Novo Citroën C3 terá truque para fazer farol simples parecer bipartido

Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos
LF
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07.03.2022 às 12:48
Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

Com desenvolvimento na Índia, a terceira geração do Citroën C3 será um projeto de baixo custo, que chegará para ter volume alto de vendas e dar trabalho ao Renault Kwid – e até ao primo de terceiro grau Fiat Mobi – na briga pelos clientes do segmento de entrada do mercado brasileiro. Por isso, será um modelo de baixo custo. 

É claro que a Stellantis quer oferecê-lo como um produto moderno e de soluções inventivas. Por isso, segundo a fabricante, o novo C3 terá mais de 150 combinações de cores de carroceria, teto bicolor, acabamento interno e acessórios.

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Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

Mais de 150 combinações de cores

Algumas delas já foram reveladas, como a pintura Azul Spring com teto branco e a Cinza Artense com teto preto. As rodas serão de liga leve nas variantes mais caras, mas de aço com calotas nas básicas e os freios traseiros, sempre a tambor. 

Internamente, o painel será 100% em plástico rígido, mas com texturas criativas e também com pelo menos duas combinações divulgadas, uma com a faixa central em tom azul e outra em tom cinza.

O hatch altinho trará, ainda, volante multifuncional e uma central multimídia flutuante de 10” com projeção sem fio de Android Auto e Apple CarPlay, além de três tomadas USB. Já o quadro de instrumentos será predominantemente analógico e não haverá carregador de smartphones por indução. 

Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

O revestimento dos bancos, ao que tudo indica, será sempre em tecido e o ar-condicionado, manual em todas as opções. Tudo para oferecer o mínimo de equipamentos e conectividade sem extrapolar a faixa de preços entre R$ 70.000 e R$ 90.000.

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Faróis que só parecem bipartidos

Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

Outra solução será oferecer um conjunto óptico dianteiro dividido em dois níveis, com luzes diurnas e de seta na parte superior, enquanto luz baixa, farol baixo e farol alto ficam alojados de modo separado, no miolo do para-choque. 

É uma tendência visual já seguida pelo irmão maior C4 Cactus e também pela Fiat Toro. Até o Renault Kwid 2023 aderiu a essa solução, mas, em todos esses casos mencionados, a parte superior e inferior do conjunto são peças separadas e independentes.

Só que, para deixar o projeto mais barato, a nova geração do C3 terá um truque. Conforme divulgado pela Arteb, a fornecedora do conjunto de iluminação do compacto, a peça será na verdade única, passando a impressão de ser dupla através de um contorno no para-choque que se integrará à grade e encobrirá parte da peça.

Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

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Na parte superior, as luzes indicadoras de direção e diurnas deverão ser sempre de LED. Abaixo, haverá um complemento do DRL, também por diodos, sempre no canto diagonal interno nas versões de topo. Já os fachos de luz baixa, farol baixo e farol alto devem ser sempre por lâmpadas de filamento.

Com esta ilusão de ótica, o novo C3 poderá ter toda a corrente de iluminação dos faróis unificada em um único chicote para cada lado, o que significa menos custos para a fabricante, ao mesmo tempo em que o modelo passa a impressão de ter um conjunto mais sofisticado. 

Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

Já as lanternas traseiras serão sempre halógenas, mas contarão com duas assinaturas visuais para as luzes de posição: uma mais simples para as configurações de entrada, outra um pouco mais sofisticada nas opções de topo.

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Motor 1.0 Fiat e 1.6 Citroën

Terceira geração do compacto quer entrar na moda do conjunto óptico dianteiro dividido em níveis, mas achou um jeito de fazer isso economizando custos

A terceira geração do Citroën C3 será produzida em Porto Real (RJ) e marca a estreia da plataforma modular CMP no Brasil, em uma variante simplificada. Segundo os colegas do site Autos Segredos, o novo C3 será comercializado em duas configurações de trem de força, ambas flex e naturalmente aspiradas: 1.0 manual ou 1.6 automática.

A primeira será herdada da Fiat, incluindo o motor três-cilindros 6V de 1 litro da família Firefly, já recalibrado para atender às normas do Proconve L7 – nova legislação sobre emissões de poluentes em veículos que trafegam no país. São 72/75 cv de potência e 10/10,7 kgfm de torque (G/E), sempre gerenciados por câmbio manual de cinco marchas.

As versões de topo trarão o propulsor quatro-cilindros 16V EC5 do atual Peugeot 208. Após as adequações à sétima fase do Proconve, tal usina deve chegar a 113/120 cv de potência com etanol, ficando pouco acima de 15 kgfm de torque. A caixa automática de seis velocidades será fornecida pela Aisin.

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