Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

Falta de estímulo maior ao etanol favorece uso de gasolina e reduz vantagem ambiental da eletrificação combinada com biocombustível

Leia a coluna de Observatório Automotivo

Observatório Automotivo

Diante de medições realizadas nos
últimos anos por empresas e entidades setoriais parece não haver dúvidas de que
a melhor solução de descarbonização das emissões veiculares, especialmente no
Brasil, é a mistura da eletrificação com biocombustíveis nos carros híbridos
flex, equipados com motor a combustão bicombustível que rodam com etanol ou gasolina
em qualquer proporção. 
O problema desta rota tecnológica é
a abertura de uma bifurcação perigosa: o uso preferencial da gasolina em vez do
etanol, o que reduz sensivelmente a vantagem ambiental do carro híbrido flex, pois
cerca de 90% das emissões de CO2 do biocombustível produzido no País são
reabsorvidas pelas próprias plantações de cana ou milho.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-carro-importado-prejudica-a-economia-do-brasil/6423" target="_blank">Como o carro importado prejudica a economia&nbsp;do&nbsp;Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-a-combustao-nao-dara-lugar-a-eletricos-tao-cedo/6207" target="_blank">Motor a combustão não dará lugar a elétricos tão cedo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eua-freiam-venda-de-carros-eletricos-com-nova-taxacao-aos-chineses/6007" target="_blank">EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li></ul>
Em medições divulgadas pela Unica,
União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia, levando em conta o balanço
quase neutro de emissões do biocombustível brasileiro, um carro abastecido com
gasolina utilizada no Brasil, misturada com 27% de etanol anidro, emite 131
gramas de CO2 por quilômetro rodado, relação que se reduz a 37 gCO2/km no
veículo que usa só etanol hidratado, o E100, e a apenas 29 gCO2/km no caso de um
Toyota Corolla híbrido flex abastecido com etanol, que emite menos do que um
carro elétrico a bateria alimentado pela matriz energética da Europa.
O Brasil é, no momento, o único
país do mundo que domina e pode usar a rota tecnológica dos híbridos flex, mas
não utiliza incentivos suficientes para tornar o etanol a escolha de
preferência da maioria dos consumidores nos postos de abastecimento. Por
diferença favorável de preço, desinformação ou puro preconceito a gasolina
fóssil continua a dominar os abastecimentos de veículos leves equipados com
motores ciclo otto.

<h2>País do etanol usa mais gasolina</h2>
Atualmente existem cerca de 33
milhões de carros flex em circulação no País, que compõem quase 85% da frota
nacional de veículos leves. Em 2023 eles consumiram 18,1 bilhões de litros de
etanol hidratado, o E100, o que significou apenas 21% do consumo total de
combustíveis para motores otto. Os 79% restantes no ano passado resultam do
consumo de 46,5 bilhões de litros de gasolina C, obrigatoriamente misturada com
27,5% de etanol anidro, o que representou 12,9 bilhões de litros.
A gasolina A, sem mistura com
etanol, em 2023 representou 57% do consumo total da frota de 39,7 milhões de
veículos leves com motores otto. Ou seja: o combustível fóssil continua a
dominar a cena no único país do mundo com farta distribuição de biocombustível
e com dezenas de milhões de carros que podem utilizá-lo sem problemas,
incluindo aí os modelos híbridos flex atuais e futuros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349034669" alt="" width="300px">
É fato que a desvantagem de preço
do biocombustível em relação à gasolina – em muitos casos nem tão grande – é
responsável em grande medida por esta distorção, mas também existe o componente
do vira-latismo atávico que avalia como sendo inferior qualquer invenção ou
inovação nacional.
A preferência pela gasolina se dá
até mesmo na meia dúzia de estados onde o etanol fica abaixo de 70% do preço da
gasolina para compensar o consumo 30% maior do biocombustível – uma conta
antiga que, diga-se, não acompanhou a evolução tecnológica dos motores, como os
turboalimentados com injeção direta que deixam essa diferença já abaixo dos 25%,
e os híbridos flex tendem a melhorar ainda mais esta relação.
Segundo acompanhamento da ANP,
Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, em 2023 o preço
médio da gasolina no País aumentou 6,8% e o litro do etanol caiu 12,8%, mas nem
assim o consumo do biocombustível aumentou, ficou estável em relação a 2022.

<h2>Produção acima da demanda</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349034832" alt="" width="300px">
Não é por falta de produto que o
etanol não decola, pois as 360 usinas no País produziram 35,3 bilhões de litros
– 29,5 bilhões destilados da cana e 5,8 bilhões do milho – o que resultou em
produção de 4,3 bilhões de litros acima da demanda total de 31 bilhões.
Também não há no horizonte nenhum
risco de desabastecimento de etanol, como aconteceu no fim dos anos 1980. Sem
necessidade de ampliar 1 hectare sequer de área plantada, a produção atual
poderia saltar de duas a quatro vezes, para algo como 58 bilhões a 120 bilhões
de litros por ano de etanol de cana e milho. 
Segundo estudo da EPE, Empresa
Brasileira de Pesquisa Energética, ligada ao Ministério das Minas e Energia, todo
este potencial de produção pode ser destravado por três fatores: a recuperação
de áreas degradadas de pastagens que podem ser convertidas em plantações de
cana e milho, a expansão da segunda safra nacional de milho e projetos de
produção de etanol de segunda geração, a partir do bagaço de cana que sobra da
primeira moagem – já existem três usinas de E2G em operação no País com
capacidade de 154 milhões de litros/ano e há mais cinco em construção, além de
dois projetos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/401597420" width="250px">
E nesta conta nem são
contabilizadas ainda novas e promissoras fontes de biocombustível, como o agave
que pode ser plantado em grandes extensões do semiárido nordestino, com
potencial de produzir mais etanol do que hoje é destilado no Sudeste. Unicamp,
Shell e Senai/Cimatec já estão tocando o projeto Brave com plantações de agave no
sertão da Bahia para alimentar usinas piloto de produção de etanol e biogás. 

<h2>Para-inglês-ver</h2>
Para destravar todo o potencial do
etanol no País é necessário também acabar com o preconceito contra o biocombustível,
que existe até mesmo dentro dos fabricantes e gera situações insólitas. Por
exemplo: meses atrás fabricantes enviaram para uma reunião do G20 no Rio de
Janeiro, RJ, carros flex e híbridos flex adesivados nas laterais com a inscrição
“Powered by Brazilian Ethanol”, para transportar autoridades e fazer propaganda
da solução brasileira de descarbonização, mas foi só para-inglês-ver, pois boa
parte destes veículos saíram das fábricas abastecidos com gasolina. 
Com exceção da Volkswagen que há
apenas três anos decidiu dar o exemplo a abastecer com etanol os carros de sua
frota, os fabricantes instalados no Brasil preferem abastecer suas numerosas
frotas próprias com gasolina, inclusive os carros que vão ser avaliados pela
imprensa – representantes de montadoras já me disseram que esta é uma exigência
de alguns jornalistas que testam os veículos.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Stellantis/Plataformas+hibridas/Plataforma+hibrida+MHEV+aberta.jpg" alt="" width="300px">
Ia escrever aqui que todos os
fabricantes, até onde se saiba, fazem com gasolina o primeiro abastecimento dos
carros flex que saem de suas linhas de montagem, mas chegou a notícia fresca que
a Stellantis decidiu inaugurar com etanol E100 o tanque de todos os modelos
Jeep e Fiat Toro equipados com motorização turboflex produzidos na fábrica de
Goiana, PE – e em 2025 será feito nos dois outros polos de produção do grupo em
Betim, MG, e Porto Real, RJ.
A iniciativa ocorre 21 anos depois
do lançamento do primeiro carro flex no Brasil, mas antes tarde do que nunca. Espera-se
que mais fabricantes sigam o exemplo, que tem bom potencial de redução de
emissões sem que nenhum grande investimento seja necessário.
Segundo a Stellantis somente este
primeiro abastecimento dos carros com motorização turboflex T270 fabricados em
Goiana irá evitar emissões estimadas em mais de 2,1 mil toneladas de CO2, o que
representa uma diminuição de cerca de 87% em comparação ao abastecimento com
gasolina.

<h2>Preços e impostos precisam baixar</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/401597619" width="250px">
É fato que baixar o preço do
etanol, sem reduzir o da gasolina, é a solução mais eficiente para superar
qualquer preconceito. E há duas maneiras de se fazer isto acontecer: reduzir a fatia
das usinas, responsáveis por 52% da formação do preço do etanol, e diminuir a carga
de 21% de impostos federais de 5% e estaduais de 16% atualmente aplicados sobre
o biocombustível, segundo levantamento feito em 2023 pela EPE.
Com produção que cresceu 15% em
2023 e ficou acima da demanda os preços do etanol deveriam cair mais, mas há
anos esta lei de mercado não funciona para o biocombustível, pois os produtores
mantêm a confortável posição de acompanhar a evolução dos preços da gasolina,
cujo consumo também puxa junto, obrigatoriamente, a mistura de 27% de etanol
anidro.
Em tese o RenovaBio, programa
criado há cinco anos pelo governo federal para incentivar o uso de
biocombustíveis no País, deveria estimular a produção e baixar os preços do
etanol por meio dos CBios, Créditos de Descarbonização emitidos por usinas de
cana e milho e comprados obrigatoriamente por distribuidores de combustíveis
fósseis. Esperava-se, com isto, encarecer a gasolina e baratear o etanol, mas
até o momento este mecanismo não causou todo o efeito esperado.
Em 2023 os 329 produtores de
etanol certificados para emitir CBios receberam R$ 4 bilhões com a negociação
dos papeis em bolsa, mas estes valores não se refletiram em queda relevante de
preços. Ao menos os CBios servem de estímulo para que as usinas sigam
produzindo etanol mesmo quando a cotação do açúcar é mais vantajosa.
Por parte dos estados também não
se tem notícia de nenhum gesto para baixar os impostos estaduais sobre o
biocombustível. Portanto não há no horizonte visível nenhum sinal de queda
relevante nos preços do etanol, mas há oportunidade de baixar o preço de carros
que têm baixas emissões de carbono fóssil.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Stellantis/Plataformas+hibridas/Plataforma+hibrida+HEV.jpg" alt="" width="300px">
O governo federal tem nas mãos no
momento algo que chama de IPI verde, um instrumento ainda a ser regulamentado do
Mover, Programa Mobilidade Verde e Inovação, introduzido este ano para
estimular a produção e venda de veículos de baixa emissão no País. Estes
modelos vão pagar imposto reduzido de acordo com sua eficiência energética e
pegada de carbono. Melhor ainda seria se o estímulo viesse acompanhado da
obrigação dos fabricantes de repassarem reduções de impostos aos preços dos
carros.
Faz todo sentido aplicar este
benefício sobre carros elétricos, flex ou híbridos flex e, por que não, àqueles
que só consomem etanol puro, que merecem incentivo maior em comparação com
modelos que também consomem gasolina.
A produção de motores 100% a
etanol, para carros a combustão ou híbridos, está na prateleira de alguns
fabricantes no Brasil – notadamente a Stellantis que já tem o projeto desenvolvido
– e só espera pela demanda, que poderá ser destravada por meio de redução
atraente de preços.
Mais adiante, quando a reforma
tributária aprovada este ano passar a vigorar integralmente, a inclusão de
carros na sobretaxação do imposto seletivo – também conhecido como imposto do
pecado – é outro instrumento que poderá ser utilizado pelo governo para
incentivar a produção de veículos de baixa emissão, sejam eles elétricos, híbridos
flex ou a etanol. Afinal também há de ser considerado pecado emitir gases de
efeito estufa em um planeta cada vez mais inóspito que não para de aquecer.

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/byzV_5TTJFQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Híbrido flex nacional é prejudicado pela falta de estímulo ao etanol

Brasil já gasta mais com importações de automóveis do que com petróleo e fertilizantes

As poucas altas e muitos baixas
das exportações brasileiras de veículos, em combinação com o substancial
aumento de importações sempre que nenhum protecionismo é adotado, abre dois
rombos no comércio exterior do Brasil: um moral, outro financeiro.
O déficit moral decorre da difícil
aceitação de que a indústria instalada no País há mais de setenta anos é
incapaz produzir carros mais exportáveis, como faz a China que após vinte e
poucos anos de desenvolvimento deve se tornar o maior exportador de veículos do
mundo, com estimativa de embarcar 6 milhões de unidades a outros países.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-a-combustao-nao-dara-lugar-a-eletricos-tao-cedo/6207" target="_blank">Motor a combustão não dará lugar a elétricos tão cedo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eua-freiam-venda-de-carros-eletricos-com-nova-taxacao-aos-chineses/6007" target="_blank">EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li></ul>
Já o rombo financeiro acontece
porque a importação de bens de alto valor agregado reduz o saldo da balança
comercial, hoje dependente de sobreviver só com vendas externas de commodities
de baixo valor agregado, que trazem pouco desenvolvimento econômico.

<h2>Déficit industrial aumentado</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/355386307" alt="" width="300px">
Levantamento da AEB, Associação de
Comércio Exterior do Brasil, produzido em julho passado, mostra que os
automóveis de passageiros híbridos e elétricos, que têm imposto de importação
reduzido, serão os principais responsáveis por alargar de US$ 108 bilhões em
2023 para US$ 123 bilhões o enorme déficit da balança comercial brasileira de produtos
industrializados.
A AEB projeta que as importações
de automóveis este ano – em sua grande maioria híbridos e elétricos vindos da
China – deverão somar US$ 11,5 bilhões, em crescimento de vistosos 98% sobre os
US$ 5,8 bilhões de 2023, quando a expansão já havia dado um salto expressivo de
61% ante os US$ 3,6 bilhões importados em 2022.
Se a projeção da AEB for confirmada,
de acordo com dados da associação, os automóveis serão, em 2024, o segundo
produto mais importado pelo Brasil, ficando só atrás de óleos combustíveis e à
frente de petróleo, adubos e fertilizantes.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/364305014" alt="" width="300px">
Enquanto isso estão em queda livre
as exportações de carros brasileiros – que são gritantemente inferiores em
acabamento e tecnologia aos importados chineses que aprenderam a fazer veículos
em vinte anos. 
Segundo projeta a AEB as vendas de
automóveis brasileiros devem somar US$ apenas 3,7 bilhões este ano, em retração
de 10,8% sobre 2023, abrindo déficit anual de US$ 7,8 bilhões só nesta conta.

<h2>Saldo negativo ampliado</h2>
Para piorar o rombo na balança
comercial do setor automotivo no Brasil não se limita às importações de
automóveis, mas a todos os produtos desta indústria. 
Ainda segundo o levantamento da
AEB as importações de veículos de carga devem crescer 12% este ano, para US$ 4
bilhões – impulsionadas principalmente por modelos de menor porte que deixaram
de ser produzidos no Brasil, como vans e furgões – enquanto as exportações
destes modelos deverão cair 8,5%, para US$ 2,3 bilhões, gerando déficit de US$
1,7 bilhão.
Já o Sindipeças projeta em quase
US$ 12 bilhões o déficit da balança de autopeças, com importações de US$ 20
bilhões e exportações de US$ 8,1 bilhões.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375488901" alt="" width="300px">
Para pneus – outro item duramente
atingido pela concorrência chinesa este ano, mas aqui com qualidade inferior ao
produto brasileiro no mercado de reposição – a AEB projeta exportação de US$
1,2 bilhão, queda de 5% em comparação ao ano anterior, e o dobro disto em
importações: US$ 2,1 bilhões, em alta de 13% sobre 2023.

<h2>Exportação de empregos e PIB</h2>
Todos os quinze produtos mais
exportados pelo Brasil este ano são commodities, como soja, minério de ferro e até
petróleo, que encabeça esta lista pela primeira vez. Nada contra, mas depender
só destes produtos limita bastante as possibilidades de ganhos e de
desenvolvimento industrial do País.
Automóveis estão fora da lista dos
produtos mais exportados pelo Brasil por causa da dependência de mercados
latino-americanos, especialmente da Argentina, o maior mercado externo dos
veículos brasileiros, que passa por severos problemas econômicos e vem
diminuindo as compras ano a ano.
Em outros mercados como México,
Chile e Colômbia as vendas também estão caindo, não só por problemas locais
como também por causa da concorrência chinesa que também está chegando com força
nestes países com produtos melhores e mais baratos que os brasileiros.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Dolphin/BYD-Dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Países que importam muitos
produtos industrializados exportam PIB e empregos. Segundo aponta a Associação
de Comércio Exterior do Brasil a cada US$ 1 bilhão em importações de manufaturados,
além da perda de divisas em si, o País sustenta cerca de 30 mil empregos
diretos e indiretos no Exterior. O contrário também é verdadeiro: ao exportar
US$ 1 bilhão são gerados 30 mil empregos aqui e o valor entra como saldo
positivo na balança comercial.
Nesta jornada não há caminho bom. Se
as importações de carros continuarem a aumentar no ritmo que estão é bastante
provável, como já aconteceu antes, que o governo adote barreiras tarifárias
para evitar o alargamento do rombo na balança comercial, o que mais uma vez
dará à indústria instalada no País a liberdade de continuar a produzir veículos
de preços altos e qualidade inferior. 
Por outro lado, caso nenhuma
barreira for adotada os importados tendem a engolir esta indústria, provocando
perda de empregos e PIB, além de déficit de desenvolvimento tecnológico. É uma equação
difícil de equilibrar, mas que precisa de equilíbrio.

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/Ot2PcGL5RXU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como o carro importado prejudica a economia do Brasil

Banimento total sobrevive só no discurso, projeções e investimentos sugerem que após 2040 mais da metade dos carros no mundo ainda vão queimar algum combustível, inclusive os fósseis

“Drill baby, drill.” Assim, Donald Trump - agora
favorito candidato à presidência dos Estados Unidos - usou seu discurso na
convenção do Partido Republicano para inflamar seus milhões de apoiadores e
mostrar seu irrestrito apoio à continuação da perfuração de poços de petróleo
nos Estados Unidos e consequente queima de combustíveis fósseis, mostrando
total desprezo pelas consequências disto ao planeta Terra.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-industria-nacional-quer-antecipar-a-taxacao-dos-carros-eletricos-importados/6125" target="_blank">Por que a indústria nacional quer antecipar a taxação dos carros elétricos importados</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eua-freiam-venda-de-carros-eletricos-com-nova-taxacao-aos-chineses/6007" target="_blank">EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li></ul>
Para “fazer a América grande de novo”, como
discursa Trump, parece ser imprescindível que os Estados Unidos continuem a ser
os maiores produtores e consumidores de petróleo do mundo. 
<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385267403" width="250px">
Ainda que contrário a todos os avisos emitidos
por vistosas catástrofes climáticas provocadas pelo aquecimento global,
escalonado justamente pelo aumento de emissões provenientes da queima de
combustíveis fósseis, o discurso de Trump apenas escancara o que parece ser
inevitável: o mundo vai extrair e queimar até a última gota de petróleo
disponível nas profundezas da Terra enquanto isso for um negócio altamente
lucrativo como é, seja para fazer funcionar motores a combustão para transporte
ou para gerar energia – inclusive para alimentar carros elétricos e a
hipocrisia da zero-emissão.

Apesar de todo o discurso em favor do banimento
dos veículos movidos por combustão interna, o fim deles parece cada vez mais
improvável. E muitas empresas já mudaram suas apostas nesse sentido, voltando a
direcionar investimentos no desenvolvimento de novos motores a gasolina para
veículos leves.

<h2>Combustão ainda é
bom negócio</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385268025" width="250px"> 
Se algumas empresas apostaram na eletrificação
total e já anunciaram que vão parar de produzir carros a combustão na próxima
década, já há quem veja nisso um bom negócio e está investindo bilhões para
fornecer motores para estas fabricantes, sob o argumento de que elas vão
precisar deles e não vão mais fabricá-los dentro de casa, pois esgotaram todos
os seus investimentos para baterias e propulsores elétricos.

Com a convicção de que, no mínimo, a metade dos
carros vendidos no mundo seguirá sendo movida pela combustão - seja pura ou
híbrida - a <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>recentemente desenvolveu uma nova geração de motores
pequenos de alta eficiência e não descarta fornecê-los a outros fabricantes. 

Na mesma linha, a Stellantis faz investimentos de
longo prazo em motores a combustão que, na Europa, poderão usar combustíveis
sintéticos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385269282" width="250px">

Há cerca de um ano, o Grupo <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault </a>e a chinesa
Geely consolidaram uma associação que criou a Horse, unindo em uma empresa
independente, descolada de suas marcas de origem, todas as suas operações
globais de desenvolvimento e produção de motores a combustão, sistemas híbridos
e transmissões. 

A Horse nasceu com faturamento de 7,4 bilhões de
euros, 19 mil empregados e 17 fábricas no mundo – inclusive uma no Brasil, em
área anexa à fábrica da Renault no Paraná – com capacidade para produzir 3,2
milhões de motores por ano, com o objetivo de chegar a 5 milhões, podendo
fornecer 85% dos tipos de propulsores a combustão utilizados atualmente. A
ideia, claro, é continuar fornecendo motores a combustão e transmissões para os
dois grupos controladores, mas segundo a companhia, já existem negociações para
fornecer a outras marcas. Especula-se que Nissan e Honda poderão comprar
motores da Horse.

<h2>Sócio árabe
aposta na combustão “para sempre”</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385270330" width="250px"> 
A Saudi Aramco, a estatal produtora de petróleo e
derivados da Arábia Saudita que fatura US$ 500 bilhões por ano – a maior parte
com a venda de óleo cru –, certamente grande interessada na longa vida dos
motores a combustão, recentemente investiu 740 milhões de euros para comprar
10% da Horse. 

Em entrevista ao Financial Times, Yasser Mufti,
vice-presidente executivo da Saudi Aramco, justificou assim o negócio: “Será
incrivelmente caro para o mundo eliminar completamente ou prescindir dos
motores de combustão interna. Se você olhar para a acessibilidade e muitos
outros fatores, acho que eles existirão por muito, muito tempo, para sempre”. 

A petrolífera saudita também vem diversificando
investimentos na eletrificação, biocombustíveis e sintéticos, mas projeta
oficialmente que, mesmo após 2050, mais da metade dos carros no mundo vão
consumir algum tipo de combustível. Matias Giannini, CEO da Horse, como é de se
esperar, sustentou previsão parecida na mesma reportagem do Financial Times:
“Nós acreditamos que até 2035 e mesmo depois de 2040 ainda veremos um
significativo número de veículos a combustão, mais da metade deles com certeza
e acima de 60% da população ainda terá um carro com motor a combustão, seja ele
sozinho ou combinado com eletrificação em carros híbridos fechados ou
recarregáveis plug-in”.

<h2>Fim improvável</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385271438" width="250px"> 
Apenas a União Europeia e o Reino Unido ainda
sustentam legislação que agenda para a próxima década o fim dos motores que
queimam gasolina ou diesel, abrindo exceção para os combustíveis sintéticos,
por enquanto. Mas com a redução ou fim de incentivos para compra de elétricos
as vendas caem e sobem as pressões contrárias para manter a produção de
veículos a combustão.

Os dois maiores mercados de veículos do mundo,
China e Estados Unidos, têm políticas de eletrificação de suas frotas, mas não
têm nenhuma pretensão declarada de banir completamente a combustão do cenário
de seus meios de transporte. Até mesmo na China, onde a venda de carros
eletrificados dá longos saltos anuais e já chega a um terço do mercado, com
força inercial para passar dos 40% em breve, modelos movidos unicamente a
gasolina seguem sendo os mais vendidos, com nada desprezíveis dois terços dos
emplacamentos, o que representa 9,1 milhões de carros só no primeiro semestre
de 2024, contra 4,9 milhões de eletrificados no período, sendo que cerca de 40%
deles são híbridos e, portanto, também utilizam motores a gasolina.

Por maior que seja o crescimento da eletrificação
dos veículos no mundo todo o motor a combustão continua a ser dominante e nada
indica que ele irá desaparecer, mesmo que o charmoso marketing no entorno dos
carros elétricos insista em colocar esta solução como única capaz de
descarbonizar as emissões dos meios de transporte.

<h2>Reversão de
planos para elétricos</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385272621" width="250px"> 
Em 2021, ainda em meio às disrupções da pandemia
de Covid-19, não faltaram compromissos de abandono dos motores a gasolina e
diesel. Algumas das maiores fabricantes mundiais como <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford" target="_blank">Ford</a>, General Motors,
<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/mercedes-benz">Mercedes-Benz</a>, além de governos da União Europeia e do Reino
Unido, anunciaram sua conversão total para os elétricos no horizonte de 2035 a
2040. Muita coisa mudou de lá para cá.

Diante do insucesso de seus modelos elétricos,
Ford e GM já começaram a considerar que os híbridos talvez não sejam só uma
solução de transição, mas algo para durar por décadas. Com esse novo horizonte,
acompanhado de certa retração do crescimento do mercado de elétricos a bateria,
estas empresas também começaram a reconsiderar seus investimentos na
eletrificação total. 

Exemplos nesse sentido começam a se multiplicar.
No fim do ano passado a Volkswagen cancelou investimento de US$ 2,2 bilhões
para construir uma nova fábrica de carros elétricos na Alemanha. A GM divulgou
que irá atrasar em um ano a construção de uma fábrica de picapes elétricas em
Detroit, nos Estados Unidos. Na mesma região, a Ford anunciou a redução do
investimento de US$ 3,5 bilhões em uma unidade de baterias a ser construída no
Estado de Michigan, e este mês a empresa comunicou que vai produzir picapes a
gasolina em uma planta no Canadá, revertendo o plano de construir apenas
elétricos naquela região.

<h2>Contradição
eletrizante</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385273545" width="250px"> 
Nem mesmo Elon Musk, dono da <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla </a>e grande
interessado no sucesso dos carros elétricos no mundo, parece resistir ao “drill
baby, drill”, já que declarou apoio à candidatura de Trump.

Por divergência ideológica, o bilionário mudou o
endereço de suas empresas e da fábrica da Tesla da Califórnia para o Texas, por
ironia um dos maiores estados produtores de petróleo dos Estados Unidos e onde
a penetração de carros elétricos é insignificante, algo como menos de 1% das
vendas, contra a média nacional que caminha para os 10%.

Será que, de alguma forma, Musk resolveu ajudar a
financiar a perfuração de mais poços de petróleo? Afinal, por mais
contraditório que seja, os Tesla também são dependentes da energia fóssil para
realimentar suas baterias. E, assim, o mundo parece que vai queimar petróleo
até o fim da humanidade, pois antes, certamente, estaremos todos mortos.

* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia,
finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo,
especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData.
Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive
Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi
editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das
revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/T2h_yrkt6fk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Motor a combustão não dará lugar a elétricos tão cedo

Fabricantes de veículos pedem proteção contra modelos eletrificados da China que não fabricam aqui, enquanto importações ganham privilégio 

Esquentou a discussão sobre
retomar para já a alíquota de 35% de imposto de importação para veículos eletrificados,
a maioria absoluta importada da China. A tarifa, que de 2015 até dezembro
passado foi de zero para modelos a bateria e de 4% para híbridos, começou a ser
retomada em quatro fases a partir de janeiro passado e estava prevista para
voltar aos 35% somente em julho de 2026.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/eua-freiam-venda-de-carros-eletricos-com-nova-taxacao-aos-chineses/6007" target="_blank">EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estao-com-medo-diz-fundador-da-byd-sobre-nova-taxacao-da-europa-e-eua/5892?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">"Estão com medo", diz fundador da BYD sobre nova taxação da Europa e EUA</a></li></ul>
Mas a Anfavea, que representa os
fabricantes instalados no País, pede ao governo a retomada imediata do teto
máximo da tarifa, sob o argumento de que o crescimento acelerado das
importações, estimuladas pelo imposto ainda baixo, está tomando o lugar da
produção nacional e ameaça investimentos multibilionários já anunciados. 
Do lado contrário os importadores
reclamam de falta de previsibilidade nas regras e de injustiça tributária,
rogando para si a contribuição que dão ao meio ambiente, pois ainda são os
únicos a vender carros de baixa ou nenhuma emissão de CO2.
Na falta de um bom lado a escolher
nessa disputa comercial melhor ficar com nenhum, ou com as razões parciais,
pois ambos os lados têm argumentos ruins para taxar ou não taxar os carros
eletrificados, que estão chegando às pencas da China, somando 51,7 mil
emplacamentos no primeiro semestre, sendo 87% deles de apenas duas marcas: <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD
</a>[63%] e <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM </a>[24%], que prometem começar a produzir seus modelos em fábricas
brasileiras a partir do fim deste ano.

<h2>O lado ruim dos fabricantes</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381202683" width="250px">
A Anfavea encontrou exemplos fora
do País para justificar a retomada imediata do imposto de importação de 35% sobre
carros eletrificados importados, alegando que outros países já tomaram medidas
bem mais duras para barrar os veículos chineses elétricos em seus mercados,
acusando a China de concorrência desleal por causa de concessão de subsídios
aos seus fabricantes. 
Enquanto o Brasil atualmente
aplica alíquota de 18% sobre modelos a bateria – prevista para subir a 25%
daqui a um ano e em dois a 35%, o máximo admitido pela OMC, Organização Mundial
do Comércio – os Estados Unidos adotaram a inacreditável tarifa de 102,5%, e a
União Europeia estuda elevar a alíquota para 27% a 48%, a depender dos
incentivos que cada fabricante recebe do governo chinês. 
Interessante sublinhar que nestes
países existe a produção e venda de carros elétricos e híbridos há mais de uma
década, também motivada por muitos subsídios a fabricantes locais. 
Mas se na Europa e América do
Norte já existe a indústria local de veículos eletrificados a ser protegida, falta
este argumento à Anfavea, pois no Brasil ainda não são produzidos veículos
leves elétricos puros ou híbridos plug-in, apenas os híbridos fechados da
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota">Toyota</a>, mesmo assim com peso relevante de componentes importados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381202918" width="250px">
O que a indústria quer, portanto,
é dificultar a competição no mercado brasileiro de produtos importados que não
são fabricados aqui, para assim proteger os carros a combustão que faz e
pretende continuar fazendo no Brasil. 
Apesar das promessas de
investimentos de mais de R$ 100 bilhões nos próximos anos a justificativa é que
a indústria nacional não tem recursos e nem a escala de produção necessária –
leia-se mercado pequeno – para tornar viável o investimento na cadeia de fabricação
de carros elétricos, como fez a China com boa ajuda estratégica do governo
central, dominando todos os processos, da mineração de insumos ao fornecimento
de baterias até o produto final.
Em outras palavras o que a
indústria nacional está dizendo é que jamais conseguirá competir contra carros
elétricos chineses e, portanto, precisa de alguma proteção para continuar
produzindo no Brasil – ainda que a alíquota de 35% seja apenas a retomada de
algo que sempre existiu no País desde os anos 1990, pois não está sendo solicitada
nenhuma sobretaxação aos moldes do Inovar-Auto de 2012, por enquanto.

<h2>O lado ruim dos importadores</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381203370" width="250px">
Enquanto a indústria pede proteção
os importadores querem a manutenção de um privilégio: o de sustentar seu lucro com
isenção de impostos sobre um produto de duvidoso benefício ambiental, vendido para
um público que pode muito bem pagar mais por um automóvel que se enquadra na
categoria de bem supérfluo.
Vamos combinar que a esmagadora
maioria do público que compra um carro no Brasil não tem nenhuma motivação
ambiental – se assim fosse só colocaria etanol no tanque de seus automóveis
flex em vez de fazer contas para checar se não é mais compensador rodar com
gasolina e emitir toneladas de CO2 fóssil sem nenhuma dor na consciência. 
Quem compra um carro elétrico
chinês o faz, em primeiro e segundo lugares, porque tem acesso a um modelo com
mais tecnologia e preço já bastante similar ao de veículos a combustão mais
caros produzidos aqui, na faixa dos R$ 150 mil a R$ 200 mil e além. Quem está
comprando hoje também não tem muitas preocupações com o amanhã, vez que não
parece pensar na revenda, na infraestrutura de recarga incipiente ou na
confiabilidade do produto após os seus primeiros anos de vida, pois ainda não temos
exemplos de como os carros a bateria envelhecem.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381203565" width="250px">
Mesmo para os poucos que acreditam
estar fazendo um bem enorme à humanidade ao optar rodar de carro elétrico, ou
às empresas que compram meia dúzia de veículos a bateria para cumprir propagandeadas
metas de descarbonização, é preciso dizer que esta opção tecnológica ainda não
fez nem cócegas nas emissões globais de CO2, que seguem aumentando – inclusive
e mais ainda no país de onde são produzidos mais de 10 milhões de veículos elétricos
por ano, a China.
Até porque os elétricos só não
emitem nada no escapamento, mas jogam na atmosfera algumas toneladas de gás de
efeito estufa quando suas baterias são fabricadas ou quando são recarregados de
eletricidade proveniente de fontes fósseis, como as usinas chinesas a carvão,
que fornecem algo como 70% da energia consumida por lá, segundo dados da IEA, International
Energy Agency. Ensaios já comprovaram que um carro híbrido abastecido com
etanol emite menos CO2 do que seu equivalente elétrico alimentado com a matriz
energética da Europa, por exemplo, quando se considera as emissões do poço à
roda, que inclui no cálculo todo o ciclo e produção e uso do combustível.
Portanto, no caso brasileiro,
qualquer subsídio a carros elétricos ou híbridos a gasolina são pouco defensáveis,
pois não são justificados pelo benefício ambiental, muito menos do social.

<h2>Discussão fora de foco</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381204027" width="250px">
Diante dos argumentos a favor e
contra a tributação de carros eletrificados importados o governo deveria dissipar
o dilema focando no que realmente interessa: adotar soluções que garantam o
desenvolvimento soberano do País e, a um só tempo, a necessária redução das
emissões de carbono fóssil.
Nessas horas é dando que se
recebe: seria o caso de proteger a indústria, conceder o aumento de imposto, mas
somente com a exigência de contrapartidas, como por exemplo o repasse de certos
benefícios ao preço final dos veículos, combinada com redução severa e
obrigatória de emissões.
Uma maneira de se fazer isto seria
adotar taxação mais acentuada de carros a gasolina ou flex, e incentivar o uso
de etanol como solução pronta e já existente no País, com a oferta veículos que
rodem unicamente com o biocombustível, o que faria efeito muito mais imediato,
eficiente e amplo para reduzir e anular emissões do que incentivar carros
elétricos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/381203641" width="250px">
Para os importadores seria mais
justo beneficiar as empresas que prometem produzir seus carros no Brasil, como
já é o caso de BYD e GWM, mas colocando um pouco mais de pressão para apressar
o passo lento da produção nacional que ambas adotam, certamente para aproveitar
ao máximo o benefício do imposto de importação reduzido.
Assim como foi feito no Regime
Automotivo de 1995 ou no Inovar-Auto de 2012, as empresas que prometem produzir
no País poderiam receber cotas de importação isentas da tarifa por prazo fixado
até iniciar a operação local. 
E, mesmo assim, é necessário impor
metas de nacionalização, ou serão criadas grandes fábricas de montagem de
toneladas de itens importados, apenas trocando a importação do carro montado
pelo desmontado, o que desmonta parte importante da indústria automotiva, a de
autopeças.
Se o governo brasileiro realmente
quiser incentivar a industrialização – ou a reindustrialização – do País com a
ajuda do setor automotivo precisa ampliar horizontes e ambições. De nada
adianta uma indústria que só produz para as elites ricas, assim como não
prospera um setor que só produz produtos de baixo valor para população de baixo
poder aquisitivo. É preciso equilibrar os interesses em favor do objetivo
maior: o desenvolvimento econômico inclusivo e ambientalmente sustentável. 

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mjJkME9Qeuc?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Por que a indústria nacional quer antecipar a taxação dos carros elétricos importados

Protecionismo do governo consolida preços altos dos fabricantes nacionais e tende a desacelerar crescimento das vendas de modelos a bateria na terra da Tesla

Se já estava difícil convencer a
maior parte dos viventes dos Estados Unidos a comprar um carro elétrico, a
sobretaxação a produtos chineses recém-imposta pelo governo de Joe Biden pode
significar uma pisada no freio mais forte para este mercado, que já demonstra
desaceleração do crescimento que vinha acontecendo nos últimos três anos.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-fria-carros-eletricos-chineses-encenam-nova-tensao/5897?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Guerra fria: carros elétricos chineses encenam nova tensão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/enchentes-e-greves-tendem-a-esfriar-vendas-de-veiculos/4826?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Enchentes e greves tendem a esfriar vendas de veículos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estao-com-medo-diz-fundador-da-byd-sobre-nova-taxacao-da-europa-e-eua/5892?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">"Estão com medo", diz fundador da BYD sobre nova taxação da Europa e EUA</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/preco-medio-dos-carros-no-brasil-e-de-r-147-mil-e-a-culpa-e-dos-suvs/4655?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Preço médio dos carros no Brasil é de R$ 147 mil e a culpa é dos SUVs</a></li></ul>
Os números têm proporções bem
diferentes mas os problemas são iguais aos do Brasil: com preços parados no
alto, juros em alta que dificultam o financiamento e restrições em relação à
autonomia por causa da infraestrutura de recarregamento insuficiente – existem 64
mil carregadores públicos no país e apenas 10 mil deles do tipo rápido de
recarga em 30 minutos –, alguns especialistas já apontam que o mercado dos
carros elétricos nos Estados Unidos estaria batendo no seu teto, com viés de
baixa.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375947107" width="250px">
Após dois anos de crescimento expressivo
as vendas atingiram quase 1,2 milhão de veículos 100% elétricos em 2023, o equivalente
a 7,7% de participação no total de 16 milhões vendidos. Este ano, por enquanto,
o ritmo segue estacionado em nível levemente abaixo, com quase 270 mil unidades
negociadas no primeiro trimestre.

<h2>Imposto aumenta custos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375947303" width="250px">
Além de quadruplicar para
incríveis 100% o imposto de importação sobre automóveis vindos da China – uma
taxação de cunho meramente político já que quase não há carros a bateria
chineses à venda naquele mercado – também foram expressivamente aumentadas as
tarifas sobre baterias e insumos. 
A tarifa sobre baterias importadas
da China foi triplicada para 25% – e 70% dos carros elétricos nos Estados
Unidos usam baterias ou insumos para elas fornecidas por empresas chinesas como
a CATL – e foi introduzida alíquota de 25% sobre grafite importado, matéria-prima
essencial para a estrutura interna de baterias.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949520" width="250px">
Como há mais de uma década a China
domina por larga margem a produção e vendas globais de baterias de íons de
lítio e seus insumos, será bem difícil aos fabricantes de veículos nos Estados
Unidos encontrar outros fornecedores, ao mesmo tempo em que ainda não houve
tempo para estabelecer uma estrutura de fornecimento dentro dos Estados Unidos,
onde o governo direciona dezenas de bilhões de dólares em incentivos para a
criação de uma cadeia nacional de componentes para carros elétricos.
O efeito prático de se aumentar
impostos de itens que até o momento não têm equivalentes nacionais mais baratos
é o encarecimento dos custos de produção e consequente elevação de preços dos
carros elétricos, que já são considerados altos pelos consumidores nos Estados
Unidos. 

<h2>Preços altos e sem concorrência</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375947561" width="250px">
Com mercado protegido, custos em
elevação e nenhuma competição de produtos mais baratos os fabricantes nacionais
seguem focados em lançar modelos mais caros e rentáveis, como têm feito até
agora. Em 2023 foram lançados no país apenas cinco modelos a bateria abaixo de
US$ 40 mil.
De acordo com levantamento de
consultorias o preço médio de um carro elétrico nos Estados Unidos, considerando
todo o portfólio disponível em maio, era de US$ 57 mil, contra US$ 48 mil para
modelos a combustão.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949997" width="250px">
O Tesla Model Y custa atualmente
US$ 43 mil e é de longe o carro elétrico mais demandado do mercado
estadunidense, com quase 400 mil unidades negociadas em 2023, equivalente a nada
menos que um terço dos 1,2 milhão de veículos a bateria vendidos no país no ano
passado. Como comparação, um confortável sedã Honda Accord – considerado um
modelo de luxo no Brasil – sai por cerca de US$ 27 mil.
Esta persistente distância de
preço em relação a modelos a combustão mantém a classe média dos Estados Unidos
longe dos carros elétricos. O incentivo de até US$ 7 mil em créditos
tributários ajuda pouco porque é aplicado somente a veículos produzidos nos
Estados Unidos e com alto índice de nacionalização de componentes. Com isto
apenas doze modelos estão qualificados a obter o benefício máximo concedido
pelo governo.

<h2>Domínio de marcas nacionais</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948202" width="250px">
O mercado de carros elétricos nos
Estados Unidos é dominado por fabricantes do próprio país. Em 2023 a Tesla sozinha
respondeu por 61% das vendas de carros elétricos nos Estados Unidos, com 655
mil unidades comercializadas. 
A concorrência vem bem atrás, com
72,6 mil vendas de elétricos da Ford, 63 mil da Chevrolet, 57,6 mil da Hyundai
e 50,2 mil da Rivian – esta, como a Tesla, fabrica exclusivamente modelos a
bateria e vende por US$ 69 mil a versão mais barata da picape R1T.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948165" width="250px">
Estas quatro marcas, Tesla, Ford,
Chevrolet e Rivian juntas representaram, em 2023, mais de dois terços, 70,7%,
das vendas de carros elétricos nos Estados Unidos, com 840,7 mil unidades
negociadas. 
Completam o ranking das dez marcas
de elétricos mais vendidas duas coreanas, Hyundai e Kia, e as quatro alemãs
BMW, Mercedes-Benz, Volkswagen e Audi, que juntas venderam 236,3 mil veículos. 
Todas as outras marcas venderam
112 mil carros elétricos e dividiram apenas 9,4% deste mercado. E nesse bolo todo,
comprovando que a sobretaxação de 100% tem mais efeito moral do que real, existe
apenas uma marca importada da China em atividade nos Estados Unidos atualmente:
a Polestar, submarca da sueca Volvo que pertence à chinesa Geely, que no
primeiro trimestre deste ano vendeu 2,2 mil veículos, uma fração de 0,8% das
269 mil unidades a bateria comercializadas no período.

<h2>Quebradeira</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948374" width="250px">
Com o mercado dominado por poucos somente
Tesla e Rivian conseguiram obter sucesso como marcas dedicadas 100% a produzir
veículos elétricos, enquanto começa a crescer a quebradeira de alguns
fabricantes que tentaram a sorte no segmento.
Segundo levantamento do The Wall
Street Journal, divulgado em dezembro do ano passado, dezoito startups do setor
que lançaram ações em bolsa de valores de 2020 a 2022 correm o risco de zerar o
caixa até o fim deste ano, e de 43 empresas que abriram capital no período
cinco faliram ou foram adquiridas. 
Somente este ano fabricantes de
carros elétricos e empresas do ecossistema como Fisker, Lordstown, Proterra e
Electric Last Mile Solutions entraram na justiça com pedido de recuperação
judicial para evitar a falência. Ao mesmo tempo a fabricante de baterias Romeo
Power e a fornecedora de sistemas de carregamento Volta foram vendidas por preços
bem abaixo das avaliações obtidas quando fizeram seus IPOs, lançamento inicial
de ações em bolsa.

<h2>O caminho híbrido</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948992" width="250px">
Com as barreiras que começam a conter
o avanço dos elétricos puros alguns analistas estimam que será quase impossível
alcançar a ambição declarada pelo próprio governo Biden, de que sejam elétricos
metade dos veículos vendidos nos Estados Unidos a partir de 2030, com o
objetivo acessório de reduzir em 50% as emissões de CO2 comparativamente a 2005.

Muitos fabricantes no país que só
pensavam em elétricos repensaram seus planos para o meio-termo: os híbridos. E
só quem pode desviar do rumo 100% elétrico são fabricantes tradicionais como General
Motors, Ford, Nissan, Volkswagen e Hyundai, que já anunciaram que vão lançar ou
relançar modelos híbridos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375948945" width="250px">
A Hyundai confirmou que vai
produzir híbridos em sua nova fábrica no Estado da Georgia, onde investe US$
7,6 bilhões. 
Em janeiro a GM informou que vai
relançar um portfólio de híbridos plug-in, ainda que a CEO Mary Barra continue
a repetir que o futuro da companhia é 100% elétrico.
Em uma reunião com investidores Jim
Farley, CEO da Ford, foi mais realista: “Devemos parar de falar a respeito de
híbridos como se fosse uma tecnologia de transição, porque também são uma
alternativa de longo prazo”.

<h2>Privilégio brasileiro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949221" width="250px">
No Brasil fabricantes e governo
assistem de longe a evolução e os reveses dos carros elétricos em mercados
maduros, o que garante o privilégio de não cometer o mesmo erro de apostar
todas as fichas em uma tecnologia imatura e ainda cheia de questões a resolver.
Apesar dos grandes saltos de
vendas de veículos elétricos no Brasil nos últimos dois anos, as 26 mil
unidades vendidas de janeiro a maio representam 3% do mercado total, algo como
metade da participação dos modelos a bateria nos Estados Unidos e dez vezes
menos em volume. Mas, curiosamente, alguns desafios para a popularização da
tecnologia são semelhantes: preços muito caros para a maioria dos consumidores,
juros altos que inviabilizam o financiamento e deficiência de infraestrutura de
recarga.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375949256" width="250px">
Contudo o Brasil tem mais
alternativas de descarbonização com o uso de biocombustíveis e suas emissões
reabsorvíveis, principalmente o já estabelecido etanol e o crescente gás
biometano, que inclusive podem ser combinados com a eletrificação, resultando
em emissões menores do que as observadas em carros puramente elétricos. 
Mas nem por isto o País está
taxando modelos elétricos importados com tarifas punitivas como estão fazendo
os países desenvolvidos. O Brasil pode deve usar todas as alternativas à mão –
inclusive com a ajuda de fabricantes chinesas que estão se estabelecendo aqui –
mas não pode e não deve repetir erros já conhecidos, sob pena de perder mais um
bonde da história.

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gyLLebuFPoY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses 

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Feito na Argentina, compacto francês chega ao Brasil com gama simplificada 

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

O Peugeot 208 2025 finalmente faz sua primeira aparição no
Brasil. Com lançamento oficial previsto para o dia 13 de setembro, o hatch já
foi apresentado aos jornalistas na última semana. Ainda não há preço definido,
mas já sabemos quando serão apresentados. 

Agora, o Peugeot 208 será vendido em quatro configurações.
Active e Style sempre com motor 1.0 aspirado de 75 cv e 10,7 kgfm de torque e
câmbio manual de cinco marchas. A partir da linha 2025, a configuração Style
não terá mais opção do motor turbo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-2025-tera-nova-cara-e-ja-tem-data-para-estrear/6171" target="_blank">Novo Peugeot 208 2025 terá nova cara e já tem data para estrear</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-e-flagrado-e-mostra-sua-nova-traseira/6156?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Peugeot 208 é flagrado e mostra sua nova traseira</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-208-style-1-0-turbo-2024-o-que-voce-deve-saber-antes-de-comprar/4071?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Peugeot 208 Style 1.0 Turbo 2024: o que você deve saber antes de comprar </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-e-2008-x-peugeot-2008-qual-a-diferenca-entre-as-duas-versoes-do-suv/6147?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Peugeot e-2008 x Peugeot 2008: qual a diferença entre as duas versões do SUV?</a></li></ul>

O 1.0 T200 de 130 cv e 20,4 kgfm de torque, sempre associado
ao câmbio CVT que simula sete marchas, fica restrito as versões Allure e GT.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402801564" width="250px">

Por falar na GT, ele é a grande novidade da gama, já que
anteriormente a versão topo de linha era chamada de Griffe. A lógica dos nomes
das versões passa a ser global e segue o padrão visto no novo 2008.

Visualmente, a grande diferença fica para a dianteira, onde
há nova grade, faróis mais afilados e a troca do dente de sabre pelas três
garras do leão. O emblema também é novo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402802058" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402802122" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402802213" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402802450" width="250px">

Na traseira, as três garras deixam de “arranhar” a lanterna
na vertical para exibir o efeito na horizontal, mas o formato da lanterna ainda
é o mesmo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402803579" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402803648" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402803711" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402803759" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402804284" width="250px">

A versão GT, que tem apelo esportivo, agrega detalhes em
black piano no exterior e rodas de liga leve de 17 polegadas iguais às do 2008.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402802640" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402801854" width="250px">

No interior, o destaque fica para o conceito i-cockpit, que
reúne volante de dimensões reduzidas, central multimídia inclinada para o
motorista e painel de instrumentos digital. Na versão GT há a inscrição com nome
da versão na base do volante.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402804537" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402804812" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402805087" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402805242" width="250px">

Na versão topo de linha, há teto solar, bancos em couro,
carregador por indução e seis airbags.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402806855" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402805789" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402806078" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402806641" width="250px"><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402806419" width="250px">

Outra novidade comemorada pela Peugeot é a utilização do
novo logo da marca. Segundo o departamento de marketing, o novo escudo marca o
fim da má fama e dos memes envolvendo o leão da marca.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402805549" width="250px">

Em termos de dimensão e espaço não há novidades. Dessa
forma, o 208 segue como boa opção para famílias pequenas ou casais. 

Por fim, como falamos acima, os preços serão revelados
apenas no dia 13 deste mês.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/HXIKcBiiwOY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Peugeot 208 GT 2025: conheça o hatch renovado em 23 fotos exclusivas

Acumulado deste ano mantém aumento de 20% nos emplacamentos sobre 2023

Depois de um mês de julho mais
fraco em relação à tendência do ano, as vendas de motocicletas se recuperaram
bem em agosto. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um acréscimo
de 14,8% nos emplacamentos, enquanto com relação a julho passado, o aumento foi
de 4,5%. Os dados são da Fenabrave, a associação das concessionárias.&nbsp; 

Foram 163.882 unidades vendidas
em agosto, contra 142.713 de agosto de 2023 e 156.810 de julho de 2024. No
acumulado do ano, os emplacamentos já somam 1.253.627 unidades, 19,9% a mais do
que os 1.045.483 atingidos de janeiro a agosto de 2023.<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/argentina-recebe-naked-chinesa-rival-da-honda-cb-500f-e-kawasaki-z500/6521" target="_blank">Argentina recebe naked chinesa rival da Honda CB 500F e Kawasaki Z500</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/youtuber-transforma-minimoto-de-125-cc-em-monstro-estilo-mad-max-com-motor-de-ducati/6512" target="_blank">Youtuber transforma minimoto de 125 cc em monstro estilo Mad Max com motor de Ducati</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quanto-custam-as-revisoes-das-motos-mais-vendidas-veja-lista/6473" target="_blank">Quanto custam as revisões das motos mais vendidas? Veja lista</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-biz-muda-e-agora-e-apenas-125-cc-para-encarar-shineray-e-yamaha/6458" target="_blank">Honda Biz muda e agora é apenas 125 cc para encarar Shineray e Yamaha</a></li></ul>

A Honda foi a segunda marca que
mais cresceu em vendas entre julho e agosto deste ano, com 8,7% de aumento,
atingindo as 108.967 unidades. A Avelloz cresceu mais, 11,1%, batendo 1.705
unidades emplacadas, enquanto a Royal Enfield subiu 7,9% na comparação dos dois
meses, totalizando 1.658 emplacamentos em agosto. Todas as outras marcas do top
10 do ranking de agosto sofreram quedas neste período.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402716318" width="250px">

O ranking das 10 marcas mais
vendidas em agosto ficou assim: Honda (108.967 unidades vendidas), Yamaha
(30.279), Shineray (6.994), Mottu (6.344), Haojue (1.841), Avelloz (1.705),
Royal Enfield (1.658), Triumph (1.323), BMW (1.266) e Kawasaki (793).

Entre os modelos mais vendidos,
como é de costume, as primeiras posições são ocupadas pela Honda. A CG 160
atingiu 37.423 emplacamentos em agosto, seguida pela Biz (20.611) e Pop 110i
(14.414). Até a 10ª posição, o ranking continua assim: Honda Bros 160 (12.701),
Mottu Sport 110i (6.344), Honda CB 300F Twister (5.888), Honda PCX (4.549),
Yamaha Factor 150 (4.507), Yamaha XTZ 250 Lander (4.263) e Yamaha Fazer 250
(4.174).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GkHagN-8nzs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Vendas de motos se recuperam e crescem 15% em agosto

Aporte será feito entre o período de 2025 e 2030 e terá impactos no mercado brasileiro

A Stellanis anunciou de forma oficial que investirá US$ 385
milhões (cerca de R$ 2,1 bilhões na conversão direta) em sua fábrica de
Córdoba, na Argentina. Dentre as finalidades do aporte financeiro, chama
atenção a fabricação de um novo motor, que virá ao Brasil. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-o-fiat-panda-antecipa-de-strada-pulse-e-fastback/5943" target="_blank">O que o Fiat Panda antecipa de Strada, Pulse e Fastback?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-produzira-sistema-hibrido-em-fabrica-de-fiat-pulse-e-fastback/4742" target="_blank">Stellantis produzirá sistema híbrido em fábrica de Fiat Pulse e Fastback</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-2008-comeca-a-ser-fabricado-stellantis-promete-mais-seis-lancamentos/4575" target="_blank">Novo Peugeot 2008 começa a ser fabricado; Stellantis promete mais seis lançamentos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-promete-40-lancamentos-para-o-brasil-veja-quais-ja-desvendamos/4244" target="_blank">Stellantis promete 40 lançamentos para o Brasil; veja quais já desvendamos</a></li></ul>
A aplicação será feita entre os anos de 2025 e 2030 e
foi confirmada pelo próprio Emanuele Cappellano, CEO da Stellantis na América
do Sul. O objetivo geral é fortalecer a posição do grupo dentro da América do
Sul, com a fabricação de novos modelos e de um novo propulsor na unidade de
Córdoba.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402822724" width="250px">
Entre os novos veículos e o motor que são esperados no
investimento, a usina é a que mais se tem ideia do que vai ser. Ao que tudo
indica, o propulsor será o novo 2.2 turbo diesel que começará a ser usado nas versões da
<a href="https://www.mobiauto.com.br/ram/rampage/2024" target="_blank">Rampage </a>e também deve equipar a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/titano/2025" target="_blank">Fiat Titano </a>no futuro. Ele deve render 200 cv.

Ainda sobre a Titano, ela é justamente uns dos novos
modelos que devem começar a ser produzidos em Córdoba - o que é até lógico,
visto que seu motor também será fabricado lá. A informação foi veiculada pela
imprensa local argentina e pelo portal brasileiro<a href="https://www.autossegredos.com.br/segredos/exclusivo-fiat-titano-2026-feita-na-argentina-tera-novos-motor-e-cambio/"> Autos Segredos</a>.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402824270" width="250px">
Caso o lançamento da picape média se concretize para o
mercado argentino, a Stellantis terá três caminhonetes “iguais” na Argentina.
Afinal, a planta argentina deve receber na linha de montagem a <a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot" target="_blank">Peugeot
</a>Landtrek, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ram" target="_blank">Ram </a>1200 e a Fiat Titano – que são basicamente a mesma picape. De
acordo com os colegas do Autos Segredos, a picape deve receber um novo visual
com o novo local de produção.

A unidade fabril de Córdoba é uma das mais antigas em
atividade na Argentina. A fábrica atualmente produz somente unidades do <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/cronos/2025" target="_blank">FiatCronos</a>, um dos modelos mais vendidos dentro do mercado argentino faz alguns
anos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402822366" width="250px">
Ainda sobre Córdoba, o investimento também ampliará sua
força de produção, com a contratação de novos funcionários, dos quais 50% serão
mulheres, segundo a Stellantis. 

Além disso, o aporte também se destinará na instalação
de fornecedores estratégicos nas imediações da unidade, com o intuito de
nacionalizar ao máximo a produção. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402822990" width="250px">
Quanto aos outros modelos que serão desenvolvidos a
partir do investimento, não há nenhuma informação oficial oferecida pelo grupo
e nem rumores veiculados. Segundo a Stellantis, o aporte dará vida a uma nova
“família” de veículos na Argentina, resta esperar para saber o que isso
significa
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/FKFPF2S1RQk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Dona da Fiat investirá R$ 2 bilhões na Argentina para produzir picapes e motor

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Picape média está em sua 12ª geração e há mais de 20 anos no mercado brasileiro 

A esperada reestilização pela <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan" target="_blank">Nissan </a>para a <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/frontier/2024" target="_blank">Frontier</a>, ainda
em 2022, até o momento não chegou. A picape japonesa viu <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024" target="_blank">Chevrolet S10</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/ranger-cabine-dupla/2024" target="_blank">Ford Ranger</a> e mais recentemente <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/amarok/2023" target="_blank">Volkswagen Amarok</a> passarem por renovação. Para linha
2025, a fabricante tem como principal aposta a versão intermediária <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/frontier/2024/attack-2-3-turbo-4x4" target="_blank">Attack</a>, na
qual concentrou as principais novidades do modelo no catálogo.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-frontier-2025-fica-mais-barata-e-muda-visual/5902" target="_blank">Nissan Frontier 2025 fica mais barata e muda visual</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-kicks-picape-o-que-podemos-esperar-da-rival-da-fiat-toro/6081" target="_blank">Nissan Kicks picape: o que podemos esperar da rival da Fiat Toro?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-tera-sua-propria-renault-oroch-para-bater-de-frente-com-a-fiat-toro/6045" target="_blank">Nissan terá sua própria Renault Oroch para bater de frente com a Fiat Toro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-deve-usar-truque-do-irmao-versa-para-conviver-com-o-atual/4336" target="_blank">Novo Nissan Kicks deve usar truque do irmão Versa para conviver com o atual</a></li></ul>Basicamente, a Frontier Attack recebeu apliques de adesivos
nas laterais e capô, santantônio, para-choques dianteiro e traseiro em preto,
além de um aplique no volante. Tudo para deixar a picape parecida com a versão
todo da gama, a PRO-4X. 
Já falaremos mais de preços e versões, mas a partir de agora
vamos fazer um balanço para ver se a Frontier continua competitiva quando
comparada com as atuais líderes do segmento das picapes médias <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024" target="_blank">Toyota Hilux</a> e Ford
Ranger. 
<h2>Caçamba</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402717978" width="250px">
Dizer que a caçamba é a parte principal de uma picape não é
exagero, afinal, estamos falando de um veículo que foi idealizado inicialmente
para trabalho, por mais que hoje em dia as caminhonetes estejam mais a
“passeio” por seus donos. No caso da Frontier, a picape tem uma capacidade de
carga de 1.039 kg.
Já concorrentes como a Ranger podem levar 1.071 kg na
caçamba, enquanto a Hilux leva um pouco menos, 1.010 kg. Isso considerando
sempre as versões cabine dupla, já que, tanto o modelo da Ford como a Frontier,
não são vendidas com cabine simples atualmente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718108" width="250px">
Quando o assunto é capacidade volumétrica, a Frontier tem
até 1.054 litros contra 1.000 litros da Hilux e 1.250 litros da Ranger.
Nessa lista, a então líder era a Amarok com 1.104 kg de
capacidade de carga e 1.280 litros. No entanto, a recém-chegada JAC Hunter
promete levar até 1.300 kg na caçamba, se tornado assim referência em
capacidade de carga entre as picapes médias. 
<h2>Dimensões</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718243" width="250px">
Sem alterações na base, a Frontier continua com a estrutura
chassi/cabine, bem conhecida a partir de picapes intermediárias. Em medidas são
5,26 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,85 m de altura e 3,15 de
entre-eixos.
A Ranger tem 5,37 m de comprimento, 2,20 m de largura, 1,88
m de altura e 3,27 de entre-eixos, enquanto a rival japonesa da Toyota tem 5,32
m de comprimento, varia entre 1,85 m e 2,02 m (SRX Plus e GR Sport) na largura,
enquanto a altura é de 1,83 m e o entre-eixos 3,08 m.
E realmente, na unidade que a Mobiauto pode testar da
Frontier, a picape oferta um espaço interno além do esperado para picapes
médias, perdendo apenas para a Ranger nessa comparação.
<h2>Capacidades para o off-road</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718471" width="250px">
Criadas para o fora de estrada e trabalho, as picapes têm
sido escolhidas para outra modalidade também - como veículos de passeio. Apesar
disso, as “brutas” ainda precisam garantir boas capacidades quando é necessário
sair do asfalto.
<h3>Nissan Frontier</h3>
31, 6° de ângulo de ataque
25,7° de ângulo de saída
22,3° inclinação máxima em subida
25,1 cm de vão livre do solo
80 cm capacidade de imersão 
<h3>Ford Ranger</h3>
30° de ângulo de ataque
30° de ângulo de saída
26° inclinação máxima em subida
24,9 cm
de vão livre do solo
80 cm de capacidade de imersão na água
<h3>Toyota Hilux</h3>
30° de ângulo de ataque
26° de ângulo de saída
28,6° inclinação máxima em subida
28,6 cm
de vão livre do solo
70 cm de capacidade de imersão na água
Na Frontier, todas as versões ofertam tração 4x4 e opção de
reduzida, com câmbio manual de seis marchas na opção de entrada e de automático
de sete nas demais.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402719470" width="250px">
A Hilux tem a opção de 4×2, 4×4 e 4×4 reduzida com
acionamento eletrônico, com bloqueio do diferencial. O câmbio pode ser manual
de seis velocidades, automático de seis velocidades (com troca por aletas atrás
do volante na GR Sport).
A Ranger também oferece tração 4x4, 4x4 bloqueio do
diferencial do eixo traseiro e 4WD, que incluiu modo automático de tração sob
demanda nas versões com motor V6 turbodiesel. 
Para dar conta do fora de estrada, a Frontier vem equipada
com suspensão de braço duplo e barra estabilizadora na dianteira e mutilink com
molas helicoidais e molas helicoidais com barra estabilizadora na traseira. É a
única picape média com essa configuração “independente”&nbsp; na traseira.
Na Hilux, o sistema na dianteira é independente, braços
duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora, enquanto na
traseira a picape tem eixo rígido, molas semielípticas de duplo estágio. Com
acréscimo de estágio ajustado, barra estabilizadora e amortecedor monotubo na
versão GR Sport e duolo tubo na SRX Plus.
A Ford Ranger tem suspensão composta por braços sobrepostos
triangulares na dianteira e eixo rígido com feixe de molas semielípticas
traseira.
<h2>Consumo</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718626" width="250px">
Antes dos dados, vale lembrar ambas são movidas somente a
diesel. Dito isso, o Inmetro declara o seguinte:
<h3>Nissan Frontier (tanque 73 litros): </h3>
10 km/l na cidade e 10,9 km/l (versão S); 
9,1 km/l na cidade e 11 km/l na estrada (versões SE, Attack
e PRO-4X); 
9,3 km/l na cidade e 10,9 km/l Platinum.
<h3>Ford Ranger (tanque 80 litros):</h3>
10,2 km/l na cidade e 11 km/l na estrada (XL e XLS); 
10,1 km/l na cidade e 12,4 km/l na estrada (XLS 4X2); &nbsp;
10 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada (XLS 4x4)
8,9 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada (XLS 3.0, XLT, LTD)

<h3>Toyota Hilux (tanque 80 litros):</h3>
10,1 km/l na cidade e 11,3 km/l na estrada (SRX, SRV e SR);
9,7 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada (SRX Plus);
<h2>Segurança e Tecnologia</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718756" width="250px">
Com sua chegada mais recente, a Ford Ranger apresenta um
projeto mais novo. Por isso, a americana já vem com alguns equipamentos e
assistentes de condução e segurança mais refinados. &nbsp;
Isso acaba visível ainda no acabamento e design das picapes.
Exemplo disso é o freio de estaciomento por alavanca em Frontier e Hilux,
enquanto na Ranger é eletrônico por botão.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718814" width="250px">
O painel de instrumentos digital na Ranger e analógico em
Hilux e Frontier é outro ponto. Mesmo assim, o trio oferece um pacote justo (a
depender da versão) de equipamentos.
<h2>Motor</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402718970" width="250px">
Na versão com câmbio manual, a Frontier tem o mesmo motor da
variante com transmissão automática, mas na primeira o motor 2.3 biturbo diesel
rende 163 cv de potência e 43,3 kgfm de torque, já a segunda oferta 190 cv e
45,9 kgfm de toque – configuração biturbo.
A Ranger é equipada com o 2.0 turbodiesel que oferta 170 cv
de potência e 41,2 kgfm de torque ou o V6 3.0 turbodiesel de 250 cv e 60,2 kgfm
de torque.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402719046" width="250px">
Nesse cenário, a líder Toyota Hilux oferta um 2.8 turbo de
204 cv de potência e 50,9 kgfm de torque. Vale lembrar que existe a versão
Hilux GR Sport com 224 cv e 55 kgfm, mas com uma pegada esportiva que tenta se
aproximar da proposta da Ford Ranger Raptor.
<h2>Nissan Frontier 2025 – Preços e versões</h2>
Frontier S:
R$ 246.990
Frontier
SE: R$ 256.390
Frontier
Attack: R$ 270.590
Frontier
XE: R$ 284.390
Frontier
Platinum: R$ 312.590
Frontier
PRO-4X: R$ 312.590
<h2>Nissan Frontier 2025 – Vale a pena comprar?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402719177" width="250px">
Basta comparar os itens acima para ver que a Frontier
continua com seu valor no segmento das picapes médias. O problema é que,
especialmente a partir de 2024, o modelo japonês viu a concorrência crescer com
chegada das picapes chinesas e atualizações de VW Amarok e Chevrolet S10, por
exemplo
O mercado mostra isso também com a Frontier ficando atrás em
vendas não só de Hilux e Ranger, como de S10 e <a href="https://www.mobiauto.com.br/mitsubishi/l200-triton-sport/2025" target="_blank">Mitsubishi L200</a> nesse ano.
Não falta fôlego e capacidade para a Frontier continuar como
boa opção no segmento, basta saber quando a Nissan vai dar uma renovada nela e
trazer a picape para brigar na primeira prateleira das médias novamente. 
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G1nPUp_5L3U?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nissan Frontier 2025: no que a picape ganha e perde de Hilux e Ranger

Quem reservou o carro no lançamento reclama de ter que pagar pela tabela mais cara do SUV

Lançado
no último dia 23 de agosto, o novo Caoa Chery Tiggo 8 Pro 2025 foi mais um
modelo da marca sino-brasileiro a estrear em nosso mercado com bastante
repercussão. Isso porque o SUV de sete lugares fez sua estreia trazendo novas tecnologias e visual
atualizado aliado ao preço de SUV compacto (R$ 188.888). Mas a questão é que 10
dias depois a marca reajustou seu preço para R$ 194.990, algo que parece não
ter agradado quem reservou o modelo no lançamento.
Grande
parte das reclamações de pessoas que reservaram o novo Tiggo 8 Pro 2025 vieram
tanto do site Reclame Aqui quanto de publicações do Facebook em grupos de
entusiastas de modelos da família Tiggo. O maior questionamento veio de pessoas
que fizeram a reserva do SUV em agosto, mas que depois foram avisadas por
vendedores que o aumento de R$ 6.102 valeria também para quem encomendou o
carro no dia do lançamento.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402834728" width="250px">Você também pode se interessar:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-8-pro-2025-suv-atualizado-tem-preco-como-diferencial/6494" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 8 Pro 2025: SUV atualizado tem preço como diferencial</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-caoa-chery-tiggo-9-sera-fabricado-no-brasil-em-2025/6431" target="_blank">Segredo: Novo Caoa Chery Tiggo 9 será fabricado no Brasil em 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-da-caoa-chery-e-vendido-0-km-por-r-80-mil-em-concessionaria/6110" target="_blank">Carro elétrico da Caoa Chery é vendido 0 km por R$ 80 mil em concessionária</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-fulwin-t11-e-suv-com-visual-de-range-rover-e-maior-que-toyota-sw4/6464" target="_blank">Chery Fulwin T11 é SUV com visual de Range Rover e maior que Toyota SW4</a></li></ul>
Ou
seja, quem adquiriu o carro durante o lançamento com preço de R$ 188.888 teria
que agora pagar a tabela atual do novo Tiggo 8 Pro, de R$ 194.990. Vale
ressaltar que o valor até então sugerido para Tiggo 8 Pro era exclusivo das
unidades pintadas com a cor preta, as demais cores possuem custo de R$ 2 mil,
elevando o valor para R$ 190.888. Já as unidades atuais de R$ 194.990 (pintura
preta) podem ir a R$ 196.990 com outras cores (branco, cinza e azul).<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402879370" width="250px">
Para
efetuar a reserva, a maioria dos interessados tiveram ainda que desembolsar R$
10.000 para entrar na lista de espera e assim poder comprar o utilitário de
sete lugares. Vale destacar também que alguns compradores disseram que havia
uma lista de interessados que receberiam o carro dentro de 20 dias, pois
existiria um lote de 1.000 unidades já fabricados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402886509" width="250px">
Mobiauto
entrou em contato com a Caoa Chery sobre a reclamação de quem adquiriu o novo
Tiggo 8 Pro 2025 durante o lançamento no mês passado, mas que vai ter que pagar
pelo preço atual de tabela. A marca retornou com o seguinte posicionamento
oficial:
“Na rede de
concessionárias CAOA Chery D21, para os clientes que deram o sinal de
10.000,00, dentro do mês de agosto, será respeitado o valor de lançamento de
188.888,88”. 
Ou seja, os compradores que deram o sinal de R$
10.000 em agosto não precisarão pagar um valor adicional aos R$ 188.888,88.
Caso isso seja cobrado na concessionária D21, o valor adicional é indevido.
<h2>Como é o novo Tiggo 8 Pro?</h2>
Com
visual quase idêntico ao da versão híbrida plug-in, o novo Caoa Chery Tiggo 8
Pro traz agora grade dianteira formada por pequenos losangos com efeito
tridimensional, além de mais estreitos afilados full-LED (de melhor iluminação)
bem encaixados na moldura da grade frontal. 
A
traseira, por sua vez, é diferente do Tiggo 8 PHEV por trazer lanternas
interligadas por uma régua de LED que atravessa toda a tampa do porta-malas. Outros
destaques ficam para as quatro saídas de escape na parte inferior do
para-choque traseiro, bem como as novas rodas de 19 polegadas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402834774" width="250px">
Na
cabine chama a atenção tanto o acabamento interno quanto a tela de 24,6
polegadas, que integra as funções de painel de instrumentos e central
multimídia (de 12,3 polegadas cada). De acordo com a Caoa Chery, a curvatura
aplicada na construção das telas tem como benefício um menor reflexo das luzes.
Entre os
equipamentos, o Tiggo 8 Pro 2025 traz o pacote Max Drive, que soma soluções de
auxílio ao condutor. Com isso o SUV vem equipado com o ACC (piloto automático
adaptativo), assistente ativo de permanência em faixa, alerta de ponto cego,
entre outros equipamentos de segurança ativa.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/397041144" alt="" width="300px">
Já
debaixo do capô segue o conhecido motor 1.6 Turbo GDI a gasolina com injeção
direta e duplo comando de válvulas com duplo variador de fase (DVVT), que
recebeu novo bloco e outras atualizações, como radiador de óleo novo e
atualização na central eletrônica. Tem câmbio automatizado de dupla embreagem de
sete 7 velocidades com opção de trocas manuais. A potência é de 187 cv e o
torque 28 kgfm.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/KNRdzOXbLWQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Caoa Chery Tiggo 8: alta do preço vale para quem deu sinal de R$ 10 mil?

No acumulado de julho, BYD bate marcas tradicionais e deixa para trás suas conterrâneas 

Quando revelados, os números de vendas da <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>têm
surpreendido nos últimos tempos. No mês de julho, a montadora chinesa vendeu em
todo o mundo mais carros que as sul coreana e japonesa, respectivamente, <a href="https://www.mobiauto.com.br/hyundai" target="_blank">Hyundai </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda" target="_blank">Honda</a>, além de ter
emplacado quatro vezes mais que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat" target="_blank">Fiat</a>.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-yuan-plus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/6520" target="_blank">BYD Yuan Plus: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-yuan-pro-e-suv-eletrico-do-dolphin-e-tem-preco-de-honda-hr-v/6519" target="_blank">Novo BYD Yuan Pro é SUV elétrico do Dolphin e tem preço de Honda HR-V</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/na-terra-dos-sedans-byd-king-vende-mais-que-corolla-sentra-e-ate-passat/6509" target="_blank">Na terra dos sedans, BYD King vende mais que Corolla, Sentra e até Passat</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-lanca-hatch-de-400-cv-com-tamanho-de-corolla-e-preco-de-renegade/6484" target="_blank">BYD lança hatch de 400 cv com tamanho de Corolla e preço de Renegade</a></li></ul>
Os números foram divulgados pela agência chinesa Yiche e dizem respeito somente à marca
BYD, não de todo grupo, que também abrange empresas como Denza, YangWang e
FangChengBao. Segundo os dados, a montadora foi a 3° mais emplacada do mundo em
julho, com o total de 315.600 vendidos. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402438781" width="250px">
Para efeito de comparação, Honda (4°) e Hyundai (6°)
emplacaram mundialmente no mês de julho 280.800 e 245.900, respectivamente.
Para a Fiat (16°), o número foi de 72.600, ou seja, pouco menos de um quarto do
que foi vendido pela BYD. 

Em relação a suas conterrâneas, a disparidade também foi
grande. Nenhuma delas ficou no top 10 no acumulado de vendas. A <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery" target="_blank">Chery </a>ficou na
18° posição, com 71.100 emplacamentos, enquanto a Geely vendeu 63.800 unidades
e alcançou a 20° colocação. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402438786" width="250px">
Em julho, então, a BYD vendeu pouco mais de quatro vezes
mais que a Chery. Já em relação a Geely, a quantidade foi quase cinco vezes
maior. A fabricante chinesa ficou somente atrás de <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>(1°) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>(2°), que venderam respectivamente 651.200 e 346.200 unidades. 

Vale ressaltar, no entanto, que o mês de julho não foi
só mais um para a BYD. Apesar dos bons números acumulados até agora em 2024, a
chinesa é “só” a 8° colocada no ranking geral do ano, com o total de 1.714.100 veículos
comercializados. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402438792" width="250px">
Essa “guinada” que ocorreu em julho é explicada pela
publicação CarsNewsChina como uma
tendência do próprio mercado. Segundo a publicação, os emplacamentos de
veículos chineses tendem a crescer na segunda metade do ano. O portal ainda
comenta: “será interessante ver se as classificações gerais das marcas chinesas
aumentarão até dezembro”. 

Como já falado, a BYD está na 8° posição geral das
vendas mundiais de veículos em 2024. Quem lidera o ranking é a Toyota, com
4.594.000 carros. O pódio é fechado por Volkswagen (2°) e Honda (3°), com
emplacamentos respectivos de 2.613.600 e 2.078.200.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsap</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/6qGirl-8gg0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><iframe width="400px" height="345px" src="https://www.youtube.com/embed/3i7_ax8eIAI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD vende quatro vezes mais que Fiat e supera Honda e Hyundai

Lançado em julho por aqui, o BYD Song Pro irá ganhar novo visual e novo sistema motor na China

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-mal-chegou-e-ja-mudara-na-china/6151">O BYD Song Pro chegou no Brasil faz pouco tempo, mas na
China ele já tem atualização confirmada e até mesmo visual divulgado</a>.
Isso já era sabido, mas agora a informação é de que a autonomia total do SUV
híbrido poderá chegar a nada menos do que 2.000 km, algo equivalente a uma
viagem entre São Paulo (SP) e Salvador (BA).
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-yuan-plus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/6520" target="_blank">BYD Yuan Plus: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-yuan-pro-e-suv-eletrico-do-dolphin-e-tem-preco-de-honda-hr-v/6519" target="_blank">Novo BYD Yuan Pro é SUV elétrico do Dolphin e tem preço de Honda HR-V</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bao-5-veja-5-curiosidades-do-suv-da-byd-shark/6499" target="_blank">Bao 5: veja 5 curiosidades do SUV da BYD Shark</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/na-terra-dos-sedans-byd-king-vende-mais-que-corolla-sentra-e-ate-passat/6509" target="_blank">Na terra dos sedans, BYD King vende mais que Corolla, Sentra e até Passat</a></li></ul>
Tudo começou com a publicação de um teaser de lançamento para o novo BYD Sealion, um irmão do&nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/song-pro/2025" target="_blank">BYD SongPro</a> que compartilha sua motorização. Ambos serão lançados conjuntamente no
mercado chinês e, apesar de não haver data oficial, suspeita-se que será no fim
de setembro. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402424090" width="250px">
A partir do teaser
a imprensa local começou a compartilhar algumas informações sobre o conjunto
mecânico do Sealion, que será o mesmo do Song Pro. Ambos adotarão o novo
sistema DM de quinta geração da <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>, o qual promete um maior alcance elétrico. 

Segundo publicações chinesas, o novo Sealion deverá ter
uma autonomia puramente elétrica entre 70 km e 125 km. Já o alcance total, com
bateria carregada e tanque de combustível cheio, pode chegar a 2.000 km. Esses
números devem ser bem semelhantes para o novo Song Pro, visto que os dois
compartilharão a mesma tecnologia e conjuntos motores.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402424180" width="250px">
Vale ressaltar que essa autonomia deverá ser
correspondente à medição chinesa WLTC, um pouco menos rigorosa que a
brasileira. Aqui no Brasil, o SUV tem alcance máximo de 1.100 km, medido no
ciclo NEDC.

Sobre o trem de força em si, o Song Pro seguirá equipado
com motor 1.5 aspirado a gasolina combinado a um propulsor elétrico. Mas,
graças à adoção do novo sistema DM, terá um rendimento melhor para o conjunto. 

<h2>Design moderno e porte menor</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402423001" width="250px">
Além do sistema, o novo Song Pro também ganhará um novo
visual. O modelo irá continuar com a mesma silhueta, assim como manterá o
acabamento em plástico preto e o vinco lateral que percorre todo seu flanco.

Sua dianteira, porém, mudará bastante. A nova frente
seguirá bastante novo o padrão de design que a BYD tem adotado em seus
lançamentos, a Dragon Face. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-yuan-plus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/6520">No geral, ela é bem semelhante ao Yuan Plus, recém
lançado no Brasil.</a> 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402422933" width="250px">
Os faróis agora têm
desenho mais afilado e são interligados por um filete cromado com a inscrição 宋
(Song). As linhas são mais robustas e avantajadas, a exemplo do novo
parachoque, que se tornou maior, e das novas entradas de ar, as quais têm
aspecto mais agressivo. Na traseira, o design segue basicamente o mesmo.

Em relação a medidas, o SUV contará com 4,73 m de
comprimento; 1,86 m de largura; 1,71 m de altura e 2,71 m de entre-eixos.
Assim, o BYD Song Pro perderá 3 mm de comprimento, mas de resto manterá
exatamente o mesmo porte. 
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Krq3eroLyB8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Pro ganha novo visual e autonomia para ir de SP a Salvador

Marca pretende utilizar o SUV como novo ponto de partida em relação a sua imagem no país

O<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/2008/2024" target="_blank"> Peugeot 2008 </a>é uma das grandes apostas da marca francesa
para se consolidar entre as 10 marcas que mais vendem carros no Brasil. O SUV
estreou no último mês as versões a combustão da segunda geração já com o
facelift visto na Europa. Os preços variam entre R$ 119.990 e R$ 149.990.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-2025-e-confirmado-para-setembro/6485" target="_blank">Novo Peugeot 208 2025 é confirmado para setembro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-jeep-sera-francesa-na-europa-e-a-peugeot-cada-vez-mais-fiat-no-brasil/6419" target="_blank">Como a Jeep será francesa na Europa e a Peugeot cada vez mais Fiat no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-2008-gt-detalhes-da-versao-topo-de-linha-do-suv-em-27-fotos-exclusivas/6348" target="_blank">Peugeot 2008 GT: Detalhes da versão topo de linha do SUV em 27 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-peugeot-3008-deve-chegar-ao-brasil-e-antecipar-o-que-veremos-no-jeep-compass-2027-entenda/6188" target="_blank">Segredo: Novo Peugeot 3008 deve chegar ao Brasil e antecipar o que veremos no Jeep Compass 2027; entenda</a></li></ul>
E os primeiros meses de vendas do SUV parecem colocar a
<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot" target="_blank">Peugeot </a>no caminho do sucesso. Isso graças a fila de espera. Segundo executivos
da marca, há 60 dias de espera para receber o novo Peugeot 2008.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402852201" width="250px">
O já mencionado design agora segue o mesmo padrão que o
modelo usa no mercado europeu, o que reforça o caráter mais globalizado que a
Stellantis tem adotado. No geral, o novo 2008 em termos de visual repete o
<a href="https://www.mobiauto.com.br/peugeot/e2008/2024" target="_blank">e-2008</a> vendido aqui.
O conjunto óptico localizado no para-choque agora é composto
por três filetes em LED, os quais remetem ao tradicional desenho de uma garra.
Além disso, os faróis agora são mais afilados e a grade é composta por linhas
mais agressivas, esta última, inclusive, agora abriga o novo logotipo da marca.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402852231" width="250px">
Na traseira, as lanternas em LED agora são interligadas por
uma régua preta brilhante, onde está inscrita o nome da marca francesa. Nas
laterais, as rodas de liga leve de 17 polegadas contam com um visual mais
agressivo e chamativo.
Por dentro, o Peugeot 2008 agora possui um novo desenho para
seu painel de instrumentos digital de 10 polegadas, além de uma central
multimídia de 10,3 polegadas com seis alto-falantes e quatro entradas USB
integradas. O acabamento é feito por materiais escurecidos com detalhes
cromados, o painel tem peças que imitam a fibra de carbono, enquanto a
composição dos bancos depende da versão.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402852265" width="250px">
Em relação a medidas, a nova linha do SUV conta com 4,30 m
de comprimento; 1,77 m de largura; 1,58 m de altura e 2,61 m de entre-eixos.
Deste modo, é maior em todos os sentidos que a geração anterior.
Sob o capô, todas as configurações do novo 2008 são
equipadas com o propulsor 1.0 turbo flex de três cilindros, o mesmo presente em
<a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/pulse/2025" target="_blank">Fiat Pulse </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2025" target="_blank">Fastback</a>. A usina desenvolve 125/130 cv (gasolina/etanol) cv de
potência e um torque máximo de 20,4 kgfm. O câmbio é do tipo CVT com sete
marchas simuladas.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/WnTmHa_GWrs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Peugeot 2008 faz sucesso e já tem fila de dois meses

Proprietários têm relatado estalos e falhas na transmissão de seus Renault Kardian; veja o que diz a marca

Donos de <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kardian/2025" target="_blank">Renault Kardian</a> relatam estalos e falhas do
câmbio automatizado. A reportagem da Mobiauto recebeu a informação de alguns
proprietários de Renault Kardian, que passaram por situações parecidas com seus
SUVs: com estalos ou falhas na transmissão, as unidades foram levadas de volta às
concessionárias.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-manual-deve-estrear-cor-inedita-para-o-suv/6517" target="_blank">Renault Kardian manual deve estrear cor inédita para o SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-passa-por-reajuste-e-fica-mais-caro-veja-precos-e-versoes/6511" target="_blank">Renault Kardian passa por reajuste e fica mais caro; veja preços e versões</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-turbo-manual-ja-tem-data-para-chegar/6459" target="_blank">Renault Kardian turbo manual já tem data para chegar</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-sucesso-do-renault-kardian-depende-exclusivamente-do-seu-cambio/4560" target="_blank">Avaliação: sucesso do Renault Kardian depende exclusivamente do seu câmbio</a></li></ul>
Indo mais a fundo na investigação, pudemos constatar alguns
casos parecidos relacionados ao item em grupos no Facebook com proprietários e
também no Reclame Aqui. Os relatos são bem parecidos, com ruídos elevados e
estalos incomodando os donos de Renault Kardian, que levam o veículo até uma
concessionária.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402808027" width="250px">Em outros casos, o painel de instrumentos aborda o
motorista indicando uma possível falha no modo “P” do câmbio, logo após o
abastecimento do veículo. Aqui, o Kardian responde normalmente, que mais parece
ser uma má compreensão do software. Afinal, o SUV consegue rodar normalmente
sem qualquer empecilho ou ruído diferente. 
O mais crítico são estalos e os ruídos elevados do
câmbio. Proprietários do modelo em grupos de Facebook e Reclame aqui indicam
que até mesmo a troca da transmissão foi feita nas concessionárias. O serviço,
em média, ultrapassa os R$ 40 mil, mas é todo assegurado pela garantia do
veículo e nada sai do bolso do dono do veículo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402802115" width="250px">Um dos proprietários que teve problemas e relatou em
grupos do veículo nas redes sociais, indicou que o serviço ficou em R$ 48 mil,
somando câmbio a mão de obra. O dono ainda revelou que o valor foi coberto pela
garantia e que a empresa ofereceu carro reserva para uso enquanto o SUV está em
reparo. <img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402800530" width="250px">Ainda em grupos do modelo nas redes sociais, um usuário
contou que teve que deixar Kardian na concessionária após cinco dias de uso. De
acordo com ele, o carro veio desalinhado e emitia um “estalo”. Outro dono explicou no "Reclame Aqui", que
nos primeiros 15 dias desde que o veículo foi entregue, foi necessário levá-lo
no concessionaria três vezes. Segundo ele, o SUV apresentava ruídos internos e
dava “estalos” ao trocar de marcha ou ao subir em guias. 
No mesmo site, outro dono contou que o carro começou a
apresentar problemas logo no dia que foi entregue. Ele relatou problemas para
engatar a marcha ré e para acelerar o veículo, além de defeitos na parte
tecnológica, como câmera, sensor de ré e ar-condicionado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402803335" width="250px">Questionada, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault" target="_blank">Renault </a>respondeu à Mobiauto sobre um
dos casos específicos da troca do câmbio. “A troca do câmbio teve como objetivo
resolver a reclamação do cliente o mais rápido possível, e nos deu a
possibilidade de ter acesso ao câmbio para uma análise ainda mais completa pela
nossa&nbsp;área&nbsp;técnica”, esclareceu a marca. 
No entanto, não houve explicações sobre os estalos, nem
mesmo sobre o outro caso de troca da transmissão do veículo.
Confira alguns casos na íntegra: <a href="https://www.reclameaqui.com.br/concessionaria-grupo-sinal/renault-kardian-vicios-de-qualidade-veiculo-com-problemas-no-com-dor_5TMfBh6uS2t13lEs/">Caso 1</a>;<a href="https://www.reclameaqui.com.br/renault/kardian-0-km-pifou-antes-de-24-horas-de-uso-esta-parado-na-manutencao-se_p2o-hNANOECC81wX/"> Caso 2</a>;<a href="https://www.reclameaqui.com.br/concessionaria-original-renault/problemas-com-renault-kardian-premiere-edition_X7mEca_W9zunqmvw/">Caso 3</a>
<h2>Sobre o câmbio do Renault Kardian</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402804250" width="250px">
Aos que não sabem, o Kardian conta com um câmbio do
tipo automatizado de dupla embreagem, nomeado de EDC, em todas suas versões
disponíveis no Brasil. Nas próximas semanas, o SUV ganhará uma versão manual.
Na Europa, não há reclamações sobre a transmissão do modelo, indicando que os
casos registrados no Brasil possam ser os únicos.
Comunicado da Renault do Brasil na íntegra: 
“No caso específico, a troca do câmbio teve como
objetivo resolver a reclamação do cliente o mais rápido possível, e nos deu a
possibilidade de ter acesso ao câmbio para uma análise ainda mais completa pela
nossa&nbsp;área&nbsp;técnica”, esclareceu a Renault do Brasil por meio de sua
assessoria.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NcuoRxuO4vA?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Pedro Kutney

Sobre o autor

Pedro Kutney

0

Híbrido flex nacional é prejudicado pela falta de estímulo ao etanol

Como o carro importado prejudica a economia do Brasil

Motor a combustão não dará lugar a elétricos tão cedo

Por que a indústria nacional quer antecipar a taxação dos carros elétricos importados

EUA freiam venda de carros elétricos com nova taxação aos chineses