Mitsubishi L200 (5ª geração): os principais problemas, segundo os donos
Batizada no Brasil como Mitsubishi L200 Triton Sport, a quinta geração da picape média estreou no mercado nacional em 2016 e passou por uma profunda reestilização no segundo semestre de 2020 para se alinhar à identidade visual “Dynamic Shield” aplicada em outros carros da marca japonesa.
Conhecida pela robustez mecânica, a L200 Triton Sport é equipada com o motor 2.4 turbodiesel de quatro cilindros com injeção direta de 190 cv de potência e 43,9 kgfm de torque. O câmbio automático de cinco marchas foi substituído por uma nova caixa automática de oito velocidades na linha 2021, lançada em 2020.
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A picape é reconhecida pelo desempenho no fora-de-estrada, uma vez que é dotada de suspensões robustas e sistema de tração 4x4 com reduzida e o modo que permite acionar a tração integral até mesmo no asfalto para proporcionar maior aderência.
A Mitsubishi L200 Triton Sport traz equipamentos essenciais, como direção assistida, ar-condicionado, piloto automático, airbags frontais, laterais e de cortina, sensor de estacionamento, câmera de ré, assistente de velocidade em descida, controles de estabilidade e tração, entre outros.
As versões mais equipadas adicionam faróis de LED com acendimento automático, sensor de chuva, protetor de caçamba, seletor de modo de condução off-road, ar digital de duas zonas, frenagem automática de emergência, chave presencial, rodas de liga leve de 18 polegadas, entre outros itens.
Principais problemas da Mitsubishi L200 Triton Sport
Proprietários da picape relatam no site Reclame Aqui problemas relacionados à vibração na direção, vazamento de fluido lubrificante do diferencial traseiro e falta de peças nas concessionárias.
Contaminação do óleo do motor
Donos da Mitsubishi L200 Triton Sport se queixam de contaminação do óleo do motor com diesel. Os proprietários da picape contam que o nível do lubrificante sobe consideravelmente, chegando a provocar danos com alto custo de reparo.
“Tenho uma L200 Triton 2021/2022. A mesma (sic) apresentou um problema de mistura de óleo diesel com óleo lubrificante no motor. Esse carro já está há quase um mês [na concessionária] e ninguém conseguiu resolver esse problema na autorizada Mitsubishi em Fortaleza”, relata um cliente de Monsenhor Tabosa (CE).
Relatos: caso 1, caso 2, caso 3
Discos de freio
Os proprietários da picape também reclamam de vibração no pedal do freio provocada pelo empenamento dos discos das rodas dianteiras. Os consumidores relatam que o defeito pode ser provocado por uma suposta ineficiência na refrigeração do sistema de freios, que eleva excessivamente a temperatura dos discos durante as frenagens.
“Inacreditável uma caminhonete
Mitsubishi (já é a minha quarta da mesma marca) que vende imagem de robustez e
durabilidade, usada praticamente na cidade não poder atravessar uma poça d’água
e gerar um custo de quase R$ 4.000,00 para a troca de uma peça robusta como um
disco de freio aos 40.000 km.
Achei que não houve empenho da concessionária em pedir uma posição da montadora,
apenas me cobraram essa história de poça dágua (parece piada) e me passaram o
orçamento do conserto”, reclama um consumidor de Belo Horizonte (MG).