Comparação de resultados de 24 fabricantes de carros mostra que ganha muito mais quem vende muito menos

Uma interessante análise dos
resultados financeiros já publicados de 24 dos principais fabricantes de
veículos do mundo mostra que, definitivamente, vender mais está longe de lucrar
mais. Com base nos balanços financeiros de 2023 divulgados este ano, até o
início de abril, por corporações sediadas nos Estados Unidos, na Europa, China,
Coreia e no Japão, o consultor Felipe Muñoz, em seu canal nas redes sociais Car
Industry Analysis, revela que as marcas de alto luxo vêm conseguindo aumentar
os lucros por carro vendido.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/aumento-nas-vendas-de-carros-em-fevereiro-mostra-que-problema-esta-no-preco/4218?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Aumento nas vendas de carros em fevereiro mostra que problema está no preço</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-incentivo-federal-dara-bilhoes-para-industria-e-nada-ao-consumidor/3909?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo incentivo federal dará bilhões para indústria e nada ao consumidor</a></li></ul>
Na corrida pela rentabilidade
ninguém bate a <a href="https://www.mobiauto.com.br/ferrari" target="_blank">Ferrari</a>, que em 2023 entregou aos seus ricos clientes apenas
13,7 mil carros, volume que representou meros 3,3% de crescimento sobre 2022,
mas o faturamento anual saltou 17%, para quase € 6 bilhões, o que rendeu lucro
operacional os ganhos que restam após o pagamento das despesas para operar de
€ 1,6 bilhão. Por essa conta a Ferrari teve lucro de incríveis € 117,8 mil por
cada carro vendido no ano passado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349241528" width="250px">
Essa equação resultou em margem de
lucro operacional de 27%, ou 3 pontos porcentuais além do apurado um ano antes,
o que faz da Ferrari uma máquina de ganhar dinheiro sem igual no mundo, que
deixa qualquer concorrente comendo poeira. A fabricante italiana lucra mais
vendendo carros do que com suas atividades na F1.

<h2>Porsche em segundo, mas bem atrás</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349244146" width="250px">
A segunda posição no ranking das
mais lucrativas segue sendo da <a href="https://www.mobiauto.com.br/porsche" target="_blank">Porsche</a>, que pertence ao Grupo <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>e
sempre puxa para cima o baixo desempenho financeiro da companhia. A Porsche
sempre foi exemplo de rentabilidade e sustenta essa posição há décadas. 
Em 2023 a icônica marca alemã de
carros esportivos vendeu 320,2 mil unidades, o que rendeu faturamento de € 40,5
bilhões e lucro operacional de € 7,3 bilhões, com margem de 18% sobre a receita
total, exatamente o mesmo porcentual apurado em 2022.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349244175" width="250px">
Ou seja, a Porsche lucrou € 22,7
mil por carro vendido em 2023. Um ótimo resultado, mas muito atrás da Ferrari em
potência financeira. Para se ter ideia, na média, a marca alemã precisa vender
cerca de cinco veículos para alcançar o que a italiana ganha com a venda de um
só. 

<h2>Estratégia pelo lucro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349245004" width="250px">
A análise ampliada de Felipe Muñoz,
analista automotivo global na Jato Dynamics sediado em Turim, na Itália, mostra
que a busca pelo lucro em detrimento de grandes volumes é uma escolha estratégica
que domina as ações da indústria automotiva no mundo inteiro. 
Somando os 24 balanços analisados chega-se
ao faturamento de € 2,2 trilhões em 2023, em alta de 11% sobre 2022, enquanto o
volume de unidades vendidas dessas empresas avançou menos, 9%. Essa equação
comprova que foram vendidos em números maiores modelos mais caros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349245131" width="250px">
E o lucro avançou bem mais. As 24
empresas analisadas somaram lucro operacional de € 187,8 bilhões, uma expansão
de 18% sobre os € 159,4 bilhões apurados um ano antes, o que fez a margem
operacional geral saltar de 7,8% em 2022 para 8,4% em 2023. 
Ou seja, no conjunto da obra houve
crescimento razoável do faturamento e muito mais dos lucros e das margens. 

<h2>Stellantis e Toyota, as melhores das grandes</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349246186" width="250px">
Dentre as fabricantes generalistas
de grandes volumes também há quem saiba lucrar. Nesta categoria Stellantis e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>tiveram os melhores desempenhos em 2023.
A Stellantis vendeu no ano passado
6,2 milhões de veículos de treze marcas no mundo todo, um avanço de 6,9% sobre
2022, somando faturamento 6% maior, de € 189,5 bilhões, com lucro operacional
de € 22,4 bilhões e margem de 11,8%, a quarta maior dentre as 24 fabricantes. A
companhia nascida da fusão da FCA com a PSA lucrou € 3,6 mil por carro vendido
em 2023.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349246246" width="250px">
Interessante notar que em seu
maior mercado, composto por trinta países da Europa, a Stellantis vendeu 2,8
milhões de veículos em 2023 e apurou lucro operacional de € 2,3 mil sobre cada
um, enquanto na América do Sul – mercado de renda bem menor onde o Brasil
responde por quase 80% das vendas – o ganho por carro foi maior, chegou a € 2,7
mil por cada um dos 879 mil veículos comercializados na região no ano passado. 
Já a Toyota ainda não divulgou o
balanço completo de seu ano fiscal, que terminou em 31 de março passado, mas com
os dados revelados até dezembro passado Muñoz calcula que a companhia registra
a sétima maior margem de lucro operacional, de 11,1%, uma substancial evolução
de quase 4 pontos sobre os 7,2% de 2022. Incluindo das marcas Toyota, Lexus,
Daihatsu e caminhões Hino a fabricante apura lucro de € 2,8 mil por veículo
vendido.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349246289" width="250px">
Chama a atenção o fato de, dentre
as grandes fabricantes, a Toyota ter sido a que menos apostou em carros
elétricos, que representaram menos de 1% de suas vendas em 2023. Talvez por
isto mesmo sua rentabilidade tenha sido melhor que a dos principais
concorrentes, envoltos em grandes investimentos para produzir elétricos com
baixas margens de ganho.

<h2>Tesla faz menos dinheiro</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349247332" width="250px">
Por falar em elétricos a
queridinha do mercado de ações nesta década, que no início dos anos 2020 ultrapassou
o valor fabricantes tradicionais e tornou-se a mais valiosa da bolsa de
valores, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla </a>começou a pagar o preço da aposta única nos carros a bateria. 
De 2022 para 2023 a margem de
lucro operacional da Tesla caiu quase que pela metade, de 16,8% para 9,2%, porque
o lucro operacional declinou de € 12,7 bilhões para € 8 bilhões, em
impressionante queda de 37%. Isto apesar de o volume de vendas ter aumentado
38%, para o recorde histórico de 1,8 milhão de veículos, e o faturamento ter
subido 15% no ano passado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349251683" width="250px">
O problema é que o ótimo crescimento
de volumes e faturamento da Tesla se deu às custas de cortes de preços para
contornar a baixa na demanda e concorrência com os chineses. Com isto a empresa
de Elon Musk faturou mais e lucrou menos. O lucro operacional por carro vendido
caiu de € 9,7 mil em 2022 para menos da metade disso em 2023, € 4,4 mil, mas
ainda pode ser considerado bastante bom. 

<h2>Chineses focam no volume</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349249021" width="250px">
Enquanto a tendência estratégica
da maioria dos fabricantes é focar na rentabilidade os chineses, por enquanto,
ainda trabalham para aumentar seus volumes e espalhar suas marcas pelo mundo,
muitas vezes às custas de lucros menores.
Muñoz colheu os resultados de duas
fabricantes já bastante conhecidas dos brasileiros: <a href="https://www.mobiauto.com.br/gwm" target="_blank">GWM </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD</a>. Ambas estão
expandindo sua rede mundial de produção com grandes investimentos em instalação
de fábricas fora da China – a exemplo do que acontece no Brasil –, o que gera
aumento de despesas operacionais e drena os lucros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349248903" width="250px">
A BYD, que tornou-se a maior
fabricante de carros elétricos nos últimos meses, em 2023 aumentou em 62% seu
volume de vendas, o que fez o faturamento crescer 34%, para € 76,8 bilhões, mas
o lucro operacional apurado foi de € 4,8 bilhões, ou 6,3% de margem sobre as
receitas. Com isso o ganho médio por carro vendido foi de € 1,6 mil, resultado
ainda distante dos principais concorrentes europeus, todos acima dos € 2 mil
por veículo, e quase três vezes menor do que a Tesla.
Do ponto de vista do resultado
operacional a GWM foi a pior dentre as 24 empresas analisadas. Em 2023 a margem
de lucro caiu para apenas 1,6% do faturamento, um tombo expressivo contra os já
baixos 4,8% de 2022. Segundo calculou Muñoz o lucro da empresa por carro
vendido no ano passado foi de apenas € 284. 

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_pswKWS2wxE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Stellantis lucrou quase R$ 20 mil por carro vendido em 2023 

 Resposta rápida: aportes são para atender legislação de emissões e segurança, aproveitar incentivos e produzir carros mais caros e rentáveis.

Eremildo, personagem criado pelo jornalista Elio Gaspari em
suas colunas para fazer questionamentos ingênuos, certamente perguntaria: Por
que fabricantes de veículos querem investir mais de R$ 100 bilhões no Brasil? O
cretino – tratamento usual de Gaspari a Eremildo – certamente não consegue
entender como vão colocar essa montanha de dinheiro em um país que cresce
pouco, com mercado de veículos estagnado que não avança o suficiente para
justificar tantos aportes bilionários.
Começando a responder à pergunta pelo fim, para melhor
entendimento de Eremildo: os fabricantes vão investir porque acreditam que vão
lucrar mais com isso, produzindo carros mais caros. E se o plano não der certo
e os lucros não vierem vão cortar ou adiar os planos de investimento –
logicamente sem fazer publicidade disso.<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2023/3219?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2023</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-tera-bateria-maior-contra-carros-a-combustao-na-china/4098?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin terá bateria maior contra carros a combustão na China</a></li></ul>
É que Eremildo pouco ou nada entende de finanças, nem como a
indústria automotiva instalada no Brasil se acostumou a viver com os muitos
ciclos de alta e de baixa do mercado. Na última década a crise econômica, de
2015 a 2016, e a pandemia, de 2020 a 2022, derrubaram as vendas para o atual
patamar de pouco mais de 2 milhões de unidades/ano. Mais do que conviver com
este cenário os fabricantes aprenderam a lucrar com ele, vendendo menos e
lucrando mais por produto vendido.
As perspectivas apontam para crescimento lento do mercado
brasileiro, mas ainda demora para chegar aos 3 milhões de veículos/ano – isto
se nada der errado no caminhos dos próximos dez anos. Portanto, no atual
cenário, volume de vendas não é o fator preponderante para decidir sobre
investimentos, mas sim o quanto é possível lucrar com o tamanho atual do
mercado.
Esta estratégia é refletida na transformação do portfólio
dos fabricantes nos últimos dez anos, com foco na produção de veículos maiores,
mais potentes, econômicos, seguros, tecnológicos e... bem mais caros e
rentáveis. Exemplifica este modelo de negócio um SUV compacto vendido a mais de
R$ 130 mil. É assim que os fabricantes conseguiram depender menos do caixa das
matrizes e até enviaram algum lucro para lá. 

<h2>Caixa próprio e governo financiam planos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345138402" width="250px">
Outra questão é como os planos de investimentos serão
executados e financiados. Desta vez as matrizes no Exterior vão ajudar pouco ou
nada suas subsidiárias aqui, pois também precisam fazer aportes de bilhões de
dólares e euros para transformar fábricas e produzir carros elétricos. 
Então os investimentos no Brasil terão de ser financiados
com a combinação de caixa próprio, crédito bancário, linhas subsidiadas do
BNDES – que diz já ter separado R$ 300 bilhões para o NIB, programa Nova
Indústria Brasil – e incentivos fiscais do Mover, o programa Mobilidade Verde e
Inovação, que prevê a concessão de R$ 19,3 bilhões em créditos tributários em
cinco anos, até 2028, para financiar projetos de desenvolvimento da indústria
automotiva no País.
Pode até parecer muito, mas não é dadas as dificuldades
colocadas para obter os créditos do Mover e as somas envolvidas. Para acessar
todos esses incentivos a indústria deverá obrigatoriamente investir algo como
R$ 60 bilhões, segundo calcula a Anfavea. É, portanto, um programa barato para
o governo e pequeno para padrões de países desenvolvidos. Os Estados Unidos,
por exemplo, separaram US$ 50 bilhões para incentivar sua indústria automotiva
a desenvolver tecnologias de baixa emissão.

<h2>Vêm aí carros mais caros</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345137853" width="250px">
Mesmo que, em um comparativo global, não seja tanto dinheiro
assim o que se pretende aplicar aqui, para os fabricantes de veículos e
autopeças, sem ajuda das matrizes, será essencial que o Mover pare de pé para
financiar, ao menos em parte, os financiamentos necessários para atender o
maior rigor da legislação de emissões e segurança no País, e, ao mesmo tempo,
desenvolver produtos que continuem sendo rentáveis.
O que não para de pé é o discurso de que os investimentos
vão trazer ganhos de escala na produção e, com isto, a indústria poderá atender
a imensa demanda reprimida de consumidores brasileiros ávidos por comprar
carros novos mais baratos. Nem Eremildo, o idiota, está convencido disto.
Ao contrário do que aconteceu no início dos anos 2010,
quando os fabricantes de veículos leves divulgaram programas de investimentos
de US$ 20 bilhões no Brasil – coincidência ou não, pelo câmbio atual o valor é
similar ao anunciado agora –, desta vez as empresas não precisam atender um
mercado crescente e ampliar capacidades de produção, pois têm mais do que o
suficiente, nem vão investir em carros populares de baixa qualidade.
Em comum a todos os investimentos já anunciados até agora
está o desenvolvimento de veículos de baixa emissão, com opção preferencial
pelos híbridos flex, que combinam a propulsão elétrica com o motor
bicombustível etanol-gasolina. A opção é mais barata e economicamente mais
vantajosa para o País – que tem etanol à vontade – do que a adoção de modelos
elétricos puros, movidos por baterias caras e importadas, sem horizonte de
produção nacional.
Contudo um carro híbrido não custa e não custará menos do
que um modelo só com motor a combustão, até porque agrega mais componentes,
muitos deles também importados. 

<h2>Baixa emissão pouco efetiva</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345137699" width="250px">
Sem a ajuda dos carros híbridos e elétricos nenhum
fabricante, com o portfólio de produtos que tem hoje, conseguirá atender às
exigências de emissões de CO2 do próprio Mover e de poluentes do Proconve L8 –
oitava fase do Programa de Controle de Emissões Veiculares para veículos leves,
que entra em vigor a partir de 2025 com limites que vão sendo apertados
gradualmente a cada dois anos, até 2031.
Mover e Proconve L8 instituem metas de emissões
corporativas: cada fabricante terá de atender a uma média máxima levando em
conta as emissões de todos os carros que vende no País. Com isto será
obrigatório produzir veículos de baixa emissão para compensar aqueles que
emitem mais, e assim deixar a empresa dentro da média exigida.
Alguns consultores já calculam que para atender a meta
corporativa de emissões imposta pela legislação os fabricantes terão de,
necessariamente, transformar em híbridos ou elétricos de 50% a 60% de seu
portfólio à venda no Brasil. Em outras palavras é dizer que, até a virada desta
década, mais da metade dos carros vendidos aqui serão mais caros do que os
atuais.
Portanto, sem o atrelamento de um programa de renovação de
frota, para subsidiar a troca de veículos velhos por novos, o programa de
redução de emissões terá pouca efetividade para reduzir as emissões de
poluentes e de CO2, gás de efeito estufa, pois os carros de baixa emissão, por
seu custo mais elevado, terão pequena e lenta penetração de mercado.
Em resumo o País corre o risco de produzir modernos veículos
de baixa emissão, híbridos e elétricos, sem de fato conseguir reduzir as
emissões de sua frota. Por certo Eremildo segue muito confuso com tudo isso.<div style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto</div><p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">*&nbsp;Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://youtu.be/8NEfGpmP4II?si=kh3ITEODHqeFEH_j">https://youtu.be/8NEfGpmP4II?si=kh3ITEODHqeFEH_j</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/8NEfGpmP4II" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

 Por que fabricantes de veículos querem investir R$ 100 bi no Brasil

Além de reduzir emissões o híbrido a etanol evita perda de faturamento e gera mais receitas à cadeia de produção

O carro bioelétrico – a mais
simpática e precisa definição para o carro híbrido a etanol, uma exclusividade
brasileira até o momento – é a mais promissora aposta da indústria automotiva
instalada no Brasil e está por trás de parte considerável de investimentos de
fabricantes, que devem somar R$ 117 bilhões até a virada da próxima década,
segundo calcula o MDIC, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e
Serviços. 
Ao mesmo tempo em que reduzem
emissões – até mais do que elétricos a depender do cálculo – os híbridos podem garantir
maiores ganhos econômicos ao Brasil com diferencial de faturamento da ordem de
R$ 7,4 trilhões para a indústria ao longo dos próximos trinta anos, caso esta
seja a tecnologia preferencial adotada pela indústria automotiva no País.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708363588455.design-sem-nome-2024-02-19t142511.248.png" alt="" width="300px">Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-lego-ajudou-a-revolucionar-os-veiculos-hibridos-da-renault/4103" target="_blank">Como a Lego ajudou a revolucionar os veículos híbridos da Renault</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-byd-fara-carros-com-consumo-de-34-4-km-l-e-2-000-km-de-autonomia/4264" target="_blank">Como a BYD fará carros com consumo de 34,4 km/l e 2.000 km de autonomia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-pode-peitar-matriz-e-apostar-em-carros-hibridos-no-brasil/3715" target="_blank">Chevrolet pode peitar matriz e apostar em carros híbridos no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-aposta-em-baterias-de-ions-de-sodio-para-tornar-carro-eletrico-popular/3709?utm_source=pushnews&amp;utm_medium=pushnotification&amp;utm_campaign=Search_DSA_Nacional_BR&amp;utm_id=revista_retorno&amp;utm_term=Search_DSA_Nacional_BR%2Cperformance_mobiauto" target="_blank">BYD aposta em baterias de íons de sódio para tornar carro elétrico popular</a></li></ul>
É o que relata o recém-divulgado
estudo Trajetórias Tecnológicas Mais Eficientes para a Descarbonização da
Mobilidade, elaborado pela LCA Consultores e MTempo Capital, a pedido do MBCB, Acordo
de Cooperação Mobilidade de Baixo Carbono para o Brasil, uma coalizão de 25 entidades
e empresas – incluindo os maiores fabricantes de veículos do País – que tem o
objetivo de propor ações e políticas para a descarbonização dos meios de
transporte no País, sem eleger tecnologias específicas.
O trabalho foi apresentado pela
primeira vez na semana passada, no seminário Descarbonização - Os Caminhos para
a Mobilidade de Baixo Carbono no Brasil, organizado pelo Grupo Esfera e pelo
MBCB em Brasília, DF, e prestigiado pelas principais autoridades do Executivo
ligadas ao desenvolvimento econômico.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708363548815.design-sem-nome-2024-02-19t142219.907.png" alt="" width="300px">
<h2>Perdas e ganhos trilionários</h2>
O estudo colocou em números as
consequências socioeconômicas de se eleger uma ou outra rota tecnológica de
descarbonização. A conclusão é que modelos a bateria impõem perdas à cadeia
produtiva com o encerramento da produção de motores a combustão e seus
componentes, além do fechamento de postos de trabalho. Ao contrário, os
híbridos trazem ganhos financeiros porque acrescentam sistemas e componentes
novos ao veículo sem descartar nenhuma fábrica já instalada. 
Com maior foco na produção dos
veículos bioelétricos, adicionando componentes aos modelos a combustão em
produção, o faturamento das empresas envolvidas na cadeia aumentaria quase R$
2,4 trilhões no período de três décadas. Na mesma comparação a convergência aos
carros elétricos reduziria as receitas em R$ 5 trilhões. 
A soma do que se deixa de ganhar
com o que se ganha a mais perfaz os incríveis R$ 7,4 trilhões de vantagem a
favor dos híbridos.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708363528327.design-sem-nome-2024-02-19t142155.445.png" alt="" width="300px">
O cálculo também leva em conta o
fato de o Brasil não produzir baterias para carros elétricos e muito menos suas
células, cuja produção está concentrada na China e não há previsão de
nacionalização no horizonte visível, o que levaria o País a importar os
componentes e perder faturamento nacional na hipótese de convergir sua
indústria à fabricação de modelos elétricos. 
O mesmo estudo calcula que os
bioelétricos acrescentariam R$ 878 bilhões ao PIB brasileiro enquanto os elétricos
retirariam R$ 1,9 trilhão. Já a arrecadação de impostos aumentaria R$ 318
bilhões com os híbridos e cairia R$ 679 bilhões com os carros a bateria, e a
correlação com geração de empregos é de mais 1 milhão de vagas para produzir
modelos a combustão eletrificados contra o fechamento de 597 mil postos de
trabalho na hipótese de se investir somente nos elétricos puros, o que torna a
transição energética com híbridos também socialmente mais justa.
Portanto, se a eficiência
ambiental do carro bioelétrico já fazia muito sentido a indústria ganhou um
argumento incontestável para apostar nos híbridos: ganhos trilionários de
faturamento contra perdas trilionárias na convergência para os elétricos puros.

Segundo o economista Luciano
Coutinho, ex-presidente do BNDES e sócio da MTempo, os fabricantes de veículos
já tomaram a decisão: “Para fazer o estudo nós conversamos com diversos
fabricantes e perguntamos para onde iriam os investimentos em descarbonização e
quase todos responderam que vão seguir o caminho dos híbridos flex. Por isto
este é o cenário mais provável que traçamos”.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708954707565.honda-cr-v-frente-1-.jpg" alt="" width="300px">
Com isto o governo ganha um
importante aliado à sua política de reindustrialização do País, ou
neoindustrialização, convergindo a necessária rota da eletrificação com a
especialidade brasileira de produzir biocombustíveis, o que certamente manterá
a indústria automotiva mais ocupada no Brasil e um tanto quanto mais descolada
das decisões das matrizes empenhadas em produzir só custosos carros elétricos –
até porque não têm a mesma disponibilidade de abastecimento de etanol.
<h2>Ganho também é ambiental</h2>
Para além dos ganhos econômicos o
veículo bioelétrico faz mais sentido do que elétricos em um país como o Brasil,
que tem etanol largamente produzido e distribuído há mais de quarenta anos, tem
mais de 80% da frota de veículos leves equipada como motores flex bicombustível
gasolina-etanol, além de trabalhar em outras fontes de etanol em adição à cana,
como milho, e outros biocombustíveis como biodiesel, HVO, biometano e
hidrogênio verde. 
Todos estes biocombustíveis emitem
CO2 quando utilizados em um veículo, mas como vêm de fontes naturais – e não
fósseis como os hidrocarbonetos derivados do petróleo – quase todo o gás carbônico
de efeito estufa volta à sua origem, reabsorvido pelas próprias plantações de cana
ou milho, por exemplo.
Aliado a um sistema de propulsão
híbrido com motor elétrico auxiliar o etanol ganha mais eficiência energética e
supera o elétrico puro a bateria na redução de emissões de CO2 – quando se faz
a conta do berço à roda, que compreende, além do uso do veículo em si [a parte
do tanque à roda], também todas as emissões acumuladas desde a mineração de
insumos, processos de fabricação dos componentes e montagem dos carros,
produção e distribuição dos combustíveis.
Levando em consideração todo este
ciclo, segundo dados apurados no estudo da LCA e MTempo, um modelo bioelétrico,
híbrido utilizando só etanol, emite 77,5 gramas de CO2 por quilômetro rodado,
enquanto no elétrico a emissão sobe para 104,8 gCO2/km – isto sendo alimentado
com a matriz energética mais limpa do Brasil, onde 55% da eletricidade gerada
vêm de usinas hidrelétricas e 35% de captação eólica e solar, em contrapartida
à Europa, por exemplo, que gera sua energia predominantemente de termoelétricas
que emitem mais CO2. 
Este mesmo veículo equipado só com
motor a combustão emite 120,9 gCO2/km usando 100% de etanol hidratado e 269,3
gCO2/km quando usa gasolina pura – diferente da distribuída no Brasil,
misturada com 27% de etanol anidro.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/Accord+Advanced+Hybrid+2024+-+Avalia%C3%A7%C3%A3o/Honda+Accord+Advance+Hybrid+2024+-3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
<h2>Cenário pró-etanol</h2>
Com base nos achados do recente
estudo e na escolha dos fabricantes de apostar na produção de veículos híbridos
flex, os consultores envolvidos estimam que o uso de etanol na matriz
energética nacional de transportes deverá dobrar de atuais 30% para mais de 60%
até 2050. 
Isto ocorrerá sem nenhuma
competição com a produção de alimentos nem aumento de desmatamento, pois
atualmente no País já é possível dobrar a produção de etanol para mais de 60
bilhões de litros por ano com o aproveitamento de áreas degradadas e aumento da
eficiência do processamento da cana, especialmente com o etanol de segunda
geração, produzido a partir do bagaço e outros resíduos agrícolas.
Também existe grande potencial de
crescimento do etanol de milho, que já responde por quase 30% da produção
nacional, também sem competição com alimentos, pois utiliza-se somente o amido
do grão para destilação de álcool, a fibra, proteína e óleo restantes do
processamento pode ser direcionada à produção de ração animal. 
A conclusão é que o Brasil tem
condições de descarbonizar as emissões de sua frota de veículos de forma mais
barata, rápida e socialmente mais justa do que qualquer outro País, mas para
isto é preciso não perder mais esta oportunidade.
[O
resumo executivo do estudo Trajetórias Tecnológicas mais eficientes para a
Descarbonização da Mobilidade pode ser baixado aqui: <a href="https://mbcbrasil.com.br/wp-content/uploads/2024/03/150324_MCW_MBCB_ESTUDOLCA_V6.pdf">https://mbcbrasil.com.br/wp-content/uploads/2024/03/150324_MCW_MBCB_ESTUDOLCA_V6.pdf</a><div style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto</div><p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial; font-size: 16px;">*&nbsp;Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_pswKWS2wxE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Carro híbrido a etanol é caminho para indústria nacional continuar ativa

 Com menos de 20 dias úteis o mês surpreendeu com 154,4 mil emplacamentos, mais do que janeiro com 22 dias úteis

Apesar de teimosamente não ser
considerado um feriado o fato é que nada além de folia ou descanso acontece no
Carnaval. Mas para o mercado de veículos leves, ao menos este ano, algo surpreendente
aconteceu. Há tempos não se vendiam tantos carros e utilitários no mês de
Carnaval – e este colunista não tem lembrança de quando fevereiro foi melhor do
que janeiro.
Com o Carnaval no meio que reduziu
o número de dias úteis [de verdade] a dezoito, fevereiro registrou o
emplacamento de 154,4 mil veículos leves, uma surpreendente alta de 2,2% sobre janeiro
com 22 dias úteis, nos quais foram emplacados 151 mil automóveis e comerciais
leves. Na comparação com fevereiro de 2023 – que também teve o Carnaval no meio
– o crescimento foi de robustos 29,7%. Os números foram apurados pela
consultoria Jato Dynamics e divulgados na sexta-feira, 1º de março.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volta-do-imposto-acelera-corrida-por-eletricos-mas-demanda-e-desconhecida/4104?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2023/3219?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2023</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-tera-bateria-maior-contra-carros-a-combustao-na-china/4098?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BYD Dolphin terá bateria maior contra carros a combustão na China</a></li></ul>
“Inesperado, inusitado, estupendo,
excelente e notável.” É com esta penca de adjetivos que o diretor da Jato no
Brasil, Milad Kalume Neto, define o resultado de vendas de fevereiro. 
Segundo o consultor, que acompanha
o comportamento dos preços de mercado, o que houve foi um carnaval de promoções
para desovar estoques – que em janeiro chegou a 216,5 mil veículos estacionados
nos pátios de montadoras e concessionárias, equivalente a quarenta dias de
vendas pelo ritmo de emplacamentos daquele mês, de acordo com dados divulgados
pela Anfavea, a associação dos fabricantes.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709323239165.design-sem-nome-2024-03-01t165710.890.png" alt="" width="300px">
Kalume Neto indica que houve muitas
promoções chamando consumidores para as compras, com sensível aumento dos
descontos, quase todos os carros de entrada estavam sendo oferecidos com
generosos bônus e os fabricantes impulsionaram vendas com a oferta de
financiamentos com taxa zero – o que não existe, mas anima muitos fregueses
desavisados a comprar. 
Sintoma dos descontos aparece no
ranking dos carros mais vendidos de fevereiro. Na lista dos dez primeiros, seis
são considerados hatches compactos de entrada, que ostentam os preços mais baratos
do mercado, e só aparecem dois SUVs, mesmo assim na parte mais baixa da tabela:
o Hyundai Creta em sétimo lugar e o Jeep Compass em décimo.

<h2>Movimento atípico</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709323287909.design-sem-nome-2024-03-01t170126.013.png" alt="" width="300px">
O consultor sublinha que houve “um
movimento atípico de promoções” para fevereiro, que sempre costuma registrar o mais
baixo volume de emplacamentos do ano para todas as marcas, tendo ou não o
Carnaval. 
Endossa esta análise o número de
vendas diretas, que representaram 46,1% dos emplacamentos, porcentual que
Kalume Neto considera normal para esta época do ano, quando as locadoras diminuem
o ritmo das compras, e está bastante abaixo dos 55% previstos pela Jato para
este ano inteiro – em dezembro o faturamento direto representou 53,3% dos
negócios. 
Ou seja, o impulso de fevereiro veio
das vendas de varejo nas concessionárias, infladas pelas promoções que as
montadoras sustentaram para baixar o nível dos estoques. O movimento comprova,
mais uma vez, que há demanda mas os preços estão altos e falta renda, pois
quando há redução os clientes aparecem.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708725803575.citroen-c3-aircross-frente.jpg" alt="" width="300px">
Os descontos amenizaram a alta de
7,7% do preço médio do automóvel vendido no Brasil, que segundo acompanhamento
da Jato saltou de R$ 140,6 mil em 2023 para R$ 151,5 mil janeiro. Segundo
Kalume Neto este é um movimento normal em todo início de ano, quando os
fabricantes lançam linhas de produtos com preços maiores. Ele aponta que a bolha
de vendas de veículos eletrificados também forçou o valor para cima. 
O fato é que se estes valores
fossem de fato os preços mais cobrados do mercado o resultado de fevereiro
seria bem outro.

<h2>Sem impulso elétrico</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Ora+GT/Ora+GT+traseira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
Também não houve impulso adicional
dos carros eletrificados que aqueceram as vendas de janeiro, em um movimento
que os importadores fizeram de trazer o maior volume possível antes da retomada
do imposto de importação sobre estes veículos, que eram isentos e voltaram a
ser taxados este ano.
Como era esperado a bolha de
vendas de modelos híbridos e elétricos começou a desinflar em fevereiro, com
registro de 10,4 mil emplacamentos, queda de 13% sobre os 12 mil de janeiro. A
participação dos eletrificados no total dos negócios também caiu de 7,9% no
primeiro mês de 2024 para 6,8% no segundo. 
Quase metade das vendas de
eletrificados no País foi da chinesa BYD, com pouco mais de 4,4 mil
emplacamentos em fevereiro puxados pelo híbrido plug-in Song Plus com 1,9 mil licenciamentos,
seguido por 1,8 mil do 100% elétrico Dolphin.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1707339828652.byd-dolphin-dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Os números da fabricante devem ter
impulso adicional com o lançamento do elétrico Dolphin Mini, seu modelo mais
barato que começou a ser vendido no fim de fevereiro com preço público sugerido
de R$ 115,8 mil, mas com desconto de R$ 10 mil para quem fizesse a reserva até
o dia 29. 
Com as especulações de que o Dolphin
Mini seria lançado abaixo de R$ 100 mil a fabricante recebeu cerca de 7 mil reservas,
mas não está certo se todas vão se transformar em emplacamentos. A BYD espera
vender 20 mil unidades do modelo este ano e 120 mil no total. Para isto
acontecer as vendas precisam aumentar muito nos próximos meses. 

<h2>Ano acima das expectativas?</h2>
As vendas de janeiro e
principalmente de fevereiro muito acima das expectativas já enseja a esperança
que 2024 pode ser melhor do que o previsto. A Anfavea projeta a venda de 2,3
milhões de veículos leves este ano, o que representa crescimento comedido de
5,7% sobre 2023, que também não foi lá dessas coisas – não fosse o programa de
descontos do governo o resultado teria sido algo como 200 mil unidades abaixo
dos quase 2,2 milhões de emplacamentos no ano passado.
Ainda é cedo para dizer se o desempenho
de 2024 será melhor do que o esperado, vai depender muito do fôlego dos
fabricantes em continuar oferecendo descontos e da queda de juros ao consumidor
para viabilizar financiamentos e suavizar os preços altos.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708452515676.design-sem-nome-2024-02-20t150824.820.png" alt="" width="300px">
Mas é possível dizer que já são surpreendentes
os 305,4 mil carros e comerciais leves emplacados no primeiro bimestre do ano,
com crescimento robusto de quase 30% sobre o mesmo período de 2023.
Para além dos descontos e das
promoções também entram em cena fatores macroeconômicos favoráveis que já
enganaram analistas no ano passado. Crescimento da economia – mesmo que em
ritmo mais lento que o de 2023 –, juros em queda, maior oferta de financiamento
e mais gente empregada são fatores que, em passado recente, alimentaram
otimismo e aqueceram o mercado nacional de veículos para níveis muito acima dos
que têm sido vistos nos últimos quatro anos. 
Kalume Neto pontua que a Jato continua
a projetar a venda de 2,3 milhões de veículos leves este ano, mas depois do
carnaval de vendas de fevereiro já colocou um “viés de alta” na previsão. A
ver.
<div>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto</div><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/EwE48UyQfow" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Aumento nas vendas de carros em fevereiro mostra que problema está no preço

Retomada do imposto de importação, redução de preços e muita publicidade explicam a súbita alta das vendas de modelos eletrificados importados

A súbita alta das vendas de carros
elétricos e híbridos importados nada tem a ver com a tendência de aumento
gradual da penetração dos modelos eletrificados no mercado brasileiro. Estes
veículos ainda são para poucos no Brasil – e em boa parte do mundo – e seguirão
com participação na preferência tão baixa quanto a renda média dos brasileiros.
Três fatores explicam a bolha inflada
de vendas de eletrificados em dezembro e janeiro, com algum alcance também
neste fevereiro: a retomada do imposto de importação sobre estes modelos, em
escala gradual a partir deste ano até chegar a 35% no meio 2026; reduções de
preços com o acirramento da competição provocado pelas marcas chinesas,
especialmente a BYD; e muita publicidade, principalmente da BYD e da GWM na TV.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-eletricos-e-hibridos-mais-vendidos-no-brasil-em-2023/3219?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Os carros elétricos e híbridos mais vendidos no Brasil em 2023</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-baixa-dos-carros-eletricos-pode-abrir-espaco-para-outros-combustiveis/3978?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como a baixa dos carros elétricos pode abrir espaço para outros combustíveis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-tera-bateria-maior-contra-carros-a-combustao-na-china/4098?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">BYD Dolphin terá bateria maior contra carros a combustão na China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-a-lei-que-obrigara-todas-as-fabricantes-a-terem-carros-hibridos/4092?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como é a lei que obrigará todas as fabricantes a terem carros híbridos</a></li></ul>
Mas o fator que mais inflou esta
bolha foi a retomada do imposto de importação, que era de zero para os 100%
elétricos BEVs [battery electric vehicles] e em janeiro subiu a 10%, e de 4%
para 12% no caso dos híbridos. 

<h2>A bolha de dezembro e janeiro</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/XC40+Recharge/2023/Volvo+XC40+2023+dianteira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
Para escapar da elevação do
imposto e sustentar preços mais baixos os importadores de carros elétricos
aumentaram consideravelmente as encomendas em novembro e dezembro, com
vazamento desses volumes para janeiro e fevereiro.
Os números falam por si: as vendas
de BEVs nunca passaram de 1 mil unidades por mês de janeiro até agosto de 2023
e ficaram neste nível até outubro, quando os emplacamentos saltaram para 2,4
mil veículos, quase 3,2 mil em novembro e súbitos 6 mil em dezembro – sendo 5,5
mil, ou 93%, só da BYD –, mês no qual os importadores aceleraram as importações
para escapar da retomada do imposto.
O último trimestre de 2023
concentrou 60% das vendas de elétricos no ano e dezembro sozinho registrou 31%
dos negócios. Com isto a participação dos BEVs no mercado brasileiro, que foi
de apenas 0,4% em 2022, saltou a 0,9% em 2023, com 19,3 mil emplacamentos e
crescimento meteórico de 128% sobre 2022. Mas em dezembro isoladamente esta participação
chegou a 2,5%, um recorde que já foi batido em janeiro.
Muitos desses carros elétricos
importados em dezembro foram nacionalizados ainda sem imposto de importação,
mas só foram emplacados em janeiro e fevereiro. Tanto que no primeiro mês do
ano a participação dos elétricos cresceu ainda mais, para 2,9%, com quase 4,4
mil unidades vendidas – 4,3 mil só da BYD –, em outra expansão meteórica de
480% na comparação com o mesmo mês de 2023.
A súbita ascensão dos carros
eletrificados fez a participação de veículos importados no total das vendas de
janeiro saltar para 19,5%, o maior porcentual em dez anos. Dos 31,5 mil carros
importados no mês, 26% foram eletrificados, sendo 3,8 mil híbridos plug-in, ou
12%, e 4,4 mil elétricos, ou 14%. 

<h2>Projeção para 2024</h2><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Ora+03/Ora+03+Skin+-+Avalia%C3%A7%C3%A3o/GWM+Ora+03+Skin+-+3x4+dianteira.jpg" alt="" width="300px">
Os números de fevereiro, ainda não
fechados, já apontam para algum arrefecimento, mas as vendas de BEVs seguem
impulsionadas por promoções e devem ficar em patamares elevados, na casa de 3
mil unidades, para começar a descer a níveis abaixo de 2 mil/mês a partir de
abril.
Ao menos é isto que projeta a
Anfavea, a associação dos fabricantes: a estimativa da entidade é de 24,1 mil
elétricos vendidos este ano, o equivalente a 1% do mercado total projetado de
2,3 milhões de veículos leves e com alta de 25% sobre 2023 – embora ainda seja
um crescimento expressivo, trata-se de expansão bem mais comportada em face do
aumento de 128% registrado um ano antes.
Já para o mercado de híbridos, que
conta com produtos nacionais e deverá ter este quadro ampliado com o lançamento
de mais carros eletrificados produzidos no País, a Anfavea projeta alta maior,
de 57% sobre 2023, com a venda de 117,9 mil unidades, equivalente a 5,1% do
mercado total projetado.

<h2>O fenômeno BYD</h2>
Em meio à alta da participação dos
elétricos nas vendas de veículos no País o maior vencedor, sem sombra de
dúvida, é a chinesa BYD, que em apenas dois anos explorando o mercado brasileiro
lançou cinco modelos elétricos – e já prepara o sexto este ano – e um híbrido
plug-in.
Assim como está fazendo em todo o
mundo onde coloca suas rodas, a BYD provocou rebuliço no mercado nacional de
eletrificados ao lançar o Dolphin, no meio de 2023, por R$ 150 mil, puxando
para baixo os preços de todos os concorrentes. O mesmo movimento já começou a
acontecer novamente neste início de ano com o anúncio do lançamento do Donphin
Mini – ou Seagull em outros países – por preço abaixo de R$ 100 mil.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708359655734.design-sem-nome-2024-02-19t132020.619.png" alt="" width="300px">
A BYD sozinha dominou 93% das
vendas de carros elétricos no Brasil em 2023, com 17,9 mil emplacamentos e
participação de 0,82% do mercado total, fechando o ano na 15ª posição no
ranking de marcas. 
Mas foi o desempenho de dezembro
que mais chamou a atenção, com 5,5 mil emplacamentos, que fez a BYD entrar no
grupo das dez marcas de veículos mais vendidas do País, superando participantes
mais tradicionais como Peugeot, Citroën, Caoa Chery e Ford. 
O volume de dezembro representou
30% das vendas da BYD em 2023 e quase metade delas foi do Dolphin, modelo
elétrico mais vendido no Brasil no ano passado com 6,8 mil unidades, sendo 2,2
mil delas último mês do ano, ou um terço dos emplacamentos.
Em janeiro a marca chinesa seguiu
forte na décima posição do ranking nacional, com quase 4,3 mil emplacamentos e
2,8% das vendas totais de veículos no País, ainda à frente de todas as
concorrentes tradicionais já citadas. E fevereiro promete: nos dez primeiros
dias úteis do mês a BYD vendeu perto de 1,8 mil carros e seguia na décima
colocação.

<h2>Força da publicidade</h2><img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1708359646170.design-sem-nome-2024-02-19t132012.774.png" alt="" width="300px">
No caso da BYD, além de preço e
oportunismo de importar mais carros antes da retomada do imposto de importação,
há mais um fator que impulsiona as vendas: o forte investimento em publicidade
na TV que tornou a marca rapidamente conhecida dos brasileiros, seguindo
estratégia de massificação parecida com o que já fez em passado recente o Grupo
Caoa com Chery e Hyundai.
No segundo semestre de 2023 a BYD
foi a marca de automóvel que mais apareceu em comerciais na TV, com 172 inserções
publicitárias em canais abertos no Estado de São Paulo – principalmente no
horário nobre da Globo – e 4,5 mil em canais por assinatura, segundo
levantamento da Tunad, empresa que coleta dados de inserções de anunciantes na
TV aberta e fechada.
E nos números acima nem foram
contabilizadas o vasto número de ações comerciais de merchandising que
mostraram o Dolphin dentro de novelas e outros programas da Globo, que
massificaram ainda mais o produto.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/GWM/Ora+03/Ora+03+Skin+-+Avalia%C3%A7%C3%A3o/GWM+Ora+03+Skin+-++3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Em segundo lugar, mas bem abaixo
da BYD, vem a conterrânea GWM: a Tunad contabilizou ao longo de 2023 o total de
81 inserções publicitárias da marca na TV aberta de São Paulo e quase 2 mil em
canais por assinatura. Isto sem contar, também, ações de merchandising, como a
presença da GMW no The Voice com a premiação de um elétrico Ora 03 para o
vencedor do programa.
Juntas, no pico de setembro do ano
passado, BYD e GWM foram responsáveis por impressionantes 38,5% de todas as
inserções publicitárias de comerciais de veículos na TV aberta e paga, ainda de
acordo com a aferição da Tunad. O pico da BYD foi justamente em setembro, com
2,2 mil inserções, e o da GMW em julho, com 658.
Seja pela força da publicidade ou
dos preços menores o fato é que as duas marcas chinesas estão puxando o mercado
de carros elétricos a um novo e mais alto patamar. Contudo os números do último
trimestre de 2023 e do primeiro trimestre de 2024 estão inchados pela bolha
criada com a retomada do imposto de importação sobre veículos eletrificados. Será
preciso esperar mais alguns meses – especialmente com a chegada de modelos mais
baratos e o início da produção nacional da BYD e da GWM – para saber qual é, de
fato, o tamanho da demanda por elétricos no Brasil.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-seal-06-e-opcao-hibrida-plug-in-para-aterrorizar-o-corolla/4037" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>

*
Pedro
Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva.
É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor
automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de
profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista
Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças
no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp;
Requinte, Quatro Rodas e Náutica.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Volta do imposto acelera corrida por elétricos, mas demanda é desconhecida

Próximo grande lançamento da Honda no Brasil, novo SUV compacto ganhou elogios de publicações estrangeiras

Apresentado
mundialmente no ano passado, o Honda Elevate é sem dúvidas um dos produtos mais
importantes da marca japonesa, tanto para o mercado mundial quando para o
Brasil. Porém ele chegará por aqui como novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/wr-v/2022" target="_blank">Honda WR-V</a> e será importante para
ficar posicionado entre o<a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/city/2024" target="_blank"> City</a> e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/hr-v/2024" target="_blank">HR-V</a> na gama atual da marca. A questão é: o
que estão falando do SUV?Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-como-e-o-sistema-hibrido-flex-que-suv-usara-no-brasil/4545?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Honda WR-V: como é o sistema híbrido flex que SUV usará no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-e-suv-com-truques-de-fit-para-nao-deixar-vw-nivus-em-paz/4236?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Honda WR-V é SUV com truques de Fit para não deixar VW Nivus em paz</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-novo-honda-wr-v-que-sera-feito-no-brasil-e-podera-ser-hibrido/3791?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como é o novo Honda WR-V que será feito no Brasil e poderá ser híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/em-breve-no-brasil-honda-wr-v-dara-origem-a-eletrico-inedito/3897?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Em breve no Brasil, Honda WR-V dará origem à elétrico inédito</a></li></ul>
Lançado
em alguns países como Malásia, África do Sul e até mesmo Japão, o novo Honda
WR-V é um modelo com produção na fábrica de Tapukara, na Índia. Além de atender
o mercado local, a planta indiana ficará responsável por exportar as unidades
para outros países. Basicamente, a novidade é um SUV compacto derivado do City
que terá um papel necessário de aumentar o volume de vendas da Honda em
diversos mercados, inclusive o Brasil.
<h2>Como
é o novo Honda WR-V?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350489842" width="250px">
Produzido
com base na mesma plataforma do sedan City, o novo Honda WR-V (chamado de
Elevate em outros mercados) tem porte de SUV compacto, assim mede seus 4.312 mm
de comprimento, 1.790 mm de largura e 1.650 mm de altura. Já sua distância
entre-eixos é praticamente igual ao do <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/t-cross/2024" target="_blank">VW T-Cross</a>, por exemplo, com 2.650 mm.
Quando
falamos de espaço no porta-malas, o novo WR-V tem capacidade para bons 458
litros – bem mais do que o T-Cross (373 litros) e acima até do <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/kicks/2024" target="_blank">Nissan Kicks</a>
(432 litros). Seu visual é mais quadradão com capô mais reto e alto, enquanto a
dianteira tem faróis afilados e tradicionais (sem o estilo de dois níveis tão
comum hoje), que é unida por uma régua cromada acima.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350492349" width="250px">
A
grade dianteira, por sua vez, tem dimensões generosas e o para-choque conta com
luzes de neblina redondas posicionadas nas extremidades sobre um acabamento em
plástico preto triangular. De perfil traz janelas estreitas e linhas bem
definidas, enquanto na traseira tem uma lanterna inteiriça que ajuda a dar
volume no carro.
<h2>O
que estão falando sobre o SUV?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350489999" width="250px">
Além
de compartilhar a plataforma com o City, o novo WR-V vai também ter o mesmo motor
1.5 aspirado, que no caso do modelo indiano só pode ser abastecido gasolina e
entrega 122 cv de potência e 14,8 kgfm de torque. O SUV pode ter câmbio manual
de 6 marchas ou automático do tipo CVT – este o modelo conhecido por
jornalistas na imprensa internacional.
Por
falar nisso, o motor 1.5 foi aspirado foi unanimidade entre os sites
automotivos do exterior que tiveram contato com o novo Honda WR-V. Mas não por
sua força que fica dentro do esperado para o segmento, mas pelo bom nível de
consumo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350490852" width="250px">
As
publicações <a href="https://www.carmag.co.za/car-reviews/driving-impressions/review-honda-elevate-1-5-elegance-cvt/">Carmag</a> e Cars e <a href="https://www.iol.co.za/motoring/latest-launches/driven-honda-elevate-is-a-roomy-new-compact-suv-that-brings-back-the-value-19271537-4a8b-4d18-a78a-f811a86ad2b9">IOL</a> da África do Sul destacaram o ótimo consumo do novo SUV
compacto, algo que era até previsto por conta do City, que até no Brasil (onde
é flex) obtém boas médias. O consumo divulgado para o novo WR-V é de 15,3 km/l na
versão com câmbio manual e de até 16,9 km/l com transmissão automática CVT AT.
No caso da Autocar India, o consumo do WR-V também foi elogiado, mas o SUV fica
um pouco atrás dos rivais com motor turbo.
As
impressões da publicação indiana destacaram ainda a boa dirigibilidade do SUV, bem
como a melhor calibração no volante na categoria para o mercado indiano, sendo
bastante progressiva. O <a href="https://www.autocarindia.com/car-reviews/honda-elevate-review-was-it-worth-the-wait-428896">Autocar India</a> ainda elogiou o bom comportamento da
suspensão do novo WR-V, que “surpreendentemente tem pouco oscilação de
carroceria para um SUV tão alto”.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350490788" width="250px">
Equipado
com câmbio CVT na versão automática, o novo WR-V também teve o característico
zumbido da transmissão continuamente variável mencionada pelas publicações,
principalmente em situações de retomada na estrada. É algo que conhecemos por
aqui tanto no City, <a href="https://www.mobiauto.com.br/honda/city-hatch/2024" target="_blank">City Hatch</a> e HR-V com esse conjunto. A altura em relação ao
solo de 220 mm foi elogiada para trafegar em vias esburacadas ou para enfrentar
valetas – realidade que países como Índia e África do Sul também enfrentam.
Foi
unanimidade também o espaço interno do novo Honda WR-V, que ostenta uma
distância entre-eixos interessante. Segundo o site <a href="https://www.cars.co.za/motoring-news/honda-elevate-2024-launch-review/206854/">Cars</a>, foi possível acomodar com conforto até pessoas com 1,90
metro de altura, isso com o banco do motorista ajustado para alguém do mesmo
tamanho. Por fim, embora tenha a presença de plástico duro na cabine, foi
elogiado a qualidade de construção e a presença de algumas partes em material
macio ao toque, o deixando mais refinado do que ele realmente é. Ponto para a
marca japonesa.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350491401" width="250px">
A
expectativa é que o novo Honda WR-V seja revelado ainda este ano pela marca no
Brasil, assim como o <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>Yaris Cross, seu futuro rival. Os preços devem
ficar entre R$ 130 mil e R$ 160 mil para o WR-V.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/5Y82mIiKZGU" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Honda WR-V: o que estão falando do SUV que será feito no Brasil

A década de 1980, bem como Uno e 147, marcaram os fãs dos carros divertidos de guiar 

Qual a melhor receita de um carro esportivo? A resposta para
essa pergunta é diferente de acordo com a cultura automotiva de cada país, de
cada região. Para alguns mercados pode ser algo feito de uma maneira enquanto
para outros feitos de maneira diversa. Nesse caso os fins justificam os meios
de modos bastante distintos.
A década de 80 trouxe novidades muito interessante para quem
gostava de dar umas aceleradas por aí. Os esportivos de origem europeia tomaram
conta do mercado e conquistaram definitivamente a juventude. Tivemos algumas
exceções como Puma GTB, mas que não durou muito na época. A ideia de motores
com quatro cilindros, tração dianteira, desempenho apimentados e um bom acerto
de suspensão acabou se sobressaindo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-chevette-chega-a-300-cv-com-motor-de-blazer-turbinado/4538?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Chevrolet Chevette chega a 300 cv com motor de Blazer turbinado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dodge-challenger-426-hemi-como-e-dirigir-uma-lenda-americana/4487" target="_blank">Dodge Challenger 426 HEMI: Como é dirigir uma lenda americana?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-vectra-gsi-batia-os-200-km-h-e-era-o-mais-rapido-do-pais-ha-30-anos/4442?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Vectra GSi batia os 200 km/h e era o mais rápido do país há 30 anos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/essa-colecao-tem-o-raro-volkswagen-passat-4m-de-1978/4387?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Essa coleção tem o raro Volkswagen Passat 4M de 1978</a></li></ul>
E foi exatamente essa a fórmula dos esportivos sobre os
quais falarei nesta matéria. A Fiat deu o pontapé inicial na ideia com o Fiat
147 Rallye trazia ingredientes que o tornavam divertido de acelerar, tais como
a suspensão independente nas quatro rodas e a exclusiva mecânica de 1,3 litro,
que o faziam ir além da simples caracterização externa.
Com a chegada do Uno, em 1983 na Europa e no ano seguinte no
Brasil, a marca sabia que tinha em mãos algo com potencial para criar versões
interessantes. Nesse sentido SX, lançado em 1984, trazia um pouco dessa ideia.
Nesse caso, sem dúvida nenhuma, o acerto geral não era de um esportivo, mas sim
de um esportivado. Mas ele abriria caminho para o 1.5 R, que veio na sequência
e fez jus à sigla na época. Ele era divertido de guiar e com um bom acerto dinâmico.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350591046" width="250px">
A Fiat evoluiu com a versão 1.6 R que trouxe um pouco mais
de potência ao motor Fiasa. Aliás, vale ressaltar, que os nossos vizinhos
argentinos são grandes fãs dessa mecânica italiana e vários deles competem nas
arrancadas e provas de automobilismo. O som realmente é sensacional.
Tanto o 147 Rallye quanto o Uno 1.5 R da matéria pertencem
ao mesmo dono, que customizou de uma maneira bastante interessante. Um dos
destaques é o jogo de rodas ligeiramente alargado, algo que só acontecia na
época com a troca das rodas originais por modelos de tala mais larga. Nesse
caso a ideia de um conceito esportivo ficou maior.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350590547" width="250px">
O 147, inclusive, está na mesma família desde 0 km. É um
carro que traz uma história de vida bem interessante para época. Já o Uno
recebeu injeção programável, o que faz da condução algo bem divertido. Nos dois
casos aproveitando todos as características que fizeram deles modelos que a
molecada gostava bastante na época.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Y9g5KXK28cQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Uno 1.5 R e 147 Rallye: espírito esportivo com grife europeia 

Confira os novos itens de série e acabamento do modelo que custa a partir de R$ 164.990

Segundo
SUV médio mais vendido do Brasil, o novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> 2025 passou por
um facelift para ficar mais atualizado frente a concorrência cada vez mais
competente (leia-se Jeep Compass, BYD Song Plus e GWM Haval H6). Com preços
entre R$ 164.990 e R$ 210.990, o modelo também novidades na lista de
equipamentos e listamos cada uma delas aqui a partir de agora.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-corolla-cross-2025-conheca-a-versao-que-manteve-o-visual-antigo/4564?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Toyota Corolla Cross 2025: conheça a versão que manteve o visual antigo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-2025-tem-precos-e-versoes-revelados-por-lojistas/4536?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota Corolla Cross 2025 tem preços e versões revelados por lojistas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-corolla-cross-xrx-conheca-o-suv-em-20-fotos-exclusivas/4550?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Toyota Corolla Cross XRX: conheça o SUV em 20 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-toyota-corolla-cross-chega-de-cara-nova-veja-precos-e-versoes/4549?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Toyota Corolla Cross chega de cara nova; veja preços e versões</a></li></ul>
Como
já destacamos na última segunda-feira (22), o novo Corolla Cross 2025 ganhou
uma atualização visual que ficou concentrada na dianteira, que recebeu novos
faróis e uma grade mais fechada com estilo mais próximos ao de carros
elétricos. É o mesmo desenho da versão do SUV comercializada em países do
sudeste asiático. Agora, vamos as principais novidades de equipamentos na linha
2025 do utilitário.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350681598" width="250px">
Para
começar, o novo Corolla Cross é vendido com duas motorizações, sendo as
convencionais a combustão com motor 2.0 flex nas variantes XR, XRE, XRX e GR-S,
enquanto as híbridas 1.8 HEV são as configurações XRV HEV e XRX HEV. 
<h2>Toyota Corolla Cross 2025
preços e versões:</h2>
Toyota
Corolla Cross XR 2025: R$ 164.990
Toyota
Corolla Cross XRE 2025: R$ 178.590
Toyota
Corolla Cross XRX 2025: R$ 191.790
Toyota
Corolla Cross GR-S 2025: R$ 197.790
Toyota
Corolla Cross XRV HEV 2025: R$ 202.690
Toyota
Corolla Cross XRX HEV 2025: R$ 210.990
Para
começar, a Toyota equipou o Corolla Cross 2025 com piloto automático adaptativo
(que funciona em todas as velocidades, segundo a marca) desde a versão entrada
(XR), algo que com certeza vai somar pontos para quem vai procurar pelas
versões com preço mais competitivo. Outra adição de segurança foram os dois
novos sensores de estacionamento dianteiros e suporte a frenagem de
estacionamento para as configurações <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024/xrx-2-0" target="_blank">XRX</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024/gr-sport-2-0" target="_blank">GR-Sport</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024/xrx-hybrid-1-8" target="_blank">XRX HEV</a>.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350681775" width="250px">
Visualmente
também há diferenças, mas não são todas as versões do Corolla Cross que trazem
um novo visual no conjunto óptico. Isso porque somente as versões XRX, GR-Sport
e XRX HEV tiveram os faróis atualizados com nova assinatura diurna em LED, bem
como farol alto e farol baixo em lente única e setas dinâmicas. Na traseira, as
lanternas têm apenas um leve redesenho interno.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350684346" width="250px">
Já
as versões híbridas deixaram de ter o sobrenome Hybrid para adotar o emblema
HEV, nome padrão para as versões eletrificadas da Toyota no mundo. O emblema
HEV aparece tanto nos para-lamas dianteiros quanto na tampa do porta-malas. O
Corolla Cross recebeu também rodas de liga-leve de 18 polegadas com novo
desenho a partir da versão XRE, sendo que nas variantes XRX e XRX HEV elas
trazem desenho tridimensional. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350681860" width="250px"> 

Na
cabine estão as mudanças e evoluções mais notáveis do SUV médio na linha 2025.
A principal delas é o novo freio de estacionamento eletrônico com auto-hold
que, finalmente, aposenta para todos os Corolla Cross o antiquado sistema
acionado por um pedal. Já a partir da versão <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024/xre-2-0" target="_blank">XRE </a>temos outras três novidades: painel
de instrumentos digital de 12,3 polegadas com três menus configuráveis, carregador
de celular por indução e luz ambiente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350684775" width="250px">
As
configurações XRX, GR-Sport e XRX HEV passam a contar com abertura ou
fechamento do porta-malas automático, que pode ser acionado também ao passar os
pés sob o para-choque traseiro. Já o ar-condicionado automático digital de duas
zonas é de série desde a XRX.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350681973" width="250px">
Por
fim, a Toyota afirma que o novo Corolla Cross 2025 tem novo forro de teto em
tecido, além de novos revestimentos nos bancos e detalhes de combinação de
cores e texturas de bancos, portas, console e painel.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/byzV_5TTJFQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Toyota Corolla Cross 2025: quais itens o SUV ganhou

A variante de topo dentro da linha Tiggo foi apresentada na China e trará um interior de última geração

A linha Tiggo acaba de ganhar mais um integrante para sua
família, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery" target="_blank">Chery </a>Tiggo 9 PHEV. O anúncio foi feito no Salão de Pequim na China
pelo Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, atual presidente da montadora no
Brasil, o carro inclusive já teve seu registro feito por aqui.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-7-sport-conheca-o-suv-em-48-fotos-exclusivas/4546?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 7 Sport: conheça o SUV em 48 fotos exclusivas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-7-sport-por-r-134-mil-faz-vendas-triplicarem/4416?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 7 Sport por R$ 134 mil faz vendas triplicarem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-sera-a-picape-da-chery-para-brigar-com-toyota-hilux-e-chevrolet-s10/4000?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como será a picape da Chery para brigar com Toyota Hilux e Chevrolet S10</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/longe-do-brasil-chery-qq-tem-versao-de-r-20-mil/4482?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Longe do Brasil, Chery QQ tem versão de R$ 20 mil</a></li></ul>
O SUV se localiza no topo da linha Tiggo e será oferecido em
variantes de 5 e 7 lugares. Apesar de já homologado, o veículo ainda não tem
uma data de estreia oficial, mas espera-se que ele chegue ao mercado brasileiro
no fim de 2025. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350554174" width="250px">
Vale lembrar que o Tiggo 9 já se fazia presente na China,
onde foi apresentado em 2023 no Salão de Shangai, porém com uma motorização a
combustão. O lançamento feito em Pequim se refere a uma versão com trem de
força híbrido plug-in que chegará a outros países. 

<h2>Como é o Tiggo 9 PHEV?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350553982" width="250px">
As medidas do carro são de 4.810 mm de comprimento,
1.925 mm de largura e 1.741 mm de altura, o que o faz ter um porte bem parecido
com uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/trailblazer/2024" target="_blank">Chevrolet Trailblazer</a> e um pouco maior que um <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/sw4/2024" target="_blank">Toyota SW4</a>. 

Como já mencionado, o SUV é alimentado por um conjunto
motriz híbrido plug-in, o qual é composto por um motor a combustão de 238 cv e
38,3 kgfm de torque, auxiliado por um propulsor elétrico montado na traseira
para garantir tração integral. Combinados, os motores entregam 366 cv e 40,8
kgfm
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350554013" width="250px">
Os dois motores trabalham sob uma transmissão automática
de oito marchas e geram um consumo de 19,2 km/L. Com o tanque totalmente cheio
e bateria completamente carregada, o Tiggo 9 tem um alcance de 1.400 km. 

Seu visual não foge muito do que já conhecemos da linha
Tiggo, o design é simples e bonito, mas pode-se dizer que o carro possui linhas
mais agressivas. A parte frontal conta com uma grade ortogonal e faróis de LED
mais agressivos. Sua carroceria conta com detalhes em preto, teto solar
panorâmico e rodas de liga leve de 20 polegadas. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350556507" width="250px">
Por dentro, o veículo contém um acabamento mais
sofisticado, justamente por estar no topo de sua linha. O interior conta com um
painel HD de 15,6 polegadas e um console central de última geração, assim como
revestimento de couro para bancos e volante. 

Outros itens de série que chamam atenção são: tomadas
para carregamento em todos os assentos, recursos wireless e um conjunto tecnológico de assistência ao motorista. 

<h2>Preço e mais informações</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350554680" width="250px">
Ainda não existe nenhuma confirmação de preço para essa
versão híbrida plug-in do carro, mas pode-se esperar um valor semelhante às
variantes totalmente elétricas vendidas na China, que vão de US$ 21.500 a US$
28.800 (cerca de R$ 110 mil e R$ 147 mil respectivamente). 

Assim, quando chegar ao Brasil, o veículo deverá se
colocar perto do <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/tan/2023" target="_blank">BYD Tan</a> no mercado, o qual no mercado chinês tem preço de US$
23.590 (cerca de R$ 120 mil) e por aqui está disponível por R$ 536.800.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350554740" width="250px">
Outras informações sobre o Chery Tiggo 9 PHEV devem
chegar perto do início de sua fabricação, que está programada para acontecer no
último trimestre de 2024.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yl7hYsRfGWs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chery Tiggo 9 PHEV é revelado na China e indica chegada ao Brasil 

Segunda fileira de bancos e porta-malas do hatch deram lugar a uma caçamba de picape

Recentemente, a Renault anunciou que vai manter o Twingo,
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-twingo-se-torna-eletrico-para-manter-alma-popular/3682" target="_blank">mas somente elétrico</a>. O que os franceses talvez não esperassem é um projeto
independente que converteu o hatch compacto em uma picape, assim como a Fiat
fez com a City do 147 no final da década de 70.
A ideia da façanha foi basicamente fazer o que em termos
industriais já é feito. Exemplo disso são Chevrolet Trailblazer e Toyota SW4,
SUVs que dão lugar a picapes com caçambas em vez do porta-malas fechado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350562979" width="250px">Você também pode se interessar por:
<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-baixa-preco-e-custa-menos-de-r-50-mil-mas-bem-longe-daqui/4265?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin Mini baixa preço e custa menos de R$ 50 mil (mas bem longe daqui)</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-twingo-se-torna-eletrico-para-manter-alma-popular/3682?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Renault Twingo se torna elétrico para manter alma popular</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-5-e-tech-e-o-hatch-que-gostariamos-no-brasil-no-lugar-do-kwid/4154?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Renault 5 E-Tech é o hatch que gostaríamos no Brasil no lugar do Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-kwid-eletrico-surge-repaginado-para-enfrentar-byd-dolphin-mini/4117?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Novo Kwid elétrico surge repaginado para enfrentar BYD Dolphin Mini</a></li></ul>
Porém, o que chamou a atenção é que o carro utilizado para
fazer isso foi um Twingo, um hatch compacto com espírito popular e proposta
nada voltada para capacidade de carga.
<h2>Como foi a transformação do Twingo picape?</h2>
O projeto viralizou nas redes sociais e foi feito na
Argentina. Nas imagens, é possível ver que o até a coluna B, o Twingo de
segunda geração foi mantido integralmente. A partir daí, o hatch foi alterado
da linha de cintura para cima, além da retirada dos bancos traseiros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350562228" width="250px">
Posteriormente a essa etapa, a estrutura que envolve o vidro
traseiro foi colocada junto a coluna B. Enquanto um vão na segunda fileira de
banco e porta-malas formou a caçamba que foi adaptada e revestida em madeira. O
novo modelo ainda recebeu uma pintura em verde.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350561987" width="250px">
Pronto! Eis a picape do Twingo. Infelizmente, ainda não foi
informado com quanto de carga o modelo já foi testado, nem se foi realizada reforço
na suspensão traseira.
Mas o fato que essa ideia é no mínimo curiosa, mas não
inédita, principalmente no Brasil. Claro que o projeto argentino se trata de um
modelo único, mas o que a Fiat fez por aqui com o icônico Fiat 147 foi em
escala industrial.
<h2>Picape do Fiat 147 é vanguarda</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350561066" width="250px">
Em 1978, a montadora italiana apresentava no Salão do
Automóvel de São Paulo a Fiat City, uma picape para lá de compacta que usou
como base o Fiat 147. Posteriormente, o modelo foi rebatizado, mas ficou
conhecido mesmo como Pick-up Fiat.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350561361" width="250px">
De acordo com a revista Quatro Rodas, a picape do Fiat 147
era homologada para dois passageiros e tinha 450 kg de capacidade de carga. A
picape compacta era vendidas em dois motores, o 1050 e o 1300, com 56 cv de
potência e 7,9 kgfm de torque e 61 cv de potência e 10,8 kgfm de torque,
respectivamente.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350561481" width="250px">
A ideia da picape compacta com base em um hatch seria
replicada anos depois com o lançamento da Fiat Strada (o Uno nesse caso). E o
movimento se provou certo, pois atualmente a Strada é o carro-chefe da
fabricante por aqui, inclusive foi o veículo mais vendido em 2023 no Brasil.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/prmoFTmDius" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Esse Renault Twingo foi transformado em picape à lá Fiat 147

Já no mercado, o hatch japonês chama atenção pelo consumo e tem visual que lembra um Etios

A hegemonia de carros como<a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023#:~:text=O%20Renault%20Kwid%20chegou%20%C3%A0,cv%20(gasolina%2Fetanol)." target="_blank"> Renault Kwid</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2024" target="_blank">Fiat Mobi</a> no
segmento dos populares parece ser inabalável, mas não para a <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>e seu mais
novo hatch de R$ 49 mil. Isso mesmo, no mês passado lançou seu Toyota Vitz por
um preço consideravelmente menor que seus concorrentes. No entanto, o modelo
não será vendido no Brasil. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/coradir-chiki-conheca-o-bizarro-minicarro-eletrico-argentino-de-r-40-mil/3890?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Coradir Chiki: Conheça o bizarro minicarro elétrico argentino de R$ 40 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-apresenta-eletrico-de-menos-de-r-50-000-que-revive-nome-classico/3035?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat apresenta elétrico de menos de R$ 50.000 que revive nome clássico</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/esta-bizarra-ram-eletrica-e-a-mais-barata-que-voce-pode-ter/3134?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Esta bizarra Ram elétrica é a mais barata que&nbsp;você&nbsp;pode&nbsp;ter</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-popular-chines-ja-esta-no-brasil-custando-r-70-000/2190?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Carro elétrico popular chinês já está no Brasil custando R$ 70.000</a></li></ul>
O veículo foi lançado no mercado africano por US$ 9,9 mil
(cerca de R$ 49 mil) e, de acordo com algumas publicações, é apenas uma cópia
do <a href="https://www.mobiauto.com.br/suzuki" target="_blank">Suzuki </a>Celerio que teve seu logotipo alterado. Agora se encontra em sua
quarta geração, dando as caras no mercado pela primeira vez em 1999 e desde
então não chegou ao mercado brasileiro. 

<h2>Sobre o Toyota Vitz</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350078229" width="250px">
Com um visual simpático, que lembra uma mistura de<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/etios/2021#:~:text=Sobre%20o%20modelo&amp;text=O%20hatch%20chega%20em%202021,%2C%20vidros%20el%C3%A9tricos%20dian%20..." target="_blank">ToyotaEtios</a> com Fiat Mobi, o Vitz tem faróis arredondados, assim como sua carroceria.
Suas medidas são de 3.690 mm de comprimento, 1.650 mm de largura e 2.430 mm de
entre-eixos, muito semelhantes ao do próprio Kwid. 

Seu trem de força é composto por um motor 1.0 de 3
cilindros, o qual tem o rendimento de 67 cv de potência e 9 kgfm de torque,
além de oferecer uma transmissão manual de 5 marchas. Deste modo, mesmo sendo
equipado com o mesmo tipo de motor do hatch francês, é consideravelmente menos
potente. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350078515" width="250px">
Além do preço, o que chama atenção é o consumo do carro, que
é de 17 km/l. Economia essencial nesse tipo de veículo. Dentre seus itens de
série destacam-se: Aviso de tráfego cruzado, Central multimídia compatível com
Android Auto e Apple CarPlay e Bluetooth.

No configurador da empresa ainda é possível encontrar outras
duas variantes mais caras do modelo, uma inclusive equipada com câmbio
automático.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350078565" width="250px">
A não vinda do carro ao Brasil se dá por conta do modo como
a Toyota enxerga o mercado brasileiro, isto é, um lugar onde ela não quer ter
um novo carro popular. Vale ressaltar que, apesar de seu baixo preço, os
impostos e custo de sua operação aumentariam o seu valor, o que certamente iria
afetar seu custo-benefício, visto que o carro não possui dos melhores
desempenhos e das lista de equipamentos mais completa.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/mfYubfFuCpo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Conheça o Toyota Vitz, rival do Renault Kwid que não será vendido no Brasil

Compradores reclamam de falta de peças e do funcionamento da central multimídia

O BYD Song Plus popularizou o sistema híbrido plug-in no
Brasil. Não à toa foi o carro que usa motores a gasolina e elétricos juntos
mais vendido no primeiro trimestre deste ano com 4.869 unidades vendidas nos
primeiros três meses do ano. Ficou à frente do Toyota Corolla Cross (3.176) e
do GWM Haval H6, com 2.843 emplacamentos.

Pudera, o SUV tem porte médio e consumo de moto pequena.
Segundo o Inmetro, o Song Plus faz 38,4 km/l na cidade e 28,1 km/l na estrada
com gasolina. É o mesmo consumo de uma Honda Pop 110i.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/BYD+Song+Plus+-+3x4+traseira.jpg" alt="" width="300px"><p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-mini-e-lancado-por-r-115-800-veja-preco-e-detalhes-da-versao/4169?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin Mini é lançado por R$ 115.800; veja preço e detalhes da versão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-novo-eletrico-queridinho-dos-brasileiros-sera-feito-no-pais/3347?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin: novo elétrico queridinho dos brasileiros será feito no País</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-ja-vende-mais-que-duster-e-pode-levar-brasil-a-novo-recorde/4046?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin já vende mais que Duster e pode levar Brasil a novo recorde</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-ganha-nova-versao-entrada-que-custa-menos-que-um-fiat-mobi/4142?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin ganha nova versão entrada que custa menos que um Fiat Mobi</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/BYD+Song+Plus+-+3x4+dianteira.jpg" alt="" width="300px">

O plug-in no nome significa que ele precisa ser carregado
por fonte externa e isso garante que a bateria de 8,3 kWh pode mover o carro
usando somente seu motor elétrico por até 51 km sem usar o 1.5 aspirado que
funciona no ciclo Atkinson. Juntos, desenvolvem 235 cv de potência e 40 kgfm de
torque. A transmissão é automática do tipo CVT.

Mas é claro que junto com o sucesso nas vendas, vêm as
reclamações de quem compra o SUV da BYD. No site Reclame Aqui, a maioria das
queixas são sobre falta de peças, mas também sobre a conectividade e a falta de
internet na central multimídia.

<h2>Principais problemas</h2>

Falta de peças<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/BYD+Song+Plus+-+interior.jpg" alt="" width="300px">A demora para o recebimento de peças tem sido uma constante
na vida de quem comprou um carro chinês recentemente. São vários os relatos de
clientes que deixaram seus carros parados por causa disso. Um proprietário de
BYD Song Plus do Rio Grande do Sul, por exemplo, diz que deixou seu SUV na
concessionária para o conserto após um acidente e já está sem o carro há mais
de 90 dias. O mesmo problema enfrenta um cliente de Goiás, que diz estar há
pelo menos 30 dias sem o veículo por causa da falta de peças como porta
traseira, uma sonda e logotipos.
<a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/90-dias-de-carro-parado-apos-sinistro-por-falta-de-pecas_RBaGMRyDyDOuox1v/" target="_blank">&nbsp;Caso1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/song-plus-sem-pecas-basicas_4ZDyQA1juYzVqedy/" target="_blank">Caso 2,</a> <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/song-plus-sem-pecas-basicas_4ZDyQA1juYzVqedy/" target="_blank">Caso 3</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/falta-de-componentes-manutencao-em-garantia_R8lSDF7703TwENcm/" target="_blank">Caso 4</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/demora-reposicao-pecas_E5-ZW0PC0yBPhWJm/" target="_blank">Caso 5</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/descaso-no-atendimento-do-pos-vendas-atraso-na-reposicao-de-pecas_DEg8U2XfuOrmY-zq/" target="_blank">Caso 6</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/carro-na-garantia-falta-de-pecas-e-sem-previsao-de-entrega_uJUucjy2AbDgFjNp/" target="_blank">Caso 7</a> 
Central multimídia<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Comparativo/GWM+Haval+H6+PHEV+2023+x+BYD+Song+Plus+2023/BYD+Song+Plus+-+multim%C3%ADdia.jpg" alt="" width="300px">

Outro problema recorrente com o BYD Song Plus é a central
multimídia. E aqui as falhas são diversas. Um proprietário diz que não consegue
atualizar o sistema para conectar seu celular pelo Apple Carplay. Em resposta,
a montadora alega que ele precisaria usar um adaptador via cabo, ou seja, o
emparelhamento sem fio seguiria sem funcionar. Outro relato diz que a internet
à bordo não estaria funcionando desde que ele tirou o Song Plus da
concessionária.<a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/song-apple-carplay-sem-fio_wQPeldvFMKXtHupF/" target="_blank">Caso 1</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/promessa-de-apple-car-play-sem-fio_ml1UJCNx87tr5BQN/" target="_blank">Caso 2</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/internet-que-nao-funciona_mIN_IPIZAZ_nzPbz/" target="_blank">Caso 3</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/atraso-na-liberacao-de-acesso-ao-aplicativo-e-internet_ryXZQW0uFBbskj-C/" target="_blank">Caso 4</a>, <a href="https://www.reclameaqui.com.br/byd-do-brasil/internet-nao-funciona_4V9Y77v6U3xAKPn2/" target="_blank">Caso 5</a><strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/byzV_5TTJFQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Song Plus: os principais problemas, segundo os donos

O novo conceito tem previsão para ser lançado ainda esse ano e pode trazer nova plataforma da montadora

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>revelou há pouco o seu mais novo conceito de carro em
meio ao Salão de Pequim, o Ocean-M. Previsto para ser lançado ainda esse ano, o
novo projeto diz respeito a um hatch elétrico que, ao que parece pelo menos,
tem tudo para ser um <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/dolphin" target="_blank">BYD Dophin </a>mais “bombado”. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-confirma-chegada-da-picape-shark-no-segundo-semestre/4572?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD confirma chegada da picape Shark no segundo semestre</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-sera-o-proximo-lancamento-da-marca-no-brasil/4568?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD King será o próximo lançamento da marca no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-qual-e-o-custo-para-manter-o-hatch-eletrico-por-ano/4533?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Dolphin: qual é o custo para manter o hatch elétrico por ano?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-lancara-supercarro-de-quase-1-000-cv-ainda-este-ano/4500?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD lançará supercarro de quase 1.000 cv ainda este ano</a></li></ul>
A começar pelo seu visual, sua dianteira apresenta
características esportivas com faróis grandes e finos, janelas posicionadas
mais acima na carroceria e que sobem para trás e entrada de ar divididos de
modo mais agressivo. Já na traseira existe um aerofólio colocado acima de
lanternas em formato de filete contínuo 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349951871" width="250px">
No geral, as linhas do conceito são arrojadas e chegam a
lembrar um pouco o <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/seal/2025" target="_blank">BYD Seal</a>, e isso não é à toa. Isso porque a provável ideia
da montadora é posicionar o carro em questão entre o Dolphin e o Seal. 

O hatch com certeza virá com trem de força elétrico e não é
de se duvidar que traga uma motorização híbrida plug-in um pouco depois de seu
lançamento. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349951993" width="250px">
A plataforma sobre a qual o automóvel deverá ser construído
provavelmente será uma das novas da montadora, possivelmente a batizada de 4.0.
A expectativa é de que ele seja o primeiro “hot hatch” elétrico da BYD. &nbsp;

É possível que o veículo seja um dos primeiros a fazer uso
das novas baterias blade de segunda geração da montadora. Fora isso, não há
outras informações divulgadas apuradas e divulgadas pela BYD. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349952163" width="250px">
De acordo com especialistas procurados pela publicação
<a href="https://carnewschina.com/2024/04/25/byd-unveil-ocean-m-concept-at-2024-beijing-auto-show/" target="_blank">Carnewschina</a>, o preço do veículo estará na faixa dos US$ 20.700 e US$ 27.600
(em torno de R$ 106 mil e R$ 142 mil respectivamente. 

Deste, modo, tendo em visto o preço de US$13,865 (cerca
de R$71 mil) do BYD Dolphin no mercado chinês, é possível prever que o Ocean-M,
caso chegue ao Brasil, tenha um valor em torno dos R$ 300 mil, e assim se
colocaria acima de carros como <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/fastback/2024/limited-edition-powered-by-abarth" target="_blank">Fastback Abarth</a>, que parte dos R$ 159.990.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/prmoFTmDius" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD revela esportivo com jeitão de Dolphin bombado 

Ano modelo atualizado já está disponível no site da marca e parte R$ 15.290

A Yamaha atualizou o ano modelo
da scooter Fluo para 2025 com direito a reajuste de preço. De novidade, há
apenas a cor marrom (Brown Espresso), que entra no lugar da opção branca,
descontinuada. O preço de tabela agora parte de R$ 15.290, sem contar com
frente e outras taxas.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-nova-moto-da-bajaj-tera-motor-de-400-cc/4573?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: nova moto da Bajaj terá motor de 400 cc</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-deve-lancar-mais-5-motos-ate-o-final-de-2025/4547?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Royal Enfield deve lançar mais 5 motos até o final de 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marca-chinesa-vende-moto-eletrica-off-road-no-brasil-por-r-59-980/4539?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Marca chinesa vende moto elétrica off-road no Brasil por R$ 59.980</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/clube-das-299-conheca-as-motos-com-mais-de-200-cv-a-venda-no-brasil/4567?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Clube das 299: Conheça as motos com mais de 200 cv à venda no Brasil</a></li></ul>
A Fluo já era mais cara do que as
suas principais rivais da Honda, a Biz 125 e a Elite 125, que partem de R$
14.610 e R$ 12.580, respectivamente, segundo seus preços sugeridos. Agora, a
diferença aumentou em R$ 500, uma vez que na linha 2025 a Fluo parte de R$
14.790. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350057795" width="250px">
Contudo, a Yamaha aposta nos
equipamentos de série para justificar a diferença de preço da sua scooter. De
fato, ela é mais equipada, começando pelo freio dianteiro com ABS, enquanto as
da Honda contam com o sistema de frenagem combinada entre as duas rodas. Além
disso, a Fluo dispõe de sistema stop-start, chave presencial, farol de LED (a
Elite tem, porém a Biz não) e um espaço sob o banco capaz de armazenar um
capacete fechado grande. 

Apesar destes argumentos, a Fluo
ainda vende muito menos que suas rivais. Foram 2.768 unidades no primeiro
trimestre deste ano, contra 8.023 da Elite e 72.084 da Biz. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350057821" width="250px">
A Yamaha Fluo conta com motor de
125 cm³ monocilíndrico de 9,5 cv e 1 kgfm, apenas a gasolina, trabalhando com
câmbio do tipo CVT. É um empate técnico com a Biz e a Elite, que têm 9,2 cv e
9,3 cv, respectivamente.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/uma4Z1cwUU4" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Pedro Kutney

Sobre o autor