Renault investirá R$ 2 bilhões em novos SUVs turbo e eletrificados

Novo ciclo de investimentos da fabricante contemplará o projeto HJF, o motor 1.0 TCe, a nacionalização da plataforma CMF-B e modelos híbridos
LF
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01.07.2022 às 10:33
Novo ciclo de investimentos da fabricante contemplará o projeto HJF, o motor 1.0 TCe, a nacionalização da plataforma CMF-B e modelos híbridos

A Renault confirmou nesta semana um investimento de R$ 2 bilhões no Brasil para implementação da plataforma modular CMF-B na fábrica de São José dos Pinhais (PR), bem como para a produção local do motor 1.0 TCe três-cilindros 12V turboflex e de um inédito SUV compacto, o projeto HJF, cujos detalhes foram revelados em primeira mão pela Mobiauto.

Ainda de acordo com a fabricante, “a plataforma CMF-B permite a chegada de novos produtos no futuro, bem como uma eventual eletrificação”. O comunicado não detalha que modelos seriam esses, mas a Mobiauto entende que, assim como o ciclo de R$ 1,1 bilhão colocado em prática no último ano e meio, este também deve contemplar soluções importadas.

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Novo ciclo de investimentos da fabricante contemplará o projeto HJF, o motor 1.0 TCe, a nacionalização da plataforma CMF-B e modelos híbridos

Por exemplo, a matriz CMF-B é usada pelo SUV cupê médio Arkana, que será trazido ao Brasil em 2023 na configuração híbrida E-Tech, conforme apurado por nossa reportagem no início deste ano. Inclusive, um Clio E-Tech de quinta geração vem sendo usado como mula para adaptar a motorização à realidade brasileira.

Novo ciclo de investimentos da fabricante contemplará o projeto HJF, o motor 1.0 TCe, a nacionalização da plataforma CMF-B e modelos híbridos

Resta saber se o Mégane E-Tech, crossover elétrico e construído sobre a CMF-EV, uma variante dessa plataforma voltada apenas a veículos com baterias, será colocado na conta. Sua chegada também foi antecipada pela Mobiauto em janeiro deste ano.

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Outra dúvida é se faz parte desse pacote o facelift do Duster, previsto para acontecer em meados de 2024. Na ocasião, o SUV receberá retoques visuais e de acabamento, e deve adotar o motor 1.0 TCe no lugar do 1.6 SCe nas versões de entrada, mantendo o importado 1.3 TCe nas de topo.

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Uma última possibilidade é que o investimento já contemple a nacionalização do Bigster, um SUV de sete lugares derivado da Dacia, que já nascerão com motorização híbrida e deve chegar ao Brasil justamente em 2025, ano em que o ciclo de R$ 2 bilhões da fabricante se encerra.

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Ainda, o Bigster será usado como base para criação da terceira geração do Duster, mas este não virá ao Brasil antes de 2027 ou 28. 

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