Carros famosos no Brasil com RG diferente do que usam no resto do mundo

Criar um carro novo custa caro, além de consumir muitas horas de pesquisa e desenvolvimento. Por isso, é comum aproveitar o projeto e mudar só o RG
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22.02.2023 às 22:00 • Atualizado em 01.03.2023
Criar um carro novo custa caro, além de consumir muitas horas de pesquisa e desenvolvimento. Por isso, é comum aproveitar o projeto e mudar só o RG

 São muitos funcionários envolvidos, em todas as escalas, além de muitos gastos. Para se ter ideia, desenvolver um carro novo de uma plataforma já existente, ou mesmo aproveitando peças de modelos já em produção, custa algo entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,6 bilhão. 

Se o desenvolvimento for do zero, incluindo nova plataforma, os gastos podem passar de R$ 3,2 bilhões. Não falo só no desenvolvimento do carro, mas também de todo o maquinário de fabricação, peças, treinamento de operários, sem contar as intermináveis pesquisas, reuniões, testes e mais testes. Este processo pode levar de quatro a seis anos. 

Quando finalmente o veículo é lançado, seu facelift ou mesmo uma nova geração já entra em desenvolvimento, ou seja, o trabalho não para nunca. Assim, é natural que as fábricas usem seus projetos em outros países, ou mesmo os aproveitem em outras marcas do grupo, com pequenas alterações de design e mecânica, de acordo com o mercado.

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Hoje, caro leitor, vamos conhecer alguns veículos que conhecemos no Brasil e são vendidos em outros países, sejam com outro nome ou até mesmo por outra marca. Alguns são verdadeiros ícones de nossas ruas. Confira:

Chevrolet Chevette

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Projetado originalmente na Europa, chegou no Brasil em 1973 como um novo carro, mas era a terceira geração do Opel Kadett. Seu nome foi alterado para evitar algum tipo de problema ou associação com o governo militar, vigente à época de seu lançamento. 

Este nome foi adotado também nos modelos comercializados por toda a América do Sul e nos Estados Unidos, onde foi comercializado de 1976 a 1986. 

No Brasil, coexistiu com a nova geração do Kadett, que chegou em 1989, desta vez usando o nome original e sendo vendido como um “novo carro”. O nosso Chevette saiu de linha em 1993, depois de mais de 1,2 milhão de unidades comercializadas.

Chevrolet Opala

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Vendido no Brasil de 1968 a 1992 e usando o nome de uma pedra preciosa, era baseado no Opel Record de terceira geração. Fez muito sucesso, com pouco mais de 1 milhão de unidades vendidas, e foi substituído em 1992 pelo Omega.

Chevrolet Monza

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Primeiro carro mundial vendido pela marca no Brasil a partir de 1982, era derivado da terceira geração do Opel Ascona, em produção na Europa desde 1970. Em outros lugares do mundo também foi vendido como Vauxhall Cavalier e Holden Camira. Foi substituído no mundo pelo Vectra em 1988, e coexistiu com o Vectra no Brasil de 1993 a 1996, quando saiu de linha.

Chevrolet Corsa

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Sucesso no Brasil desde 1994, quando foi lançado, era a segunda geração do Opel Corsa. Por isso, seu projeto ficou conhecido como Corsa B. Seu nome sempre foi o mesmo, mas aqui a curiosidade é quanto ao uso de sua plataforma, com mudanças ao longo dos anos, graças à venda da marca para outros grupos.

  • 1983 - 1ª geração - Opel Corsa A
  • 1993 - 2ª geração - Opel Corsa B (ainda com plataforma inicial)
  • 2000 - 3ª geração - Opel Corsa C (nova plataforma)
  • 2006 - 4ª geração - Opel Corsa D (plataforma do Fiat Punto)
  • 2014 - 5ª geração - Opel Corsa E (plataforma SCCS)
  • 2020 - 6ª geração - Opel Corsa F (Plataforma CMP do Peugeot 208 de segunda geração)

Leia também: Chevrolet Chevette: o compacto de tração traseira que conquistou o Brasil

Chevrolet Astra

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Nascido em 1991 para substituir o Kadett, coexistiu com ele no Brasil, ainda importado, de 1994 a 1996. Em 1998, foi lançado como nacional, sendo fabricado até 2011. Nos EUA, foi vendido como Saturn Astra e, em outros lugares do mundo, sempre se chamou Opel ou Chevrolet Astra.

Chevrolet Celta

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De projeto Brasileiro, foi lançado no ano 2000 usando a plataforma de 1983 do Opel Corsa, em linha do Brasil desde 1994 através do Corsa de segunda geração. Foi vendido como Suzuki Fun em países como Argentina e Uruguai. Também foi exportado para ilhas de Aruba e Curaçao, territórios holandeses no Caribe. 

Na maioria dos mercados de exportação, prevaleceu o motor 1.0 (para um funcionamento mais suave com a gasolina sem álcool encontrada fora do Brasil, e em especificação anterior ao VHC), com exceção da Argentina, onde o 1.4 foi o padrão. Saiu de linha em 2015, após 1,5 milhão de unidades vendidas. 

Fiat 147 

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Lançado no Brasil em 1976, foi baseado no Fiat 127 italiano, vendido por lá desde 1971. Saiu de linha no Brasil em 1986 e apenas em 1996 na Argentina.

Fiat Uno, Premio e Elba

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Eram exportados para os países da América do Sul como Fiat Duna e Duna Weekend. Saíram de linha em 1996 no Brasil, mas foram fabricados até o ano 2000 na fábrica de Palomar, na Argentina. 

A Elba teve uma configuração furgão, identificada como Fiat Penny.  Também recebeu volante do lado direito para ser vendido como Citivan no Reino Unido, Irlanda e Nova Zelândia. Por fim, foi comercializada na Itália como Innocenti Elba. Também era a marca da subsidiária de baixo custo da Fiat que aparecia nos logotipos do nosso Uno no país da bota.

VW Gol, Voyage e Parati

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Exportados desde 1983, o Voyage se chamou Gacel nos países da América do Sul nos anos 80, e Senda nos anos 90. Quando foi exportado para a América do Norte, de 1987 a 1993, recebeu a alcunha Fox, enquanto a Parati foi VW Fox Wagon.

Já o Gol, o VW nacional mais vendido do Brasil e o mais exportado para o mundo, se chamou Pointer em muitos mercados, como o mexicano. Nesse mesmo país, o Voyage virou Gol Sedan. Já a Parati, na Argentina, era Gol Country.

VW Fox

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Exportado para a Europa e América Latina de 2004 a 2011, foi VW Lupo nos países em que era vendido, inclusive o México. Neste último, por um motivo especial: não ser propaganda política do então presidente do país, Vicente Fox.

Leia também: Ford Pampa 4x4: a picape compacta nacional mais raiz de todos os tempos

VW SpaceFox

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Para mercados do Chile, Uruguai e Argentina, foi vendido como VW Suran. No México, chamou-se SportVan e na Argélia, Fox Plus. Foi vendido em todos estes mercados de 2006 a 2019.

VW Up!

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Lançado em 2011 no mundo e 2014 no Brasil, o então eleito melhor compacto nacional sobrevive em sua variação elétrica, o VW E-Up!. Foi vendido também por outras marcas do grupo VW, como Skoda Citigo e Seat Mii.

VW Polo

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Chegou ao Brasil em 1997, na terceira geração, importado da Argentina como Polo Classic (sedan), e começou a ser fabricado em nosso país apenas em 2002. 

Vendido desde 1974 mundo afora, em outros países foi VW Caddy, VW Polo G40, VW Derby e VW Polo Vivo. Hoje, é considerado um dos carros mais modernos e mais seguros do mundo, e ganhou uma variante chamada Polo Track para substituir o VW Gol como novo modelo de entrada da marca no Brasil.

VW Golf 

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Carro mais vendido da VW no mundo, foi lançado na Europa em 1974 e no Brasil apenas 20 anos mais tarde, na terceira geração e então importado. Seu nome original tem como origem a Gulf Stream (corrente do Golfo), uma corrente de vento marítima rápida e quente do Oceano Atlântico, que tem origem no Golfo do México e chega à Europa. 

Nos EUA, os primeiros Golf foram vendidos como VW Rabbit e, no México, como VW Caribe. Na China, teve a curiosa versão MK4,5, usando a frente que conhecemos aqui no VW Bora de 2007. Seu nome: também VW Bora.

VW Fusca

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Lançado no Brasil em 1950, ainda importado, o VW Sedan foi montado em modelo CKD ("Completely Knocked Down") a partir de 1953 e, a partir de 1959, passou a ser oficialmente produzido no Brasil, com 54% de suas peças nacionalizadas. Foi o VW mais vendido daquele tempo e adotou seu nome popular, Fusca, como oficial apenas em 1984. 

Teve a produção encerrada em 1986, mas voltou a ser fabricado de 1993 a 1996 no Brasil. Mais uma vez foi relançado, desta vez importado, como New Beetle, em 1998. Usou de novo em nosso país o nome Fusca de 2013 a 2019. No mundo, teve muitos outros nomes, como: 

  • Bug ou Beetle (Estados Unidos)
  • Vocho ou Sedán (México)
  • KdF-wagen (Alemanha)
  • Carocha (Portugal)
  • Volla (África do Sul)
  • Coccinelle (Bélgica, França e Haiti)
  • Peta (Bolívia)
  • Kostenurka (Bulgária)
  • Baratinha (Cabo Verde)
  • Weevil (Canadá)
  • Buba (Croácia)
  • Boblen (Dinamarca)
  • Pichirilo (Equador)
  • Chrobák (Eslováquia)
  • Hrošč (Eslovênia)
  • Escarabajo (Espanha e parte da América Latina)
  • Kakalardo (País Basco)
  • Escarabat (Catalunha) 
  • Põrnikas (Estônia)
  • Kotseng kuba, Pagong, Ba-o ou Boks  (Filipinas)
  • Kuplavolkkari (Finlândia)
  • Skathári ou Skaravéos (Grécia)
  • Cucaracha (Guatemala)
  • Cucarachita (Honduras)
  • Bogár (Hungria)
  • Kodok (Indonésia)
  • Agruga (Iraque)
  • Bjalla (Islândia)
  • Besouro (Israel)
  • Maggiolino (Itália)
  • Vabalas (Lituânia).

Leia também: VW Fusca 1987: a história das raras cinco unidades que nunca foram vendidas

VW Kombi

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Importado no Brasil desde 1950, foi montado em modelo CKD a partir de 1953 e, a partir de 1957, passou a ser oficialmente produzido no Brasil, com 50% de suas peças nacionalizadas. Saiu de linha em 2013, após 56 anos de produção ininterrupta. Assim, foi o veículo produzido por mais tempo consecutivo sem trocar de carroceria na história de nossa indústria.

O nome Kombi, tão popularizado entre os brasileiros, é uma simplificação do alemão Kombinationsfahrzeug, que quer dizer “veículo combinado” ou “veículo multiuso”. No mundo, a Kombi também foi chamada por nomes como VW Transporter, Type 2 e Combi.

VW Santana e Ford Versailles

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Chegou no Brasil em 1984, e era a segunda geração do VW Passat Alemão. Como o Passat vendia bem no Brasil, o Santana chegou para conviver com ele, ocupando um segmento superior, e recebeu um nome utilizado em outros países. 

Coexistiu com sua primeira geração até 1988, ganhou independência em 1991 quando sofreu alterações no projeto original, ganhando inclusive um irmão com logo Ford nos tempos da Autolatina, o Versailles (que, por sua vez, foi comercializado na Argentina como Galaxy).

Voltou a coexistir com o Passat quando este voltou a ser oferecido em nosso mercado oficialmente em sua quarta geração, a partir de 1994, desta vez importado. 

Foi produzido na Alemanha, Espanha, África do Sul, Japão (sob a marca Nissan), Brasil, Nigéria, México, China e Argentina. Teve outros batismos como Corsar no México, Carat na Argentina e Quantum nos EUA (sim, é o mesmo nome que a perua do Santana recebeu no Brasil). 

Na China, teve variação no entre eixos e ganhou os nomes Santana, Santana 2000 e Santana 3000. Saiu de linha no Brasil em 2006 e, atualmente, é produzido apenas na China, pela Shangai Volkswagen, nas versões sedan, hatch e Cross, mas deve ser descontinuado em breve.

Ford Galaxy

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Nome dado ao Versailles na Argentina serviu a um modelo de porte grande no Brasil nos anos 1970. Agora, também é usado na minivan de porte médio-grande da Ford produzido em Portugal na fábrica da AutoEuropa, em Palmela.

Ford Ka 

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Lançado em 1996 no mundo e em 1997 no Brasil, sempre usou seu nome original. No exterior, chegou a usar a plataforma do Fiat 500. Na Europa, quando ganhou a terceira geração, de desenvolvimento brasileiro, adotou o nome Ka+ (pronunciado Ka Plus) em sua versão hatch, euquanto no Brasil este nome foi usado por pouco tempo pela configuração sedan.

Na Índia, ele se chamava Figo e tinha uma versão sedan encurtada, que atendia por Figo Aspire. Saiu de linha no Brasil em 2021, quando a marca fechou suas fábricas no país.

Nissan Versa 

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Na Ásia, é chamado de Nissan Almera, enquanto no Japão é Latio e na Índia, Sunny. Quando ganhou uma nova geração no Brasil, a antiga passou a se chamar V-Drive, tendo sido descontinuada pouco tempo depois.

Honda Fit 

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Na Europa, Oceania, Oriente Médio e África, o Honda Fit é chamado de Jazz, nome original do carro que foi descontinuado recentemente no Brasil, onde foi fabricado de 2003 a 2021.

Leia também: O injustiçado motor 1.0 16V que equipou o VW Gol nos anos 1990

Renault Logan e Stepway

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Lançado no Brasil em 2007 pela Renault, foi projetado pela Dacia na Europa, usando o mesmo nome. No México, é o Nissan Aprio. No oriente médio, usa o nome de Renault Symbol. Já o nome Symbol foi usado no Brasil em uma versão reestilizada do Clio Sedan entre 2009 e 2013.

Já o Sandero, que é um Dacia na Europa e foi Renault em mercados emergentes, passou a se chamar apenas Stepway em nosso mercado, alcunha dada à sua versão aventureira no mercado europeu.

Nissan March

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Lançado originalmente na Europa e no Japão como Micra, o hatch da Nissan chegou ao continente americano como March, evitando piadinhas devido suas dimensões compactas. O modelo também é vendido como Renault Pulse na Índia.

Carros que voltaram ao nome original

A lista é muito grande de carros que trocaram de identidade, e há casos curiosos dos modelos que voltam a adotar os nomes ditos originais com o passar dos anos, como o VW Jetta, que no Brasil virou Bora e depois adotou seu nome original, ou a Golf Variant, que chegou como Jetta Variant e depois adotou seu nome original. Ou, ainda, o Ford Mondeo, que se tornou Fusion anos depois.

Não posso deixar de citar também os carros que trocaram de marca, como o Dodge Polara. Com base no Hillman Avenger GT comercializado na Inglaterra e Estados Unidos, foi lançado no Brasil em 1973 como Dodge 1800, e passou a se chamar Polara a partir de 1976. 

Saiu de linha em 1981, fabricado desde 1979 pela Volkswagen, que adquiriu o controle da Chrysler no Brasil. Na Argentina, deixou de ser Dodge Polara em 1981 e foi fabricado de 1982 a 1990 como VW 1500.

Quando você for assistir a um filme, ou mesmo viajar para o exterior, eu tenho certeza de que irá prestar mais a atenção nos carros que ver de hoje em diante. Faz anos que faço isso, e achava muito curioso ver os Chebrolet Monza Hatch 4 portas (Opel Ascona) na série Mr. Bean quando criança.

Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.

Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em Comunicação Empresarial e Marketing Digital, e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua há 18 anos com gestão e consultoria automotiva, auxiliando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. É criador dos canais Autos Originais e Auto e Autos…

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