Avaliação: Renault Kwid 2023, o que melhorou e o que deveria melhorar

Rodamos com a versão intermediária do “SUV dos compactos”, Intense, para descobrir o que evoluiu de fato no carro mais barato do mercado brasileiro
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20.01.2022 às 12:00
Rodamos com a versão intermediária do “SUV dos compactos”, Intense, para descobrir o que evoluiu de fato no carro mais barato do mercado brasileiro

Pode-se torcer o nariz ou até considerá-lo pequeno e simplório demais. Mas o fato é que o Renault Kwid, com seus menos de 3,70 metros de comprimento, sempre foi um carro capaz de chamar a atenção e despertar emoções, passando longe da quase constante pasmaceira provocada por modelos como Fiat Mobi ou Chevrolet Joy.

Isso vem desde antes de seu lançamento no Brasil, em 2017, seja através da estratégia de pré-venda com sinal de R$ 1.000 parceláveis no cartão de crédito ou do controverso slogan “SUV dos compactos”. Aliás, discorreremos mais adiante sobre o uso da alcunha “utilitário esportivo” para designar um veículo de porte tão diminuto.

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Seja um SUV ou não, o Kwid se tornou o carro mais vendido pela Renault no mercado nacional desde que chegou. Nesta quinta-feira (20), passa por seu primeiro facelift, que inclui mudanças visuais, a extinção da versão de entrada, Life, novos equipamentos e pequenos ajustes mecânicos. Clique aqui para entender todas as novidades e preços da linha 2023. 

O foco desta avaliação recairá sobre a configuração intermediária, Intense, que a Mobiauto já experimentou. Vamos te contar logo abaixo o que melhorou e o que poderia ter melhorado, mas segue igual. Confira, antes, os preço da versão e do pacote opcional com pintura bicolor e rodas de liga leve:

Renault Kwid Intense 2023 – Preço: R$ 64.190. Pintura metálica: R$ 1.500.  Opcional Intense bíton (R$ 2.500): pintura bicolor com teto e colunas em preto brilhante; rodas de liga leve bicolores e diamantadas aro 14”. Total: R$ 68.190.

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Kwid é um SUV ou não é?

A polêmica certamente voltará à baila com o novo Kwid, porque o slogan “SUV dos compactos” resistiu a todas as críticas e já está sendo reaproveitado pela Renault. A Mobiauto, inclusive, publicou um artigo recentemente explicando o que pode ser considerado um SUV ou não, de acordo com a legislação brasileira.

Nesse sentido, apesar das dimensões subcompactas, o Kwid surpreende ao preencher quatro dos cinco requisitos do Inmetro, exatamente o número mínimo exigido pelo órgão do governo para ser considerado um utilitário esportivo. É mais do que muitos modelos de maior porte e que não têm a denominação desse tipo de carroceria tão contestada.

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Na linha 2023, o Kwid ganhou 0,5 cm de vão livre do solo, 0,1° de ângulo de ataque e 0,7° de ângulo de saída. É óbvio que outras questões mercadológicas pesam no uso ou não da nomenclatura, incluindo o porte, o espaço interno e a silhueta de sua carroceria. Mas a Renault tem, sim, amparo legal para chamá-lo de SUV, gostemos ou não.

E se formos bonzinhos a ponto de classificar como SUV Fiat Pulse e VW Nivus, que herdam quase a carroceria inteira dos hatches Argo e Polo, respectivamente, também temos que sê-lo com o Kwid. Ou o critério vale para todos, ou para ninguém.

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Design, acabamento e espaço interno

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O Kwid 2023 mantém a plataforma CMF-A e toda a estrutura do antecessor. Externamente, mudam apenas os balanços dianteiro e traseiro, este último de maneira muito sutil. À frente, a grade foi ampliada e ganhou novas divisórias internas, incluindo duas réguas em prata fosco estilizando a parte superior da peça.

Como em outros mercados, os faróis seguiram a tendência de divisão em dois níveis, com as luzes de seta, halógenas, nos nichos superiores, posicionadas atrás dos filetes de LED que operam como luzes diurnas. Demais elementos de iluminação foram alojados no para-choque, através de um conjunto biparábola por lâmpadas de filamento.

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A versão Intense já traz de fábrica retrovisores externos com capas em preto brilhante, mas a pintura bicolor só vem opcionalmente, assim como as inéditas rodas de liga leve aro 14 com acabamento em duas cores e diamantado. De série, as rodas são de aço com as chamadas “supercalotas”, que, de tão bem engendradas, passam-se tranquilamente por metal.

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A traseira quase não mudou, exceto pela aplicação de discretos guias de LED nas lanternas e refletores no para-choque. A tampa do porta-malas segue igual, o que significa que sua abertura só pode ser feita pela chave canivete ou, nesta versão, por um pequeno botão interno à esquerda da coluna de direção no painel.

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Painel que segue tão simples quanto antes, assim como o acabamento interno num geral. Bem verdade que a Renault aplicou cromado nas maçanetas e no anel externo do pomo da alavanca de câmbio, assim como aumentou a presença de preto brilhante nos contornos da central multimídia e no topo da manopla.

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Na versão Intense, também mudou o tom de algumas peças das guarnições das portas e aplicou revestimentos em tecido com costuras azuis e faixas em couro sintético nos bancos. No geral, a percepção sobre o acabamento da cabine melhorou, mas o Kwid continua sendo um carro com proposta simples e espartana.

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O que não muda é o espaço interno, visto que a estrutura é a mesma de antanho. Para cabeças e pernas, ele é até honesto, mas a carroceria estreita torna tudo muito acanhado para os ombros, mesmo os dos passageiros que viajam à frente. Se o passageiro dianteiro for mais alto ou cheinho, o motorista tocará suas pernas ao trocar de marchas frequentemente.

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Atrás, os vãos para pernas e cabeça são maiores que os do Mobi (ufa!), assim como o volume do porta-malas é quase 50% superior ao de seu principal oponente. Mas os detalhes de baixo custo característicos do projeto, como as rodas com três furos e o limpador de para-brisa único, continuam presentes na linha 2023.

Dimensões:  comprimento, 3.680 mm; largura, 1.579 mm; altura, 1.479 mm; entre-eixos, 2.423 mm. Porta-malas: 290 litros.

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Desempenho e motorização

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É espantoso como a Renault obteve ganhos substanciais nos dados de desempenho e consumo do Kwid promovendo modificações mínimas no conjunto motriz. Quem esperava pelo ganho do motor 1.0 SCe flex com comando variável de válvulas do Sandero, de 82 cv com etanol, pode ir preparando o suspiro de lamentação.

No subcompacto, a usina seguirá contando com o comando mais simples. Ainda assim, a fabricante promoveu mudanças na calibração da central eletrônica e no sensor de fase, o que elevou a potência em 2 cv com gasolina e 1 cv com etanol. O torque segue igual com o combustível derivado do petróleo, mas cresceu 0,2 kgfm com o de origem vegetal.

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Motor: 1.0, dianteiro, transversal, três cilindros em linha, 12V, aspirado, flex, comando único de válvulas, injeção eletrônica multiponto, taxa de compressão 11,5:1
Potência: 68/71 cv (G/E) a 5.500 rpm
Torque: 9,4/10 kgfm (G/E) a 4.250 rpm
Peso/potência: 12,1/11,6 kg/cv (G/E)
Peso/torque: 87,8/82,5 kg/kgfm (G/E
Câmbio: manual, 5 marchas
Tração: dianteira
0 a 100 km/h: 13,5/13,2 segundos (G/E)
Velocidade máxima: 159 km/h (E) e 160 km/h (G)

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Na prática, o Kwid ficou mesmo um pouco mais esperto nas arrancadas e retomadas. Sentimos isso ao rodar por alguns quilômetros com o subcompactos por ruas e avenidas do sinuoso bairro Alto de Pinheiros, em São Paulo (SP), cheio de ladeiras. Isso se reflete nos dados oficiais de 0 a 100 km/h, melhorados em pelos menos 1,2 segundo.

E olha que o peso aumentou em quase 35 kg na versão Intense, especialmente por conta do uso de uma bateria e um alternador mais robustos, de 90 Amperes, usados para comportar novos itens eletrônicos, como controle eletrônico de estabilidade e assistente de partida em rampas.

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Ainda assim, o peso da carroceria é baixíssimo em relação à média do mercado, perfazendo relações peso/potência e peso/torque bem melhores que as do rival Fiat Mobi. Junte a isso a relação curta de marchas, o porte compacto e o diâmetro de giro de apenas 10 metros e voilà: rodar e estacionar com o pequeno 1.0 em uma grande cidade se torna mamão com açúcar.

Difícil continuará sendo pegar estrada. A falta de elasticidade e de um câmbio com marchas finais mais longas, além das limitações de uma estrutura de baixíssimo custo, sempre tornaram a experiência a bordo dele em rodovias um bocado desconfortável. Não há perspectiva de que isso tenha mudado na linha 2023.

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Consumo

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As novidades mecânicas do novo Kwid não ficaram nas pontualíssimas mudanças de motor motor. O subcompacto possui uma nova relação de diferencial (ligeiramente alongada e adotou o sistema ESM, de gerenciamento dos gases de exaustão) e integrou o sistema start/stop, que desliga o motor automaticamente durante paradas breves.

O objetivo original foi atender às novas normas de emissões do mercado, o Proconve L7, mas significaram também um ganho em consumo, de 0,4 km/l com gasolina e 0,5 km/l com etanol, em perímetro urbano.

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No uso rodoviário, mais uma vez a falta de cavalaria extra se fez sentir e o modelo apresentou dados quase idênticos aos anteriores, com melhora de apenas 0,1 km/l no índice medido com álcool. Ainda assim, todos os números são superiores aos do concorrente da Fiat.

Consumo Inmetro: 10,8 km/l (E) e 15,3 km/l (G) na cidade / 11 km/l (E) e 15,7 km/l (G) na estrada.

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Dirigibilidade e conforto

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Tirando a pequena, porém importante evolução em desempenho, vão livre do solo e ângulos de transposição, rodar com o Kwid 2023 não é muito diferente do que já conhecíamos nas linhas antecessoras.

O subcompacto é ágil e econômico, fato, mas segue com isolamento acústico e contenção de vibrações precários, fazendo com que sons e tremeliques de motor, rolagem dos pneus, trabalho das suspensões e barulhos externos se façam sentir com veemência na cabine, seja pelos ouvidos ou pelas coxas.

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O eixo rígido traseiro com molas helicoidais é até robusto, mas compromete o conforto e faz o pequenino apresentar pancadas secas ao transpor obstáculos. Junte a isso as rodas com banda de rodagem estreita e temos um carro que tampouco transmite segurança ao contornar uma curva a velocidades mais altas.

Com assistência elétrica, o volante é levinho e até direto nas respostas, mas o câmbio com trambulação por varão segue com engates longos, embora relativamente justos. É possível sentir a manopla tremer ao compasso do três-cilindros quando se coloca as mãos nela em marcha lenta, devido ao contato mais direto do varão com o trem de força.

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Outras limitações estão na embreagem por cabo, dura demais em relação aos pedais de acelerador e freio. Estes últimos parecem ter sido lubrificados com manteiga de tão molinhos. Os freios, por sinal, melhoraram muito a partir da linha 2020, quando trocaram os discos sólidos pelos ventilados. Tal solução, felizmente, o Kwid reestilizado herdou.

Só não espere encontrar qualquer tipo de regulagem de altura ou profundidade do volante, nem de altura do banco do motorista. Fica para uma próxima.

Dados técnicos: direção elétrica; suspensão McPherson (dianteira) e eixo rígido com molas helicoidais (traseira); freios a disco ventilados (dianteira) e tambor (traseira); peso em ordem de marcha, 825 kg; carga útil, não divulgada; diâmetro de giro, 10 m; vão livre do solo, 185 mm; ângulo de ataque, 24,1°; ângulo central não divulgado; ângulo de saída, 41,7°. Tanque de combustível: 38 litros.

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Segurança e tecnologia

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A boa notícia é que o Kwid agora vem de fábrica com controle eletrônico de estabilidade, assistente de partida em rampas e alerta de não afivelamento de todos os cintos de segurança.

O computador de bordo digital está maior e mais moderno, tendo trocado a iluminação azul e branca pela preta e branca, apesar de ainda ser monocromático. Ele fica posicionado ao centro do quadro de instrumentos, não mais no canto inferior direito, incorpora o velocímetro e possui iluminação de LED.

A antiga central multimídia Media Nav agora se chama Media Evolution e tem tela de 8 polegadas com resolução e contraste melhores, interface mais rápida e projeção de celulares via Android Auto e Apple CarPlay (ainda por cabo, enquanto no Mobi já é sem fio), com possibilidade de ouvir áudios do WhatsApp. Há até um indicador de temperatura externa na página inicial.

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Outro destaque vai para os comandos satélites à direita da coluna de direção, herdados de modelos maiores da Renault e voltados a regular funções de áudio e multimídia. Não são lá muito intuitivos, mas pelo menos nos fazem esquecer que o volante não é multifuncional.

Por outro lado, o Kwid 2023 é capaz de promover uma sensação nostálgica de volta ao passado em detalhes como os pinos para destravar as portas ou as manivelas para abrir e fechar manualmente os vidros traseiros.

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Renault Kwid Intense 2023 – Itens de série

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Além dos obrigatórios airbags frontais, freios dianteiros com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição eletrônica de frenagem), cintos de segurança de três pontos em todas as posições, encostos de cabeça em todas as posições e ganchos Isofix para cadeirinhas infantis, o Kwid Intense 2023 vem de série com:

Visual: Faróis biparábola encravados no para-choque dianteiro; luzes diurnas de LED; maçanetas externas na cor da carroceria; capas dos retrovisores na cor preto brilhante; rodas de aço com supercalotas de 14"; lanternas traseiras com guias de LED; refletores traseiros no para-choque.

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Segurança: quatro airbags (dois frontais, dois laterais); ajuste de altura dos cintos de segurança dianteiros; alerta visual e sonoro de não uso do cinto de todos os ocupantes; assistente de partida em rampa (HHA); controle eletrônico de estabilidade (ESP); vidro traseiro com limpador e desembaçador; monitoramento da pressão dos pneus (TPMS); travamento automático das portas a 6 km/h.

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Tecnologia: quadro de instrumentos analógico com velocímetro e computador de bordo digital em LED; indicador de troca de marcha; câmera de ré; central multimídia Media Evolution de 8” com Android Auto e Apple CarPlay (via cabo), Bluetooth, uma tomada USB-A e uma entrada Auxiliar, indicador de temperatura externa e funções Eco Coaching e Eco Scoring; sistema de som com dois alto-falantes; start/stop; câmera de ré.

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Conforto e acabamento: chave canivete; travas, retrovisores externos e vidros dianteiros elétricos; direção elétrica; comando satélite de áudio na coluna de direção; ar-condicionado; bancos revestidos em tecido com couro sintético e costuras azuis; banco traseiro com encostos de cabeça independentes e encosto lombar inteiriço rebatível; console central com porta-copos; para-sóis dianteiros com espelho para o passageiro; porta-malas com abertura via chave ou interna; tomadas de 12V.

Opcional Intense bíton (R$ 2.500): pintura bicolor com teto e colunas em preto brilhante; rodas de liga leve bicolores e diamantadas aro 14”.

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Conclusão: o Kwid 2023 melhorou?

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Sim, o novo Kwid melhorou em quesitos como tecnologia, segurança, desempenho, eficiência energética e consumo de combustível, mas não subiu de patamar em termos de conforto, espaço interno e simplicidade do projeto.

Vale a pedida de quase R$ 70.000? Em um mundo no qual um VW Gol já passa de R$ 80.000, vale para quem faz muita questão de um carro zero-quilômetro com itens básicos de conectividade e comodidade a preço módico, desde que não tenha uma família grande.

Uma coisa não podemos negar: com o visual renovado, o “SUV dos compactos” poderá até continuar fazendo muita gente torcer o nariz, mas será, mais do que nunca, um baixinho invocado e que gosta – ah, como gosta – de chamar a atenção.

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