Hyundai Elantra 2024 poderia peitar Corolla e aproveitar vácuo do Civic
Difícil brigar com as tendências do mercado. Nesse sentido, a Hyundai tem priorizado o segmento de SUVs, assim como outras montadoras presentes no Brasil. Entretanto, a marca sul-coreana poderia aproveitar uma oportunidade de mercado no setor de sedans médios: a volta do Hyundai Elantra.
A carta na manga seria para surfar o atual momento em que a Honda escolheu não fabricar mais o Honda Civic no Brasil, passando a importar o sedan com preço consideravelmente mais alto. Dessa forma, o Elantra poderia conquistar uma fatia do mercado e ainda brigar com o Toyota Corolla.
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O Elantra foi lançado no Brasil em 2011 e ficou por aqui até meados de 2020, quando saiu de linha. O modelo fez relativo sucesso, mas nunca chegou a brigar com os modelos das marcas japonesas.
Para se ter uma ideia da lacuna atual, o relatório da Fenabrave de outubro deste ano, aponta que o Corolla ocupa o 17º lugar com 3.998 unidades. Enquanto o próximo sedan médio na lista é Nissan Sentra em 41º lugar com apenas 767 unidades. Claro que fica a pergunta: os dados representam a tendência do mercado ou falta de opção?
Recentemente, a Hyundai divulgou um facelift para o Elantra 2024. O modelo é vendido nos Estados Unidos em seis versões: SE, SEL, Blue Hybrid, Limited, N Line e Limited Hybrid. Por lá, o sedan é vendido com preços entre US$ 22.590 e US$ 31.000, cerca de R$ 110.500 e R$ 151.600.
Para os modelos que não são híbridos, o Elantra é equipado com um motor 2.0 aspirado com 147 cv de potência e 18,2 kgfm de torque. A opção N, mais esportiva, é alimentada por um trem de força 1.6 turbo com 280 cv de potência e 26,9 kgfm de torque.
Os híbridos também recebem o motor 1.6 aspirado, mas são combinados com motor elétrico de 70 cv. Com isso, combinados são 141 cv de potência e os mesmos 26,9 kgfm de torque do Elantra N.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.