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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Sedan com novo visual chegou recentemente com pacote e motorização mais mansos que a versão GLI

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Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

O VW Jetta voltará para o
Brasil ainda neste ano importado do México, algo já confirmado pela marca desde
2024. Por enquanto, somente a versão GLI foi confirmada. Contudo, no México, o
sedan tem mais três configurações e motor bem conhecido, que equipa o novo VW
Nivus GTS.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
O modelo já começou a
chegar nas concessionárias, conforme imagens divulgadas pela página <a href="https://www.instagram.com/p/DJdBKFOxbBq/" target="_blank">@fanaticosporvw</a>, no instagram. A mais barata delas é a Trendline, tabelada em 438.070
pesos mexicanos, o equivalente a R$ 128.791 em conversão direta, sem adição de
impostos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tera-repete-t-cross-e-jetta-e-tira-nota-maxima-em-seguranca-no-latin-ncap/8577" target="_blank">VW Tera repete T-Cross e Jetta e tira nota máxima em segurança no Latin NCAP</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-vw-jetta-gli-mostra-detalhes-antes-de-estrear-novo-visual-no-brasil/8410" target="_blank">Flagra: VW Jetta GLI mostra detalhes antes de estrear novo visual no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-jetta-gli-o-que-ja-e-bom-e-o-que-poderia-melhorar-com-o-novo-em-2025/7734">VW Jetta GLi: o que já é bom e o que poderia melhorar com o novo em 2025&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-jetta-gli-reforca-testes-antes-do-lancamento-confira-as-novidades/7400">VW Jetta GLI reforça testes antes do lançamento; confira as novidades&nbsp;</a></li></ul>
O destaque está na
motorização do sedan, já que desde a versão de entrada, o VW Jetta mexicano é
equipado com o mesmo propulsor encontrado no Nivus GTS. Estamos falando do
motor 1.4 de cv até 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque. O câmbio é o
automático de oito marchas.
Em seu visual, o Jetta Trendline
possui faróis afilados, com iluminação de LED. O para-choque é robusto, o que chama
atenção é altura da entrada de ar do sedan, que vai desde a parte mais baixa,
aproximando da grade.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518514287" width="251px" title="VW Jetta Trendline traseiro" alt="Reprodução/fanaticosporvw">
Na traseira, as lanternas
são interligadas com iluminação de LED, seguindo a nova linguagem para o sedan.
Sobre a régua vermelha iluminada é onde está o nome do carro. Nas imagens, o
modelo possui rodas escurecidas, no entanto isso é um opcional, já que de série
são disponibilizadas calotas de 16 polegadas para versão Trendline e outras
desenhos para versões superiores.
No interior, o sedan
possui uma central multimídia de 8,25 polegadas com conexão Android Auto e Apple
Car Play. Vale ressaltar que o modelo é equipado com seis airbags. Em relação às
dimensões, o Jetta mexicano possui: 4,72 m de comprimento; 1,79 m de largura;
1,45 m de altura e 2,68 m de entre-eixos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518514560" width="251px" title="VW Jetta Trendline interior" alt="Reprodução/fanaticosporvw">
Por fim, como falamos, o
novo Jetta deve chegar ao país apenas na configuração esportiva, que no caso
utiliza o motor 2.0 turbo de 231 cv de potência. O principal empecilho para ter
uma configuração com motor 1.4 no Brasil é outro sedan da marca, o Virtus. Na
opção de topo, o sedan compacto oferece um pacote robusto de equipamentos e tem
o mesmo motor do Jetta mexicano, o que representa uma concorrência interna pelo
mesmo público.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5UxzeXBSkxI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Jetta tem versão de entrada com novo câmbio do Taos e motor de Nivus GTS

Versão intermediária do SUV tem motor 1.3 turbo e bom nível de equipamentos de série

O Jeep Renegade Altitude T270 ano modelo 2025/2026 está sendo vendido para pessoa física com desconto de R$ 17 mil na página de ofertas do site da marca. Com o abatimento, o preço sugerido do SUV foi reduzido de R$ 142.990 para R$ 125.990 (R$ 1 mil a menos que o Volkswagen Tera Comfort TSI).<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>De acordo com as condições gerais da oferta na campanha Last Chance, o SUV pode ser financiado em 36 parcelas sem juros, mais supervalorização do veículo usado na troca. O desconto de 11,9% é válido para pedidos feitos entre os dias 5 de junho e 3 de julho de 2025 ou enquanto durar o estoque de 150 unidades do modelo na cor preto Carbon, prevalecendo o que ocorrer primeiro.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-commander-longitude-esta-r-34-mil-mais-barato/8542">Jeep Commander Longitude está R$ 34 mil mais barato&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-sahara-o-que-saber-antes-de-comprar/8464">Jeep Renegade Sahara 2026: o que saber antes de comprar&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-a-diesel-usado-e-valente-e-economico-a-preco-de-kwid-0km/8415">Jeep Renegade a diesel usado é valente e econômico a preço de Kwid 0km&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-tera-vida-nova-com-direito-a-versao-eletrica-a-bons-desafios/8409">Jeep Renegade terá vida nova com direito a versão elétrica a bons desafios&nbsp;</a></li> </ul>A Jeep informa que a concessionária participante avaliará, com base em seus exclusivos critérios, o veículo seminovo que o cliente poderá usar como parte do pagamento. A promoção é exclusiva para vendas no varejo, não contemplando modalidades de vendas diretas, como produtor rural, frotistas, taxistas, leilões, seguradoras e PCD (pessoa com deficiência).<h2>Como é o Jeep Renegade Altitude</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518496645" width="251px" title="Jeep Renegade Altitude 2025" alt="Divulgação/Jeep">A versão lançada na linha 2025 é movida pelo motor T270 1.3 turboflex de 176 cv de potência e 27,5 kgfm de torque, combinado ao câmbio automático de seis marchas e tração apenas dianteira.O SUV traz um pacote robusto de equipamentos: <ul><li>seis airbags</li><li>controles de estabilidade e tração</li><li>freios a disco nas quatro rodas com ABS</li><li>freio de estacionamento eletrônico</li><li>frenagem autônoma de emergência</li><li>detector de fadiga do motorista</li><li>alerta de mudança involuntária de faixa</li><li>direção elétrica</li><li>ar-condicionado automático de duas zonas</li><li>central multimídia de 8,4 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay</li><li>painel digital 7”</li><li>rack de teto</li><li>para-barro</li><li>rodas de liga leve de 17”</li></ul><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GQ5SNYJOCIw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Renegade Altitude tem desconto de R$ 17 mil e fica mais barato que VW Tera

SUV deve receber novo visual quando a marca iniciar produção no Brasil

A GWM confirmou três
lançamentos para o Brasil ainda neste ano, como <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tera-3-lancamentos-no-brasil-ate-o-fim-de-2025/8527" target="_blank">Mobiauto contou neste outroartigo</a>. São eles: Haval H9, Poer e Wey 07. Mas um que nem sempre é lembrado,
mas também terá novidade neste ano é o Haval H6, o SUV híbrido já consagrado da
marca chinesa em nosso mercado.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
O GWM Haval H6,
inclusive, acabou de ser flagrado na cidade de São Paulo, conforme vídeo
divulgado pela página <a href="https://www.instagram.com/p/DLSaHvZxlqL/" target="_blank">@placaverde,</a> no Instagram. Nas imagens, é possível
perceber que o SUV perdeu grande parte das camuflagens, indicando que o
lançamento está próximo.Você também pode se interessar por<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tera-3-lancamentos-no-brasil-ate-o-fim-de-2025/8527" target="_blank">GWM terá 3 lançamentos no Brasil até o fim de 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-anuncia-lancamentos-e-planejamento-para-2025-confira/8177">GWM anuncia lançamentos e planejamento para 2025; confira&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tera-pelo-menos-cinco-lancamentos-no-proximo-ano-veja-quais/6724">GWM terá pelo menos cinco lançamentos no próximo ano; veja quais&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-wey-07-e-confirmado-no-brasil-e-tem-mais-torque-que-caminhao/6324">Novo GWM Wey 07 é confirmado no Brasil e tem mais torque que caminhão&nbsp;</a></li></ul>
Vale relembrar que, em junho
do ano passado, o CEO da fabricante chinesa, Jack Wey, durante encontro com o
vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, em Pequim, na China, confirmou que
o H6 será o primeiro modelo a ser fabricado em nosso país.
Somando ao fato que no
próximo mês, a GWM irá inaugurar sua fábrica, em Iracemápolis (SP), algo já
confirmado durante o Festival Interlagos 2025, a reportagem da Mobiauto conclui
que o novo H6 chegará em julho, ou seja, mês que vem ao nosso mercado.
<h2>Como é o novo GWM Haval
H6</h2>
Por aqui, o SUV passará a
ganhar o mesmo visual vendido na China desde o ano passado, ou melhor 90% dele.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518123198" width="251px" title="GWM Haval H6 frente lateral" alt="Divulgação/GWM">
A grade do Haval H6
passará a ocupar toda a frente do modelo, os detalhes formam diversos
paralelogramos ou retângulos inclinados. Os faróis são de LED e possuem um
formato afilado. As luzes de neblina também se destacam por um formato de “L”.
Caso o H6 mude o
interior, seguindo o padrão chinês, o SUV passará a ser mais minimalista e
receberá uma nova central multimídia de 14,6 polegadas, se tornando 2,3” maior
do que a vendida atualmente.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518122552" width="251px" title="Flagra GWM Haval H6 traseira" alt="Divulgação/GWM">
Os outros 10% que não irá
mudar é traseira, isso foi algo percebido também no flagra desta última
terça-feira (24). Na china, o SUV recebe um novo arranjo, sem as lanternas
interligadas, o que não irá acontecer por aqui.
Vale lembrar que a GWM
acabou de lançar uma nova versão do SUV, chamada One. Ela é mais simples, usa
motorização HEV, e tem preço de Nissan Kicks 1.0, saindo das lojas por R$
199.990.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CDeoQOzYK4M?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo GWM Haval H6 é flagrado e tem data para estrear novo visual

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Levantamento do Inmetro aponta o Jaecoo 7 como o SUV híbrido plug-in com números de consumo que chamam a atenção

Na corrida dos SUVs híbridos
plug-in pela comercialização no mercado brasileiro, eficiência energética tem
se tornado um dos critérios decisivos para o consumidor. Segundo os dados mais
recentes do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro, o
Jaecoo 7 se destaca como o modelo mais econômico da categoria, superando
concorrentes diretos como o BYD Song Plus DM-i e o Haval H6 HEV..<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a> 
De acordo com os testes
padronizados do órgão, o Jaecoo 7 alcança 15,1 km/l em ciclo urbano e 13,5 km/l
em rodoviário com gasolina, junto a uma bateria de 18,2 kWh, que permite uma
autonomia de 78 km. Esses números o colocam à frente do BYD Song Plus, que
marca 14,9 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada (gasolina), com uma bateria de
12,9 kWh e autonomia de 49 km e do Haval H6, com 13,8 km/l no urbano e 12 km/l
no rodoviário (gasolina) e bateria de 19 kWh e autonomia de 74 km.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-jaecoo-7-rodamos-mais-de-1-000-km-com-o-suv-chines-sem-ir-ao-posto/8135" target="_blank">Novo Jaecoo 7: rodamos mais de 1.000 km com o SUV chinês sem ir ao posto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-omoda-5-ev-10-destaques-do-suv-eletrico-que-chega-ao-brasil-em-breve/4453" target="_blank">Novo Omoda 5 EV: 10 destaques do SUV elétrico que chega ao Brasil em breve</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-novo-jaecoo-7-e-avistado-no-brasil-e-tera-motor-do-tiggo-8-por-aqui/6009" target="_blank">Flagra: Novo Jaecoo 7 é avistado no Brasil e terá motor do Tiggo 8 por aqui</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jaecoo-j5-como-e-o-suv-irmao-do-tiggo-5x-que-pode-desembarcar-no-brasil/6975" target="_blank">Jaecoo J5: como é o SUV irmão do Tiggo 5X que pode desembarcar no Brasil</a></li></ul>
Os números têm impacto
significativo a longo prazo, especialmente para quem roda muito em centros
urbanos. O bom desempenho do Jaecoo 7 o posiciona como uma opção atrativa para
consumidores que buscam aliar tecnologia, conforto e menor gasto com
combustível.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/490707781/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">Comparativo de consumo
(Inmetro):<ul><li>Jaecoo 7: 15,1 km/l na cidade; 13,5 km/l na estrada</li><li>BYD Song Plus: 14,9 km/l na cidade; 12,1 km/l na estrada</li><li>GWM Haval H6: 13,8 km/l na cidade; 12 km/l na estrada</li></ul>Com o mercado cada vez mais
atento ao custo por quilômetro rodado, o destaque do recém-chegado Jaecoo 7 é
um ponto importante na hora do consumidor tomar sua decisão final. 
Confira abaixo os preços das
versões de entrada de cada modelo:
<ul><li>Jaecoo 7 Luxury – R$ R$ 229.990 </li><li>BYD Song Plus – R$ R$ 249.990</li><li>GWM Haval H6 – R$ 245.000</li></ul><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CDeoQOzYK4M?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jaecoo 7, BYD Song Plus e Haval H6: qual SUV chinês é o mais econômico?

Perua de cinco e sete lugares superou a concorrência a ponto de só existir ela atualmente na categoria

A Chevrolet Spin é soberana e única no segmento praticamente extinto das minivans compactas. Entre novidades e manutenção de itens, a perua permaneceu com o motor 1.8 aspirado em vez de migrar para um propulsor menor e turbo. Houve atualizações no propulsor, mas será que melhorou o consumo? Testamos.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>Mesmo assim não dá para dizer que a Spin está ultrapassada. Afinal, foi a minivan quem estreou o novo painel de instrumentos digital de 8 polegadas e a central multimídia de 11’’ da marca. A perua chega à linha 2026 como boa opção para taxistas e famílias numerosas, este último cada vez mais raro.Você também pode se interessar: 

<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-spin-premier-2025-e-a-melhor-opcao-de-7-lugares/6636">Avaliação: Chevrolet Spin Premier 2025 é a melhor opção
 de 7 lugares?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-spin-2026-precos-itens-de-serie-e-diferencas-entre-versoes/8303" target="_blank">Chevrolet Spin 2026: Preços, itens de série e diferenças
 entre versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-spin-premier-2025-o-que-saber-antes-de-comprar/8058">Chevrolet Spin Premier 2025: o que saber antes de comprar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-chevrolet-zafira-ajudou-a-salvar-a-porsche-da-falencia/7504" target="_blank">Como a Chevrolet Zafira ajudou a salvar a Porsche da
 falência</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518168409" width="250px">





<h2>Chevrolet Spin 2026 – consumo</h2>A minivan ainda usa o mesmo 1.8 aspirado Família I desde o seu lançamento em 2012. O propulsor permanece com os 111 cv e 17,7 kgfm de torque, mas a Chevrolet afirma ter feito melhorias e recalibrado o motor. Em relação à versão anterior, a Spin ficou mais econômica:<h3>Spin Premier 2025:</h3><ul><li>Gasolina: 9,8 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada</li><li>Etanol: 6,9 km/l na cidade e 8,6 km/l na estrada</li></ul><h3>Spin Premier 2025/2026</h3><ul><li>Gasolina: 10,5 km/l na cidade e 13,7 km/l na estrada</li><li>Etanol: 7,4 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada</li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518168498" width="250px">A minivan ficou 11% mais econômica e isso diz mais do que qualquer melhoria de desempenho. Mas, na prática, a perua mostrou um cenário diferente.Apesar de não ter o auxílio da turbina, o 1.8 flex com aspiração natural atende bem o motorista nas acelerações e retomadas. O problema é que cavalo que anda, também bebe. E com a Spin não foi diferente.Foram 259 km de cidade, rodando com a minivan por trechos mais travados e fluídos, incluindo os chamados horários de pico. Assim, a Spin atingiu o consumo de 8,6 km/l, sempre com gasolina.Já na estrada, a viagem ida e volta de São Paulo (SP) a Guararema (SP) somou 118 km percorridos, com um consumo de 15 km/l.Sendo assim, mesmo ligeiramente mais econômico, a Spin é vítima do trânsito carregado das grandes cidades, tanto que a minivan superou o consumo na estrada apontado pelo Inmetro.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518168578" width="250px"><h2>Chevrolet Spin 2026 – preços e versões</h2><ul><li>Chevrolet Spin LT (Manual) – R$ 132.990</li><li>Chevrolet Spin LT (Automática) – R$ 139. 390</li><li>Chevrolet Spin LTZ 7 lugares – R$ 144.590</li><li>Chevrolet Spin Premier – R$ 159.690</li></ul><h2>Chevrolet Spin 2025 – ficha técnica</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/518168642" width="250px">Motor: 1.8, dianteiro, quatro cilindros em linha, 8V, flex, injeção eletrônica de combustívelPotência: 106/111 cv (G/E) a 2800 e 2600 rpmTorque: 16,8 kgfm (gasolina); 17,7 kgfm (etanol)Peso/potência: 11,27 kg/cvPeso/torque: 70,7 kg/kgfmCâmbio: automático de seis velocidadesTração: 4x2 dianteira0 a 100 km/h: 11 segundos (E) / 11,2 segundos (G)Velocidade máxima: 170 km/hConsumo (Inmetro):Urbano: 10,5 km/l (gasolina) / 7,4 km/l (etanol) Estrada: 13,4 km/l (gasolina) / 9,3 km/l (etanol)Dimensões: 4.420 mm de comprimento; 2.620 mm de entre-eixos; 1.953 mm de largura; 1.678 mm de altura; 553 litros de porta-malas com terceira fileira removida; 53 litros de tanque de combustível; 1.292 kg de peso em ordem de marcha.Dados técnicos: direção elétrica progressiva; suspensão McPherson (dianteira) e eixo de torção (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e tambores (traseira); diâmetro de giro, 10,8 m; coeficiente aerodinâmico, não informado; vão livre do solo, 170mm; ângulo de ataque, 16,6°; ângulo de saída, 24º; ângulo de transposição de rampas, não divulgado; pneus, 205/60 R16.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/sB_nAEHpbmc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Spin 2026: testamos o consumo da minivan na cidade e estrada 

SUV chega no segundo semestre com novidades visuais e vai receber um upgrade em tecnologia

Desde que o Chevrolet
Tracker foi lançado na atual geração, que o SUV não traz atualizações
parrudas. E isso vai mudar no segundo semestre deste ano, mais precisamente em
julho. Para isso, a marca da gravata vai mexer no visual do modelo mais vendido
da montadora no Brasil e a receita é à moda da casa.
Em 2024, a Chevrolet renovou de uma vez só Trailblazer, S10 e Spin. A perua
antecipou a novidade e trouxe painel de instrumentos digital de oito polegadas,
integrado com a central multimídia de 11 polegadas.
Você também pode se interessar por:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-2026-vai-mudar-quais-novidades-podemos-esperar-do-suv/8586">Chevrolet Tracker 2026 vai mudar: quais novidades podemos
esperar do SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-2026-esconde-sistema-hibrido-sob-a-camuflagem/8562">Chevrolet Tracker 2026 esconde sistema híbrido sob a
camuflagem?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-2026-chegara-no-2-semestre-com-mudancas-importantes/8193">Chevrolet Tracker 2026 chegará no 2º semestre com
mudanças importantes</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-2026-vai-mudar-quais-novidades-podemos-esperar-do-suv/8586" target="_blank">Oficial: GM confirma nova geração do Chevrolet Tracker</a></li></ul>


Nos mais recentes flagras, tanto Tracker como Onix e Onix
Plus tem escondido sob camuflagem interna as novidades do painel. 
Como nem o SUV ou o compacto na carroceria hatch ou sedan
mudarão de geração, a principal novidade, além do visual, deve mesmo ser o
ganho de uma nova central multimídia e um painel de instrumentos digital em vez
do analógico. 
O que vai mudar no
Chevrolet Tracker?<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/515595601" alt="Reprodução/Janacleto" width="300px">
Mesmo rodando camuflado durante os testes, o novo Tracker já
revela que as mudanças visuais vão
se concentrar na dianteira. O novo design é bem parecido com o Trailblazer
vendido nos Estados Unidos. 
A divisão no conjunto de iluminação estreada na Spin também
estará presente no Tracker. As luzes de posição diurna (DRL) ficarão na porção
superior afiladas e de LED. Os faróis ficam logo abaixo, com as luzes
de neblina mais abaixo no para-choque.
Outra novidade é que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-chevrolet-tracker-2026-tera-suspensao-calibrada-e-novos-pneus/8169">Tracker deverá ficar mais confortável</a> para o
motorista e ocupantes. A Mobiauto apurou que o conjunto de suspensão do modelo vai passar por uma recalibração para ficar mais
“macia”. Além disso, o perfil dos pneus deve aumentar, ou seja, com um flanco
maior, tudo para oferecer mais conforto. 
Como anunciado, tanto o motor 1.0 turbo, quanto o 1.2 turbo
ganhara injeção direta. Assim, o SUV passou a oferecer até 121 cv de potência e
18,9 kgfm de torque e 141 cv e 22,9 kgfm de torque, respectivamente. E essa
deve ser a única mudança para o SUV, pelo menos no primeiro momento, pois
existe a expectativa do Tracker ser o primeiro híbrido prometido pela marca do
Brasil.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uZtT2mA23fc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Chevrolet Tracker 2026 vai seguir receita de Spin e S10 contra T-Cross

 VW TERA: o SUV SUCESSOR DO GOL na versão mais COMPLETA

TRAÇÃO 4x4, AWD, traseira e comum: como funcionam e quando usar?

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Fabricante chinesa subiu nove posições no ranking global no ano passado

Agora você está entrando no mundo das motos para não perder nada sobre o que acontece sobre duas rodas. Novas tecnologias, novos modelos, novos motores e muito mais você encontra aqui. Fique ligado nas novidades!

Novidades sobre motos: fique por dentro das atualizações

Ganhando cada vez mais espaço no
Brasil, com seguidos lançamentos de carros elétricos e híbridos nos últimos
anos, a BYD vem se destacando também no mercado global. A marca chinesa superou
concorrentes tradicionais e terminou 2024 entre os dez maiores fabricantes do
mundo.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
De acordo com a consultoria <a href="https://www.focus2move.com/">Focus2Move</a>, no ano passado a BYD
foi a terceira marca que mais vendeu carros no mundo. A fabricante chinesa
comercializou mais de 3,8 milhões de veículos e subiu seis posições na
comparação com 2023, abocanhando 4,5% de participação no mercado. Para efeito
de comparação, em 2019 a BYD ocupava a 49ª posição no ranking de vendas
globais.<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-dolphin-2025-ficara-maior-para-proteger-seu-dono-e-passageiros/7512" target="_blank">Novo BYD Dolphin 2025 ficará maior para proteger seu dono e passageiros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-byd-sea-lion-07-e-registrado-para-ser-o-volkswagen-nivus-do-seal/7510" target="_blank">O BYD Sea Lion 07 é registrado para ser o Volkswagen Nivus do Seal</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-e-gwm-podem-ser-processadas-no-brasil-pelo-preco-de-seus-carros/7507" target="_blank">BYD e GWM podem ser processadas no Brasil pelo preço de seus carros</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-qin-plus-e-versao-mais-em-conta-do-que-o-king-com-preco-de-fiat-mobi/7485" target="_blank">BYD Qin Plus é versão mais em conta do que o King com preço de Fiat Mobi</a></li></ul>
Segundo o levantamento, que
considera os dados oficiais de 159 países, a BYD atingiu esse desempenho graças
a um crescimento de 41,6% em relação ao ano anterior. Embora a marca tenha um
portfólio formado principalmente por veículos eletrificados, metade de suas
vendas foi de modelos movidos a combustão.
Em 2024, a BYD ficou atrás apenas
da líder Toyota (9 milhões de unidades vendidas) e da Volkswagen (4,93
milhões). No ano passado, a chinesa superou marcas tradicionais, como Honda
(3,74 milhões), Ford (3,69 milhões), Hyundai (3,69 milhões), Nissan (3,13
milhões), Chevrolet (3,03 milhões), Kia (2,91 milhões) e Mercedes-Benz (2,81
milhões).
<ol><li>Toyota:
9 milhões</li><li>Volkswagen:
4,93 milhões</li><li>BYD:
3,8 milhões</li><li>Honda:
3,74 milhões</li><li>Ford:
3,69 milhões</li><li>Hyundai:
3,69 milhões</li><li>Nissan:
3,13 milhões</li><li>Chevrolet:
3,03 milhões</li><li>Kia:
2,91 milhões</li><li>Mercedes-Benz:
2,81 milhões</li></ol>









Ranking de fabricantes
Na lista de conglomerados
empresariais, que abrigam diversas marcas, a BYD subiu uma posição e terminou
2024 em nono lugar, à frente da décima colocada Suzuki (3,09 milhões de
unidades vendidas).
O Grupo Toyota liderou as vendas
mundiais com 10,3 milhões de unidades, apesar da queda de -2,3% em relação a
2023. A fabricante chinesa registrou queda de -7,7% na Ásia, mas cresceu 10,1%
na Europa no ano passado.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/442056076/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
O Grupo Volkswagen ficou em
segundo lugar, com 8,48 milhões de veículos comercializados das 12 marcas que
formam o conglomerado. Os Estados Unidos foi o mercado onde a empresa registrou
o maior crescimento (10%), embora tenha perdido espaço na Ásia (queda de
-9,5%).
A Hyundai-Kia conseguiu manter a
terceira posição com 6,82 milhões de unidades. No entanto, a fabricante
registrou perdas de -2,7% nas vendas gerais, com destaque negativo para a queda
na participação na África (-9,6%) e na Ásia (-5,8%).<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Ot2PcGL5RXU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD supera Honda e Ford e se torna 3ª marca mais vendida do mundo em 2024

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Parceria com a China é único caminho para o país explorar o mercado de carros elétricos

Homero Gottardello

A paixão do brasileiro por automóveis não pode ser medida
com uma régua escolar e só mesmo uma calculadora científica é capaz de mensurar
o tamanho deste amor e o quanto ele pode se impor sobre a razão. Para o Carbon
Tracker, grupo de estudos britânico que avalia o impacto das mudanças
climáticas nos mercados financeiros, dá para estimar esse desejo em ardentes
US$ 100 bilhões anuais – o equivalente a R$ 590 bilhões, por ano.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>É uma cifra portentosa, até mesmo diante do ardor automotivo
brasileiro, que parece não conhecer limites. E sejamos francos: ninguém irá se
surpreender se, daqui a sete ou dez anos, cruzar com qualquer um daqueles
deportados dos Estados Unidos, já refeito da humilhação e ostentando um sorriso
hollywoodiano a bordo do zero-quilômetro “made in USA” que acaba de tirar da
concessionária. O futuro possante, importando da terra do Tio Sam e vendido por
R$ 200 mil, trará sob o capô o mesmíssimo motor a combustão interna que, até
2035, terá sido descontinuado no Primeiro Mundo.“O Brasil precisa muito de nós”, disse o presidente dos Estados Unidos, Donald
Trump, ao ser perguntado sobre as relações comerciais entre os dois países,
apenas um dia após a posse para seu segundo mandato. “Vamos salvar a indústria
automotiva norte-americana e um choque tarifário é a única forma de fazê-lo”,
garantiu ele durante seu discurso no Senado, sem esconder que o plano
“tabajara” se alicerça no aumento de impostos para veículos importados e numa
marcha a ré tecnológica que daria sobrevida aos motores a combustão.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/sonho-do-carro-voador-vira-realidade-por-r-1-66-milhao/7435" target="_blank">Sonho do carro voador vira realidade por R$ 1,66 milhão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bateria-de-carro-eletrico-mantem-87-da-capacidade-ate-os-200-mil-km/7231" target="_blank">Bateria de carro elétrico mantém 87% da capacidade até os 200 mil km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ceo-da-stellantis-pede-demissao-apos-perdas-bilionarias/7177" target="_blank">CEO da Stellantis pede demissão após perdas bilionárias</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-eletricos-fecharao-2024-com-10-milhoes-de-unidades-vendidas/7146" target="_blank">Carros elétricos fecharão 2024 com 10 milhões de unidades vendidas</a></li></ul>Na cabeça de Trump, o aumento nos preços dos modelos estrangeiros devolverá
competitividade para os automóveis “made in USA”, cujas vendas aumentariam, ao
mesmo tempo em que atrairia marcas japonesas, europeias e chinesas para
fabricarem localmente, se esquivando da taxação. Soerguido o setor, o próximo
passo seria inundar os países do Sul Global – vulgo, do Terceiro Mundo – com
veículos ultrapassados e poluidores, mas com preços atrativos. “Muitos países
no Sul Global seguirão dependentes dos combustíveis fósseis, como uma reserva
de mercado para veículos equipados com motores a combustão interna. Na prática,
montadoras transnacionais continuarão vendendo esse tipo de automóvel nas
economias emergentes, mesmo depois de eles serem sucedidos por carros elétricos
em toda a União Europeia, no Reino Unido, Canadá e em pelo menos sete Estados
norte-americanos”, comenta o físico e analista automotivo Ben Scott, que assina
o relatório do Carbon Tracker.

Para ele, é exatamente isso que a gestão Trump tem em mente: manter a
dependência do setor de transportes de países como Brasil, Argentina, México,
Índia, Indonésia, África do Sul, Uganda, Nigéria, Marrocos, Quênia, Egito e
Argélia. “Essas nações têm grandes frotas de veículos equipados com motores a
combustão e a maioria delas gasta bilhões de dólares, todos os anos, com
importação de combustível”, pontua Scott. Com o leitor pode ver, enquanto as
gigantes do setor automotivo desovam veículos ultrapassados no Terceiro Mundo,
companhias petrolíferas oito vezes maiores que as montadoras fornecem energia
para frotas que somam mais de 300 milhões de veículos – juntas, Exxon Mobil,
Chevron e Shell têm uma capitalização de mercado de quase US$ 1 trilhão (o
equivalente a quase R$ 6 trilhões), enquanto todas as marcas da General Motors,
do grupo Volkswagen e da Stellantis não passam de US$ 150 bilhões (o
equivalente a R$ 880 bilhões).

O problema é que a dependência agravará as perdas de capital e de moeda
estrangeira para o Sul Global. Afinal, só estes 12 países listados importam
mais US$ 13,3 bilhões (o equivalente a quase R$ 80 bilhões) em combustíveis
refinados, anualmente.


<h2>Neocolonialismo

</h2>A forma encontrada por Donald Trump para garantir a manutenção do
neocolonialismo norte-americano é controversa: tarifar produtos importados para
impulsionar a economia interna, dentro dos EUA. Os automóveis produzidos no
México, por exemplo, encolheriam de 10% a 15% no mercado norte-americano, só em
função do aumento das alíquotas de importação – abrindo caminho para os modelos
de produção doméstica. Já para barrar os carros elétricos chineses, a forma
encontrada por Trump vai além da taxação e inclui o fim dos créditos fiscais
para veículos elétricos, além da revogação da ordem executiva – porém não
vinculativa, ou seja, que não tem o poder de obrigar – do ex-presidente Joe
Biden, de que os carros elétricos representassem 50% das vendas de modelos
zero-quilômetros, por lá, já em 2030. O caminho claramente delineado é, na verdade, um retorno
para a matriz energética do petróleo e uma espécie de ressurreição de uma
indústria automotiva que, após 70 anos de protagonismo, sucumbiu ao modelo
administrativo japonês e às novas tecnologias.

É provável que, enquanto o leitor passa os olhos por estas mal traçadas linhas,
o governo Trump já tenha cumprido a promessa de impor uma tarifa de 25% sobre
todas as importações do Canadá e do México. 



“O problema é que esse choque tarifário não só aumenta os
preços dos modelos zero-quilômetros importados, mas também daqueles produzidos
nos EUA com peças canadenses e mexicanas, que não podem ser, simplesmente,
substituídas do dia para a noite”, comenta o vice-presidente de estratégia de
previsão da S&amp;P Global Mobility, Michael Robinet. 
Para ele, os impostos podem, contrariamente ao previsto por
Trump, derrubar a produção de veículos em todo o continente e colocar o preço
dos carros novos fora do alcance de muitos compradores, o que seria um
verdadeiro desastre.

“Muitos fabricantes podem desacelerar sua produção ou até mesmo fechar suas
plantas e, isso, em um prazo relativamente curto”, pondera Robinet. “Isso
porque, mesmo que um automóvel seja montado nos Estados Unidos, ele usa peças
importadas do México e do Canadá que também estão sujeitas às tarifas. Na ponta
do lápis, isso aumenta os custos de produção e, é importante frisar, que não
existe nenhum veículo totalmente norte-americano, já que as montadoras dos três
países operam como um mercado relativamente unificado há anos, devido ao NAFTA
e, posteriormente, aos acordos comerciais do USMCA. Nossos veículos e nossas
autopeças circulam livremente pela fronteira, e em muitos casos várias vezes”,
acrescenta.


<h2>Subserviência</h2>Daqui de longe, do Brasil, pode-se ter a impressão de que estamos diante de uma
questão alheia aos nossos interesses, mas o plano de salvação idealizado por
Trump depende da subserviência das nações periféricas para dar frutos. “Neste
contexto, o Sul Global corre o risco de se tornar depósitos de lixo para
veículos equipados com motores a combustão, permitindo às montadoras vendê-los nos
12 países que já citei, além de outros, mesmo depois de 2035”, alerta o
analista automotivo Ben Scott, do Carbon Tracker Scott. 
“Essas nações só conseguirão se blindar do neocolonialismo
desenvolvendo e/ou reconfigurando suas indústrias automotivas, migrando os EVs.
Parcerias com montadoras chinesas são o atalho para exploração de um novo
mercado, vital e em expansão, principalmente à medida que as populações
regionais crescem. Nacionalizar a montagem de veículos elétricos reduzirá
custos e qualificará os mercados domésticos em todo o Sul Global”, assegura
Scott.

O brasileiro, infantilizado pelo amor que nutre por carros, deve preparar o
bolso, porque ao que tudo indica a paixão lhe sairá cada vez mais cara. “Dentro
de 30 a 45 dias, é o consumidor, não importa se escolha um modelo
norte-americano, canadense ou mexicano, quem vai arcar com o aumento nos
preços. É ele que bancará o aumento nas tarifas, até porque os fabricantes e os
fornecedores de autopeças não são instituições de caridade e, principalmente
quando sofrem uma concorrência sem precedentes dos EVs chineses, não irão
absorver mais este custo”, assegura a analista executiva da Cox Automotive,
Erin Keating.

Por aqui, não será diferente. “Capitalizar os avanços tecnológicos dos EVs é a
única forma que as nações periféricas têm para evitar desvantagens econômicas
decorrentes da ação predatória que se avizinha. Só assim, elas conseguiriam
reduzir custos de produção e despesas operacionais, ofertando automóveis mais
avançados e mais baratos para suas populações”, recomenda Erin.Para ela, adiar a implementação de tal política pode
significar a perda de uma oportunidade valiosa. “À medida que os veículos
elétricos se tornam prevalentes nos países desenvolvidos, a disponibilidade
para exportação de modelos equipados com motores a combustão diminuirá.
Consequentemente e coroando a estratégia de Trump, a qualidade destes produtos
vai cair, enquanto seus preços irão aumentar”, conclui.Imagens abertura:&nbsp;Lucy Nicholson/Reuters/ReproduçãoEste texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/IFybjn25-bY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Brasil pode se tornar “depósito de lixo automotivo” com Trump governando EUA?

BYD foi o grande destaque do ano passado alcançando maior representatividade no mercado nacional

Alta Roda

Acirramento da
concorrência é normal em mercado disputado como o brasileiro. Na tradicional
avaliação dos números anuais divididos por categorias e que analiso desde 1999,
houve poucas modificações. Apenas duas alterações de liderança: Mustang passou
o BMW M2 e os BMW X5/X6 superaram o Cayenne por uma diferença de apenas 13
unidades ao longo de 2024.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Em posições intermediárias
houve disputas acirradas: Onix x HB20; City x Dolphin Mini (cujas vendas só
começaram no segundo semestre); Tracker x Creta; Renegade x HR-V x Fastback.
Outros líderes permaneceram sob forte pressão: Compass x Corolla Cross; Toro x
Hilux (esta imbatível entre picapes não monobloco); X5/X6 x Cayenne. Alguns,
entretanto, aparecem como líderes históricos: Corolla, 911 e Strada.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasil-podera-chegar-a-2-8-milhoes-de-carros-0-km-vendidos-em-2025/7446" target="_blank">Brasil poderá chegar a 2,8 milhões de carros 0 km vendidos em 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-mudou-na-medida-certa-e-no-que-interessa-para-buscar-ranger-e-hilux/7387" target="_blank">Chevrolet S10 mudou na medida certa e no que interessa para buscar Ranger e Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-tem-preco-competitivo-e-sera-o-1-modelo-nacional-da-marca/7276" target="_blank">BYD Song Pro tem preço competitivo e será o 1º modelo nacional da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-jac-hunter-e-picape-que-atrai-pelo-preco-e-robustez/7192" target="_blank">Nova JAC Hunter é picape que atrai pelo preço e robustez</a></li></ul>
A presença de marcas
chinesas subiu em alguns segmentos e promete se ampliar em 2025, todavia
concentrada em nichos de elétricos e híbridos plugáveis, especialmente da BYD e
GWM. O Seal é um exemplo com nada menos de 81% de participação entre os sedãs
grandes que, no entanto, somaram apenas 4.364 unidades no total ou simbólico
0,2% do mercado de veículos leves.
Mudanças ocorrerão
com avanço dos chamados híbridos básicos (ou semi-híbridos) que, facilmente,
serão maioria no segmento que inclui híbridos plenos e plugáveis. Sedãs
compactos e médios continuarão em trajetória descendente, enquanto SUVs de
diferentes portes manterão crescimento. Exemplo é o Corolla Cross ter superado
a versão sedã pela primeira vez no ano passado. E se repetiu entre X1 e Série
3. Já vendas de elétricos tendem a estagnar ou crescer bem pouco.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/457753752/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Ranking da coluna tem critérios próprios e técnicos com
classificação por silhuetas em 16 categorias. Referência principal é distância
entre eixos, além de outros parâmetros. Sedãs de topo (baixo volume) e
monovolumes (poucas opções) ficam de fora. Base de pesquisa é o Registro
Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Citados apenas os modelos mais
representativos dentro dos segmentos. Compilação de Paulo Garbossa, da
consultoria ADK.
Hatch subcompacto: Mobi, 46%; Kwid, 38%; Dolphin Mini, 15%. Mobi manteve
folga.
Hatch compacto: Polo, 26%; Onix, 18,3%; HB20/X, 18,1%; Argo, 17%;
Yaris, 5%; C3, 4%; 208, 3,3%; City, 2,9%, Dolphin, 2,8%, Ora 03, 1%. Líder
tranquilo.
Sedã compacto: Onix Plus, 26%; Cronos, 19%; HB20S, 17%; Virtus,
14%; Yaris, 10%; City, 7%; Versa, 5%; Logan, 2%. Onix Plus ainda firme. 
Sedã médio-compacto: Corolla, 68%; Sentra, 11%; King, 9%.
Corolla inabalável.
Sedã médio-grande: BMW Série 3/4, 67%; Mercedes Classe C, 19%;
Audi A5, 5%. Folga constante dos BMW.
Sedã grande: Seal, 81%; Panamera, 7%; Taycan, 5%. Domínio Seal
elétrico.
Esportivo: Mustang, 58%; BMW M2, 22%; Camaro, 26%. Americano
bateu alemão.
Esporte: 911, 50%; 718 Boxster/Cayman, 40%; Corvette, 3%. Porsche
sempre à frente.
SUV compacto: T-Cross, 13%; Tracker, 11,1%; Creta, 11,%; Kicks,
10%; Nivus, 9%; Renegade, 8,6%; HR-V, 8%; Fastback, 7,7%; Pulse, 6%; Tiggo 5x,
5%; Duster, 4%. T-Cross reagiu como líder.
SUV médio-compacto: Compass, 28%; Corolla Cross, 27%; Tiggo 7,
17%. Forte pressão sobre Compass.
SUV médio-grande: Song Plus/Pro, 22%; H6, 18%; SW4, 14%. Chineses
se impõem.
SUV grande: BMW X5/X6, 19,5%, Cayenne, 19,3%%; XC90, 12%.
Vitória BMW bem apertada.
Picape pequena: Strada, 56%; Saveiro, 24%; Montana, 13%. Strada
mais que tranquila.
Picape média (carga 1.000 kg): Toro, 24%; Hilux, 22%; Ranger,
14%. Liderança ainda sob ameaça.
Híbridos: Song Plus/Pro, 24%; H6, 20%; Corolla Cross, 15%. Song
com alguma folga.
Elétricos: Dolphin, 34%; Dolphin Mini, 24%; Ora 03,
10%. Fácil domínio BYD.

<h3>Toyota abre caminho para motores flex na
Índia</h3>

Embora os EUA sejam
o maior produtor de etanol no mundo (a partir de milho) e usem o combustível em
mistura com a gasolina, lá e universalmente batizado de E10 (E, de ethanol, em inglês, ou seja, mistura de
10% com gasolina), o Brasil é o segundo produtor mundial do combustível vegetal
(anidro e hidratado). Somos também o principal fabricante de motores flex que
podem usar desde E0 até E100. A Índia, porém, é segundo maior produtor de cana
de açúcar e quarto maior de etanol.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/442056076/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
Daí o interesse da
Toyota do Brasil em apresentar, pela segunda vez, um sedã Corolla Flex híbrido,
no atual mais populoso país do mundo, desta vez no Salão do Automóvel de Nova
Déli, encerrado no último dia 22. Indianos mostram interesse em utilizar
etanol, tanto na mistura com gasolina quanto em motores flex. O país do sul da
Ásia vê com bons olhos o combustível vegetal pois admite uma longa e factível
neutralidade de carbono para 2070, ou seja, em 45 anos. Trata-se de decisão
inteligente em relação à grande parte do chamado primeiro mundo, atabalhoado
com prazos curtos demais.
Essa “pressa” tem
trazido frustrações e, no fundo, atrapalham caminhos serenos e bem planejados, que
deveriam pautar o crescimento ordenado de veículos com motores elétricos.

<h3>Abeifa: balanço positivo das vendas em 2024</h3>

Seis das dez marcas
que compõem a Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes
de Veículos Automotores) alcançaram crescimento em 2024. O percentual foi de
141%, porém a base comparativa muito baixa explica em grande parte números tão
vistosos, focados em veículos elétricos e híbridos, que apresentam hoje participação
limitada no mercado nacional. No total 104.729 unidades foram comercializadas,
das quais 1.683 produzidas no Brasil. A participação somada das associadas no
mercado nacional foi de 4,2%.
Marcelo Godoy,
presidente da entidade, admite incertezas sobre o ano de 2025. Ainda assim,
estima que este segmento deve crescer 5% em relação a 2024. Sua estimativa é de
que os elétricos subirão dos atuais 2% no mercado brasileiro de veículos leves
para 7% em 2030, previsão factível. Ele mostrou descontentamento em relação ao
aumento de imposto de importação e da perda de alguns incentivos estaduais
sobre elétricos e híbridos. 
No entanto,
relembro, este é o cenário atual dominante no exterior, por limitações
orçamentárias dos países.
Um dos diretores da
entidade, José Luiz Gandini, disse que a alternativa é produzir no Uruguai. E
confirmou estudos para montagem do SUV Kia Sportage, seu modelo mais vendido,
no país vizinho, onde a empresa Nordex tem instalações de porte. E mostrou
otimismo pelo acordo fechado com a RX Global, organizadora do próximo Salão do
Automóvel, no complexo Distrito Anhembi, capital paulista, de 22 a 30 de
novembro próximos. Outros importadores, igualmente, ficarão estimulados a
participar do evento.

<h3>Grupo BMW terá 15 lançamentos em 2025</h3>

No ano em que
comemora 30 anos da chegada ao Brasil, com fábrica de automóveis desde 2014
(Araquari – SC), a BMW fará 15 lançamentos, incluídos os da marca inglesa Mini
e da divisão de motos com instalações em Manaus (AM) desde 2016. Sedã Série 3,
de fabricação catarinense, continua como modelo premium mais vendido no País e
o compacto X1, entre os SUVs. Em 2024 vendeu o recorde de 17.733 unidades (BMW
e Mini).
O grupo alemão,
presidido no País pela mexicana Maria Escobedo, prefere não revelar previsão exata
de crescimento das marcas para este ano, mas um intervalo de 3% a 5%. “Neste
primeiro trimestre teremos o X3 M50, nosso primeiro híbrido básico com bateria
de 48 V e o elétrico Mini Aceman. O novo X5 PHEV, primeiro híbrido plugável
brasileiro, que estreou no ano passado, terá agora 12 meses completos de vendas.
Linha M, como um todo, avançou 50% em 2024”, afirmou.
Escobedo pontuou que
vai esperar desdobramentos do amplo acordo comercial, anunciado recentemente
entre Mercosul e União Europeia, para comentar sobre o futuro.
A BMW sempre
defendeu que forças de mercado devem decidir o futuro da eletrificação, sem
direcionamentos forçados. No ano passado, o grupo vendeu no mundo 2,45 milhões
de automóveis, dos quais 17% elétricos.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/g42j4bQ_ZRs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Carros mais vendidos de 2024 indicam mudanças para 2025

Fabricantes são acusadas pela clientela, mas será que eles são os verdadeiros culpados?

Coluna do Edu

Os carros zero km estão muito caros no Brasil. Todo mundo diz
isso, inclusive. Mas, geralmente, a culpa é atribuída às supostas altas margens
de lucro das montadoras instaladas no país. Mas essa não parece ser bem uma
verdade absoluta quando você decompõe o valor de cada veículo, visto que só se pode
definir o caro... se você tiver o barato para compará-lo. Vejamos, então, se há
outros países que cobram “barato” pelos mesmos carros que consumimos.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Curto e grosso: VW Polo 200 TSI Highline. Tá lá no site da
marca: R$ 127.490. Ao converter esse valor para dólares (câmbio de R$ 6,09, do
último dia 17), chegaremos a US$ 20.934. Na Espanha, esse mesmo Polo automático
– lá chamado de R-Line – sai por £ 26.805, ou US$ 27.500.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-design-dos-carros-esta-tao-diferentao-nos-ultimos-anos/7420" target="_blank">Por que o design dos carros está tão diferentão nos últimos&nbsp;anos?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-picape-media-no-brasil-virou-carro-de-luxo/7362" target="_blank">Por que picape média no Brasil virou carro de luxo?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-populares-um-palpite-sobre-como-sera-o-futuro/7308" target="_blank">Carros populares: um palpite sobre como será o futuro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-rebaixado-caminhao-arqueado-e-moto-com-guidao-seca-sovaco-mau-gosto-no-transito/7263" target="_blank">Carro rebaixado, caminhão arqueado e moto com guidão seca-sovaco: mau gosto no trânsito</a></li></ul>
A conta não para por aqui. 
A tributação que incide sobre um automóvel vendido na Europa
varia de 15% a 20%. Na Espanha, ela é de 17,3%. Ao extrair o percentual do imposto,
o valor cai para US$ 23.445. Atenção: a conta não é 17,3% abatidos do preço
final, mas sim aplicado em cima do custo total de produção. A conta é inversa. Se
você acrescer 17,3% sobre US$ 23.445, dá exatamente US$ 27.500.
No Brasil, a tributação para modelos com motores de até 1
litro é de 24,7%, de acordo com a Anfavea, entidade que representa as
montadoras. Subtraindo-se o imposto, portanto, o Polo rende uma quantia de US$ 16.788
à montadora. É o mesmo carro. Mas US$ 6,6 mil a menos. 
É um fato inquestionável: a VW do Brasil embolsa pouco menos
de US$ 17 mil em cada Polo que é vendido, aqui incluída a margem da rede. Já a
VW Espanha fatura mais de US$ 23 mil quando vende o seu hatch 1.0 Turbo.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/453840207/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
No México, somente para usarmos um exemplo de outro país de
Terceiro Mundo, um Chevrolet Onix Plus Premier é vendido por 433 mil pesos, o
que dá US$ 21.200. Extraindo-se os 16% de carga tributária, cai pra US$ 18.300.
Esse mesmo sedã no Brasil é vendido por R$ 134.890 (US$ 22.149). Com a
desoneração de impostos, US$ 17.762. A diferença já é bem menor em relação ao
VW Polo. Mas aqui ainda é mais barato.
Quando você analisa modelos importados (sem incluir os de
algumas marcas premium), o panorama não é muito diferente. Veja o caso do Ford
Bronco. Seu preço de lista é R$ 260 mil. Para carros importados, a carga chega
a 60% (arredondando-se). Isso quer dizer que ele chega para a Ford Brasil (custo
+ frete + margem) por cerca de R$ 162.500, o que dá US$ 26.683. Lá no mercado
norte-americano, o valor sugerido de venda é US$ 42 mil. Só que o imposto nos
EUA é de 7%. Sete por cento. Tirando os impostos, portanto, cai pra US$ 39,3
mil. São US$ 12,6 mil a mais do que a filial brasileira fatura na venda de seu SUV.
Não estou aqui defendendo a Volks. Nem a Chevrolet ou a Ford.
Ou qualquer outra marca. Até mesmo porque há o outro lado dessa história:
poucos setores são tão privilegiados quando anunciam um novo investimento:
terrenos são doados para fazer fábricas, portos e estradas vicinais próximas
são reformadas, há isenção de impostos estaduais. Não dá também para dizer que
é um “mau negócio”. <img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/422473288/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" alt="" width="300px">
E isso sem contar o faturamento com o pós-venda, que não é
semelhante a nenhum outro segmento. As montadoras ganham dinheiro com
manutenção dos carros. Basta computar o que você gasta nas revisões e nas
trocas de peças de um carro no decorrer de sua vida útil. Isso não acontece com
geladeira. Ou telefone celular. Nem notebook ou aparelho de TV. Nem com nenhum
outro produto manufaturado. Aliás, só avião, helicóptero, caminhão, motocicleta,
enfim, tudo que está relacionado à mobilidade.
E isso sem contar (2) a proteção à concorrência. Haja vista as
barreiras criadas em 2024 contra híbridos e elétricos importados, que elevaram
a tributação desses modelos com o propósito de proteger a indústria local. Faz
quase dez anos que os primeiros importados eletrificados começaram a chegar,
mas o curioso é que foi instituída a “proteção” a fim de permitir que as
montadoras nacionais tivessem tempo para aprender a lidar com essa tecnologia (oi??),
como se todas as filiais brasileiras não estivessem conectadas direta e diariamente
às Engenharias das matrizes. Ninguém produziu antes porque não quis.
E outra coisa... você já percebeu que TODAS as marcas que
fabricam carros no Brasil são multinacionais? Tirando as unidades da HPE
(Mitsubishi) e da CAOA (Hyundai e Chery), que são as exceções que confirmam a
regra, visto que foram erguidas com capital de empresários brasileiros, só
temos multinacionais.
Mas seguimos protegendo a nossa “indústria local”. Pausa para
uma tosse sarcástica.
Vou arriscar aqui um palpite polêmico, mas que tal
preocupar-se também com os empregos e a saúde financeira de concessionárias de
veículos de nacionais e importados? Isso faria com que muitas ações
protecionistas considerassem não só quem produz, mas também quem vende e
conserta.
Além de serem empresas genuinamente de capital brasileiro, as
revendas empregam um volume estupidamente maior de trabalhadores que os
fabricantes – são 315 mil empregos diretos contra 107 mil das montadoras. Não
se pode proteger só emprego de montadoras. Vamos olhar também para os postos de
trabalho do varejo.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/386000333/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">
Enfim. Hoje a discussão é preço de carro, tributos e margem. Podemos
dialogar, portanto, sobre a falta de poder aquisitivo para comprar carro zero
km, o custo do crédito e até o TCO (Total Cost of Ownership, ou despesas
inerentes à propriedade, como IPVA, combustível, manutenção etc).
A gente só não deveria lacrar que o carro é caro porque o
fabricante ganha muito, pelo menos enquanto o dólar permanecer na casa dos R$
6. Se a cotação recuar, toda essa conta acima também se altera. 
Vale a comparação com o seu negócio, sim, de você mesmo que
está lendo, seja ele qual for: a margem líquida nas montadoras de veículos varia
de 7 ou 8% até 15 ou 16% em alguns segmentos específicos de maior valor
agregado (carros de luxo, picapes, SUVs etc). 
Imagine que você constrói uma fábrica gigantesca, paga uma
fortuna de IPTU e manutenção predial, investe uma fábula em engenharia, seleciona
centenas de fornecedores, treina mão de obra, organiza uma logística maluca de
chegada de componentes, abastece a linha de montagem, ajusta seu controle de
qualidade e tem que trocar seu line-up inteiro a cada 8 ou 10 anos... Aí
finaliza a fabricação do produto e programa outra fase complicadíssima de
logística de distribuição aos concessionários de todo o país. Define o
Marketing, avalia as promoções dos concorrentes, monta a sua, corrige,
reinveste, paga uma infinidade de impostos diferentes. Contrata bons assessores
de imprensa para lançarem seu novo carro
Finalmente, o concessionário vende o carro. E o que te sobra,
ao final de toda essa jornada, é só 10%?Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/74tryRaz-j8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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