Novo Citroën C3 será revelado em setembro e terá motor 1.0 do Argo

Nova geração do hatch já tem data para aparecer, mas a chegada efetiva às lojas pode ficar para 2022. Veja o que já sabemos sobre ele
Renan Bandeira
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10.08.2021 às 16:52 • Atualizado em 12.08.2021
Nova geração do hatch já tem data para aparecer, mas a chegada efetiva às lojas pode ficar para 2022. Veja o que já sabemos sobre ele

Depois do novo C3 ser flagrado em testes no Brasil e ter o visual revelado por uma miniatura, como a Mobiauto já contou em outro artigo, a matriz da Citroën na França já começou a informar os jornalistas indianos que a nova geração do hatch será revelada globalmente em 16 de setembro, ou seja, daqui a um mês.

A má notícia é que a chegada às lojas deve atrasar. A previsão era de que o novo C3 estaria nas concessionárias no terceiro trimestre deste ano, mas a produção do hatch na fábrica de Porto Real (RJ) será simultânea à fabricação indiana, que começará só em dezembro.

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O atraso tem um bom motivo. O colega Marlos Ney Vidal, do site AutosSegredos informa que as versões mais baratas do novo C3 terão o motor 1.0 Firefly três-clindros 6V flex do Argo e que também já equipou o Mobi. Ele rende 72/77 cv de potência e 10,4/10,9 kgfm de torque (gasolina/etanol).

A usina substituirá o já conhecido PureTech 1.2, também três-cilindros flex, que equipava o antigo C3 e estava prevista inicialmente para equipar a nova geração. Por isso a Stellantis resolveu adiar o lançamento.

Nova geração do hatch já tem data para aparecer, mas a chegada efetiva às lojas pode ficar para 2022. Veja o que já sabemos sobre ele

Se, por um lado, o novo C3 1.0 Firefly será um pouco mais manso do que seria o 1.2 PureTech, por outro pagará uma alíquota menor de IPI, o que deixará seu preço final mais em conta. O câmbio, de toda forma, será manual de cinco marchas nessa configuração.

Já as versões de topo devem vir equipadas com o veterano propulsor 1.6 quatro-cilindros EC5 flex, polemicamente adotado pelo novo 208, que rende 115/118 cv e 15,4/15,5 kgfm. Neste caso, a transmissão será sempre automática de seis velocidades fornecida pela Aisin.

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O que já sabemos do novo C3?

Nova geração do hatch já tem data para aparecer, mas a chegada efetiva às lojas pode ficar para 2022. Veja o que já sabemos sobre ele

Curiosamente, o visual do C3 foi vazado por uma miniatura. As imagens mostram que ele terá o balanço dianteiro inspirado no irmão C4 Cactus, com luzes de condução diurna acompanhando a linha superior cromada da grade e faróis alojados no pára-choque. 

Já a traseira lembra a do Renault Kwid, com lanternas grandes e tampa do porta-malas em chapa lisa, sem fortes vincos.

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Embora mantenha um porte compacto, o futuro C3 nacional deixará de lado o estilo “bolinha” para se apegar a traços mais musculosos, numa pegada de hatch altinho, quase um SUV.

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Para isso, a nova geração adotará suspensão e carroceria elevadas. Nas versões mais caras, terá rack de teto e apliques em plástico preto no perímetro da carroceria, como manda o figurino dos compactos aventureiros.

Posicionada ao lado do C4 Cactus, a miniatura entrega que o novo C3 será mais curto e alto que o primo. Por isso mesmo, será posicionado como novo modelo de entrada no catálogo da marca - atualmente restrita a um único produto no Brasil, o próprio C4 Cactus -, substituindo de uma só vez o antigo C3 e o Aircross.

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Por ter sido desenvolvido na Índia, o novo C3 respeitará o limite de 4 metros de comprimento para pagar uma tributação menor no país asiático, o que significa que deve medir até 3,99 m nessa dimensão. O C4 Cactus, por exemplo, possui 4,17 m. No entanto, não espere que ele seja tão barato como o Kwid ou um Fiat Mobi.

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O novo C3 será construído a partir de uma versão simplificada da plataforma modular CMP, a mesma que dá origem ao atual Peugeot 208 vendido no Brasil com produção na Argentina, e deve ter preços na faixa de R$ 60.000 e R$ 90.000.

Errata: no texto original, informamos erroneamente que o motor 1.0 Firefly ainda é usado pelo Mobi, quando na verdade o subcompacto da Fiat utiliza apenas o motor 1.0 Fire nos últimos anos.

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