Fabricantes chinesas querem taxar veículos europeus a combustão em 25%
O mercado automotivo global está sofrendo uma espécie de guerra fria envolvendo União Europeia e China. Isso se deve principalmente pela crescente de veículos do país asiático, que parece ter abalado as fabricantes europeias.
A crise começou depois que a União Europeia anunciou que os modelos elétricos chineses importados para o velho continente sofreriam uma taxação de até 31,8% a partir de julho, como a Mobiauto já explicou nesse outro artigo.
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Vale ressaltar que recentemente o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o aumento na taxação de veículos elétricos importados da China, saindo dos 25% para 100% com a justificativa de “proteção de mercado”.
Voltando a falar do conflito UE x China, o duelo parece ter tomado um novo rumo nesta semana, já que, segundo a CCTV, canal televiso estatal da China, líderes de seis fabricantes do país se reuniram com o governo e propuseram a taxação de modelos a combustão no país em 25%.
Trazendo para números, a presença de veículo chineses no mercado do velho continente passaram de 0,5% para 8,2% em 2023
As empresas chinesas buscam soluções para crescer no mercado europeu, a BYD está construindo uma fábrica de automóveis na Hungria, mais especificamente na cidade de Szeged. Enquanto a Great Wall Motors (GWM) busca uma localização para sua fábrica e sonda cidades da Alemanha, República Tcheca, Polônia e a própria Hungria.
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Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.