Rumores nas redes sociais apontaram para um retorno do modelo ao país depois de sair de linha em 2012

Basta surgir atualização ou nova geração, no exterior, de
algum modelo já vendido no Brasil para rumores de um possível retorno surgirem,
principalmente nas redes sociais. A bola da vez é o Chevrolet Corsa, que é
vendido na Europa com o mesmo nome, mas produzido pela Opel, a qual faz parte
atualmente do grupo Stellantis.
Há pouco tempo, a Mobiauto mostrou o quão improvável seriam
os retornos de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-monza-realmente-voltara-a-ser-vendido-no-brasil/4058" target="_blank">Chevrolet
Monza</a>, vendido assim na China, e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-celta-o-que-tem-de-verdade-no-possivel-retorno-dele-ao-brasil/4082" target="_blank">Chevrolet
Aveo, ventilado como novo Celta</a>. Algumas notícias apelam para o sucesso que
esses modelos tiveram no Brasil para repercutir, mas não adotam nenhuma base
lógica para divulgar essas afirmações.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/354719361" width="250px">
<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você pode se interessar:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-celta-o-tipico-popular-que-o-brasileiro-amava-nos-anos-2000/1985" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet Celta: o típico popular que o brasileiro amava nos anos 2000</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-celta-o-popular-raiz-que-era-um-corsa-ainda-mais-simples/3074?utm_source=google&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_campaign=Search_DSA_SaoPaulo_SP&amp;utm_term=Search_DSA_SaoPaulo_SP&amp;utm_term=performance_mobiauto&amp;gad_source=1&amp;gclid=CjwKCAiAibeuBhAAEiwAiXBoJI0_yhO4V3-DO8l1yZk7LsHWXarVaKXAQKy_jcjasL0VN1yW1VCkahoCSaIQAvD_BwE" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet Celta: o popular raiz que era um Corsa (ainda) mais simples</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-monza-realmente-voltara-a-ser-vendido-no-brasil/4058" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet Monza realmente voltará a ser vendido no Brasil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-monza-clodovil-o-hatch-estiloso-que-agradou-ate-tele-santana/4052" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Chevrolet Monza Clodovil, o hatch estiloso que agradou até Telê Santana</a></li></ul>
No caso do Chevrolet Corsa, após 18 anos de mercado, o hatch
popular saiu de linha em 2012 e abriu espaço para chegada do Chevrolet Onix. Em
2024, o hatch completou 30 anos do seu lançamento no Brasil.
Voltando a falar sobre o Corsa europeu, o modelo recebeu sua
última atualização visual em 2019, mas recentemente ganhou duas configurações
elétricas. Na primeira, o modelo oferece 136 cv de potência e 354 km de
autonomia, enquanto na segunda são 156 cv de potência e 402 km de autonomia,
ambas no ciclo europeu.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/354719440" width="250px">
No início deste ano, o hatch ganhou uma versão híbrida de
48V. O sistema combina o motor 1.2 turbo de três cilindros com opções que
rendem 100 cv e 136 cv de potência. Aliado ao trem de força térmico, um motor
elétrico de 28 cv, que auxilia na condução em acelerações e atuando somente no
modo elétrico até os 30 km/h. A transmissão é de dupla embreagem de seis
velocidades.
Já no Corsa a combustão, o hatch é oferecido com duas opções
de motores: 1.2 de 75 cv de potência, 1.2 turbo de 100 cv, ambas com câmbio
manual de cinco marchas, e 1.2 turbo com câmbio automático de oito velocidades.
<h2>Mas afinal, o Corsa voltará ao Brasil?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/354719457" width="250px">
O mais próximo que o brasileiro já tem do Corsa é a
plataforma, que é a mesma do Peugeot 208 vendido por aqui. A explicação para
isso é que a Opel foi comprada pela Peugeot, a qual foi posteriormente
adquirida pela Stellantis. Dessa forma, o hatch europeu compartilha da mesma
base que o 208. 
Dito isso, algumas publicações nas redes sociais estão
divulgando que o Corsa poderá voltar ao Brasil. Entretanto, a primeira pista de
que isso não poderá acontecer é que não há nenhuma previsão de que a Opel opere
no Brasil.
Outro ponto é que, mesmo que a montadora chegue ao Brasil um
dia, ela pode atrapalhar as operações de outras fabricantes do grupo Stellantis
no Brasil, como a própria Peugeot.
Por isso, é praticamente nula a possibilidade de vermos o
Corsa aqui no Brasil novamente.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/sB_nAEHpbmc" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Corsa ainda vive, mas voltará a ser vendido no Brasil?

Apesar de um hatch ainda liderar nas vendas gerais, o consumidor final prefere cada vez mais os SUVs

Embora
o Volkswagen Polo seja o veículo mais vendido do Brasil atualmente quando se
contabiliza todos os tipos de vendas, temos outro modelo que emplaca muito bem
para o chamado público final. Estamos falando do <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai/creta/2025" target="_blank">Hyundai Creta</a>, SUV compacto
que é o carro mais vendido no Brasil para CPF (pessoas físicas).
Os
dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos
Automotores) e indicam que o SUV da Hyundai é o mais procurado no varejo do
mercado brasileiro. Dados da entidade revelam que o Hyundai Creta é o líder nas
vendas para pessoas físicas com 16.541 unidades, isso quando contabilizamos os
emplacamentos até abril deste ano.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-perde-versoes-e-fica-mais-caro-na-linha-2025/4624?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Hyundai Creta perde versões e fica mais caro na linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-ja-tem-data-para-chegar-ao-brasil-de-cara-nova/4138?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Hyundai Creta já tem data para chegar ao Brasil de cara nova</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-creta-sofre-com-chuvas-dentro-do-carro/4330?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Hyundai Creta sofre com chuvas dentro do carro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-vw-t-cross-e-visto-em-testes-finais-e-revela-mais-detalhes-do-interior/4616?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo VW T-Cross é visto em testes finais e revela mais detalhes do interior</a></li></ul>
No
ranking de vendas geral, o Hyundai Creta aparece como o oitavo veículo mais
vendido do mercado nacional, com o total de 18.935 unidades. Com esse dado,
fica ainda mais claro como SUV vende bem para o público final no varejo, pois
nada menos do que aproximadamente 87% de seus emplacamentos são para CPF. Assim,
o utilitário emplacou apenas 2.394 carros em vendas diretas (cerca de 13%).<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1710357684657.creta-frente-lateral.jpg" alt="" width="300px">
Com
16.541 carros comercializado, o Hyundai Creta tem uma ligeira margem perante o
2º colocado, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2025" target="_blank">Chevrolet Onix</a>, que teve 16.315 carros vendidos nessa
modalidade. Quem fecha o pódio na venda para CPF é o Chevrolet Tracker, com
13.104 carros, mas o SUV da Chevrolet depende um pouco mais dos emplacamentos
para empresas, que representa aproximadamente 28%. 
Vale
lembrar que as vendas no varejo são consideradas aquelas feitas para o
consumidor convencional, ou seja, para o público final que adquire o veículo
por meio do seu CPF (pessoa física). De certa forma, isso acaba servindo de
termômetro de como o carro está no mercado, já que é o público comum na ponta
que compra o carro.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709757455666.design-sem-nome-2024-03-06t173728.635.png" alt="" width="300px">
Por
outro lado, as vendas diretas são aquelas realizadas para pessoa jurídica
(CNPJ), que pode ser desde pequenas empresas até grandes frotistas, como
locadoras ou frotas de governo. 
<h2>Hyundai
Creta 2025</h2>
Na semana
passada o Hyundai Creta entrou na linha 2025, assim acabou reduzindo seu número
de versões, que passou de oito para cinco variantes. Assim, o Creta agora é
comercializado nas seguintes versões, veja abaixo:
<ul><li>Creta Comfort
Plus 1.0 TGDI 12V Flex: R$ 140.090 </li><li>Creta Limited
Safety 1.0 TGDI 12V Flex: R$ 152.690 </li><li>Creta Platinum
Safety 1.0 TGDI 12V Flex: R$ 170.290 </li><li>Creta N Line
1.0 TGDI 12V Flex: R$ 178.890 </li><li>Creta Ultimate
2.0 16V Flex: R$ 184.690 </li></ul>




Entre
as principais novidades, temos a adição de mais equipamentos na versão de
entrada, Creta Comfort Plus 2055, que traz agora também novo volante revestido
em couro, alavancas para trocas de marcha no volante e chave presencial Smart
Key com botão de partida. A versão intermediária Platinum Safety, por sua vez,
ganha teto solar de série e sensor de estacionamento dianteiro.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mfYubfFuCpo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Carro mais vendido no Brasil para CPF é um SUV; entenda

Com mais de 800 robôs e 600 processos, a fábrica do SU7 chama atenção por sua tecnologia de ponta 

O primeiro carro da Xiaomi vem dando o que falar desde o seu
lançamento. Sucesso de vendas, falta de estoque e impulsionador das ações da
empresa. Mas, existe algo que não se pode contestar, a eficiência de sua
produção. Isso porque de acordo com Lei Jun, CEO da empresa, a fábrica que
fabrica o SU7 é capaz de produzir 40 unidades por hora, ou uma a cada 72
segundos.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/xiaomi-lanca-um-carro-e-ja-vale-mais-que-ford-e-gm/4438?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Xiaomi lança um carro e já vale mais que Ford e GM</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-da-xiaomi-usa-truque-de-mclaren-preco-de-byd-e-esta-esgotado/4414?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Carro da Xiaomi usa truque de McLaren, preço de BYD&nbsp;e&nbsp;está&nbsp;esgotado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/force-gurkha-como-e-o-mercedes-classe-g-para-as-massas/4608?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Force Gurkha: como é o Mercedes Classe G para as massas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/essa-copia-do-gwm-ora-03-custa-menos-de-r-50-mil/4176?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Essa cópia do GWM Ora 03 custa menos de R$ 50 mil</a></li></ul>
Mas como isso acontece? Tamanha rapidez vem dos
processos de produção que a marca adotou, conhecidos como gigacasting e
estampagem. Nestes, são usadas tecnologias de materiais de liga fundida e um
grande sistema de cluster de equipamentos, ambos sob pressão autodesenvolvidos.

&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353724421" width="250px">
Deste modo, muitos componentes individuais que seriam
montados de forma separada, são “agrupados” em uma “grande peça fundida” que
permite uma fundição mais rápida e eficiente, necessitando de menos espaço e
garantindo maior rigidez ao veículo. 

O sistema de montagem foi desenvolvido pela própria
Xiaomi em parceria com a empresa Haitian, tem uma área em torno de 850 m² e
leva o nome de 9100t. É nessa máquina que é criado todo parte traseira do SU7,
em um processo que demora 100 segundos e reduz 72 peças do processo. Ao todo
são economizados 45% do tempo de produção e deixa o veículo 17% mais leve,
permitindo uma maior autonomia elétrica. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353725656" width="250px">
Vale lembrar que a 9100t é apenas um dos 60 dispositivos
e 433 processos que fazem parte do sistema de fundição sob pressão na
fabricação do carro. Pode-se dizer que ela é a parte fundamental da redução de
tempo de produção do SU7, mas existem 700 robôs e outros 181 robôs móveis
autônomos que fazem parte da montagem do veículo e contribuem para a produção
de 40 unidades por hora, ou uma a cada 76 segundos.

<h2>O processo de produção passo a passo </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353726240" width="250px">
É importante ressaltar que não é fabricada exatamente
uma unidade a cada 72 segundos, isto é apenas um cálculo matemático que vem da
produção de 40 carros por hora. Afinal, existem diversas estampas na fabricação
do SU7, mas quais são elas? 

Após a carroceria do carro sair do sistema 9100t, ela é
enviada a estação de trabalho gerida por oito robôs, onde as suas portas são
instaladas em um processo que leva poucos segundos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353726388" width="250px">
Logo em seguida as unidades são levadas a oficina de
pintura, onde é utilizado sistema de mudança rápida de cor para preencher,
limpar e fornecer quantitativamente de cada tinta rapidamente. A partir do novo
método de geração order pull as
mudanças de cores, de acordo com os pedidos, se tornam mais rápidas, levando 40
minutos, o que faz as encomendas serem entregues 25% mais rápidas. 

Por fim, os carros são levados à oficina de montagem
final, onde os para-brisas e a capota panorâmica são montados por braços
robóticos automáticos e a fabricação do carro é finalizada. O processo leva em
média 30 segundos, metade do tempo da maioria das fábricas de carros. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353726528" width="250px">
Em todos os procedimentos são usadas máquinas com o
sistema X-Eye de inspeção de qualidade, a qual tem precisão de 99,9% de apontar
defeitos de produção.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como a Xiaomi faz para produzir um carro em pouco mais de um minuto?

Tecnologia vem se popularizando e conta com mais virtudes do que desvantagens

Se você é adepto da leitura de
fichas técnicas de motos já deve ter se deparado com a sigla “USD” para
descrever a suspensão de alguma moto. Ela significa “Upside Down”, ou, na
tradução contextualizada, “invertida”. Trata-se de um sistema de amortecimento
dianteiro que era restrito a motos de alto desempenho, mas que vem cada vez
mais ganhando as ruas em motos de média e baixa cilindradas. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/pontos-na-cnh-quanto-tempo-leva-para-caducar/4556?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Pontos na CNH: quanto tempo leva para caducar?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/google-maps-tera-nova-atualizacao-para-garantir-viagem-longa-aos-carros-eletricos/4520?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Google Maps terá nova atualização para garantir viagem longa aos carros elétricos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-placa-mercosul-entenda-o-que-esta-em-debate-no-senado/4458?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nova placa Mercosul? Entenda o que está em debate no Senado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/donos-de-veiculos-roubados-ja-podem-ter-seu-ipva-reembolsado/4450?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Donos de veículos roubados já podem ter seu IPVA reembolsado</a></li></ul>
Modelos como a família Dominar
(160, 200 e 400) da Bajaj e todas as motos da Zontes no Brasil trazem de série
a suspensão dianteira invertida. São motos que partem de R$ 17 mil (no caso da
Dominar 160) e chegam perto dos R$ 40 mil sem qualquer pretensão de baixarem
tempo em pistas pelo país afora. Pelo contrário, são motos voltadas para o uso
comum do dia a dia. Mas por que, então, elas contam com este sistema?
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353576111" width="250px">
Antes de falarmos da suspensão
invertida, é bom esclarecermos como é uma suspensão de garfo telescópico
convencional de uma moto. O sistema conta com o que chamamos de “bengalas”, uma
em cada lado da roda dianteira. Seus tubos são compostos de molas na parte mais
curta e fina superior (o êmbolo), fixado em três pontas nas mesas inferior e
superior, enquanto a parte debaixo mais comprida e mais grossa (as “canelas”),
traz o conjunto hidráulico de amortecedor, aparafusado diretamente na roda. 

No caso da suspensão invertida,
como o próprio nome diz, as canelas – que trazem a parte mais pesada por conta
de todo o aparato hidráulico do amortecedor – é que são fixadas triplamente em
cada mesa, enquanto os êmbolos – onde ficam as molas – são presos à roda por um
parafuso. A primeira vantagem deste sistema tem a ver com o esforço da
suspensão dianteira durante o mergulho em uma frenagem. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353576185" width="250px">
Como a parte mais pesada da
suspensão é que está mais bem fixada ao chassi da moto, no caso do sistema
invertido, o efeito do mergulho ao acionar o freio dianteiro é mais bem
controlado tanto com relação à rigidez, quanto ao curso deste mergulho. 

Além disso, a suspensão invertida
diminui a massa não suspensa da moto. No sistema convencional, pneu, roda,
disco, pastilha e amortecedor compõem esta massa não suspensa. Já com a solução
invertida, todo o aparato hidráulico do amortecedor, que é a parte mais pesada
da suspensão, passa a ser mais bem fixado às mesas conectadas ao chassi da
moto, ficando sob mais controle da suspensão. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353576248" width="250px">
Com isso, as possibilidades de
ajuste de ciclística da moto aumentam e sua dinâmica fica muito mais previsível
e controlável, contribuindo, até, para o menor risco da temida “shimada”
(quando o guidão perde o controle devido à perda de sustentação mecânica e
aerodinâmica da roda dianteira). 

Portanto, a suspensão do tipo
garfo invertido traz dois benefícios claros à motocicleta: diminui tanto o
efeito do mergulho da moto em frenagens quanto a sua massa não suspensa. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353576301" width="250px">
Mas é bom salientar que esses
efeitos são mais sensíveis à medida que o poder de desempenho da moto aumenta.
Isto é, essas vantagens da suspensão invertida não são tão superiores assim em
relação aos garfos telescópicos convencionais em motos de baixa potência,
especialmente no uso cotidiano, quando não se está buscando o limite da moto. E
vale destacar, também, que as suspensões invertidas têm manutenções mais
complexas e são menos eficazes para controlar vazamentos caso eles ocorram.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que a suspensão invertida é melhor que a convencional?

A moto mais vendida do mercado é mais potente e barata, mas Fazer é mais econômica

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda" target="_blank">Honda </a>CG, incluindo todas as
suas versões, é costumeiramente o veículo sobre rodas mais vendido do Brasil,
ano após ano. Só no primeiro trimestre de 2024 foram vendidas mais de 102 mil
unidades dela. Contudo, mesmo sendo uma opção óbvia como primeira moto para o
dia a dia, será que ela é a melhor escolha frente à sua rival Fazer da Yamaha?
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/pacotao-da-zontes-chinesa-lanca-7-modelos-de-350-cc-de-uma-vez/4589?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Pacotão da Zontes: chinesa lança 7 modelos de 350 cc de uma vez</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/scooter-yamaha-fluo-fica-mais-cara-na-linha-2025/4580?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Scooter Yamaha Fluo fica mais cara na linha 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nova-moto-da-bajaj-tera-motor-de-400-cc/4573?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: nova moto da Bajaj terá motor de 400 cc</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-deve-lancar-mais-5-motos-ate-o-final-de-2025/4547?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Royal Enfield deve lançar mais 5 motos até o final de 2025</a></li></ul>
A Fazer não é a moto de entrada
da marca japonesa (este posto é ocupado pela Factor). Até o mês de março foram
vendidas cerca de 15 mil unidades dela, considerando apenas as versões de 150
cc (há opções com motor de 250 cc). Para este comparativo, escolhemos a versão
mais cara da CG, a Titan, por R$ 17.100, contra a equivalente Fazer 150 UBS,
com preços que partem de cerca de R$ 18.290 (ambos os valores não contam com
frete e despesas extras). 

<h2>Motorização</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570280" width="250px">

O nome completo das duas motos já
dá a dica de que o modelo da Honda leva vantagem sobre o da Yamaha no quesito
desempenho. Afinal, o motor da CG é um de 162,7 cm³ com potência de 15,1 cv a
8.000 rpm e 1,54 kgfm a 7.000 rpm, quando abastecido com etanol (a gasolina, os
números são 14,9 cv e 1,40 kgfm). No caso da Fazer, seu motor de 149 cm³ gera
12,4 cv a 7.500 rpm a etanol e 12,2 cv a gasolina e 1,3 kgfm de torque
independentemente do combustível. Ambos os motores são monocilíndricos e
refrigerados a ar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573116" width="250px">

Embora no papel a diferença de
potência entre as duas não seja tão grande, na prática é possível perceber um
pouco mais de fôlego proveniente da CG. Quando abastecida com gasolina, a média
de consumo orbita a casa dos 40 km/l, enquanto a Fazer consegue atingir médias
perto dos 45 km/l. O tanque de combustível da CG tem 16,1 litros de capacidade,
enquanto o volume na Fazer é de 15,2 litros. 

<h2>Características</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573130" width="250px">

Nestas versões, as duas motos
contam com rodas de liga leve com as mesmas medidas de pneus: 80/100 R18 na
frente e 100/80 R18 atrás. Ambas também se equivalem no sistema de frenagem.
Elas trazem freio a disco na frente (de 240 mm na CG e 245 mm na Fazer) e
tambor atrás (130 mm em ambas) e são equipadas com tecnologia de freio
combinado, ou seja, parte da frenagem é distribuída automaticamente ao freio
dianteiro quando o traseiro é acionado. 

As similaridades se mantêm nas
suspensões, uma vez que as motos dispõem de garfos telescópicos na frente e
duplo amortecimento atrás. Na CG, o curso é de 13,5 cm na frente e 10,6 cm na
traseira, enquanto na Fazer as medidas são de 12 cm e 11,2 cm, respectivamente.
O assento da Fazer é apenas 0,5 cm mais baixo: são 78,5 cm de altura, ante 79
cm na CG. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570393" width="250px">
Isto é, no que diz respeito à
dinâmica, as duas motos vão desempenhar de maneira parecida, seja na
ciclística, seja no conforto para enfrentar a buraqueira das ruas. 

<h2>Equipamentos e revisões</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353573168" width="250px">

Por se tratarem de motos de
entrada, ainda que em suas versões mais caras, a lista de tecnologias e
equipamentos é bastante enxuta em ambas. De destaque, ao passo que a CG traz um
painel totalmente digital, incluindo conta-giros, a Fazer tem conta-giros analógico,
porém seu display digital traz indicador de marcha, algo que a CG não tem. As
duas têm protetor de corrente. 

Na hora das revisões, há uma leve
vantagem para Fazer no valor total dos serviços nos primeiros dois anos (24
meses). São R$ 1.080, distribuídos a cada 5.000 km, com exceção da primeira
revisão feita aos 1.000 km. A Honda também possui um serviço aos 1.000 km,
porém o intervalo das demais revisões é de 6.000 km e o custo total neste
período é de R$ 1.130,07. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353570498" width="250px">
Por esta comparação, a CG está
bem posicionada diante da sua principal rival, uma vez que traz um motor mais
competente e suas desvantagens não são tão grandes frente às virtudes da Fazer.
O preço sugerido mais baixo e o intervalo maior das revisões podem compensar o
cenário em favor da moto da Honda.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jNtWiOL-gM4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Honda CG 160 x Yamaha Fazer 150: Qual vale mais a pena por R$ 18 mil?

SUV sempre teve desenho marcante e foi único carro da marca no Brasil por alguns meses

Presente
no mercado brasileiro desde 2018, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c4-cactus/2024" target="_blank">Citroën C4 Cactus</a> pouco mudou desde então,
passando somente por mudanças pontuais. É verdade que seu visual continua até
que interessante para os dias de hoje, mas também é fato que o SUV compacto nunca
embalou no mercado. 
Enquanto
em 2021 o C4 Cactus foi o carro que segurou sozinho a onda da marca até a
chegada dos novos C3 e C3 Aircross em 2022 e 2023, respectivamente, agora ele
passa a ser o modelo mais datado do catálogo da Citroën. São nada menos do que
seis anos de presença no Brasil e não há como negar que seu fim está próximo no
mercado nacional.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-aircross-x-chevrolet-spin-qual-sete-lugares-e-melhor/4405?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C3 Aircross x Chevrolet Spin: qual sete lugares é melhor?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-basalt-chega-no-segundo-semestre-com-estrategia-para-assustar-o-pulse/4631?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën Basalt chega no segundo semestre com estratégia para assustar o Pulse</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-thp-amado-por-fas-de-peugeot-e-citroen-dara-adeus-apos-20-anos/3554?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Motor THP, amado por fãs de Peugeot e Citroën, dará adeus após 20 anos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c4-cactus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2015?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C4 Cactus: os principais problemas, segundo os donos</a></li></ul>
Apesar
dos pesares, o SUV compacto da marca francesa tem seus predicados. Mobiauto
avaliou o modelo e agora trazemos quais são seus pontos positivos e quais ele
deveria ter melhorado com o passar dos anos – embora já esteja tarde para isso.
Confira abaixo.
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Pontos positivos</h2>
<h3>1. Motor turbo 1.6 THP</h3>
É
inegável dizer que o motor turbo 1.6 THP foi a menina dos olhos por muitos anos
no antigo grupo PSA-Citroen, bem como até do grupo BMW, com quem teve parceria
para desenvolvimento deste motor há uns bons anos. Embora o motor 1.6 de até
173 cv de potência fique atrás do moderno 1.3 GSE turbo de 185 cv da
Stellantis, podemos dizer que, se não fosse pelas normas de emissões cada vez
mais rígidas, ele teria muita lenha para queimar.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730580" width="250px">
Tanto
na cidade como na estrada o 1.6 turbo de quatro cilindros garante agilidade
para o C4 Cactus Shine THP. Seja em saídas de semáforo ou retomadas mais
vigorosas em rodovias, o SUV compacto não faz feio. Surpreende ainda na faixa
da esquerda donos de VW T-Cross e Jeep Renegade T270, pois deslancha e ganha
velocidade com facilidade, só não é melhor porque o câmbio automático de seis
marchas não é tão rápido quando o motorista pisa fundo no pedal da direita para
ter uma resposta mais imediata. A questão é que vai deixar saudades...
<h3>2. Dirigibilidade</h3>
Embora
não seja um carro tão responsivo assim na direção, o C4 Cactus Shine THP dispõe
de uma dirigibilidade que nada lembra SUVs, afinal, na prática ele acaba sendo
mais um hatch médio com maior altura em relação ao solo, polêmicas à parte. Mas
isso joga a seu favor, pois o modelo contorna curvas tranquilamente e a
carroceria pouco rola nessas situações, o que é reflexo diretamente do seu
centro de gravidade mais baixo e pela altura mais comedida de 1,56 metro. Suas
dimensões em geral e peso total em ordem de marcha (apenas 1.214 kg) também
contribuem para a sua agilidade e prazer ao dirigir.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731006" width="250px">
<h3>3. Conforto</h3>
A
calibragem de suspensão até que é interessante, voltada mais para maciez, assim
proporcionando bom amortecimento de buracos e valetas – tão comuns nas cidades
brasileiras. A ressalva fica para a batida seca em alguns momentos quando o
carro está mais carregado e o barulho que elas ocasionam no interior do carro.
Tirando essa parte, os bancos acomodam bem os ocupantes e têm espuma de boa
densidade, com o assento do motorista devendo apenas um ajuste de lombar para
cansar menos em viagens de longas distâncias.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730767" width="250px">
<h3>4. Posição de dirigir</h3>
Justamente
por ser praticamente um hatch em suas dimensões e também ser mais baixo que a
concorrência, o C4 Cactus conta com uma posição de dirigir mais agradável e
mais relaxada, como num carro de passeio. Ou seja, a posição de guiar é
consideravelmente mais baixa do que temos entre os SUVs compactos, o que deverá
agradar alguns de desagradar outros – principalmente para quem gosta daquela
posição de dirigir mais “altinha”, como se tivesse sentado numa cadeira. No C4
Cactus, o motorista fica com as pernas mais esticadas, o que cansará menos em
viagens.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731025" width="250px">
<h3>5. Visual que envelheceu bem</h3>
Com
nada menos do que seis anos de mercado, o C4 Cactus pouco mudou deste então.
Mas por exatamente trazer um desenho “fora da caixinha” desde o início suas
linhas acabaram não cansando com o tempo, e até dita moda: basta reparar nos
lançamentos de hoje com faróis divididos em duas seções. O C4 Cactus ostentava
isso lá atrás. Além disso, os famosos frisos “airbumps” são um elemento
estético que marca o SUV desde sempre, ganhando até detalhes em laranja (que se
repetem nos faróis de neblina) nessa versão Shine THP.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730821" width="250px">
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Pontos negativos</h2>
<h3>1. Comando de ar-condicionado
na tela</h3>
Uma
das últimas atualizações do C4 Cactus na linha 2024 foi a chegada de uma
central multimídia maior com tela de 10 polegadas e compatível com Apple
CarPlay e Android Auto sem o uso de cabos. Embora tenha um display maior, a
parte esquerda acaba ficando parcialmente escondida atrás do volante (o que
revela a adaptação do sistema em um carro mais antigo), mas o que mais incomoda
mesmo é o comando do ar-condicionado. Seja por ser praticamente na tela (só há
botões para acessá-lo na tela e outro para ativar a ventilação máxima) ou por
não voltar para a tela anterior quando é ativado. Você precisa clicar para
voltar ao Android Auto para rever o mapa GPS, por exemplo, o que acaba se
tornado uma tarefa chata todo dia.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730837" width="250px">
<h3>2. Ajuste de altura do cinto
de segurança</h3>
Com
preço de tabela atual de R$ 139.990 (pouco mais que um Fiat Pulse, por
exemplo), o C4 Cactus até que tem um preço competitivo em seu segmento, algo
que ocorreu com o passar dos anos na gestão da Stellantis. Mas ele não é
necessariamente um carro barato e deve simplesmente um cinto de segurança com ajuste
de altura tanto para o motorista quanto para o passageiro. Com isso, dependendo
da sua estatura, o cinto de segurança pode ficar raspando em seu pescoço.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730883" width="250px">
<h3>3. Porta-malas</h3>
Desde
o lançamento do Citroën C4 Cactus no Brasil seu porta-malas nunca foi unanimidade
e revela, mais uma vez, sua origem de hatchback. Com bagageiro de apenas 320
litros, o C4 Cactus tem porta-malas pequeno para o segmento como o Jeep
Renegade, mas acaba piorando com o acesso dificultado pela parte alta do
para-choque, deixando mais difícil a colocação de malas mais pesadas, por
exemplo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730902" width="250px">
<h3>4. Nunca convenceu ser um SUV</h3>
A
caraterização de um SUV atualmente é motivo de bastante polêmica, já que
segundo o Inmetro basta ter 20 cm em relação ao solo e ângulos de ataque e
saída de 22º e 20º, respectivamente, para um veículo poder ser chamado de SUV. O
C4 Cactus se encaixa nisso, mas tem apenas 4.170 mm de comprimento e tenta
brigar diretamente com SUVs médios em sua faixa de preço. Na Europa, onde já
saiu de linha nessa configuração, sempre foi vendido como um hatch médio de
proposta aventureira e visual “diferentão”, sendo até mais baixo que o nosso.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730942" width="250px">
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Ficha técnica</h2>
Motor:
1.6, dianteiro, transversal, quatro cilindros em linha, 16V, turbo, flex, duplo
comando de válvulas no cabeçote com variação na admissão, injeção direta de
combustível
Taxa
de compressão: 10,2:1
Potência:
166/173 cv (G/E) a 6.000 rpm
Torque:
24,5/24,5 kgfm (G/E) a 1.400 rpm
Peso/potência:
7,02 kg/cv 
Peso/torque:
49,6 kg/kgfm
Câmbio:
automático, seis marchas
Tração:
dianteira
Dimensões:
4.170 mm de comprimento, 2.600 mm de entre-eixos, 1.714 mm de largura, 1.563 mm
de altura, 320 litros de porta-malas e 55 litros de tanque de combustível. Peso
em ordem de marcha: 1.214 kg.
Dados técnicos:
direção elétrica progressiva; suspensões tipo McPherson (dianteira) e eixo de
torção (traseira); freios a discos ventilados (dianteira) e discos sólidos
(traseira); pneus 205/55 R17; diâmetro de giro: 11,1 m; vão livre do solo: 225
mm; ângulo de ataque: 22º, ângulo central: não divulgado, ângulo de saída: 32°;
carga útil, 400 kg.
<h2>Citroën C4 Cactus Shine
1.6 THP – Itens de série</h2>
<ul><li>Capa
de retrovisor com pintura brilhante</li><li>Barras
de teto longitudinais e funcionais do tipo "flottant"</li><li>Molduras
do farol de neblina com pintura brilhante</li><li>Protetores
laterais de porta - airbumps® com pintura brilhante</li><li>Faróis
dianteiros halógenos</li><li>Faróis
de neblina</li><li>Lanternas
traseiras com efeito 3d</li><li>Assinatura
luminosa em led (drl)</li><li>Câmbio
automático sequencial de 6 marchas</li><li>Volante
revestido em couro</li><li>Android
auto e apple car play</li><li>Comandos
no volante</li><li>Painel
de instrumentos digital com indicação de velocidade numérica</li><li>Limpador
do para-brisa automático com detector de chuva</li><li>2
alto falantes dianteiros</li><li>2
alto falantes traseiros</li><li>2
tweeters</li><li>Vidros
elétricos dianteiros e traseiros (todos com função one touch)</li><li>Tomada
12v</li><li>Econômetro</li><li>Computador
de bordo com indicador de temperatura externa</li><li>Travamento
automático das portas e do porta-malas com veículo em movimento</li><li>Tetrovisores
externos com regulagem elétrica</li><li>ESP
(controle dinâmico de estabilidade) + asr (antipatinagem)</li><li>Alerta
de saída de faixa</li><li>Alerta
de atenção ao condutor</li><li>Indicador
de descanso</li><li>Sistema
de frenagem automática</li><li>Alerta
de colisão</li><li>6
air bags: frontal condutor, passageiro, lateral dianteiros e cortina</li><li>Fixação
isofix e top tether (fixação para cadeiras de crianças)</li><li>Cintos
de segurança dianteiros e traseiros de três pontos com limitador de esforços</li><li>Aviso
de não utilização do cinto de segurança do motorista</li><li>Alarme
periférico</li><li>Acionamento
das luzes de emergência em caso de frenagem brusca</li><li>Regulador
e limitador de velocidade</li><li>Volante
com regulagem de altura e profundidade</li><li>Assistente
de partida em rampa</li><li>Acendimento
automático dos faróis</li><li>Grip
control</li><li>Guarda
volumes entre os bancos dianteiros</li><li>Regulagem
manual de altura, inclinação e profundidade do banco dianteiro (motorista)</li><li>Regulagem
manual de inclinação e profundidade do banco dianteiro (passageiro)</li><li>Bancos
traseiros rebatíveis (1/3, 2/3)</li><li>Apoios
de cabeça dianteiros e traseiros com regulagem</li><li>Citroën
connect touchscreen 10" - central multimídia touchscreen de 10" com
espelhamento android auto e apple car play sem fio</li><li>Rodas
de liga leve 17" - tipo cross com acabamento diamantado</li><li>Carregador
por indução</li><li>Badge
THP na tampa traseira</li></ul>
















































<h2>Citroën C4 Cactus Shine
Pack 1.6 THP vale a pena?</h2>
Com
seis anos de mercado, o Citroën C4 Cactus está em sua fase final de mercado.
Para se ter ideia, o SUV vendeu apenas 584 unidades nos primeiros quatro meses
de 2024, número muitíssimo abaixo do acumulado em 2023 (3.674 unidades), que já
não era bom e bem aquém do que vendeu nos anos anteriores. Abaixo, veja um
breve histórico de suas vendas, segundo a Fenabrave.
<ul><li>2023:
3.674 unidades</li><li>2022:
18.450</li><li>2021:
19.552</li><li>2020:
9.526</li><li>2019:
16.438</li><li>2018:
3.351</li></ul>





Seu
melhor ano foi em 2021, justamente quando o C4 Cactus já sentiu o empurrão nas
vendas sob o guarda-chuva da Stellantis, que reposicionou o SUV com preço mais
competitivo do que até então era praticado. É inegável dizer que o C4 Cactus
sempre foi um carro interessante, tanto pelo visual autoral e marcante, quanto
pelo desempenho junto ao motor 1.6 THP, que também vai no embalo de despedida
como um dos melhores motores que já tivemos no país.
Com
pouco mais de 70.000 unidades emplacadas nesses anos, fica a sensação de que o
C4 Cactus merecia ter tido mais sucesso. Talvez seu maior pecado seja ter sido
lançado com preço não muito compatível com seus predicados ou porque seu
público não enxergou o quão interessante ele é. 
Seja
como for, dará tchau em breve para abrir espaço na linha de montagem da fábrica
de Porto Real (RJ) para o C3 Aircross e o futuro Basalt, que pedem passagem no
retrovisor.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VQKXloiV0dE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Avaliação: Citroën C4 Cactus THP não merecia um adeus 

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Além de superior a gasolina na combustão e parceiro do motor, o etanol demonstra que o futuro descarbonizado passa muito pelo uso do biocombustível 

O esforço para promover a descarbonização da frota veicular
brasileira ganhou mais um indicativo positivo. Resultados divulgados pela
Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA) apontam que ocorreria uma
redução de 33% da emissão de poluentes somente com estímulo ao uso do
biocombustível. No caso do Brasil, o etanol.
A AEA ressaltou a importância da inserção de programas como
o Inovar-Auto (2012) e a fase 1 do Rota 2030 (2022). Em pouco mais de uma
década, os veículos leves comercializados no Brasil melhoraram sua eficiência
em 24%. Os números foram apresentados pela diretora de Emissões e Consumo de
Leves da AEA, Raquel Mizoe.
Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-ano-em-que-uma-lei-matou-59-carros-e-15-motores-de-uma-vez-no-brasil/1527" target="_blank">O
ano em que uma lei matou 59 carros e 15 motores de uma vez no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/proxima-norma-de-emissoes-vai-obrigar-carros-a-serem-hibridos-no-brasil/1610" target="_blank">Próxima
norma de emissões vai obrigar carros a serem híbridos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-15-suvs-mais-economicos-do-brasil-em-2023/3754" target="_blank">Os
15 SUVs mais econômicos do Brasil em 2023</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-com-maior-eficiencia-energetica-no-brasil/3766" target="_blank">Os
carros elétricos com maior eficiência energética no Brasil</a></li></ul>



<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Usar+apenas+etanol+em+carros+flex+reduz+at%C3%A9+33%25+as+emiss%C3%B5es+de+poluentes/etanol.jpg" alt="" width="300px">Outro programa, mais antigo, que vislumbra desde 1986 a
diminuir emissão de poluentes por veículos é o <a href="https://www.gov.br/ibama/pt-br/assuntos/emissoes-e-residuos/emissoes/programa-de-controle-de-emissoes-veiculares-proconve" target="_blank">Proconve</a>
(Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores). A próxima, a
L8, está prevista 2025. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-a-nova-lei-de-emissoes-que-vai-matar-fox-uno-e-outros-dinossauros/912" target="_blank">Entenda
como vai funcionar neste artigo.</a>

Esse estímulo contribuiu para que a indústria automotiva
brasileira investisse em novas tecnologias como: motores turbo de injeção
direta, melhora da aerodinâmica e design dos veículos, além do crescimento da
frota de veículos híbridos e elétricos. Recentemente, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-e-1-eletrico-no-brasil-a-vender-mais-de-1-000-carros-por-mes/3511" target="_blank">o
BYD Dolphin se tornou o primeiro veículo elétrico a passar doa 1.000
emplacamentos</a>, e a marca segue crescendo.
Uma amostra disso é o investimento na casa do R$ 1,7 bilhão
da Toyota em desenvolver um motor híbrido plug-in flex de 300 cv de potência. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-funciona-o-motor-toyota-hibrido-plug-in-de-300-cv-que-sera-flex/3776" target="_blank">A
Mobiauto contou em detalhes como funciona o projeto</a> testado em um Toyota
RAV4 como protótipo, com o uso de etanol. 
Para facilitar ainda mais o entendimento, a AEA produziu uma
<a href="https://www.textofinal.com/imprensa/aea/Col23_cartilha.pdf" target="_blank">cartilha
didática</a> para compartilhar o conhecimento das tecnologias de veículos
híbridos e elétricos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Usar+apenas+etanol+em+carros+flex+reduz+at%C3%A9+33%25+as+emiss%C3%B5es+de+poluentes/etanol+(2).jpg" alt="" width="300px">
<h2>Metodologia do estudo</h2>
Para entender como funciona o processo, a AEA adotou números
disponibilizados pelo PBEV (Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular), do
Inmetro, que mede os níveis de emissão de poluentes e gases estufa. No último
índice foram 975 versões de veículos de 35 marcas analisados. A lista de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-carros-mais-limpos-e-economicos-do-brasil/3739" target="_blank">mais
limpos</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-mais-beberroes-e-poluentes-do-brasil/3708" target="_blank">inimigos do meio ambiente&nbsp; </a>&nbsp;ajuda a mapear o consumo e eficiência
energética dos modelos.
No cálculo, divulgado pela associação como “do poço à roda”,
a análise é em cima do caminho da geração da fonte energética até o uso
veicular. Essa etapa será implementada na fase 2 do Rota 2030, em 2027.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Usar+apenas+etanol+em+carros+flex+reduz+at%C3%A9+33%25+as+emiss%C3%B5es+de+poluentes/po%C3%A7o+a+roda.jpg" alt="" width="300px">
Como comparativo com outros países, o Brasil possui fontes
de energias mais limpas. Um outro dado divulgado pela AEA aponta que o acesso à
fonte renováveis (hidráulica, biomassa, eólica e solar) no Brasil é de 48,4%,
enquanto no resto do mundo a porcentagem é de apenas 15%.
Soma-se a maior abundância de fontes renováveis à
necessidade de descarbonização da frota veicular, o país tem um diferencial
competitivo capaz de atrair cada vez mais investimentos para cá. O problema é
que, em outros países, a busca por soluções segue em ritmo acelerado e, com
isso, cresce a chance de defasagem nacional e perda de benefícios das
tecnologias.

Usar apenas etanol em carros flex reduz até 33% as emissões de poluentes

Estudantes de escola pública do Ensino Médio no PR criam biocombustível com óleo que seria descartado. Ônibus de teste rodou com ele por 7 dias sem problemas

Um grupo de alunas do Ensino Médio do Paraná ganhou
notoriedade ao desenvolver um biocombustível a partir de óleo de cozinha para
mover veículos com motor a diesel. O mais impressionante é que elas usaram o
produto em um ônibus para teste, e ele funcionou sem problemas durante um teste
de sete dias.
Cada vez mais estamos evoluindo na questão de energia limpa
para os automóveis. Carro elétricos já são uma realidade latente no mundo todo.
No Brasil, temos o privilégio de contar com biocombustíveis como o etanol, que
podem surgir como alternativas aos veículos elétricos de bateria (BEV), que
ainda possuem problemas de custo e ambientais, muito por conta do processo de
extração de metais usados na composição das baterias.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kit-chines-transforma-qualquer-fusca-em-eletrico-por-apenas-r-10-mil/3243" target="_blank">Kit chinês transforma qualquer Fusca em elétrico por apenas R$ 10 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-estuda-produzir-carros-hibridos-plug-in-flex-de-300-cv-no-brasil/3424" target="_blank">Toyota estuda produzir carros híbridos plug-in flex de 300 cv no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-ha-tantos-cemiterios-de-carros-eletricos-abandonados-na-china/3342" target="_blank">Por que há tantos cemitérios de carros elétricos abandonados na China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-motor-a-etanol-da-stellantis-pode-ser-bem-diferente-do-que-pensavamos/3271" target="_blank">Novo motor a etanol da Stellantis pode ser bem diferente do que pensávamos</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Onibus+BioSun/alunos-biosun-onibus.jpg" alt="" width="300px">
Nesse sentido, alunas do Ensino Médio de um colégio estadual
em Assaí, cidade localizada no Norte do Estado do Paraná, conseguiram fazer um
ônibus rodar por sete dias utilizando óleo de cozinha como combustível. A
criação se deu por conta de um projeto promovida pelo Colégio Estadual
Conselheiro Carrão, em parceria com a UFPR (Universidade Federal do Paraná).
A ideia de transformar o óleo de cozinha descartável em
combustível, e não em sabão, como geralmente se faz, foi do professor de
química da escola, Matheus Rossi, que realizou a mentoria de todo projeto.
Inicialmente, a intenção era participar de uma competição municipal de inovação
científica. Porém, a ideia ganhou corpo e novos parceiros pelo caminho.
A iniciação cientifica resultou na criação de uma startup júnior
chamada Biosun, com objetivo de converter óleo de cozinha descartado em biocombustível.
Todo o grupo de estudantes no projeto é formado por alunas mulheres: Eduarda
Priscila Miura, 17; Luiza Alves de Souza, 17; Leticia Ayumi Tazima Sato, 17;
Eduarda Pietra Santos Paixão, 16; Fabiane Hikari Kikuti, 16.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Onibus+BioSun/alunos-biosun-laboratorio.jpg" alt="" width="300px">
O processo para transformar óleo de cozinha em combustível é
chamado de “transesterificação”. Primeiramente, o óleo é filtrado para retirar
qualquer resíduo sólido. Depois disso, é aquecido e misturado com álcool e uma
base forte. Por fim, a mistura passa por mais quatro etapas de lavagem, e só
então se torna viável para uso.
As primeiras levas de combustível foram produzidas na
própria escola. Porém, a ampliação e complexificação do projeto exigiu que a
produção migrasse para o laboratório da UFPR, no polo de Jandaia do Sul, outro
município do interior paranaense. Contou, ainda, com apoio da Secretaria de
Ciência, Tecnologia e Inovação da prefeitura de Assaí (PR).Imagens: Divulgação<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DYmwNkcyCoo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Alunas brasileiras fazem óleo de cozinha virar combustível para ônibus

Biocombustível derivado da cana tem uso abaixo do potencial e país não define rumos mais claros para ele

Tem sido quase unânime ouvir de executivos e engenheiros da indústria automotiva que o Brasil não precisa correr atrás da eletrificação de seus veículos.
Afinal, somos o país com a mais confortável e privilegiada condição de reduzir rapidamente emissões de gases de efeito estufa de sua frota de veículos simplesmente fazendo o que já faz há mais de quarenta anos: usando o etanol.
Esta é, no entanto, uma meia verdade. A metade verdadeira do raciocínio é que, de fato, o biocombustível é uma alternativa eficaz, viável e muito mais barata do que a eletrificação para descarbonizar as emissões dos veículos.
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Isso porque o etanol amplamente conhecido, produzido e distribuído por aqui é quase neutro em CO2, visto que entre 80% e 90% de suas emissões podem ser reabsorvidas pelas plantações de sua principal matéria-prima, a cana-de-açúcar.
A parte dessa história que falta com a verdade é que, para ser uma solução efetiva, o etanol precisa, de fato, ser utilizado em todo seu potencial, coisa que hoje não acontece.&nbsp;
Atualmente, o biocombustível representa apenas 45% do consumo da frota estimada de 34 milhões de veículos flex em circulação no País – e seria bem menos que isso se não fosse obrigatória a mistura de 27% de etanol anidro na gasolina consumida no Brasil.
Segundo dados da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis), em 2021 foram consumidos no Brasil 17 bilhões de litros de etanol hidratado, o E100, e mais que o dobro disso, 39,3 bilhões de litros, de gasolina C, que tem 27% de etanol anidro, o equivalente a cerca de 10,5 bilhões de litros.&nbsp;
Ou seja: a opção preferencial por aqui segue sendo o combustível fóssil, ainda que seja o alcoolizado E27.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-caro-e-juro-alto-derrubam-vendas-tambem-para-2023/2243" target="_blank">Carro caro e juro alto derrubam vendas também para 2023</a>
<h2>Preço não compensa</h2>
Hoje, 82% dos carros vendidos no País têm motorização flex e, desde 2003, as vendas destes modelos já somam quase 40 milhões de automóveis e comerciais leves, o que criou a frota circulante atual em torno de 34 milhões de veículos que rodam com etanol ou gasolina em qualquer proporção de mistura.&nbsp;
Apesar disto, a maioria destes carros só queima gasolina C E27 em seus motores, porque o preço do etanol não é financeiramente compensador na esmagadora maioria dos Estados brasileiros.
Como o etanol tem consumo, em média, 30% maior que o de um veículo similar a gasolina, para ser competitivo, o biocombustível precisa custar, no máximo, 70% do preço do combustível fóssil. Atualmente isso ocorre em poucos Estados.
Segundo o acompanhamento semanal da ANP, do dia 9 ao 15 de outubro, em 1.690 postos espalhados pelo País, o preço médio do etanol hidratado ficou acima de 70% do valor da gasolina em 22 dos 25 Estados pesquisados, sendo que em dez superou 80% e em quatro passou de 90%.&nbsp;
A situação mais bizarra ocorreu no Rio Grande do Sul, onde o litro do etanol custava 98,3% ou quase o mesmo que a gasolina C comum. No período, apenas Goiás (67,4%), Mato Grosso (62,2%) e Paraíba (68,9%) vendiam etanol abaixo de 70% do valor da gasolina. Em São Paulo (71%), Distrito Federal (70,8%) e Bahia (70,5%), os percentuais ficaram bem próximos do limite.
Para dizer o mínimo, é uma situação contraditória: de um lado, o etanol brasileiro recebe efusivos elogios por ser uma solução viável para a descarbonização, estar pronto para ser usado, sem necessidade de qualquer grande mudança tecnológica nos carros, e ser amplamente distribuído e está acessível em todo o País.
Porém, na prática, ele é simplesmente desqualificado pela exótica política econômica e tributária brasileira, que em vez de estimular o seu uso, isenta de impostos carros elétricos e híbridos importados e extremamente caros.
Enquanto consumidores brasileiros pagam caro para encher o tanque de seus carros com o combustível mais inadequado para o meio ambiente, a gasolina, alguns afortunados pagam centenas de milhares de reais para importar elétricos, que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-carro-eletrico-polui-mais-que-a-combustao-este-estudo-responde/1416">têm quase nenhum impacto ambiental positivo</a> mas são isentos ou pagam alíquotas muito baixas de imposto de importação, não geram empregos no País nem arrecadação tributária.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-incentivo-a-carros-com-1-0-perdeu-sentido-e-precisa-acabar/2213">Por que o incentivo a carros com 1.0 perdeu sentido e precisa acabar</a>
[video]
<h2>Estímulo necessário</h2>
Se quiser, de fato, que o etanol seja uma solução descarbonizante do transporte, o País precisa, antes de mais nada, tomar esse rumo com mais assertividade, criando estímulos reais para aumentar o uso do biocombustível que hoje tem praticamente a mesma carga tributária da gasolina, sem vantagem competitiva.
Para tornar o etanol uma solução viável de fato, ao menos quatro pilares deveriam ser construídos:&nbsp;
<ol>
 <li>Redução ou mesmo isenção de tributos sobre biocombustíveis;</li>
 <li>Incentivos à infraestrutura para aumentar a produção e criar estoques reguladores de preços nas entressafras de cana;</li>
 <li>Incentivar pesquisas para o desenvolvimento de biocombustíveis mais eficientes e de fontes alternativas – como a palha e o bagaço da cana, por exemplo;</li>
 <li>Internacionalização do produto como commodity – e aqui não se trata só de exportar, mas de estimular a produção e o uso no maior número possível de mercados, como vem sendo negociado com a Índia e alguns países sul-americanos, pois quanto mais força internacional tiver, mais o etanol ganha viabilidade.&nbsp;</li>
</ol>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasil-cria-microrreator-para-alimentar-carros-eletricos-com-etanol/2045" target="_blank">Brasil cria microrreator para alimentar carros elétricos com etanol</a>
<h2>Desempenho ambiental</h2>
Em face de sua eficiência ambiental, o etanol merece até mais incentivos do que a eletrificação, os números comprovam isso.&nbsp;
Segundo cálculos da Unica, União da Indústria da Cana, considerando o ciclo completo do poço à roda – inclui o plantio e colheita da cana, seu processamento, transporte e distribuição, além do uso nos carros –, um veículo alimentado exclusivamente com a gasolina brasileira, com 27% de etanol anidro, emite 131 gramas de CO2 por quilômetro, contra apenas 37 g CO2/km quando abastecido integralmente com o etanol hidratado de cana.&nbsp;
Este valor é menor do que um modelo a elétrico a bateria na Europa, que, alimentado pela matriz energética atual da região, emite 54 g CO2/km – e emitiria 35 g CO2/km se usasse a energia mais limpa gerada no Brasil, 64% a partir de hidrelétricas.&nbsp;
O híbrido flex, como o <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla/2023">Toyota Corolla</a> já produzido no País desde 2019, apresenta a melhor relação de eficiência: abastecido só com etanol, têm emissão de 29 g CO2/km.&nbsp;
Claro que o etanol não é perfeito, tem problemas a resolver nas questões de abastecimento, preço, eficiência e emissões e poluentes como aldeídos e ozônio. Mas a eletrificação também enfrenta problemas parecidos.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mundo-esta-acordando-para-o-etanol-entenda-como-isso-afeta-o-brasil/1010">Mundo está acordando para o etanol. Entenda como isso afeta o Brasil</a>
Nesta situação, portanto, o mais eficiente é estimular o que já está à mão, o biocombustível, ao mesmo tempo em que se busca combinar os benefícios de tecnologias, como nos diversos projetos de veículos híbridos flex que já estão em desenvolvimento no País e devem começar a ser lançados a partir de 2023 ou 2024.
Não se trata de desistir de desenvolver veículos puramente elétricos no País, mas de escolher e estimular prioridades viáveis, sem desistir de nenhuma tecnologia.&nbsp;
Muito pelo contrário, é preciso avançar no desenvolvimento de motores flex mais eficientes tanto quanto na eletrificação, com incentivos à engenharia e produção local – o que não vai acontecer enquanto carros elétricos importados forem isentos de impostos.
Imagens: Shutterstock
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pedro+Kutney/592+x+394.jpg" width="592" height="394"/>
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Por que o Brasil não usa o etanol como deveria na luta contra emissões

Engenheiro adaptou uma Ford Falcon Ranchero para funcionar usando até cinzas de carvão e caroço de azeitona. E ensina a receita para qualquer um fazer o mesmo

Há quantos anos não vemos discussões intermináveis sobre como reaproveitar do lixo que geramos, como criar carros que não poluem e como desenvolver biocombustíveis que não são nocivos ao meio ambiente, como a gasolina e o diesel derivados do petróleo?
Pois o engenheiro argentino Edmundo Ramos, de 63 anos, morador do município de Alta Gracia, na província de Córdoba (região central do país), resolveu unir os três temas em uma solução só.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Ramos, que na verdade é um americano filho de argentinos (que estavam expatriados nos EUA por motivos de trabalho quando ele nasceu), transformou uma picape Ford Falcon Ranchero ano-modelo 1983 em um veículo movido a lixo. E ele ensina publicamente a receita em sua <a href="https://www.facebook.com/Autoabasura" target="_blank">página no Facebook</a> para qualquer um fazer o mesmo.
“Me inspirei nos gaseificadores que eram usados na Primeira e Segunda Guerra Mundial, mas simplificados”, contou o engenheiro em <a href="https://autoblog.com.ar/2021/08/03/el-ford-falcon-ranchero-que-funciona-con-basura-y-el-manual-de-instrucciones-para-armarlo/" target="_blank">entrevista ao site Autoblog Argentina</a>. “Criei um gaseificador que não poderia ser mais simples: é um tanque de metal com uma tampa e duas presilhas. Ponto, não há mais nada. Não é uma usina termonuclear”, resumiu.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+movido+a+lixo/Ford+Falcon+Ranchera+movida+a+lixo+gaseificador+na+ca%C3%A7amba.jpg" width="1280" height="853"/>Picape movida a lixo vem sendo testada desde 2019
Pode ser simples, mas seu gerador de gás combustível a partir do lixo não é lá muito prático. Tanto que o sistema toma toda a caçamba de sua Falcon Ranchera, que vem equipada com um motor seis-cilindros em linha 12V longitudinal de 3,6 litros.&nbsp;
O hermano criou até um reboque com outros três reservatórios para aumentar o processo e melhorar a autonomia da picape, que fica entre 600 e 1.000 km.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+movido+a+lixo/Ford+Falcon+Ranchera+gaseificador+na+ca%C3%A7amba.jpg" width="1280" height="853"/>Geringonça que gera o gás combustível ocupa toda a caçamba da Falcon Ranchero
<h2>Adaptações ao motor 3.6 carburado</h2>
Segundo Ramos, para adaptar o propulsor a receber o gás gerado pelo lixo sólido foi preciso fazer modificações na bateria e no motor de arranque, além de encontrar a mistura estequiométrica adequada do ar atmosférico com o gás no carburador. Para isso, ele contou com a ajuda de um amigo mecânico.
O primeiro teste ocorreu em outubro de 2019, em um trajeto de aproximadamente 50 km no qual a picape alcançou 95 km/h. Depois disso, a velocidade máxima alcançada pelo engenheiro com ela e registrada na página do Facebook foi de 115 km/h.&nbsp;
Em setembro deste ano, Edmundo Ramos iniciará uma jornada com a Ranchero movida a lixo para cruzar a Argentina de La Quiaca (ponto mais ao norte do país) até o Uchuaia (área mais ao sul de toda a América). Para tanto, vem contando com a ajuda de colaboradores em diversos locais do país, que já estão juntando resíduos para doar a ele.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+movido+a+lixo/Ford+Falcon+Ranchera+movida+a+lixo+gaseificador+visto+de+cima.jpg" width="1280" height="853"/>Sistema visto de cima: simples e, aparentemente, sem receber os devidos cuidados contra ferrugem
<h2>Como a Ranchero transforma lixo em combustível</h2>
Mas, afinal, que tipo de lixo a Falcon Ranchero aceita? Inicialmente, Edmundo usava sementes de carvalho, tão abundantes em sua cidade a ponto de terem que ser tirados das ruas e quintais das casas periodicamente. Depois, passou a usar cascas de noz e amêndoa, caroços de azeitona e pêssego e, principalmente, cinzas e restos de carvão.
O engenheiro garante que pelo escapamento da picape saem apenas vapor de água e gás carbônico, “como o que os humanos exalam na respiração”. “Não há nada poluente. Com gasolina, essa Falcon expelia chumbo, enxofre, ácido sulfúrico, ácido nítrico, monóxido de carbono e um montão de outras porcarias”, comparou.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+movido+a+lixo/Ford+Falcon+Ranchera+gaseificador+no+reboque.jpg" width="1280" height="853"/>o reboque, mais três tanques para gaseificar o lixo e ampliar a autonomia da picape
Ramos chega a afirmar que sua picape movida a lixo “polui menos que um carro elétrico”.
E como funciona o processo? O lixo é depositado no gaseificador de metal, onde é esquentado a uma temperatura de 370°C até ebulir o gás. Este passa então por um processo de resfriamento na tubulação sanfonada até chegar a dois filtros: o primeiro, a banho de óleo; o segundo, um filtro sólido.
Por fim, um secador de cabelo sopra o gás através de uma tubulação multiválvula até o carburador. Pensou em fazer o mesmo com sua Belina ou outro carro carburado qualquer? O argentino <a href="https://drive.google.com/file/d/14mF8ZgqK328ze5bA9yVaXR-Kjc2lee4d/view" target="_blank">disponibiliza gratuitamente um guia de conversão que você pode acessar clicando aqui</a>.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+movido+a+lixo/Esbo%C3%A7o+do+ciclo+de+transfor%C3%A7%C3%A3o+do+lixo+em+g%C3%A1s+combust%C3%ADvel.jpg" width="1280" height="853"/>Esboço presente no guia de conversão de Edmundo Ramos que explica (em espanhol) como funciona o gaseificador de lixo
Imagens: Auto a Basura/Facebook e Mivalle/YouTube
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