Toyota registra primo raiz e híbrido do SW4 com 330 cv no Brasil

Utilitário é versão fechada da Tacoma, maior que SW4 e também leva sete pessoas
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15.07.2025 às 10:21
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Utilitário é versão fechada da Tacoma, maior que SW4 e também leva sete pessoas

A Toyota registrou no Brasil o 4Runner, um SUV raiz de porte médio que seria uma ótima opção contra Jeep Wrangler e até mesmo o Ford Everest – que ainda não está confirmado para o nosso mercado. O modelo é um primo do SW4, e usa como base a Tacoma para ganhar vida.

A relação de 4Runner com Tacoma é a mesma que vemos entre Hilux e SW4 no Brasil. Os desenhos industriais do SUV foram registrados no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), e isso não quer dizer que ele realmente será lançado por aqui.

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Afinal, esse é apenas o primeiro passo para que um produto seja vendido em nosso mercado. Como já existe o SW4, Mobiauto aposta que o registro seja para patentear visual ou até mesmo tecnologias que estejam aplicadas neste carro e que podem aparecer em outros modelos da marca por aqui.

O Toyota 4Runner é fabricado sobre a plataforma TNGA-F. Com ela, atinge os 4,95 metros de comprimento, 2,84 m de entre-eixos, 1,97 m de largura e 1,79 m de altura. Como referência, um SW4 tem 4,79 m de comprimento (-16 cm), 2,74 m de entre-eixos (+10 cm), 1,85 m de largura (-12 cm) e 1,83 m de altura (+4 cm).

Reprodução/INPI

Reprodução/INPI

Além disso, o visual é bem atualizado. A dianteira tem traços do Sequoia, um SUV grande baseado na Tundra, com grade estreita, mas bem vincada, como o restante da cabine. A estratégia de aplicar peça sobre peça na frente, tornou o design mais agressivo e as caixas de roda exageradas caíram bem no visual do modelo.

A versão patenteada no Brasil não é a Limited, mais urbana, vale lembrar, mas sim a TRD Pro. É uma linha que entrega mais apelo off-road para os modelos da marca, e seria uma boa resposta a linha Raptor da Ford.

Divulgação/Toyota

Divulgação/Toyota

Por dentro, o design é mais sobreo com painel em formato cascata, cluster de instrumentos digital e central multimídia partem de 7 e 8 polegadas nas versões mais básicas, respectivamente, mas podem alcançar as 14 polegadas nas mais caras.

O console central elevado facilita o acesso ao toque do motorista, e carrega manopla de câmbio, seletor de modos de tração e pouco mais acima os acionamentos do sistema de ar-condicionado.

Divulgação/Toyota

Divulgação/Toyota

Sob o capô, o 4Runner já aposentou o 4.0 V6 a gasolina, e agora conta com dois tipos de opções tendo a base do i-Force Max, um 2.4 turbo a gasolina. A mais potente usa um sistema elétrico de 48V para auxiliar o motor, gerando 330 cv de potência e 64,3 kgfm de torque. A opção mais básica usa apenas a usina térmica, que oferece 282 cv e 43,8 kgfm.

Quanto ao pacote de assistência de condução, nele há a oferta de frenagem automática de emergência com detecção de pedestre, controle de cruzeiro adaptativo, assistência de faixa, assistente de farol alto e até leitura dos semáforos.

Vale lembrar que a renovação visual do 4Runner veio depois de inúmeros atualizações leves do modelo, algo que já vemos acontecer com Hilux e SW4 no Brasil. Será que chegou a vez de os modelos médios da Toyota vendidos por aqui ganharem uma caprichada mudança?

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Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.