Honda Civic 50 anos: curiosidades e versões mais legais do sedan histórico

Modelo ganhará um novo capítulo no Brasil até o fim do ano, mas voltará a ser importado após 25 anos
Renan Rodrigues
Por
20.07.2022 às 18:30
Modelo ganhará um novo capítulo no Brasil até o fim do ano, mas voltará a ser importado após 25 anos

 Em 1972, a Honda apresentava ao Japão o seu maior sucesso comercial de todos os tempos, o Civic. Sua carreira foi brilhante e teve excelentes momentos também no Brasil. No fim do ano de seu quinquagésimo aniversário, mais precisamente no último trimestre, o modelo desembarcará por aqui em sua 11ª geração, apenas importado e híbrido. 

Essa foi a maneira de a Honda deixar viva a história de um produto que começou a ser fabricado aqui em 1997 e permaneceu assim até o fim de 2021. Para homenagear a história desse modelo, a Mobiauto separou algumas curiosidades e as versões mais legais que o Civic teve durante sua história.

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O primeiro era hatch

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Modelo conquistou o público pelo baixo consumo de combustível

A primeira geração do Civic apareceu em 1972. Ele era vendido com duas ou três portas, considerando a tampa do porta-malas com abertura total. A versão de duas portas tinha apertura apenas da parte inferior da tampa do bagageiro, sendo chamado até de sedan. 

O modelo fez sucesso, inclusive nos Estados Unidos, por conta do baixo consumo de combustível: 16 km/l. Para alcançar dimensões compactas, o modelo tinha motor transversal e tração dianteira, algo que o Corolla ainda não tinha. 

Civic perua

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Versões alongadas também fizeram parte da primeira geração, mas uma versão oficial só foi lançada na segunda geração

A ideia de transformar um hatch em carro familiar sempre esteve na cabeça da indústria automotiva e com a Honda não foi diferente. Ainda na primeira geração ganhou versões alongadas, mas uma configuração Station Wagon só foi oficializada em 1979, junto com a segunda geração. 

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Na sua terceira geração, a versão perua do Civic ganhou teto alto e tração integral

Ela foi batizada de Shuttle e se destacou mesmo na terceira geração, quando ganhou um jeitão de Volvo V90 e direito de tração integral. A perua se manteve também na quarta geração, apresentada em 1987. O destaque dessa geração, no entanto, eram as introduções tecnológicas, como controles de tração. 

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Aerodeck era exclusiva da Europa e também tinha uma versão baseada no Accord

A quinta geração não teve uma versão perua, que voltou a ser feita em 1997, batizada de Aerodeck e vendida exclusivamente na Europa. Sua produção foi interrompida novamente e o Civic voltou a ter uma versão perua com a Tourer, apresentada em 2013, quando a nona geração já estava em produção. 

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A perua Civic Tourer foi apresentada em Frankfurt com base na nona geração

Diversos esportivos e personalidades 

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Carroceria de três volumes só surgiu na década de 1980

A primeira versão esportiva, o Civic S, apareceu em 1983 ainda na segunda geração, aliás, nessa mesma época surgiu o primeiro sedan. No caso do Civic S, o motor era um 1.5 de 100 cv. 

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Cupê estreou o primeiro teto solar elétrico com deslizamento externo 

Ainda em 1983, a nova geração foi apresentada, com linhas mais retangulares. E uma das novidades nesta geração foi o cupê esportivo CRX, que se destacava pela pintura em dois tons e o primeiro teto solar elétrico com deslizamento externo do mundo. 

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Primeiro Civic Si com carroceria hatchback

Em 1985 surgiu o primeiro Si com carroceria hatchback, mas também disponível para o cupê, que agregava aerofólio traseiro e teto de vidro removível. O motor era um 1.6 de 135 cv. Quatro anos depois, em 1989, já na quarta geração, surgiram os primeiros motores VTEC, que na cilindrada 1.6 tinha 160 cv e estava presente nas versões SiR do hatch e CRX. 

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Civic VTi conquistou no lançamento e até hoje é objeto de desejo dos fãs da Honda

As consagradas Si e VTi, esta objeto de desejo na época em que desembarcava no Brasil (1992), seguiram seus rumos, mas a vida dos esportivos da Honda mudou mesmo em 1997, quando o primeiro Type R foi lançado com 185 cv e apenas 1.090 kg. 

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A primeira geração do Type R conquistava pelo desempenho, mas não tinha o visual tão agressivo

Na sétima geração, apresentada ao mundo em 2000, a versão VTi foi definitivamente apesentada e trocada pela Type-R, que tinha duas portas e motor 2.0 VTEC de 200 cv. Os americanos ganharam o esportivo Acura RSX. 

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A versão apimentada de uma das gerações mais celebradas no Brasil ainda é o sonho de muitos

Na oitava geração, a queridinha de muita gente e que achamos que todo brasileiros deveria dirigir uma vez na vida, o grande destaque no Brasil foi a versão Si, a primeira e única vez que o esportivo foi feito por aqui. O motor era o 2.0 i-VTEC com duplo comando de válvulas e 192 cv. Enquanto isso, o Type-R continuou com 200 cv e somente com versões de três portas. 

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O Si da nona geração foi importado com motor 2.4 e câmbio manual

Na nona geração, o Civic Si passou a ser importado para o Brasil, dessa vez com carroceria cupê e motor 2.4 de 206 cv. Na décima geração, o mundo continuou com o Type-R na carroceria hatch, mas com motor de 310 cv e recorde para veículos de tração dianteira no circuito alemão de Nurbürgring, com 7 minutos e 43,8 segundos.

Por fim, a décima primeira geração, marcará a chegada inédita do Type-R ao Brasil. A Honda já confirmou e o modelo já teve até foto vazada. Espera-se que ele seja lançado com mais que os 310 cv da geração anterior. 

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Esportivo está confirmado para o Brasil, onde enfrentará o Toyota GR Corolla

Sedans queridinhos

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Primeiro Civic nacional ainda é uma boa para o uso diário, mas anda cada vez mais difícil achar um em boas condições

Desde sua estreia no Brasil, no esteio da abertura do mercado para carros importados, no princípio da década de 90, o Civic sempre teve boa aceitação. Ela aumentou ainda mais com o início da fabricação nacional, em dezembro de 1997, em Sumaré (SP). Naquele ano, o sedan foi escolhido para o nosso mercado, enquanto cupê e hatch deixaram de ser oferecidos.

Na geração seguinte, a sétima, a maior inovação foi no interior. O modelo passou a ter assoalho plano, oferecendo mais espaço para as pernas. Ambos podem ser bons carros para o uso diário ainda hoje, mas estão cada vez mais raros de serem encontrados em boas condições. 

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O Civic lançado em 2006 até hoje é referência para os brasileiros

No entanto, foi a oitava geração, batizada de New Civic, que cunhou seu espaço no coração do brasileiro. O modelo chegou por aqui em 2006 com visual muito mais bonito que o hatch de mesma geração. Os faróis esguios, a pequena grade cromada e o interior com painel digital em dois andares agradaram demais os brasileiros. 

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Sedan mudou pouco em relação ao design geral da geração anterior

A nona geração poderia passar até como um facelift da versão anterior, mas há mudanças importantes, como a melhoria na visibilidade. O interior manteve a pegada anterior, com linhas um pouco mais retas para acomodar uma central multimídia.

Modelo ganhará um novo capítulo no Brasil até o fim do ano, mas voltará a ser importado após 25 anos

A décima geração voltou a ousar no visual e trouxe linhas parecidas com um fastaback esportivo. As lanternas traseiras são o grande chamariz do design, e combinam bem com os faróis mais afilados. O interior perdeu a instrumentação de dois andares, mas evoluiu muito em acabamento, e o porta-malas enfim se fez digno de um sedan médio, com 519 litros. 

O motor 2.0, o mesmo da geração nove, rendia 155 cv com etanol, mas a configuração mais desejada era a Touring, munida de um 1.5 turbo a gasolina, com injeção direta e 173 cv. No fim deste ano, o Brasil finalmente terá uma versão híbrida, algo que já existe lá fora desde a sétima geração.

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Novo Honda Civic Sedan desembarca só híbrido no final de 2022

Chamada e:HEV, possui o mesmo conjunto mecânico do Accord híbrido vendido brevemente em nosso mercado meses atrás: um motor 2.0 de ciclo Atkinson aliado a outros dois elétricos, com uma transmissão direta aos diferenciais, sem caixa de câmbio. A potência máxima será de 184 cv e o torque, de 32,1 kgfm, gerados pelos motores elétricos.

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