Avaliação: Ford Bronco Sport é tudo que o EcoSport queria ter sido

SUV tem a versatilidade que se espera de um utilitário esportivo, com conforto para rodar no asfalto e valentia fora dele. O problema é o preço...
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28.05.2021 às 08:00 • Atualizado em 02.06.2021
SUV tem a versatilidade que se espera de um utilitário esportivo, com conforto para rodar no asfalto e valentia fora dele. O problema é o preço...

Um SUV altinho, com linhas quadradas e musculosas, e cheio de marra. Confortável para uso urbano, com bom desempenho em ambiente rodoviário, mas também uma satisfatória dose de valentia para encarar terrenos off-road de dificuldade intermediária. Com motor potente e tração 4x4. Fabricado pela Ford.

Queríamos estar falando de uma nova geração do EcoSport, um SUV que queria ser tudo isso quando chegou ao mercado, em 2003, mas conseguia cumprir apenas a parte de ser quadrado e altinho. Mas não, não é o novo EcoSport. Como a Ford decidiu fechar suas fábricas no Brasil, abortar os futuros projetos nacionais e apostar tudo nos carros importados, o modelo da nossa descrição é o Bronco Sport.

Ele chega ao nosso mercado importado do México e, por enquanto, em versão única de acabamento, a Wildtrak. É equipado com o motor 2.0 quatro-cilindros turbo a gasolina da linha EcoBoost que já serviu no passado o extinto Fusion. Rende ótimos 240 cv de potência e 38 kgfm de torque, e vem aliado a um bom câmbio automático de oito marchas. Nada de Powershift, ufa.

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A tração é 4x4 sob demanda, mas com distribuição eletrônica e vetorização entre as rodas quando acionada, e ainda com possibilidade de bloqueio do diferencial traseiro se necessário. O porte lembra o de um Jeep Compass, só que ainda mais alto e um pouco mais largo.

Nossa reportagem experimentou o Bronco Sport no campo de provas da Ford em Tatuí (SP). Depois, rodamos com ele por alguns dias na cidade de São Paulo (SP) e até fizemos uma curta viagem até o litoral. 

Constatamos que o SUV entrega, de fato, uma receita cheia de versatilidade e bons predicados. É tudo que o EcoSport já quis ter sido ou oferecido ao longo de seus 18 anos de jornada. Pena que o preço para ter acesso a tudo isso seja quase R$ 260.000.

Bronco Sport Wiltrak 2.0 EcoBoost - Preço: R$ 256.900

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Design e acabamento

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Bronco foi um utilitário esportivo vendido pela Ford nos EUA em cinco gerações entre 1966 e 96. O nome foi ressuscitado pela marca 25 anos depois, mas não para ser usado em apenas um modelo. 

Na verdade, ele se tornará uma espécie de submarca, uma família com vários SUVs integrantes. É a mesma coisa que a Land Rover faz com as linhas Discovery e Range Rover, ou o que a própria Ford está tentando fazer com o Mustang.

Os dois primeiros membros da família serão o próprio Bronco, um jipe criado para rivalizar direto com o Jeep Wrangler, e o Bronco Sport, sempre com carroceria fechada e com pegada um pouco mais urbana. Este é o que vem ao Brasil, pelo menos num primeiro momento.

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Ford Bronco, o irmão do Bronco Sport, é ainda mais quadradinho e raiz, mas não tem previsão de chegada ao Brasil

Por isso mesmo, o Bronco Sport possui apenas um emblema da Ford em toda a carroceria, posicionado no canto inferior esquerdo da tampa do porta-malas. De resto, carrega apenas o nome da família aparece em branco na grade e o símbolo de um cavalo galopante no cubo central do volante e em baixo relevo nas faixas em suede dos bancos dianteiros.

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Como dissemos, o porte do Bronco é alto e quadrado. A dianteira não é necessariamente bonita, mas impõe respeito e integra o conjunto óptico dianteiro à grade. Os faróis são espichados, mas a marca usa uma assinatura circular em LED contornando os projetores para associá-lo ao visual arredondado dos faróis do Bronco de primeira geração. 

A parte traseira traz lanternas verticais em forma de pentágono, posicionadas mais abaixo da linha de cintura do SUV. É uma solução esteticamente controversa – eu particularmente não gosto –, mas ajuda a aumentar a sensação de altura e imponência.

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Por dentro, o acabamento agrada muito. Não apenas pelas faixas em suede no topo dos encostos lombares de todos os bancos, que já mencionamos, mas também pela qualidade perceptível dos materiais. 

O couro em tom marrom dá um ar rústico que cai bem ao Bronco Sport. Apesar da presença de mais faixas do painel e das guarnições das portas em plástico rígido do que gostaríamos, há uma dose de refinamento necessária para sua faixa de preço, sem cair no piegas. 

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Desempenho e dirigibilidade no asfalto

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O Bronco Sport cumpre bem a proposta de ser um SUV versátil. Na cidade, roda de maneira suave, confortável e silenciosa, graças ao bom isolamento acústico da cabine, ao ponto H elevado – algo que cada vez mais tem agradado motoristas de todos os gêneros – e ao excelente comportamento das suspensões (independentes nos dois eixos e com braços de alumínio).

Os 38 kgfm de torque proporcionam arrancadas e retomadas vigorosas, especialmente porque o Bronco Sport não é tão pesado quanto seus músculos fazem parecer: são 1.718 kg em ordem de marcha. Em rodovia, os 240 cv de potência permitem uma elasticidade para ultrapassar ou encontrar velocidades de cruzeiro mais altas sem qualquer tipo de sofrimento.

O único ponto de atenção é o nível de inclinação da carroceria nas curvas. A silhueta alta, a altura do solo generosa e a calibração macia das suspensões fazem o Bronco Sport pendular um bocado, apesar de se manter estável. Afinal, ainda estamos falando de um SUV com quase 1,80 m de altura, e não de um cupê esportivo. 

Motorização e desempenho: 2.0, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, gasolina, duplo comando variável de válvulas, taxa de compressão 10:1, 240 cv a 5.500 rpm e 38 kgfm a 3.000 rpm. Câmbio automático, oito marchas. Tração 4x4 sob demanda. 0 a 100 km/h em 6,7 s.

Ao mesmo tempo, os índices de consumo são aceitáveis para seu porte, lembrando sempre que o motor 2.0 turbo usado pela Ford aceita apenas gasolina no tanque.

Consumo: 8,3 km/l em ciclo urbano e 10,1 km/l em ciclo rodoviário, segundo o Inmetro.

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Capacidades off-road

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A receita de um SUV monobloco, com suspensões independentes (e dotadas de braços de alumínio) e motor a gasolina podem sugerir uma baixa capacidade no fora-de-estrada, mas não se deixe enganar: o Bronco Sport se vira muito bem em trilhas com certo grau de complexidade, formadas por boas doses de lama, areia ou até pedra.

Aqui, a tração 4x4 presta um papel importante. Por ter distribuição eletrônica do torque entre os eixos e entre as rodas, ela confere um grau adequado de permissividade de acordo com o modo de condução. 

Para enfrentar um cascalho, por exemplo, você quase não sente o carro amarrado. Agora, se o uso for em um terreno mais escorregadio, o bloqueio de diferencial traseiro entrará em ação para garantir a aderência. Só não dá para esperar a valentia de um veículo totalmente preparado para o off-road. Os pneus Pirelli Scorpion AT de uso misto sequer permitem isso.

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Para quem não consegue ter a paciência de manter o pé constante no acelerador de acordo com a demanda, há até um piloto automático off-road: você pré-seleciona a velocidade desejada (até 32 km/h à frente e 10 km/h à ré) e o SUV transpõe o obstáculo sozinho. Tudo que o condutor precisa fazer, nesse caso, é controlar a direção do veículo pelo volante.

Caso o trecho a ser acessado seja de transposição brusca de rampa, com uma área cega à frente, uma câmera dianteira de 180 graus ajuda a enxergar o que vem pela frente. Ela é ativada toda vez que o motorista seleciona os modos Lama, Areia ou Rocha.

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Outra boa notícia é que os 2.670 mm de entre-eixos podem não ser tão generosos em relação ao espaço interno – como falaremos mais adiante –, mas deixam o Bronco Sport com ângulos de transposição generosos, além de ter um vão livre do solo acima de 22 cm. 

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Sua capacidade de imersão é de 60 cm; a de inclinação lateral fica em 20 graus; a longitudinal, em 25 graus. Novamente, não são números espetaculares, mas bons o bastante para encarar um off-road de nível intermediário sem passar susto.

Para ajudar o Bronco Sport a aguentar o tranco, a Ford aplicou no SUV sete modos de condução: Normal; Eco (prioriza a condução econômica); Esportivo (indicado para uso na estrada); Escorregadio (indicado em pavimentos de cascalho, por exemplo); Areia; Rocha; Lama/Terra.

Todos são selecionáveis através de botão giratório no console central chamado “Goat” (sigla em inglês que significa “Goes Over Any Type of Terrain” ou “encara qualquer tipo de terreno”, na tradução livre para o português). Ao escolher um deles, os gráficos do computador de bordo digital mudam e indicam a opção ativada. 

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É até fácil encontrar o modo desejado. O único incômodo é que o seletor não é cíclico, ou seja, ele não volta para o primeiro modo após passar por todos os outros e trava quando chega ao último da fila. Assim, é preciso ir girando o seletor para a esquerda e para a direita até encontrar o modo desejado, de um modo não muito intuitivo. 

Dados técnicos: direção elétrica progressiva, suspensões McPherson (dianteira) e MultiLink (traseira), freios a discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira), diâmetro de giro não divulgado, Cx não divulgado, 223 mm vão livre do solo, ângulo de ataque 30,4°, ângulo central 24,4°, ângulo de saída 33,1°, capacidade de imersão 600 mm, carga útil 441 kg, capacidade de reboque 900 kg pneus 225/65 R17 Pirelli Scorpion AT (uso misto).

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Conforto e espaço interno

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Como já te contamos, o Bronco Sport entrega uma condução silenciosa e muito confortável sobre o asfalto. Além da posição de dirigir elevada, os bancos acomodam bem o corpo e o volante com assistência elétrica é leve na medida certa, sem ficar anestesiado. 

O melhor de tudo é que o SUV mantém uma pegada precisa mesmo em terrenos acidentados, sem apresentar rebotes ou qualquer tipo de folga. Porém, seu espaço interno não é tão generoso quanto se poderia esperar na fileira traseira, e ele sequer possui opção de sete lugares como o rival Land Rover Discovery Sport. 

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Não é que os ocupantes vão passar aperto, longe disso, mas os vão para as pernas e o espaço para os ombros ficam no limite para passageiros adultos mais altos. 

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Por outro lado, o banco traseiro bipartido é igualmente confortável e bem posicionado, e esconde ainda um porta-objetos muito útil sob os assentos. Já os revisteiros são fechados com zíper, um mimo que parece bobo, mas ajuda em vários momentos. Pena que a saída de ar seja passiva e não entregue uma terceira zona de temperatura do ar-condicionado.

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O porta-malas ganha destaque no Bronco Sport e não somente pelo seu volume de 580 litros. Há iluminação com ajuste direcional, tomada de 110 Volts e até um abridor de garrafas no local. O compartimento traz também uma base antiderrapante e uma prancha modular, que pode ser usada para formar divisórias horizontais ou verticais, e até para criar uma mesa de alimentação ou trabalho. 

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O vidro traseiro, por sua vez, possui abertura independente com destravamento elétrico, para facilitar o acesso rápido ao bagageiro. Mas atenção: se você esquecê-lo solto, ele pode trincar numa trilha. É bom ficar sempre ligado no seu fechamento.

Dimensões: 4.386 mm comprimento, 2.670 mm entre-eixos, 1.938 mm largura, 1.797 mm altura, 580 litros de porta-malas, 64 litros do tanque de combustível, 1.712 kg de peso.

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Conectividade, segurança e equipamentos

O item conectividade talvez seja o principal calcanhar-de-Aquiles do Bronco Sport, pois não há nada nesse quesito que seja surpreendente ou que já não se encontre em modelos inclusive mais baratos que ele. A maior surpresa está no sistema de áudio Bang&Ollufsen, com 1.000 Watts de potência, 10 alto-falantes e um subwoofer posicionado no topo do painel, gerando uma experiência diferente de som. 

O quadro de instrumentos ainda é parcialmente analógico, embora o computador de bordo digital de 7” ao centro possua uma ótima resolução de tela. Já a central multimídia Sync 3, de 8”, projeta celulares via Android Auto ou Apple CarPlay, mas apenas com cabo (embora haja carregador de celular por indução. Nada que os extintos Ka ou EcoSport não fizessem. 

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O sistema Ford Connect Pass empolga um pouco mais e permite o acesso a informações do veículo em tempo real pelo aplicativo do celular, e até travar ou destravar as portas remotamente e agendar a partida do motor. É legal, mas (de novo) apenas repete o que um Chevrolet Cruze ou Fiat Toro já fazem. E, no caso do Ford, não há Wi-Fi embarcado.

Na parte de segurança, aí sim, o Bronco Sport merece muitos elogios. Não apenas porque ganhou nota máxima e até um prêmio por ter gabaritado o rigoroso teste de segurança do IIHS (Instituto de Seguros para Segurança nas Estradas), entidade independente dos EUA que se equivale ao Latin NCAP na América Latina. 

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O SUV vendido no Brasil conta com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma emergencial com detecção de pedestres, alerta de ponto cego, assistente ativo de permanência em faixa, leitor de placas de trânsito, farol alto automático, alerta de tráfego cruzado à traseira e nove airbags, incluindo dois laterais no banco traseiro (ainda pouco difundidos no mercado brasileiro).

Principais itens de série

Nove airbags (frontais, laterais dianteiros, laterais traseiros, de cortina e de joelho para o motorista)
Frenagem autônoma emergencial com detecção de pedestre
Alerta de ponto cego
Assistente de permanência em faixa
Leitor de placas de trânsito
Assistente de manobras evasivas
Farol alto automático
Controle de cruzeiro adaptativo
Controle de cruzeiro off-road (até 32 km/h à frente e 10 km/h à ré)
Sete modos de condução
Ganchos de reboque
Faróis e lanternas em LED
Rodas de liga leve aro 17
Quadro de instrumentos parcialmente digital com tela colorida de 7”
Porta-malas com vidro de abertura independente, tábua modular gerenciadora de carga, tomada de 110 Volts, luz direcional,
Banco do motorista com ajuste elétrico
Bancos dianteiros com aquecimento
Bancos com revestimento em couro, couro microperfurado e suede
Ar-condicionado automático de duas zonas
Carregador de celular por indução
Central multimídia Sync 3 de 8” com projeção de celulares via cabo
Sistema de áudio B&O com 10 alto-falantes, subwoofer e 1.000 Watts
Sistema Ford Pass Connec, que permite controlar funções do carro via app no celular

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Conclusão

O Bronco Sport é de fato um SUV versátil. Caro, mas um SUV de verdade, capaz de atender as demandas de seu dono nos mais diferentes tipos de terreno. E ainda tem imponência e estilo. É... Ele realmente é tudo que o EcoSport queria ter sido, mas, infelizmente, nunca chegou perto de ser. 

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