BYD Dolphin já tem lote de sucata em leilão menos de um ano após lançamento
Pouco antes de completar um ano de mercado, o BYD Dolphin viralizou nas redes sociais por já ter um lote de unidades vendidas como sucata em um leilão aqui no Brasil. Vale lembrar que o modelo se tornou o carro elétrico mais vendido no Brasil no ano passado, ao somar 6.806 unidades emplacadas em 2023.
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Com o aumento das vendas, logo as unidades do Dolphin se espalharam pelo Brasil e, com isso, também aumentam as chances do elétrico estar envolvido em acidentes de trânsito. Prova disso é que no Instagram existe até uma página chamada BYD batido, na qual diariamente um modelo da BYD, muitos deles Dolphin, surgem amassados.
Porém, há casos que superam um simples amassado e o veículo
tem sua perda total declarada. É o caso de nove unidades do Dolphin ou pelo
menos o que sobrou delas, disponível em um leilão.
No site de leilões Sodré Santoro, as unidades do hatch elétrico foram leiloadas como sucatas. A mais cara saiu por R$ 38.400, bem abaixo dos R$ 150.000 cobrados pela BYD na versão de entrada do Dolphin. A unidade em questão teve como principal local avariado uma das laterais.
Já na sucata arrematada pelo menor preço, R$ 19.000, o prejuízo foi ainda maior. Nas imagens, é difícil dizer o que sobrou do elétrico.
Para quem buscava por unidade sucata para transplantar peças a outros Dolphin, a má notícia é que o leilão foi encerrado no último dia 15 de abril. Ou seja, os elétricos já foram arrematados.
Já que estamos falando de colisão, vale lembrar que o Dolphin foi avaliado pelo Euro NCAP, no teste de segurança, recebendo cinco estrelas - ou seja, a nota máxima. O órgão é responsável por medir o nível de segurança dos veículos contra colisões.
Além do Dolphin, o BYD Seal, vendido aqui no Brasil, também recebeu nota máxima em segurança. E os critérios do Euro NCAP são bem mais rigorosos que os aplicados pelo Latin NCAP, que é a entidade responsável por fazer o mesmo controle, mas para América Latina e Caribe.
Fotos: Sodré Santoro
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.