Dona da Fiat terá carro elétrico fabricado no Brasil nos próximos anos

Chefão da Stellantis afirma que grupo produzirá pelo menos um veículo elétrico no País até 2030, ou seja, daqui a no máximo sete anos
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01.08.2023 às 09:00 • Atualizado em 09.08.2023
Chefão da Stellantis afirma que grupo produzirá pelo menos um veículo elétrico no País até 2030, ou seja, daqui a no máximo sete anos

A Stellantis, grupo automotivo ao qual pertencem as marcas Fiat, Jeep, Citroën, Peugeot e Ram, entre outras, prometeu que terá pelo menos um carro elétrico produzido no Brasil até 2030.

O anúncio foi feito por ninguém menos que o COO (Chief Operating Officer) da empresa na América do Sul, Antonio Filosa, durante o mesmo evento no qual a empresa divulgou as três tecnologias híbridas que produzirá no País.

Filosa não declarou para quando está prevista a nacionalização do primeiro elétrico a bateria do grupo, nem qual marca ou modelo será responsável pela estreia, ou ainda quantos produtos elétricos no total terão a produção nacionalizada até lá.

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Entretanto, a Stellantis se comprometeu a ter 20% de todas as suas vendas no Brasil concentradas em modelos elétricos até 2030. Ou seja: em um período de até sete anos, um em cada cinco automóveis e comerciais leves de todas as marcas do conglomerado atuantes em nosso mercado serão movidos por eletricidade.

Nesse mesmo período, a fabricante prevê que 60% de sua produção nacional será formada por modelos híbridos do tipo leve, pleno ou plug-in

Isso significa que, até o fim desta década, apenas 20% de sua frota será formada por produtos convencionais a combustão.

Onde o primeiro elétrico nacional da Stellantis será produzido

Esta pergunta ainda não está respondida. Atualmente, a fabricante possui três complexos fabris em território nacional: Betim (MG), responsável por modelos Fiat; Goiana (PE), de Jeep e Ram; Porto Real (RJ), de Peugeot e Citroën.

Qual será o primeiro carro elétrico nacional da Stellantis

A montadora não deu pistas do modelo nem de seu segmento de atuação ou tipo de carroceria. A Mobiauto aposta que todos os produtos elétricos a serem eventualmente nacionalizados pela companhia terão a matriz STLA, uma evolução das bases EMP2 e CMP de origem Peugeot-Citroën.

Foto: Leonardo Felix/Mobiauto - Projeções: KDesignAG

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