Avaliação: nova Fiat Toro 4x4 diesel melhorou o desempenho off-road?
A Fiat Toro 2022 chegou com muitas novidades. Nem tantas assim na parte estética, mas a picape ganhou uma dianteira renovada, interior com soluções mais modernas e inteligentes de acabamento, diversos novos itens de conectividade e segurança, e um novo motor 1.3 turboflex de até 185 cv e 27,5 kgfm para compor as versões flex.
A Mobiauto já avaliou em detalhes todas essas mudanças na configuração Volcano Turbo 270 flex, incluindo a inédita motorização, o Wi-Fi a bordo, as funcionalidades do sistema Fiat Connect Me e a novíssima central multimídia de 10,1 polegadas com tela tátil vertical. Clique aqui para saber como todos esses elementos se saíram em nosso escrutínio.
Faltava conferir como a picape renovada se comporta nas opções 2.0 MultiJet turbodiesel com tração 4x4. Para isso, escolhemos uma das duas variantes de topo, a Ranch, justamente aquela com maior apelo off-road, pelo menos no aspecto visual. Equivalente a ela em termos de preço temos a Toro Ultra, com capota rígida na caçamba e pegada mais urbana.
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Nova Toro diesel tem mudanças muito sutis em suas capacidades, nem todas para melhor (Murilo Góes/Mobiauto)
A nova Toro Ranch, porém, tem feito mais sucesso nas vendas. Com ela, colocamos à prova aquela que talvez seja a característica que gera mais críticas (e memes) sobre a picape compacta-média: sua suposta falta de aptidão para encarar terra, lama, pedras, barro ou água.
Será que, mesmo com motor a diesel e a tração nas quatro rodas, a Toro 4x4 é tão incapaz assim? Mais do que isso, será que a Stellantis promoveu alguma melhoria nas capacidades off-road a fim de deixá-la mais valente? É o que vamos conferir a partir de agora.
Antes, respire fundo para saber que uma Toro Ranch 2022 já está custando mais de R$ 190.000 em boa parte do território brasileiro, passando de R$ 196.000 no Estado de SP, que trabalha com uma alíquota de ICMS maior.
Preço: R$ 191.990. Pintura Azul Jazz: R$ 2.500. Total: R$ 194.490
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Interior da Toro Ranch traz elementos para aumentar sensação de luxo (Divulgação)
Design, acabamento, espaço interno e conforto
Em nossa já mencionada avaliação da versão Volcano Turbo 270 flex, esmiuçamos bem as novidades visuais do ano-modelo 2022. No caso da variante Ranch, há algumas particularidades.
A principal é a grade com desenho exclusivo, mais aberto e dotada de um enorme contorno que dá à peça um formato hexagonal, além de divisórias internas em colmeia.
Grade da versão é diferente e tem um enorme contorno cromado (Divulgação)
Na Toro Ranch, tanto a moldura quanto o emblema da marca são cromados, assim como os filetes em C no entorno dos faróis de neblina, as capas dos retrovisores externos, o santantônio e os estribos laterais. Estes dois últimos são equipamentos exclusivos da versão e servem especialmente para dar a ela um visual robusto e aventureiro.
O primeiro olhar sugere que a Fiat errou a mão no uso espalhafatoso do cromo brilhante, mas o desempenho inicial da Toro Ranch 2022 em vendas sugere que a aposta, na verdade, foi bem-sucedida: ela tem sido bem mais visada nas lojas do que a Toro Ultra, que custa o mesmo e aposta em acabamentos externos mais escurecidos, como a grade em preto fosco.
Santantônio com barras cromadas é outro mimo exclusivo da configuração de topo (Murilo Góes/Mobiauto)
Voltando a falar da Ranch, apenas o falso quebra-mato da grade, em cromo acetinado, e as rodas de liga leve aro 18” possuem acabamento não brilhosos, mas ela não se vexa de dizer quem é através de emblemas colados nas portas laterais dianteiras e tampa da caçamba.
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Bancos são revestidos de couro marrom com costuras cruzadas no miolo e o nome da versão grafado em baixo revelo (Divulgação)
Internamente, a nova Toro Ranch tenta incorporar doses extras de luxo com a faixa imitando madeira no centro e a etiqueta com a insígnia da versão à direita do painel, além dos bancos revestidos de couro marrom com costuras cruzadas no miolo e o nome “Ranch” grafado em baixo relevo no alto do encosto lombar dos assentos dianteiros.
De resto, o padrão das peças, do acabamento e do espaço interno são os mesmos da Toro Volcano que já experimentamos, incluindo o quadro de instrumentos parcialmente digital de 7”, o volante com cubo central reestilizado, as portas dianteiras com novos puxadores internos e a presença de mais porta-copos e porta-objetos a bordo.
Na traseira, espaço é o mesmo das versões flex (Divulgação)
O volume da caçamba também não muda, ficando em quase 1.000 litros, assim como a presença de uma capota marítima maleável. A diferença, aqui, é que a capacidade de carga sobe de 650 kg para 1 tonelada por conta da motorização a diesel e da tração 4x4.
Dimensões: 4.945 mm comprimento, 2.990 mm entre-eixos, 1.845 mm largura, 1.734 mm altura, 937 litros de caçamba, 60 litros do tanque de combustível, 1.918 kg de peso.
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Desempenho e dirigibilidade
Desempenho da versão Ranch no 0 a 100 piorou um pouco com o aumento de peso da versão (Murilo Góes/Mobiauto)
O propulsor 2.0 MultiJet quatro-cilindros 16V turbodiesel de 170 cv de potência e 35,7 kgfm de torque já é usado pela Toro desde seu lançamento, em 2016, assim como o câmbio automático de nove marchas da ZF e a tração 4x4 sob demanda. Nenhum desses elementos do trem de força passou por atualização.
Portanto, quem já rodou com a picape munida desse conjunto mecânico conhece bem sua dinâmica. A principal diferença é que a Toro Ranch 2022 está mais pesada do que sua antecessora, superando a faixa de 1,9 tonelada em ordem de marcha. Com isso, a aceleração de 0 a 100 km/h piorou um bocado, ficando acima de 12 s.
Apesar disso, a Toro diesel agrada em qualquer terreno, pois não demonstra sofreguidão ao arrancar ou retomar. Na verdade, a maior capacidade cúbica do propulsor e o câmbio com mais marchas e degraus menores na relação entre elas fazem com que o motor “grite” muito menos do que o 1.3 GSE T4 durante o uso.
Motor MultiJet de 2 litros não passou por nenhuma mudança na linha 2022 (Divulgação)
Assim, tem-se a sensação de que a Toro diesel é até mais ágil do que a turboflex, mesmo que na prática a configuração Turbo 270 ganhe velocidade mais rapidamente, devido à maior elasticidade do propulsor de ciclo Otto e ao peso bem menor desse trem de força.
Se fora da picape o ronco “estalado”, tão característico de um motor a diesel, se faz presente de modo notório, dentro da cabine o som invade de maneira bem comedida, assim como os ruídos de suspensão, vento e rolagem dos pneus. Isso atesta o bom isolamento acústico do habitáculo da nova Toro também nesta configuração.
Já havíamos falado sobre as suspensões no teste com a versão Volcano Turbo 270: o conjunto McPherson (dianteira) e MultiLink (traseira) segura muito bem a enorme carroceria da Toro nas curvas e demonstra robustez ao passar por vias muito esburacadas. O nível de absorção não é perfeito, mas dá conta do recado com maestria.
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Diâmetro de giro ruim e estribos laterais sobressalentes comprometem capacidade de manobra da Toro (Murilo Góes/Mobiauto)
O principal fator de incômodo continua na direção elétrica, demasiadamente leve e anestesiada, além de dar muito rebote. Em pavimentos não asfaltados, tal comportamento se acentua ainda mais.
Além disso, o diâmetro de giro da Toro a diesel consegue ser pior que o da flex, tornando ruim a experiência em manobras de estacionamento. Acrescente a isso os estribos laterais, que ajudam uma pessoa mais baixa a entrar na cabine, mas atrapalham na hora de fazer curvas fechadas, e temos uma boa receita para passar alguns apuros na hora de colocar a Toro Ranc 2022 numa vaga apertada.
Motor: 2.0, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, diesel, duplo comando de válvulas, taxa de compressão 16,5:1
Potência: 170 cv a 3.750 rpm
Torque: 35,7 kgfm a 1.750 rpm
Peso/potência: 11,3 kg/cv
Peso/torque: 53,7 kg/kgfm
Câmbio: automático, 9 marchas
Tração: 4x4 sob demanda com reduzida
0 a 100 km/h: 12,4 s
Velocidade máxima: 189 km/h
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Consumo e autonomia
Toro diesel continua a ser mais econômica e agora tem autonomia ainda mais superior que a da irmã flex (Murilo Góes/Mobiauto)
Em tempos de combustível tão caro, a Toro 4x4 diesel segue sendo uma opção bem mais econômica que a flex, apesar do propulsor 2.0 MultiJet ter mais idade do que o 1.3 GSE T4. Agradeça ao ciclo diesel, ao turbo, à injeção direta de combustível e ao câmbio AT9.
Em nosso teste, os números práticos de consumo foram bem parecidos: pouco menos de 10 km/l em ciclo quase prioritariamente urbano, sempre com ar-condicionado ligado e sem muita preocupação com condução econômica. Na Toro Volcano, ficamos na casa de 5 km/l com etanol nas mesmas condições de uso.
Aqui, um detalhe: diferentemente da nova Toro flex, que teve o tanque reduzido para 55 litros, por conta das novas leis de emissões do Proconve L7 (que reduziram a tolerância de poluentes gerados pela vaporização do combustível, como explicamos neste artigo), a Toro diesel 2022 segue com um reservatório de 60 litros.
Entre o tanque e a suspensão traseira, Stellantis já reservou um espacinho para o reservatório de Arla 32 (Leonardo Felix/Mobiauto)
Isso significa que sua autonomia ficou ainda maior no comparativo com a da Toro 2022 que bebe gasolina ou etanol, chegando à casa de 700 km em rodovias. A contrapartida é que, no ano que vem, a picape deve ganhar um tanque de Arla 32, como já acontece com o irmão de plataforma Jeep Compass, para controlar as emissões de gases poluentes.
A fabricante já até separou um espaço entre o tanque de combustível e o diferencial traseiro para isso, conforme atestamos na imagem logo acima. Só que esse rearranjo de espaço sob o assoalho afetará ligeiramente algumas de suas capacidades off-road, conforme relataremos mais abaixo.
Consumo Inmetro: 10 km/l na cidade / 12,5 km/l na estrada.
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As capacidades (e limitações) off-road
Ângulos central e de saída de rampas pioraram na Toro 2022, mas ainda são generosos (Murilo Góes/Mobiauto)
Chegamos ao momento nevrálgico deste texto. E começaremos logo respondendo a pergunta do título. Não, a nova Toro não recebeu nenhum tipo de incremento ou melhoria em relação a seu desempenho off-road.
Na verdade, por conta das novas soluções de escapamento, catalisação e Arla 32, que mencionamos acima, ela até perdeu 0,6 e 0,7 grau de ângulos central e de saída, respectivamente, o que prejudica ligeiramente suas capacidades de transposição de obstáculos.
Pelo menos o ângulo de ataque foi aprimorado em 0,2 grau com a adoção do novo para-choque frontal. E embora as notícias dadas acima pareçam ruins, o fato é que as críticas quanto à suposta falta de valentia da Toro 4x4 são um bocado exageradas e até injustas.
Tração 4x4 com reduzida ajuda no fora-de-estrada, mas falta bloqueio de diferencial (Murilo Góes/Mobiauto)
A picape possui, sim, alguns bons predicados, como a própria tração nas quatro rodas sob demanda (ela é prioritariamente dianteira, mas ativa o cardan e o diferencial traseiro caso o motorista selecione o botão respectivo no painel), a opção de reduzida (utilizando as primeiras marchas do bom câmbio de nove velocidades da ZF) e o controle de velocidade em declives.
Testamos todos esses atributos em uma trilha off-road rumo ao Morro do Capuava, no município de Pirapora do Bom Jesus (SP). No trajeto, a Toro 4x4 diesel encarou a estrada cheia de terra fofa (devido à falta de chuva) e desníveis, bem propensa a atolamentos e com subidas íngremes, sem nenhum tipo de dificuldade.
Tanto que até ajudamos um Palio que passava pelo mesmo local a se desatolar de um morrinho o qual a Toro transpôs sem reclamar. Isso mostra que mesmo os ângulos de transposição da picape, embora reduzidos, continuam generosos na comparação com um veículo de passeio.
Nova Toro lida bem com terrenos acidentados e escorregadios (Murilo Góes/Mobiauto)
O grande problema da Toro 4x4 é que alguns donos esperam dela a mesma robustez de uma picape média construída sobre chassi de longarina, o que uma picape de porte menor e com chassi monobloco jamais será capaz de entregar.
Além do monobloco, que limita o trabalho das suspensões e a torção do chassi em terrenos muito irregulares – um veículo off-road demanda o oposto de um esportivo: quanto maior a capacidade de torcer para transpor um obstáculo, melhor –, a Toro possui um entre-eixos longo para seu porte, o que por sua vez reduz especialmente o ângulo ventral.
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Se o off-road ocorrer em terreno seco, aí é praticamente só alegria (Murilo Góes/Mobiauto)
Também faz falta um bloqueio do diferencial, que equalizaria a entrega de torque entre as rodas do mesmo eixo em situações de baixa aderência ou atolamento iminente, assim como a presença de pneus mais propícios para o off-road. Os Pirelli Scorpion HT de uso misto que calçam a nova Toro Ranch são menos lameiros que os Scorpion ATR do Argo Trekking...
Entretanto, talvez a maior limitação da Toro seja sua capacidade de imersão. O posicionamento muito baixo dos dutos de ar na grade, que por sinal não foi revisto pela Fiat no facelift, deixa a picape com medianos 48 cm de tolerância, enquanto modelos médios como a Ford Ranger e a Chevrolet S10 chegam a 80 cm.
No manual do veículo, aliás, a recomendação ao passar por trechos alagados é que o nível de água não supere o centro das rodas, que o condutor não passe de 8 km/h e rode sempre em primeira marcha, a fim de evitar a formação de ondas que levem a um calço hidráulico.
Em uma coisa os estribos laterais ajudam: subir ou descer da picape coberta de terra sem sujar as roupas (Murilo Góes/Mobiauto)
O que tudo isso significa? Que a Toro 4x4 diesel tem, sim, alguma dose de valentia e consegue acessar áreas onde um carro de passeio não chega. E com a versatilidade de rodar em ambiente urbano de modo mais confortável que uma picape média. Porém, não dá para exigir dela a mesma robustez de uma Toyota Hilux no fora-de-estrada.
A Fiat poderia melhorar sua capacidade de imersão e muni-la de pneus mais afeitos ao off-road? Sim! Na verdade, deveria. Mas também há questões intrínsecas a um projeto que é voltado desde o princípio a uma proposta mais urbana e comportada. Os atributos lameiros da configuração 4x4 diesel da Toro são um bônus, não uma qualidade principal.
Deste ângulo, percebemos como a grade da nova Toro Ranch não é só larga, como proeminente (Murilo Góes/Mobiauto)
Portanto, entender os limites do produto antes de colocá-lo para uso numa circunstância que o deixará na mão é fundamental. Feito isso, você poderá curtir boas trilhas de nível intermediário com a nova Toro Ranch sem medo de ser feliz.
Dados técnicos: direção elétrica progressiva, suspensões McPherson (dianteira) e MultiLink (traseira), freios a disco (dianteira) e tambor (traseira), 12,4 m diâmetro de giro, Cx não divulgado, 236,6 mm vão livre do solo, ângulo de ataque 25°, ângulo central 20,9°, ângulo de saída 28,4°, capacidade de carga 1.000 kg, pneus 225/60 R18
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Segurança, tecnologia e conectividade
Cluster digital e central gigante estilo tablet marcam presença de série na Toro Ranch (Divulgação)
Praticamente todos os itens de conectividade da nova Toro já foram experimentados e explicados por nossa reportagem no teste com a nova Toro Turbo 270: o Wi-Fi a bordo, a central multimídia de 10,1” com tela vertical e até as assistências semiautônomas de condução, como frenagem autônoma emergencial e assistente ativo de permanência em faixa.
Inclusive, fizemos um teste específico dos comandos remotos a partir do sistema Fiat Connect Me, através do aplicativo no celular ou da Alexa, a assistente por comando de voz da Amazon. Tudo isso vem de série na nova Toro Ranch (exceto o Wi-Fi e o Connect Me, cobrados à parte pela Stellantis) e você pode conferir seu funcionamento no vídeo logo abaixo.
Aqui vale uma pequena crítica que passou batida no artigo sobre a Toro Volcano turboflex: em uma picape de quase R$ 200.000, o freio de estacionamento ainda é pela velha e obsolescente alavanca manual.
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Fiat Toro Ranch 2.0 Turbodiesel 4x4 AT9 2022 - Itens de série
Visual: grade em preto fosco com contorno cromado; falso quebra-mato no para-choque na cor prata; capas dos retrovisores externos, maçanetas e molduras cromadas; santantônio na caçamba; estribos laterais cromados; barras longitudinais de teto em cromo acetinado; rodas de liga leve aro 18 com acabamento escurecido.
Segurança: tração 4x4 com reduzida; controle de velocidade em descidas; controles de estabilidade e tração; assistente de partida em rampas; sete airbags (frontais, laterais, de cortina e de joelho para o motorista); alerta anticolisão frontal com frenagem autônoma emergencial; assistente de permanência em faixa; alarme; sensores dianteiros e traseiros de estacionamento; câmera de ré.
O carregador de celular por indução da Toro 2022 (Divulgação)
Tecnologia: faróis full-LED com acendimento automático e luzes de conversão; farol alto automático; lanternas traseiras de LED; chave com sensor presencial e comando para partida remota do motor; quadro de instrumentos parcialmente digital de 7 polegadas; central multimídia UConnect de 10,1” vertical com Android Auto e Apple CarPlay sem fio; sistema Fiat Connect Me, com comandos e informações sobre o veículo disponíveis via aplicativo no celular ou pelo sistema Alexa; Wi-Fi a bordo para até oito celulares simultaneamente; carregador de celular por indução; tomadas USB tipos A no painel e no baú do console central.
Conforto e acabamento: volante multifuncional revestido em couro; borboletas para trocas sequenciais manuais das marchas; vidros elétricos com um-toque e antiesmagamento; limpadores de para-brisa automáticos; retrovisores externos elétricos com rebatimento e tilt down no direito; ar-condicionado automático digital; bancos e faixas de painel e portas revestidos em couro marrom; banco do motorista com ajuste elétrico; banco do passageiro com regulagens manuais e porta-objetos sob o assento; iluminação ambiente interna em LED;
caçamba com iluminação, revestimento aderente, porta-escada, capota marítima e tampa com abertura lateral bipartida elétrica; console central com apoio de braço no topo do porta-objetos.
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Conclusão
Aqui temos a nova Toro diesel limpa e comportada, em frente à igreja, antes de sair aprontando pela terra (Murilo Góes/Mobiauto)
A nova Toro 4x4 diesel não está mais valente do que antes, mas não se desespere. A picape possui, sim, capacidade de encarar alguns tipos de terrenos off-road por onde um automóvel comum não consegue transitar. Só não espere dela a robustez de uma picape média construída sobre plataforma com chassi de longarina.
Como dissemos, seu maior trunfo é a versatilidade entre o conforto para uso dentro e alguma dose de valentia para uso fora do asfalto.
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Jornalista Automotivo