Nova VW Amarok: o que a picape tem lá fora que queríamos no Brasil
O visual da nova Volkswagen Amarok só confirmou o que já era previsto. Em vez de uma nova geração, a picape vai receber uma atualização visual e banho tímido de tecnologia no interior. Bem diferente do que aconteceu com a versão da picape vendida na Europa e em outros mercados.
Lançada no Brasil em 2010, a última atualização da Amarok no Brasil ocorreu em 2016. Desde então, a picape continua com o mesmo visual e sem grandes mudanças.
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Flagras recentes do interior da picape fabricada na Argentina mostram que pouca coisa vai mudar dentro da cabine, e que as principais novidades estarão concentradas na carroceria.
Mas fora do Brasil a história é um pouco diferente. Afinal, alguns países receberam uma nova geração da picape, que nasceu de um projeto da VW em parceria com a Ford. Agora, vamos mostrar as principais diferenças entre a VW Amarok 2025 que será lançada em breve no Brasil e a Amarok vendida em outros mercados.
Dimensões e capacidade
A picape vendida fora do Brasil e recebeu não só um visual atualizado como ganhou medidas novas. São 5,35 metros de comprimento, 3,27 metros de entre-eixos, 1,91 m de altura, 1,88 m de largura. Já a brasileira tem 5,25 metros de comprimento (-10 cm), 3,10 m de entre-eixos (-17 cm), 1,83 m de altura (-8 cm) e só é maior em largura com 1,94 m.
Ainda não há a confirmação sobre a capacidade de carga. Atualmente, a Amarok comporta até 1.156 kg da caçamba.
Na geração que não vai chegar ao Brasil, o ganho de dimensões fez a picape saltar para 3.500 kg de capacidade de reboque e até 1.200 kg de capacidade de carga.
Visual
O ganho de medidas deixou também a Amarok vendida lá fora mais parruda. O visual da parte frontal é bem diferente. Na versão brasileira, a frente ganhará um novo conjunto de iluminação, ao qual terá uma barra iluminada entre os projetores, assim como o VW Taos. A peça do capô também será diferente, com mais vincos.
Nas imagens da VW, a nova Amarok também tem um arranjo diferente para o para-choque dianteiro. Os faróis de neblina estão na vertical e agora não fazem mais parte da grade.
Na traseira, o desenho das lanternas é bem diferente. No teaser divulgado pela montadora, a nova Amarok terá o nome da picape grafado em alto relevo na tampa da caçamba e não mais no letreiro. A nova geração tem a escrita em baixo relevo.
Interior
Lá fora, a Amarok está mais atualizada. Com painel de instrumentos digital, multimídia de 12 polegadas na vertical (com software novo) e acabamento com uma linguagem mais jovial.
Já na Amarok que chegará por aqui, é possível ver que a multimídia até foi atualizada, mas não dá para confirmar se com o atual sistema do VW Play – no entanto, nada de tela da Ford Ranger. Além disso, o volante continua o mesmo que já vemos no Brasil atualmente.
Outro detalhe revelado por flagra é que a partida da picape continuará por chave. Nada de chave por presença ou partida por botão.
Motorização e tração
Em solo nacional, a picape é oferecida em três versões atualmente: Comfortline, Highline e Extreme. Em outros mercados como a Austrália, por exemplo, a picape tem até cinco opções: Essencial, Life, Style, Panamericana e Aventura.
Lá fora, a variação de trem de força também é maior. Há desde um 2.0 TDI que varia a potência entre 150 cv e 209 cv, de acordo com a versão, até um 3.0 V6 turbodiesel de 246 cv. E não podemos esquecer da opção 2.3 turbo a gasolina que oferta 302 cv.
O que não vai mudar na Amarok 2025 vinda da Argentina para o Brasil será o trem de força. O motor turbodiesel 3.0 TDI V6 vai continuar a oferecer seus 258 cavalos de potência e 59,1 kgfm de torque. A transmissão é automática de oito marchas.
Fora do país, a Amarok tem versões com câmbio manual de cinco ou seis marchas. Já nas transmissões automáticas há as opções de seis velocidades e até 10 marchas.
A tração da picape vendida aqui é a já conhecida integral sob demanda, diferente das 4x4 dos concorrentes. Em outros mercados, a Amarok tem o 4x4 ou tração integral permanente, além da tração traseira nas versões mais básicas.
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.