Novo Toyota SW4: como funciona o sistema híbrido que o SUV terá no Brasil

SUV derivado da Hilux promete melhor consumo, entre outras melhorias
Diego Dias
Por
02.06.2025 às 21:58 • Atualizado em 03.06.2025
Compartilhe:
SUV derivado da Hilux promete melhor consumo, entre outras melhorias

Já vendida em alguns mercados pelo mundo, como a Austrália, entre outros, a nova Toyota Hilux híbrida já é uma realidade. Agora a picape vai emprestar seu motor do tipo híbrido-leve (MHEV) para a sua derivação SUV, o Toyota SW4, que teve suas vendas iniciadas na Índia nesta semana.

Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto

Debaixo do capô do novo Toyota SW4 que será comercializado no país a partir desta semana temos o motor 2.8 turbodiesel, que traz um sistema híbrido-leve de 48 volts – um sistema um pouco melhor que o MHEV de 12 volts dos Fiat Pulse e Fastback T200 Hybrid. Na prática, o sistema traz um pequeno motor-gerador no lugar do motor de partida, que é integrado por correria e utilizada ainda uma bateria compacta de íons de lítio.

Você também pode se interessar:

O pequeno motor elétrico tem seus 12 kW de potência (12,3 cv) tal qual como a Hilux, assim tem a missão de, principalmente, atuar na redução de emissões do SUV, pois ainda estamos falando de um motor diesel. Embora a montadora não tenha revelado todos os detalhes técnicos do SUV, é basicamente o mesmo 2.8 turbodiesel MHEV de que entrega até 204 cv de potência e 51 kgfm de torque.

Além da redução de emissões, o sistema híbrido-leve de 48V também será necessário para uma redução de consumo. O SUV conta ainda com uma assistência de torque - que é ativada pelo motor elétrico durante momentos de baixa velocidade, o que na prática diminuiu o esforço do motor 2.8 turbodiesel nessas situações. O sistema auxilia a picape nas acelerações e retomadas, além de manter a velocidade de cruzeiro em viagens, por exemplo, tudo para reduzir o esforço do motor a combustão.

Assim, é esperado que o utilitário tenha uma condução mais suave por conta das baixas rotações. A recarga da pequena bateria acontece durante as desacelerações, aproveitando a energia cinética gerada nessas frenagens que seria desperdiçada em um veículo sem eletrificação.

Vale lembrar que o motor 2.8 turbodiesel com sistema híbrido-leve de 48 volts terá a mesma missão da Hilux com essa motorização aqui no mercado brasileiro. Isso porque a partir de 2027 a segunda fase do Proconve L8 entra em vigor no Brasil (será bem mais rígida), assim será de extrema importância a eletrificação tanto da picape quanto do SUV.

Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp