Renault Mégane E-Tech: 13 detalhes que deixam o Duster de boca aberta
O Renault Mégane está de volta. A marca francesa confirmou na semana passada que o modelo desembarcará por aqui em setembro deste ano pronto para brigar com Peugeot 208 e Peugeot 2008 elétricos, Nissan Leaf, entre outros veículos zero emissão.
O visual de hatch altinho fará o Mégane E-Tech ter concorrentes de duas categorias, já que deve rivalizar também com SUVs. O modelo ainda não teve especificações reveladas, nem mesmo o preço, mas podemos esperar o motor elétrico de 218 cv e 30,6 kgfm da versão mais esperta, com valores na faixa entre R$ 250 mil e R$ 300 mil.
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Com construção bem acertada, linhas agressivas e bastante tecnologia, ele será o pontapé inicial para a Renault tentar mudar de cara no Brasil, já que a fabricante quer se desvencilhar da ligação com carros de entrada para vender carros de tíquete médio mais alto por aqui.
A Mobiauto conheceu o novo Mégane de perto e conta agora 13 detalhes
que ele carrega e que, com certeza, o Renault Duster gostaria de receber.
1. Motor elétrico: o novo Mégane chegou ao Brasil como elétrico, por isso carrega o sobrenome E-Tech. Além de ser zero emissão, coisa que o Duster não é, o propulsor pode entregar até 218 cv de potência e 30,6 kgfm de torque, a depender da versão que será lançada no Brasil, bem mais que os até 170 cv e 27,5 kgfm do SUV a combustão da Renault.
2. Assinatura de LED: o elétrico da Renault tem alguns pontos que lembram os Peugeot. A assinatura dianteira é uma dessas partes, claro que não pelo visual, mas sim pela ideia de trazer um LED do conjunto óptico para o para-choque com uma assinatura única. Afinal, assim como dá para identificar de longe um Peugeot com esse item, o mesmo deve acontecer com o Mégane.
3. Maçanetas retráteis: item que estamos acostumados a ver em carros de luxo, está presente no hatch elétrico. As maçanetas das portas dianteiras ficam escondidas na folha das portas, enquanto o carro está em movimento ou trancado. As traseiras ficam na coluna C, como vemos no Honda HR-V.
4. Novo emblema da Renault: o Duster ainda não ganhou o novo emblema da marca. Na verdade, todos os Renault vendidos no Brasil atualmente seguem com o logotipo antigo. O primeiro modelo com a assinatura nova será o Mégane e, depois, deve ser o SUV HJF.
5. Lanterna de LED: não só a dianteira carrega uma assinatura marcante. A traseira tem lanternas de LED que são ligadas por uma faixa de LED horizontal. Era tudo o que queríamos ver nos Volkswagen Nivus e T-Cross.
6. Saída de ar-condicionado traseira: um item simples que o Duster poderia ter, mas não tem. Saídas de ar-condicionado traseira já são oferecidas por carros mais baratos, como um Honda City, por exemplo, e são bem úteis para refrescar os ocupantes do banco traseiro.
7. Banco com regulagem elétrica: nesse caso, não temos ajuste de encosto que é o mais interessante para o dia a dia, mas temos de altura e profundidade para o banco do motorista. No Duster é tudo manual.
8. Acabamento do painel: não há uma superfície emborrachada, mas o acabamento é todo em tecido. O material é o mesmo usado no encosto e assento dos bancos do Mégane, e tira toda a simplicidade do plástico rígido que vemos em outros produtos da marca já vendidos aqui.
9. Cluster e multimídia integrados: são duas telas grandes envolvidas pelo acabamento em black piano - parece que estamos diante de um item só. Isso deixa o visual mais sofisticado, fora que as grafias e cores usadas nas telas acabam contribuindo para o design mais jovial e futurista. A multimídia ainda é bem rápida e intuitiva.
10. Volante estilo Peugeot: o volante com visual mais quadrado remete aos Peugeot. Temos isso no 208 e e2008. Mas o Mégane aproveitou a receita para ter um volante com bases inferior e superior achatadas, e algumas partes mais musculosas. Além de melhorar a empunhadura, deixou o interior mais agressivo.
11. Modos de condução e seletor no volante: esse detalhe é apenas um dos que lembram os Mercedes. O seletor de modos de condução no volante torna o uso mais prático. Diferente do que vemos nos carros da fabricante alemã, que tem uma tela no próprio botão mostrando qual o modo de condução selecionado, o Mégane é apenas um item rotativo e é o cluster que informa o motorista.
12. Bandeja para carregador por indução: o console central é baixo, um ponto negativo. Interessante é que o carregador por indução não fica nele, mas em uma bandeja do painel. Além de ergonômico, é mais prático.
13. Câmbio à lá Mercedes: nada de selecionar as marchas no console central, o seletor fica atrás do volante, como vemos nos Mercedes.
Imagens: Renan Bandeira - Mobiauto
Gerente de conteúdo
Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.