Avaliação: Mercedes-GLB, o rival de luxo de Jeep Commander e Toyota SW4

Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.
Camila Torres
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04.11.2021 às 16:05
Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Mercedes-Benz GLB 200, esse é o nome e sobrenome do carro mais vendido da marca alemã em 2021, com 2.105 emplacamentos entre janeiro e outubro, segundo a Fenabrave (federação nacional dos concessionários). 

Com duas versões, Advance, R$ 278.9000, e Progressive, R$ 302.900, o GLB é também o SUV de sete lugares com valor mais acessível entre as marcas premium. Na verdade, seus preços ficam surpreendentemente próximos ou até mais baratos que opções de marcas generalistas, como Jeep Commander e Toyota SW4. 

Tanto a versão de entrada como a topo são equipadas com o mesmo conjunto mecânico, o novo motor 1.3 turbo a gasolina com câmbio automatizado de dupla embreagem. O que realmente muda de uma para a outra são os itens de série, como o teto solar, que é exclusivo da opção mais cara. 

Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Se você está questionando se esse é o mesmo motor usado pelo Renault Captur, a resposta é sim. Mas não fique decepcionado, afinal esse motor é muito mais da Mercedes do que da fabricante francesa. 

Não à toa, ele também está presente no GLA, SUV de cinco lugares de R$ 325.000. Daqui a pouco falaremos sobre a performance desse propulsor no GLB. Antes, vamos terminar de identificar a concorrência. 


Principais concorrentes Mercedes-Benz GLB

Jeep Commander Turbodiesel AT: R$ 274.955 a R$ 297.697
Toyota SW4 2.7 aspirado Flex AT: R$ 266.890
Mitsubishi Outlander 2.0 HPE AT: R$ 214.990
Mitsubishi Outlander 3.0 V6 HPE-S AT: R$ 262.990
Kia Sorento AT: R$ 297.990
Land Rover Discovery Sport S Flex AT: R$ 320.650

Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Inicialmente, os rivais mais próximos seriam o Toyota SW4, com motor flex, o Mitsubishi Outlander 2.0 turbodiesel ou 3.0 V6 a gasolina, e o Land Rover Discovery Sport Flex

No entanto, esses dois primeiros são separados por uma grande lacuna do GLB quando se trata de sofisticação. Também ficam para trás no 0 a 100 km/h, já dando um spoiler sobre desempenho. Só o Outlander 3.0 V6 consegue ser 0,4 segundo mais rápido que o SUV da Mercedes-Benz. 

Apesar de ninguém lembrar, nessa faixa de R$ 300.000 também temos o Kia Sorento. Recentemente, chegou o Jeep Commander com versões flex e a diesel. Simplesmente um dos lançamentos do ano e que quer roubar clientes justamente de SUVs de luxo, embora a Jeep não chegue a ter o status de um Mercedes-Benz.

Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Indo direto ao ponto, apesar de ser oferecido a partir de R$ 280.000, uma das maiores vantagens do GLB é o seu preço muito próximo ao do SUV de sete lugares da Jeep, assim como em relação ao modelo derivado da Toyota Hilux com motor flex. Já o SW4 a diesel consegue ser ainda mais caro.

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Para um consumidor que se importa com o status da marca, não restará dúvida sobre ter um Mercedes-Benz ou qualquer um dos outros modelos citados. Isso, claro, se ele souber que pelo preço de um Jeep Commander é possível comprar um GLB. 

Agora chegou a hora de saber se o GLB 200 é só nome ou se realmente faz jus à marca da estrela de três pontas, apesar do interessante custo-benefício. Para isso, rodamos uma semana com ele e vamos te contar todas nossas impressões. 


Espaço: terceira fileira acomoda melhor malas do que pessoas

Dois lugares extras ou um porta-malas generoso. Essa versatilidade dos SUVs de sete lugares tem conquistado cada vez mais consumidores. Não à toa, esse segmento não para de ganhar novos modelos. 

E já que estamos falando de um carro de sete lugares, vamos começar pela terceira fileira de bancos. Esses dois lugares extras acomodam muito bem crianças e adultos de menor estatura. Os bancos são largos, bipartidos em 50:50 e divididos por um porta-copos no meio. 

Vale citar, porém, que o espaço entre o assento e o teto é bem reduzido na última fileira, sendo inviável para pessoas com mais de 1,75 m, pois não conseguiriam ficar com a coluna ereta. Em lombadas, se o motorista não tiver certa delicadeza, irá fazer os dois últimos passageiros baterem a cabeça no teto algumas vezes, até porque a fileira está posicionada próxima ao eixo traseiro.

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Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Se você nunca teve um carro de sete lugares, precisamos te situar ou relembrar que esses dois bancos estão posicionados justamente no porta-malas do carro, o que quer dizer que é a mesma coisa de se sentar na última fileira do ônibus: você vai sentir cada impacto.

Já se você pensa em um carro de sete lugares, apenas para ter dois lugares extras quando precisar, e o que você quer mesmo é um porta-malas espaçoso, é exatamente isso que o GLB oferece. 

No bagageiro cabem, como que sob medida, três malas grandes, dessas de viagem internacional, e ainda sobra espaço em cima para algumas bolsas. Já com os sete lugares armados, sobram apenas 130 litros, o que permite empilhar não mais do que algumas mochilas.

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Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

O SW4 tem um espaço muito parecido. Já o Jeep Commander parece ter um espaço para bagagens mais generoso. São 661 litros de porta-malas e 233 l na configuração de sete lugares, mas atenção: essas medidas são com água e não pelo sistema VDA, de blocos sólidos. Na prática, os volumes são similares.

Na fileira do meio, não há o que reclamar de espaço, muito bem acertado para três passageiros, desde os mais altos até os mais fortes. Para melhorar o conforto, ainda há porta-objetos nas laterais das portas, porta-revistas atrás dos bancos dianteiros e um compartimento perfeito para celulares, além de duas saídas traseiras de ar-condicionado. 


Conforto e acabamento de um Mercedes-Benz

Na frente, os bancos são ainda mais robustos, macios e em um formato que te acomoda tão confortavelmente quanto a poltrona da sua casa. Há um generoso porta-objetos no console, que mais parece uma miniarmário devido à abertura de duas portas. O GLB 200, de fato, é um carro para família em tamanho e em nicho para objetos. 

O acabamento do painel é muito característico da Mercedes-Benz, a começar pelas três saídas de ar-condicionado alinhadas e posicionadas bem no centro, ao estilo turbina de avião. Em cada lateral, há mais uma saída de ar. 

A combinação de preto piano com cromado, já manjada em carros premium, é responsável por uma boa dose de sofisticação do SUV de sete lugares. Outro ponto que retém a atenção dos ocupantes é a enorme tela formada pelo cokipit digital de 10 polegadas e central multimídia de 10,2 polegadas. 

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Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Essa última é sensível ao toque e pode ser controlada também pelo mouse localizado no console. A multimídia é compatível com Android Auto e Apple Carplay via cabo USB-C. Aliás, todas as entradas são USB-C, que é justamente o padrão sendo usado atualmente na Europa e nos EUA. 

Para quem ainda não esteve a bordo de um Mercedes-Benz, vale citar algumas curiosidades, como o câmbio "fake". Isso mesmo, ele tem apenas uma função estética, mas as funções Park, Drive e ré são selecionadas através de uma aleta atrás do volante, que corresponderia ao limpador de para-brisas em outros modelos.

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Os alemães da Mercedes gostam de mudar um pouco a lógica das coisas. Por isso, o limpador migra para o lado esquerdo da coluna, assim como o freio de estacionamento. É um pouco confuso no começo, mas dá para se acostumar facilmente. 

O ajuste dos bancos também não é feito da forma convencional, por botões de ajuste na lateral do assento. Em vez disso, os comandos ficam na porta, bem próximos aos reguladores dos retrovisores externos, e imitam o formato de um… banco. Os ajustes são elétricos e com função memória de até três posições para motorista e passageiro.

Dimensões:  4.634 mm de comprimento, 2.829 mm entre-eixos, 1.834 mm de largura, 1.659 mm de altura, e 500 litros (5 lugares) / 130 litros (7 lugares) de porta-malas


Desempenho 

O desempenho é um dos pontos que mais despertam curiosidade no Mercedes-Benz GLB 200. O que todo mundo quer saber é se o motor 1.3 turbo a gasolina dá conta da carroceria de sete lugares de 1.630 kg sem perder o fôlego. 

Antes de qualquer coisa, vamos aos dados técnicos. O propulsor tem 163 cv de potência a 5.500 rpm e 25,5 kgfm de torque entregues a uma rotação baixíssima, 1.620 rpm. Uma caixa de câmbio de dupla embreagem automatizada com sete marchas termina de compor a mecânica do carro. 

Estamos falando de uma relação peso/potência de 10 kg/cv. Melhor que a do Toyota SW4 2.7 Flex, mas não tão boa quanto a do Jeep Commander 1.3 Turbo Flex.

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Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Porém, graças ao câmbio automatizado, o GLB 200 vai de 0 a 100 km/h em 9,2 segundos, uma pequena vantagem em relação ao Commander flex, que precisa de 9,9 segundos e uma diferença um pouco maior se comparado ao SW4 flex, que leva longos 14 segundos.

Agora avaliando somente o desempenho do Mercedes-Benz GLB 200, ele cumpre bem a proposta de SUV urbanizado que é ótimo também para pegar estrada. Ele não vai te fazer passar vergonha ou comer poeira, mas o objetivo não é ser um carro com desempenho esportivo ou ser o tipo de SUV que tem torque para escalar até parede, como o SW4 a diesel. 

Só podemos exigir o que o carro se propõe a oferecer e, no caso do GLB, a performance é de SUV que tem um motor a altura do seu porte, oferecendo fôlego suficiente desde os aclives da cidade até em ultrapassagens na estrada. 

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Não espere voar com o carro, ou retomar de 60 km/h para 120 km/h em um piscar de olhos, as respostas são ágeis, mas acontecem gradativamente. Estamos falando de um SUV de sete lugares que pode estar com uma família a bordo, e não de um cupê com apenas um casal. 

Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

Resumindo, a dirigibilidade do GLB é elogiável. A direção é tão gostosa quanto um carro de passeio, e nem se compara com a direção hidráulica pesada do SW4. Apesar de grandalhão, a estabilidade é outro ponto forte. O modelo não escapa nem mesmo nas curvas e não passa nem um pouco de desiquilíbrio. 

O motor trabalha como alguém que foi preparado para isso. Sem grandes esforços, mas sem fazer todos o trabalho com as mãos nas costas. Se manter o GLB 200 dentro do seu habitat que é a cidade e boas estradas não há o que temer. 

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Só não vale achar que esse carro vai encarar tranquilamente uma trilha off road, mesmo que leve. Seria como colocar alguém para andar de salto em uma estrada de terra: até dá para andar, mas não com a mesma facilidade e elegância que no asfalto, e em algum momento pode parecer que não vai aguentar. 

E sem tração 4x4, se atolar já era. Nesse ponto o Commander e o SW4 se dão bem.

Desempenho: 163 cv a 5.500 rpm e 25,5 a 1.620 rpm 

0 a 100 km/h: 9,1 segundos

Velocidade máxima: 207 

Peso/potência: 10 kg/cv

Peso/torque: 63,9 kg/kgfm 

Câmbio: Automatizado de 7 marchas

Tração: Dianteira

Dados técnicos: direção elétrica / Suspensão dianteira independente, MacPherson e mola helicoidal e suspensão traseira independente, multibraço e mola helicoidal / Freios dianteiros a disco ventilado e freios traseiros a disco sólido / Pneus 235/50 e rodas em liga leve aro 19 / Diâmetro de giro: 11,7 m / Vão livre do solo: 135 mm / Ângulo de entrada: 18 graus e ângulo central: 13,9 graus


Consumo

Bem, 10,1 km/litro na cidade com gasolina não é nada mau para um SUV de sete lugares. Para não ficarmos no escuro, vamos comparar com seus rivais. O SW4 faz 7,1 km/litro e o Commander, 9,8 km/litro, segundo o Inmetro. 

Talvez a maior desvantagem em relação à autonomia do GLB 200 é que ele não é flex como a maioria dos seus concorrentes diretos. Por fim, para quem gosta de pegar estrada, ele faz 11,7 km/litro. 

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Colocando na prática, com o tanque de 52 litros cheio, esse SUV rende 608,4 km, dá para ir de São Paulo a Belo Horizonte sem parar para abastecer. Mas é melhor fazer uma pausa, para lavar o rosto e tomar uma água, para seguir viagem de forma segura.

Consumo Mercedes-Benz GLB 200 Progressive: 10,1 km/litro na cidade e 11,7 km/litro na estrada com gasolina


Principais itens de série Mercedes-Benz GLB 200 Progressive

Mercedes-Benz GLB 200 é um dos SUVs de sete lugares mais interessantes do mercado na faixa de R$ 300.000.

A lista de equipamentos do GLB 200 é extensa. Mas o pacote de assistência a condução é um dos que mais merecem destaque pelo nível tecnológico e autônomo, com sistemas como:

  • Controle de distância ativo DISTRONIC;
  • Assistente ativo de direção;
  • Assistente ativo de limite de velocidade;
  • Adaptação da velocidade baseada no trajeto;
  • Assistente de frenagem ativo com função de cruzamento;
  • Assistente de direção evasiva;
  • Assistente ativo de mudança da trajetória;
  • Assistente ativo de parada de emergência;
  • Assistente ativo para ponto cego;
  • Assistente ativo de manutenção da trajetória;
  • PRE-SAFE® PLUS.

Todos esses itens tornam a direção muito mais cômoda e segura, mas claro que até mesmo os sistemas estão sujeitos a precipitações. Quando estávamos com o GLB 200, por duas ou três vezes em situações de congestionamento, ele acabou freando automaticamente quando uma moto passou bem próxima a lateral do carro e em seguida entrou na frente do veículo, situação muito comum em uma cidade grande como São Paulo. 

Além da frenagem ser totalmente desnecessária, acaba dando um baita susto em quem está a bordo do GLB e até mesmo no carro de quem está atrás. Mas com exceção dessa experiência, todos os assistentes de condução trabalham em perfeita harmonia, como uma equipe. Confira a lista completa abaixo. 

  • 3ª Fileira de Assentos
  • Acesso HANDS-FREE
  • Airbag joelho p/ motorista
  • Ajustes elet. para lombar
  • Alarme AntiFurto
  • AMG Dynamic Select
  • Android Auto
  • Apoia-Braço Traseiro
  • Apple CarPlay
  • Ar-condicionado Thermotronic
  • Assis. estaci. PARKTRONIC
  • Assistente ativo direção
  • Assistente aviso de saída
  • Banco do Motorista Elétrico com Função de Memória
  • Banco pas. elétrico memor.
  • Bancos Comfort
  • Barras do teto em alumínio
  • Cockpit Digital de 10"
  • Compart. Arrum. Console C.
  • Câmbio automático 7G-DCT
  • Câmera Traseira
  • Carregador sem fio (por indução)
  • DISTRONIC
  • Encostos reb. bancos tras.
  • Faróis Full Led
  • Faróis Neblina Dianteiros
  • Funções Extendidas do MBUX
  • Identificação Número VIN
  • Integração p/ Smartphones
  • KEYLESS GO
  • Multi-link
  • Omissão Kit Primeiros Soc.
  • Pacote Conforto de Assentos
  • Pacote de Assistência à Condução
  • Pacote de Espelhos
  • Pacote de Estacionamento
  • Pacote de Iluminação e Visibilidade
  • Pacote Keyless Go
  • Pacote Progressive
  • Pacote proteção antifurto
  • Para-brisa c/ sensor chuva
  • Pneus de Verão
  • Pneus Run-Flat
  • Porta copos
  • Porta-malas EASY-PACK
  • Preparação para Embarque
  • Quebra sol c/ espe. ilumi.
  • Rede comparti. ass. diant.
  • Retr. ext. rebatível elet.
  • Retrovisor antiofuscante
  • Sensor de pres. interior
  • Sistema Multimidia MBUX
  • Sistema PRE-SAFE®
  • Suspensão Comfort
  • Tapetes de Veludo
  • Tela central de 10,2''
  • Teto Solar El. Panorâmico
  • Tirefit
  • Touchpad
  • TPMS
  • Volante com Shift Paddles
  • Volante multifun. couro

Mercedes-Benz GLB 200 vale a pena?

Existem outras opções, mas entre R$ 280.000 e R$ 300.000 o GLB 200 é um dos melhores SUVs de sete lugares. 

O Toyota SW4 é incrível para quem precisa encarar pau e pedra. O Jeep Commander é versátil, roda bem na cidade e tem tração 4x4 na versão topo de linha a diesel, para os dias de aventura.

O GLB 200 é sempre a gasolina e com tração dianteira. Mas cheio de fôlego e espaço para encarar longas viagens no asfalto, e com um consumo satisfatório para o dia a dia na cidade. 

Indo para segurança, os SUVs japoneses são referência, mas os alemães também são, e ainda são mais familiarizados com tecnologia. Não à toa, o GLB está anos-luz à frente de SW4 e Outlander. Já o Commander está chegando junto.

O GLB tem a sofisticação no acabamento esperada de um carro da Mercedes. O Commander tem lá seus encantos, mas a diferença de refinamento é notável. 

Também não vamos nos esquecer do Land Rover Discovery Sport, outro carrão, mas não tão moderno, requintado e confiável como o Mercedes-Benz GLB 200. 

Esperam que entendam a comparação, mas Mercedes-Benz é uma Toyota alemã e de luxo, isso quer dizer status e durabilidade. Claro que tudo tem seu preço, mas no caso do GLB 200 parece que vale a pena.


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