Volvo EX30 recebe quase 500 tiros em teste de blindagem

Disparos feitos por atiradores profissionais de ângulos e calibres diferentes para comprovar a qualidade da blindagem de fábrica
Vinicius Moreira
Por
15.12.2023 às 13:03
Disparos feitos por atiradores profissionais de ângulos e calibres diferentes para comprovar a qualidade da blindagem de fábrica

A compra de um veículo de marca premium passa também pela preocupação com a segurança, principalmente com a questão da blindagem. Pensando nisso, a Volvo, em parceria com a Carbon e a EDAG, realizou um teste balístico para provar a eficiência da blindagem em um Volvo EX30, que foi lançado este ano, mas chega ao Brasil em 2024.

Especializada em blindagem, a Carbon é homologada pela Volvo como empresa capaz de realizar a proteção dos veículos da marca sem que o veículo perca a garantia de fábrica. Ou seja, caso tenha acabado de comprar um veículo blindá-lo, a instalação pode comprometer a garantia do carro, caso não escolha uma blindadora certificada pela fabricante.

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Para realizar o teste, a Carbon escolheu um local na Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) em Ribeirão Pires (SP), com supervisão da EDAG, empresa especializada em engenharia automotiva e terceirizada pela Volvo. Durante a avaliação, os profissionais realizaram cerca de 500 tiros em um EX30 pré-série. Os disparos foram efetuados em pontos de intersecção do SUV, considerados mais vulneráveis, assim como na lataria e vidros.

 

A etapa final do processo, somente com disparos em locais específicos, foi acompanhada pela Mobiauto. A munição utilizada foi de projéteis 9 mm e calibre 44. Os ângulos dos disparos foram de 45° e 90°, a uma distância de cinco metros. Ao final da prova, foi possível perceber que nenhum projétil atingiu a parte interna da cabine.

O nível de blindagem utilizado no EX30 foi o III-A, o máximo permitido por lei. Acima disso, a blindagem é de uso exclusivo das Forças Armadas. Por se tratar de um carro elétrico, há preocupação com as baterias.

Entretanto, a Carbon revelou que as baterias foram retiradas para realização do teste. Nesse sentido, a empresa também esclareceu que a blindagem não foi testada com armas de assalto, como fuzis.

 

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