Exclusivo: Renault Kwid ganhará versão elétrica no Brasil em 2022

Novidade, baseada no primo-irmão europeu Dacia Spring, terá visual adaptado para o mercado brasileiro e quer ser o carro elétrico mais barato no país
LF
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13.10.2021 às 20:55
Novidade, baseada no primo-irmão europeu Dacia Spring, terá visual adaptado para o mercado brasileiro e quer ser o carro elétrico mais barato no país

O Renault Kwid será atualizado no fim deste ano no Brasil. Como a Mobiauto contou neste artigo de junho, o subcompacto receberá uma nova frente, com direito a conjunto óptico dividido em dois níveis e luzes diurnas de LED, lanternas com guias de LED, nova central multimídia, controle de estabilidade e soluções de acabamento revisadas.

Além disso, o motor 1.0 três-cilindros aspirado flex da família SCe receberá comando variável de válvulas, como no Sandero, o que elevará a potência de 66/70 cv para 79/82 cv (gasolina/etanol), assim como o torque subirá de 9,4/9,8 kgfm para 10,5/10,7 kgfm.

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Novidade, baseada no primo-irmão europeu Dacia Spring, terá visual adaptado para o mercado brasileiro e quer ser o carro elétrico mais barato no país
Kwid elétrico virá da China com visual do Dacia Spring, mas a grade será "Renault"

No entanto, a marca guardará uma surpresa para o segundo semestre de 2022. Nossa reportagem apurou que na última metade do ano que vem, provavelmente no terceiro trimestre, os franceses lançarão no país uma versão elétrica do novo Kwid, confirmando rumores que já se espalham desde o ano passado no país.

O Kwid será o segundo produto elétrico que a Renault lançará no Brasil, confirmando uma promessa feita pelos franceses em março deste ano. Fará companhia ao compacto Zoe no portfólio nacional da marca.

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Novidade, baseada no primo-irmão europeu Dacia Spring, terá visual adaptado para o mercado brasileiro e quer ser o carro elétrico mais barato no país
Lanternas terão guias de LED assim como o novo Kwid a combustão brasileiro

O nome que a configuração elétrica do Kwid receberá no Brasil aparentemente ainda não foi registrado, mas o subcompacto será baseado no Dacia Spring, como o modelo é vendido na Europa sob a insígnia da subsidiária romena da Renault.

Produzido em Shiyan (China), o Spring é atualmente o carro elétrico mais barato à venda no mercado europeu (pelo menos a parte ocidental do continente), custando cerca de 20.000 euros, o equivalente a R$ 130.000. Por aqui, a ideia é que ele brigue com o JAC e-JS1, que atualmente custa R$ 150.000, para também ser o elétrico mais em conta no nosso mercado.

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Painel será similar ao do nosso Kwid, incluindo central multimídia de 7" e cluster com computador de bordo digital ao centro. Mas observe como o seletor do câmbio é giratório, por ser automático de marcha única

Ao que tudo indica, o Kwid elétrico a ser oferecido no Brasil também virá importado da China, apenas com a grade da Dacia sendo substituída pela da Renault. Aliás, o visual do Spring comercializado na Europa é praticamente idêntico ao do Kwid reestilizado que será lançado por aqui nas próximas semanas.

O modelo vem equipado com um motor elétrico modesto, de 33 kW ou 45 cv de potência. Parece pouco, até porque o elétrico pesa 970 kg, entre 150 a 200 kg a mais do que as versões a combustão do Kwid brasileiro. O torque de 12,6 kgfm é o que tentará garantir certa agilidade para uso na cidade. 

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Kwid elétrico terá baterias compactas e motor elétrico pouco potente, com uso voltado prioritariamente para a cidade

Ainda assim, sua velocidade máxima é de apenas 125 km/h, caindo para ínfimos 100 km/h em modo Eco. Já o 0 a 100 km/h oficial declarado pela Dacia é de longos 19,1 segundos. A proposta parece mesmo ser a de uso quase estritamente urbano.

O conjunto de baterias possui 27,4 kWh de capacidade, gerando uma autonomia de até 305 km, segundo as contas da fabricante. No ciclo WLTP, usado como referência na Europa e mais rigoroso (para não dizer realista), o pequeno elétrico alcançou 225 km.

A recarga de 80% da bateria poderá ser feita em 30 minutos numa estação rápida de corrente contínua (DC) de 30 kW. Em um wallbox, são quatro horas estimadas para carga total, enquanto em tomada convencional de 220V com corrente alternada o tempo para recuperar toda a energia armazenável chega a dez horas.

Imagens: Divulgação

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