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Hatch terá uma nova geração em 2026 e promete visual ousado

Flagras e segredos

O novo Hyundai HB20 foi flagrado mais uma vez. Agora, o hatch estava circulando com forte camuflagem nas ruas de Piracicaba, no interior de São Paulo. É justamente onde a marca sul-coreana mantém sua fábrica no Brasil.
A Mobiauto <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-hyundai-hb20-tera-nova-geracao-com-direito-a-suv-e-sem-versao-sedan/4532" target="_blank">revelou em 2024 sobre a troca de geração do hatch</a>, que será acompanhado de um SUV cupê para o lugar do sedan HB20S. O HB20 é esperado para o próximo ano, enquanto o SUV rival do Volkswagen Nivus será revelado pouco depois.
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O visual do novo HB20 ainda mantém certo mistério, no entanto, já sabemos que adotará linguagem futurista. O design será inspirado em carros como Ioniq 5, Nexo e Palisade. A carroceria terá formato de cunha e o hatch crescerá consideravelmente.
<a href="https://autoesporte.globo.com/carros/segredos-e-flagras/noticia/2025/07/flagra-novo-hyundai-hb20-aparece-primeira-vez-brasil.ghtml" target="_blank">Segundo a Autoesporte</a>, a estimativa é que o hatch passe a ter 4,10 metros e 2,58 m de entre-eixos, ou seja, consideravelmente mais que os atuais 4,01 m e 2,53 m, respectivamente. Dessa maneira, o novo Hyundai HB20 teria espaço similar ao Volkswagen Polo que tem 2,57 m de entre-eixos.
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/534001052" width="251px" title="Hyundai HB20 2026 frente projeção" alt="Reprodução/KDesignAG">
Voltando ao design, a dianteira deve ser marcada por um filete de LED interligando os faróis, como já acontece em outros carros da marca. Na traseira, as lanternas serão interligadas, como no modelo atual, mas espera-se que evolua com iluminação interna, algo presente somente no HB20S.
Em termos de motorização, para se manter rentável, é provável que o atual motor 1.0 aspirado flex, que rende até 80 cv de potência e 10,2 kgfm de torque seja mantido. Já o 1.0 turbo de 120 cv de potência e 17,5 kgfm de torque pode receber modificações.
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/534001157" width="251px" title="Hyundai HB20 projeção traseira" alt="Reprodução/KDesignAG">
A primeira delas diz respeito a injeção direta de combustível da família SmartStream, que é uma evolução da usada nos propulsores da família Kappa, aplicada o hatch. Esse sistema já existe no Brasil, no Kia Stonic.
A segunda novidade também vem da Kia, trata-se do sistema híbrido-leve, também presente no SUV compacto. Portanto, estamos falando da troca do alternador e do motor de partida por um pequeno motor elétrico associado a uma bateria de baixa capacidade.
Projeção: Kleber Silva/<a href="https://www.instagram.com/kdesignag/" target="_blank">KdesignAG</a> 
<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uma4Z1cwUU4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Exclusivo: Novo Hyundai HB20 intensifica testes pare superar o VW Polo

Modelo é equipado com dois motores e tem preço de HB20 no país asiático

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Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A BYD acaba de registrar mais um modelo no INPI (Instituto da Propriedade Industrial). Estamos falando do Seal 06 GT, um hatch elétrico, lançado no mercado chinês em setembro de 2024 e que pode render até 422 cv de potência.O modelo havia feito sua primeira aparição em maio do ano passado, quando recebeu o nome provisório de de Seal X, no entanto, em sua estreia oficial foi rebatizado para Seal 06 GT.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-lanca-hatch-de-400-cv-com-tamanho-de-corolla-e-preco-de-renegade/6484" target="_blank">BYD lança hatch de 400 cv com tamanho de Corolla e preço de Renegade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-itens-do-hath-eletrico-que-voce-so-encontra-em-carros-mais-caros/6102" target="_blank">BYD Dolphin Mini: itens do hath elétrico que você só encontra em carros mais caros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-dolphin-e-eletrico-com-espaco-de-corolla-e-preco-de-kwid/3122" target="_blank">Avaliação: BYD Dolphin é elétrico com espaço de Corolla e preço de Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-yuan-plus-em-12-detalhes-surreais-que-nenhum-outro-carro-tem/2683" target="_blank">Avaliação: BYD Yuan Plus em 12 detalhes surreais que nenhum outro carro tem</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533931929" width="251px" title="BYD Seal 06 GT INPI" alt="Reprodução/INPI">O hatch possui visual invocado, baseado no design “Ocean”, os faróis são afilados e há um para-choque que simula uma grade. Graças aos seus 4,63 metros de comprimento; 1,88 m de largura e 1,49 m de altura as linhas parecem mais realçadas, tornando o visual do hatch mais agressivo. Vale ressaltar que o entre eixos é de 2,82 m. As dimensões são bem parecidas com as encontradas no Toyota Corolla.Na traseira, temos lanternas interligadas e um pequeno aerofólio, passando o ar de esportivo, complementado pelas rodas escurecidas. O interior é minimalista, podendo ser comercializado na cor branca ou azul. O volante é multifuncional e a central multimídia é giratória com 15,6”, a tela do painel de instrumentos é 100% digital.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/399948284/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="Divulgação/BYD" width="300px" title="BYD Seal 06 GT traseira">Falando da motorização, como comentado no início do artigo, o modelo oferece até 422 cv de potência, nessa opção, são oferecidos um motor elétrico no eixo dianteiro e outro no traseiro. Há ainda configurações com tração dianteira que rendem até 218 cv de potência.A autonomia pode ser de 505 ou 605 km de autonomia (ciclo CLTC), para isso, as baterias são de 59,52 kWh ou 79,96 kWh, respectivamente.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/399948713/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="Divulgação/BYD" width="300px" title="BYD Seal 06 GT interior">No país asiático o modelo é tabelado entre 136.800 e 186.800 yuans (R$ 106.330 e R$ 145.190 em conversão direta, sem adição de impostos). O registro é o primeiro passo de uma possível chegada do BYD Seal 06 GT para o mercado brasileiro.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/r2GmrkYIP2g?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD registra hatch elétrico de 420 cv contra VW Golf GTI no Brasil

Reestilização do SUV híbrido era esperada, mas ficou para um segundo momento

O BYD Song Pro acaba de chegar na linha 2026. Com a atualização, o SUV ficou mais equipado e sua única alteração visual está na possibilidade de pintura preta perolizada. As configurações GL e GS são tabeladas em R$ 189.990 e R$ 199.990, respectivamente.

Contudo, por um momento, se cogitou uma mudança visual no Song Pro para a linha 2026. Isso porque, na China, o SUV é mais moderno, além de que, o novo rosto do modelo já foi flagrado no Brasil sobre forte camuflagem.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533634918" width="251px" title="BYD Song Pro flagra frente" alt="Reprodução/Placaverde">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-e-flagrado-e-pode-estrear-sistema-hibrido-mais-economico-no-brasil/8726" target="_blank">BYD Song Pro é flagrado e pode estrear sistema híbrido mais econômico no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-tem-sete-dos-10-carros-mais-vendidos-da-china/6596" target="_blank">BYD tem sete dos 10 carros mais vendidos da China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-yuan-plus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/6520" target="_blank">BYD Yuan Plus: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-da-byd-tem-problema-com-pintura/6290" target="_blank">Carros da BYD têm problema com pintura?</a></li></ul>

Com a chegada da linha 2026 e a não alteração visual, a Mobiauto entende que a fabricante chinesa está esperando para lançar a mudança junto da estreia do motor híbrido-flex para o SUV. O modelo será o primeiro da fabricante no país com capacidade de rodar com etanol.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533637782" width="251px" title="BYD Song Pro Frente lateral" alt="Renan Bandeira/Mobiauto">
Dessa forma, a alteração mudaria o patamar e a valorização do SUV no mercado. Em 2025, o Song Pro emplacou 11.118 unidades. Os dados são da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico).

Vale ressaltar que o motor térmico 1.5 aspirado do BYD Song Pro não deverá ser substituído, apenas irá ganhar modificações para poder ser alimentado com o etanol.
<h2>
Como é o Song Pro chinês?
</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409081222/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="Reprodução/Carsnewchina" width="300px" title="BYD Song Pro chinês">
O Song Pro vendido na China possui a linguagem visual “Dragon Face”, já encontrado por aqui em modelos como o Yuan Pro e Yuan Plus. Em relação ao modelo do nosso mercado, os faróis são afilados, o para-choque é mais robusto, além das entradas de ar, que são mais agressivas.

Por fim, vale ressaltar que o Song Pro terá fabricação nacional em Camaçari (BA) com a estreia marcada ainda para esse ano. Nesse tipo de construção, o modelo chega para o complexo fábril pré montado e só possui os últimos encaixes na linha de montagem.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Pro não muda e aguarda motor híbrido flex

Marcas tradicionais cobraram medidas mais enérgicas contra benefícios fiscais

Concorrentes sim, mas com o mesmo objetivo atualmente: pressionar o governo federal contra incentivos fiscais para marcas montarem seus carros aqui no Brasil no regime CKD e SKD. Por isso, General Motors, Volkswagen, Toyota e Stellantis (dona do grupo Fiat, Citroën, Ram, Jeep e Peugeot) se uniram em uma carta endereçada diretamente para o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).O documento foi assinado pelos presidentes das marcas e na prática se refere indiretamente à BYD por conta da forma que a marca chinesa vai operar como montadora no Brasil.Prestes a inaugurar sua fábrica em Camaçari (BA), a BYD vai adorar o sistema de montagem SKD em seu polo, o qual vai receber o carro semidesmontados para serem finalizados em solo brasileiro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-feel-turbo-2025-testamos-o-consumo-do-suv-na-cidade-e-estrada/8313">Citroën Basalt Feel Turbo 2025: testamos o consumo do SUV na cidade e estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-cronos-2026-testamos-o-consumo-do-sedan-na-cidade-e-estrada/8584">Fiat Cronos 2026: testamos o consumo do sedan na cidade e estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-ex-2025-testamos-o-consumo-do-sedan-na-cidade-e-estrada/8277">Honda City EX 2025: testamos o consumo do sedan na cidade e estrada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-feel-1-0-2025-testamos-o-consumo-do-suv-na-cidade-e-estrada/7903">Citroën Basalt Feel 1.0 2025: testamos o consumo do SUV na cidade e estrada</a></li></ul>emelhante a esse sistema, o método CKD recebe o carro desmontado e completa ele no destino de venda. É nesse ponto que as montadoras tradicionais estão batendo, pois enquanto as fabricantes já estabelecidas movimentam toda uma cadeia de produção, a BYD só vai precisar gastar com a etapa de montagem.Eis o trecho que as marcas cobram:É nosso dever alertar, Senhor Presidente, que esse ciclo virtuoso de fortalecimento da indústria nacional está sendo colocado em risco e sofrerá forte abalo se for aprovado o incentivo à importação de veículos desmontados para serem acabados no país. Ao contrário do que querem fazer crer, a importação de conjuntos de partes e peças não será uma etapa de transição para um novo modelo de industrialização, mas representará um padrão operacional que tenderá a se consolidar e prevalecer, reduzindo a abrangência do processo produtivo nacional e, consequentemente, o valor agregado e o nível de geração de empregos. Por uma questão de isonomia e busca de competitividade, essa prática deletéria pode disseminar-se em toda a indústria, afetando diretamente a demanda de autopeças e de mão de obra. Seria uma forte involução, que em nada contribuiria para o nível tecnológico de nossa indústria, para a inovação ou para a engenharia nacional. Representaria, na verdade, um legado de desemprego, desequilíbrio da balança comercial e dependência tecnológica. Trazemos nossos argumentos à sua análise, Senhor Presidente, na expectativa de que seu governo assegure igualdade de condições na competição pelo mercado, vedando privilégios para a importação de veículos desmontados ou produzidos no exterior com subsídios. Confiamos na sensibilidade de Vossa Excelência para criar e preservar a concorrência e proteger a indústria que produz no Brasil.Estamos convictos de que, com nossos resultados em novas plantas industriais, em mais empregos, valor agregado e em uma nova geração de veículos cada vez mais sustentáveis e tecnológicos, seguiremos firmes no desenvolvimento econômico e social do Brasil.Do ponto de vista de mercado, optar por apenas montar os carros em solo brasileiro pode ser uma boa notícia para o consumidor final, que é o mais interessado na compra. Afinal, o custo fica mais baixo e o preço mais competitivo.Por outro lado, como a própria carta diz, 26 fabricantes instaladas no Brasil e 508 produtores de autopeças, que geram 1,3 milhão de empregos, contando com todo o processo de produção.Caso esses benefícios sejam confirmados, Volkswagen, Stellantis, General Motors (Chevrolet) e Stellantis deram um recado claro: “Representaria, na verdade, um legado de desemprego, desequilíbrio da balança comercial e dependência tecnológica”.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/vqHGjni193I?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que VW, GM, Toyota e Stellantis colocaram o governo “na parede” contra BYD

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Fórmula para calcular o imposto sobre veículos vai na direção correta, mas tem desvios e esconde distorções

Leia a coluna de Observatório Automotivo

Observatório Automotivo

No último 10 de julho o governo publicou decreto que estabelece novos e sofisticados critérios para calcular o IPI aplicado sobre veículos vendidos no País, sejam eles importados ou nacionais. A nova tributação, que vem sendo chamada de IPI Verde, foi criada pelo Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, obedecendo a um sistema de acréscimos e decréscimos de pontos, bônus e malus, que traz inegável avanço ao beneficiar carros que emitem menos CO2 e são mais eficientes, seguros e recicláveis. Contudo há distorções que trazem retrocessos justamente a todos esses benefícios.Em termos gerais foram estabelecidas três alíquotas básicas de IPI e uma delas, já em vigor, é de zero, especificamente para o que é chamado de Carro Sustentável, em uma falsa reedição do programa do carro popular 1.0, que isenta do imposto modelos compactos de hatches, SUVs e picapes, com industrialização nacional completa – estampagem, soldagem, pintura, montagem final e fabricação de motor no País –, emissão máxima do poço à roda de 83 gramas de CO2e por quilômetro e massa mínima de 80% de materiais recicláveis.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-popular-vai-realmente-voltar-a-existir/8747" target="_blank">Carro popular vai realmente voltar a existir?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-industria-automotiva-da-china-infla-bolha-que-pode-estourar/8622" target="_blank">Como a indústria automotiva da China infla bolha que pode estourar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fabricante-quer-protecao-chines-beneficio-e-quem-compra-carro-que-paga-caro/8465" target="_blank">Fabricante quer proteção, chinês benefício e quem compra carro que paga caro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-dos-juros-fazem-suv-terem-vantagem-nas-vendas/8382" target="_blank">Por que dos juros fazem SUV terem vantagem nas venda</a></li></ul>Aí se revela a primeira distorção: a isenção total de IPI, até o fim de 2026, é concedida aos piores e mais depenados carros produzidos no País, ainda assim caros pelo que oferecem. Para ter direito ao incentivo esses veículos nem precisam atingir outras exigências para obter descontos no imposto, como eficiência energética e adoção de sistemas de segurança: basta ser pequeno e emitir pouco, o que se consegue com os motores mais fracos do mercado, caso dos 1.0 aspirados. Isto é um convite à não evolução destes produtos, pois já estão isentos e nada mais precisa ser aprimorado para obtenção do incentivo tributário.Para veículos leves que não atendem aos requisitos do chamado Carro Sustentável foram estabelecidas alíquotas básicas de IPI de 6,3% para automóveis de passageiros e de 3,9% para utilitários – outra distorção gritante aqui é incluir nesta categoria, com tarifa básica mais baixa, picapes enormes, luxuosas, ineficientes e caríssimas sem utilidade comercial, pois são utilizadas por muitos só para ostentar na mobilidade individual e familiar.<h2>Bônus anulados por malus</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533666958" width="251px" title="Fiat Mobi Trekking 2025" alt="Reprodução/Mobiauto">A partir das alíquotas básicas do IPI começa a valer, em outubro, um sistema de acréscimos e decréscimos de pontos porcentuais, os bônus e malus, que leva em consideração a fonte energética do veículo – eletricidade, etanol, gasolina, diesel ou a mistura destes em híbridos plugáveis, fechados e leves –, potência do motor, o atendimento a metas de eficiência energética, desempenho de segurança e reciclabilidade.Todos estes critérios fazem sentido à primeira vista, pois em tese criam tributação mais justa do que havia antes, beneficiando veículos mais sustentáveis, eficientes e seguros, ao mesmo tempo em que pune os modelos que vão na contramão destes objetivos. Mas claramente a nova fórmula de cálculo traz alguns jabutis – aqueles animaizinhos cascudos que não sobem em árvores, mas se estão lá é porque alguém os colocou, neste caso representantes do governo e fabricantes de veículos que por meses discutiram e negociaram as novas regras.Alguns jabutis já se encontram pendurados em ganhos da árvore de fontes energéticas, que dá o maior desconto no IPI, de 2 pontos porcentuais, para carros elétricos e híbridos plug-in flex etanol-gasolina, e concede 1 ponto para híbridos flex leves, enquanto modelos com motor a etanol têm bônus de apenas 0,5 ponto e os flex equipados só com motor a combustão têm zero, não ganham nem perdem pontos. Como está, modelos com sistema híbrido flex leve ou completo, com pequena ou muita assistência elétrica, mas que podem usar só gasolina se o dono assim o desejar, são mais beneficiados com desconto de IPI do que um carro a etanol que pode consumir e emitir até menos do que um híbrido.Na tabela de bônus e malus dos veículos comerciais leves encontra-se outra distorção extremada: picapes a diesel, inclusive aquelas da mobilidade-ostentação, terão acréscimo de apenas 2,5 pontos na alíquota-base de 3,9% do IPI, enquanto automóveis a diesel – basicamente os SUVs 4x4 – pagarão 12 pontos a mais sobre a base de 6,3%.<h2>Ganha na energia e perde na potência</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533668430" width="251px" title="Motor do Volkswagen Tera MPI 2026" alt="Reprodução/Mobiauto">As distorções seguem para a tabela de potências, em que apenas motores muito fracos, de até 55 cavalos, que nem são encontrados no mercado atualmente, têm desconto de 2,5 pontos, os até 66 cv têm 1,75 ponto, os até 72 cv ganham apenas 0,25 ponto e os até 85 cv não ganham nem perdem. Pelos critérios de potência a maioria dos veículos leves produzidos hoje no País terão acréscimos no IPI, de 0,75 ponto para os que têm até 105 cv e de 1,5 ponto para até 132 cv. Tributar veículos apenas por sua potência já é uma distorção em si, pois estimula a engenharia do atraso, aquela que tira cavalos do motor só para pagar menos imposto, mesmo que isto signifique perda de eficiência. Muitos veículos elétricos e híbridos beneficiados com bônus de 2 pontos por sua fonte energética mais limpa vão ser punidos com mais pontos no IPI só porque são mais potentes. Na prática um veículo muito eficiente em consumo e fonte energética limpa poderá ser punido com tributação maior por causa de sua potência. A quem interessa esta contradição?<h2>Oportunidades perdidas </h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533668735" width="251px" title="Volkswagen Tera MPI 2026" alt="Reprodução/Mobiauto">Também estão incluídos nos critérios de acréscimos e decréscimos do novo IPI o cumprimento de metas de segurança, reciclabilidade e eficiência energética, que já tinham sido estabelecidas por decreto anterior, de abril, que regulamenta os requisitos obrigatórios para comercialização de veículos no País do Programa Mover.Aqui, ao que parece, o governo atendeu aos pedidos dos fabricantes para não endurecer demais os objetivos e evitar custos. Para eficiência energética é concedido desconto de 1 a 2 pontos no IPI para aqueles carros que atinjam ou superem as metas, mas nenhuma punição de acréscimo ao imposto está prevista aos veículos que não atenderem. Da mesma forma é concedido 1 ponto de desconto no IPI de carros que atendam exigências de segurança e adoção de sistemas de assistência. Mas não se perde nada por não cumprir este objetivo, que já é bastante baixo, com a inclusão de sete itens obrigatórios que a maioria dos carros no País já possui, até por obrigação legal, como é o caso do controle eletrônico de estabilidade ESC. Aqui perde-se a oportunidade de ir além e incentivar a inclusão de mais sistemas de segurança ativa.Na questão de reciclabilidade concede-se de 1 a 2 pontos de desconto no IPI básico, respectivamente, para empresas que recolherem para sucateamento um veículo a cada dez ou a cada cinco produzidos. Assim está se dando incentivo tributário para algo que poderia ser simplesmente uma obrigação legal, a exemplo do que já acontece há anos com a logística reversa obrigatória de pneus no País.Enfim, o novo IPI tem a direção certa, mas passa por desvios que, mais uma vez, tendem a atrasar o desenvolvimento da indústria automotiva no Brasil. Mas as regras valem por pouco tempo, só até o fim de 2026, quando o imposto começa a ser substituído pelo IVA criado na reforma tributária aprovada no fim de 2024. Até lá é possível aprimorar a tributação e evitar as distorções.* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DXGYkqVfthE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo IPI traz avanços, mas perde chance de deixar carros mais seguros

Sedan híbrido chinês perde potência e fica mais barato 

Apresentado oficialmente nesta terça-feira, 29 de julho, o BYD King 2026 já está disponível para compra nas concessionárias. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-2026-perde-potencia-mas-ganha-adas-para-seguir-na-cola-do-corolla/8894" target="_blank">Como antecipado pela Mobiauto</a>, a atualização do sedan ganha novos itens de série de seguranças, perda potência e fica mais barato.Esteticamente, o King não mudou, mantendo as medidas e design já conhecidos. A linha 2026 apenas acrescenta a um novo tom de azul a sua paleta de cores e muda o desenho das rodas de liga leve de 17 polegadas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-2026-perde-potencia-mas-ganha-adas-para-seguir-na-cola-do-corolla/8894" target="_blank">BYD King 2026 perde potência, mas ganha ADAS para seguir na cola do Corolla</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/30-carros-hibridos-e-eletricos-mais-vendidos-no-primeiro-semestre-de-2025/8876" target="_blank">30 carros híbridos e elétricos mais vendidos no primeiro semestre de 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-e-yuan-plus-tem-mais-de-r-30-mil-de-descontos/8866" target="_blank">BYD King e Yuan Plus tem mais de R$ 30 mil de descontos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-sera-nacional-para-tentar-roubar-o-trono-do-toyota-corolla/8731" target="_blank">BYD King será nacional para tentar roubar o trono do Toyota Corolla</a></li></ul><h2>Motorização do BYD King 2026 </h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533630376" width="251px" title="BYD King GS 2026 azul" alt="Reprodução/Mobiauto">Ainda comercializado em duas versões, GL e GS, o King 2026 teve alterações no motor a combustão para se adequar as novas regras de emissões da Proconve L8 (Programa de Controle de Poluição do Ar feita por Veículos Automotores). Reduzindo a potência do propulsor 1.5 aspirado de 110 cavalos para 98 cavalos e o torque de 13,5 kgfm para 12,5 kgfm.E segundo a BYD, nenhuma alteração foi feita no conjunto motor elétrico, que mantém os 179 cavalos de potência e 31,6 kgfm de torque. E a potência combinada das versões não foi alterada. Mantendo os 209 cv na opção de entrada e 235 cv na de topo.Apesar dessa mudança, o sedan híbrido ainda é referência em capacidade de autonomia. Sua versão de topo, GS agora pode rodar ainda mais sem a necessidade de gasolina, com uma capacidade que saltou de 62 km para 80 km. Enquanto a outra opção mantém a capacidade apenas 32 km no modo elétrico. E a autonomia total, com tanque cheio e bateria elétrica carregada permanece em até 1.200 quilômetros.<h2>Pacote de itens de série do BYD King 2026&nbsp;</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533630751" width="251px" title="BYD King GS 2026 por dentro" alt="Reprodução/Mobiauto">Após a Toyota se movimentar e confirmar o lançamento de uma nova versão acessível do Corolla híbrido, que chegará para brigar ainda mais com o King, a BYD decidiu se antecipar e acrescentar os itens de segurança que faltavam no seu sedan híbrido.A versão de topo, GS, agora ganha o pacote ADAS 2 que acrescenta sistema de frenagem de emergência, sistema de permanência de faixa, sistema de monitoramento de ponto cego e controle adaptativo de cruzeiro. Além disso, o software da multimídia também foi atualizado.E falando sobre preços, o King 2026 chega com bastante potencial competitivo com a versão de entrada R$ 10 mil mais barata e a de topo R$ 16 mil mais barata que as versões 2025. Que custavam R$ 179.990 e R$ 191.990, respectivamente.<h2>Preços e versões BYD King 2026</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/533631607" width="251px" title="BYD King GS 2026 lateral" alt="Reprodução/Mobiauto"><ul><li>BYD King GL 2026: R$ 169.990</li><li>BYD King GS 2026: R$ 175.990</li></ul><h3>BYD King GL 2026</h3><ul><li>Potência combinada de 209 cv</li><li>Autonomia elétrica de 32 km</li><li>Faróis dianteiros de LED </li><li>Faróis de neblina traseiros</li><li>Acendimento automático dos faróis</li><li>Iluminação temporizada após desligar o carro</li><li>Luzes diurnas LED </li><li>Lanterna traseira LED</li><li>Painel de instrumentos de 8,8 polegadas em LCD </li><li>Carregamento sem fio para celular</li><li>Tomada 12V</li><li>Bancos com revestimento premium sustentável</li><li>Ajuste elétrico do banco do motorista em 6 direções</li><li>Ajuste elétrico do banco do passageiro em 4 direções</li><li>Iluminação ambiente interna multicolor</li><li>Sistema de direção assistida elétrica (C-EPS) </li><li>Freios ABS </li><li>Controle de tração</li><li>Sistema de distribuição eletrônica da força de frenagem</li><li>Assistência de partida em rampas </li><li>Controle de cruzeiro </li><li>Sistema direto de monitoramento de pressão dos pneus (TPMS) </li><li>Controle Eletrônico de Estabilidade (VDC) </li><li>Função de frenagem confortável </li><li>Freio de estacionamento eletrônico </li><li>Sensor de estacionamento dianteiro com 2 radares </li><li>Sensor de estacionamento traseiro com 4 radares </li><li>Chave presencial </li><li>Ajuste elétrico dos espelhos retrovisores</li><li>Espelho retrovisor com aquecimento</li><li>Rebatimento elétrico dos retrovisores</li></ul><h3>BYD King GS 2026</h3><ul><li>Itens da versão anterior +</li><li>Potência combinada de 235 cv</li><li>Autonomia elétrica de 80 km</li><li>Sistema de frenagem de emergência</li><li>Sistema de permanência de faixa</li><li>Sistema de monitoramento de ponto cego </li><li>Controle adaptativo de cruzeiro</li></ul><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Yk1dSK4TDu0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD King 2026: preços, itens de série e diferenças entre versões

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SUV grande compartilha plataforma com a picape Poer e deve ganhar mesma motorização para balançar segmento 

A Great Wall Motors (GWM) anunciou na última semana dois novos produtos que serão fabricados nas instalações de Iracemápolis (SP). O primeiro deles, como já era previsto, será a picape média Poer, que deve manter esse mesmo nome, e ainda ganhar um SUV irmão, com quem compartilhará plataforma e motorização.&nbsp;
Embora tenha revelado sobre qual será a carroceria do segundo modelo, a marca chinesa não disse mais nada sobre o assunto. No entanto, existem fortes evidências de que estamos falando do Tank 500, sendo a primeira delas a estrutura, em chassi e cabine, mesma da Poer, e também o fato de o modelo ter ganhado conjunto híbrido recentemente na China.&nbsp;
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Por aqui, sabemos que o SUV será um híbrido flex e que a motorização será compartilhada entre ele e a picape média. Na Ásia, o modelo é tracionado por um motor V6 3.0 com sistema elétrico leve 48V, que gera até 349 cv de potência e 51 kgfm de torque.&nbsp;
Enquanto a picape, em mercados como o australiano, é movida por um 2.0 turbo de ciclo Miller e um híbrido pleno que, de forma combinada, entregam 245 cv de potência e 37,7 kgfm de torque nas versões mais básicas, e até 304 cv e 65,3 kgfm nas mais caras – que é a mais cotada, caso seja realmente usado o 2.0. &nbsp;
Resta saber agora qual deles será escolhido para equipar os dois produtos, lembrando que, independentemente de qual seja, teremos a adaptação do propulsor para que ele funcione também a álcool, o que pode render mais alguns cv de potência e kgfm de torque.&nbsp;
<h2>O que sabemos sobre o Tank 500&nbsp;</h2>
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Apresentado recentemente na China, o modelo chegará ao nosso mercado para ser uma pedra no sapato de Chevrolet Trailblazer e Toyota SW4. Principalmente se seguir a proposta da GWM até então de ter preços bem competitivos e boa tecnologia embarcada, além de espaço interno generoso – que é o que deve acontecer.&nbsp;
O SUVzão mede 5,07 metros de comprimento, 1.93 m de largura, 1,90 m de altura e 2,85 m de entre-eixos, com versões que levam cinco ou sete pessoas. Como referência, um SW4 mede 4,79 m de comprimento, 1,83 m de altura, 1,85 m de largura e 2,74 m de entre-eixos. Ou seja, o Tank 500 é maior em todas as dimensões.&nbsp;
O veículo tem um visual bastante robusto, com carroceria que lembra bem os modelos da categoria que já temos no mercado, mas com frente bem chamativa. A grande frontal toma quase toda a porção dianteira, e os para-choques dianteiro e traseiro são elevados para ajudar nos ângulos de ataque e saída.&nbsp;
Os faróis têm linhas internas de LED para DRL, assim como as lanternas, e o SUV ainda guarda o estepe na tampa do porta-malas – como carregava o Ford EcoSport e o VW CrossFox, por exemplo. A má notícia é que isso manterá uma das dores dos donos de carros desse porte, que geralmente têm o pneu reserva abaixo da carroceria e exposto a qualquer furto.&nbsp;
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Por dentro, o modelo parece ser mais requintado do que SW4 e Trailblazer. O painel é do tipo cascata e mescla materiais como madeira, black piano e revestimento em tom claro, enquanto cluster é totalmente digital e a multimídia tem tela de 14,6 polegadas.&nbsp;
A GWM confirmou que dará início em sua produção local em 1º de maio de 2024. Isso não quer dizer que este SUV será o primeiro modelo produzido pela marca em território nacional, mas, sim, que ele deve ser um dos primeiros a entrar na linha de produção. Dessa forma, podemos esperar sua chegada para o segundo semestre do ano que vem, ou primeiro de 2025.
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GWM Tank 500 deverá ser o SUV híbrido flex da marca contra SW4 e cia 

Ainda importado e só a gasolina, modelo será o segundo produto da fabricante chinesa no Brasil, com chegada estimada para o segundo semestre

&nbsp;Após estrear no país com três variantes do Haval H6 – <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/gwm/haval-h6/2023">HEV (híbrida plena), PHEV (híbrida plug-in)</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/gwm/haval-h6-gt/2023">GT (SUV cupê)</a> –, a GWM (Great Wall Motors) já prepara seu próximo lançamento no mercado brasileiro. Será mais um produto importado da submarca Haval, conforme declarado por executivos da própria fabricante, e chega no segundo semestre deste ano.
De acordo com informação <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-e-jolion-como-sao-os-2-suvs-que-a-great-wall-deve-lancar-no-brasil/1089">antecipada pela Mobiauto em agosto de 2021</a>, será um SUV compacto-médio chamado Jolion, com porte similar ao de <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/compass/2023">Jeep Compass</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla-cross/2023">Toyota Corolla Cross</a> e motorização híbrida plena (HEV), mais simples, sem recarga externa ou um grande banco de baterias.
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<h2>Motor híbrido convencional</h2>
Seu trem de força será o mesmo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-gwm-haval-h6-hev-quer-bater-o-corolla-cross-e-o-preconceito/2719">H6 HEV (já avaliado por nossa reportagem)</a>: motor 1.5 turbo a gasolina aliado a um dual motor elétrico dianteiro, com <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-engenhoso-motor-que-varia-de-243-a-483-cv-e-equipara-todos-gwm-nacionais/1943">transmissão do tipo DHT</a>. Trata-se da variante mais mansa desse conjunto, embora ainda renda interessantes 243 cv de potência e 54 kgfm de torque combinados.
Por não demandar recarga externa e ter porte menor, o Jolion não demandará um banco de baterias tão robusto quanto os 34 kWh dos H6 PHEV e GT, mas sim um de 1,6 kWh, pouco mais que o 1,3 kWh de um Corolla Cross. Assim, será o próprio motor a combustão o principal gerador de energia para essas baterias.
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<h2>Porte de Compass e Corolla Cross</h2>
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Enquanto o H6 HEV vai de 0 a 100 km/h oficialmente em 7,9 segundos e alcança 12 km/l na cidade e 13,8 km/l na estrada em consumo, segundo o Inmetro, o Jolion deve ser mais rápido e econômico, por ser menor e mais leve.
São pouco mais de 4,47 metros de comprimento e generosos 2,70 m de entre-eixos, aproximados 4 cm e 6 cm a mais do que o Jeep Compass nessas duas dimensões, respectivamente. Largura (1,81 m) e altura (1,62 m) ficam ligeiramente abaixo das medidas alcançadas pelo modelo da Stellantis.
<h2>Preço de Creta 2.0</h2>
Em relação à faixa de preços, o GWM Haval Jolion 2024 deve custar entre R$ 180.000 e R$ 220.000, tendo assim um valor inicial similar ao das versões com motor 2.0 do <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/creta/2024">Hyundai Creta</a>, Ultimate e N Line Night Edition.
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GWM Haval Jolion será SUV híbrido com porte de Compass e preço de Creta

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Quem acompanha a Mobiauto de perto já está por dentro da chegada da Great Wall Motor ao Brasil. A empresa chinesa quer impactar o mercado nacional e, neste primeiro momento, escolheu combinações exclusivas para o nosso mercado.
Enquanto na China o Haval H6 é vendido com motores 1.5 e 2.0, ambos turbo de quatro cilindros movidos a gasolina, o Brasil recebe apenas 1.5 turbinado, mas sempre híbrido, combinando um ou dois motores elétricos, dependendo da versão.
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-instalara-100-pontos-de-recarga-de-carros-eletricos-em-sao-paulo/1707" target="_blank">GWM instalará 100 pontos de recarga de carros elétricos em São Paulo</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/HAVAL+H6+HEV/HEV_3x4_dianteira_passageiro_est%C3%A1tico_8489.png" width="1200" height="675"/>
Já havíamos experimentado o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/haval-h6-phev-200-km-l-grade-infinita-e-tela-que-nao-deixa-marca-de-dedo/2334" target="_blank">Haval H6 PHEV</a> e o<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros/gwm/haval-h6-gt/2023/phev-awd" target="_blank"> Haval H6 GT</a>, ambos com dois motores elétricos, tração integral e doses cavalares de potência e torque: 393 cv e 77,7 kgfm. Faltava testar o H6 HEV, configuração mais comportada do trio, com um único motor de tração, 243 cv de potência e 54 kgfm de torque.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-hev-tem-porte-de-toyota-rav4-a-preco-de-corolla-cross/2692" target="_blank">Já colocado em pré-venda por R$ 209.000,</a> o H6 HEV possui uma proposta um tanto diferente dos irmãos, embora compartilhe com o PHEV a carroceria de SUV médio. Seu principal alvo é o Toyota Corolla Cross Hybrid, inclusive na faixa de preço, com o diferencial de oferecer um porte bem maior.
Motor: 1.5 turbo, quatro cilindros, 16V, injeção direta de combustível, associado a um propulsor elétrico 
Potência: 243 cv 
Torque: 54 kgfm 
Câmbio: automático do tipo DHT 
0 a 100 km/h: 7,9 segundos 
Velocidade máxima: 175 km/h (limitada eletronicamente)
Consumo Inmetro: 13,8 km/l na cidade e 12 km/l na estrada sempre com gasolina
<h2>Vencer o preconceito&nbsp;</h2>
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Antes de pensar em encarar o Toyota Corolla Cross, o Haval H6 HEV terá uma missão mais difícil: vencer o preconceito brasileiro contra carro chinês. Sim, o brasileiro ainda acredita que a China, como um todo, vende apenas produtos de qualidade inferior.&nbsp;
No entanto, o que a China fez como nação foi se adiantar ao processo de eletrificação da gama. É bem verdade que os carros a combustão que tivemos por aqui, especialmente na primeira fase de JAC e Chery, deixavam a desejar em vários aspectos.
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Por isso, e por contar com um mercado gigantesco, a China simplesmente passou a investir mais no desenvolvimento de carros híbridos e elétricos do que em tentar correr atrás das fabricantes europeias já estabelecidas em modelos térmicos.&nbsp;
O resultado vemos na prática, tanto que o Haval H6 PHEV, ou seja, híbrido plug-in, traz um banco de baterias de 34 kWh, similar ao de compactos apenas elétricos, e consegue rodar 170 km sem usar o motor 1.5 turbo, algo que nem mesmo as marcas de luxo estão prontas para oferecer.
A distância entre os JAC J3 que chegaram ao Brasil no já distante 2012 e os GWM Haval H6 2023 é imensurável, mas levará um tempo para o brasileiro aceitar. A fabricante apostará pesado em publicidade para mostrar que consegue entregar a dose de tecnologia que se espera de modelos que custam entre R$ 200.000 e R$ 300.000...
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Dimensões: 4.683 mm comprimento, 2.730 mm entre-eixos, 1.886 mm largura, 1.730 mm altura, 560 litros de porta-malas, 60 litros do tanque de combustível, 1.699 kg de peso.
<h2>Espaço e convivência</h2>
Aliás, ninguém poderá reclamar do espaço do Haval H6 HEV Premium. Mesmo custando o preço de um Corolla Cross XRX, o SUV chega com 4,68 metros de comprimento, 1,88 m de largura e 2,73 m de entre-eixos e 500 litros de porta-malas. É um pouco mais do que as dimensões de um Toyota RAV4, primo maior do Corolla Cross.
Para efeito de comparação, o Corolla Cross tem 4,46 m de comprimento e 2,64 m de entre-eixos. Na apresentação, aliás, a GWM fez questão de colocar o seu H6 ao lado do SUV compacto-médio da Toyota para mostrar a disparidade das dimensões.&nbsp;
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Justamente por isso, a convivência interna do H6 HEV Premium é boa, com ergonomia adequada, exceto pelo posicionamento dos comandos do ACC (controle de cruzeiro adaptativo), que fica em uma aleta na base do volante, dificultando o uso.
Há cinco portas USB ao todo, além de carregador de celular por indução. Dessa maneira, ninguém ficará com o smartphone descarregado. O console central suspenso passa sensação de sofisticação a bordo
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Por falar nisso, a central multimídia é uma das melhores do mercado. Funcionamento ágil, intuitiva, com boa qualidade sensitiva na tela e toda traduzida para o português. Todas as versões possuem telas de 12,3 polegadas na central e 10,25 polegadas para o quadro de instrumentos digital.&nbsp;
<h2>Desempenho e economia&nbsp;</h2>
Ao olhar para a ficha técnica, já sabemos que o Haval HEV tem bom desempenho. Apesar das mais de 2 toneladas de peso, ele combina o motor 1.5 turbo a gasolina a um dual motor elétrico para chegar aos 243 cv de potência e 54 kgfm de torque.&nbsp;
O câmbio do tipo DHT tem apenas duas marchas mecânicas, uma para velocidades médias e médias e outra para velocidades mais altas. O restante das relações é preenchida pelo motor elétrico, criando múltiplos modos de tração, conforme <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-engenhoso-motor-que-varia-de-243-a-483-cv-e-equipara-todos-gwm-nacionais/1943">explicamos detalhadamente neste outro artigo</a>.
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A grande diferença dele para o irmão PHEV e o SUV cupê GT está no conjunto híbrido e motriz mais simples. Em vez de dois, há apenas um motor elétrico, com tração somente dianteira e um banco de baterias bem menor. São 1,6 kWh de capacidade, pouco mais que o 1,3 kWh de um Corolla Cross.
Por isso mesmo, não há possibilidade de recarga externa ou uma autonomia muito ampla em modo elétrico. Nesta configuração, o Haval H6 é um híbrido convencional, que usa o sistema elétrico como auxiliar ao motor a combustão, invertendo a lógica dos híbridos plug-in da marca, que operam quase como elétricos auxiliados por um motor térmico.
Apesar dos 150 cv e 23,7 kgfm a menos que os irmãos, o desempenho do Haval H6 HEV é muito bom. Porém, quando falamos de 54 kgfm de torque, espera-se a agilidade de um esportivo. Não é bem assim. O 0 a 100 km/h é feito em 7,9 segundos, ótimo número para a categoria, mas não tão distante dos 8,8 segundos do Jeep Compass 1.3 turbo, por exemplo.&nbsp;
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Além do peso adicional, o gerenciamento do câmbio privilegia o conforto e a economia de combustível, por isso não há patadas nas arrancadas. Por fim, o motor elétrico é utilizado apenas em manobras a baixas velocidades e outras ocasiões específicas.
Isso explica o consumo de 13 km/l, que é ok para categoria, mais abaixo dos mais de 16 km/l registrados pelo Corolla Cross. Aqui o porte extra mais atrapalha que ajuda. Nos dois casos, é possível consumir ainda menos combustível, mas sempre em sacrifício do desempenho.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-gwm-haval-h6-gt-e-aquilo-que-esperavamos-do-fiat-fastback/2635" target="_blank"> Avaliação: GWM Haval H6 GT é aquilo que esperávamos do Fiat Fastback</a>
Haval H6 HEV 2023 – Principais itens de série
Todas as versões do GWM Haval H6 serão vendidas com níveis de equipamentos similares, incluindo os itens abaixo:
Conforto: console central de dois andares, volante multifuncional, porta-malas com abertura e fechamento elétrico e sistema hands free para abertura e fechamento, bancos com ajustes elétricos, regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, quatro portas USB do tipo convencional, ar-condicionado digital, automático e dual zone controlado via multimídia, apoia braço traseiro com porta copos, banco traseiro bipartido e rebatível.
Tecnologia: cluster de 10,25 polegadas com computador de bordo integrado, multimídia de 12,3 polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador por indução, câmera de reconhecimento facial, seletor para transmissão, freio de estacionamento eletrônico, controle elétrico dos retrovisores externos, câmera 360°, sensores de estacionamento, assistente de estacionamento para vagas paralelas e em 90º
Segurança: alerta de ponto cego, frenagem automática de emergência, assistência de centralização de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, frenagem automático de tráfego cruzado traseiro, seis airbags, centralização de faixa, alerta de perigo em abertura de portas, sistema Smart Dodge, que ajusta o veículo ao passar ao lado de caminhões, sistema Smart Cornering, que usa o ACC para identificar o raio da curva, faz a redução automática da velocidade e, ao sair dela, volta a acelerar para a velocidade de cruzeiro.
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Avaliação: GWM Haval H6 HEV quer bater o Corolla Cross e o preconceito

SUV Cupê tem acabamento padrão premium, desempenho de esportivo e consumo melhor que de 1.0 para brigar com Toyota e Jeep

A indústria automotiva vive de fases, e evolui a partir delas. Desde os carros duas portas, depois os quatro portas, os com injeção eletrônica, as peruas, os hatches baratos e foi assim até chegarmos na última e atual onda, que é a dos SUVs - uma das categorias mais vendidas do nosso mercado mesmo com tíquete médio alto.&nbsp;
E tem uma faceta desse segmento ganhando mais olhares agora, que é a de SUVs cupês. Tanto que a Great Wall Motors, empresa chinesa que acaba de chegar e busca espaço no Brasil, aproveitou a onda e apresentou o Haval H6 GT híbrido plug-in. Trata-se de um modelo com características esportivas, porte médio e que chegará para dar dor de cabeça à Toyota RAV4 Hybrid e Jeep Compass 4xe.
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O modelo ainda não tem preço revelado, e o valor deve ser público em março, mês em que começará a pré-venda. Até lá, sabemos que o sinal para os interessados é de R$ 9.000 e que deve ser feito pelo Mercado Livre via Pix, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-tem-reserva-com-sinal-de-r-9-000-no-mercado-livre-via-pix/2616">como contado em detalhes neste outro artigo.</a>
A GWM já havia apresentado o H6 convencional no fim do ano passado, chamado de Premium. &nbsp;Agora foi a vez de a Mobiauto testar a configuração GT no Autódromo de Interlagos, e conta os detalhes do modelo chinês aqui:
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<h2>Por que ele é o que se esperava do Fastback?</h2>
A explicação diz mais sobre o Fastback que do H6 GT. A história dos SUVs cupês começou nas marcas premium com os BMW X4 e X6, no início dos anos 2010, e chegou aos modelos populares com o lançamento do VW Nivus há poucos anos. Mas antes mesmo de o Volkswagen dar as caras, a Fiat havia apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo, em 2018, um protótipo desse tipo chamado Fastback.
O projeto entregava poucas informações, mas tinha o porte de uma Fiat Toro - e até o facelift dela lançado em 2021 - e sua queda acentuada da terceira coluna da carroceria, era o que chamava atenção. Quando veio à tona que a marca italiana estava produzindo um SUV cupê, esperava-se um tamanho médio como o do Haval H6 GT, parecido com o que foi visto no Salão.&nbsp;
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No entanto, a fabricante deixou essa proposta de lado e usou a plataforma MLA do Fiat Pulse para construir seu novo produto, que ainda herdou uma série de características do irmão convencional, e, claro, as medidas compactas.
<h2>Visual e acabamento: um SUV de presença</h2>
Mas vamos falar do H6 GT. Ele é um carro bonito e com bom acabamento interno. Diferente do H6 convencional, o modelo não tem grade do tipo infinita estilo Peugeot e-2008, e adota uma frente com aspecto mais robusto e fortes vincos. Todo o conjunto de iluminação é de LED, e a boa notícia é que, pelo menos na configuração GT, a assinatura “Haval” terá fundo preto, e não azul - como apresentado no H6 Premium.
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Na traseira, o balanço também é diferente. A queda cupê já deixa o SUV com outra personalidade, e ele ainda tem lanternas de LED, assinaturas “GWM”, “Haval” e “H6” pintadas de preto fosco e a “GT”, em vermelho. Para completar, os acabamentos imitam fibra de carbono, os aerofólio e defletor são pintados de preto e há duas saídas de escapamento falsas.
Ele também abre mão dos cromados e foca nos detalhes em preto nas laterais, como vemos nas rodas de 19 polegadas, na capa dos retrovisores externos, nas saias laterais - que tem um elemento bem controverso, ilustrado na imagem abaixo - e no contorno dos vidros das janelas.
Por dentro, envolvente do painel, painel das portas e console central mesclam acabamento macio ao toque e peças que imitam madeira. Todas essas partes recebem tons de cinza, assim como os bancos. Esses últimos combinam couro e suede, na altura dos ombros, com assinatura GT em vermelho.&nbsp;
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Apesar da fabricante brincar muito bem com diferentes materiais e texturas, o interior do H6 GT não deixa de ser minimalista. Se isso é bom ou ruim, o gosto do freguês é que irá dizer.&nbsp;
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<h2>Espaço e conforto: leva cinco tranquilamente</h2>
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Já que estamos falando deles: os bancos são bem confortáveis e têm bastante espuma, além de terem ajustes elétricos para motorista e passageiro da primeira fileira. O entre-eixos generoso de 2.738 mm é bem aproveitado, principalmente por causa do painel que fica bem recuado no início do habitáculo.&nbsp;
Como a tração integral é construída com motores elétricos em cada um dos eixos, o SUV elimina o uso do eixo cardã e permite que o túnel seja baixo na segunda fileira. E isso foi um fator determinante para dar espaço suficiente para cinco adultos na cabine.
Seu porta-malas é espaçoso. São 515 litros, abertura e fechamento da tampa são elétricos e tem opção de acionamento hands-free. Esse último não funcionou precisamente em todos os acionamentos, e é uma função que provavelmente será pouco utilizada e substituída pelo acionamento via chave.
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Ele traz ainda boas sacadas como revisteiros no encosto dos bancos dianteiros, alça para sacola no painel, apoia braço com porta-copos na segunda fileira e banco bipartido e rebatível. Entretanto, tem todas as portas USB do tipo convencional e não há ajuste de altura no apoio superior do cinto de segurança do motorista.
Temos ainda ar-condicionado automático e digital, mas com os comandos feitos sempre pela multimídia. Há uma saída dupla para a segunda fileira de bancos via console central.
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Quando o assunto é ruído interno, vale lembrar que temos os motores elétricos trabalhando a maior parte do tempo, e isso faz o barulho ser mais baixo na cabine comparando com veículos térmicos, mas o funcionamento dos propulsores zero emissão pode ser ouvido internamente. Quando o 1.5 é acionado, o ruído se intensifica.
Dimensões e capacidades: comprimento, 4.727 mm; entre-eixos, 2.738 mm; largura, 1.940 mm; altura, 1.729 mm; porta-malas, 515 litros; tanque de combustível, 55 litros; peso em ordem de marcha, 2.050 kg; rodas de liga leve de 19 polegadas e pneus 235/55 R19.
<h2>Desempenho, dirigibilidade e consumo: principais qualidades</h2>
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Ponto alto do H6 GT é sua mecânica. O conjunto motriz é composto por um motor 1.5 turbo a gasolina que trabalha em ciclo Miller, e tem outros dois motores elétricos, posicionados um em cada eixo, auxiliando na tração do veículo - que é integral sob demanda. De forma combinada, os três propulsores rendem 393 cv de potência e 77,7 kgfm de torque. 
 
Para fins de curiosidade, ele tem mais torque que o V8 da Ram 1500 Rebel, que entrega 56,7 kgfm. E vale lembrar que é uma picape grande com mais de 2.500 kg e capacidade para rebocar mais de 5 toneladas. Agora imagine um SUV com 21 kgfm de torque a mais e pesando 500 kg a menos...&nbsp;
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Com essa motorização ele tem mais uma vantagem: uma patada na aceleração. Isso, justamente pela transmissão DHT dar preferência aos motores elétricos nas partidas e retomadas. Tanto é que nos números divulgados pela GWM o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 4,8 segundos.
Motor: 1.5, turbo, dianteiro, transversal, quatro cilindros, gasolina, ciclo Miller, injeção direta de combustível, 16V, que trabalha junto de dois motores elétricos de tração, um posicionado no eixo dianteiro e outro no traseiro. &nbsp;
Taxa de compressão: não divulgado
Potência combinada: 393 (G) cv
Torque: 77,7 (G) kgfm&nbsp;
Peso/potência: 5,2 kg/cv
Peso/torque: 26,4 kg/kgfm
Câmbio: automático do tipo DHT
Tração: integral sob demanda.
0 a 100 km/h: 4,8 segundos
Velocidade máxima: não divulgado
O teste no autódromo foi bom para avaliar as acelerações, e realmente não falta apetite ao SUV, que acelera tão forte quanto um Volvo XC60.&nbsp;
Quanto a suspensão, ela não é molenga como encontramos geralmente em carros chineses, mas ainda assim tem um bom jogo de carroceria nas curvas em velocidades mais altas. Nesse caso, vale lembrar aqui que temos um SUV de mais de 2.000 kg com bom livre do solo e em alta velocidade, combinação que prejudica a estabilidade. E vale ressaltar a atuação da assistência de direção, firme e segura.
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O modelo voltará nos próximos meses para uma avaliação mais precisa, principalmente em vias mais acidentadas, onde podemos analisar o conforto. E testar, claro, se ele realmente faz os 27,5 km/l na cidade e 25,2 km/l na estrada, com gasolina.
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Outro ponto importante é que seu sistema híbrido é alimentado por uma bateria de 34 kWh, que dá ao Haval H6 GT a capacidade de rodar 170 km, medido em ciclo NBR, só em modo elétrico. Ou seja, dependendo da distância percorrida diariamente, o proprietário não precisará usar o motor térmico.
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Para carregar o sistema, dá para plugar a tomada na corrente contínua, que leva 29 minutos para encher de 10% a 80%. Ou na corrente alternada, que abastece 100% em 5 horas.
Mas o que surpreende é a autonomia do modo híbrido, que pode rodar até 1.052 km com apenas um tanque de combustível - se os números de consumo forem alcançados, claro.
Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão McPherson (dianteira) e multilink (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e sólidos (traseira); diâmetro de giro não divulgado; coeficiente aerodinâmico não divulgado.
<h2>Tecnologia e segurança: ele te vigia</h2>
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O SUV tem um sistema de reconhecimento facial, que é composto basicamente por uma câmera posicionada na coluna A do lado do motorista. Ela fica o tempo todo vigiando quem está dirigindo para detectar cansaço ou distração, e disparar seus alertas de segurança. A tecnologia pode salvar o rosto de até cinco usuários, o que a torna bem útil.
Ele tem tela de 10,25 polegadas para o cluster com interface estilo Mercedes e computador de bordo completo integrado. E o sistema multimídia tem tela de 12,3 polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio, além de espelhar a imagem das câmeras, com destaque para a visão 360°.&nbsp;
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A multimídia funciona bem, é rápida e intuitiva. Além de oferecer as funções de mídia comuns, dá acesso para ajustes dos sistemas do carro. O ar-condicionado é que podia ter botões para acionamento ou uma tela própria, já que a configuração via multimídia pode atrapalhar o uso do mapa em uma viagem, por exemplo. Também não há botão físico para regular o volume do áudio.&nbsp;
Quando o assunto é segurança, o pacote é bem completo. Temos entre os principais destaques a frenagem automática de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, assistência de centralização de faixa, assistente de estacionamento para vagas paralelas e em 90°, detector de placas e alerta de ponto cego. A lista completa de equipamentos vem logo abaixo:
<h2>Equipamentos do GWM Haval H6 GT 2023</h2>
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Visual: acabamento interno macio ao toque, faróis de LED, lanterna de LED, logotipos em preto fosco, rodas em preto, teto solar elétrico e panorâmico, aerofólio traseiro, defletor traseiro, acabamento das portas em preto, fundo do emblema em preto, faróis de neblina em LED, capa dos retrovisores em preto, bancos em couro e suede
Conforto: console central de dois andares, volante multifuncional, porta-malas com abertura e fechamento elétrico e sistema hands free para abertura e fechamento, bancos com ajustes elétricos, regulagem de altura e profundidade da coluna de direção, quatro portas USB do tipo convencional, ar-condicionado digital, automático e dual zone controlado via multimídia, apoia braço traseiro com porta copos, banco traseiro bipartido e rebatível.
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Tecnologia: cluster de 10,25 polegadas com computador de bordo integrado, multimídia de 12,3 polegadas com conexão de Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador por indução, câmera de reconhecimento facial, seletor para transmissão, freio de estacionamento eletrônico, controle elétrico dos retrovisores externos, câmera 360°, sensores de estacionamento, assistente de estacionamento para vagas paralelas e em 90º
Segurança: alerta de ponto cego, frenagem automática de emergência, assistência de centralização de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, frenagem automático de tráfego cruzado traseiro, seis airbags, centralização de faixa, alerta de perigo em abertura de portas, sistema Smart Dodge, que ajusta o veículo ao passar ao lado de caminhões, sistema Smart Cornering, que usa o ACC para identificar o raio da curva, faz a redução automática da velocidade e, ao sair dela, volta a acelerar para a velocidade de cruzeiro.
<h2>Conclusão: Vale a pena esperar por ele?</h2>
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Ainda está sem preços, mas a expectativa é que custe na faixa dos R$ 300 mil - com margem entre R$ 290 mil e R$ 310 mil. Se isso se confirmar, Toyota RAV4 e Compass 4xe terão uma grande pedra no sapato, justamente pelo Haval H6 GT ser um carro mais econômico e ter melhor desempenho.
O problema é que por ser uma marca nova, muitos podem torcer o nariz pelo legado que fabricantes chinesas deixaram no passado. No entanto, a GWM, assim como BYD, tentam mudar essa história com carros de acabamento melhor, se aproximando da qualidade das marcas premium já conhecidas, como BMW, Volvo, Audi e Mercedes.
Imagens: Renan Bandeira / Mobiauto

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