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Réplica de Chevrolet 3100 pertencente a um ex-mecânico de caças americano é tão insana que não tem autorização para andar na rua

Por Felipe Oliveira
Uma picape equipada com dois motores a jato, capazes de gerar inacreditáveis 25.000 cavalos é a mais rápida do mundo, segundo o canal no YouTube Barcroft Car. Com toda essa potência, o veículo de 1.950 quilos pode atingir uma velocidade máxima de 567 km/h.
Apelidada de Hot Streak II, a caminhonete foi construída em 1990 e pertence a Hayden Proffitt II, que a comprou do rei das plataformas a jato, Les Shockley. O modelo é uma réplica em fibra de vidro de uma Chevrolet 3100 de 1957, e não tem autorização para ser pilotada nas ruas.
Quando Shockley construiu o modelo, ela era chamada de Super Shockwave. Ele o equipou com dois propulsores J34s turbojato da Westinghouse, que foram introduzidos pela Força Aérea dos Estados Unidos na década de 1940 e utilizados por cerca de 20 anos.
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Em entrevista ao Barcroft Car, Hayden Proffitt II, atual dono do modelo, afirmou que Shockley conseguiu os propulsores de um avião usado para treinos pela Marinha dos EUA, e decidiu modificá-los e adaptar para a picape.
Foi justamente essa conexão com o exército americano que levou Proffitt II a comprar a picape. Isso porque ele se juntou à Força Aérea logo após completar o ensino médio e trabalhou como mecânico do caça F-15.&nbsp;
Estar junto à picape foi a maneira que ele encontrou de se reconectar com seu tempo de Aeronáutica. Além disso, sua experiência como mecânico de caças tem se mostrado fundamental para a manutenção dos propulsores.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-suvs-mais-potentes-e-furiosos-do-mundo/1866" target="_blank">Os SUVs mais potentes e furiosos do mundo</a>
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<h2>Testes de velocidade</h2>
Os vídeos que demonstram os testes de velocidade da Hot Streak II realmente lembram a decolagem de um avião. Os propulsores chegam a soltar rajadas de fogo para levar o carro à velocidade máxima.
Apesar de a velocidade máxima anunciada ser de 567 km/h, seu dono afirma que até o momento ele "só" conseguiu atingir 547 km/h com a picape.
O movimento de frenagem também não é muito agradável. Ele é realizado por meio de paraquedas, utilizados para diminuir drasticamente a velocidade da picape como num dragster, fazendo o condutor experimentar uma força de 10 G negativos. Em um carro de Fórmula 1, essa força chega, em média, a 6,5 G. Veja o vídeo: 
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Picape mais rápida do mundo tem motor a jato de 25.000 cv e chega a 567 km/h

Sofisticados e com potência acima dos 650 cv, estes seis grandalhões fazem muito esportivo consagrado comer poeira

A Cadillac revelou na última semana os detalhes do Escalade-V, o carro mais potente e caro de sua história. Desenvolvido pela V-Series, a divisão de alto desempenho da marca, o modelo combina luxo a uma mecânica poderosa para entrar no seleto grupo dos SUVs mais poderosos do mundo.
O motor 6.2 V8 Supercharged movido a gasolina é sobrealimentado por um compressor mecânico para gerar nada menos que 692 cv de potência e 90,2 kgfm de torque.&nbsp;
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Combinado a um câmbio automático de dez marchas e ao sistema de tração integral, esse conjunto permite ao Escalade-V levar os seus mais de 2.800 kg da imobilidade aos 100 km/h em apenas 4,4 segundos.
Os dados técnicos e de desempenho do Escalade-V são realmente impressionantes por se tratar de um veículo grande e pesado, mas saiba que há outros SUVs tão ou mais potentes e rápidos que o Cadillac. Confira a seguir:
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<h2>Porsche Cayenne Turbo S E-Hybrid</h2>
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A versão mais nervosa do Porsche Cayenne combina o motor 4.0 V8 biturbo de 550 cv de potência e 78,5 kgfm de torque a um propulsor elétrico de 136 cv e 40,8, para entregar parrudos 680 cv e 91,8 kgfm combinados. Com esse conjunto, o SUV alemão é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,8 segundos e atingir a velocidade máxima de 295 km/h.
Um detalhe importante: apesar de toda essa disposição para acelerar, o Cayenne Turbo S E-Hybrid tem consumo médio declarado de 25,6 km/l &nbsp;no ciclo NEDC. Rodando apenas no modo elétrico, o SUV pode percorrer 40 km sem gastar uma gota de gasolina. Há ainda a função E-Charge, que prioriza o uso do motor V8 para que ele recarregue as baterias de 14,1 kWh.
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<h2>Aston Martin DBX707</h2>
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A marca favorita do agente secreto James Bond apresentou no começo do ano uma versão ainda mais potente do SUV DBX. Como o seu próprio nome já destaca, o DBX707 é movido por um motor 4.0 V8 biturbo fornecido pela Mercedes-Benz, que gera 707 cv de potência e 91,8 kgfm de torque. São 157 cv e 20,4 kgfm a mais que a variante convencional.
Dotado de suspensão pneumática e tração integral, o DBX707 troca o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-automatico-vantagens-e-desvantagens-do-conversor-de-torque/694">câmbio automático epicíclico</a> por uma <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-automatico-vantagens-e-desvantagens-do-cambio-automatizado/1246">caixa automatizada</a> de nove marchas e dupla embreagem banhada a óleo, para priorizar o desempenho e suportar a potência extra.&nbsp;
De acordo com a Aston Martin, o DBX707 precisa de apenas 3,3 segundos para ir da imobilidade até os 100 km/h, e atinge a maior velocidade máxima entre todos os SUVs de produção em série no mundo: 310 km/h.
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<h2>Jeep Grand Cherokee Trackhawk</h2>
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Ele já ocupou o posto de SUV mais potente e rápido do mundo, mas perdeu o título para o “primo” Dodge Durango Hellcat pouco tempo depois. Ainda assim, o Jeep Grand Cherokee Trackhawk apela para o motor Hemi 6.2 V8 Supercharged a gasolina do cupê Dodge Challenger Hellcat. Assim, consegue fritar o asfalto.
São 717 cv de potência e 89,1 kgfm de torque, enviados às quatro rodas por meio de tração integral combinada a um câmbio automático de oito marchas fornecido pela ZF. Mesmo pesando mais de duas toneladas, o Jeep mais potente de todos os tempos precisa de apenas 3,5 segundos para sair da inércia até os 100 km/h.
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<h2>Dodge Durango Hellcat</h2>
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Embora seja equipado com o mesmo motor do Jeep Grand Cherokee Trackhawk, o Durango Hellcat consegue extrair um pouco mais de potência do V8 sobrealimentado por compressor mecânico: 720 cv, sendo os mesmos 89,1 kgfm de torque do Jeep.
O grandalhão utiliza amortecedores adaptativos, freios Brembo e pneus Pirelli Scorpion Zero para lidar com toda essa cavalaria, que lhe permite acelerar de 0 a 100 km/h em meros 3,5 segundos e atingir uma velocidade máxima de 290 km/h.&nbsp;
A usina de força sob o capô, combinada ao mesmo câmbio automático de oito velocidades e a um sistema similar de tração integral, confere ao SUV da Dodge uma capacidade de reboque de quase 4 toneladas.
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<h2>Tesla Model X Plaid</h2>
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Enquanto a maioria dos fabricantes investem na eletrificação para reduzir as emissões de carbono, a Tesla mostra que é capaz de ir além. A versão mais potente do SUV Model X utiliza três motores elétricos para gerar impressionantes 1.034 cv de potência e mais de 100 kgfm de torque combinados.
O desempenho do Model X Plaid é insano: 0 a 100 km/h em 2,6 segundos e velocidade máxima de 262 km/h. Para efeito de comparação, o Porsche Taycan Turbo S precisa de 2,8 segundos para atingir os 100 km/h.
Dotado de uma bateria de 100 kWh, o Tesla Model X Plaid tem autonomia urbana estimada de 625 km. Além disso, é equipado com um supercomputador que permite aos ocupantes se distraírem com jogos do Playstation 5, por exemplo.
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Os SUVs mais potentes e furiosos do mundo

SUV pequeno da joint venture sino-brasileira não foi o primeiro a dar um adeus prematura ao mercado. Relembramos outros casos semelhantes

&nbsp;Por Felipe Oliveira
O lançamento de um novo carro é um grande marco para uma fabricante e costuma atrair a atenção dos consumidores. Quando um modelo inédito chega ao mercado, é teoricamente resultado de anos de estudo e desenvolvimento. Surge, portanto, com intuito de permanecer por longos anos.
Porém, seja por erros de estratégia, mudanças de mercado ou simplesmente porque o produto não caiu nas graças das pessoas, a empolgação do lançamento acaba durando pouco e alguns desses veículos saem rapidamente de linha, muito antes do que o planejado.
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O exemplo mais recente disso é o Caoa Chery Tiggo 3X, cuja fabricação foi interrompida pela sociedade sino-brasileira apenas um ano após sua chegada às lojas, com direito à estreia de um motor 1.0 turboflex.
A Mobiauto separou alguns carros que saíram de linha pouco tempo após serem lançados e entrarem no mercado. Confira logo abaixo. Esquecemos de mencionar algum modelo? Cite-o nos comentários.
Caoa Chery Tiggo 3X
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Lançado há menos de um ano, em maio de 2021, o <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/tiggo-3x" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 3X</a> saiu de linha mesmo sendo um dos carros mais vendidos da marca no país.&nbsp;
A fabricante informou que a razão para tirar o carro de linha em tão pouco tempo foi um investimento na modernização da fábrica em Jacareí, interior de São Paulo (SP). Mas há algo mais por trás disso: o Tiggo 3X não cumpriu a missão de emplacar mais de 1.000 unidades por mês. Sem volume, um modelo de menor valor como este não se justifica.
Em nota, a fabricante afirmou que a planta do interior paulista “passará por mudanças para adequação dos processos produtivos que permitirão a introdução de novos produtos concebidos a partir de plataformas de última geração, equipados com propulsores híbridos ou 100% elétricos”.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-tiggo-3x-e-rival-a-altura-do-vw-nivus/869" target="_blank">Avaliação: Caoa Chery Tiggo 3X é rival à altura do VW Nivus?</a>
Kia Rio&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Kia+Rio.jpg" width="1280" height="853"/>
Outro veículo que teve trajetória curta no Brasil foi o Kia Rio. Lançado em janeiro de 2020, meses antes da pandemia de covid-19, ele teve as importações para o Brasil encerradas, apenas um ano e meio depois, devido à crise dos condutores e a alta demanda pelo carro no México.&nbsp;
Espécie de primo do Hyundai HB20, o carro chegou ao país com duas versões, mas obteve índices pífios de emplacamentos. Em comunicado enviado à imprensa quando decidiu tirar o carro de circulação, a Kia disse que “foi suspensa a importação temporariamente (do Kia Rio) pois o câmbio não está permitindo a comercialização.
Geely GC2 e EC7
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Geely-GC2.jpg" width="1280" height="853"/> 
Os Geely GC2 (subcompacto) e EC7 (sedan compacto) desembarcaram no Brasil em 2014 (um em setembro, o outro em março), marcando o início da operação chinesa no Brasil, representada pelo Grupo Gandini (o mesmo importador da Kia).&nbsp;
Conhecido como Panda (pelas formas baseadas no urso), o GC2 era montado pela Nordex no Uruguai antes de chegar ao solo nacional. Já o pequeno sedan vinha da China. Contudo, as vendas foram ínfimas e duraram pouco, sendo encerradas já no primeiro semestre de 2016.
SsangYong Tivoli&nbsp;
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Outro carro asiático que desembarcou por aqui e quase não foi notado foi o SsangYong Tivoli. O SUV compacto foi lançado em setembro de 2017 pelas mãos da Venko Motors, do Grupo JLJ, o mesmo responsável por introduzir a chinesa Chery no mercado nacional antes de a própria fabricante chinesa assumir as operações.&nbsp;
Seria a reestreia da marca sul-coreana em nosso mercado, mas não houve tempo sequer para formar uma rede de revendas e lançar outros produtos. Já no ano seguinte, a Venko Motors já desistiu de importar os veículos.&nbsp;
Para se ter uma ideia da baixa procura, em 2019, apenas 39 veículos da marca foram emplacados no país, segundo a Fenabrave (associação nacional dos concessionários). A meta inicial da empresa era comercializar 3 mil unidades.&nbsp;
Lifan X60 CVT e X80
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Lifan+X80.jpg" width="1280" height="853"/> 
Lançado no Brasil em dezembro de 2018, por R$ 132.000, o Lifan X80 chegou chamando atenção com seus 4,82 m de comprimento e 1,93 m de largura, capazes de comportar até sete passageiros, o que o tornava o SUV mais barato com essa capacidade.
Porém, já naquela época, a marca chinesa enfrentava duas crises. Uma no Brasil, onde a operação ia mal, e outra na própria China, onde ela já enfrentava dificuldades financeiras. Desde outubro daquele mesmo ano a marca chinesa vinha em processo de recuperação judicial em seu país de origem.
Assim, a fábrica uruguaia da Nordex deixou de montar carros da marca já em fevereiro de 2019 e apenas um lote do do modelo foi produzido. Outro prejudicado foi o SUV compacto-médio X60, que ganhara facelift e câmbio CVT em meados de 2017.
VW UP! de 4 lugares&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/VW+Up!+4+lugares.jpg" width="1280" height="853"/> 
O VW Up! chegou ao mercado nacional fazendo muito barulho e chamando atenção em 2014. A promessa era se tornar o carro-chefe de vendas da marca alemã no país, com potencial de substituir de uma vez os veteranos Gol e Fox. Tanto que chegou a ser chamado de “Fusca do século XXI” por executivos da empresa.
Por conta dos preços e da rejeição brasileira ao visual tão diferente, ele nunca fez o sucesso esperado e jamais esteve entre os modelos mais vendidos no país. Assim, o Up! foi perdendo espaço e, no final de 2020, teve sua homologação alterada de cinco para quatro passageiros, com direito a um bizarro símbolo visual avisando sobre isso na posição central do encosto lombar do banco traseiro.
O Up! de quatro lugares foi apresentado em dezembro de 2020, mas já em abril de 2021 a VW confirmaria o encerramento de suas vendas no país. Ou seja, a configuração durou menos de quatro meses em vida.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/cinco-qualidades-do-vw-up-que-nenhum-outro-carro-popular-teve/724" target="_blank">Cinco qualidades do VW Up! que nenhum outro carro popular teve</a>
Honda WR-V facelift&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Honda+WR-V+2021.jpg" width="1280" height="853"/> 
Em julho de 2022, o Honda WR-V passou por um discreto facelift no Brasil. O SUV derivado do Fit já estava no mercado desde 2017 e aquela era sua primeira renovação. Mas ela durou pouco tempo. No fim do ano passado, a marca japonesa anunciou o fim de linha do modelo em nosso mercado, embora ele continue sendo produzido em Itirapina (SP) para exportação.
O anúncio se deu logo após a Honda anunciar o lançamento da nova família City, que chegou como <a href="http://mobiauto.com.br/honda/city">sedan de nova geração</a> e um <a href="http://mobiauto.com.br/honda/city-hatch">inédito hatch</a>, este um substituto direto do Fit. A morte do WR-V se deu por conta das novas normas de emissões de poluentes, o Proconve L7, que passaram a valer a partir de janeiro deste ano.&nbsp;
O velho motor 1.5 16V sem injeção direta não estaria em conformidade com a legislação e a Honda não quis investir em mudanças. Em vez disso, preferiu descontinuar as vendas do SUV em nosso país.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-mata-wr-v-e-deixa-hr-v-na-geladeira-ate-nova-geracao-chegar/1574">Honda mata WR-V e deixa HR-V na geladeira até nova geração chegar</a>
Honda Accord e:HEV
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/Accord/Honda+Accord+eHEV+H%C3%ADbrido+2021+dianteira+direita+est%C3%A1tica.jpg" width="1280" height="853"/>
O Honda Accord e:HEV foi o primeiro de uma sequência de três produtos híbridos importados da linha e:HEV que a Honda lançará no Brasil até o ano que vem. Os outros dois ainda estão por chegar e serão as novas gerações de Civic e CR-V, ambos importados.
O sistema e:HEV tem a peculiaridade de não permitir o funcionamento conjunto dos motores elétricos e a combustão no tracionamento das rodas. Ou é um, ou é outro. O primeiro opera em momentos de arrancada, retomadas mais fortes e ladeiras.&nbsp;
Já o segundo, apenas a velocidades de cruzeiro, sendo acoplado diretamente ao diferencial através de uma engrenagem. Por isso, não há uma caixa de câmbio convencional. Porém, numa manobra difícil de compreender, o Accord e:HEV saiu de linha apenas seis meses após o lançamento.
Chevrolet Agile facelift
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O Chevrolet Agile foi lançado no mercado nacional em 2009, pouco depois de a marca anunciar que renovaria sua linha de quatro em quatro anos. Baseado na plataforma do Corsa B, a primeira fase do carro durou de 2009 até 2013.&nbsp;
Após anos de piadas em relação a seu visual controverso, veio um facelift em 2013 e deixou o hatch muito melhor, com grade dianteira menor, faróis mais afilados, para-choques redesenhados e outros detalhes. Mas a evidente evolução acabou chegando tarde demais, pois o Agile saiu de linha no ano seguinte.&nbsp;
O principal motivo foi o gigante crescimento de vendas do Onix, um modelo de porte similar e produzido localmente, enquanto o Agile vinha da Argentina.
VW Pointer&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/VW+Pointer.jpg" width="1280" height="853"/> 
Buscando um hatch com apelo esportivo para rivalizar com o Ford Escort, a Volkswagen lançou o Pointer em outubro de 1994. Com design atraente, o carro chegou nas versões CL e GL 1.8 de 88 cv e 2.0 de 116 cv. A esportiva GTi 2.0, de 116 cv, começou a ser comercializada na sequência.&nbsp;
Mas o tempo de vida do modelo foi curto. Em 1996, a Autolatina, joint venture formada entre Volkswagen e Ford, foi rompida, o que acabou selando o destino do Pointer. O carro acabou sua jornada no Brasil tendo apenas 32.746 unidades vendidas.
Chevrolet Sonic&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Chevrolet+Sonic.jpg" width="1280" height="853"/> 
O Chevrolet Sonic surgiu no Brasil em 2012 com a proposta de ser um compacto premium para brigar com. Importado da Coreia do Sul no início, mas trazido do México logo após o lançamento, nas carrocerias hatch e sedan, o modelo chegou para concorrer com Ford New Fiesta, VW Polo e a dupla Honda Fit e City.
Mas o destino do Sonic foi parecido com o do Agile e sua continuidade foi impactada pelo desempenho do Onix. As vendas do Sonic hatch também influenciaram negativamente, tendo registrado apenas 4.426 unidades emplacadas.&nbsp;
Já a configuração três-volumes foi impactada pelo Cobalt, que também agradou bem mais ao consumidor. Com o passar do tempo, a Chevrolet foi diminuindo a quantidade de carros importados do México até encerrar a vida do Sonic por aqui.
Novo Chevrolet Malibu&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Chevrolet+Malibu.jpg" width="1280" height="853"/> 
Outro Chevrolet de vida curta no Brasil, o Malibu foi lançado no Brasil para se posicionar entre o Omega e o Vectra. Considerado um sedan grande por aqui, chegou em 2010 e foi um dos primeiros modelos da marca a contar com a nova identidade da marca no Brasil.&nbsp;
Mas o carro acabou não fazendo frente aos concorrentes Ford Fusion e Hyundai Azera, tendo emplacado apenas 1.382 unidades em seu primeiro ano cheio de vendas (2011). Mesmo com o fracasso, a Chevrolet insistiu e trouxe uma segunda geração em 2012, com o carro sendo apresentado no Salão do Automóvel de São Paulo.&nbsp;
Contudo, a alta expressiva do dólar fez a GM abortar a ideia e, no mesmo ano, decidiu deixar de importar o carro para o Brasil, após trazer um lote com pouco mais de 100 unidades. Na época, o Malibu tinha preço tabelado em R$ 100.000.&nbsp;
Fiat Tipo nacional
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+que+sa%C3%ADram+de+linha+r%C3%A1pido/Fiat+Tipo.jpg" width="1280" height="853"/> 
Trazido da Itália em 1993, o Fiat Tipo se transformou em um fenômeno de vendas, ficando atrás apenas do Volkswagen Gol e do Fiat Uno em vendas. Com tanto sucesso, a marca italiana começou a produzir o carro por aqui, apresentando uma versão nacional com motor 1.6 8V a gasolina, aposentando os motores 2.0 e 1.6 importados.
Mas o carro nacional acabou pegando uma fama muito ruim, devido a uma sequência de incêndios provocados pelo rompimento da mangueira de fluido hidráulico, que derramava o líquido sobre o motor quente e gerava o fogo.&nbsp;
Com o recém-chegado Código de Defesa do Consumidor, os proprietários decidiram fundar a Associação das Vítimas do Tipo, o que trouxe uma repercussão ainda maior e fizeram as vendas despencarem. Em 1997, menos de dois anos após começar a ser produzido no Brasil, o carro saiu de linha, sendo aposentado no Brasil.&nbsp;
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Esses modelos só mudam praticamente a marca e sequer se preocupam em esconder o parentesco. Muitos deles são inclusive rivais diretos

Por Felipe Oliveira, com Leonardo Felix
Com chegada prevista para a próxima quinta-feira (12), o novo Peugeot Partner Rapid já vem sendo chamado de “Fiat Fiorino francês”. Isso porque o furgão é praticamente idêntico ao modelo da Fiat, exceto pela grade com a identidade visual da marca, além de emblemas Peugeot espalhados por volante e outros pontos da carroceria e da cabine.&nbsp;
Imagens do veículo já em estoque nas concessionárias indicam que ele será mesmo praticamente idêntico ao Fiorino. E de acordo com os <a href="https://www.autossegredos.com.br/mercado/peugeot-confira-partner-rapid-2023-que-devera-custar-os-mesmos-r-104-990-do-fiat-fiorino/" target="_blank">amigos do Autos Segredos</a>, será vendido em versão única de acabamento, assim como o irmão gêmeo da Fiat, com o mesmo nível de equipamentos e preço igual: R$ 104.990.
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A prática pode ter espantado muito, mas é mais comum do que se imagina na indústria automobilística. Dentro da Stellantis mesmo, pegando apenas a antiga ala PSA, temos as vans Peugeot Expert e Citroën Jumpy, que são basicamente o mesmo veículo, trocando apenas as insígnias entre as duas fabricantes francesas.
Montadoras, especialmente aquelas de um mesmo grupo, acabam rebatizando veículos para conseguir ingressar ou ganhar espaço em um segmento específico do mercado sem precisar investir muito.&nbsp;
Em outros casos, um mesmo modelo é vendido em outro país com outro emblema e nome, de acordo com a força que cada marca possui em cada um desses mercados. A Mobiauto relembra abaixo veículos que são gêmeos de outros comercializados por diferentes marcas. Esquecemos de algum? Mencione nos comentários!
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<h2>Peugeot Partner Rapid e Fiat Fiorino&nbsp;</h2>
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Como dito acima, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/uno-morre-mas-deixara-dna-em-novos-fiat-e-ate-peugeot-por-muitos-anos/1507" target="_blank">novo Partner Rapid será um Fiorino da Peugeot</a>. O grupo Stellantis, conglomerado que surgiu da fusão entre Fiat Chrysler (FCA) e Peugeot (PSA), anunciou que será o primeiro produto Peugeot a utilizar “plataforma Stellantis” (leia-se Fiat), com produção em Betim (MG).&nbsp;
Nascerá já com o facelift visual aplicado ao <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-fiorino-se-descola-do-uno-para-ter-mais-cara-de-strada/1436" target="_blank">próprio Fiorino no fim do ano passado</a>, incluindo motor 1.4 Fire flex de 84/86 cv (gasolina/etanol) e 11,8/12,2 kgfm, câmbio manual de cinco marchas, tração dianteira e 650 kg de capacidade de carga (250 kg a menos que seu antecessor).
Com isso, o conglomerado aumenta a gama de utilitários oferecidos pela Peugeot no Brasil, que já conta com Expert e Boxer, produzidos no Uruguai, além do elétrico e-Expert.
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<h2>Peugeot Expert e Citroën Jumpy</h2>
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Outro exemplo vindo da Stellantis, desta vez 100% da ala Peugeot-Citroën. Na prática, ambos são o mesmo utilitário, com carroceria e mecânica idênticas. O propulsor é o 1.6 HDi turbodiesel de 115 cv e 30,6 kgfm, com câmbio manual de seis marchas. Até as configurações elétricas, e-Expert e e-Jumpy, se equivalem mecanicamente.
<h2>Fiat Freemont e Dodge Journey&nbsp;</h2>
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Outro caso famoso dentro da atual Stellantis, antiga FCA, antes mesmo de ser formalizada uma fusão entre Fiat e Chrysler. Em 2011, o Dodge Journey ganhou um irmão gêmeo da marca italiana no Brasil, o Fiat Freemont.
A diferença é que, enquanto o Dodge trazia um motor V6 Pentastar de 280 cv, o Fiat contava com um 2.4 quatro-cilindros Tigershark de 172 cv, bem mais manso. O câmbio era sempre automático de seis marchas, mas nenhum deles fez o sucesso esperado.
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<h2>Peugeot Landtrek e Kaicene F70&nbsp;</h2>
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O Partner Rapid não foi o primeiro gêmeo do portfólio da Peugeot. Apresentada no México e com previsão para chegar no Brasil ainda este ano, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/peugeot-landtrek-leva-mais-carga-que-hilux-com-menos-potencia-que-toro/457" target="_blank">picape média Landtrek</a> é derivada diretamente de um projeto chamado Kaicene F70, criado pela fabricante chinesa Changan em parceria com a antiga PSA.
Aqui, a Landtrek será lançada ainda este ano, com um conjunto motriz inédito em relação a outros mercados, formado pelo motor 2.0 Blue HDi turbodiesel de 180 cv e 40,8 kgfm, com câmbio automático de seis marchas.&nbsp;
<h2>VW Up!, Seat Mii e Skoda Citigo&nbsp;</h2>
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O VW Up! já foi até aposentado no Brasil, mas o carro também possui irmãos gêmeos espalhados em outros países. Isso se dá porque, quando o projeto foi concebido, deu origem a modelos de outras duas marcas de baixo custo do Grupo Volkswagen na Europa.&nbsp;
A espanhola Seat lançou o Mii, enquanto a tcheca Skoda apresentou o Citigo. Os três veículos vêm equipados com a motorização 1.0 MPI, além de o design ser praticamente o mesmo. A única diferença notável está na grade dianteira e no símbolo das marcas.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/industria-nacional-monta-carros-cada-vez-menos-nacionais-e-isso-preocupa/1831" target="_blank">Indústria nacional monta carros cada vez menos nacionais e isso preocupa</a>
<h2>Chevrolet Cobalt e Ravon R4&nbsp;</h2>
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Se o Chevrolet Cobalt teve a produção no Brasil paralisada em março de 2020, o mesmo não pode ser dito de seu irmão gêmeo Ravon R4, que segue firme e forte no Uzbequistão. O carro é produzido por lá pela estatal UzAuto Motors, que chegou a formar uma parceria com a General Motors.&nbsp;
<h2>Toyota Hilux e Volkswagen Taro&nbsp;</h2>
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Bem antes de lançar a Amarok, em 2010, Vokswagen fez algo parecido com o que a Peugeot faz agora com o Partner Rapida, a fim de ingressar no difícil segmento de picapes médias. A montadora firmou parceria com a Toyota no final dos anos 1980 para fabricar, na Alemanha, uma picape irmã gêmea da Hilux, mas rebatizada como VW Taro.
Apesar de não ter feito lá muito sucesso, o modelo foi produzido e comercializado durante oito anos, entre 1989 e 97.&nbsp;
<h2>Fiat Gand Siena e Dodge Vision&nbsp;</h2>
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Comercializado no México entre os anos de 2008 e 2018, o Dodge Vision nasceu de uma parceria com a Fiat e era idêntico ao nosso nacionalíssimo Fiat Grand Siena. Quer dizer, quase idêntico, já que o logotipo central que vinha na grade frontal do veículo foi alterado para o da marca americana.
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<h2>Fiat Toro e Ram 1000&nbsp;</h2>
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Mais um intercâmbio do atual grupo Stelantis, desta vez envolvendo uma picape fabricada no Brasil. A Toro é comercializada em outros mercados da América Latina como Ram 1000, sendo que, em vários deles, ainda preserva o motor 1.8 E.torQ flex, já descontinuado na Toro aqui vendida.&nbsp;
Já o propulsor 2.0 turbodiesel é o mesmo em todos os mercados, além dos itens de série muito similares entre os dois modelos. O principal diferencial entre os veículos está, claro, na troca do logotipo Fiat pelo da Ram na grade frontal, tampa de caçamba e cabine.&nbsp;
<h2>Fiat Strada e Ram 700&nbsp;</h2>
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Por falar em parceria entre Fiat e Ram, outra picape que possui uma irmã gêmea pela América Latina é a Fiat Strada. Carro mais comercializado no Brasil atualmente, a picape é comercializada no México desde 2014, mas com o nome de Ram 700.&nbsp;
A Ram, inclusive, é uma das marcas do conglomerado Fiat Chrysler e é reconhecida pela produção de picapes de grande porte.&nbsp;
<h2>Fiat Fiorino e Ram Rapid</h2>
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O próprio Fiorino, vejamos só, é exportado a outros mercados da América Latina, incluindo o México, como Ram Rapid. O conjunto mecânico é, inclusive, o mesmo que estará presente no Peugeot Partner Rapid.
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<h2>Fiat Fullback, Ram 1200 e Mitsubishi L200&nbsp;</h2>
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Este não é um caso envolvendo marcas do grupo Stellantis, mas a Fiat adquiriu junto à Mitsubishi o direito de aproveitar toda a estrutura da picape média L200 Triton para criar a Fulback, uma picape fabricada na Tailândia e comercializada em diversos mercados de Ásia, África e Oriente Médio.&nbsp;
Sua vida foi curta, com produção ocorrida apenas entre 2016 e 2019. Em alguns países árabes, a FCA optou por dar ao modelo outra marca e outro nome: Ram 1200.&nbsp;
<h2>Chevrolet Celta e Suzuki Fun&nbsp;</h2>
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O Chevrolet Celta caiu nas graças do brasileiro e chegou a estar entre os veículos mais vendidos do país. Contudo, após cerca de 15 anos de produção a marca decidiu parar de produzir o carro por aqui, em 2015.&nbsp;
Mas o compacto, que chegou a atingir a marca de mais de 1,5 milhão de carros vendidos, tinha outro nome e marca na Argentina. Brasileiros que viajavam para lá costumava se estranhar ao ver no país vizinho o Celta com o logotipo da marca japonesa Suzuki.&nbsp;
Fruto de uma parceria entre as fabricantes, o Suzuki Fun não era diferente do nosso Celta só na logotipia. Enquanto por aqui o veículo era majoritariamente 1.0, por lá trazia um motor 1.4.
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<h2>Chevrolet Tracker e Suzuki Grand Vitara</h2>
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Outro exemplo de intercâmbio entre GM e Suzuki são os modelos Grand Vitara e Tracker de primeira geração, ambos derivados de um projeto Suzuki, &nbsp;com motor 2.0 turbodiesel de origem Mazda, com 87 cv de potência e 22 kgfm de torque. E ambos eram jipes bem off-road com tração 4x4.
<h2>Ford Verona e Volkswagen Apollo</h2>
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Após Ford e Volkswagen se associarem e formarem a Autolatina, que atuou no mercado sul-americano entre 1987 e 1996, as marcas decidiram criar os gêmeos Ford Verona e Volkswagen Apollo.&nbsp;
Derivado do Escort, os veículos eram quase idênticos do lado de fora, mas tinham suas diferenças, como o nicho da placa traseira e o spoiler na tampa do porta-malas, que davam ao Apollo um caráter ligeiramente mais esportivo. Internamente, também havia particularidades, como bancos Recaro e teto solar. Suspensões, motor e câmbio também eram exclusivos.
O problema é que o Apollo custava bem mais caro, ainda se parecia demais com o Verona e ainda apresentava problemas mecânicos que o irmão da Ford não tinha. Logo, foi um tremendo fracasso de vendas.
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<h2>Volkswagen Santana/Quantum e Ford Versailles/Royale&nbsp;</h2>
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O histórico dessas duas famílias de carros gêmeos é o mesmo de Verona e Apollo, só que invertida: a Ford aproveitou o projeto do Santana de segunda geração e de sua perua, a Quantum, para criar os modelos Versailles (sedan) e Royale (perua).
Já que estamos falando de gêmeos, mudar a roupa e a maquiagem sempre dá aquela diferenciada. Pois o Versailles fez isso ao incluir alguns componentes externos que o diferenciavam do Santana, tais quais para-choques, faróis, grade, lanternas e acabamento interno, sempre no intuito de parecer mais conservador e elegante.
Contudo, era impossível esconder que a nova família de médios da Ford nascera da mesma costela que os VW. Até porque os motores (1.8 e 2.0 AP) eram os mesmos, assim como a produção era conjunta na fábrica da Volkswagen (!) em São Bernardo do Campo (SP).
<h2>Citroën Berlingo e Peugeot Partner&nbsp;</h2>
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Sim, o mais novo irmão gêmeo da Fiat Fiorino já esteve em outra família. Nos anos 1970, Peugeot e Citroën se uniram e deram origem ao Grupo PSA. Essa parceria rendeu alguns irmãos gêmeos, entre eles os furgões Berlingo e Partner, sendo que o Partner era comercializado apenas como furgão, enquanto o Berlingo era destinado a passageiros.
[video]
Artes: Kleber Silva/Mobiauto&nbsp;
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16 carros tão irmãos gêmeos quanto Peugeot Partner Rapid e Fiat Fiorino

Americano havia acabado de comprar o carro de coleção em leilão, e estava tirando a relíquia da garagem quando apareceu uma árvore no caminho

Por Felipe Oliveira
Imagine a felicidade após comprar um supercarro como um Ford GT de 550 cv de potência. Bom, para um americano que adquiriu o veículo em um leilão por US$ 704 mil (cerca de R$ 3,53 milhões, na cotação atual) o sentimento de alegria acabou não durando tanto tempo assim.&nbsp;
De acordo com o portal “Road and Track”, a polícia de Boca Ratón, no Estado da Flórida (EUA), afirmou que o homem bateu seu carro recém-adquirido em uma árvore porque não estava habituado com o câmbio manual. O motorista, um homem de 50 anos, teria perdido o controle depois de reduzir a marcha para sair do condomínio onde morava.
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Contudo, em entrevista ao site, o homem afirmou que outros fatores, como pneus velhos e o pavimento com lama e baixa aderência, foram decisivos para o acidente. Além disso, ele afirmou que não reduziu a marcha antes da batida, como informou a polícia, mas sim passou da primeira para a segunda.&nbsp;
“Não quero que as pessoas pensem que eu estava a 150 km/h. Eu estava indo a 50 km/h”, disse ele. Apesar da velocidade informada pelo condutor, a pancada na árvore foi suficiente para abrir os airbags e fazer o carro deslizar até o meio da calçada, bloqueando a passagem de pedestres.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/GT/Ford+GT+acidente+3.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Veículo não registrado&nbsp;</h2>
Segundo a polícia, o homem foi autuado porque o carro não estava registrado ou segurado no momento do acidente. O Ford GT teria sido adquirido em um leilão Barret-Jackon, famoso por leiloar carros de colecionadores, no início de abril, pouco menos de um mês antes do ocorrido.&nbsp;
O motorista também foi autuado por dirigir com a habilitação suspensa. O homem alegou ao Road and Track que a suspensão da licença ocorreu devido a um erro administrativo e ainda afirmou que o carro estava coberto por uma apólice de seguro e apenas não apresentou a documentação no momento da batida porque ela não estava disponível.
Imagens: Reprodução/Facebook
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Projeto brasileiro ganha calços nas suspensões, trocas jogo de rodas e pneus e tem vão livre do solo de 45 cm para cair na lama sem medo

Uma coisa é certa: brasileiro que não conhece ou não andou em um <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/uno">Fiat Uno</a> está vivendo errado por aqui. O modelo é uma das maiores lendas da indústria nacional, trouxe uma série de inovações e saiu de linha no ano passado, após mais de 40 anos de produção - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-uno-ciao-e-a-despedida-de-um-dos-maiores-icones-das-ruas-brasileiras/1485">e vocês podem conhecer melhor a história dele clicando aqui.&nbsp;</a>
Ele é conhecido nas redes sociais por suas capacidade dentro da cidade, principalmente com uma escada no teto, e também fora da estrada. Mas o bravo guerreiro ganhou uma versão insana, com suspensão elevada, pneus todo-terreno e pronto para a trilha. Sim, estamos falando de um Uno Monster.
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O projeto é do estudante Eduardo Affonso Vieira, de Dourados (MS), e começou muito antes de seu Uno Vivace 1.0 2012/2013 chegar à sua garagem. Segundo ele, os primeiros esboços do projeto foram feitos ainda em 2012, quase 10 anos antes de ele comprar o veículo.
“Antigamente eu desenhava bastante e fui fazendo o projeto [no papel]. Sempre gostei de carro alto e meu sonho era ter um [Fiat] Uno. De início, eu queria aquele Uno quadrado e mais antigo, mas surgiu no ano passado a oportunidade de comprar esse mais novo”, rememora Vieira.
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<h2>Projeto e modificações&nbsp;</h2>
O projeto passou do papel para a vida real. O estudante comprou o Uninho que tinha apenas as rodas de liga leve de 14 polegadas fugindo da originalidade, e não demorou muito para iniciar as primeiras alterações.
“Três dias depois de comprar o carro, eu já comecei as modificações. A primeira foi pintar a roda de preto, que já deixou o carro com uma cara diferente, e depois coloquei o insufilm”, conta.
Mas faltava um pequeno detalhe: levantar a suspensão. Eduardo bem que pesquisou outros projetos na internet para buscar informações, mas não encontrava algo aplicável ao seu Uno. Então, decidiu fazer do seu jeito.
“Eu levei à oficina com calços [para a suspensão] de 2 cm, mas me falaram que não eram os ideais para o Uno. O carro ficou lá e eles fizeram um projeto específico com calços de 5,5 cm”, esclareceu o estudante, que tratou de levar ainda novos pneus com especificações maiores, 185/70 R14, para calçar o veículo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/unohome-fiat-uno-mille-vira-motorhome-para-viajar-20-000-km-ate-os-eua/1718">“Unohome”: Fiat Uno Mille vira motorhome para viajar 20.000 km até os EUA</a>
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Depois disso, foi a vez de cuidar do visual. Aí veio uma salada de Fiat. Eduardo colocou luzes de condução diurna nos faróis, volante de Toro, central multimídia de 8 polegadas, manopla de câmbio do Mobi e o console central da Strada.
Porém, não demorou muito para se incomodar novamente com a altura do veículo. “Rodei uns dois meses com ele erguido assim, mas aí acabei me acostumando e olhava para o carro e pensava: 'Tá baixo ainda'”. Adivinha o que ele fez? Sim, voltou à oficina.
“Voltei lá para deixar ele [Uno] mais alto e me indicaram trocar os pneus por um jogo maior, de 215/75 R15 [substituindo as rodas de liga leve por rodas de aço com 1” maior]”, narra o entusiasta.&nbsp;
Rodas e pneus maiores… problemas também maiores. Os novos jogos de rodas e pneus não cabiam nas caixas de roda originais do hatch, o que gerou outra mudança. “Tive que cortar um pouco da lataria e colocar um espaçador de rodas de 32 mm para caber”, explica Vieira.&nbsp;
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<h2>E o motor?</h2>
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Com as mudanças, o Uno ficou mais pesado e comprometeu o desempenho do motor 1.0 Fire 8V original, que rende 73/75 cv (gasolina/etanol) e 9,5/9,9 kgfm (gasolina/etanol). Por isso, o estudante promete modificações em breve.
"Agora eu quero colocar um turbo nele ou trocar o motor pelo o 1.4 [que equipava outras versões do Uno]”, planeja. Além disso, o projeto deve ganhar novos bancos, que serão de couro ou virão da Strada Adventure.
Questionado sobre o quanto já gastou no projeto, Eduardo conta que prefere nem calcular. “Não faço ideia do quanto gastei até agora. Nem faço as contas, vai que desanima, né? Mas já devo ter investido a metade do valor do carro", explica.
Usando como referência o valor do Uno Vivace 2012/2013 medido pela Tabela Fipe há 10 meses, quando essa unidade foi comprada e custava em média R$ 21.053, a Mobiauto supõe que já foram investidos pelo menos R$ 10.000 no veículo.
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O resultado de tudo isso? É uma das configurações mais insanas do Uno, que subiu tanto no salto que tem um vão livre do solo de 45 cm, dando inveja a muito SUV, e ficando 28,5 cm mais alto que o Uno Vivace original.
Não se engane em pensar que ele é um carro para fins de semana e brincadeiras em trilhas. "Eu uso ele pra tudo. Vou para o serviço, para a faculdade, vouqui e ali, levar a família para algum canto. Ele é o único carro que temos em casa, é o carro da família", afirma o dono.
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Fiat Uno Monster sobe no salto com pneus gigantes para ser rei do off-road

Fábricas precisam apresentar novas tecnologias para ganhar o interesse do público, mas essas ideias podem dar errado em alguns casos

Por Eduardo Rodrigues, do Auto Papo
Você nunca vai saber se algo vai dar certo se nunca tentar. No mundo automotivo é igual: as montadoras arriscam lançando novas tecnologias e só o tempo diz se a ideia deu certo ou errado. O sucesso (<a href="https://desciclopedia.org/wiki/Ou_n%C3%A3o" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ou não</a>) da ideia vem da aceitação do público.
Dentre as ideias bem sucedidas temos os motores turbo modernos, câmbio CVT, os SUVs e as centrais multimídia. Mas e as ideias mal recebidas? São muitas, o AutoPapo listou cinco delas para refrescar a memória sobre equipamentos que não pegaram.
<a href="https://autopapo.uol.com.br/noticia/cinco-ideias-deram-errado/" target="_blank">Conteúdo em parceria com o Auto Papo</a>
<h2>1. Navegador GPS integrado ao rádio</h2>
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Hoje praticamente todo carro traz uma central multimídia com espelhamento de celular, que mostra o mapa do Waze ou Google Maps na tela do carro. Alguns modelos, como os da Fiat e Jeep, trazem um navegador nativo na central.
&nbsp;Há 15 anos, ter uma tela colorida no painel era coisa de carro de luxo. Os navegadores GPS eram aparelhos dedicados que podiam ser presos por ventosa no para-brisa. O primeiro carro nacional a trazer um navegador embutido foi o Fiat Linea, mas ele não tinha uma central multimídia.
As instruções apareciam na telinha monocromática do computador de bordo no painel de instrumentos. Nela apareciam as setas indicando o que fazer a seguir, e a voz com as instruções saía dos alto-falantes. O destino podia ser programado por comandos de voz ou usando os botões do volante, sendo essa segunda opção mais trabalhosa.
A ideia ficou restrita ao sedã que aspirava ser médio, seu irmão Punto e ao hatch médio Bravo. O médio foi lançado dois anos mais tarde e trazia em sua versão topo de linha uma central multimídia, que mostrava um mapa para o GPS.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estes-5-motores-duraram-tao-pouco-no-brasil-que-ninguem-se-lembra-deles/1793" target="_blank">Estes 5 motores duraram tão pouco no Brasil que ninguém se lembra deles</a>
<h2>2. GNV de fábrica</h2>
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Pessoas que rodam muito, taxistas e fluminenses possuem um apreço pelo gás natural veicular (GNV). Esse combustível alternativo proporciona um custo por quilometro rodado menor do que o da gasolina e o do etanol. Mas para ter essa economia é preciso investir em um kit de conversão e correr o risco de ter alguns problemas no motor a longo prazo.
Os fabricantes já tentaram pegar esse público oferecendo carros prontos para o GNV de fábrica. Na primeira onda, no início dos anos 2000, eram literalmente kits de conversão vindo de terceiros e certificados pela fábrica. Chevrolet Astra Multipower, Fiat Siena Tetrafuel, Ford Ranger, Volkswagen Santana e Kombi foram alguns com esse tipo de kit.
Mais recente, foi o Fiat Grand Siena, que trazia como opcional a predisposição para receber o GNV. A Fiat já inclui de fábrica um jogo de injetores extra para o combustível alternativo, sistema de gerenciamento eletrônico, cabeçote com válvulas e sede de válvulas reforçadas e coletor de admissão reforçado com furação para os bicos injetores do GNV.
O Grand Siena saiu de linha e a predisposição para o GNV foi com ele. Na Europa ainda existem carros feitos de fábrica, dentre eles podemos destacar os Volkswagen Golf e Polo TGI e a linha G-Tron da Audi. Esses modelos não trazem o tanque de gasolina e os cilindros de GNV ocupam o espaço do tanque. O AutoPapo já andou em um Audi A5 assim, confira:&nbsp;
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<h2>3. Carburador eletrônico</h2>
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A estreia da injeção eletrônica no Brasil foi em 1989 e começou por modelos mais caros: VW Gol GTi e Kadett GSI eram hatches esportivos com preço elevado, depois vieram as versões de topo do Santana e do Monza. O lançamento do Chevrolet Corsa em 1994 trouxe a injeção eletrônica para os carros populares e a concorrência precisou correr atrás.
Um meio termo encontrado por alguns foi o carburador eletrônico. Ele custava menos que um sistema completo de injeção e agregava um gerenciamento eletrônico ao antigo carburador. A solução foi uma exclusividade do Brasil e durou por pouco tempo: a Fiat o abandonou em 1996 e a Volkswagen em 1998.
<h2>4. Esterçamento passivo na roda traseira</h2>
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Em 1987 a Honda lançou o primeiro sistema de esterçamento nas quatro rodas, no cupê esportivo Prelude. O sistema era mecânico e tornava o carro mais fácil de manobrar. Mazda e Nissan seguiram a ideia, sendo o HICAS da Nissan controlado eletronicamente.
A General Motors ousou ao colocar esterçamento no eixo traseiro de suas picapes grandes, mas não colou. Hoje esse tipo de sistema está voltando, Porsche, Audi e Mercedes-Benz são alguns dos fabricantes que usam em seus carros modernos. Todos com gerenciamento eletrônico.
Uma solução mais barata para isso foi criada pela Peugeot e Citroën, com o esterçamento passivo das rodas traseiras, chamado de CATT. Ele usa buchas da suspensão que alteram o ângulo da roda quando recebe carga. Ou seja, a própria rolagem da carroceria em curvas faz que as rodas estercem.
Isso ajudava na estabilidade em altas velocidades, mas quando as buchas estavam gastas podia afetar o comportamento do carro. Outra limitação desse sistema era só poder ser usado em suspensões com braços semi-arrastados, conceito que era tradicional nos carros franceses, mas foi abandonado.
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<h2>5. Câmbio automatizado monoembreagem</h2>
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O câmbio automático demorou a cair no gosto dos brasileiros. Nos anos 2000, ele já havia se tornado uma opção comum nos carros médios e alguns compactos já o ofereciam (lembra do Corsa Classic automático?). A Fiat não queria ficar atrás da concorrência e lançou o Stilo Dualogic.
O seu cêmbio era automatizado, que é basicamente uma caixa manual com atuadores operando a embreagem e trocando as marchas. Esses sistema é mais barato que um automático tradicional com conversor de torque ou um CVT, pois aproveita muito do modelo manual.&nbsp;
<h3>Mesmo com melhorias, a ideia deu errado</h3>
Mas o custo de compra menor não foi o suficiente para fazer os automatizados caírem nas graças do povo. A falta do creeping, os trancos na troca de marcha e o funcionamento pouco natural em inclinações exigiam um reaprendizado para pode dirigir um carro assim.
Volkswagen, Renault e Chevrolet seguiram a onda se aventuraram nos automatizados, também sem sucesso. A Fiat foi evoluindo o Dualogic com o tempo, até chegar na versão final chamada de GSR. O câmbio ganhou melhorias como o creeping e ficou mais inteligente, porém os consumidores já estavam traumatizados pela impressão inicial do câmbio robotizado.
Hoje, existem oficinas especializadas em converter automatizados para manual convencional.
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5 inovações de fabricantes de carro que falharam miseravelmente

Esses modelos saíram de linha recentemente no Brasil, mas não tiveram um fim muito memorável e caíram no esquecimento antes mesmo de ir embora

Muitas perdas marcaram o mercado automotivo brasileiro nos últimos dois anos. Algumas foram muito sentidas, como a da família <a href="http://mobiauto.com.br/ford/ka">Ford Ka</a> e a do <a href="http://mobiauto.com.br/honda/fit">Honda Fit</a>. Já outros “foram tarde”, na opinião de muitos.
Nesta lista, citamos nove modelos que foram esquecidos pelo público e, por isso mesmo, deram adeus definitivo ao nosso mercado de maneira tão discreta que a sua ausência no catálogo das marcas sequer foi percebida.&nbsp;
Vamos relembrar veículos que “se foram” recentemente tão à francesa, que ninguém se lembrou de comparecer ao velório. Fica aqui a nossa homenagem fúnebre (e bem-humorada) a eles.&nbsp;
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<h2>Carros que morreram, mas quase ninguém ligou</h2>
 
<h3>Caoa Chery Arrizo 5</h3>
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O sedan de entrada da Caoa Chery saiu oficialmente de linha agora em abril, após meses de vendas muito baixas e quase nenhuma unidade presente nos estoques das lojas. Ao mesmo tempo, o irmão Arrizo 6 foi renovado e se tornou <a href="http://mobiauto.com.br/caoa-chery/arrizo-6-pro">Arrizo 6 Pro</a>.
O Arrizo 5 foi lançado no final de 2018 e até teve um ano razoável de vendas em 2019, com 2.400 unidades emplacadas. Porém, quando o modelo estava ganhando mais aderência no mercado, chegou o Arrizo 6 e fez com que o modelo menor perdesse metade de seu volume no ano seguinte.&nbsp;
Pelo menos a Caoa Chery não o deixou morrer a conta-gotas, como muitas fabricantes costumam fazer, e já tirou o modelo linha antes que ele morresse à míngua. &nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-caoa-chery-tiggo-5x-pro-sobe-o-nivel-e-mira-ate-corolla-cross/1632">Avaliação: Caoa Chery Tiggo 5X Pro sobe o nível e mira até Corolla Cross</a>
 
<h3>Citroën C4 Lounge</h3>
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Outro sedan, só que médio, o <a href="http://mobiauto.com.br/citroen/c4-lounge">Citroën C4 Lounge</a> saiu de linha em 2020, junto com os irmãos <a href="http://mobiauto.com.br/citroen/aircross">Aircross</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/citroen/c3">C3</a>. Nenhum deles causou grande comoção do público, mas sem dúvidas o C4 Lounge foi o menos lembrado.&nbsp;
O que realmente chamou atenção foi a Citroën se tornar uma marca de um modelo só. Na verdade, até que foi uma boa jogada de marketing, pois o fato de o <a href="http://mobiauto.com.br/citroen/c4-cactus">SUV C4 Cactus</a> ser o único modelo no portfólio da fabricante francesa fez ela ser mais comentada do que quando estava com os outros modelos em linha.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-enterra-c3-aircross-e-c4-lounge-e-vira-marca-de-um-carro-so/699">Citroën enterra C3, Aircross e C4 Lounge, e vira marca de um carro só</a>
 
<h3>Chevrolet Joy</h3>
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O <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/joy">Chevrolet Joy</a>, que nada mais é do que o <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/onix">Onix</a> de primeira geração, fez tanta hora extra que a morte dele já estava sendo aguardada. Mas, diferente do que muitos esperavam, o modelo ainda resistiu a mais um Natal.&nbsp;
Não dava para acreditar que ele continuaria em linha por mais um ano. Na verdade, ele estava dando seu último suspiro, pois no dia 29 de dezembro, a Chevrolet anunciou o fim do Joy. Foi tanto tempo no “vai, não vai” que, quando ele realmente foi, não tinha mais ninguém para acenar ou dizer o último adeus.&nbsp;
O mais curioso é que mal deu tempo de o Joy descansar em paz, pois ele reencarnou em outro país. Por incrível que pareça, ganhou produção na Colômbia, de onde deverá ser importado para Argentina e outros países da América do Sul. Pelo menos as fronteiras do Brasil já estão fechadas para ele.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-nao-esperou-ate-2022-e-ja-custa-mais-de-r-100-000/1505">Chevrolet Onix não esperou até 2022 e já custa mais de R$ 100.000</a>
 
<h3>Ford Edge ST</h3>
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Um SUV com vendas fracas até que dá para aguentar, mas dois é demais. Ou saía o <a href="http://mobiauto.com.br/ford/edge">Ford Edge ST</a> ou o <a href="http://mobiauto.com.br/ford/territory">Territory</a>, mas, como esse último havia acabado de chegar, foi o Edge escolhido para dizer adeus.&nbsp;
Brincadeiras à parte, o Ford Edge tinha vários predicados na versão esportiva ST, a começar pelo seu potente motor V6 de 335 cv. Mas isso não foi o suficiente para dar ao SUV o fôlego que ele precisava para engatar no mercado brasileiro.&nbsp;
Além disso, seu valor acima dos R$ 300.00 esbarrava em modelos de marcas premium. Quem tinha dinheiro para comprar um carro desse valor quase nunca o considerava. Sem público, o Edge foi dado como morto muito antes da Ford divulgar sua morte.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-territory-vai-alem-da-pose-de-suv-de-luxo/320">Avaliação: Ford Territory vai além da pose de SUV de luxo?</a>
 
<h3>Honda WR-V</h3>
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Pode parecer injusto o <a href="http://mobiauto.com.br/honda/wrv">Honda WR-V</a> estar nesta lista, visto que fechou 2021 com mais de 10.000 unidades emplacadas. A grande questão é que ele nunca teve o carisma do irmão Fit, este sim um queridinho no Brasil.&nbsp;
Enquanto o Fit continua na cabeça do povo, incluindo múltiplas comparações com o <a href="http://mobiauto.com.br/honda/city-hatch">novo City hatch</a>, seu substituto direto, as pessoas esperam ansiosas pelos novos <a href="http://mobiauto.com.br/honda/civic">Civic</a> e <a href="http://mobiauto.com.br/honda/hrv">HR-V</a>. Assim, não só a morte do WR-V parece ter sido bem aceita pelo público, como parece não ter sido muito notada.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-mata-wr-v-e-deixa-hr-v-na-geladeira-ate-nova-geracao-chegar/1574">Honda mata WR-V e deixa HR-V na geladeira até nova geração chegar</a>
 
<h3>Hyundai ix35</h3>
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Quando o fim do Hyundai ix35 foi noticiado, muitos se perguntaram: “Mas ele ainda estava em linha?”. O modelo foi esquecido nos estoques das concessionárias, desapareceu das ruas e já não aparecia mais em nenhuma ação de marketing da fabricante coreana.&nbsp;
O ix35 está tão alheio que segue esquecido no site da marca, mas sua produção foi encerrada há algum tempo. Enfim, parece que a nova regra de emissões do Brasil, o Proconve L7, deu o descanso que alguns carros precisavam.
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<h3>Kia Rio</h3>
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O erro estratégico do <a href="http://mobiauto.com.br/kia/rio">Kia Rio</a> é que ele chegou ao Brasil quando a vontade dos brasileiros de comprá-lo já havia passado. Foram muitos anos de espera e ele desembarcou por aqui pouco depois da Chevrolet lançar a segunda geração do <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/onix">Onix</a>, muito mais moderna, impactante e tecnológica que o hatch da Kia.&nbsp;
Além disso, era mais barato. Assim, com dois anos de mercado, sem nunca de fato ter entrado para a briga, o modelo sai de linha sem deixar saudades. Mas a Kia promete reparar o erro agora o <a href="http://mobiauto.com.br/kia/stonic]">Stonic</a>, o SUV híbrido mais barato do Brasil.
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<h3>Peugeot 5008</h3>
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Apesar da ascensão dos SUVs de sete lugares no Brasil nos últimos anos, o <a href="http://mobiauto.com.br/peugeot/5008">Peugeot 5008</a> nunca caiu no gosto do brasileiro e pouco era lembrado por quem buscava um carro com dois assentos extras.&nbsp;
Mas a fabricante parece não ter desistido desse segmento e o fim do Peugeot 5008, na verdade, pode ser só uma pausa para um recomeço. Se a sua saída de linha não causou impacto no mercado, o seu retorno, caso aconteça, deve chamar mais atenção, já que o modelo chegará com novo visual seguido a linha dos irmãos 208 e 3008.
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<h3>VW Passat</h3>
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Com quase cinco décadas e uma bela história no Brasil, o <a href="http://mobiauto.com.br/volkswagen/passat">VW Passat</a> não teve a morte que merecia. Chegou ao fim cansado, defasado em relação ao modelo europeu e caro demais.
O que fez com que o carinho do público conquistado durante anos fosse pouco manifestado na sua despedida. E o modelo acabou por dizer adeus, quando os consumidores estavam distraídos demais dando boas-vindas aos SUVs.&nbsp;
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Nove carros que morreram e ninguém apareceu no velório

Projeto maluco usa motor elétrico industrial que será alimentado por 500 baterias de computador portátil para ser amigo do meio ambiente

Os carros elétricos estão ganhando cada vez mais espaço no Brasil. A curiosidade sobre eles também está crescendo. Infelizmente, os preços elevados não ajudam, e esse tipo de veículo ainda demora para se popularizar por aqui.
Uma das saídas é a conversão caseira de carros populares a combustão em veículos elétricos, que vêm se tornando mais comuns. Inclusive, nesta semana, uma dessas modificações chamou a atenção nas redes sociais.
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O técnico em automação Tiago Slaga, que vive em São José dos Pinhais (PR), converteu seu Chevrolet Celta 1.0 2001 em elétrico. Até aí, tudo certo. Mas a grande sacada é que o hatch será alimentado por baterias de notebook - no melhor estilo MacGyver.
“A ideia surgiu após ver alguns projetos de conversões na internet. Como trabalho com manutenção industrial, fiquei imaginando se seria possível a adaptação de um motor industrial [em um carro] - até então, não tinha visto nada parecido”, conta Slaga.
“Então iniciei alguns testes em bancada e verifiquei que era possível alimentar o motor industrial através de baterias utilizando um inversor de frequência”, concluiu o dono do projeto.
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Era esse o pontapé inicial para Tiago colocar todo o plano em prática, mas antes de tornar o Celta um carro amigo do ambiente, ele tratou de fazer algumas adaptações.
“Primeiro passo foi retirar o motor original para pegar todas as medidas e fazer a flange, que acopla o motor ao câmbio. Foi uma parte crítica, pois tudo tem que ficar muito bem alinhado”, explicou Slaga.
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Na primeira tentativa de fazer o Celtinha rodar como elétrico, o técnico usou baterias de chumbo no porta-malas. “Fiz os primeiros testes e funcionou, mas a autonomia ficou bem baixa, tipo uns 15 km, e demorava para carregar. Aumentei a quantidade de baterias e a autonomia melhorou um pouco, mas o carro ficou muito pesado”, contou o entusiasta.&nbsp;
Segundo Slaga, o veículo rodou cerca de 1.000 km com essas baterias, mas elas perderam autonomia com o tempo e ficaram inapropriadas para o uso. O jeito foi partir para as baterias de íons de lítio.&nbsp;
“O problema é que as células novas de lítio são muito caras e iriam inviabilizar o projeto. Foi aí que comecei a ver a possibilidade de usar células recicladas de baterias de notebook”, contou.
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Foi praticamente um ano procurando as baterias, desmontando e testando cada célula para montar todo o banco. Atualmente, o proprietário do projeto usa 455 baterias e pretende aumentar o número para 500 unidades vindas de notebook, que equivale a 3.000 células para recarga.
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O pacote atual garante que o Celta consiga rodar até 100 km com a bateria cheia. Segundo Slaga, o motor industrial rende 12,5 cv e o banco de bateria leva 10 horas para carregar em uma tomada caseira de 20A de corrente. “Mas como uso 30 km por dia, deixo carregando por um pouco mais de 3 horas”, completa o proprietário.
No total, ele investiu entre R$ 15.000 e R$ 20.000 no projeto.
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<h2>Riscos da conversão com baterias de notebook</h2>
Projetos de conversão usando baterias de notebook estão se tornando cada vez mais comuns. O próprio Tiago Slaga contou à nossa reportagem que a ideia surgiu de alguns vídeos gringos que mostravam esse tipo de adaptação. No entanto, é preciso tomar cuidado.
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O engenheiro e especialista em elétricos e híbridos da AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva), Ricardo Takahira, afirma que “usar baterias usadas ou recicladas de notebook é perigoso. Embora sejam iguais do lado de fora, por dentro a composição delas é diferente e, se passar dos 60°, o risco de incêndio é grande."
Além disso, pondera a importância do procedimento correto e da regularização junto ao Detran. "A gente se preocupa com as conversões, mas não podemos desmotivar os entusiastas que fazem. Por isso, o ideal é que o dono do projeto siga os procedimentos corretos e use os materiais corretos no momento da conversão, além de levantar a documentação e regularizar o veículo”, completa.
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Chevrolet Celta é convertido a elétrico usando baterias de notebook

Com eles, fabricantes tentaram ampliar o público-alvo de certos modelos, mas o tiro saiu pela culatra

Por Eduardo Rodrigues, do Auto Papo
Consumidores que pretendem ficar muito tempo com o veículo ou procuram ter um baixo custo de manutenção se preocupam com o tempo que a mecânica está no mercado. Motores que estão há mais tempo já são conhecidos pelos mecânicos, costumam ter defeitos sanados pelo fabricante e trazem fartura de informações na mídia especializada.
Mas chega um ponto em que um fabricante não considera mais viável insistir em um motor antigo e apresenta um novo. Ou apenas introduz mais uma opção para seus carros. Nesse caso o resultado pode ser positivo ou a mecânica pode não agradar.
Alguns motores duraram pouco tempo no nosso mercado. O motivo varia, desde rejeição do público a dificuldades de logística causando a aposentadoria prematura. Listamos alguns desses motores de vida curta no Brasil, confira:
<a href="https://autopapo.uol.com.br/" target="_blank">Conteúdo em parceria com o Auto Papo</a>
<h2>1. Fiat Toro 2.4 Tigershark</h2>
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Gostando ou não, é inegável que a <a href="mobiauto.com.br/fiat/toro" target="_blank">Fiat Toro</a> foi um dos lançamentos mais importante da última década. Ela chegou meses depois da Renault Oroch, mas trouxe o motor diesel que os picapeiros tanto amam. Porém esse motor vinha a um custo mais alto que o do 1.8 flex.
Pouco tempo após o lançamento da picape a Fiat passou a oferecer a opção de motor 2.4 16v flex como um meio termo entre o 1.8 e o diesel. Esse motor oferecia o melhor desempenho da linha, mas sem a economia do diesel. Mas mesmo sendo um 2.4 aspirado, ele conseguia ser mais econômico que o 1.8.
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Esse motor é o Tigershark de projeto da Chrysler, que era usado no exterior pelos Jeep Renegade, Compass e Cherokee, pelos Dodge Dart e Journey e pelo Chrysler 200, entre outros. O 2.0 do Compass é uma variação desse propulsor. A engenharia da Fiat criou uma versão flex para ser usada pela Toro, produzindo 174 cv com gasolina e 186 cv com etanol; o torque era de 23,5 kgfm e 24,9 kgfm, respectivamente.
A cereja do bolo era o câmbio automático de nove marchas vindo do modelo diesel, que ajudava a aproveitar melhor a força do motor e trazia três marchas overdrive para ajudar na economia. Mesmo sendo ofertado em duas versões, Freedom e Volcano, o motor 2.4 não conseguiu sucesso no mercado e foi aposentado em 2020. Hoje, o 1.3 turbo oferece desempenho similar ao do 2.4 e com mais economia.
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<h2>2. Ford Fiesta 1.0 EcoBoost</h2>
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Quando começou essa onda atual de downsizing a Ford foi uma marca muito celebrada na Europa por seus motores 1.0 e 1.5 EcoBoost. A Ford brasileira começou a trazer a linha EcoBoost pelo 2.0 usado pelo Fusion. O 1.0 chegou apenas em 2016 no <a href="mobiauto.com.br/ford/fiesta" target="_blank">Fiesta</a> Titanium, o topo de linha.
O motor foi bastante elogiado pela imprensa especializada, tanto pelo desempenho quanto pelo consumo. Mas a Ford atrapalhou as chances desse motor emplacar no mercado por três motivos: ele era importado, por isso encarecia o carro; ele não era flex, rodava apenas com gasolina; e vinha apenas com o câmbio PowerShfit de dupla embreagem, que já havia conquistado a má-fama na época.
Com o facelift de 2017 para a linha 2018, a situação do Fiesta EcoBoost pirou. Esse motor saiu da versão Titanium e foi para um pacote de opcionais da intermediária SEL. Parecia até que a Ford estava tentando escondê-lo dos consumidores.
Na época, os únicos 1.0 turbo do mercado eram o Volkswagen Up TSI e o Hyundai HB20. Os 125 cv do EcoBoost se destacavam – sua potência específica só foi superada em um 1.0 turbo com o 1.0 TSI usado pelo Polo e Golf e pelo novo motor da Fiat que estreou no Pulse.
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<h2>3. Fiat 500 1.4 16V MultiAir</h2>
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O <a href="mobiauto.com.br/fiat/500" target="_blank">Fiat 500</a> e o Mini foram um sucesso durante alguns anos. Esses charmosos importados com estilo retrô chegaram com preços competitivos e traziam uma gama ampla de modelos e personalizações. No caso do subcompacto italiano, a motorização mais comum era o 1.4 8 válvulas Fire Evo, o mesmo usado pelos compactos nacionais da marca.
No topo havia uma variação de 16 válvulas desse motor. Com o inicio da importação do México em 2011, esse 16 válvulas passou a usar o sistema MultiAir para controlar a admissão de ar para as câmaras de combustão. Em 2013, a engenharia da Fiat fez uma versão flex desse motor, exclusiva para o Brasil.
Mesmo tendo esse atrativo, o 500 mais procurando continuou sendo o 8 válvulas. O motor MultiAir flex não foi usado em outro carro da Fiat, ficando exclusivo do 500.
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<h2>4. Volkswagen Golf 1.6 SR</h2>
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A nacionalização da quarta geração do <a href="mobiauto.com.br/volkswagen/golf" target="_blank">Volkswagen Golf</a> foi um evento na época. Ele marcava também a abertura da nova fábrica de São José dos Pinhais (PR), de onde também sairia o Audi A3. A planta era uma das mais modernas do país, e os carros feitos nela não ficavam muito atrás.
O motor de entrada do Golf e do A3 era o 1.6 SR de 101 cv, um motor relativamente novo. Ele trazia bloco em alumínio e coletor de admissão variável, mas ainda usava apenas um comando no cabeçote e 8 válvulas. O coletor variável ajuda a deixar o motor mais elástico, fazendo dele mais potente que o 1.8 do Chevrolet Astra.
As medidas internas desse motor são as mesmas do 1.6 AP e, apesar de o bloco ser feito em outro material, eles possuíam um parentesco. Em 2002, o SR foi trocado pelo 1.6 EA111, de concepção mais antiga e com bloco de ferro fundido. O moto tinha a mesma potência do SR, mas não havia a mesma elasticidade. A troca pode ser justificada pela redução de custos, já que Polo e Fox também usavam esse propulsor.
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<h2>5. Ford Fiesta 1.4 16V</h2>
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O primeiro Ford Fiesta nacional ficou marcado pelo apelido “tristonho”, que veio de sua dianteira com faróis que remetiam a um rosto abatido. Outra coisa “triste” no carro era o seu motor 1.0 e o 1.3, ambos da família Endura com concepção antiga e baixo desempenho.
O motor que era festivo – como o nome o hatch – era o seu topo de linha, o 1.4 16v da versão CLX. Seu nome era Zetec SE, mas se quiser pode chamá-lo de Sigma. Isso mesmo, o 1.6 16v Sigma usado pelo New Fiesta nada mais era que uma atualização desse 1.4.
Ele era um motor todo feito em alumínio e produzia 89 cv e 12,5 kgfm. Como comparação, o 1.4 Fire atual da Fiat, utilizado na picape Strada, rende 86 cv e 12,2 kgfm com etanol. O 1.4 16v do Fiesta era elogiado por quem dirigia, mas chegou em um momento ruim no mercado. Ainda existia um preconceito contra motores multiválvulas e o próprio Fiesta não foi recebido com entusiamos por causa de seu design.
A situação do Fiesta melhorou com a reestilização, que deixou a dianteira mais esportiva e rendeu o apelido “gatinho”. Junto da nova frente vieram os motores Zetec Rocam 1.0 e 1.6, ambos com 8 válvulas. Eles foram bem recebidos e tinham como destaque o uso de corrente de comando.
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Projeto usa a base da icônica oitava geração do sedan, o “New Civic”, e mantém motor 1.8 VTEC, mas esquece de caprichar no visual

Nós já falamos na Mobiauto que os brasileiros são, de fato, os reis das modificações - para não dizer gambiarras - em carros. Entretanto, não somos os únicos a gostarem desse tipo de “arte”.
Uma prova disso é este Honda Civic 2009, exemplar da oitava geração (talvez a mais icônica de todas), vendida no Brasil como “New Civic”. Ele foi completamente descaracterizado em uma tentativa bizarra de parecer um Lamborghini Aventador, que é atualmente o esportivo mais famoso da marca italiana de superesportivos.
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Como podemos ver, a réplica carrega apenas o característico quadro de instrumentos de dois níveis do New Civic. Já pára-lamas, balanços dianteiro e traseiro e rodas, foram todos substituídos por novas peças.
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O capô até ganhou vincos fortes e o pára-choque tem tomadas de ar bastante robustas, mas lembram não mais do que vagamente os do Aventador. Os faróis não vêm dos esportivos da marca italiana, e mais parecem os do Toyota Celica 2010, vendido por lá.
A lateral carrega rodas enormes com emblemas do Toro, saias grandes e as portas abrem verticalmente. Já a traseira lembra mais a do Countach, com lanternas maiores. Porém, o pára-choque deixa o visual bem esquisito, embora o escapamento seja a peça que mais se pareça, de fato, com a dos Lamborghini.&nbsp;
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Sob o capô, nada de motores superpotentes, V10, V12 ou algo do tipo. Segue o conhecido motor 1.8 VTEC aspirado de 138 cv feito pela Honda, acoplado a uma caixa automática de cinco marchas.
O LamboCivic está anunciado no <a href="https://www.autowayofatlanta.com/inventory/honda/civic/540638/" target="_blank">Autoway of Atlanta,</a> concessionária localizada no Estado da Georgia, Estados Unidos. A pedida é de US$ 25.000 (cerca de R$ 117.000) pela réplica, e detalhe: o veículo original já rodou mais de 200.000 km.
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Sim, o preço é realmente salgado. Afinal, um Civic 2009 convencional custa cerca de US$ 7.000 (cerca de R$ 32.000). No entanto, este provavelmente é o “Lamborghini” mais barato que você pode encontrar no mercado.&nbsp;
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Acredite: em meio à forte inflação que vem assolando o Brasil, um ovo de Páscoa de 1 kg já custa (muito) mais caro que o de um carro zero-quilômetro

Uma das datas mais gostosas do ano está chegando. Porém, junto com o desejo de comer muitos ovos de Páscoa, vem o desespero com os preços. Afinal, não adianta só dar uma barra de chocolate, porque ele “não tem gosto de redondo”, como já diz o meme.
Já os preços cada vez mais altos dos carros já não espantam tanto, visto que temos que lidar com eles e seus reajustes constantes o ano todo. Mas agora é que vem a surpresa: você sabia que o preço do quilo do chocolate de um ovo de Páscoa é maior que o preço de um automóvel quando dividimos a cifra pelo seu peso?
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O mais engraçado é que o resultado não vale só quando comparamos os preços do kg de um ovo de chocolate com o de um carro de entrada, como um Renault Kwid, por exemplo. A afirmação do título vale até para um Porsche de mais de R$ 1 milhão.
E olha que, enquanto um carro traz chapas metálicas, plástico, couro, tecidos, sensores, microchips etc, etc, etc, um ovo de Páscoa tem só chocolate, bombons e, de vez em quando, algum recheio. Ou seja, podemos dizer que o Kinder Ovo está tão caro que deveria vir com um carro de brinde, só para rirmos de desespero.
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Para chegar a essa conta, entramos no site de algumas marcas de chocolate e calculamos o valor do ovo de Páscoa proporcional à medida de 1 kg. Desse modo, se um ovo de 500 g custa R$ 40, teremos como base o preço de R$ 80 o quilo.&nbsp;
Depois, dividimos o preço de tabela de alguns carros novos vendidos no país, de diferentes segmentos, pelo seu peso, chegando assim ao “preço do carro por kg”. Em nosso embate, comparamos veículos mais populares com ovos de marcas mais populares, e carros premium ou de luxo com ovos considerados premium.
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<h2>Renault Kwid x Kit Kat Nestlé</h2>
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Um quilo de ovo de Páscoa da Garoto custa mais caro que um quilo de <a href="http://mobiauto.com.br/renault/kwid">Renault Kwid</a>. Para ser mais preciso, custa duas vezes mais.
E só para deixar mais curiosa essa matéria pitoresca, com o valor de um Kwid Zen é possível comprar 340 quilos de Ovos de Páscoa Kit Kat ou 680 ovos de 500 gramas. Dá para garantir chocolate para a família inteira por umas sete gerações.
Kwid Zen 1.0: R$ R$ 61.090 (818 kg) 
1 kg de Renault Kwid Zen: R$ 74,00
Kwid Outsider 1.0: R$ R$ 68.690 (825 kg) 
1 kg de Renault Kwid Outsider: R$ 84,00
1 kg de Ovo de Páscoa de Kit Kat: R$ 180,00 
 
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<h2>Chevrolet Onix x Garoto&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Onix/Avalia+-+Renan/Chevrolet_Onix_Premier_2021_traseira.JPG" width="1280" height="853"/>
Ora, ora, temos mais um carro aqui “mais barato que chocolate”. E não é por pouco. Enquanto o quilo do <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/onix">Chevrolet Onix</a> varia de R$ 74 a R$ 93, a depender da versão, o quilo de ovo de Páscoa Garoto não sai por menos de… respire fundo… R$ 216.
Para quem achou que a Garoto era uma das marcas de chocolate mais baratas, está aqui a prova do equívoco. Será que se a gente contabilizar todos os Baton que nós comemos desde a infância, dá para comprar um Onix?&nbsp;
Onix 1.0 RGD:&nbsp;R$ 76.290 (1.034 kg) 
1 kg de Chevrolet Onix: R$ 74,00 
 
Onix 1.0 Turbo Premier R7R: R$ 104.350 (1.118 kg) 
1 kg de Chevrolet Onix Premier: &nbsp;R$ 93,00
1 kg de Ovo de Páscoa Garoto: R$ 216,00
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<h2>Jeep Renegade x Cacau Show</h2>
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O quilo do carro está subindo, isso a gente já sabe. Mesmo assim, o quilo de ovo de chocolate ainda está mais caro. E olha que a versão topo de linha do <a href="http://mobiauto.com.br/jeep/renegade">Jeep Renegade</a> custa mais de R$ 160.000. Esse ovo da Cacau Show pelo menos é trufado, mas se estivéssemos falando do Kinder Ovo, a surpresinha poderia ser um vale-gasolina.&nbsp;
Renegade Sport T270:&nbsp;R$ 123.908 (1.468 kg) 
1 kg de Renegade Sport: R$ 84 
 
Renegade Trailhawk T270 4x4: R$ 164.136 (1.643 kg) 
1 kg de Renegade Trailhawk: R$ 99
1 kg de Ovo de Páscoa Cacau Show La Nut: R$ 212
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<h2>Fiat Toro x Kopenhagen</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Ultra/Fiat-Toro-Ultra-2022-3x4-dianteira-ambiente.jpg" width="1280" height="853"/>
Até mesmo a <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/toro">Fiat Toro</a> não conseguiu ser páreo para os ovos de Páscoa. 1 kg do Kopenhagen Nhá Benta equivale ao preço de quase 3 kg da picape na versão mais cara.&nbsp;
Por enquanto, o quilo da Toro é mais barato até do que o ovo da Nestlé. Só para fins de comparativo, com R$ 211.000 dá para comprar uma Toro ou encher uma caçamba com 663 ovos da Kopenhagen.&nbsp;
Nova Toro Endurance Turbo 270 Flex AT6: R$ 138.390 (1.646 kg) 
1 kg de Toro Endurance: R$ 83,00
Nova Toro Ultra Turbodiesel AT9: R$ 211.190 (1.932 kg) 
1 kg de Toro Ultra: R$ 109,00
1 kg de Ovo de Páscoa Kopenhagen Nhá Benta: R$ 318,00
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<h2>Volvo XC40 Recharge x Lindt</h2>
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Até agora está difícil digerir que o preço do quilo de ovo de Páscoa custa muito mais que o quilo de um carro. Mas o chocolate ser mais caro que um carro elétrico com meia tonelada de baterias de íons de lítio a bordo é demais. O negócio é vender as ações da Albemarle e comprar tudo em ações da Lindt. Alguém sabe a sigla dela na bolsa?
Pois é, meu amigo, o quilo de ovo de Páscoa da Lindt custa mais que o dobro do quilo de um Volvo, e um Volvo XC40 Recharge elétrico. Como dissemos, são 500 kg só de bateria. Depois dessa, tem ato mais romântico e valioso do que dar um Lindt para a pessoa amada?
XC40 Recharge: R$ 399.950 (2.118 kg) 
1 kg de XC40: R$ 188,00
1 kg de Ovo de Páscoa Lindt Lindor: R$ 424,00
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<h2>Porsche Panamera x Stefan Behar Sucré</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Porsche/Panamera/Porsche-Panamera_Turbo_S_Executive-2021-1600-01.jpg" width="1280" height="853"/>
Esse é para fechar a matéria, pois você vai precisar refletir sobre a vida depois que descobrir que o quilo de chocolate Stefan Behar Sucré é mais caro que um quilo de Porsche Panamera que custa R$ 1,14 milhão.
Mesmo se fosse um Porsche 911 GTS, de R$ 919.000, que pesa em torno de 1.620 kg, o ovo de Páscoa ainda seria mais caro. Afinal, o quilo do 911 sai por R$ 567,00.
Comprei uma caixa de chocolates Stefan Behar Sucré no primeiro mês de namoro e descobri que nunca dei algo tão valioso para alguém na vida. Acho que nunca mais conseguiremos dar um chocolate para alguém sem pensar nos carros que poderíamos comprar.
Panamera 4 E-Hybrid: R$ 649.000 (2.285 kg) 
1 kg de Porsche Panamera E-Hybrid: R$ 284,00
Panamera 4 E-Hybrid Turbo S: R$ 1.139.000 (2.425 kg) 
1 kg de Panamera 4 E-Hybrid Turbo S: R$ 496,00
1 de Ovo de Páscoa Stefan Behar Sucré cocadinha no baú: R$ 648,00
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Quilo do ovo de Páscoa pode custar mais caro que o de um Porsche

Para os puristas que procuram mais intimidade com as máquinas, esse projeto garante até um assento sobre o carburador

Nem os mais puristas pensaram na possibilidade de dirigir um V8 de tão perto. Nada de carroceria, chassi, chapas de aço ou um protótipo de feira de ciências para aproveitar aquele oito cilindros abandonado no fundo do quintal.&nbsp;
A empresa americana Mountain Boss Hoss criou basicamente um carrinho usando um banco e um V8 super potente. O mais curioso é que a engenhoca pode ser dirigida, e sua base é um propulsor 752 da Chevrolet, que fica apoiado sobre um chassi tubular que nem parece suportar tanto peso.
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O V8 é enorme, tem 9,4 litros de capacidade cúbica, e rende impressionantes 737 cv de potência e 94 kgfm de torque. Como referência, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ram-1500-e-picape-brutamontes-que-te-trata-com-gentileza/1667">a Ram 1500</a> vendida no Brasil, que também é equipada com um motor de oito cilindros em V, tem 400 cv e 56,7 kgfm.
A diferença é que, além de entregar quase o dobro de potência e torque, o motorzão será responsável por movimentar basicamente o peso do seu condutor. Já a picape move 2.610 kg, em ordem de marcha.
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Mesmo com esse motor, o carrinho, que mais parece um cortador de grama, atinge apenas 40 km/h. Entretanto, sua capacidade de reboque é de até 907 kg, suficiente para arrastar um Renault Kwid, por exemplo.
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Força demais, velocidade e conforto de menos. Afinal, o banco do motorista não tem encosto e fica posicionado sobre o carburador. Além disso, as oito saídas de escapamentos ficam viradas para cima, na direção dos ouvidos do condutor, sem qualquer tipo de vedação de ruído - haja tímpano.
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Infelizmente, não há nenhum exemplar desse tipo à venda, já que esse carrinho será destinado a um leilão, com a expectativa de arrecadar entre US$ 4.000 e US$ 8.000 (entre R$ 18.000 e R$ 37.000). A preparadora ainda vende outras configurações com motores pequenos, que custam cerca de US$ 15.000, algo próximo de R$ 70.000.
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Esta engenhoca insana te faz dirigir sentado sobre um V8 de 700 cv

Em tempos de combustível caro, toda economia na hora de abastecer é válida. Mas é melhor encher o tanque pela manhã ou a tarde?

Por Boris Feldman&nbsp;
É verdade ou mentira que dá diferença no bolso entre abastecer de manhã (ou de noite), com as temperaturas mais amenas, ou ao meio-dia com sol a pino e um calor escaldante?
<a href="https://autopapo.uol.com.br/blog-do-boris/abastecer-manha-ou-meio-dia/" target="_blank">Conteúdo feito em parceria com o AutoPapo &nbsp;</a>
Sim, teoricamente pode haver uma diferença em favor do cliente nas temperaturas mais baixas, motivada pela expansão térmica do combustível.
Com a temperatura muito elevada, a mesma massa de combustível ocupa um volume maior. E ele é pago em litros, não em quilos…
O que movimenta o motor não é o volume, mas a massa do combustível. A diferença de horário poderia de fato resultar em uma diferença. Mas quase desprezível.&nbsp;
E mais desprezível ainda ao se lembrar que o combustível é armazenado pelos postos em tanques subterrâneos. Ou seja, com quase nenhuma influência da temperatura externa.
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Imagem: Joa Souza / Shutterstock
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É verdade que abastecer no frio faz o combustível render mais?

Marca japonesa tentou resolver problema do abafador com uma pintura preta, mas esqueceu de combinar com a tinta que ela não poderia descascar

Basta olhar para a traseira do <a href="http://mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross">Toyota Corolla Cross</a> e ver o abafador completamente descoberto para muitos torcerem o nariz.&nbsp;
Nas redes sociais, os internautas apontam que a peça prejudica o visual do SUV, e são constantes as comparações com as versões do mesmo modelo vendidas em mercados como Estados Unidos e Europa, onde o componente fica escondido.
Para amenizar esse problema, a marca japonesa tentou dar uma maquiada na peça. Por isso, a linha 2023 passou a vir de fábrica parcialmente pintada de preto na parte final do escapamento, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-pinta-escapamento-de-preto-para-maquiar-abafador/1585">como a Mobiauto contou em janeiro deste ano.</a>
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Escapamento+pintado/FOto+de+Bernardo+Castro+grupo+Familia+Corolla+Cross-text.jpg" width="1280" height="853"/>
A mudança realmente fez a peça chamar menos atenção e criou até uma ilusão de ótica, mas logo se tornou (outro) meme nas redes sociais.
Agora, para complicar um pouco mais a vida da fabricante, proprietários do Corolla Cross começaram a relatar em grupos do Facebook que a tinta usada no abafador está descascando, conforme vemos nas imagens.
Com isso, a famosa gambiarra ficou ainda mais explícita. Tanto que os comentários das publicações mesclam piadas, frustrações e tentativas de solucionar a questão. Um proprietário, inclusive, indicou que as concessionárias estão fazendo um trabalho de repintura, serviço que foi realizado em seu carro.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Corolla+Cross/Avalia+-+Renan/Externas+com+placas/Corolla-Cross-Hybrid-XRX-2022-3x4-traseira-placa-Mobi.jpg" width="1280" height="853"/>
Em posicionamento oficial sobre o problema para a Mobiauto, a Toyota afirmou que tomou conhecimento de alguns casos por meio de seu Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e informou que está investigando as causas e analisando contramedidas para essa situação. Além disso, se colocou à disposição para quaisquer dúvidas e/ou outros questionamentos de seus clientes por meio do SAC pelo telefone 0800 703 0206.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fabrica-que-toyota-fechara-apos-60-anos-fez-bandeirante-e-pintou-ate-fusca/1765">Fábrica que Toyota fechará após 60 anos fez Bandeirante e pintou até Fusca</a>
<h2>Soluções dos proprietários</h2>
Além da solução “oficial” da Toyota, donos de Corolla Cross debatem nesses grupos outras soluções para esconder melhor o componente. Uma delas é trocar o suporte do abafador por um mais curto, elevando a posição do escapamento e deixando-o mais escondido sob o pára-choque traseiro.&nbsp;
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Outra opção que vem sendo apontada é adquirir uma espécie de saia traseira vendida no Mercado Livre, que custa cerca de R$ 370. Ela é aplicada exatamente abaixo do pára-choque para cobrir toda a parte a mostra do escapamento.
Imagens: Reprodução/Facebook/Grupo: Família Corolla Cross / Renan Bandeira/Mobiauto / Reprodução/Mercado Livre
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Toyota Corolla Cross 2023: “deu ruim” a pintura que maquia escapamento

Empresário do Brasil comprou ícone da indústria nacional para pagar uma promessa, e agora quer impressionar gringos na terra dos muscles cars 

Se você gosta de carros, com certeza viu imagens compartilhadas nas redes sociais desse VW Gol GTi Amarelo Sunny rodando pelas ruas da Time Square, famoso cruzamento de avenidas na região de Manhattan, em Nova York, a cidade mais populosa e famosa dos Estados Unidos.
O que esse Gol tão brasileiro estava fazendo lá? Foi isso que a Mobiauto perguntou ao seu dono, Henrique dos Santos, um empreiteiro brasileiro que vive na Flórida há cerca de dois anos.
Conhecido como <a href="https://www.instagram.com/garage_ricky/">Ricky nas redes sociais</a>, ele é um entusiasta de clássicos da indústria nacional. Como está fora do Brasil há um tempo, quis matar a saudade deles levando alguns dos modelos mais icônicos da indústria automobilística nacional aos Estados Unidos.
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Ao todo, o empresário já levou 11 carros feitos para cruzar a fronteira dos EUA. Além do Gol GTi viralizado, a lista tem um Gol Star 1989, Gol Bx 1983, Voyage CL 1991, Parati GLS 1992, Chevette SL 1978, Passat LS 1978, Fusca 1500 1973, Fusca 1300 1965, Kombi Corujinha 1973 e Opala Luxo 1973.
O último deles é o GTi Amarelo Sunny das fotos. O esportivo, pioneiro ao estrear a injeção eletrônica no Brasil, marcou a transição entre os anos 1980 e 90. A unidade de Henrique é ano-modelo 1992/93. Carrega, assim, o facelift “chinezinho” e traz a icônica pintura Amarelo Sunny - que, inclusive, é a preferida do autor deste artigo.
<h2>Projeto começou em promessa na infância</h2>
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A aventura é na verdade a realização de uma promessa de infância. O desejo de ter um Gol GTi surgiu após seu pai sofrer um acidente com um Gol GTS 1990. “Por sorte, nada aconteceu com ele, mas lembro que meu pai chegou em casa triste por ter perdido o carro que tanto gostava”, conta Henrique.
O acidente virou uma motivação para o empreiteiro, que prometeu comprar um novo modelo, desta vez da linha GTi. “Eu entendia pouco de carro na época, mas sabia que o GTi era melhor e que o amarelo era um pouco mais ‘exclusivo’. Então, disse a ele que um dia teria um desses para andarmos juntos”, completa.
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<h2>Preparação e chegada aos EUA</h2>
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A promessa foi cumprida há um ano e meio. “Comprei o GTi de um amigo colecionador. Ele é completo, só não tem direção hidráulica, que era um opcional na época”, explica o empreiteiro.
Para se encontrar em estado de 0 km como está atualmente, o hatch passou por uma restauração que incluiu nova pintura, reposição de algumas peças e modificações de suspensão e rodas.
“Ele é todo original, parte interna, bancos… tudo. Eu só fiz a remoção do ar-condicionado e a limpeza do cofre do motor. A suspensão é do tipo rosca e as rodas são Orbital de 17 polegadas”, esclarece.
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O projeto previa, ainda, a adição de turbo, mas esta parte não saiu do papel. “Fiquei com dó, pela integridade do carro, e coloquei somente uma Fueltech 250, que é uma injeção eletrônica mais moderna e inteligente”, conclui. Este item se tornou necessário, mais tarde, para o Gol aceitar bem a gasolina americana.
Carro pronto, hora de fazê-lo entrar na terra do Tio Sam. Para isso, Henrique contratou uma empresa especializada em importação/exportação de veículos. Depois, regularizou-o para poder rodar em território americano, e deu baixa do veículo no Brasil. O custo do processo todo? Entre R$ 35.000 e R$ 50.000.
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<h2>Rolê de Gol GTI no coração dos EUA</h2>
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Regularizada a situação do hatch, Henrique pôde, enfim, realizar o sonho de rodar com o Gol GTi na Time Square.
“Era a realização de um sonho pessoal, porém sentia o peso de representar toda a cultura que é andar de carro baixo e mostrar que, mesmo nascendo de família pobre, você pode realizar seus sonhos, por mais louco e absurdo que pareça ser”, filosofa o entusiasta.
Ricky não precisou de muito para chamar atenção. “Fiquei muito surpreso. Os americanos ficaram extremamente curiosos ao ver o carro”, comenta. Tanto que até os policiais pararam um instante para garantir uma foto ao lado do clássico, que ficou famoso nas redes sociais.
<h2>Planos para o futuro</h2>
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O destino do Gol GTI amarelo será ficar nos Estados Unidos. O exemplar não deve voltar mais ao Brasil e seguirá na coleção de Henrique. Ele deve ganhar a companhia de novos GTi, já que a ideia do empreiteiro “é trazer um de cada cor”.
Nem todos os carros ficarão em sua garagem. Nos Estados Unidos, o brasileiro já vendeu alguns clássicos nacionais por meio do leilão <a href="https://bringatrailer.com/">Bring a Trailer</a>. Junto com o GTi Amarelo Sunny, por exemplo, ele recebeu outros clássicos, como uma Parati GLS, outros dois Gol, uma Saveiro um Chevrolet Omega e um Fiat Uno 1.6R. Parte deles deve ser revendida.
Já os GTi devem ter um destino diferente.“Provavelmente [farei] algum projeto sem fins lucrativos de sortear [os GTI] aos brasileiros [que moram nos EUA], para eles realizarem esse sonho assim como eu pude”, conta. Se você mora nos Estados Unidos, não gaste sua sorte.
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Henrique fala sobre seus carros em um canal no Youtube, <a href="https://www.youtube.com/channel/UCgnYrYkt_sEjMHlioOnRRqA">o Garage Ricky</a>. E ele já escalou sua próxima missão: ”quero fazer uma carreata de [Gols] quadrados na Time Square.”&nbsp;
Imagens: <a href="https://www.instagram.com/garage_ricky/" target="_blank">Garage Ricky&nbsp;</a>
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