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Enquanto algumas crianças e adolescentes mal podem esperar a hora de tirar a CNH, na vida adulta a prática vira sinônimo de rotina e estresse

Podcast Perda Total

Por Antonio Frauches
Você pode ser um fanático, um entusiasta, ou um simples usuário de veículos automotores, que só precisa de um modo cômodo e seguro de ir do ponto A para o ponto B.&nbsp;
Mas com certeza, sendo você quem for, você se lembra da primeira vez que se sentou atrás de um volante e domou um carro. Definitivamente, essa sua memória carrega uma riqueza de detalhes incomum, provavelmente você se lembra da textura do volante, do cheiro do carro, se estava frio, ou calor…
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Aprender a dirigir é um ato mágico e marcante. Tanto que é um dos poucos momentos que fazem nascer a paixão por carros em quem antes não ligava muito. Se a paixão já existe, aí sim: é um momento que será eternizado pela mente em 4K e 4D.
Para nós, apaixonados por carro, esse momento é o fim de uma expectativa que pode durar mais de uma década. Eu mesmo, não me lembro quando foi a primeira vez que me sentei no colo do meu pai e “guiei”, controlando só o volante.
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<h2>O primeiro contato com um volante</h2>
Provavelmente eu tinha uns três ou quatro anos, idade parecida com a que minhas filhas tiveram essa mesma experiência. Eu lembro de ter essa idade e brincar no Corcel II do meu pai, lembro do volante de dois raios e do emblema azul da Ford.
Desde essa época eu queria dirigir. Conhecia a teoria, sabia o que cada pedal fazia e como deveria ser acionado. Conhecia o peso da embreagem, o trilho do trambulador, a relação entre o curso do acelerador e o subir das rotações. Mas era tudo pela metade, com o carro parado.
Controlar o volante é uma meia experiência. Pode valer muito para uma criança, mas no fim é como um encontro que termina no beijo de boa noite. Tudo isso vai alimentando um monstro interior que tem como desejo mais forte e obscuro roubar o carro dos pais e sair pelo mundo, sem rumo.
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<h2>A primeira experiência de conduzir um carro</h2>
Até que toda essa espera culmina no dia que você assume o controle. E toda a teoria que você conhece, observando o piloto durante anos, de nada te ajuda. O nervosismo toma conta do seu corpo, as pernas tremem, a mão mal consegue girar a chave no contato.&nbsp;
De repente você solta levemente a embreagem, até ela não precisar mais do seu pé esquerdo. O pé direito começa a beliscar o acelerador. Você sente no volante as imperfeições da estrada de terra da chácara. E nesse mágico segundo da sua vida, você se sente um adulto.
No meu caso, esse momento aconteceu quando eu tinha nove anos. Um belo dia, do nada, meu pai me deixou dirigir a Blazer DLX 4.3 nova dele. Eu era pequeno para me sentar sozinho no banco do motorista, e ele provavelmente ficou preocupado pelo fato de a Blazer não ter o freio de mão entre os bancos dianteiros, para ele puxar em caso de emergência.&nbsp;
Então, chegou o banco todo para trás, e eu me sentei no vão entre ele e o volante. E a mágica da direção aconteceu. Desde esse momento, tudo o que eu queria era a minha habilitação. Queria tanto que quando fiz 16 anos, liguei para o Detran.
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<h2>A ansiedade de tirar a CNH</h2>
O motivo da ligação era só um: saber como eu fazia para tirar minha CNH aos 16. Diante da óbvia negativa do atendente, questionei se eu poderia adiantar o processo caso fosse emancipado, e precisasse do carro para trabalhar... Lógico que desligaram na minha cara.
Até que chegam os maravilhosos 18 anos e você pode se matricular em alguma autoescola para conseguir sua licença para a vida. Para mim, foi meio que uma tortura ter que andar a 40 km/h no Fiat Mille pelas vias expressas do Rio de Janeiro.&nbsp;
Para aumentar minha ansiedade, reprovei na primeira tentativa. Na baliza, deixei o para-choque traseiro do Mille encostar no ferro. Mero nervosismo... Mais um mês de espera até a segunda tentativa.
Depois dessa saga, eu finalmente estava habilitado. E em posse do meu primeiro carro: um Fusca 1995. E então a mágica acontece! Dirigir é algo único. Um ato de liberdade, um rompimento com a rotina. Um momento de interação entre homem e máquina, onde você é o senhor do destino.
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<h2>Quando o fascínio vira rotina</h2>
Eu entendo: você passa duas horas por dia no trânsito, no interminável anda-e-pára das metrópoles. Quando chega em casa, você está exausto, acabado. Dirigir é bom? Onde? Para quem? Sim, tudo que cai na rotina se torna um peso, um dever.&nbsp;
Você precisa dirigir para chegar ao trabalho, precisa ir rápido para chegar na escola a tempo de tirar seus filhos, caso contrário eles ficarão presos lá para sempre. E bem nessa hora, às 18:15 de uma quarta-feira, a Marginal resolve engarrafar... Que maldição!
Dirigir é dirigir, não há como negar que o vai e vem necessário na nossa rotina nos toma muito tempo e irrita, sim. Esse lado não é tão mágico, concordo. Mas e quando você leva seu carro para aquela volta no final de semana?
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Não precisa ser um antigo ou esportivo. Não precisa ser aquela estrada entre as montanhas e a praia, ou aquela pista de cascalho por entre os campos de girassol. Pode ser uma volta pelo centro da cidade, em um domingo de manhã. É simplesmente enxergar sua vida por outra perspectiva.
Quando dirigimos, nos conectamos com séculos de evolução tecnológica, vamos para onde queremos, pelo caminho que desejamos. Fazemos o que nossos antepassados fizeram para romper com gerações de viagens à cavalo. É só prestar atenção, você vai achar a sua receita para um passeio relaxante. A música, a rota, a companhia…
Imagens: Acervo pessoal
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
Antonio Frauches, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Dirigir, o ato que nos fascina na infância e nos irrita quando adultos

O Fiat Uno foi idealizado para o mercado de luxo, mas viveu e morreu como um dos carros populares mais amados da história.

Na Itália do final dos anos 70 a Lancia precisava de um novo modelo para o seu portfólio. Com isso, nasceu o primeiro rascunho do carro que viria a ser o Fiat Uno. Alguns anos após o start, a subsidiária da Fiat desistiu do desenvolvimento desse produto, repassando os estudos iniciais a matriz.&nbsp;
Como se tratava de um carro que foi concebido para um público-alvo de luxo e consequentemente, com valores avançados, o projeto teve de ter seus custos adequados à realidade da Fiat, sendo barateado e simplificado para se encaixar como um popular.
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O projeto foi desenhado pelo famoso escritório Italdesign, de Giorgetto Giugiaro, e tinha como objetivo substituir o Fiat 127, parecido com o nosso 147, e inicialmente foi batizado de Tipo 146. Entretanto, o projeto era chamado pelos trabalhadores envolvidos de “Uno”, numeral um em italiano, uma simplificação do código utilizado. A fabricante gostou do apelido e esse foi o nome adotado mundialmente no modelo, sendo lançado na Europa em 1983.
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Em seu lançamento o Uno utilizava o mesmo propulsor do seu antecessor, com 903 cm³ e pacatos 45 cv. Em 1985, com o lançamento do motor Fire na Europa, o carrinho era agraciado com esse propulsor que só deu as caras no modelo Brasileiro em 2001.&nbsp;
Na Europa, em 1987, estreou o Uno Selecta, que utilizava a transmissão CVT!. O Uno europeu foi oferecido em diversas versões e, assim como o nosso, teve seu auge com a versão esportiva turbinada. Como principal diferença entre o Brasil e o resto do mundo está o facelift sofrido pelo Uno europeu em 1989, deixando-o parecido com o Fiat Tipo que tivemos por aqui, e com o incrível coeficiente de arrasto aerodinâmico de 0,3.
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Com uma gama repleta de opções, que começavam nos motores de menos de 1L, passando pelas opções movidas a Diesel e os esportivos turbinados, a produção do modelo Italiano foi encerrada em 1995, após o lançamento do Punto.
A história do Uno no Brasil foi um pouco diferente, uma vez que o nosso solo e características de rodagem forçaram uma modificação na suspensão do modelo Europeu. Para isso, a sede tupiniquim usou a plataforma do conhecido 147, mantendo a suspensão traseira independente, suportada por um feixe de molas transversal e elevando a altura em 15 cm em relação ao Uno original.&nbsp;
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Outra modificação foi a adoção do estepe no compartimento do motor, o que resultou num aumento da capacidade do porta-malas e um aumento da tampa do capô para abraçar o estepe.
Do lado de cá do oceano, o nosso modelo foi lançado em 1984, com o mesmo motor do Fiat 147, um Fiasa de 1050 cm³ e 1300 cm³. Produzindo 52cv na versão S de menor deslocamento e 59 cv na CS no 1.3 litros, ambos eram equipados com câmbio de cinco velocidades, algo que era ainda novidade por aqui. Assim, para a época, o Uno apresentava excelentes desempenho e economia.&nbsp;
Algumas novidades ergonômicas e seu painel satélite logo caíram no gosto do nosso mercado, iniciando o sucesso de vendas do modelo. Já em 85, o pequeno popular ganha sua primeira versão “apimentada”: a 1.3 SX, que trazia como novidade a adoção de um carburador de corpo duplo, elevando sua potência para 71 cv. Um foguete!
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Com o sucesso de vendas do modelo, em 1987 a Fiat optou por iniciar a sua linha R no hatch. Para isso o velho 1.3 litros Fiasa foi substituído pelo moderno SEVEL 1.5 litros, que rendia 86 cv.&nbsp;
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O visual do modelo foi bastante esportivado, com direito a cintos de segurança vermelhos, faixas e cores chamativas. Pode-se dizer que o 1.5R chama atenção até hoje pelo seu estilo.&nbsp;
Também no mesmo ano iniciou-se a produção de seus derivados sedã, perua e picape/furgão, batizados de Prêmio (Duna nos mercados da América latina), Elba e Fiorino.
Em 1990 o modelo ganha pela primeira vez a opção de quatro portas, na versão importada da Argentina batizada de CSL, que adotava o motor 1600 cm³, um ligeiro aumento do conhecido SEVEL 1500 cm³, que beirava os 88 cv na versão à álcool. O novo motor também substituiu a versão esportiva, que foi renomeada para 1.6R, repetindo o sucesso da antecessora.
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Neste mesmo ano, a Fiat deu sua maior cartada rumo ao sucesso do pequeno carro: o lançamento do Mille. Este foi, sem dúvida, um dos movimentos que mudou o padrão de carros populares vendidos no Brasil na década de 90.&nbsp;
O Uno Mille usou de um incentivo fiscal de incentivo para vendas de populares, concedido a veículos abaixo de 1L, no governo Collor e produziu uma versão de 994 cm³, que era na verdade uma redução do motor Fiasa do lançamento, de 1050 cm³, entregando pacatos 48cv e 7,4 kgfm de torque, que ainda foram reduzidos após a obrigatoriedade de utilização de catalisadores alguns anos mais tarde.
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O modelo era supersimples, sem nada além do que era necessário. Com isso, o Mille custava algo em torno de US$ 7 mil, potencializando as já boas vendas do veículo em nosso mercado.
No mesmo período as versões S e CS, que utilizavam o motor Fiasa de 1.5 litros receberam injeção eletrônica monponto, que lhes desobrigava da utilização do catalisador e a consequente perda de potência.
O primeiro facelift aconteceu em 1991, com o objetivo de tornar o modelo de sete anos mais atualizado e atraente ao mercado. O modelo perde a “frente alta” e ganha faróis, grade e para-choque remodelados, atualizando levemente o design. Também nessa atualização o modelo perde o painel satélite e ganha atualizações internas de padronização de cores e tecidos.
Em 1992, com o objetivo de recuperar a potência perdida em virtude das normas de poluente vigentes, a engenharia da Fiat lança uma atualização do motor do Mille, que conta com o inédito sistema de ignição eletrônica, que gerava na versão à álcool 56 cv e 8,2 kgfm de torque. O Mille Eletronic inaugurou números expressivos para um popular da época.&nbsp;
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O sucesso foi tão grande que o modelo começou a atrair não só consumidores de carros populares, mas também um público de carros mais requintados. De olho nesse movimento a fabricante lançou a versão ELX do modelo, que contava com opcionais como vidros elétricos, ar-condicionado e travas elétricas.&nbsp;
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Em 1993, o modelo 1.6R recebe injeção eletrônica multiponto, atualizando sua potência para excelentes 92 cv. Com isso, e de olho no sucesso da versão turbo no mercado externo, em 1994 era vez do Uno Turbo desembarcar no Brasil.&nbsp;
Para tal, foi importado o conjunto mecânico semelhante ao italiano de 1.4 litros turbo e um câmbio mecânico inédito para o modelo, além de um caprichoso trabalho de remodelação do visual. O pequeno hot hatch rendia 118 cv e 17,5 kgfm, que aliado ao baixo peso e excelente acerto davam ao carro a capacidade de fazer 0 a 100 km/h na casa dos 9 segundos.
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Com esse lançamento, e as vendas já baixas do 1.6R, não fazia sentido a continuidade do modelo, que foi transformado na versão 1.6 MPI. Assim o apelo esportivo dava lugar a um produto mais completo.
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Em 1995 o modelo Mille recebia tardiamente o sistema de injeção eletrônica monoponto, e transformava-se em Mille EP, que consagrou a venda de populares para um público mais exigente, através da melhoria dos acabamentos e reforço visual. A potência agora partia de 58 cv à gasolina.
Com a chegada do Palio em 1996, a gama de modelos do Uno é significativamente reduzida, perdendo a versão turbinada e todas as demais além dos modelos 1.0. A Fiat se preparava para uma queda nas vendas e para o fim do modelo, fato que não se concretizou. Com isso a vida do carrinho foi se arrastando sem muitas novidades até o fim dos anos 2000.
Ainda com boas vendas, em 2001 o modelo ganhou o moderno motor Fire 1.0 8v. Essa modificação lhe concedeu uma melhoria expressiva em consumo e desempenho, embora os números de potência do novo propulsor fossem menores do que os do velho Fiasa, rendendo 55 cv e 8,5 kgfm. Esteticamente o modelo recebeu alguns ajustes para atualizar sua imagem e foi nomeado de Smart.
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Em 2004 o modelo recebeu um controverso facelift, talvez o mais feio de sua história, e recebia componentes de acabamento interno provenientes do Palio. Também nessa época o carro passou a ser chamado somente de Fiat Mille.
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Devido a péssima aceitação do mercado dessa reestilização do modelo, em 2006 a Fiat fez nova mudança no design do carro. Na mecânica, ocorreu a chegada do motor flex. Com isso o modelo conseguiu atingir bons números de desempenho devido ao baixo peso. O novo propulsor entregava 65 cv/66 cv e 9,1 kgfm /9,2 kgfm consumindo gasolina e etanol, respectivamente.
O mesmo ano foi o palco para o lançamento da amada e odiada versão Way. Pegando carona na febre, que a Fiat ajudou a criar, dos aventureiros na década de 2000, o Way era uma versão pseudo off road do Mille. Nada mais era que o mesmo carro, com alguns apliques visuais e suspensão elevada e recalibrada. O modelo era um dos nacionais mais baratos a época, o que lhe rendia bons números de venda, mesmo sendo basicamente o mesmo Uno dos anos 1980.
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Em 2009 novamente a Fiat apostava no carrinho. Para seguir o movimento de carros econômicos, foi lançada a versão Economy, O objetivo era claro: ser o carro mais econômico da categoria. Entretanto, nenhuma mudança significativa foi feita, limitando-se ao econômetro no painel de instrumentos e leve recalibração do motor.&nbsp;
Com o anúncio da modificação da legislação do Brasil para 2014, obrigando todos os veículos a possuir airbags frontais e freios ABS, o pequeno Mille foi deixado de lado, devido ao orçamento necessário e a idade do projeto.
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Em 2013 a Fiat lançava a versão de despedida Grazie Mille, limitada a duas mil unidades, como uma despedida aos 3,7 milhões de carros produzidos durante a sua longa trajetória de 29 anos no mercado brasileiro, e aos 8,8 milhões de unidades vendidas mundialmente. O modelo de despedida contava com uma série de opcionais, como rodas de liga-leve, rádio com USB, direção hidráulica, ar-condicionado, vidros e travas elétricas, entre outros.
Após a despedida, o novo Uno, produto lançado em 2010 assumiu o legado da nossa “botinha ortopédica”, mas nunca conseguiu repetir tal sucesso, sendo descontinuado em 2022.
E você, teve uma história com o modelo? Eu tive algumas e sempre adorei o popular. Econômico, com desempenho bom, resistente e de baixa manutenção, tem um legado verdadeiro e até hoje tem grande fã clube espalhado pelo mundo. O carrinho foi tão bom que hoje é difícil encontrar um em bom estado, com preço baixo. O Fiat Uno vende rápido e tem baixa desvalorização no mercado.
E sim: pesquisas mostram que ele com escada no teto se transforma num esportivo ultra potente...
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
William Marinho, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Fiat Uno: o lendário Fiat que virou sinônimo de robustez e economia

Projeto de baixíssimo custo esticou a base do Corsa B por mais 15 anos em nosso mercado quase sem mudanças. E fez sucesso

Por Antonio Frauches
Desde o início dos tempos automotivos, tivemos carros voltados para as massas que se tornaram grandes lendas sobre rodas. Ford Modelo T, VW Fusca e Fiat 500 são alguns exemplos de projetos de entrada que viraram campeões de vendas mundo afora.&nbsp;
Nosso mercado tem algumas características peculiares, que acabam por bloquear, ou até assassinar, alguns modelos. Mesmo assim, nosso tamanho faz com que tenhamos um mini “ecossistema” automotivo, com nossos próprios projetos.
O maior desses projetos genuinamente brasileiros que acabaram ganhando o mundo (pelo menos a América Latina...) é o VW Gol. Desenvolvido pela VW do Brasil para substituir o Fusca, o Gol se tornou o carro mais vendido da história do país, o único a romper a barreira de 5 milhões de unidades, além de ser também o carro mais exportado de nossa indústria.
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Outro exemplo é o Fiat Palio, quarto carro mais vendido da história por aqui e <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-palio-nasceu-para-ser-o-sucessor-do-uno-mas-foi-muito-alem/1963" target="_blank">objeto do nosso texto da semana passada</a>. A Chevrolet também teve sua mini lenda brasileira: o Celta.
O Chevrolet Celta nasceu do Projeto Arara Azul, no final da década de 1990. Sob a batuta da Chevrolet do Brasil, seu corpo de engenheiros trabalhou arduamente para projetar o carro mais barato do Brasil, mirando os R$ 10.000 na virada do milênio.&nbsp;
Para isso, o corte de custos foi brutal. Diversos componentes foram recebidos de todo o canto do mundo, para serem submetidos a testes e análises buscando a qualidade mais aceitável com o custo mais baixo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/frente.jpg" width="1280" height="853"/>A agressiva frente do Celta, inspirada no Vectra B
O design agradável, criado por Paulo Konno, trouxe elementos modernos e fez com que o mercado consumidor quase não percebesse que o Celta usava a mesma plataforma do Corsa B, ou Corsa Wind, como conhecemos por aqui.&nbsp;
A frente inspirada no Vectra B, sucesso no Brasil à época, trazia um quê de agressividade a um mercado dominado por carros com cara de bolinha.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-blazer-por-que-o-lendario-suv-da-gm-fez-tanto-sucesso/1947" target="_blank">Chevrolet Blazer: por que o lendário SUV da GM fez tanto sucesso?</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/traseira.jpg" width="1280" height="853"/>A plataforma do Corsa B, mas com identidade própria
O Celta caiu nas graças, espartano e robusto como o brasileiro curtia na época. Usava o mesmo motor 1.0 Família 1 do Corsa, com 60 cv. Parece pouco, mas era um dos 1.0 mais potentes do Brasil na época. No ano seguinte, chegou o 1.0 VHC, com 70 cv. Era o mesmo Família 1, mas com algumas evoluções.&nbsp;
O marketing da Chevrolet não poupou esforços para fazer o mercado entender que o Celta era o 1.0 mais forte do país. E realmente o conjunto era bem esperto. O motor, casado com uma transmissão manual de cinco marchas e relações curtas, fazia o carro ser bem ágil (para um 1.0) no trânsito urbano.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/energy.jpg" width="1280" height="853"/>O Celta Energy
Na mesma época foi apresentada a configuração de quatro portas e, no ano seguinte, o motor 1.4 de 85 cv. O mesmo Família 1, mas com maior cilindrada. Era a versão Energy, mais um toque na direção da (inexistente) esportividade.&nbsp;
A transmissão? Ainda de relações curtas. O acabamento? Básico e de qualidade questionável, assim como os primeiros Celta. O painel em peça única e de plástico áspero deixava claro que se tratava de um carro de baixo custo.&nbsp;
O botão da buzina ficava na paleta do comando de seta, assim como a família do primeiro Fiat Uno. No meio do volante ficava uma tampa cega com o emblema Chevrolet.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/Interior+2000.jpg" width="1280" height="853"/>O interior dos primeiros Celtas exagerava em simplicidade
Algumas dessas características foram mudadas na “segunda geração”, em 2005. Entre aspas, sim, pois trata-se somente de um facelift, com algumas modificações no interior.&nbsp;
A buzina foi para o meio do volante. O plástico do painel melhorou um pouco. O design foi atualizado usando a mesma receita de Palio, Gol e Fiesta no início dos anos 2000: vincos mais pronunciados e conjunto óptico com maior presença.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/facelift.jpg" width="1280" height="853"/>A “segunda geração” limitou-se a pequenas atualizações
No ano seguinte, em 2006, ganhou sua variante sedan, inaugurando o nome Prisma. Este levou o interior espartano no Celta ao mercado dos clientes com filhos. O espaço era pequeno, mas nada muito diferente dos sedans compactos de sua época. O acabamento e a robustez seguiam a linha do Celta, sem novas invenções.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/Interior+remodelado.jpg" width="1280" height="853"/>O novo interior era mais agradável
O Celta manteve-se no mercado até 2014, tendo como principal alteração nesse período o fim do motor 1.4 e a transformação do 1.0 VHC em VHCE flex, indo a 78 cv. Durante sua vida, teve algumas séries esquecidas, como o Celta Piquet, um “esportivo” 1.0 com kit aerodinâmico, e o Celta Offroad, com quebra-mato metálico e faróis de milha.&nbsp;
Mas talvez o fato mais curioso sobre o Celta, ignorado pela maioria dos brasileiros, é o período no qual ele foi vendido em países da América do Sul sob o emblema da Suzuki.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/Suzuki+fun.jpg" width="1280" height="853"/>Suzuki Fun
O Suzuki Fun foi vendido durante parte da vida da joint venture entre Chevrolet e Suzuki, a mesma que originou o Chevrolet Tracker de primeira geração, derivado do Suzuki Grand Vitara. O carro é bem comum nas ruas da Argentina e do Uruguai, por exemplo.
O Celta é o tipo de carro que ou se ama, ou se odeia. Eu me localizo mais no segundo grupo. Antes que o sindicato dos amantes do Celta me crucifiquem, explico-me: tenho 1,87 m de altura, e meu chassis, se me permitem dizer, não é dos mais delgados. Para mim, o Celta era microscópico.&nbsp;
Minha esposa teve um Celta 2010 VHCE por cinco anos, e digo com conhecimento de causa: o Celta é mais apertado que Renault Kwid e Fiat Mobi. Pelo menos para pessoas altas.&nbsp;
É simples de explicar: estes dois últimos, como carros dos anos 2010, possuem linha de cintura, posição de dirigir e teto mais altos. Então, apesar do aperto para as pernas e para os ombros, minha cabeça fica a alguns dedos do teto.
O Celta é um carro de 2000, feito com a estrutura de outro modelo lançado em 1993. Então, o aperto superior se soma ao lateral e ao frontal. Minha cabeça encostava no teto do Celta o tempo todo. Quando eu saía dele e entrava no VW Gol G3 duas portas que tinha na época, me sentia em um carro médio.
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Fiz longas viagens com esse carro, saindo de Brasília para o Rio de Janeiro e Salvador. Realmente ele era esperto para um 1.0, o câmbio curto facilitava, na medida do possível, ultrapassagens. Mas as altas RPM chegavam em velocidades relativamente baixas, tornando longas viagens a 100 km/h um pouco desconfortáveis acusticamente.
Entretanto, diga-me com quem andas e te direi quem és... O Celta era um carro popular, e é assim que deve ser analisado. Como tal, ele foi, e ainda é, uma boa alternativa à dinâmica deficiente do Gol, ao estilo oitentista do Uno Mille e ao lapso de confiabilidade de Ka e Fiesta Rocam.&nbsp;
Se você quer baixo custo, tem menos de 1,80 m e não se incomoda com um interior mais pobre que banheiro de padaria, o Celta é uma excelente opção. E se você quer um carro pequeno, mas com desempenho suficiente para incomodar os 1.6 da época, e até alguns 1.8... O Celta 1.4 cai como uma luva!
Antonio Frauches, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Imagens: Divulgação/Fiat
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Chevrolet Celta: o típico popular que o brasileiro amava nos anos 2000

Fruto do projeto 178, modelo gerou uma família de carros icônicos e viveu por um breve o momento o gostinho de ser o carro mais vendido no Brasil

Por William Marinho
Idealizado em 1992 pelo estúdio italiano I.DE.A, em parceria com o Centro de Estilo Fiat do Brasil, o Fiat Palio seria o substituto do nosso veterano Uno: um veículo voltado para os mercados emergentes da América Latina, África do Sul, Leste Europeu e Ásia.&nbsp;
A Fiat italiana optou pelo novo projeto, devido à sua opção para os mercados desenvolvidos contarem com o sofisticado (para a época) Punto. A ideia seria ter um produto de baixo custo e simples, com objetivo de ser campeão de venda nesses mercados.
Denominado projeto 178, sua missão era ser mais atualizado e sofisticado que o Uno, além de maior e mais seguro que seu irmão. O lançamento no Brasil data de abril de 1996, onde foram apresentadas as versões 1.5 8v MPI Fiasa e 1.6 16v MPI Sevel.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Palio/fire.jpg" width="1280" height="853"/>Modelo também eternizou o motor Fire
Logo após, chegaram os motores 1.0 8v Fiasa e 1.6 8v Sevel. No fim da primeira geração, também existiu o modelo inédito com motor Fire 1.3 16v, que também apresentava o sistema Drive by Wire, ou no português bem claro: acelerador eletrônico. Tudo isso em um carro popular, no ano 2000.
O Palio foi batizado com o nome dado à corrida de cavalos realizada na cidade de Siena, na Itália. Cidade esta que batizou o sedan do Palio.
Ao longo de sua vida, o Palio ganhou diversas versões, quatro facelifts e uma troca de geração, em 2011, incluindo atualizações de dimensões externas e internas. Também surgiram vários derivados do hatch, como os conhecidos Siena, Palio Weekend (que no final da vida tornou-se somente Weekend) e, especialmente, a picape Strada.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Palio/Siena.jpg" width="1280" height="853"/>A primeira geração do Siena
<h2>Fiat Palio: os motores usados ao longo dos anos</h2>
Ao longo de sua vida, a família Palio contou com uma extensa gama de motores:&nbsp;
<ul>
 <li>Fiasa 1.0 8v de 61cv, utilizado na primeira geração;</li>
 <li>Fiasa 1.5 8v MPI de 76cv, presente na primeira geração;</li>
 <li>Sevel 1.6 8v de 82cv, na primeira geração;</li>
 <li>Sevel 1.6 16v MPI de 106 cv, nas primeira e segunda gerações;</li>
 <li>Fire 1.0 8v de 55 até 75cv, utilizado em diversas configurações desde a segunda geração até a última;</li>
 <li>Fire 1.0 16v, presente na segunda geração, entregando 70cv;</li>
 <li>Fire 1.3 8v de até 71cv, utilizado na segunda e terceira geração;</li>
 <li>Fire 1.3 16v de 80 cv, utilizado na primeira e segunda gerações;</li>
 <li>Fire 1.4 8v de 80 até 88cv (esse último batizado de EVO), utilizado na terceira geração até a última;</li>
 <li>Chevrolet Família 1 1.8 8v de 112 a 115cv, utilizados da segunda geração até a quarta;</li>
 <li>E.TorQ 1.6 16v de 117cv, utilizado na quarta e quinta geração;</li>
 <li>E.TorQ 1.8 16v de 132cv, utilizado na Weekend &nbsp;e Strada.</li>
</ul>
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Palio/sporting.jpg" width="1280" height="853"/>Palio Sporting com teto solar panorâmico
<h2>O Palio de que mais gostei foi o…</h2>
Na minha família existiram vários exemplares de Palio! Feliz ou infelizmente, seu terceiro facelift foi ignorado. Essa é, na minha opinião, a mais feia de todas (ok, a troca do farol em 2009 melhorou bem). De todos os que tive contato, o melhor de todos foi o 2012. Tratava-se de um Palio Sporting que eu comprei no lançamento.&nbsp;
Era a modificação mais fora da curva do modelo, pois trazia soluções mecânicas interessantes, como: suspensão recalibrada e mais baixa que os demais modelos, remapeamento eletrônico do acelerador e motor, que fazia o carro mais “esperto”, além de maravilhosos bancos e uma estética externa que envolvia até o escapamento exclusivo da versão.
<h2>Líder de vendas por um breve momento</h2>
A segunda geração, de 2011, foi tão representativa que, pela primeira vez, em 2014, o Palio fechou um ano como o campeão de vendas, desbancando seu eterno rival: o VW Gol. Na época, a Fiat usou como trunfo a venda simultânea do modelo inteiramente renovado com o de primeira geração, rebatizado como Palio Fire.
Infelizmente o sucesso foi abalado pela entrada de modelos mais modernos e, logicamente, bem mais adequados, fazendo com que o lançamento de 2011 logo ficasse obsoleto e perdesse o protagonismo de vendas. A Fiat bem que tentou equipar essa última versão com as novas tecnologias e até um teto solar panorâmico, que não surtiu efeito significativo.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Palio/1.8r.jpg" width="1280" height="853"/>Palio 1.8R, equipado com motor Chevrolet Família 1
<h2>Palio era melhor que o Gol?</h2>
Eu, como vocês devem desconfiar, sou fã do modelo. Minha primeira experiência de direção habilitado foi num modelo 2003. Sim, eu sei que ele talvez não fosse a escolha de todos os compradores, porém sempre me agradou mais que os concorrentes.
Até hoje, inclusive, não compreendo quem escolhia o Gol, que era o campeão de vendas. O VW era mais caro e entregava, na minha opinião, menos conforto e desempenho.
Os Palio que menos gosto são os equipados com os motores Fiasa. Além de lentos, eram beberrões. Também não sou fã das configurações com motor GM. Não era um carro ruim, mas não tinha espírito Fiat. Implicância? Talvez!
O fato é que o Fiat Palio deixou sua marca na história do mercado popular brasileiro. Nunca cumpriu sua missão original de substituir o Uno, na verdade o uno sobreviveu alguns anos a mais, mas foi um carro que teve presença em uma grande faixa do mercado, indo do básico ao completo, passando por esportivo, aventureiro e picape para o trabalho. Deixou saudades, e me faz questionar porque a Fiat não adotou seu nome no Argo...
William Marinho, engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Imagens: Divulgação/Fiat
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Fiat Palio nasceu para ser o sucessor do Uno, mas foi muito além

Prestes a regressar ao país elétrico e mais urbano, modelo antes derivado da S10 já foi um SUV com receita raiz e  motor V6

Por Antonio Frauches
Carro de família, de polícia, de frota, de funerária... São só algumas das funções que o <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/blazer" target="_blank">Chevrolet Blazer</a> cumpriu ao longo de sua vida. O SUV, vendido entre 1995 e 2011, vai ser<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-blazer-vai-voltar-ao-brasil-mas-so-eletrico/1926" target="_blank"> relançado nos próximos meses como um SUV ainda grandalhão, porém elétrico e mais urbano</a>.
Em seu primeiro ciclo de vida por aqui, foi um SUV mais "raiz", derivado da primeira geração da picape S10. Muito bem tropicalizado pela General Motors, encaixou-se perfeitamente em um mercado em metamorfose. Se você não estava lá, eu te conto como foi...
A economia estava em aquecimento. A hiperinflação dos anos 1980 havia sido controlada e o Plano Real era ainda um bebê. R$ 1,00 tinha um valor absurdo se comparado aos dias de hoje. Equivalia a US$ 1,00. Para ter uma ideia, o salário mínimo era R$ 100 e o litro da gasolina custava menos que R$ 0,60...&nbsp;
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Com nossa moeda valorizada e o governo facilitando (ou dificultando menos) as importações, o mercado foi inundado por importados. Em pouco tempo, fomos de um país com a frota quase 100% dominada pelo chamado “quarteto-de-ferro” (Chevrolet, Fiat, Ford e VW) para um lugar onde se via Citroën Xantia, Alfa Romeo 145 e Honda Civic nas ruas.
Nesse contexto, várias marcas tentaram, e fracassaram, se firmar no Brasil. Outras já estabelecidas tentaram trazer modelos modernos, mas igualmente deram com os burros n’água. Exemplos? Fiat Tempra e Ford Explorer.&nbsp;
“Ah Antonio, mas o mercado não estava preparado para carros modernos assim”. Então me explica: como o Blazer foi um sucesso por 16 anos? O nível de modernidade de um 4.3 V6 1995 é bem próximo ao de um Explorer 4.0 V6 1995. O Explorer ainda tem algumas qualidades que o Blazer não. Qual o diferencial? A maneira como foram introduzidos no mercado.
Em 1995, primeiro ano das vendas, ainda não era comum ver um Blazer ou uma S10 nas ruas. Mas, em 1996, eles chegaram de vez. Com poucas mudanças, provavelmente no intuito de baratear a montagem nacional, como a mudança dos cubos de roda, que passaram de seis para cinco furos, e talvez o principal fator de sucesso: introdução de novos motores.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+1996.jpg" width="1280" height="853"/>Blazer 1996, o modelo que dominou o segmento
Em 1996, o Chevrolet Blazer passou a ter três opções de motorização: Vortec V6 4.3 de 180 cv e 34,7 kgfm; Família 2 2.2 de 106 cv e 19,2 kgfm; Maxion Diesel de 95 cv e 22,4 kgfm. Também oferecia três versões de acabamento: STD, DLX e Executive.&nbsp;
Com isso, a Chevrolet preencheu uma enorme gama de mercado, que ia desde o frotista que não precisava carregar ou rebocar grandes cargas (STD 2.2) ao produtor rural (Maxion 2.5 4x4), passando por aqueles que queriam algo confortável para viagens em família (DLX ou Executive com o Vortec 4.3 V6, e transmissão manual ou automática).
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+2009+painel+e+banco+do+passageiro.jpg" width="1280" height="853"/>Mesmo na versão intermediária DLX o interior simples era demais para um mercado acostumado com pouco
Isso fez com que o SUV inundasse as ruas. Passou a ser usado por locadoras, forças policiais e taxistas. E em um grande golpe do destino, na mesma época o GNV (gás natural veicular) chegou ao Brasil, e teve início a febre de conversão de carros a gasolina e a etanol.&nbsp;
O motor Chevrolet Família 2 aceitava muito bem essa conversão, por ser robusto e de projeto relativamente antigo, características semelhantes às do VW AP. Isso ajudou ainda mais o Blazer a ganhar sua legião de fãs, dando ao SUV fama de manutenção barata, que acabou se estendendo até ao Vortec 4.3 V6, que de barato não tinha muita coisa...
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+motor+diesel.jpg" width="1280" height="853"/>A versão STD 2.2, paixão dos frotistas
Estabelecidos os fatos, vamos ao carro. Nem todo esforço e sorte do mundo trariam sucesso ao Blazer se o modelo não fosse bom. E ele é ótimo. Lógico, todo carro tem pontos fortes e fracos. O Blazer sofreu algumas atualizações nos seus 16 anos de mercado, nem todas para melhor.&nbsp;
Esteticamente, temos como exemplo o polêmico facelift de 2001, quando ele ganhou carroceria com vincos mais fortes, novo conjunto óptico e o apelido “pitbull”. Nos motores, saíram o Família 2 2.2 e o Maxion Diesel 2.5, entraram o Família 2 2.4, de 128 cv e 21,9 kgfm, e o excelente MWM 2.8, de 132 cv e 34 kgfm.&nbsp;
Já em 2004 ela perdeu o motor que lhe trouxe a fama de potente: foi o último ano de fabricação do Vortec 4.3 V6. Mais tarde, em 2008, o Família 2 2.4 recebeu cabeçote roletado e virou flex, ganhando fôlego e indo a 147 cv no etanol, com o torque permanecendo o mesmo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+facelift+pitbull.jpg" width="1280" height="853"/>A polêmica frente "pitbull"
O Blazer é extremamente gostoso de dirigir. O banco tem bom apoio e tecido muito agradável nas versões intermediárias e couro nas de topo. O espaço na fileira da frente é muito bom e o acabamento agrada.&nbsp;
No banco de trás, crianças vão bem, mas adultos com mais de 1,70 m sofrem. O assento é baixo demais, o que faz com que as pernas fiquem muito flexionadas. Há espaço lateral para três adultos, mas falta conforto.&nbsp;
O porta-malas é enorme, e existe a possibilidade de rebater os bancos traseiros. Eu já carreguei uma cama box de solteiro montada no porta-malas do meu Blazer, com essa configuração e a tampa da mala fechada.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+transporte+cama+com+banco+traseiro+rebatido.jpg" width="1280" height="853"/>Uma cama de solteiro montada, dentro de uma Blazer
Problemas? Existem, lógico! O Blazer é um SUV por definição: montagem chassis-carroceria, centro de gravidade alto e ruim de curva. A suspensão traseira por eixo rígido com feixe de molas e a suspensão dianteira macia dão ao carro o comportamento dinâmico de um palhaço andando de um pé só, por sobre um colchão d’água.&nbsp;
Acha que estou exagerando? Passe com um sobre uma depressão em uma rodovia a mais de 110 km/h para ver… Além da oscilação normal, para cima e para baixo, a frente aponta levemente para a esquerda e para a direita, dando ao motorista mais atento a sensação de que o carro “dança” sobre a suspensão. Não traz risco, é apenas como o conjunto se comporta.&nbsp;
O problema aqui é que o Blazer mais novo do Brasil tem 11 anos... A suspensão dianteira é do tipo dupla balança, duplo-A ou double wishbone, como queiram chamar, e permite a regulagem de cáster e câmber.&nbsp;
Se o conjunto não estiver íntegro, essa regulagem se perde, piorando muito o comportamento dinâmico. Mesmo que o carro não puxe para algum lado andando reto e no plano, vai puxar muito quando a suspensão trabalhar. Isso, sim, traz riscos.
O Blazer possui dois braços de direção, um para cada lado, e bieletas na suspensão que comumente apresentam folgas. A princípio, não é algo preocupante nem acarreta falha a curto prazo, mas gera ruídos e aquela sensação de folga no volante.&nbsp;
Na suspensão traseira, o que pode incomodar é o barulho, aquele rangido característico de feixe de molas, além da reação mais firme em quebra-molas e depressões.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevroler+Blazer+Bra%C3%A7o+e+bieleta+da+suspens%C3%A3o.jpg" width="1280" height="853"/>Braços de direção (esquerda) e bieletas (direita) exigem cuidados
Naturalmente, as versões à diesel possuem manutenção mais delicada, característica de motores desse ciclo. Os Maxion 2.5 apresentam problemas no arrefecimento, mas não chega a ser crítico. Meu palpite é que é mais um problema de dono do que de carro.&nbsp;
Os MWM 2.8 são muito robustos, mas, assim como qualquer turbodiesel, estão sujeitos a falhas em turbinas, bicos injetores, bombas de combustível, bombas de vácuo... No mais, o acionamento do sistema 4x4 pede atenção, e quando quebra é caro.
As V6 à gasolina possuem peças mais caras, principalmente os componentes eletrônicos. Mas, em geral, não são motores frágeis. O problema é que são carros com 18 a 27 anos de idade. Mesmo que você ache um pouco rodado, os sensores, módulos etc vão, invariavelmente, pedir atenção. E então chegamos às versões de entrada, com motor Família 2.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+motor+2.4+Familia+2.jpg" width="1280" height="853"/>Família 2 2.4 de 141/147 cv: o 4 cilindros mais potente da Blazer
Se vocês não conhecem esse motor, acho que, com uma informação, lhes convenço de sua robustez. O Família 2 estreou no Brasil no Monza, como 1.8. Ainda no sedan, cresceu para 2.0, fato que se repetiu no Kadett. Depois, equipou o Omega e o Vectra, 2.0 e 2.2.&nbsp;
E então chegou a Blazer e S10, primeiro como 2.2 EFI (injeção eletrônica monoponto), depois 2.2 MPFI (multiponto) e, mais tarde, 2.4. Nesse período, ainda equipou Astra e Zafira. Ou seja: um motor muito bem estabelecido por aqui, relativamente potente e com bom torque a baixas rotações, além de barato de manter e beberrão.
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Voltando ao Blazer, as unidades equipadas com motor 2.2 são muito lentas. Já as que contam com o 2.4 de 128 cv são só lentas, enquanto as últimas, com o 2.4 flex de 147 cv no etanol e 141 cv na gasolina, essas sim… São só devagar...&nbsp;
Piadas à parte, esta última tem desempenho comparável a hatches e sedans médios, ou ainda SUVs pequenos, com motor 1.6, como Ford Focus, Ford EcoSport, Renault Duster... E a manutenção do motor é parecida com a do Astra. O que encarece um pouco é o resto: transmissão, suspensão, direção, pneus..., mas ainda sim é um SUV robusto e simples.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Blazer/1996/Chevrolet+Blazer+2009+painel+e+bancos+dianteiros.jpg" width="1280" height="853"/>O painel do meu Blazer 2009
Se você está pensando em um SUV nessa faixa de preço e o Blazer surgiu na sua lista, é fácil decidir! Se você quer um Blazer, escolha um Blazer. Mas se você quer um carro grande, seguro, com estabilidade, e conforto para cinco passageiros, vá em algum outro SUV.&nbsp;
Qual? De preferência um com construção monobloco, como Hyundai Tucson, Kia Sportage ou Honda CR-V. Estes possuem segurança e dirigibilidade comparáveis a sedans. Com suspensão dianteira McPherson e traseira multlink, você entrará em curvas como se estivesse em um Civic, só que um pouco mais alto. Custam mais caro para manter, mas é o preço da modernidade.
Por que eu comprei um Blazer? Exatamente pelo descrito no parágrafo anterior: eu queria um! Aprendi a dirigir em um 4.3 V6 DLX 1996, e queria um SUV grande, com tração traseira e câmbio manual. Meu Blazer 2009 2.4 Advantage se encaixou perfeitamente na descrição. Já fiz longas viagens, a 120 km/h, pois a relação da transmissão é curta e as altas RPM incomodam.&nbsp;
Rodo em média 12 km por dia, então o consumo de 6,5 km/l não pesa (tanto)... Já estou com ele há cinco anos e, nesse período, fiquei na rua por causa de um motor de partida. Para mim, é um bom carro, me atende e se encaixa no meu gosto. Mas não se deixe levar pela disputa “raiz vs. Nutella” das redes sociais: escolha com consciência.&nbsp;
Antonio Frauches é engenheiro mecânico e entusiasta do mundo automotivo.
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Imagens: Divulgação/Chevrolet e Acervo Pessoal
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Chevrolet Blazer: por que o lendário SUV da GM fez tanto sucesso?

Modelo foi apresentado em 2000 com motor 1.0 Fiasa de 58 cv e 8,2 kgfm de torque 

Autos Originais

Mais uma vez venho falar do Mille. Ele foi o carro mais vendido da
marca italiana no Brasil, o mais lucrativo, o mais racional e o mais espaçoso
de seu tempo. Lançado em 1984, o Fiat Uno revolucionou o mercado no início de
1990 com o lançamento de sua versão popular, e com este, foi o grande
responsável pela explosão de carros 1.0 “do povo” nas ruas das próximas duas
décadas, lê-se anos 90 e 2000. 
&nbsp;&nbsp;<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A primeira versão era baseada no Uno S, e seu primeiro motor era o
antigo 1050 do Uno S a gasolina e Fiat 147, mas com a cilindrada reduzida para
994 cm³. Oferecia 48,8 cv de potência a 5.700 rpm e 7,4 kgfm de torque a 3.000
rpm. Acreditem, tinha potência suficiente até mesmo para viajar, andando na
frente de modelos como GM Opala 4 cilindros e Ford Del Rey 1.6. Para ficar
barato, era desprovido de quase tudo, desde servofreio, saídas de ar laterais,
câmbio de 5 marchas, reclinador do encosto, apoio de cabeça, tampa do
porta-luvas a acionamento elétrico do limpador de para-brisas. A lista de
opcionais era vasta, compreendendo algumas dessas faltas e outros equipamentos.Você também pode se interessar por:
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O modelo deu tão certo que outras versões, cada vez melhores, começaram
a surgir. Dentre elas, Brio, Electronic, a luxuosa ELX, a simplista I.E que
substituía a Electronic, EP em substituição ao ELX, e, quando a Fiat lançou o
Palio em 1996, cogitou-se a despedida do Mille, com o lançamento da versão SX,
de pacote único e totalmente espartana. Mais uma vez o mercado surpreendeu, e o
bom e velho Uninho chegou ao 2º lugar em vendas, ficando atrás apenas do VW Gol
e seguido do Fiat Palio. Claro, o Uno ficou! 

Equipado com motor injetado desde o lançamento das versões EP e i.E,
seu 1.0 Fiasa de 58 cv de potência a 6.000 rpm e 8,2 kgfm de torque a 3.000 rpm
era 10 cv mais forte que o primeiro Mille de 1990. Ele, junto da transmissão
manual de cinco marchas, permitia aceleração de 0 a 100 km/h em 17,5s e levava
o “tijolinho” a 151 km/h de velocidade máxima. Seu consumo com gasolina era
muito bom para um motor alimentado por apenas um bico injetor, com médias de
11,22 km/l na cidade e 17,64 km/l na estrada.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441236572" width="250px">

&nbsp;Fiat ainda tinha planos de
descontinuar a linha Uno Mille, quando em 1998, na linha 1999, chegou o Mille
EX. Em versão única, ele voltava às origens e trazia o básico: bancos
dianteiros reclináveis, para-brisa laminado e volante espumado. A calota
integral era substituída por uma de cubo (o famoso copinho), e as rodas em aço
estampado vinham na cor prata. O termômetro do motor não era oferecido sequer
como opcional, o velocímetro ganhava novo grafismo, e os retrovisores externos
ganhavam regulagem interna, ao menos. A lista de opcionais era imensa, assim
como no primeiro Mille de 1990.&nbsp; 

No decorrer de 1999 a concorrência começou a atualizar seus modelos,
quando o VW Gol ganhou um facelift, intitulado de nova geração, e eram
retocados Ford Fiesta e GM Corsa. O Fiat Uno Mille EX chegou ao novo século
vendendo super bem, mas, para acompanhar a concorrência e o novo milênio, um
facelift foi desenvolvido para o Uninho, o primeiro desde 1991, e assim nascia
o Millle Smart, apresentado em abril de 2000, o último a usar o motor 1.0
derivado do 147. A versão EX ainda durou por mais alguns meses como opção mais
barata da linha, também movida pelo propulsor Fiasa.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441236569" width="250px">

Já no modelo 2001, o carro de entrada da Fiat, e o mais barato do país,
recebia algumas atualizações, por mais que fossem sutis. Sua grade dianteira
foi redesenhada, com uma entrada de ar única ovalada e acabamento do tipo
colmeia, com a logo da fabricante no centro. Esta logo era a mesma encontrada
nos capôs do Fiat Palio, uma clara redução de custos, mas não deixava de ser
mais elegante. As rodas de ferro prateadas aro 13 eram mantidas e agora
ganhavam revestimento de calotas integrais.&nbsp;


As lentes das lanternas traseiras recebiam novo padrão, com cores mais
vivas, acompanhando a nova maçaneta da tampa do porta-malas, mais discreta e
moderna que a anterior. Era inédita também a ponteira do seu singelo
escapamento. Na tampa ia ainda, no lugar padrão, a nova logotipia da versão.

Internamente, o Mille Smart recebia nova padronagem, mais sóbria, nos
tecidos dos bancos e forros de porta, além de novo volante de 4 raios, similar
ao da linha Tipo sem airbag. O quadro de instrumentos agora era o mesmo da
linha Palio mais simples, com fundo cinza claro e luz indireta em tom verde.
Apesar de conter apenas as informações básicas como velocímetro, odômetro total
até 999.999 km, marcador de nível de combustível e luzes de advertência, o
conjunto era muito bonito. Sua lista de equipamentos era similar à da versão
EX, com alguns adicionais para deixá-lo mais recheado.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441236525" width="250px">

Para quem tinha fim decretado desde 1996, o hatch conseguia o feito de
ser o quarto carro mais vendido do mercado nacional no varejo (terceiro no
atacado), e tinha três opcionais separados: ar-condicionado, o chamado Kit
Conforto (composto por vidros dianteiros elétricos, travas elétricas e apoios
de cabeça traseiros), e o chamado Kit Visibilidade (somava os ajustes internos
dos retrovisores externos, desembaçador do vidro traseiro, e limpador com
lavador do vidro traseiro), além, é claro, da opção entre carroceria de duas ou
quatro portas.

Custava, básico nas concessionárias, R$ 12.855,00 na época, ou R$ 115,00
a mais que a versão EX, mas tinha uma promoção de lançamento, a “Mille na Mão”:
com ela, o consumidor levava grátis o emplacamento, primeiro IPVA, seis meses
de seguro total e até um tanque cheio, despesas que somavam mais de R$ 1.200,00
naqueles tempos. Havia ainda a opção de compra pela internet, com as mesmas
vantagens da Mille na Mão, porém com seguro total por 1 ano e preço promocional
de R$ 11.440,00. Hoje, essa cifra equivale a R$ 71.161,97, de acordo com o
índice IGPM/FGV. Vendendo muito bem, ficou em linha até a chegada do Mille
Fire, com novo motor, em 2001, mas essa é outra história…Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto."Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência. Atua como Consultor Organizacional na FS-França Serviços, e há 21 anos, também como consultor automotivo, ajudando pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de&nbsp;comunicação."<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/btVyTmJnmOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Uno Mille Smart foi o último com motor de 147

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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Com direito a Mustang manual, montadora americana ainda terá novidades entre as picapes

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A nova fase da Ford, atuando como importadora após sua saída
como montadora no Brasil, parece ter sido acertada. Ao menos é o que a marca
divulgou em seus resultados para esse ano no país, muito por conta do sucesso
da Ford Ranger e crescimento nas vendas do Ford Territory. Por isso, a marca
prepara ao menos 10 lançamentos para 2025. 
De acordo com a montadora, houve um crescimento de 70% nas
vendas, quando comparadas com os resultados de 2023. O presidente da Ford para
América do Sul, Martin Galdeano, ainda destacou que “ainda há muito espaço para
crescimento”.
Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-mustang-60-anos-10-curiosidades-pouco-conhecidas-sobre-o-esportivo/4528">Ford
Mustang 60 anos: 10 curiosidades pouco conhecidas sobre o esportivo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-maverick-hibrida-consegue-rodar-1-000-km-com-um-tanque/4523">Avaliação:
Ford Maverick híbrida consegue rodar 1.000 km com um tanque?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-bronco-sport-2024-o-que-saber-antes-de-comprar-um/7144">Ford
Bronco Sport 2024: o que saber antes de comprar um</a></li></ul>


Nesse sentido, listamos os lançamentos confirmados e
possíveis nomes da do marca oval azul que vão desembarcar no Brasil
<h3>Ford Transit</h3>
Quem esteve na Fenauto deste ano, em novembro, já pôde
conferir como será a nova Ford Transit. A van voltada para o trabalho será
atualizada e deve vir equipada com motor 2.0 turbo diesel de até 165 cavalos de
potência.
<h3>Ford
Ranger cabine simples</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424221623" alt="" width="300px">
Outro modelo adiantado em evento do setor foi a Ford Ranger
cabine simples. A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-ranger-cabine-simples-pe-de-boi-vem-ao-brasil-de-olho-na-hilux/6930">Mobiauto
esteve na Fenatran e mostrou em detalhes a versão mais básica da picape</a>,
que chega para competir com a Toyota Hilux, também de cabine simples.
A unidade presente no estande da Ford estava equipada com
motor 2.0 turbo diesel de 170 cv e 40 kgfm de torque. Com capacidade de carga
de 1.250 kg, o modelo ainda possui 1.876 litros de capacidade volumétrica na
caçamba.
<h3>Ford Mustang manual</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/340925802" alt="" width="300px">
O icônico esportivo da Ford completou 60 anos este ano. Não
só isso, o muscle car com V8 aspirado precisou de <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-ford-mustang-gt-faz-marca-faturar-r-79-milhoes-em-apenas-uma-hora/4403">menos
de uma hora para vender suas primeiras 150 unidades do Mustang GT que veio
Brasil</a>. Foram quase R$ 80 milhões arrecadados, já que o preço é de R$ 529
mil por unidade.
Diante desse cenário, a Ford anunciou que vai trazer o
Mustang com câmbio manual para 2025. O 5.0 Coyote de 488 cv e 58 kgfm de torque
vai ser combinado com transmissão manual, tudo para oferecer ao motorista uma
experiência mais sensorial ao volante.
<h3>Ford Maverick</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/387982765" alt="" width="300px">
Lá fora, a Ford Maverick já foi atualizada e essa renovação
deve chegar em breve no Brasil. Além do novo visual, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-ford-maverick-tera-cara-nova-para-tentar-assustar-ram-rampage/5998">picape
intermediária chegou com outras versões híbridas e tração 4x4</a>.
Quanto à motorização, a nova Maverick deve ter manter o 2.0
Ecoboost, que rende 253 cv e 38,7 kgfm de torque.
<h3>Ford-150
Tremor</h3>
O sucesso da Ranger deve impulsionar a chegada de outras picapes
ao Brasil. De acordo com apuração do jornalista Marlos Ney Vidal, da Auto
Segredos, a marca vai trazer a F-150 Tremor, uma versão com apelo ainda maior
para o fora de estrada.
A F-150 Tremor, nos Estados Unidos, possui um motor V6 3.5
EcoBoost, que oferta 405 cv e 70,5 kgfm de torque, que trabalha junto de uma
transmissão automática de 10 velocidades.
<h3>Ford Ranger Storm e híbrida</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/406091513" alt="" width="300px">
Por falar em versão mais aventureira, outra versão com foco
no off-road que pode chegar é a Ranger Storm, variante que já foi
comercializada no país. Deve apostar como antes no visual com apetrechos como
molduras nos para-lamas, snorkel e pneus todo terreno.
A picape deverá ganhar novidade ainda em outra versão com
motor híbrido. No conjunto, a picape combina o 2.3 Ecoboost turbo a gasolina de
102 cv a outra usina elétrica de 101 cv, essa abastecida por uma bateria de
11,8 KWh. Juntos, os motores entregam 279 cv e 70,3 kgfm de torque.
<h3>Ford Territory</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/358195596" alt="" width="300px">
Assim como o Ford Bronco e a Maverick, o Ford Territory vai
ganhar uma renovação para linha 2025. Apresentado este ano na China, o novo
visual do SUV deve chegar ao Brasil e, quem sabe, acompanhado de um conjunto
híbrido. Assim, o Territory até pode ser o primeiro híbrido plug-in da marca no
país.
<h3>Ford Bronco Sport</h3><img src="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-ford-bronco-2025-ganha-nova-maquiagem-e-exagera-nas-telas-da-cabine/6445" alt="" width="300px"><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441286664" width="250px">
Já com visual atualizado para 2025 no mercado
norte-americano, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-ford-bronco-2025-ganha-nova-maquiagem-e-exagera-nas-telas-da-cabine/6445">Ford
Bronco ganhou uma leve reestilização</a>. A motorização por lá permaneceucom
o 1.5 turbo de 183 cv de potência e 27,6 kgfm de torque, além do propulsor 2.0
turbo de 253 cv e 38 kgfm de força, este último já disponível no Bronco vendido
aqui na versão única chamada Wildtrack.
<h3>Ford Bronco “jipão”</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/402419818" alt="" width="300px">
O assunto muda de figura quando falamos do Ford Bronco
recentemente visto na Argentina. Com visual de jipão, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-ford-bronco-deve-vir-em-2025-para-peitar-jeep-wrangler/6524">Bronco
raiz usa chassi da Ford Ranger e chegaria para brigar com o Jeep Wrangler</a>,
sendo totalmente diferente do Bronco Sport, embora compartilhem o nome. 
Nessa versão, o SUV 4x4 tem um motor V6 2.7 turbo a gasolina
que oferta 334 cv e 57,3 kgfm de torque. 
<h3>F-150 elétrica</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/359252183" alt="" width="300px">
Quem esteve presente no Festival de Interlagos deste ano
pode acompanhar no estande da Ford a F-150 elétrica. No caso, a versão
Lightning, que na versão XLT ou Lariat possuem baterias de 98 KWh e 131 KWh,
respectivamente, com até 435 cv e 107,1 kgfm de torque.
O modelo exposto costuma ser um teste da montadora para
sentir a repercussão do modelo em determinado mercado. Ou seja, isso pode
antecipar a chegada da F-150 elétrica.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/74tryRaz-j8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Ford prepara 10 lançamentos para 2025; veja quais são

SUV híbrido acaba de chegar ao mercado brasileiro e já tem condições especiais de compra

Há pouco mais de um mês, a Fiat lançou Fiat Pulse T200
Hybrid e Fiat Fastback T200 Hybrid, seus primeiros híbridos no mercado
brasileiro. Mas já temos condições especiais para uma das versões híbridas do
SUV cupê. O Fastback Audace híbrido sai de R$ 154.990 por R$ 123.490, quase R$
31 mil de desconto.<a href="https://slnk.mobi/2r44t">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Com esse preço, o Fastback fica com preço próximo do que é
cobrado por um Volkswagen T-Cross Sense de R$ 119.990, versão de entrada do SUV
compacto mais vendido no Brasil atualmente, ou um pouco menos que um Chevrolet
Onix Premier 1.0 Turbo, que é tabelado em R$ 123.990.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fastback-e-pulse-hibridos-vendem-mais-que-toyota-corolla-hybrid/7184" target="_blank">Fiat Fastback e Pulse híbridos vendem mais que Toyota Corolla Hybrid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-fastback-e-pulse-sairao-de-linha-em-duas-versoes-em-2025-entenda/7028" target="_blank">Fiat Fastback e Pulse sairão de linha em duas versões em 2025; entenda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-e-fastback-hibridos-por-que-item-polemico-nao-pode-ser-desligado/7025" target="_blank">Fiat Pulse e Fastback híbridos: por que item polêmico não pode ser desligado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-pulse-e-fastback-2025-agora-sao-os-primeiros-hibridos-populares-veja-precos/6980" target="_blank">Fiat Pulse e Fastback 2025 agora são os primeiros híbridos "populares"; veja preços</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441212117" width="250px">
Fabricados em Betim (MG), os híbridos leves estão presentes
nas versões Impetus e Audace de Pulse e Fastback. Ambos são equipados como
motor a combustão de até 130 cavalos de potência e 20,4 kgfm de torque. O motor
elétrico é de 12V, que gera uma potência de 3 KW, cerca de 4 cavalos. Na
prática, a usina elétrica substitui o alternador e o motor de partida para
auxiliar nas retomadas e acelerações.
Além na diminuição no nível de emissões de poluentes, a Fiat
atesta que o consumo do Fastback também melhorou:
Consumo Fastback:
Cidade (E/G): era 8,1 km/l e passa a 8,9 km/l - era 11,3
km/l e passa a 12,6 km/l
Estrada (E/G): era 9,7 km/l e passa a 9,8 km/l - 13,9 km/l
(igual)
Fastback
Impetus T200 Hybrid AT
<ul><li>Motor T200
Hybrid (130cv)</li><li>Cor exclusiva Azul Amalfi (estreando na linha Fastback)</li><li>Keyless</li><li>Carregador por Indução</li><li>Multimídia 10,1”</li><li>Assistente de Permanência em Faixa (Lane Keep Assist)</li><li>AEB</li><li>Detecção de Chuva</li><li>Retrovisor Fotocrômico</li><li>Farol Alto Automático</li><li>Partida Remota</li><li>Cor exclusiva Azul Amalfi (estreando na linha Fastback)</li><li>Cluster 7”</li><li>Sensor de Estacionamento Dianteiro</li><li>Farol de Neblina</li><li>Luz no Retrovisor</li><li>Retrovisor com tilt down e rebatimento</li><li>Roda de Liga 18”</li><li>Teto Bicolor</li><li>Bancos em Couro</li></ul><a href="https://bit.ly/3vZxp6K">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/G2n9Oi_S0W8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Fiat Fastback híbrido tem R$ 31 mil desconto e preço Chevrolet Onix

SUV da BYD ganhará motor elétrico e visual distante da configuração híbrida

Em setembro deste ano, a
BYD lançou o Sealion 05, a variante SUV do sedan híbrido King que poderia fazer
sucesso no Brasil. No exterior, o modelo deverá ganhar motorização elétrica e
visual atualizado.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A informação foi
publicada no MIIT (Ministério da Industria e Informação Tecnológica) da China –
algo semelhante ao nosso INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) - e
com isso, os novos motor e visual do modelo devem ser confirmados em breve pela
BYD, junto de preços e versões.Você também pode se intesserar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-dolphin-sedan-modelo-revelado-sera-dor-de-cabeca-do-corolla/7208" target="_blank">Novo BYD Dolphin sedan? Modelo revelado será dor de cabeça do Corolla</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-byd-dolphin-pode-virar-sedan-eletrico-na-china/7150" target="_blank">Flagra: BYD Dolphin pode virar sedan elétrico na China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-e-pior-montadora-em-relacao-a-direitos-humanos-diz-estudo/7111" target="_blank">BYD é pior montadora em relação a direitos humanos, diz estudo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-song-plus-premium-e-limitado-mas-nem-tanto/7127" target="_blank">Novo BYD Song Plus Premium é limitado, mas nem tanto</a></li></ul>
Visualmente, o Sealion 05
EV foge totalmente da proposta do BYD King, com ausência da extensa grade dianteira.
Os faróis têm linhas mais agressivas e uma pequena linha da projeção mostra que
eles devem ser interligados.
As rodas de liga leve,
que podem ser de 17 ou 18 polegadas, ganham um desenho de quase preenchimento
completo, se assemelhando nas encontradas no sedan elétrico Seal. Na traseira, há
uma barra luminosa inteiriça semelhante à do VW Nivus, enquanto as lanternas
contam com design parecido com uma faca.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/440877413" width="250px">
Com as alterações
visuais, o Sealion 05 EV ganhou novas dimensões, contando com 4.520 mm de
comprimento; 1860 mm de largura; 1630 mm de altura e 2.720 mm de entre-eixos,
enquanto a versão híbrida fica com 4.710 mm de comprimento; 1880 mm de largura;
1720 mm de altura e 2.712 mm de entre-eixos.
A autonomia do SUV não
foi informada, contudo o modelo poderá ter duas configurações de motorização, de
190 cv ou 217 cv de potência. A confirmação do modelo e demais informações devem
ficar para o começo de 2025.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/D9TXofpng48?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Sealion 05 é irmão do Song Pro que ganhou novo visual e nos faz inveja

Novos preços já são encontrados no site da montadora, versão de entrada quase atinge os R$ 130 mil

O CAOA Chery Tiggo 5X
acaba de passar por um novo aumento de preço em todas as configurações. Agora,
todas as versões estão R$ 2.000 mais caras, e os novos preços já podem ser
encontrados no site oficial da montadora.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Começando pelo Tiggo 5X
Sport, a configuração de entrada agora é tabelada em R$ 127.990, vale ressaltar
que a versão chegou ao mercado em junho de 2023 por R$ 119.990, o que
representa um aumento de R$ 8.000 durante o período.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chery-tiggo-5x-aparece-renovado-com-jeitao-de-eletrico/4849" target="_blank">Chery Tiggo 5x aparece renovado com jeitão de elétrico</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chery-tiggo-5x-e-revelado-e-mostra-o-que-pode-chegar-ao-brasil/6502" target="_blank">Novo Chery Tiggo 5X é revelado e mostra o que pode chegar ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-se-prepara-para-fabricar-mais-dois-carros-no-brasil/6444" target="_blank">Caoa Chery se prepara para fabricar mais dois carros no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-5x-sport-2024-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/6752" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 5x Sport 2024: quanto custa manter o SUV por ano?</a></li></ul>
A configuração passou
recentemente pelo quadro: “quanto custa manter o SUV por ano?”, para
conferir como o Tiggo 5X Sport se saiu, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-5x-sport-2024-quanto-custa-manter-o-suv-por-ano/6752" target="_blank">acesse aqui</a>.
A versão Pro,
intermediária, sai a partir de R$ 142.990. A configuração é equipada com roda
de liga-leve de 18 polegadas; teto-solar e ar-condicionado dual zone. Ambas as
configurações utilizam o mesmo motor 1.5 turbo de 147/150 cv de potência (G/E)
e 21,4 kgfm independente do combustível, a transmissão é um câmbio CVT de 9
marchas simuladas.
Por último, temos a
versão híbrida, chamada de Pro Hybrid Max Drive, que com o aumento agora sai
por R$ 157.990, a versão conta com o motor de 1.5 litros juntamente de um motor
elétrico 48V rendendo 157/160 cv de potência (G/E) e 25,5 kgfm de torque, o
câmbio segue o mesmo CVT de nove marchas simuladas.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/KNRdzOXbLWQ?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Caoa Chery Tiggo 5X fica R$ 2.000 mais caro em todas as versões

Sedan pode rodar mais de 1.000 km com uma carga na bateria a ultrapassar os 250 km/h

O
mercado de sedans não segue o seu melhor momentos no Brasil, mas na China esse
segmento tem seu valor por justamente contar com diversas opções de tamanhos e
preços. Existe espaço ainda para carros superlativos, à exemplo do novo BYD Yangwang
U7, um sedan híbrido plug-in maior que uma Ford Ranger e mais potente do que
uma Ferrari SF90 Stradale. 
Com
dianteira que remete ao BYD Seal e o recém-lançado Song Plus Premium por conta
dos faróis com assinatura em LED em forma de C, o novo BYD U7 ostenta linhas
limpas e capô baixo. A lateral traz um recorte que aprofundado em direção ao
para-lama dianteiro, enquanto as rodas têm 21 polegadas e desenho mais fechado
para favorecer a aerodinâmica.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-dolphin-sedan-modelo-revelado-sera-dor-de-cabeca-do-corolla/7208" target="_blank">Novo BYD Dolphin sedan? Modelo revelado será dor de cabeça do Corolla</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-haval-h4-e-poer-serao-feitos-no-brasil-ate-2026/7187" target="_blank">GWM Haval H6, Haval H4 e Poer serão feitos no Brasil até 2026</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-tem-novo-visual-registrado-e-mudara-de-cara-em-breve/7202" target="_blank">BYD Dolphin tem novo visual registrado e mudará de cara em breve</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-king-faz-os-44-2-km-l-que-promete-testamos/6851" target="_blank">Novo BYD King faz os 44,2 km/l que promete? Testamos! </a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441053309" width="250px">
O
desenho da carroceria é no estilo de sedan cupê, ou seja, com o terceiro volume
não sendo tão destacado como num sedan tradicional. As lanternas seguem a moda
atual da indústria automobilística, com desenho inteiriço, mas com a diferença
de fazer par com o ressalto na tampa do porta-malas que faz o papel também de
spoiler. Por ali tem também uma asa com ativação elétrica. 
O
que impressiona mesmo é o porte do sedan grande, que conta com que 5.360 mm de
comprimento, o que na prática significa nada menos do que 5,36 metros de
comprimento. Com isso o sedan é mais comprido até do que uma picape média como
a Ford Ranger, que tem 5.354 mm de comprimento total.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441053376" width="250px">
A
distância entre-eixos do BYD U7 também é destaque com 3,20 metros, enquanto a
altura fica em 1,51 m e largura em 2,00 m. O peso do sedan supera a picape da
Ford, já que supera as 3 toneladas, ou 3.223 kg para ser mais exato. 
Baseado
na chamada plataforma e⁴ da BYD (conhecida também como YiSiFang), o sedan
grande vem equipado com bateria Blade de 52,4 kWh, que entrega autonomia em
modo elétrico de até 180 km. Já o alcance total em modo híbrido declarado é de
1.000, isso segundo o padrão europeu WLTC. Além das dimensões maiores do que
uma picape média, o BYD U7 chama a atenção também pelo desempenho.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/441053531" width="250px">
Para
ultrapassar os 1.000 cv de potência, a receita usada é a seguinte. O sedan traz
motor 2.0 turbo a gasolina de 272 cv de potência, que trabalha associado a
outros quatro motores elétricos síncronos de imã permanente. Segundo a marca
chinesa, os propulsores elétricos entregam entre 326 cv e 353 cv, o que na
prática chega a uma potência combinada de colossais 1.360 cv. A velocidade
máxima fica em 270 km/h. 
Impressiona
a cabine com configuração tipo cockpit com simplesmente três telas, sendo duas
horizontais em cada lado (uma de painel de instrumentos para o motorista de
23,6”) e outra para acesso ao passageiro (23,6”), além do display vertical que
faz o papel de central multimídia com 12,8 polegadas. O modelo tem opcional de
retrovisores laterais digitais, 
Entre
os recursos mais interessantes, no console central o BYD U7 traz porta-copos
que podem ser resfriados ou aquecidos de forma individual, enquanto na parte de
trás há uma geladeira que fica sob o descansa braço central. Por ali há ainda
comandos de climatização. <a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Ot2PcGL5RXU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD U7: como é o sedan híbrido maior que a Ranger e com 1.360 cv

SUV sai de linha sem deixar substituto e encerra história do motor 1.6 de origem BMW

O Citroën C4 Cactus não é mais fabricado para o mercado
brasileiro. A informação foi confirmada pela fabricante e coloca fim a história
de seis anos construída no Brasil. 
Lançado em 2018, o Citroën C4 Cactus não foi exatamente um
sucesso de vendas, mas se mostrou importante para recuperar a imagem da marca
no Brasil. Agora, com o lançamento de Basalt e C3 Aicross, o SUV perdeu espaço.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-citroen-c4-cactus-thp-nao-merecia-um-adeus/4633?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: Citroën C4 Cactus THP não merecia um adeus</a> </li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-thp-amado-por-fas-de-peugeot-e-citroen-dara-adeus-apos-20-anos/3554?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Motor THP, amado por fãs de Peugeot e Citroën, dará adeus após 20 anos</a> </li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c4-cactus-os-principais-problemas-segundo-os-donos/2015?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Citroën C4 Cactus: os principais problemas, segundo os donos</a> </li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-citroen-c4-cactus-com-motor-bmw-em-5-sacadas-e-5-vacilos/1913" target="_blank">Avaliação: Citroën C4 Cactus com "motor BMW" em 5 sacadas e 5 vacilos</a> </li></ul>
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353730942" alt="" width="300px">Com seu fim, a plataforma EP1 deixará de ser usada em
produtos nacionais, bem como os motores 1.6. O aspirado 16V da família EC5 que
equipava as versões de entrada do SUV e o 1.6 16V turbo, o conhecido e aclamado
THP.
Produzido em Porto Real (RJ), o motor 1.6 16V aspirado flex rende
118/115 cv (gasolina/etanol), enquanto o 1.6 THP turbo tem 166/173 cv. O câmbio
é sempre o automático de seis marchas fornecido pela Aisin, independentemente
do motor.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=c300b8208d40eb930996bbe30eb0d8e4c415660d436d822f78a8a02d3a08cf596566f8787ac755e806fc804c7f45230e6d523d8a5ca1fd11748446848a89e391&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FCitro%25C3%25ABn%2FC4%2BCactus%2FShine%2BPack%2BTHP%2FCitro%25C3%25ABn%2BC4%2BCactus%2BShine%2BPack%2BTHP%2B2023%2Bmotor.jpg" alt="" width="300px">
Apesar da má fama dos carros franceses, o C4 Cactus tem se
mostrado um produto confiável ao longo dos anos. Segundo a Stellantis, o Cactus
seguirá produzido, mas exclusivamente para exportação.
<h2>Citroën C4 Cactus THP com preço de Hyundai HB20</h2>
<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/353731025" alt="" width="300px">Contando apenas com os veículos que ainda estão em estoque,
o C4 Cactus possui ofertas com grandes destaques. Em plataformas online,
encontramos ofertas que representam descontos de até R$ 30 mil. 
Por exemplo, é possível encontrar as versões Noir e Shine
Pack, ambas equipadas com motor 1.6 THP, por R$ 119.990, portanto, preço
similar a versões do Hyundai HB20 com motor 1.0 turbo e câmbio automático. <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/W-s8BiPKH5k?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Citroën C4 Cactus chega ao fim e versão THP é vendida a preço de HB20

SUV elétrico chama atenção pelo preço competitivo e potência que passa facilmente dos 200 cv

Confirmada para o Brasil, a Leapmotor em parceria com a
Stellantis já tem um SUV que brigaria entre os SUVs médios. Estamos falando do
Leapmotor B10, um modelo do porte do Jeep Compass que será levado ao mercado
europeu em 2025 e, quem sabe, no futuro por aqui.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Por enquanto, o que a gente pode esperar no Brasil é um
Leapmotor C10, um SUV maior do porte do Jeep Commander, que inclusive é
destaque no site brasileiro da montadora chinesa e que roda por aqui em testes.
O SUV na versão híbrida plug-in combina motor elétrico de 231 cavalos de
potência e térmico de 95 cv. Já na variante elétrica são 231 cv e 32,6 kgfm de
torque.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/440756110" width="250px">
Ainda há a possibilidade da chegada do Leapmotor T03, um
subcompacto elétrico que seria o rival ideal para o BYD Dolphin Mini no Brasil.
Lembrando que o grupo Stellantis possui um Join venture com a montadora chinesa
para produção de veículos.
Você também pode se interessar:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-c16-conheca-o-suv-chines-maior-que-toyota-sw4-da-marca-da-stellantis/4773">Leapmotor
C16: conheça o SUV chinês maior que Toyota SW4 da marca da Stellantis</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-lanca-compacto-eletrico-mais-barato-que-byd-dolphin-mini/6654">Leapmotor
lança compacto elétrico mais barato que BYD Dolphin Mini</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-c10-suv-da-marca-chinesa-sera-o-primeiro-modelo-a-rodar-no-brasil/6328" target="_blank">Leapmotor C10: SUV da marca chinesa será o primeiro modelo a rodar no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-lanca-compacto-eletrico-mais-barato-que-byd-dolphin-mini/6654" target="_blank">Leapmotor lança compacto elétrico mais barato que BYD Dolphin Mini</a></li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/440756244" width="250px">

Voltando ao foco do B10, o SUV tem um design semelhante aos
irmãos maiores C10 e C16. As lanternas inteiriças iluminadas mantem o padrão de
visual visto atualmente. Em dimensões, p B10 tem 4,51 metros de compimento,
1,88 de largura, 1,65 m de altura e 2,73 m de entre-eixos. 
Apesar do tamanho, o SUV confirmado para a Europa é terá
cinco lugares com um peso de até 1.705 kg, que varia de acordo com o propulsor
presente.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/440756307" width="250px">
Por falar em trem de força, uma das versões do SUV elétrico
tem um motor elétrico de 177 cavalos de potência. Já a segunda é mais potente,
na qual a usina elétrica oferta 214 cv. 
O que chama a atenção são os preços, para versão menos
potente, o preço é de R$ 83.488,89 e de R$ 125.203 (conversão direta).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/Y08w8F2BkV4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
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Leapmotor B10: como é o SUV elétrico com tamanho de Compass contra BYD

Sedan médio foi revelado pelo governo chinês e BYD King pode estar com os dias contados

Na última semana, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-byd-dolphin-pode-virar-sedan-eletrico-na-china/7150" target="_blank">a Mobiautoinformou que a BYD estaria desenvolvendo uma espécie de Dolphin Sedan para o mercado asiático</a>. Ainda sob forte camuflagem, o modelo não deixou de mostrar
seus três volumes na carroceria, e a semelhança em porte com o hatch elétrico
fizeram os rumores sobre isso aumentar. Nesta terça-feira (10), para alegria
dos amantes da marca, o modelo foi revelado, e trata-se do novo BYD Seal 05.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A BYD ainda não lançou o
carro oficialmente. Contudo, na China, todos os carros do país precisam passar
pelo Ministério da Industria e Informação Tecnológica do país (MIIT) – assim
como acontece com os registros de patentes feitos no INPI aqui no Brasil. Após
aprovação de suas imagens e especificações, as informações e fotos são divulgadas
ao público, e dessa forma o novo sedan da marca foi conhecido pelo mundo.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-byd-dolphin-pode-virar-sedan-eletrico-na-china/7150" target="_blank">Flagra: BYD Dolphin pode virar sedan elétrico na China</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-e-pior-montadora-em-relacao-a-direitos-humanos-diz-estudo/7111" target="_blank">BYD é pior montadora em relação a direitos humanos, diz estudo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-song-plus-premium-e-limitado-mas-nem-tanto/7127" target="_blank">Novo BYD Song Plus Premium é limitado, mas nem tanto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-ganha-promocao-e-fica-r-40-000-mais-barato-que-corolla-cross/7065">BYD Song Pro ganha promoção e fica R$ 40.000 mais barato que Corolla Cross</a></li></ul>
Falando mais sobre o BYD
Seal 05, o modelo possui 4.780 mm de comprimento, sendo maior que o Corolla que
possui 4.630 mm. Nas demais dimensões, o sedan conta com 1.837 mm de largura;
1.515 mm de altura e 2.718 mm de entre-eixos, que já são medidas mais próximas
as do sedan da Toyota. Seu porta-malas não teve medidas divulgadas, enquanto as
rodas podem ser de 16” ou 17”.
Visualmente, a frente do
sedan não conta com grandes detalhes. Os faróis são afilados e contam com três
luzes de LED no conjunto. A luz de neblina fica próxima ao para-choque e é
posicionada verticalmente.
Na traseira, o maior
destaque está nas lanternas interligadas que possuem um visual estreito. As
informações divulgadas pelo governo chinês indicam que o BYD Seal 05 deverá ter
três configurações para venda.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/440784138" width="250px">
Falando agora sobre a
motorização, o BYD Seal 05 deverá utilizar um motor 1.5 aspirado de 100 cv de
potência, acoplado outro motor elétrico de 163 cv de potência - sua transmissão
não foi divulgada, nem mesmo os dados conjuntos de potência e torque.
Importante ressaltar que
dois pesos diferentes do carro foram divulgados, o que indica que teremos
baterias diferentes, e consequentemente autonomias distintas.
<h2>BYD Dolphin Sedan ou novo BYD King?</h2>
Como falamos, o novo BYD
Seal 05 conta com o mesmo porte do Toyota Corolla. A marca usa atualmente o BYD
King como rival do Toyota aqui no Brasil, que apesar de ter chegado em nosso
mercado recentemente, no mercado chinês ele já é realidade desde 2022 com o
nome Destroyer 05.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/431435988" alt="" width="300px">
Ainda não se sabe se
estamos diante de um substituto do King, mas isso pode ser possível quando
levamos em consideração o porte e o conjunto mecânico usado pelo novo sedan –
basicamente a mesma receita do King em um novo corpo.
E isso também mostra que
estamos diante de um produto que não é um BYD Dolphin sedan, já que o hatch
médio conta apenas com versões elétricas, e este é um híbrido.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/D9TXofpng48?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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