BYD Dolphin Mini: os principais problemas, segundo os donos

Defeito na suspensão é o principal motivo de reclamação, de acordo com os proprietários do subcompacto elétrico
GS
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07.01.2025 às 21:15 • Atualizado em 08.01.2025
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Defeito na suspensão é o principal motivo de reclamação, de acordo com os proprietários do subcompacto elétrico

O BYD Dolphin Mini terminou 2024 como o carro elétrico mais vendido do Brasil, com mais de 20 mil emplacamentos. O subcompacto lançado no primeiro semestre vem fazendo sucesso a ponto de desbancar o “irmão” maior Dolphin no ranking de vendas de veículos movidos a eletricidade.

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Modelo mais barato da BYD no mercado brasileiro, o Dolphin Mini mede apenas 3,78 metros de comprimento, 1,70 m de largura e 2,50 m de distância entre-eixos, medidas condizentes com a sua proposta de veículo urbano. O seu porta-malas tem 230 litros de capacidade.

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Uma curiosidade é que o Dolphin Mini foi lançado inicialmente na versão de quatro lugares, que atualmente é vendida por R$ 115.800. A configuração para cinco ocupantes começou a ser vendida em julho e tem preço sugerido de R$ 119.800.

Independentemente da capacidade de passageiros, o BYD Dolphin Mini é sempre movido pelo motor elétrico dianteiro de 75 cv de potência e 13,8 kgfm de torque, alimentado por uma bateria de 38 kWh. A autonomia divulgada é de 280 km, de acordo com as medições do Inmetro.

O carrinho elétrico é bem servido de equipamentos de série, como seis airbags, faróis de LED com acendimento automático, sensor de estacionamento, controlador de velocidade, seletor de quatro modos de condução, trio elétrico, chave presencial, painel digital de 7 polegadas, central multimídia com tela giratória de 10,1”, rodas de liga leve de aro 16”, entre outros itens.

Principais defeitos

Apesar da boa aceitação do mercado, o Dolphin Mini não está imune a críticas dos consumidores. Em plataformas, como grupos no Facebook e o site Reclame Aqui, os donos do subcompacto relatam problemas no carregador wallbox, panes elétricas, mal funcionamento do aplicativo da BYD e defeito na suspensão.

Aplicativo não funciona

Proprietários do BYD Dolphin contam que o não conseguem sincronizar seus veículos ao aplicativo que permite gerenciar o carregamento da bateria, verificar a autonomia e controlar algumas funções do carro à distância, como travar as portas e ligar o ar-condicionado.

“Tenho um Dolphin Mini e desde o dia 21/11/2024 ele não se comunica com o aplicativo de monitoramento do carro. Fiz o procedimento indicado de reinicialização da multimídia e nada foi resolvido. Tentei contato por telefone com a BYD e o número indicado diz que o serviço está indisponível. Na concessionária, a informação passada é de que quem resolve isso é a BYD, e repetiram o número de telefone que não funciona”, conta a consumidora Georgia, de Fortaleza (CE).

Relatos: caso 1, caso 2, caso 3, caso 4

Suspensão traseira

A principal queixa dos donos do BYD Dolphin Mini está relacionada à suspensão traseira que, segundo os consumidores, compromete o conforto dos ocupantes e não transmite segurança ao motorista ao rodar sobre piso irregular.

“Adquiri um Dolphin mini há menos de um mês e estou surpreendentemente satisfeito com o carro no geral. Mas algo que é absurdamente perigoso e ineficiente é a suspensão (sic), o carro pula muito, chega a sair do chão por falta de compressão dos amortecedores e faz um barulho de fim de curso abrindo (absurdo isso)”, relata o cliente Francisco, também de Fortaleza (CE).

Na tentativa de sanar esse defeito, alguns donos do BYD Dolphin recorrem a soluções fora das concessionárias, como a instalação dos amortecedores da perua Toyota Fielder, como mostrado recentemente pela Mobiauto.

Relatos: caso 1, caso 2, caso 3, caso 4, caso 5, caso 6, caso 7

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