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NIO é a primeira marca da China voltada a veículos elétricos premium, com ambição de conquistar a Europa e um CEO que também age como celebridade 

<h3>Por Homero Gottardello &nbsp;</h3>
Poucos se deram conta de que, enquanto o Brasil se consolida como uma espécie de vala comum da indústria automotiva global, como destino preferencial para a desova de modelos equipados com motores a combustão interna, a China se consolida como maior mercado de veículos elétricos do mundo.&nbsp;
O mais recente relatório da Bloomberg NEF, que é o braço de pesquisas estratégicas do grupo, prevê um volume comercial de 2 milhões de unidades elétricas para o mercado chinês até o fechamento deste ano, número que irá a inimagináveis 6,2 milhões de unidades em 2025.
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Mesmo com a pandemia, 2020 já é considerado como um marco – o “ponto sem retorno” – para os fabricantes, o ano a partir do qual a eletrificação das gamas deixa de ser uma tendência para se tornar um requisito, uma condição sine qua non mesmo para as gigantes permanecerem vivas na disputa.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Empresa+Nio+rival+da+Tesla+-+23.06.2021/NIO-1(modeloEC6).jpg" width="1280" height="853"/>
“Para as novas montadoras, entrar neste segmento e sobreviver já é uma tarefa muito difícil”, disse o presidente-executivo da BMW chinesa, Jochen Goller, ao jornal norte-americano “Auto News”.&nbsp;
Goller revela que viu muitas montadoras desaparecerem nos últimos anos, mas chama atenção para a performance da chinesa NIO: “Estou impressionado com o que eles conseguiram”.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-lei-para-carros-eletricos-e-hibridos-em-sp-nao-beneficia-quase-ninguem/916" target="_blank">Nova lei para carros elétricos e híbridos em SP não beneficia quase ninguém</a>
<h2>Que empresa é a NIO&nbsp;</h2>
Hoje, a NIO é considerada a única marca capaz de rivalizar com a Tesla em um futuro próximo, e não só no que tange à projeção de vendas, mas principalmente em relação ao desenvolvimento de tecnologia.&nbsp;
A empresa, com sede em Xangai, é um dos nomes por trás da Fórmula E, categoria de monopostos elétricos que atualmente é a segunda na ordem de grandeza da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), atrás apenas da F1.&nbsp;
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Seus três modelos, os SUVs ES6, EC6 e ES8, estão entre os 20 elétricos mais vendidos do mercado chinês, que é liderado pelo HongGuang Mini EV, da Wuling – um microcarro que parece o ForTwo, da Smart, e custa o equivalente a R$ 30 mil. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-bizarros-microcarros-chineses-que-estao-dando-dor-de-cabeca-a-tesla/881" target="_blank">A Mobiauto já contou a história dele neste outro artigo</a>.
O Tesla Model 3 vem logo atrás do Mini EV, com 9% de participação na classe, um pouco menos da metade da fatia do carrinho da Wuling.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-tera-carros-eletricos-com-celula-de-etanol-para-dispensar-recarga/909" target="_blank">Nissan terá carros elétricos com célula de etanol para dispensar recarga</a>
No primeiro quadrimestre, as vendas da NIO responderam por 5% dos mais de 666 mil modelos elétricos vendidos atrás da Grande Muralha. Parece pouco para uma marca que tem pretensões tão grandes, mas ela está no caminho certo.&nbsp;
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“A economia de escala é um fator preponderante para os fabricantes de automóveis e a NIO ainda não atingiu um volume de produção nem de 100 mil unidades anuais”, pondera o analista Robert Cowell, da 86Research, também sediada em Xangai.&nbsp;
“Hoje, a montadora está em uma situação muito melhor do que a de 18 meses atrás, e isso sem ter atingido sequer sua dimensão de eficiência”.
<h2>“Elon Musk chinês”</h2>
Para William Li, criador da NIO e uma espécie de “Elon Musk chinês”, ainda é cedo para se falar em uma disputa entre sua marca e a Tesla. “O jogo só vai começar, de verdade, quando os titãs da tecnologia entrarem em campo”, disse o executivo, durante a comemoração pela marca da 100.000ª unidade produzida pela NIO.&nbsp;
“Tenho uma grande expectativa em relação à entrada da Apple no mercado automotivo. Sua capacidade de desenvolvimento, suas plataformas de inteligência artificial e conectividade farão desta disputa uma competição muito diferente da que vimos até agora, entre as montadoras tradicionais”, pontuou.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Empresa+Nio+rival+da+Tesla+-+23.06.2021/NIO-2(WilliamLi).jpg" width="1280" height="854"/>
Li faz planos a médio e longo prazos. “Em 2030, entre 90% e 95% dos lançamentos, em nível mundial, serão elétricos”, prevê.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/primeiro-carro-eletrico-da-vw-no-brasil-e-um-jac-com-porte-de-up/884" target="_blank"> Primeiro “carro elétrico da VW” no Brasil é um JAC com porte de Up!</a>
A verdade é que para a “torcida organizada” da NIO, este futuro já chegou. Prova disso é a aclamação que Li experimenta todas as vezes que sai em público. Mesmo usando roupas simples (seu traje usual combina camisa social, paletó cinza e calça jeans), ele chama atenção e não consegue chegar a um bufê sem posar para dezenas de selfies.
Atende, pacientemente, cada cliente, até porque a NIO criou um verdadeiro estilo de vida naquela que é a mais ocidental das megalópoles do país.
<h2>Mais que uma marca, uma grife</h2>
A marca tem sua própria grife de roupas, sua linha de produtos alimentícios, equipamentos de ginástica, clubes noturnos e, obviamente, um serviço de recarga de baterias, além de um hino – isso mesmo, um hino cujo refrão é “com a NIO, queremos ser melhores”.
Tudo isso criou um público mais que fiel e que só pode ser classificado pela lealdade, cunhando o primeiro adversário para a Tesla em um nicho bastante exclusivo.&nbsp;
É que enquanto várias corporações fazem contas para a produção de modelos EVs, focando o mercado de massas, a NIO quer tomar a maior fatia do público ‘premium’ que, até este momento, reza a cartilha de Musk.
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-bizarros-microcarros-chineses-que-estao-dando-dor-de-cabeca-a-tesla/881" target="_blank">Os bizarros microcarros chineses que estão dando dor de cabeça à Tesla</a>
Para alcançar seu objetivo, Li terá a ajuda imensurável do governo chinês, que já manifestou sua intenção de tornar o país no líder mundial de uma nova era automotiva e, para isso, iniciou aportes milionários nos últimos seis meses.&nbsp;
O NeoPark, centro de produção e desenvolvimento de tecnologia que recebe aporte equivalente a 6,4 bilhões de euros, impulsiona um resultado que já pode ser visto: a frota chinesa de elétricos praticamente triplicou de 1,2 milhão de unidades em 2019 para 3,4 milhões no final do ano passado.
<h2>Desbravando o Velho Continente</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Empresa+Nio+rival+da+Tesla+-+23.06.2021/NIO-4(HongGuangMiniEV).jpg" width="1280" height="853"/>
E a China também mira a Europa. “França, Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido respondem por 63% das vendas de modelos elétricos na Europa e, só no ano passado, a participação dos EVs entre os zero-quilômetro nesses mercados saltou de 1,6% para 6%. São números que indicam, claramente, para onde o continente está indo”, avalia Jose Asumendi, da European Autos Research.&nbsp;
“Para 2021, temos um calendário de lançamentos recheado e a adoção de novas políticas governamentais, que vão auxiliar as montadoras a cumprirem as novas metas de emissão de gás carbônico. E é a procura por versões elétricas, não outro fator, o que determina a implantação de incentivos fiscais”, lembra Asumendi.&nbsp;
Na Alemanha, os subsídios são de até 6.000 euros por unidade comercializada, enquanto na França chegam a 7.000 euros. Ou seja, não vai faltar mercado para a NIO atingir seus objetivos comerciais.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-os-carros-eletricos-atuais-nao-estao-matando-a-grade-frontal/896" target="_blank">Por que os carros elétricos atuais não estão matando a grade frontal?</a>
E se no Velho Continente a marca chinesa conseguir operar o que vem fazendo na China, também veremos uma mudança na percepção do consumidor em relação à marca.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Homero+Gottardello/Empresa+Nio+rival+da+Tesla+-+23.06.2021/Tesla-Model-Y-china-2021+(2).png" width="1280" height="853"/>
É que, por lá, a NIO vendeu 20 mil unidades (somados seus três modelos) entre janeiro e fevereiro deste ano, a um preço médio de US$ 68 mil cada, enquanto a Tesla comercializou 17 mil unidades de Model Y a US$ 53 mil.&nbsp;
Estamos, portanto, diante de um tíquete médio quase 30% maior, algo impensável tanto para os europeus, quanto para os norte-americanos e brasileiros.
Fato é que a eletrificação dos automóveis é uma realidade transformadora, que vai mexer muito com o establishment do setor e mudar a relação centenária entre homem e máquina. E quem duvida que os chineses estão prontíssimos para esta transição, talvez até mais bem preparados que japoneses, europeus e americanos, terá que rever seus conceitos.&nbsp;
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“Elon Musk chinês” quer criar grife de carros elétricos maior que a Tesla

Quem não paga pedágio pode passar a pagar e quem já paga pode pagar menos, será?

Como funciona a cobrança de pedágio por km rodado? O que é Free Flow? Vou ter que comprar TAG? O motorista só vai pagar pelos pedágios que percorreu? O usuário que roda mais pagará mais que antes para compensar os pedágios mais baratos de quem roda menos?
Essas eram algumas das dúvidas dos brasileiros quando “Passagem Livre” e “Pedágio por quilômetro rodado” eram apenas um Projeto de Lei. Em 01 de junho, o texto foi sancionado pelo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (sem partido), e se tornou lei, mas os questionamentos feitos pelos brasileiros não foram respondidos.
Para sanar as dúvidas, a redação da Mobiauto entrou em contato com o Ministério da Infraestrutura, que por meio de sua assessoria informou que “os valores serão definidos através de estudos - como já ocorre atualmente nos pedágios. Não é um preço único que valerá para todas as rodovias. Cada rodovia tem uma demanda de veículos diferente e esse valor está atrelado ao volume de movimento de veículos."
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/multa-de-transito-de-r-17-000-as-5-infracoes-mais-caras-do-brasil/903">Multa de trânsito de R$ 17.000? As 5 infrações mais caras do Brasil</a>
 
<h2>A resposta talvez esteja fora do Brasil</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ped%C3%A1gio/Ped%C3%A1gio-Europa.jpg" width="1281" height="853"/>
Sem responder todos os questionamentos, o jeito foi encontrar as respostas fora do Brasil. Afinal, como comemorar algo que ainda nem sabemos como de fato será? Ou quem de fato irá favorecer e em que proporção. Outros países já contam com os sistemas de pedágio por km rodado e livre passagem.&nbsp;
Moradores de alguns países da Europa já estão acostumados a pagar apenas pelos quilômetros percorridos nas rodovias de forma automática e a não pagarem os pedágios em praças convencionais.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-que-voce-compra-tem-quase-300-impostos-e-taxas-embutidos/786">Carro que você compra tem quase 300 impostos e taxas embutidos</a>
Na França, por exemplo, há dois tipos de portagem: aberta e fechada. No sistema de portagem aberta, os condutores pagam um valor fixo e a passagem pode ocorrer em uma das extremidades da estrada ou no que eles chamam de “barreira de faixa completa”. Esse sistema contempla as autoestradas A13 ou A63 e os valores correspondem a um percurso pequeno.&nbsp;
Na portagem fechada, o usuário paga um valor proporcional à distância percorrida ao longo de um trecho. Para tornar o cálculo possível, <a href="https://www.ornikar.com/code/cours/route/autoroute/peage?__cf_chl_captcha_tk__=1e1fe707cfc4866aa80b5e45d1790821960d1244-1624032230-0-AWAB2MzCjaHrbQgd2ILnzho335JjKUaFkuQZLn54XFv6j7IigmqG92z8QRbvMr5V8QF2EZ0PvZz3feYXVR_qaEXGKwUT4_OcmxMyx1BtN7pacpaTI9SyVCt1gLqGtnDj_Hz6shn59n2mzFrTEGvJURD928tNotorUN5DLETSkpFDN6hLVgUmmqtNjbf_8FEIFAqVr60RIiDsRfxRvQHUrvExzKcRbxqYZ3TBF7xyGx1Vo0opWHTibqEbeH2jUab8zmqWgu4r1yxp-7tXYD7qKTq2ogMzoB0-qp-bwNU8IK9KZbDWHhwHK5XZG5sWeqX_Sbh2Pi-SLbKEKOyT4C4BERotStIk2Mr-z4zZByvAp-vHfL0OxvLp38QwucWUxXK55lx8JoeOtV3ytuoExp3ka3sKCDrsAXG7SQ87UQ9A6rZnJiXr4mivAyN5_MFxdEfJ-QkS3bAtsL9GA4V7N1FLCQrfaWUEDDbuN5VtwumZnsrTKVCvOXm-mi6T8npbyeoYxN2xZUGtmAa--UWVRaLHtUBaQt_PKIIlG-Vw1lQZ9gSs2jGLf-KopPbXOd6cS8skGz1xFkmtufXCVNjEqf6QCTw1ctycwlRzOJx7cXobJWBxC5zRqzjfZpdJjBPk5sqPBSGaCN-Nlf00NXoWHYdzEKyuzabVW8EYdAPi_l_9K10KM3rXDS08b2EUTHakeKPTsUMurP0CPfC57YB-jpDPabQ">o site Orkinar</a> informa que há dois pedágios no trajeto. O primeiro está localizado logo na entrada do trecho fechado, e o segundo é encontrado ao tomar uma via de saída.&nbsp;
E como é controlada a distância? Existem duas formas: por bilhete magnético ou pedágios eletrônicos.&nbsp;
No caso do magnético, o bilhete é entregue ao condutor ao cruzar o posto de entrada de sua rota. Nele, estão todas informações de localização e da categoria do veículo. Quando o condutor devolve o bilhete no final de seu trajeto, é possível calcular o valor exato da faixa de rodagem.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-20-carros-automaticos-mais-vendidos-no-brasil-su-vs-dominam-ranking/535" target="_blank">Os 20 carros automáticos mais vendidos em 2020</a>
Já o sistema eletrônico, que é usado na França desde a década de 90, funciona de uma forma parecida com o Sem Parar no Brasil, só que já conta com o sistema de quilômetro rodado. O motorista deve passar pela faixa indicada para que a cobrança seja feita.&nbsp;
Viajando um pouco mais pela Europa, vamos falar da Espanha. Por lá, o sistema de pedágio oferece ainda mais vantagens aos usuários das rodovias, com descontos entre 15% e 50% em vias especificadas.&nbsp;
Em algumas rodovias próximas a Barcelona, quem fizer 51 viagens por mês pode obter desconto de até 50%. Na região da Catalunha, os veículos zero emissões têm isenção total de pedágio em algumas pistas.
 
<h2>Como funciona o pedágio por km rodado e passagem livre em São Paulo?</h2>
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No Brasil, também temos um projeto piloto rodando em algumas rodovias do Estado São Paulo, que pode nos dar um norte de como será a implantação do novo pedágio, mas não quer dizer que este é o caminho que o governo irá seguir.&nbsp;
Em São Paulo, existe, desde 2012, um sistema chamado “Ponto a Ponto”. Nele, o pedágio é cobrado de acordo com o trecho percorrido pelo condutor e a cobrança é feita de forma automática.&nbsp;
As rodovias que fazem parte do programa são: Engenheiro Constâncio Cintra (SP-360), Santos Dumont (SP-75); Governador Adhemar Pereira de Barros (SP-340); Rodovia Prof. Zeferino Vaz (SP 332). ​​ ​
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-formas-de-economizar-ate-50-de-combustivel-sem-instalar-nada-no-carro/644">5 formas de economizar até 50% de combustível sem instalar nada no carro</a>
Porém, as regras de adesão variam de uma rodovia para outra. Na SP 360 só podem desfrutar dos benefícios do sistema os moradores de Itatiba (SP). Na SP 340, o Ponto a Ponto está aberto para qualquer usuário desde que o automóvel possua a TAG (modelo 915 MHz).
Já na SP 332, apenas os veículos licenciados no município de Paulínia (SP) podem usar o serviço. Na SP 075, pessoa física, jurídica ou residente do município de Indaiatuba (SP) e com TAG no veículo, pode se cadastrar no programa.
Para saber todas as regras de cada via, basta entrar no portal <a href="http://www.artesp.sp.gov.br/Style%20Library/extranet/rodovias/sistema-ponto-a-ponto.aspx">ARTE SP</a>.
 
<h2>Como funcionará o pedágio por km rodado e passagem livre no Brasil?</h2>
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Como esclarecido no início deste texto, nem mesmo a assessoria de Infraestrutura pôde dar um posicionamento sobre o novo pedágio, mas já sabemos que a cobrança de passagem livre, o chamado Free Flow, será por meio de TAG instalada no veículo ou através da leitura da placa. Ainda está em estudo qual seria o melhor meio.&nbsp;
Quanto ao km rodado, podemos esperar por uma polêmica. Especula-se que sua viabilidade dependerá da adição de novos postos de cobrança automática no decorrer da rodovia, e os motoristas que percorrem atualmente trechos sem praças de cobrança passarão a pagar por quilometragem rodada. Para ficar mais claro, vamos a um exemplo.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/12-vicios-do-motorista-brasileiro-que-estragam-o-carro/866">12 vícios do motorista brasileiro que estragam o carro</a>
Trecho: São Paulo (SP) – Extrema (MG). Quem sai da capital paulista rumo a primeira cidade de Minas Gerais paga um único pedágio na Fernão Dias. Mas o condutor que dirige entre São Paulo e Bragança Paulista ou Atibaia não paga nenhuma tarifa, pois não existem praças de pedágio no trajeto. Com o novo sistema, outros pontos de pedágio podem ser instalados e o dono do veículo teria de pagar proporcionalmente pelo tanto que rodou até chegar ao interior.
O que quer dizer, que possivelmente quem vai de São Paulo a Bragança Paulista ou de Bragança Paulista a Atibaia esbarrará em algum pedágio pelo trajeto futuramente. Mas agora quem vai de Atibaia a Extrema pagará um valor menor.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/seis-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-com-o-carro-em-uma-enchente/659">Seis coisas que você não deve fazer com o carro em uma enchente</a>
Os que não pagavam pedágio por passar por algum trecho sem ponto de cobrança acharão injusto e os que passarão a pagar menos por percorrer um trajeto menor gostarão do sistema. Eis aqui os dois lados da moeda, literalmente. No entanto, ainda são apenas especulações.&nbsp;
 
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Pedágio por km rodado: afinal, vamos pagar mais ou menos nas estradas?

Veículos que não cumprem os parâmetros do Proconve L7 só poderão ser produzidos até o fim deste ano, mas têm uma folguinha maior para comercialização 

Nem fechamos o primeiro semestre de 2021 e a cabeça das montadoras instaladas no Brasil já está em 2022. Não só pelo boom de veículos que já tiveram o ano-modelo atualizado, mas também pelas novas regras de emissões que entram em vigor em 1º de janeiro do ano que vem.
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-a-nova-lei-de-emissoes-que-vai-matar-fox-uno-e-outros-dinossauros/912" target="_blank">Mobiauto já explicou o que a fase L7</a> do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores) vai cobrar e as mudanças que os veículos terão de passar para cumprir os requisitos e seguir em produção.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Nem todos devem sobreviver. Projetos mais antigos devem ser descontinuados por causa da plataforma mais defasada, que tornaria inviável a instalação de novos canisters ou a renovação do sistema de combustível por materiais de melhor qualidade - e, consequentemente, mais custosos.
O resultado disso é o fim da linha para modelos como: os <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/fox/2021" target="_blank">Fiat Uno</a> (projeto de 2010), <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/doblo/2021" target="_blank">Doblò </a>(2002) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/grand-siena/2022" target="_blank">Grand Siena</a> (2012) e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/uno/2021" target="_blank">Volkswagen Fox</a> (2003).
O prazo limite para a produção desses veículos é apertado, e é bom se preparar para o “adeus”. Carros que não se alinharem ao Proconve L7 poderão ser fabricados até 31 de dezembro de 2021. Mas isso não significa que que eles não possam ser comercializados depois disso.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-lei-para-carros-eletricos-e-hibridos-em-sp-nao-beneficia-quase-ninguem/916" target="_blank">Nova lei para carros elétricos e híbridos em SP não beneficia quase ninguém</a>
As unidades que não forem vendidas até o final deste ano deverão ser listadas com VIS - que é uma espécie de CPF dos veículos - e encaminhadas ao Ibama, órgão do governo responsável pela fiscalização da nova legislação, até 31 de janeiro de 2022.
A instituição, por sua vez, fará a relação dos veículos e já estipulou um prazo até 31 de março de 2022 como limite final para o faturamento. Após isso, as fabricantes não poderão mais comercializar os veículos L6.
A regra não será aplicada às concessionárias. Ou seja: uma fabricante terá até fim de março para enviar carros fabricados sob a norma antiga para as lojas, mas estas &nbsp;seguirão livres para comercializar os veículos L6 até seus estoques acabarem.
Vale lembrar que a debandada poderia ser ainda maior no final deste ano, mas Chevrolet, Citroën e Toyota trataram de retirar <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2021" target="_blank">Montana </a>(projeto de 2010), <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3/2021" target="_blank">C3 </a>(2012), <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/aircross/2020" target="_blank">Aircross </a>(2010) e a família <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/etios/2022" target="_blank">Etios </a>(2012), respectivamente, de seus catálogos ainda este ano.&nbsp;
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Até quando um carro fora das novas metas de emissão poderá ser vendido?

Texto aprovado este mês, mas que remonta a 2014, manteve teto defasado de R$ 150 mil. Nenhum elétrico ou híbrido 0km entra na cota e mesmo lista de usados é escassa

De maneira um tanto controversa, a Prefeitura de São Paulo sancionou neste mês, uma nova lei para incentivar o uso de carros elétricos e híbridos na cidade. Mas a novidade não deve beneficiar tanta gente assim...
Desde 2014, por meio da <a href="http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-15997-de-27-de-maio-de-2014" target="_blank">Lei nº 15.997</a>, a administração dá aos proprietários desses veículos o direito de restituir parte do valor pago no IPVA. Sem um sistema claro para resgatar o valor, o texto foi atualizado neste mês com a <a href="http://legislacao.prefeitura.sp.gov.br/leis/lei-17563-de-8-de-junho-de-2021" target="_blank">Lei nº 17.563</a>, e estimula o comprador transformando parte do IPVA em créditos para quitar o IPTU.&nbsp;
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Mas há um pequeno problema: há sete anos, quando o primeiro texto foi publicado, estipulava que só veículos com valor até R$ 150.000 teriam o direito ao benefício. E o novo texto não atualizou o tal teto.
Dessa forma, não há opções de veículos elétricos ou híbridos novos no mercado para conseguir o abatimento do IPVA.&nbsp;
O Toyota Corolla Altis Hybrid, por exemplo, que é o híbrido mais em conta vendido por aqui atualmente, parte de R$ 154.890. Já o JAC iEV20, que é o 100% elétrico mais barato do Brasil, começa em R$ 159.990.
E a realidade não deve mudar tão logo. Questionada sobre um possível aumento do teto, a Prefeitura disse à Mobiauto que “nesse primeiro momento, não há previsão de ajustes de valores.”
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Com o limite defasado, a lei contempla apenas compradores de elétricos e híbridos seminovos ou usados, desde que tenham no máximo cinco anos de uso.&nbsp;
Para comprovar que o veículo não supera o teto, não vale apresentar valor de Tabela Fipe ou DUT da compra de um híbrido ou elétrico usado, mas sim a nota fiscal, mostrando que o carro custava menos de R$ 150.000 quando foi faturado 0 km.
<h2>Veículos que entram no benefício</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Zoe/Exclusivas+Mobiauto/Renault+Zoe+E-Tech+Intense+2021+inclina%C3%A7%C3%A3o+curva.jpg" width="1280" height="853"/>
A Mobiauto listou as (poucas) opções elétricas e híbridas abaixo de R$ 150.000 vendidas nos últimos cinco anos no Brasil, e que são elegíveis no programa:
Toyota Corolla 2019: R$ 124.990
Toyota Prius 2017: R$ 126.600
Renault Zoe 2019: R$ 149.990
JAC iEV20 2020: R$ 129.990
JAC iEV40 2019: R$ 139.990
Lembrou de algum outro modelo que também conquistaria o benefício? Deixe nos comentários.
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<h2>Como restituir o valor do IPVA dos elétricos e híbridos</h2>
Para conseguir a restituição do imposto, a Prefeitura de São Paulo cobra que “o interessado em receber a devolução da cota parte deverá ter - e apresentar - a nota fiscal para comprar o valor do veículo", conforme dito acima.
Além disso, para solicitar o serviço, o dono deve reunir os seguintes documentos:
<ul>
 <li>- Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo – CRLV - cópia simples ou documento digitalizado;</li>
 <li>- RG - cópia simples ou documento digitalizado;</li>
 <li>- CPF ou CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) - cópia simples ou documento digitalizado;</li>
 <li>- CNH do proprietário do veículo ou beneficiário;</li>
 <li>- Nota fiscal da compra do veículo ou código de verificação da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) emitida pela concessionária- cópia simples ou documento digitalizado.</li>
</ul>
A administração ainda informa que o benefício pode ser pedido para mais de um veículo.
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Nova lei para carros elétricos e híbridos em SP não beneficia quase ninguém

Comprar um desses modelos é pedir por um relacionamento até que a morte os separe, e quase sem possibilidade de divórcio

12 de junho é Dia dos Namorados, mas como amantes fiéis do mercado automotivo, continuamos só pensando em carro.&nbsp;
Como homenagem aos apaixonados, poderíamos ter escolhido uma bela história de amor envolvendo alguma caranga. Mas não, até porque também pensamos nos nossos leitores solteiros e não queremos ninguém se desmanchando em lágrimas.&nbsp;
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Lembre-se: rir faz bem e antes sozinho do que mal acompanhado, seja por uma pessoa ou por um carro. Afinal, acabamos de listar 12 modelos que tinham tudo para ficar encalhados por falta de atributos, mas que alguém muito corajoso, bondoso ou desinformado resolveu levar para casa.&nbsp;
Mal sabia o seu comprador que não teria direito a divórcio. Sendo assim, não sei se desejamos felicidades eternas ou os pêsames aos donos desses modelos, pois é bem possível que o casamento deles com estes carros dure até que a morte os separe.
 
<h2>12 Carros que são um verdadeiro “até que a morte os separe”</h2>
<h3>1. Fiat Marea</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/1-Fiat-Marea.jpg" width="1281" height="853"/>
A estadia do Fiat Marea no Brasil durou menos de dez anos, tempo suficiente para não ser esquecido pelo brasileiro. Apesar de ser um carro à frente do seu tempo, com teto solar elétrico, comandos de som no volante e acabamento refinado, o que ficou na memória foram os problemas apresentados pelas versões equipadas com o motor de cinco cilindros, que rendeu ao carro a fama de ser uma verdadeira bomba ambulante.&nbsp;
Mas como por aqui a gente ri de tudo, mesmo o icônico Marea sendo um problema ou até prejuízo dos grandes, graças ao alto custo de manutenção para alguns de seus donos, ele virou piada para os amigos.&nbsp;
É aquela coisa: “pimenta nos olhos dos outros é refresco”. E como a gente também não perde piada, se você tem um Marea e está pensando em vendê-lo, só temos a te desejar sucesso na reconciliação e felicidades eternas.
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<h3>2. Renault Scénic</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/2-Renault-Sc%C3%A9nic.jpg" width="1280" height="853"/>
Apenas a primeira geração do Renault Scénic foi comercializada no Brasil, estreando em 1999. Basta olhar para essa minivan para entender por que ela é sinônimo de casamento eterno.&nbsp;
Se a foto não estivesse estampada aqui em cima ou se você não conhecesse a fama, poderia até achar que o motivo é ser um carro apaixonante. Mas não meu amigo, o problema é que é difícil encontrar duas pessoas dispostas a comprar o mesmo Renault Scénic.&nbsp;
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<h3>3. Peugeot 408</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/3-Pegeot-408.jpg" width="1281" height="853"/>
Digamos que os carros franceses não foram tão bem recepcionados aqui no Brasil. A fama de modelos frágeis e de manutenção cara foi um verdadeiro pé na roda na vida das fabricantes. Não à toa, o Peugeot 408 nunca foi um dos líderes do seu segmento.&nbsp;
E mesmo quem deu uma chance ao charmoso porém temperamental três-volumes, cujo projeto era exclusivo para a América do Sul, certamente encontrou grande dificuldade quando quis repassá-lo, se é que conseguiu.&nbsp;
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<h3>4. Chery Celer Sedan</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/4-Chery-Celer-Sedan.jpg" width="1281" height="853"/>
O Chery Celer Sedan é um dos carros mais rejeitados desta lista, apesar de ter gerado grande expectativa na marca chinesa. Mas quem vai querer comprar um sedan usado que abre a tampa do porta-malas até o vidro, não é mesmo?
É preciso considerar que, quando o Celer chegou ao mundo, o cenário não era tão favorável para a marca em Terras Tupiniquins, já enfrentando uma crise econômica quase de cara e em um momento em que todo mundo só tinha olhos para os SUVs.
Uma curiosidade é que o Celer também era comercializado na carroceria hatch, que mais tarde passou por uma reestilização, ganhou suspensão elevada e foi batizado de Tiggo 2, já sabia dessa? Por sinal, essa mesma carroceria se tornou neste mês o Tiggo 3X.
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<h3>5. Citroën C4 Pallas</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/5-Citroen-C4-Pallas.jpg" width="1281" height="721"/>
O Citroën C4 Pallas foi comercializado no Brasil de 2007 a 2013, e até se saiu bem no começo. Seu visual ousado e os generosos 580 litros de porta-malas eram os maiores chamarizes do modelo.&nbsp;
Muita gente talvez nem concorde que ele esteja aqui, já que ele conseguiu por algum tempo vender mais de 10.000 unidades por ano.&nbsp;
Porém, sua mecânica cheia de e artimanhas, a começar pelo problemático câmbio AL4, fez as vendas irem caindo significativamente. Atualmente, o modelo tem mais oferta do que demanda, e transferir o carro de garagem é quase uma peregrinação.&nbsp;
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<h3>6. Audi A3 AVR 1.8 Turbo</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/6-Audi-A3.jpeg" width="1280" height="853"/>
Qual o problema do Audi A3? A falha ficou por conta da primeira geração do modelo, mas só na versão munida pelo motor 1.8 Turbo. Essa configuração, além de ostentar 192 cv e exibir um visual que o diferenciava do restante da linha, custava quase três vezes mais. Caro desde a compra até a manutenção.
Poucas unidades foram comercializadas. Hoje é mais fácil encontrá-lo no ferro velho do que alguém vendendo. O tipo de carro que o dono fica viúvo, mas não consegue vender.&nbsp;
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<h3>7. Mercedes-Benz Classe A (1ª geração)</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/7-Mercedes-Classe-A-Primeira-gera%C3%A7%C3%A3o.jpg" width="1281" height="854"/>
Dentre todos esses carros, acho difícil um ter o visual e a dinâmica menos empolgantes que os da primeira geração do Mercedes-Benz Classe A. Há vários modelos de 20 anos atrás que ainda mexem com o coração de alguns amantes de lasanhas.&nbsp;
Mas esse Classe A com o visual chamado de “sanduíche” na época, com motor montado quase na horizontal, um vão para acomodá-lo em caso de acidente, um assoalho bizarramente alto e muitos problemas de dirigibilidade, está longe de ser um clássico ou conquistar corações. Esse carro já está tão estigmatizado que muito dono tem até vergonha de anunciá-lo.&nbsp;
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<h3>8. Daewoo Espero</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/8-Daewoo-Espero.JPG" width="1281" height="853"/>
Prazer, Daewoo Espero. Só os amantes do mundo automotivo conhecem esse carro pelo nome, já que o Chevrolet Vectra, VW Monza e Santana não o deixaram brilhar nem quando se tratava de um modelo atual, muito menos nos dias de hoje, mais de 20 anos depois. Se pode ajudar na propaganda, não há muitas críticas relacionadas à mecânica. Ainda assim, boa sorte ao tentar vender o seu.
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<h3>9. Hyundai Accent&nbsp;</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/9-Hyundai-Accent.jpeg" width="1279" height="853"/>
Mais um carro coreano encalhado na garagem de alguém. O que o modelo tinha de tímido nas vendas, compensava nas cores berrantes, o que, junto com a fragilidade dos materiais para encarar as ruas esburacadas daqui, fizeram com que fosse muito difícil ele sair das concessionárias nos anos 90 e, mais ainda, da garagem de quem teve a coragem de comprá-lo. Gosto é gosto.&nbsp;
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<h3> </h3>
<h3>10. Ford EcoSport Supercharger</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/10-Ford-EcoSport.jpeg" width="1024" height="682"/>
Essa foi uma das vezes que a Ford abusou do consumidor brasileiro. Um SUV com motor 1.0 de 95 cv e 12,6 kgfm de torque. O modelo foi vendido até 2006. Consultamos a Tabela Fipe dele só por curiosidade e um Supercharger 2006 está avaliado em R$ 22.315. Se tiver coragem de pagar, só precisa encontrar alguém para puxar, porque, com esse motor, só se arrastando.&nbsp;
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<h3>11. Chrysler Neon</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/11-Neon.jpg" width="1281" height="853"/>
É feio, mas é simpático. Na prática, esse adjetivo só funciona para amizade. O Chrysler Neon é um ótimo exemplo de que nem sempre criatividade é uma qualidade.&nbsp;
Quem conhece mais um pouco sobre esse carro sabe que poderia ser pior: na Europa eles receberam o modelo com portas corrediças.&nbsp;
Mas quem vê cara não vê coração, e o do Neon é um motor 2.0 de 131 cv e 17,7 kgfm de torque. Bons números para 1994 e até para os dias de hoje.&nbsp;
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<h3>12. Nissan Pathfinder</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+para+casar/12-Nissan-Pathfinder.jpg" width="1280" height="853"/>
O que é o Nissan Pathfinder vendido entre 1986 – 1995? Acho que a palavra mais delicada para usar é trambolho.&nbsp;
Pode parecer inacreditável, mas na época o modelo se destacava pelo visual aventureiro, diferentão e robusto. Para puxar tudo, a Nissan oferecia duas opções de motor: 2.4 de 106 cv ou 3.0 V6 com injeção multiponto de 145 cavalos. Se vir essa relíquia em alguma garagem, mande uma foto.
 
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12 carros que são certeza de casamento eterno

Dirigir alcoolizado é uma das infrações punidas de maneira mais severa por nosso Código de Trânsito, mas há outra duas ainda mais caras. Confira

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) prevê <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/multas-de-transito-valores-tipos-gravidade-e-quais-suspendem-a-cnh/731">quatro níveis de gravidade das infrações</a>: leve, média, grave e gravíssima. Esta última prevê sete pontos de penalidade na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e R$ 293,47 de multa.&nbsp;
No entanto, a lei utiliza o chamado “fator multiplicador” para deixar algumas infrações gravíssimas com punições mais severas. Através dessa brecha, algumas infrações levam à suspensão imediata do direito de dirigir e a apreensão do veículo.
Nesses casos específicos, o total das multa é calculado com base no valor da infração gravíssima (R$ 293,47) multiplicado por duas, cinco, dez, 20 ou até 60 vezes, dependendo do tipo de irregularidade cometida.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>&nbsp;
Com base nessa legislação, elencamos as cinco multas de trânsito mais caras no Brasil. Elas são previstas para situações desde ultrapassagens perigosas até interromper ou organizar um ato que interrompa a circulação de uma via.&nbsp;
Os valores variam de salgados R$ 1.467 até custosos R$ 17.608. Dirigir sob influência de álcool ou recusar-se a fazer o teste do bafômetro, por exemplo, é a terceira infração mais cara. Quem foi pego cometendo uma dessas infrações talvez não tenha conhecimento do quanto pode custar caro ou a gravidade que ela representa.&nbsp;
Para não perder dinheiro à toa, já que o simples fato de ter um carro tem custado cada vez mais caro em nosso país, conheça quais são as infrações mais caras e ande na linha para não ser multado.&nbsp;
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<h2>5º Multa de trânsito mais cara: R$ 1.467,35 e 7 pontos na CNH</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Multas+mais+caras+do+Brasil/Motorista+multada.jpeg" width="1280" height="852"/>
Essas são as infrações de trânsito que ocupam a quinta posição no ranking de multas mais caras do Brasil. Basicamente todas tratam de ultrapassagens indevidas, exceto a última, que está relacionada a obstáculos, cujo valor pode variar de R$ 293,47 a R$ 1.467,35.
Ou seja: a sua, a minha ou a nossa falta de paciência na estrada diante de uma fila de carros quilométrica ou quando temos um caminhão a 20 km/h na nossa frente pode gerar um bom prejuízo na conta bancária.&nbsp;
Quer fazer uma ultrapassagem proibida? Pense em quanto ganha por hora trabalhada e calcule quantas horas precisaria trabalhar para pagar por aqueles segundos de impaciência que, além da dor no bolso, compromete a nossa segurança e a do outro.&nbsp;
Ultrapassar veículo pelo acostamento - Art. 202, I 
Ultrapassar veículo em interseções e passagens de nível - Art. 202, II 
Ultrapassar pela contramão em curvas, aclives e declives - Art. 203, I 
Ultrapassar pela contramão veículos nas faixas de pedestres - Art. 203, II 
Ultrapassar pela contramão veículo em pontes, viadutos ou túneis - Art. 203, III 
Ultrapassar pela contramão veículo parado por impedimento à circulação - Art. 203, IV 
Ultrapassar em faixa amarela contínua - Art. 203, V 
Deixar de sinalizar obstáculo à livre circulação, à segurança, ou obstaculizar a via indevidamente - Art. 246
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<h2>4º Multa de trânsito mais cara: R$ 1.467,35 e suspensão da CNH&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Multas+mais+caras+do+Brasil/Tr%C3%A2nsito+na+estrada.jpeg" width="1279" height="853"/>
Apesar de custar o mesmo valor, essa acaba pesando mais já que o condutor também acaba com a CNH suspensa.&nbsp;
Das cinco infrações, quatro estão relacionadas a acidentes e apenas uma respeito à condução de veículo sem realização de teste psicológico. Assim como as infrações acima, essas recebem o fator multiplicador, que aumenta o valor da multa em cinco vezes nas situações citadas a seguir.
Conduzir veículo de categoria C, D e E sem realizar o exame toxicológico obrigatório - Art. 165 B 
Condutor envolvido em acidente deixar de prestar socorro - Art. 176, I 
Condutor envolvido em acidente não adotar medidas de segurança no local - Art. 176, II 
Condutor envolvido em acidente não facilitar o trabalho da perícia - Art. 176, III 
Condutor envolvido em acidente se recusar a mover o veículo do local - Art. 176, IV 
Condutor envolvido em acidente não prestar informações p/ B.O - Art. 176, V
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<h2>3º Multa de trânsito mais cara: R$ 2.934,70 e suspensão da CNH</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Multas+mais+caras+do+Brasil/Teste+de+baf%C3%B4metro.jpeg" width="1280" height="852"/>
Com fator multiplicador por dez, R$ 2.934,70 é o valor cobrado pelas infrações referentes a situações como dirigir sob influência de álcool ou disputar racha. Em ambas as situações, não apenas a vida do condutor é colocada em risco, como a de terceiros.&nbsp;
Um ponto que merece atenção é que recusar-se a fazer o teste do bafômetro também é considerado infração gravíssima. Além da multa, a legislação prevê como medida administrativa a suspensão da CNH.&nbsp;
A situação pode ficar ainda pior se o condutor se recusar a fazer o teste e apresentar sinais de que está com a capacidade psicomotora alterada. Os sinais vão desde hálito etílico até dificuldades para falar ou ficar em pé. Nesse caso, o condutor também será encaminhado à delegacia e autuado.&nbsp;
Se detectado através de teste que o motorista está com “concentração igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue ou igual ou superior a 0,3 miligrama de álcool por litro de ar alveolar”, ou ainda “sinais que indiquem, na forma disciplinada pelo Contran, alteração da capacidade psicomotora”, e a pena é de seis meses a três anos de detenção segundo Art. 306 do CTB.
Dirigir sob a influência de álcool - Art. 165 
Recusar o teste do bafômetro - Art. 165 A 
Disputar corrida - Art. 173 
Promover “racha” - Art. 174 
Utilizar veículo para demonstrar ou exibir manobra perigosa - Art. 175 
Forçar passagem entre veículos - Art. 191
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<h2>2º Multa de trânsito mais cara: R$ 4.869 e suspensão da CNH</h2>
Engana-se quem pensa que a multa de trânsito mais cara é a por dirigir alcoolizado. Parar o seu carro na Avenida Paulista, por exemplo, uma das principais e mais movimentadas vias de São Paulo (SP), com o objetivo de interromper a circulação sem autorização prévia, pode gerar um prejuízo muito maior.&nbsp;
Nesses casos, a multa de natureza gravíssima é multiplicada por 20 e chega a quase R$ 5.000, o veículo é apreendido e o condutor tem a CNH suspensa.&nbsp;
Usar veículo para interromper a circulação sem autorização - Art. 253 – A
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<h2>1º Multa de trânsito mais cara: R$ 17.608,20 e suspensão da CNH</h2>
Dá para ficar pior. Muitos nem imaginam que há uma multa desse valor e muito menos que esse é o motivo. Mas se usar o veículo para interromper a circulação já custa caro, o valor da multa por organizar a interrupção é o suficiente para comprar um carro. Só que diferente de ser enquadrado na Lei Seca, o cidadão não corre o risco de ficar preso por anos.&nbsp;
Organizar interrupção da circulação da via sem autorização - Art. 253 – A, § 1º
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Multa de trânsito de R$ 17.000? As 5 infrações mais caras do Brasil

Projeto feito com chassi tubular de aço carbono tem menos da metade do tamanho de um Camaro real, mas diverte tanto quanto um

Dizem que nos dias atuais pouco se cria e muito se copia, mas isso não se aplica ao mini-Camaro do canal do <a href="https://www.youtube.com/channel/UChFKOAbNvHnOIQp4gGQKxkQ" target="_blank">Youtube TDS Garage</a>.&nbsp;
O projeto leva à risca a frase “lobo em pele de cordeiro” e foi construído do zero, praticamente em escala 1:2, pelos mecânicos Thiago Sandri, Daniel Sandri e Muriel Medeiros, de São João Batista (SC), que são especializados em manutenção e preparação de motos.
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Por fora, o minicarro mais parece aqueles brinquedos elétricos com os quais a garotada adora brincar em shoppings. No entanto, o Camarinho guarda um segredo dentro de sua carcaça de fibra de vidro: um motor de 600 “cilindradas’ e quatro cilindros carburado, de 95 cv e 6,4 kgfm, herdado de uma Honda CB600F Hornet.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Mini-Camaro/Mini+Camaro+de+drift-6.jpg" width="1344" height="896"/>
Thiago contou à nossa reportagem que o projeto estava há tempos na cabeça dos idealizadores. “Era um sonho de criança. A gente sempre quis fazer um mini carro com motor forte, e sempre gostamos do Camaro. Então nos juntamos e começamos a produção”, afirmou Sandri.
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E o projeto, de fato, começou pelo visual do muscle da Chevrolet. Sim, a ordem é de se estranhar, afinal a maioria das fabricações caseiras são iniciadas pela estrutura do chassi e só depois se pensa na carroceria que vai envolver todo o conjunto. Neste caso, o processo foi o inverso.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Mini-Camaro/Mini+Camaro+de+drift-4.jpg" width="984" height="656"/>
A primeira etapa de produção foi a cabine de fibra com seus traços inspirados no Camaro vendido entre 2009 e 2015 por aqui. Depois, os três mosqueteiros da TDS construíram a base do carrinho em barras tubulares de aço carbono de uma forma que encaixasse na tal bolha.
Com o chassi fabricado, os mecânicos aplicaram os sistemas de freio e suspensão, que mesclam peças de VW Gol e Chevrolet Chevette. Assim, restou apenas posicionar e fixar o motor e o câmbio, que é o mesmo manual de seis marchas usado na moto da Honda.
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Entretanto, a adaptação não foi simples, pois, diferentemente da motocicleta, o mini-Camaro de drift tem tração 4x2 traseira e sistemas de embreagem, freio e acelerador por pedal.&nbsp;
“O jeito foi adaptar várias alavancas e os cabos, até para poder usar o câmbio e também o volante”, concluiu Thiago.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Mini-Camaro/Mini+Camaro+de+drift-5.jpg" width="996" height="664"/>
Mas calma, que a montagem do brinquedinho não parou aí. Mais que andar com o carrinho, os proprietários queriam deslizar com ele. Por isso, instalaram uma tração bloqueada - igual à dos carros de drift - nas rodas traseiras para o mini-Camaro derrapar ao estilo BBS sobre o solo.
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Para finalizar o xodó, o trio aplicou a característica pintura amarela do Camaro de verdade, com faixas pretas sobre o que seria a tampa do cofre do motor. Também colocou um enorme (pelo menos para as dimensões do carrinho) aerofólio traseiro no melhor estilo Tokyo Drift.
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De acordo com os donos, o projeto levou cinco meses para ser finalizado e não teve o preço calculado. Mas, com certeza, o mini-Camaro garante uma diversão tão boa quanto o Camaro verdadeiro, custando bem menos do que os R$ 400 mil pedidos pela Chevrolet para ter o brinquedo em escala real na garagem.
Imagens: TDS Garage
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Mini-Camaro “deita” no drift com peças de Chevette, Gol e motor de Hornet

Traseira do Rolls-Royce Boat Tail esconde em um verdadeiro arsenal de itens para o piquenique mais caro que você já viu, como se estivesse em um barco de luxo

Durante quase dois anos, a Bugatti foi preparando o mundo para o lançamento do La Voiture Noire, aquele que chegaria para ser o novo carro mais caro do mundo.&nbsp;
A marca francesa preparava uma apresentação de gala para o hiperesportivo, que terá apenas uma unidade produzida. Esta, inclusive, já foi vendida pela fabricante de hipercarros por quase US$ 14 milhões, o equivalente a R$ 70 milhões.
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Eis que, poucos dias antes da apresentação oficial do La Voiture Noire, veio a Rolls-Royce, que vinha comendo pelas beiradas, para chutar o balde e revelar o Boat Tail, um conversível ultraluxuoso que custa o dobro do preço do La Voiture Noire.
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O Boat Tail vem sendo desenvolvido desde 2017 e recebe este nome porque sua traseira se inspira e um iate. Quando o compartimento é aberto, um pequeno mundo de luxo se revela ao dono. Em princípio, a marca inglesa fabricará uma única unidade, e, assim como o La Voiture Noire, ela já tem comprador definido.
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Andam dizendo por aí, inclusive, que o dono do primeiro Boat Tail é na verdade um casal, e dos bem famosos: os cantores pop Beyoncé e Jay-Z. Para ter o Boat Tail em sua garagem, os dois astros vão pagar (respire fundo!) nada menos que US$ 28 milhões, que equivalem a mais de R$ 140 milhões. Fora os impostos.&nbsp;
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O rumor de que Jay-Z seria o proprietário do conversível começou porque, segundo a Rolls-Royce, o refrigerador do Boat Tail foi desenhado para acomodar um determinado tipo de champanhe, Armand de Brignac, a uma específica temperatura, a pedido do cliente.&nbsp;
Coincidentemente, o rapper é tão fã desse champanhe que se tornou sócio da empresa que o fabrica em 2014. Além disso, é velejador e um entusiasta de barcos. Foi o suficiente para que a mídia internacional ligasse os pontos e começasse as especulações.
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Caso Beyoncé e o marido tenham de fato comprado o primeiro e, por enquanto, único Boat Tail disponível – há rumores de que a Rolls-Royce pode construir mais algumas unidades do modelo –, terão à disposição muito mais do que um mini-frigobar para gelar o seu champanhe na medida certa.
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No compartimento que, em um carro comum, seria um porta-malas, o Boat Tail esconde um guarda-sol, taças de cristal, um porta-louças, mesinha retrátil e banquinhos para curtir um piquenique de alto luxo como se estivessem em um iate.
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A pintura externa azul, o couro dos bancos tingido em tom parecido e todo o acabamento do Boat Tail, incluindo materiais como madeira maciça e metais escovados, são todos inspirados no tema marítimo e nos barcos de luxo.&nbsp;
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Ah, sim! O Boat Tail ainda é um carro, portanto possui um motor. Embora a Rolls-Royce não tenha revelado qual seja ele, é seguro apostar que o cofre esconda o mesmo V12 de 6,7 litros usado pelos irmãos Cullinan e Phantom. Ele rende 571 cv de potência e 86,7 kgfm de torque, e se acopla a um câmbio automático de oito marchas.
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Novo carro mais caro do mundo é um iate sobre rodas de R$ 150 milhões

Marcas chinesas fazem sucesso com carros elétricos minúsculos e de baixo custo, e estão roubando de Elon Musk a liderança do mercado global

A Tesla ganhou um grande rival no mercado de carros elétricos. Não se trata de um superesportivo, como o Porsche Taycan ou <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-e-tron-gt-e-mais-forte-que-um-r8-mas-tem-inveja-do-ronco-do-v10/589" target="_blank">seu irmão de plataforma Audi RS e-tron GT</a>, nem de um dos modelos da família ID da Volkswagen.&nbsp;
A pedra no sapato é um minicarro chinês que abre mão de espaço interno, equipamentos e alta autonomia para ser uma opção de baixíssimo custo, que cabe no bolso de qualquer cidadão do gigante asiático.
O “ub-subcompacto” Wuling Hong Guang Mini EV foi lançado no ano passado e pertence à joint venture SAIC-GM-Wuling.&nbsp;
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Com visual de caixote, apenas duas portas e faróis que mais parecem olhos esbugalhados, o pequeno elétrico pode ser encontrado em três versões, todas equipadas pelo superpoderoso (só que não) propulsor elétrico de 27 cv de potência e 8,7 kgfm de torque.
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O motor é alimentado por uma bateria de singelos 9,3 kWh de capacidade, que rende de 120 km a 170 km de autonomia. Com esse conjunto, o modelo atinge a velocidade máxima de 100 km/h.
Achou pouca potência? Então veja as dimensões: 2.917 mm de comprimento, 1.493 mm de largura, 1.621 mm de altura e 1.940 mm de entre-eixos.
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O veículo é tão pequeno que o Renault Kwid, um dos menores carros vendidos no Brasil junto do Fiat Mobi, fica grande com seus 3.680 mm de comprimento, 1.579 mm de largura, 1.474 mm de altura e 2.423 mm de entre-eixos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-donos-de-carro-eletrico-estao-voltando-ao-motor-a-combustao/796" target="_blank">Por que donos de carro elétrico estão voltando ao motor a combustão?</a>
Além de caber em qualquer baliza, o elétrico foi idealizado para caber em qualquer bolso. Seus preços partem de 28.800 yuans (moeda chinesa), o que na cotação atual perante o dólar daria cerca de R$ 23 mil.
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O valor equivale a só 11,5% do preço de um Tesla Model 3 de entrada, que era o antigo líder da lista de elétricos mais vendidos da China.
O sucesso das vendas pode ser visto pelos dados de emplacamentos do primeiro trimestre deste ano, <a href="https://carnewschina.com/2021/05/05/beating-tesla-in-china-wuling-plans-global-with-the-new-xingchen-model/" target="_blank">divulgados pelo site CarNewsChina,</a> e que apontam que o Hong Guang Mini vendeu quase o dobro do Model 3 durante os primeiros três meses do ano no país.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Wuling/Hong+Guang/Tesla-Model-3-2021.jpg" width="1280" height="853"/>
Veja a lista dos cinco carros elétricos mais vendidos na China no primeiro quarto de 2021:
<ol>
 <li>Wuling Hong Guang Mini EV: 96.674 unidades (20% das vendas totais)</li>
 <li>Tesla Model 3: 52.859 (11%)</li>
 <li>Byd Han EV: 21.354 (4%)</li>
 <li>Great Wall Ora Black Cat: 19.178 (4%)</li>
 <li>Tesla Model Y: 16.422 (3%)</li>
</ol>
Com o sucesso das vendas, a joint venture abriu os olhos dos concorrentes, que não perderam tempo e começaram a correr atrás desse novo nicho de mercado.&nbsp;
O primeiro a chegar para brigar com o pequeno EV será o Letin Mango, também chinês, que terá como diferencial uma carroceria com quatro portas e até central multimídia de 9 polegadas para desbancar o atual queridinho do mercado.
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Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-carro-eletrico-mais-vendido-no-brasil-e-enorme-e-sem-retrovisor/601" target="_blank">Avaliação: carro elétrico mais vendido no Brasil é enorme e sem retrovisor</a>
O novato será oferecido em cinco versões, com três opções de bateria e parte de R$ 29.800 yuans (cerca de R$ 24.000). Além disso, será um pouco maior e também mais potente que o Wuling, com motores de 34 e 46 cv e bateria que pode desempenhar uma autonomia de 130 ou 330 km.
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Com os preços do Model 3 partindo de 250.000 yuans (cerca de R$ 200 mil), a Tesla não tem defesa contra a ofensiva dos pequeninos elétricos chineses, que se tornaram uma curiosa dor de cabeça para a marca americana no atual maior mercado automotivo do mundo.
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Os bizarros microcarros chineses que estão dando dor de cabeça à Tesla

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Toyota Corolla Cross é o Sr. Miyagi de Cobra Kai

Um detalhe muda tudo. Estes dez carros comprovam isso depois de ter o visual estragado ou, talvez, atrapalhados por um ou dois elementos que não ornaram com o restante dos traços.&nbsp;
Alguns já são bem conhecidos pelas polêmicas relacionadas ao visual. Outros você não esperaria encontrar aqui. Também vai se surpreender em encontrar modelos de marcas de luxo que, muitas vezes, só recebem elogios.&nbsp;
Depois de esmiuçarmos o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo">catálogo de carros zero-quilômetro da Mobiauto</a> e analisarmos a fundo o design de diversos carros, quase nada passou despercebido e temos aqui uma lista inédita de carros que pecaram por um detalhe.&nbsp;
Lembrando que esta lista é baseada em nossas impressões e é subjetiva. Discorda de um ou mais carros que apontamos aqui? Sem problemas, é só deixar nos comentários, mas sempre com respeito. Concorda com a lista toda? Que legal, comente também! Sem mais delongas, vamos ao que interessa.&nbsp;
<h3> </h3>
<h3>Hyundai HB20 Sense – Grade e lanternas traseiras</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/Hyundai+HB20+Sense.jpg" width="1280" height="854"/>
No segundo semestre de 2019, a Hyundai apresentou a segunda geração do HB20 quase junto do Chevrolet Onix, o que causou grande expectativa no mercado automotivo. Mas se o hatch da GM caiu nas graças do público mais uma vez, o HB20 foi alvo de polêmicas e inúmeros memes devido ao seu design controverso.
A fabricante coreana, na época, afirmou que havia apostado em traços e elementos futuristas. O grande problema não foi esse, mas sim a grade frontal do modelo, demasiadamente grande e que em nada combinou com os faróis de visual ousado.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/2022/%C3%81gio+na+compra/Novo-Hyundai-HB20-Traseira.JPG" width="1280" height="853"/>
Um deles precisava sair, e aqui na redação, nós acreditamos que é grade. Na parte traseira, outro detalhe que não casou foi o das lanternas traseiras, formando um gancho para baixo. Se a parte interna das peças fosse para cima, já teria deixado o visual bem mais harmonioso.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-hb20-2022-democratiza-esp-e-airbags-laterais-mas-fica-mais-caro/680">Hyundai HB20 2022 democratiza ESP e airbags laterais, mas fica mais caro</a>
Tantos formatos geométricos distintos deixaram o visual do hatch parecendo um quebra-cabeças em que as peças não se encaixam. Mas se serve de conforto a quem comprou ou quer comprar, ao longo dos meses o novo HB20 foi ficando mais palatável. E pessoalmente ele é mais bonito.
 
<h3>Peugeot 208 – Traseira</h3>
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Quem não gostou do design frontal do Peugeot 208? O visual imponente, com ar de carro premium e peças harmoniosamente encaixadas, deu ao hatch o status de um carro chamativo, talvez o mais bonito de seu segmento.&nbsp;
No entanto, boa parte do encanto passa quando olhamos para o novo 208 apenas pelo ângulo de trás. Diferente do Hyundai HB20, o Peugeot de nova geração é bem fotogênico. Isso pode parecer bom, mas ao vivo a experiência com a traseira acaba não sendo tão empolgante.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-peugeot-208-1-6-tem-chance-contra-onix-hb20-e-polo/326">Avaliação: novo Peugeot 208 1.6 tem chance contra Onix, HB20 e Polo?</a>
Nem a referência da Porsche ao integrar as lanternas uma à outra por um faixa em preto brilhante salvou o design traseiro de cair em uma estética de carro popular. Talvez seja porque as lanternas são pequenas demais e não tenham guias de LED, o que ofusca seus traços. Ou porque o desenho traseiro seja arredondado demais.&nbsp;
 
<h3>Mercedes-Benz Classe C - Moldura dos faróis de neblina</h3>
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Criticar qualquer coisa em um Mercedes-Benz pode parecer ousadia, mas não foi bem-sucedida a harmonização facial pela qual o sedan Classe C passou para chegar à sexta geração.&nbsp;
Porém, assim como em uma harmonização, os lábios são uma das regiões do rosto que mais correm risco de perder a naturalidade. Com o Classe C aconteceu o mesmo, só que com a tomada de ar inferior.
Ela se une aos faróis de neblina numa moldura em formato de osso de cachorro totalmente desproporcional com as linhas elegantes e delgadas de faróis e grade. Resultado: ela deixa a porção de baixo do para-choque larga demais.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/22-su-vs-que-serao-lancados-no-brasil-em-2021/370">22 SUVs que serão lançados no Brasil em 2021</a>
<h3> </h3>
<h3>BMW Série 4 Cabrio – Grade</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/BMW-The4.jpg" width="1281" height="853"/>
BMW, por quê? Por que fazer isso com a grade duplo-rim desse carro (ou de todos os seus carros mais novos)? Essa grade com maiores proporções verticais do que horizontais tem ganhado vez em vários modelos da marca.&nbsp;
E ela até cai bem em alguns carros, como SUVs mais largos e altos. O problema foi usá-la em um modelo baixo e esportivo como o conversível BMW Série 4 Cabriolet.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-bmw-x5-m-competition-chega-ao-brasil-custando-quase-r-1-milhao/834">Novo BMW X5 M Competition chega ao Brasil custando quase R$ 1 milhão</a>
A grade toma praticamente todo o para-choque e chama mais atenção do que as próprias curvas do esportivo. E, assim, o charme característico de um conversível se perde em meio à agressividade desproporcional da dianteira. Por fim, a placa bem ali no meio da própria grade só polui mais ainda o visual.
 
<h3>BMW i3 – Rodas</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/BMW-i3-rodas.jpg" width="1281" height="853"/>
Enquanto a Chevrolet Montana é chamada carinhosamente de Monstrana e o Fiat Mobi, de Frankenstein, o BMW i3 passa despercebido aos apelidos, apesar do visual exageradamente exótico.&nbsp;
Já pudemos perceber que de vez em quando a equipe de design da BMW tem um certo probleminha com proporção. É o conhecido “cada uma faz o seu e depois a gente junta”, de trabalhos da faculdade.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/19-carros-hibridos-e-eletricos-que-devem-ser-lancados-no-brasil-em-2021/431">19 carros híbridos e elétricos que devem ser lançados no Brasil em 2021</a>
No caso do i3, vários detalhes poderiam ser apontados, mas como a proposta do carro é ser futurista, quase tudo pode ser perdoado em prol do bem maior que é ter um carro ecologicamente correto e que não polui. Menos as rodas. Estas, quase tão finas quanto as rodas de uma moto, são difíceis de digerir.
 
<h3>Toyota Corolla Cross - Contorno da grade</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/Toyota-Corolla-Cross-E-Senhor-Miyagi.jpg" width="1280" height="853"/>
Quem poderia imaginar o Toyota Corolla Cross nesta lista? Afinal, as vendas têm mostrado o quão bem aceito está sendo no mercado brasileiro. Nós também gostamos do Corolla Cross, tecnicamente falando, e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-toyota-corolla-cross-hybrid-e-para-rodar-manso-na-cidade/651">você pode conferir na avaliação que fizemos</a>.&nbsp;
Porém, como bons detalhistas que somos, nada passa despercebido. Muito menos o contorno em plástico duro da grade dianteira, que, junto com esses faróis bem espichados (que nós também gostamos) deixam o SUV a cara do sr. Miyagi, da série Cobra Kai.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/2022/%C3%81gio+na+compra/Toyota%2BCorolla%2BCross%2Bcinza%2Bcelestial%2Btraseira.jpg" width="1279" height="853"/>
Na parte de trás, muita gente tem criticado o posicionamento do silencioso do escapamento, exposto demais logo atrás do para-choque.
 
<h3>Nissan V-Drive – Faróis&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/Nissan-Versa-V-Drive.jpeg" width="1280" height="853"/>
Há quem diga que esse carro é todo feio, mas não é bem assim. O principal problema, pelo menos na parte dianteira, são os faróis enormes.&nbsp;
Eles saltam da carroceria do carro, parecendo dois olhos esbugalhados. Outro ponto de melhoria, é a grade dianteira, que é um tanto quanto pequena para as proporções do carro.&nbsp;
Apesar do modelo continuar em linha, a Nissan já conseguiu ir da água para o vinho com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/onde-o-novo-nissan-versa-ganha-ou-perde-de-onix-plus-e-virtus/433">novo Versa</a>. No lançamento, um dos maiores destaques do modelo foi o seu novo design que agradou a gregos e troianos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/onde-o-novo-nissan-versa-ganha-ou-perde-de-onix-plus-e-virtus/433">Onde o novo Nissan Versa ganha ou perde de Onix Plus e Virtus</a>
 
<h3>Fiat Strada Cabine Plus - portas</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/Fiat-Strada.jpeg" width="1281" height="853"/>
A nova geração da Fiat Strada ganhou muitos elogios em termos de design, especialmente na configuração Cabine Dupla, pois traz uma frente harmoniosa e uma traseira com lanternas que imitam as da irmã maior Toro.
Entretanto, ter trocado a base do primeiro Palio pela do Mobi criou uma silhueta peculiar na configuração Cabine Plus. As portas dianteiras são curtas demais, como as do subcompacto, e deixam a chapa de estamparia que vai até a tampa da caçamba enorme. Um bocado desproporcional em termos estéticos, não?
 
<h3>Renault Zoe – Faróis&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Zoe/Exclusivas+Mobiauto/Renault+Zoe+E-Tech+Intense+2021+dianteira+chapada.jpg" width="1280" height="853"/>
Particularmente, me agrada muito quando os faróis ou lanternas são ligados um ao outro, principalmente em carros de segmento premium. Uma marca popular que também tem feito isso muito bem é a Volkswagen, com os SUVs T-Cross, Nivus e Taos.&nbsp;
Porém, no caso do Renault Zoe, a tentativa não deu muito certo e ficou parecendo mais uma “monocelha” do que um design futurístico. Especialmente porque os faróis são pequenos e estreitos demais em comparação com o restante da frente, alta e arredondada.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-zoe-volta-ao-brasil-renovado-e-mais-potente-que-o-duster/762">Renault Zoe volta ao Brasil renovado e mais potente que o Duster</a>
 
<h3>Novo Hyundai Creta – Faróis&nbsp;</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+tiveram+o+visual+estragado+por+um+detalhe/Hyundai-Creta.jpg" width="1281" height="853"/>
Este SUV ainda nem desembarcou no Brasil, mas sua estética já é alvo de polêmicas. O principal responsável, diferentemente do irmão menor, não é a grade dianteira (apesar de controversa), mas sim os faróis fragmentados. É, a Hyundai realmente não tem medo de abusar do futurismo.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vale-comprar-o-hyundai-creta-atual-com-o-novo-para-chegar/746">Avaliação: vale comprar o Hyundai Creta atual com o novo para chegar?</a>
Mas, no geral, apostamos que o novo Hyundai Creta vai conquistar alguns corações mais ousados, principalmente por essas novas linhas da carroceria, que lembram bem de longe os carros da Mini, principalmente com esta pintura em vermelho.&nbsp;
<h3> </h3>
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10 Carros que tiveram o visual estragado por um detalhe

Família de propulsores surgiu em 1996 e deixará o mercado em 2022 por causa da nova legislação de emissões que entrará em vigor no país

Com Renato Aspromonte
O dia era 12 de outubro de 1996. Em meio à transição rumo ao fim da malsucedida Autolatina, uma aliança com a Ford que durou menos de dez anos, a Volkswagen inaugurava uma em São Carlos (SP) uma nova fábrica de motores.&nbsp;
Lá, iniciaria a produção de uma linha de propulsores 1.0 com bloco de ferro fundido e soluções modernas para a época, a fim de substituir o velho e fraco CHT, de origem Ford, que equipou a família Gol por alguns anos no país, sendo sempre alvo de muitas críticas.&nbsp;
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Nascia a família EA111, que ganhou outros representantes ao longo dos anos e segue em linha até os dias atuais, empurrando os compactos <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/gol">Gol</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/voyage">Voyage</a>, <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/saveiro">Saveiro</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/fox">Fox</a> na configuração 1.6 8V manual (Gol e Voyage automáticos usam o propulsor 1.6 16V MSI, enquanto as versões 1.0 usam o propulsor 1.0 três-cilindros 12V MPI, ambos da linha EA211).
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Só que a vida do EA111 está com os dias contados no Brasil. Após 25 anos de bons serviços prestados para a Volkswagen, a Mobiauto apurou que ele será aposentado em 2022, devido à nova legislação de emissões que entrará em vigor no país, o Proconve L7.
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O Fox será totalmente tirado de linha até dezembro deste ano, enquanto Gol e Voyage devem sobreviver apenas na opção 1.0 EA211 manual. Se a configuração 1.6 sobreviver, será com o motor 1.6 16V MSI. Já a Saveiro, de acordo com nossos informantes, trocará definitivamente o 1.6 8V EA111 pelo 1.6 16V EA211 em todas as versões.
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De 97 a 2021, os motores EA111 foram sempre produzidos nacionalmente em São Carlos, com três deslocamentos diferentes (1, 1,4 e 1,6 litro), diversas variações mecânicas – especialmente na especificação 1.0, como uso de duas ou quatro válvulas por cilindro, e até de turbocompressor – e algumas atualizações que alongaram sua vida útil.
Porém, como tudo na vida, o projeto ficou envelhecido e obsoleto demais para as novas normas de eficiência energética que o país adotará a partir do ano que vem.&nbsp;
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<h2>EA111 1.0 e suas várias facetas</h2>
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Os primeiros motores 1.0 EA111 eram dotados de quatro cilindros com duas válvulas cada, injeção eletrônica multiponto, bloco de ferro fundido enriquecido com titânio, cabeçote com tampa estrutural que incorpora as capas dos mancais da árvore do comando de válvulas, bielas fraturadas, cárter parcialmente em alumínio e virabrequim com apenas quatro contrapesos para aliviar peso.
Com uma arquitetura bem mais sofisticada que a da família CHT e que o velho e cultuado AP, o motor EA111 – chamado na época de AT-1000 –, passou a equipar o Gol 1000 G2, o popular “Gol Bolinha”, em 1997. Rendia 62,5 cv de potência e 9,1 kgfm de torque na época, bem acima dos ínfimos 49,8 cv e 7,3 kgfm do Gol CHT.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/VW+Gol+Special+1.0+8V+1998.jpg" width="1280" height="853"/>
No mesmo ano, a perua Parati recebeu uma derivação desse motor com 16 válvulas e sistema DOHC (duplo comando de admissão e escape), mas o ganho de potência e torque era tímido: 69,4 cv e 9,4 kgfm. Tal configuração passou a equipar a versão Mi do Gol na linha 1998.&nbsp;
No entanto, problemas ligados à durabilidade da correia dentada tornaram a vida do EA111 1.0 16V curta. Ele não passou da linha 2004 de hatch e perua. E olha que, em 2002, tal especificação ganhou comando de válvulas roletado, como já ocorria no recém-chegado EA111 de 1,6 litro, e chegou a 76 cv e 9,7 kgfm.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-basecamp-deve-vir-ao-brasil-mas-nao-tao-preparadao-assim/871" target="_blank">VW Taos Basecamp deve vir ao Brasil, mas não tão preparado assim</a>
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Outra variante que não durou muito foi a 1.0 16V turbo, usada pelo chamado Gol G3 (o primeiro facelift da geração “Bolinha”) por apenas quatro anos, de 2000 a 2003. Alcançava 112 cv e 15,8 kgfm e contava com comando variável de válvulas, mas também pereceu rapidamente diante da fama de baixa confiabilidade (potencializada pela falta de cuidados específicos por parte dos donos).
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Uma curiosidade sobre o motor 1.0 da família EA111 é que nos Gol G3 e G4, assim como na Parati, ele era montado longitudinalmente. Seu primeiro uso em modo transversal ocorreu em março de 2001, com importado o Seat Ibiza, que vinha equipado com o EA111 1.0 16v de 71 cv e 9,4 kgfm especialmente para o mercado brasileiro. Um ano mais tarde, o Polo de quarta geração nacional também adotou os propulsores 1.0 e 1.6 EA111 transversais.
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Dois anos mais tarde, o Fox nasceu com um projeto de cofre curto, quase como um monovolume, prevendo o uso somente de motores transversais a fim de otimizar o espaço interno. Por isso mesmo, todos os propulsores EA111 foram montados nele transversalmente. Com o Gol, isso só foi acontecer em sua terceira geração, conhecida como G5, em 2008.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/Seat+Ibiza+1.0+16V+2002.jpg" width="1280" height="853"/>
O Fox, aliás, foi o primeiro carro lançado no Brasil com motor 1.0 flex, em outubro de 2003. A usina era justamente a EA111 8V de 1 litro, que gerava 71 cv e 9,1 kgfm com gasolina, sendo 72 cv e 9,2 kgfm bebendo etanol.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/VW+Fox+1.0+8V+flex+2004.jpg" width="1280" height="854"/>
Entretanto, o Gol 1.6 Total Flex, primeiro veículo bicombustível nacional independentemente do tipo de motor, chegou ao mercado em março do mesmo ano, sete meses antes, utilizando o velho de guerra AP-1600 convertido para bicombustível.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-seis-mudancas-mais-polemicas-da-nova-legislacao-de-transito/870" target="_blank">As seis mudanças mais polêmicas da nova legislação de trânsito</a>
<h2>EA111 1.6, um motor que foi do Audi ao Gol</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/VW+Golf+1.6+EA111+2001.jpg" width="1280" height="854"/>
Em 2001, o grupo Volkswagen colocou em prática um novo ciclo de investimentos no Brasil, abrindo uma fábrica em São Jose dos Pinhais (PR) para produzir o hatch médio Golf e seu irmão premium Audi A3. Os dois compartilhavam plataforma e motorização, incluindo o estreante 1.6 EA111 8V, a gasolina, de 101 cv e 14,3 kgfm montado transversalmente.&nbsp;
Tal propulsor era feito em São Carlos, junto dos 1.0, mas continha alguns avanços mecânicos em relação ao irmão menor. O cabeçote de alumínio e o já mencionado comando de válvulas roletado, depois herdado pelas usinas de capacidade cúbica mais baixa, foram dois deles.
Sua missão era substituir o conhecido motor 1.6 SR (EA113) do Golf Mk4 importado, que rendia os mesmos 101 cv, porém com mais torque (14,8 kgfm) e bloco de alumínio, sendo mais leve e sofisticado do que o 1.6 EA111 do Golf Mk4 nacional.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-de-maio-fiat-faz-trinca-e-argo-e-lider-pela-primeira-vez/873">Carros mais vendidos de maio: Fiat faz trinca e Argo é líder pela 1ª vez</a>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/Audi+A3.jpg" width="1280" height="853"/>
A simplificação não afetou tanto a imagem do Golf quanto a do Audi A3, que pouco empolgava com essa motorização. Por outro lado, ela casava bem com o Fox, que ignorou o velho AP-1600 do Gol e chegou ao mercado utilizando apenas motores transversais da família EA111. Por sinal, o 1.6 do Fox já era flex e rendia 103 cv e 14,5 kgfm com etanol.
O Golf 1.6 só passou a ser flexível em 2006, um ano depois da quarta geração do Polo e de seu irmão três-volumes, os dois munidos do EA111 bicombustível de 1,6 litro. Por sua vez, o Gol, a picapinha Saveiro e o ressuscitado sedan Voyage só trocaram o AP-1600 longitudinal pelo 1.6 EA111 transversal flex na virada para a terceira geração (G5).
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Outra curiosidade é que a perua Parati jamais usou o motor EA111 de 1,6 litro, ficando em linha até o fim de seus dias com a plataforma do Gol de segunda geração – e visual do G4, o segundo facelift desse ciclo – e o propulsor AP flex de 1,6 litro.&nbsp;
Isso porque a motorização mais moderna estava reservada à SpaceFox, que seria sua sucessora (embora ambas tenham convivido no mercado por seis anos. Coisas de um outro Brasil...). Ou seja: foi a Parati a responsável por sepultar a conceituada família AP da Volkswagen, em 2012.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-ja-e-top-15-e-vende-tanto-quanto-o-irmao-sedan/874" target="_blank">Toyota Corolla Cross já vende tanto quanto irmão sedan</a>
<h2>O polêmico motor refrigerado a água da Velha Senhora &nbsp;</h2>
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Em 2006, a VW lançou no Brasil uma nova variante da família EA111, um propulsor 1.4 8V flexível de 76/80 cv e 12,5/12,7 kgfm. Sua utilização seria exclusiva da jurássica Kombi, que finalmente trocava o motor 1600 refrigerado a ar por um propulsor mais moderno, refrigerado a água.
A substituição, além de promover a morte dos motores a ar no Brasil e mexer com a cabeça de entusiastas, que cultuavam seu som característico e defendiam o uso devido à manutenção mais simples e barata, levou a van a adotar uma polêmica grade frontal para resfriar o radiador, o que descaracterizou o visual dianteiro da “Velha Senhora”.
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Dotada de uma cabine com novos componentes, que remetiam ao Fox, a Kombi 1.4 a água seguiu em produção até 2013, marcando os últimos oito anos de existência do veículo mais longevo da história da indústria automobilística brasileira.&nbsp;
E só saiu de linha por conta da legislação que obrigava o uso de airbags frontais e freios ABS em todos os veículos leves zero-quilômetro comercializados no Brasil a partir de 2014, assim como acontecerá com o motor EA111, enterrado por uma nova lei de emissões.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-tiggo-3x-e-rival-a-altura-do-vw-nivus/869" target="_blank">Avaliação: Caoa Chery Tiggo 3X é rival à altura do VW Nivus?</a>
<h2>Evoluções e falhas mecânicas</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/VW+Gol+G5+1.6+8V+2008.jpg" width="1280" height="853"/>
Já mencionamos algumas modificações técnicas pelas quais os motores EA111 passaram ao longo dos anos. Porém, foi com a chegada da nova geração do Gol e o ressurgimento do Voyage que a VW promoveu as mudanças mais profundas no projeto, tendo inclusivo tentado renomear a família para VHT. A nova sigla, porém, não pegou.
Naquele momento, a fabricante: redesenhou o filtro de ar; alterou o comprimento, o volume e a geometria das câmaras internas dos dutos do coletor de admissão; trocou o ferro fundido por chapas de aço no coletor de escapamento; adotou um novo comando de válvulas, alterando o tempo de abertura; instalou novos pistões, anéis de segmento e bielas mais longas; instalou uma nova correia dentada poli-V elástica em compressor do ar, direção hidráulica e alternador; aplicou uma nova ECU (central eletrônica).
Com as novidades, a usina de 1 litro, que já era flex, passou a render 72 cv de potência e 9,7 kgfm de torque com gasolina contra 76 cv e 10,6 kgfm bebendo etanol. Já a de 1,6 litro, igualmente flexível, alcançou 101 e 104 cv, respectivamente, sendo 15,4 e 15,6 kgfm. Tais números seguem os mesmos até os dias atuais.
Ao longo desse um quarto de século, os propulsores EA111 tiveram ganharam uma boa reputação, embora não tão transcendental quanto os icônicos AP. Mas também apresentavam seus defeitos, sendo que um deles quase pôs todo o projeto em xeque.
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<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/Motor+VW+1.6+EA111+VHT+2009.jpg" width="1280" height="853"/>
Além das questões de confiabilidade, em especial da correia, que marcaram a vida dos 1.0 16V, os EA111 passaram por um momento delicado no mercado justamente em 2009, quando a VW colocou em prática o pacote mais robusto de atualizações no projeto: clientes começaram a relatar fortes ruídos em marcha lenta tanto no motor 1.0 quanto no 1.6.&nbsp;
Primeiro, a fabricante relutou em admitir a gravidade da falha, alegando que a característica não gerava risco de segurança, porque o motor dava indícios prévios (os tais ruídos) de que poderia apresentar defeito e não pararia de funcionar repentinamente.&nbsp;
Em outubro daquele ano, a marca enfim admitiu oficialmente o problema, apontando uma deficiência na lubrificação provocada, em algumas situações, pela perda das propriedades do óleo de primeiro abastecimento em função da ação do combustível etanol.&nbsp;
Ocorreu que a própria VW havia alterado a especificação do óleo lubrificante na atualização dos EA111. Bastou retornar à especificação anterior que o problema foi resolvido. Além disso, a empresa ampliou a garantia dos motores produzidos entre abril de 2008 e outubro de 2009 de três para quatro anos.
Apesar desse perrengue, a família EA111 seguiu ativa por mais 13 anos e, após um quarto de século de serviços aparentemente muito bem prestados, obrigado, sai de cena para deixar os motores aspirados e turbinados da linhagem EA211 (MPI, MSI e TSI) seguirem adiante.
[video]
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Motor VW EA111, usado por Gol, Kombi, Golf e Audi, morrerá após 25 anos

Nova versão baseada em conceito apresentado nos EUA será produzida na Argentina ainda este ano, mas não terá motor mais forte nem tração 4x4

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-taos-2022-de-r-154-990-a-r-191-060-veja-versoes-precos-e-itens/862" target="_blank">A Volkswagen lançou o Taos na última semana</a>, mas as novidades parecem não ter acabado. O SUV, que é fabricado em General Pacheco, Argentina, de onde virá importado ao Brasil, deve ganhar mais uma versão no portfólio no fim deste ano, desta vez com visual off-road.
De acordo com o <a href="https://autoblog.com.ar/2021/05/28/la-vw-taos-basecamp-tambien-se-fabricara-en-argentina/" target="_blank">site Autoblog Argentina</a>, a configuração Basecamp, apresentada como conceito nos Estados Unidos há alguns dias, deve entrar na linha de produção em outubro deste ano, podendo pintar em território nacional para completar o portfólio do SUV, que conta em princípio com as opções Comfortline e Highline.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Mas não se engane com o visual aventureiro: não haverá motor turbodiesel nem tração 4x4 ou 4Motion - integral, utilizada pela picape Amarok e que está presente no conceito americano.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Taos/Basecamp/VW-TAOS-BASECAMP-LATERAL-CHAPADA.jpg" width="1280" height="853"/>
No melhor estilo “off-road de condomínio”, o Taos Basecamp sul-americano receberá pintura diferenciada em dois tons com detalhes em laranja, rodas de liga leve de 17 polegadas com novo design, pneus 225/65 de uso misto e suspensão com lift de fábrica para ficar mais elevada.
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O motor, porém, será o já conhecido 250 TSI, um 1.4 quatro-cilindros turboflex 16V com injeção direta de 150 cv e 25,5 kgfm, aliado ao câmbio automático de seis marchas da Aisin e com tração dianteira. É o mesmo trem de força que empurra as demais versões do SUV, disponível nas ruas do Brasil a partir de junho.
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Caso entre em produção, o Taos Basecamp latino deve ser posicionado acima da versão Highline, que parte no Brasil de R$ 181.790.
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VW Taos Basecamp deve vir ao Brasil, mas não tão preparadão assim

Nove fabricantes automotivas já anunciaram que terão apenas modelos eletrificados em linha nos próximos anos. Lista vai da popular VW à esportivíssima Lamborghini

Muitos amam sentir aquele cheirinho de gasolina quando vão abastecer ou o ouvir ronco do motor logo pela manhã. No entanto, o futuro parece ser elétrico e estas 11 marcas de carro já anunciaram que vão abandonar os motores a combustão nos próximos anos, oferecendo uma linha 100% elétrica e/ou híbrida aos consumidores.
O mundo inteiro tem olhado para os veículos eletrificados como uma solução para diminuir as emissões de carbono, que são extremamente prejudiciais ao planeta. Mas ainda há uma longa estrada a ser percorrida para que a maioria das fabricantes chegue ao ponto de ter uma linha de produtos totalmente zero-emissões.&nbsp;
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Na verdade, a maioria das empresas talvez não quisesse pegar esse caminho tão cedo, mas elas acabaram forçadas a apostar na eletrificação devido às legislações de alguns países, especialmente na Europa, que vão proibir a circulação de veículos com motor a combustão nas próximas décadas.&nbsp;
No ano passado a Comissão Europeia do Euro 7 - nova norma de controle de emissões do continente, definiu que até 2035 não será mais permitida a venda de carros zero-quilômetro a combustão, nem mesmo híbridos. Antes, o prazo era 2040, o que mostra que o cronograma ficou ainda mais apertado.&nbsp;
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A medida tem como objetivo diminuir significativamente a poluição do ar em todo o continente europeu. Agora, as montadoras terão que correr contra o tempo, para além de converter sua gama de carros a combustão em elétricos, oferecer novas soluções de bateria que entreguem maior autonomia e menor tempo de recarga.
Será preciso, ainda, investir em uma maior infraestrutura de postos de carregamento e em novas estratégias para conquistar novos clientes e reconquistar os amantes dos veículos a combustão nesta nova fase da indústria.&nbsp;
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Para algumas marcas, a transformação está acontecendo de uma forma mais digesta, orgânica e antecipada, como a Volvo. Outras se mostram mais resistentes em banir os motores térmicos, como a Honda e Toyota, que pretendem fazer a transição total entre 2039 e 2040. Confira abaixo o plano de cada uma destas fabricantes.
 
<h2>Dez marcas de carros que vão migrar do motor a combustão para as baterias</h2>
<h3>Volvo – 2021</h3>
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A Volvo foi a primeira marca no Brasil a ter uma linha completa apenas de carros híbridos e elétricos. Mas este é só o começo da eletrificação para a fabricante sueca, já que a empresa tem a meta de ter ao menos 50% da linha totalmente elétrica no Brasil até 2025, e somente carros zero-emissões até 2030. O primeiro passo foi dado este mês inclusive, com a chegada da versão 100% elétrica do SUV XC40.&nbsp;
Quando se fala de carros elétricos, uma das principais preocupações é a forma de carregamento. Por isso, a Volvo pretende chegar a até 1.000 pontos de recarga públicos instalados e funcionando em território brasileiro ainda este ano. Os carregadores poderão ser usados por qualquer automóvel elétrico, independente da marca.
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<h3>Lamborghini - 2024</h3>
Todos os carros da Lamborghini terão sistema híbrido plug-in até 2024, confirmou o CEO da marca, Stephan Winkelmann. Ele ainda contou que a novidade foi bem aceita pelos clientes, afinal os modelos mesmo sendo híbridos continuaram equipados com um motor a combustão potente e oferecendo um desempenho agressivo.&nbsp;
Com a mudança, a expectativa é reduzir as emissões de carbono dos carros da Lamborghini em 50% até 2025. Quando aos motores 100% elétricos, a marca ainda não tem planos concretos para eles.&nbsp;
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<h3>Jaguar – 2025</h3>
Segundo a Jaguar, faltam menos de cinco anos para a marca ter uma linha 100% elétrica no mundo. Para dar fim aos modelos a combustão, a fabricante britânica promete seis lançamentos de automóveis zero-emissões até 2025, e zerar as emissões de carbono até 2039, afirmou o CEO da Jaguar Land Rover.
Atualmente, a Jaguar tem apenas um carro elétrico na frota, o SUV I-Pace, produzido desde 2018. A Land Rover, outra marca do grupo JLR, pertencente à companhia indiana Tata Motors, tem um plano de eletrificação mais lento.&nbsp;
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O seu primeiro modelo elétrico deve ser apresentado em 2024, mas a fabricante terá até 2030 para contar com uma versão eletrificada para cada modelo de sua gama. As duas marcas passaram por processos separados para preservar a personalidade de ambas.
 
<h3>Ford – 2026</h3>
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A divisão Europeia da Ford pretende mudar radicalmente até 2026, quando motores a combustão não poderão sobreviver sozinhos.&nbsp;
A estratégia da marca americana consiste em ter uma gama de carros composta apenas por carros híbridos e 100% elétricos até 2026, e somente carros zero-emissões até 2030. Consegue imaginar a Ford oferecendo carros eletrificados e em menos de meia década?
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<h3>Bentley - 2026</h3>
Coordenada pelo grupo Volkswagen há alguns anos, a marca de luxo Bentley já começou a colocar na mesa seus planos de ter uma linha completamente eletrificada. O Bentayaga foi o primeiro híbrido plug-in da marca, mas até 2026 a metade é ter toda a linha de produtos 100% elétrica.&nbsp;
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<h3>Volkswagen – 2030</h3>
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Às vezes é difícil imaginar um futuro 100% elétrico para algumas marcas, como por exemplo a VW, que tem uma legião de fãs de seus motores a combustão, desde o velho aspirado AP aos atuais turbinados da linha TSI.&nbsp;
Mas, desde o escândalo do dieselgate, a fabricante alemã já sinalizou com todas as cartas do seu jogo que vai parar de desenvolver motores a combustão. O prazo final para ter uma gama de carros totalmente elétricos, pelo menos na Europa, está marcado para 2030.&nbsp;
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<h2>Fiat - 2030</h2>
Fiat já tem data para abandonar os motores a combustão na Itália: 2030. O CEO da marca italiana, Olivier François, foi o responsável por dar a notícia e afirmou que o objetivo é oferecer carros elétricos mais acessíveis e não mais caros que os automóveis a combustão.&nbsp;
A marca ainda falou de aumentar os pontos de recarga em condomínio e de recarga rápida pelas cidades. Atualmente seu principal veículo elétrico é o Fiat 500 que deve chegar em breve ao Brasil.&nbsp;
 
<h3>General Motors – 2035</h3>
A partir de 2035, a General Motors, fabricante proprietária da marca Chevrolet, entre outras, firmou o compromisso de produzir apenas carros elétricos, começando por modelos de passeio, mas passando também por modelos como a insana picape elétrica Hummer EV.&nbsp;
A marca também tem planos para o curto prazo, como lançar 30 carros elétricos nos EUA e ter 40% das vendas compostas por veículos movidos a eletricidade até 2025.&nbsp;
Para incentivar o consumo de carros eletrificados por seus consumidores, a companhia investirá pesado em uma infraestrutura de carregadores, afirmou a CEO da GM, Mary Barra. Vale lembrar que no Brasil, a marca conta apenas com um modelo elétrico à venda, o monovolume Bolt.&nbsp;
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&nbsp;
<h3>Mercedes-Benz – 2039</h3>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Mercedes+Benz/EQS/Estas-marcas-v%C3%A3o-ter-apenas-carros-eletricos-Mercedes-Benz-EQS.jpg" width="1281" height="853"/>
Ainda este ano a fabricante alemã promete lançar seis carros elétricos na Europa, embora pouco se saiba sobre quais virão para o Brasil.&nbsp;
O número de lançamentos é alto e a Mercedes-Benz ainda prospecta ter mais de 50% de suas vendas representadas por modelos alimentados por bateria até 2030. No entanto, ainda faltam quase duas décadas para que a marca tenha uma linha 100% elétrica.&nbsp;
 
<h3>Honda – 2040</h3>
Faltam 19 anos para a renomada montadora japonesa ter um portfólio de carros totalmente elétricos. No entanto, a marca prevê que até 2030 40% das suas vendas mundiais sejam representadas por modelos eletrificados ou movidos a hidrogênio.&nbsp;
A meta sobe para 80% em 2035 e para 100% em 2040. Atualmente a marca não tem veículos eletrificados sendo comercializados no Brasil. O &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-accord-1o-honda-hibrido-no-brasil-tem-cambio-so-com-6a-marcha/725">primeiro chega ainda este ano e será o sedan grande Accord</a>. Até 2023, a meta é lançar outros dois híbridos em nosso mercado.
 
<h3>Toyota - 2040</h3>
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Nada menos que 70 veículos híbridos e elétricos é o que a Toyota promete apresentar em portfólio mundial até 2025. Pelas contas da própria marca japonesa, apresentada no Salão do Automóvel de Xangai deste ano, ela atualmente possui 55 carros eletrificados em linha. Os futuros lançamentos também incluem caminhões.
Cerca de 23% das vendas totais da marca foram de modelos híbridos e elétricos em 2020, o que totaliza 1,95 milhões de unidades comercializadas.&nbsp;
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No Brasil, a Toyota foi pioneira no segmento de híbridos com o Prius e conta hoje hoje com três modelos eletrificados: o próprio Prius, o Corolla e o Corolla Cross. Os dois últimos, aliás, utilizam o primeiro motor híbrido flex do mundo.
Para o mercado nacional, a fabricante nipônica tem a ousada meta de oferecer toda sua gama de produtos com pelo menos uma versão híbrida até 2025. Globalmente, os planos para ser uma marca totalmente zero-carbono (ou seja, 100% elétrica) estão um pouco mais distantes inclusive do que a concorrência: 2040. &nbsp;
 
<h3>Audi – Sem data</h3>
A Audi ainda não tem data marcada para uma linha 100% eletrificada. Mas o CEO da marca, Frankfurter Allgemeine Zeitung, afirmou que a Audi não fabricará novos motores a combustão e que retrabalhará os seus propulsores para se encaixarem nas exigências do Euro 7.&nbsp;
No momento a fabricante alemã tem apenas um carro elétrico, o Audi E-tron, que inclusive foi o carro elétrico mais vendido no Brasil, em 2020. A Audi promete lançar 20 carros elétricos até 2025.&nbsp;
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Estas marcas de carro já confirmaram que vão abandonar o motor a combustão

Estudo mostra que carros da fabricante japonesa são os que geram mais buscas via Google em nosso país nos últimos quatro anos. Nos EUA, domínio é da Tesla

A Honda é a fabricante de automóveis mais buscada pelo brasileiro na web – ou pelo menos no Google, que concentra uma enorme fatia de todas as pesquisas feitas por internautas do país – nos últimos quatro anos. É o que aponta uma pesquisa do Picodi, empresa especializada em comércio online internacional, compartilhada em primeira mão com a Mobiauto.
De acordo com o estudo, realizado em todos os países das Américas do Sul, Central e do Norte, entre 2017 e 2021 a marca Honda tem sido responsável por mais de 620 mil buscas por mês só no Brasil em ferramentas como o Google.&nbsp;
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Talvez por causa dos tíquetes médios mais elevados, a marca japonesa não converte toda essa popularidade digital em vendas, visto que aparecem como a oitava marca mais popular do país no primeiro quadrimestre de 2021, somando emplacamentos de automóveis e comerciais leves, no ranking geral da Fenabrave (federação nacional dos concessionários).
Ainda assim, apresenta um volume de buscas quase 30% maior que o da segunda marca mais pesquisada do setor, a Chevrolet, com pouco mais de 450 mil pesquisas mensais, em média. A terceira colocada é a Fiat, logo acima de 400 mil, seguida por uma surpreendente BMW, com quase 390 mil buscas mensais, de acordo com a Picodi.
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A quinta empresa automotiva mais popular no Brasil é a Volkswagen (mais de 385 mil pesquisas mensais), acompanhada de Toyota (373 mil), Renault (330 mil), Hyundai (310 mil) e Ford (268 mil), apesar de esta última estar vivendo uma crise tão profunda em nosso mercado, há quase uma década, que decidiu fechar suas fábricas nacionais e apostar só em modelos importados a partir deste ano.&nbsp;
Outra surpresa é a presença da Tesla em 19º lugar, por se tratar de uma marca que sequer possui operação ou representação oficial no Brasil. Confira o ranking das 25 marcas de carro mais buscas pelo brasileiro no Google entre 2017 e 2021:
1) Honda – 622 mil buscas/mês 
2) Chevrolet – 451 mil 
3) Fiat – 403 mil 
4) BMW – 389 mil 
5) Volkswagen – 386 mil 
6) Toyota – 373 mil 
7) Renault – 331 mil 
8) Hyundai – 309 mil 
9) Ford – 268 mil 
10) Mercedes-Benz – 242 mil 
11) Jeep – 237 mil 
12) Nissan – 189 mil 
13) Peugeot – 188 mil 
14) Lamborghini – 182 mil 
15) Porsche – 158 mil 
16) Mitsubishi – 152 mil 
17) Ferrari – 147 mil 
18) Land Rover – 144 mil 
19) Tesla – 135 mil 
20) Audi – 110 mil 
21) Suzuki – 104 mil 
22) Jaguar – 101 mil 
23) Citroën – 96 mil 
24) Volvo – 83 mil 
25) Maserati – 82 mil
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<h2>Tesla: forte no Brasil, gigante nos EUA</h2>
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Se no Brasil a Tesla já mostra força mesmo sem vender carros oficialmente, nos EUA, seu país de berço, a marca especializada em veículos 100% elétricos vem dominando as buscas no Google de maneira avassaladora nos últimos quatro anos.
Segundo o estudo da Picodi, a empresa de Elon Musk registrou quase 2,5 milhões de buscas mensais na terra do Tio Sam entre o ano de 2017 e os primeiros quatro meses de 2021. É mais do que Toyota (2,03 milhões), BMW (1,97 milhão), Honda (1,31 milhão) e Ford (1,26 milhão) foram capazes de alcançar no período, mencionando apenas as cinco primeiras do ranking.
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Por sinal, a Tesla também é a marca de carro mais procurada pelos internautas do Canadá. No entanto, a marca preferida nas buscas de grande parte dos países do Continente é a Toyota, que ocupa o primeiro lugar em 14 dos 30 países das três Américas. A lista inclui Bolívia, Costa Rica, Peru e Porto Rico.
A Chevrolet ponteia o ranking em quatro países, todos relativamente importantes: Colômbia, Chile, Equador e México. Já a Volkswagen é a mais popular na Argentina, no Uruguai e na Venezuela. Além do Brasil, a Honda aparece em primeiro lugar em apenas outro país, a Guatemala.
Curiosamente, aquele que talvez seja o país mais pobre do Continente, o Haiti, tem na superluxuosa Lamborghini a marca de carro mais pesquisada por seus internautas nos últimos anos.
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Honda é a marca de carro mais buscada pelo brasileiro na internet

VW Amarok e Toyota Hilux tiveram o motor recalibrado, e a Toro quer perder fama de manca, mas nenhuma bate a brutalidade da Ram 1500

Elas já são mais que veículos de carga e se tornaram até concorrentes dos SUVs médios nos últimos anos. Com novos equipamentos, acabamento mais refinado e novas tecnologias, as picapes atingiram um novo patamar no mercado nacional.
Mesmo que tenham ganhado ar de utilitário esportivo e se tornado opção para novos públicos, as picapes não deixaram de manter o DNA de veículo bruto. Afinal, seus compradores-raiz seguem levando em consideração dados de potência, torque e aceleração.
A reportagem da Mobiauto listou todas as picapes do mercado nacional para mostrar qual das opções é a mais rápida. O ranking está ordenado por aceleração e, em caso de empate, fica na frente quem tem maior velocidade final. Confira:
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<h2>Ram 1500 V8 Hemi</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ram/1500/ram_Rebel_2021.jpg" width="1280" height="854"/>
Versão: Rebel
Aceleração 0 a 100 km/h: 6,4 segundos
Velocidade máxima: 174 km/h
Potência: 400 cv
Torque: 56,7 kgfm
Motor e câmbio: V8 5.7 a gasolina e câmbio automático de oito marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 429.990
<h2>VW Amarok V6 3.0 TDI</h2>
Versões: Highline e Extreme
Aceleração 0 a 100 km/h: 7,4 segundos
Velocidade máxima: 190 km/h
Potência: 258 cv com função overboost que pode chegar a 272 cv
Torque: 59,2 kgfm
Motor e câmbio: V6 3.0 TDI e câmbio automático de oito marchas
Tração: 4Motion integral
Preço: de R$ 265.280 à R$ 279.580
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<h2>Chevrolet S10 2.5 Ecotec flex</h2>
Versões: Advantage e LTZ
Aceleração 0 a 100 km/h: 9,1 segundos (MT) / 9,5 segundos (AT)
Velocidade máxima: 163 km/h
Potência: 197/206 cv (gasolina/etanol)
Torque: 26,3/27,3 kgfm
Motor e câmbio: 2.5 Ecotec flex com câmbio manual ou automático de seis marchas
Tração: 4x2 (Advantage e LTZ) e 4x4 (LTZ)
Preço: R$ 160.190 a R$ 200.260
<h2>Chevrolet S10 2.8 turbodiesel</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Chevrolet/S10+2021+high+country/chevrolet-s10-high-country-3-.jpg" width="1280" height="720"/>
Versões: LS, LT, LTZ e High Country
Aceleração 0 a 100 km/h: 10,1 segundos
Velocidade máxima: 180 km/h
Potência: 200 cv
Torque: 51 kgfm
Motor e câmbio: 2.8 turbodiesel e câmbio manual ou automático de seis marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 191.090 a R$ 244.930
<h2>Mitsubishi L200 Triton&nbsp;</h2>
Versões: Outdoor, GL, GLS, GLX, HPE e HPE-S
Aceleração 0 a 100 km/h: 10,2 segundos (MT) / 10,4 segundos (AT)
Velocidade máxima: 174 km/h
Potência: 190 cv
Torque: 43,9 kgfm
Motor e câmbio: quatro-cilindros 2.4 turbodiesel com câmbio manual ou automático de seis marchas
Tração: 4x4 easy ou super select
Preço: R$ 181.990 a R$ 264.990
<h2>Fiat Toro 1.3 turboflex</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Freedom/Fiat-Toro-Freedom-2022-3x4-dianteira-movimento.jpg" width="1280" height="853"/>
Versões: Endurance, Freedom e Volcano
Aceleração 0 a 100 km/h: 10,6 segundos (Endurance) / 10,7 s (Freedom) / 11 s (Volcano)&nbsp;
Velocidade máxima: 202 km/h (Endurance) / 201 km/h (Freedom) / 197 km/h (Volcano)
Potência: 180/185 cv
Torque: 27,5 kgfm
Motor e câmbio: 1.3 turboflex com câmbio automático de seis marchas
Tração: 4x2
Preços: de R$ 119.590 à R$ 144.990
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<h2>Nissan Frontier 2.3 turbodiesel</h2>
Versões: Attack, XE e LE
Aceleração 0 a 100 km/h: 11,3 segundos
Velocidade máxima: 180 km/h
Potência: 190 cv
Torque: 45,9 kgfm
Motor e câmbio: quatro-cilindros 2.3 turbodiesel e câmbio automático de sete marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 211.990 a R$ 253.990
<h2>Ram 2500 Cummins 6.7</h2>
Versão: Laramie
Aceleração 0 a 100 km/h: 11,5 segundos
Velocidade máxima: 160 km/h
Potência: 365 cv
Torque: 110,7 kgfm
Motor e câmbio: Cummins 6.7 e câmbio automático de seis marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 427.990
<h2>Ford Ranger 3.2 turbodiesel</h2>
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Versões: Storm, XLT, Limited
Aceleração 0 a 100 km/h: 11,6 segundos
Velocidade máxima: 180 km/h
Potência: 200 cv
Torque: 47,9 kgfm
Motor e câmbio: cinco-cilindros 3.2 turbodiesel e câmbio automático de seis marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 210.990 a R$ 262.990
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<h2>Toyota Hilux 2.8 turbodiesel</h2>
Versões: SR, SRV e SRX
Aceleração 0 a 100 km/h: 12 segundos
Velocidade máxima: 180 km/h
Potência: 204 cv
Torque: 50,9 kgfm
Motor e câmbio: D-4D 2.8 turbodiesel com câmbio automático de seis marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 215.390 a R$ 258.190
<h2>Fiat Toro 2.0 turbodiesel</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Ultra/Fiat-Toro-Ultra-2022-3x4-dianteira-ambiente.jpg" width="1280" height="853"/>
Versões: Endurance, Freedom, Volcano, Ranch e Ultra
Aceleração 0 a 100 km/h: 12,4 segundos
Velocidade máxima: 189 km/h
Potência: 170 cv
Torque: 35,7 kgfm
Motor e câmbio: 2.0 turbodiesel com câmbio automático de nove marchas
Tração: 4x4
Preços: de R$ 152.990 a R$ 187.490
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<h2>Fiat Toro 1.8 flex</h2>
Versão: Endurance
Aceleração 0 a 100 km/h: 12,9 segundos
Velocidade máxima: 179 km/h
Potência: 135/139 cv
Torque: 18,75/19,27 kgfm
Motor e câmbio: 1.8 flex com câmbio automático de seis marchas
Tração: 4x2
Preços: de R$ 114.990
<h2>Nissan Frontier 2.3 turbodiesel</h2>
Versão: S
Aceleração 0 a 100 km/h: 13,5 segundos
Velocidade máxima: 180 km/h
Potência: 160 cv
Torque: 41 kgfm
Motor e câmbio: quatro-cilindros 2.3 turbodiesel e câmbio manual de seis marchas
Tração: 4x4
Preço: R$ 163.190
<h2>Toyota Hilux 2.7 flex</h2>
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Versões: SR e SRV
Aceleração 0 a 100 km/h: 15 segundos
Velocidade máxima: 165 km/h
Potência: 159/163 cv
Torque: 25 kgfm
Motor e câmbio: VVT-i 2.7 flex e câmbio manual (SR) ou automático (SR e SRV).
Tração: 4x2 (SR e SRV) e 4x4 (SRV)
Preço: R$ 164.790 a R$ 190.490
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<h2>Ford Ranger 2.2 turbodiesel</h2>
Versões: XL, Black e XLS
Aceleração 0 a 100 km/h: 15 segundos
Velocidade máxima: 164 km/h
Potência: 160 cv
Torque: 39,3 kgfm
Motor e câmbio: quatro-cilindros 2.2 turbodiesel com câmbio manual ou automático de seis marchas
Tração: 4x2 (XLS e Black) 4x4 (XL e XLS)&nbsp;
Preço: R$ 170.190 a R$ 183.490
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Também chamados de AWD e 4WD, sistemas têm função parecida, mas diferem no modo como enviam a força do motor às rodas

<h3>Por Guilherme Silva</h3>
É muito comum as pessoas confundirem tração integral com 4x4 quando nos referimos a veículos dotados do sistema que distribui, simultaneamente, a força gerada pelo motor às rodas dianteiras e traseiras.&nbsp;
Apesar de esses conceitos terem a finalidade de aumentar o controle do carro em pisos escorregadios e melhorar a capacidade de transposição de terrenos acidentados, existem diferenças no seu funcionamento.
Independentemente do tipo de sistema, a tração nas quatro rodas é essencial a veículos que rodam em condições adversas, como estradas de areia ou terra, lamaçais ou vias cobertas de neve, no caso de regiões onde o inverno é mais rigoroso.
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Também podem servir a modelos de caráter esportivo, a fim de melhorar a estabilidade, a aderência e o controle do carro no contorno de uma curva rápida, por exemplo. É o caso da tração quattro dos Audi.&nbsp;
<h2>O que é tração?</h2>
Antes de entender as diferenças entre os sistemas integral e 4x4, é preciso saber que tração é a força que o motor envia às rodas motrizes do veículo por meio da transmissão e dos diferenciais.
Há pelo menos 50 anos, a maioria dos carros de passeio é dotada de tração apenas dianteira, ou seja, esses modelos são movidos apenas pelas rodas da frente. É uma solução mais simples e barata para as fabricantes, porque dispensa o prolongamento do sistema de transmissão até as rodas traseiras, e costuma funcionar bem em ambiente urbano.
No entanto, em situações de uso mais extremo a tração dianteira apresenta limitações. E isso pode acontecer até mesmo dentro da Cidade. Vamos pegar como exemplo um motorista que tenha de subir uma ladeira íngreme em dia de chuva com o seu carro de tração dianteira.&nbsp;
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É provável que, na arrancada, os pneus dianteiros percam aderência e até derrapem durante a aceleração, uma vez que as rodas do eixo da frente são as responsáveis pela locomoção do veículo, enquanto as traseiras serão apenas “puxadas”.
Com um veículo equipado com tração integral ou 4x4 isso não aconteceria, pois a força do motor é transferida para todas as rodas ao mesmo tempo, proporcionando um desempenho superior e mais seguro em superfícies com pouca aderência.
Já a tração apenas traseira atualmente está mais presente em carros esportivos, por questões dinâmicas e de dirigibilidade, por tornar a condução mais desafiadora (e divertida) em pistas fechadas.&nbsp;
Ainda assim, marcas como as alemãs BMW e Mercedes-Benz mantêm a tradição e continuam utilizando a tração traseira em alguns modelos convencionais.
Nos carros que não têm proposta esportiva, esse sistema pode até proporcionar uma dirigibilidade mais agradável, com a contrapartida de exigir um número maior de componentes (que pode elevar o custo de manutenção) e ainda reduzir o espaço interno pelo fato de o eixo de transmissão ficar acomodado no túnel central do assoalho do veículo.
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<h2>Tração 4x4 vs tração integral</h2>
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A tração nas quatro rodas pode ser temporária ou permanente. A temporária, popularmente chamada de 4x4, é mais utilizada em jipes, picapes e utilitários.
Quando não estão em condições que exigem maior aderência ou capacidade de transposição de obstáculos, esses veículos geralmente rodam somente com tração traseira e só passam a enviar parte da força do motor às rodas dianteiras após o acionamento de uma caixa de transferência – que pode ser feito por alavanca, botão eletrônico ou no próprio cubo das rodas da frente.
Existe também o sistema 4x4 sob demanda, como o utilizado nos Jeep Renegade e Compass e na Fiat Toro com motorização turbodiesel, por exemplo. Esses modelos são movidos a maior parte do tempo pelas rodas dianteiras.&nbsp;
Em trechos acidentados e escorregadios, um diferencial de acoplamento viscoso entra em ação para tracionar as rodas traseiras quando identifica a necessidade de maior aderência na condução do veículo.
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É importante lembrar que não é indicado o uso da tração 4x4 no asfalto. Uma vez acionado, o sistema passa a girar as quatro rodas na mesma velocidade, elevando o desgaste de peças e pneus, além do risco de quebra de componentes e o aumento no consumo de combustível.
No caso da tração integral (ou permanente), as quatro rodas tracionam o veículo o tempo todo. Para evitar danos ao sistema, um diferencial central compensa as diferenças de rotação entre os eixos para repartir a força do motor entre eles. A tração integral controla automaticamente a distribuição de torque entre todas as rodas, conforme a necessidade.
Enquanto nos SUVs e utilitários leves a tração integral tem a função de melhorar as capacidades em condições adversas fora do asfalto, nos carros esportivos esse sistema utiliza um diferencial de acoplamento viscoso para aumentar a estabilidade em curvas e proporcionar maior tração em pisos escorregadios.
Superesportivos como o Audi R8 e o novo Porsche 911 Turbo possuem sofisticados sistemas de gerenciamento de tração, que enviam a força do motor às rodas do carro de acordo com a condição de uso.&nbsp;
Esse controle é útil para aumentar o nível de segurança durante a condução do veículo em vias públicas (principalmente sob chuva) ou elevar o nível de dificuldade de pilotagem em autódromos.
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