Mercedes-AMG EQS 53 chega a R$ 1.350.900 com painel todo coberto por telas

Elétrico estreia sistema multimídia com tela para o passageiro e pode ficar ainda mais caro com diversos opcionais
Renan Rodrigues
Por
15.07.2022 às 09:15
Elétrico estreia sistema multimídia com tela para o passageiro e pode ficar ainda mais caro com diversos opcionais

A Mercedes-Benz está iniciando uma ofensiva elétrica no Brasil. O plano é ter até 2024 uma versão elétrica de todos os carros em sua gama. O primeiro dessa arrancada é o EQS, que seria a configuração elétrica do sedan Classe S. 

Obviamente, o AMG EQS 53 terá carreira própria. Após um período de pré-venda de dois meses, o modelo desembarca no Brasil por R$ 1.350.900, apostando na personalização e na grande autonomia para convencer quem procura um elétrico de luxo. 

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Se o valor te chamou atenção, saiba que esse preço pode subir muito. A empresa alemã disponibilizou 33 pacotes opcionais para personalização. O mais interessante deles, que tivemos acesso durante o teste drive, foi o AMG Dynamic Plus. 

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O pacote aumenta a potência dos habituais 658 cv de potência e 96,9 kgfm de torque do motor elétrico para 761 cv e 104,01 kgfm. Neste caso, o 0 a 100 km/h é feito em 3,4 segundos. Há ainda o Race Start Boost, uma espécie de lauch control para uso na pista, entregando toda a performance de uma só vez, com direito a um barulho característico para simular um motor V8. Além do AMG Sound Experience Performance, que falaremos mais nas impressões. 

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O EQS 54 tem autonomia de até 580 km de acordo com o ciclo WLTP. O alcance ainda é menor que o BMW iX, mas acima dos principais rivais. As baterias são de 107,8 kWh e podem ser carregadas de 10% a 80% em 31 minutos em um carregador de 200W ou 10 para a carga completa em um wallbox convencional. 

Como é o EQS? 

Visualmente, o EQS tem identidade própria em relação ao Classe S, apesar da silhueta lembrar bastante. A grade Panamericana, exclusiva dos modelos AMG, se destaca na dianteira, mas é toda fechada, típico de carro elétrico. 

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O estilo cupê e as lanternas conectadas completam o visual. Chamam a atenção as rodas, que podem ser de até 22 polegadas, que combinou com os 5.216 mm de comprimento e mais de 3.210 mm de entre-eixos.

Apesar desse tamanho todo, manobrar o EQS ou fazer curvas mais acentuadas é muito fácil. Isso graças às rodas traseiras estressantes, que podem girar até 10 graus para facilitar as manobras. Até 60 km/h, o esterço é feito no sentido contrário aos da roda dianteira, acima dessa velocidade ela acompanha o conjunto da frente. 

Telas para todos

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O grande chamariz do EQS 53 é o seu painel. O modelo estreia no Brasil a MBUX Hyperscreen, uma tela gigantesca com cluster de instrumentos e duas telas para a central multimídia. A principal delas é posicionada no centro do painel, enquanto a segunda tela fica em frente ao banco do carona. 

Essa tela secundária tem todas as funções da central multimídia, podendo acessar o GPS, sistema de massagem dos bancos, iluminação do interior e muitas outras funções. Todo esse conjunto vai além da função estética e da praticidade para o carona. 

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A MBUX Hyperscreen trabalha com realidade aumentada, sendo possível acompanhar o GPS em 3D, com câmeras que são ativadas automaticamente em todas as paradas e continuam indicando os caminhos. Tudo isso é possível graças ao processador de 8 núcleos e os 24 GB de memória RAM – mais que muitos “PC Games”. 

A tela tem movimento fluído e realmente agrega uma nova experiência para condutor e passageiro, mas certamente irá demorar muito para termos algo desse tipo em um patamar consideravelmente mais acessível que os R$ 1.3 milhão do EQS. 

Como anda o EQS 53

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A Mobiauto teve um breve contato com o EQS nas ruas de São Paulo. É possível afirmar que o EQS se comporta com diversas personalidades. O sedan talvez seja o que melhor resolveu a calibração do acelerador. É comum em alguns elétricos o acelerador não entregar a mesma sensação de um carro a combustão no sentido de linearidade. 

No caso do EQS, o acelerador está bem calibrando, portanto, um motorista que tiver o primeiro contato com um elétrico estranhará apenas a falta do barulho do motor, que também pode ser resolvido com o AMG Sound Experience Performance. 

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Esse dispositivo, que é um opcional, é capaz de imitar o som de um motor V8, com direito a mais ou menos barulho dependendo da sua aceleração. O barulho também é emitido do lado de fora, mas, ao ouvidos mais treinados, é perceptível que não se trata de um motor real. 

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