VW Polo no Cazaquistão tem truque de Fiat e faz inveja ao nosso
A atual geração do Volkswagen Polo chegou ao Brasil em 2017 e trouxe consigo uma novidade, o Virtus, uma espécie de substituto do antigo Polo Sedan. Mas e se a gente te disser que no Cazaquistão os dois carros são praticamente um?
É isso mesmo, chamado apenas de novo Polo, o modelo é uma espécie de fastback e, aqui, não estamos falando do SUV-cupê da Fiat, mas sim do estilo de carroceria. Esse tipo de veículo se caracteriza pelo caimento do teto até o porta-malas, formando um terceiro volume, mas com a tampa do porta-malas levando o vidro junto.
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Essa é a mesma solução dos SUV-cupês, agora sim, como no Fiat Fastback. Esse tipo de solução tem a vantagem de não usar o fechamento do tipo pescoço de ganso e, graças a grande abertura, é possível colocar itens maiores no interior do compartimento sem os problemas que um sedan apresenta.
Visual diferente
A dianteira do Polo oferecido no Cazaquistão parece uma mistura de outros carros da Volkswagen. O símbolo já é o novo, enquanto a entrada de ar inferior se conecta às molduras do farol de neblina, um desenho que lembra o finado Ford Fiesta em sua última reestilização no Brasil.
Grade e faróis lembram o Volkswagen Jetta antes da última reestilização. Já as lanternas parecem com as do Polo GTi vendido na Europa, com desenho dividido, uma vez que as peças invadem a tampa do porta-malas.
Interior invejável
O interior do Polo cazaquistanês parece melhor que o do nosso, ao menos no que diz respeito ao acabamento. Há uma faixa no centro do painel que muda de acordo com a versão, nas fotos disponíveis no site da fabricante há uma opção texturizada, quase quadriculada e outra em vermelho, disponível no pacote Sport. Ambas vão até o painel das portas.
A central multimídia é menor que a do modelo nacional, mas tem uma moldura conectando ao painel de instrumentos. Já as saídas de ar lembram as do Audi. Por falar no ar-condicionado, nada de comandos sensíveis ao toque, que é uma reclamação antiga dos usuários.
Motor 1.6 ainda vivo
Enquanto no Brasil o antigo motor MPI 1.6 aspirado foi aposentado, ele segue vivo no país asiático. Por lá, ele rende entre 90 cv e 110 cv, enquanto o torque é sempre de 15,8 kgfm. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou automático de seis marchas. O consumo é de até 15,6 km/l.
Já as versões mais caras usam o 1.4 TSI com 125 cv e 20,4 kgfm de torque. Neste caso, o câmbio é automatizado de dupla embreagem com sete marchas. Neste caso, o consumo é de até 16,6 km/l com gasolina.
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Por Renan Rodrigues
Editor de conteúdo
Prefere os hatches com vocação esportiva, ainda que com um Renegade na garagem. Formado em jornalismo na Fiam-Faam, há 10 anos trabalha no setor automotivo com passagens pelo pioneiro Carsale, além de Webmotors e KBB.