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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Renaut Clio: por que o hatch não foi renovado no Brasil, mas é sucesso na Europa

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

Em 2017, o Renault Clio se despedia de fato do mercado
brasileiro após 20 anos. Em seu lugar, a marca francesa inseriu o Renault Kwid.
Bem diferente do Brasil, o Clio permaneceu vivo na Europa, foi renovado
recentemente e até novembro de 2024 estava no posto de segundo veículo mais
vendido do continente com 244.066 unidades, atrás somente do Dacia Sandero.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Só a título de comparação, a Fiat Strada foi o carro mais
vendido do Brasil em 2024 com 144.694 unidades. Ainda que toda a Europa seja
maior e tenha mais população, o mercado é também mais concorrido, tem mais
modelos, e não dá para negar que o desempenho do Renault Clio foi muito bom. 
O compacto chegou até ser vendido na carroceria sedan, mas
foi como hatch que ele deu verdadeiramente certo. Sua briga era com VW Gol e
Fiat Uno, sendo um modelo com bom pacote de itens de série. No catálogo da
marca, o Renault Stepway e Sandero ficavam como as opções maiores de compactos.

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Então, por qual motivo o Clio saiu de cena por aqui? A era
do Clio iniciou como importado em 1996 para chegar a ser fabricado em São José
dos Pinhais (PR) em 1999. O compacto já oferecia airbags na época e conseguiu
rivalizar bem com os concorrentes.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/451623562/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
No entanto, com o passar dos anos as vendas foram caindo,
tanto que sua produção foi transferida para a Argentina em 2007. Essa foi a
solução da Renault para o Clio, que viu a concorrência melhorar e seu nível de equipamentos
ficar cada vez mais básico.
A perda de posto de compacto “mais completo” fez com que
Clio perdesse espaço e consequentemente vendesse menos. A pá de cal veio no seu
último, em 2016, com apenas 43 unidades.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/451623923/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Por que o novo Renault Clio não veio?
A resposta está no próprio catálogo atual da Renault. Basta
olhar a presença do Kwid e a chegada do Kardian para entender que o Clio não
teria espaço. Como a preferência por SUVs está cada vez maior, trazer o Kardian
como um SUV compacto faz mais sentido investir na chegada do hatch. Até porque
o lucro por unidade em SUVs é maior.
Enquanto isso, entre os produtos de entrada, o Kwid é um
projeto de baixo custo vindo do mercado asiático e que é difícil de bater em
valor de produção. O que tornaria difícil fazer do Clio um veículo mais
rentável que o tal “SUV dos compactos”.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/451623312/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Em 2023, o novo Clio chegou ao mercado europeu já com a nova
linguagem de designs da Renault. As versões com motores 1.0 e 1.6 continuam, a
diferença é que o os propulsores são turbo e na versão com maior litragem o
conjunto é híbrido com motor térmico e outros dois elétricos, que entregam até
145 cv de potência. Enquanto na opção mais branda são 65 cv. Ainda há o 1.5 a
diesel com 100 cv.
Só aqui já conseguimos entender que o próprio Renault Clio
evoluiu ao ponto de se tornar um carro caro demais para o Brasil. E em mercado
que os hatches já não enchem tantos os olhos, trazer um modelo cujo valor não
seria tão acessível complicaria a vida da marca. Por essa soma de fatores, a
Renault optou por outros produtos para o Brasil.
Mas isso não quer dizer que o Renault Clio não está entre
nós. Afinal, o hatch já foi flagrado rodando pelo Brasil nos últimos anos, mas
com um objetivo diferente: testar a motorização híbrida que será usada nos
novos veículos da fabricante.
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Lista tem desde sedans compactos com visual controverso a hatch aventureiro exagerado

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Chegamos
ao último dia de outubro (31), que também é conhecido como Dia das Bruxas ou o
famoso Hallowen – que é febre em países de língua inglesa. Mas no Brasil essa
celebração também está na moda e por consequência assustando muita gente com
fantasias de terror. Você deve estar pensando: o que isso tem a ver com carros?
Tudo, pois tivemos no mercado nacional alguns carros com desenho digno de
assustar por aí.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Com
o hallowen fechando o mês, Mobiauto aproveitou para elaborar uma lista de 5
carros nacionais de assustar que tivemos à venda por um período no Brasil. A
nossa seleção agrega desde carros que nunca foram unanimidades quanto ao design
no país, à exemplo de um hatch aventureiro japonês, como também um hatch médio
que é muito apreciado por aqui quando esteve à venda, mas que ficava devendo no
estilo em relação ao modelo europeu. Confira abaixo:
<h2>Chevrolet
Agile</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424797602/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Lançado
no Brasil em 2009, o Chevrolet Agile simbolizava à época uma nova fase para a
GM do Brasil, que contava com uma linha já defasada no mercado com seus modelos
Opel – que deixam saudades até hoje para os fãs, à exemplo de Corsa, Astra e
Vectra. A questão é que o Chevrolet Agile estreou uma nova linguagem de design
para a marca no Brasil, que consistia em uma grade e faróis totalmente
desproporcionais para o carro.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424797617/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
A
receita do projeto GPix, que deu origem ao Chevrolet Agile, era um carro
conceito apresentado no Salão do Automóvel de 2008 que criou uma expectativa
acerca do novo hatch. A questão é que o Agile pouco herdou da estética do
protótipo, que trazia linhas de SUV, grade, faróis e lanternas mais
proporcionais. Além disso, o hatch foi criticado à época por trazer plataforma
do Corsa B, sendo que no mercado havia disponível o Corsa C. O Agile foi
comercializado entre 2009 e 2013 no país. 
<h2>Peugeot
207 Passion</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424797790/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Eis
o primeiro carro francês da lista: o Peugeot 207 Passion, que sem dúvidas
figura na lista de carros de estilo mais controverso que tivemos à venda no
mercado brasileiro. Lançado em 2007, o Peugeot 207 Passio nada mais era do que
a versão sedan do hatch 207, que basicamente já era uma reestilização pesada do
206 com a dianteira do 207 europeu.
Mas
a fórmula não deu muito certo para o 207, que acabou com linhas
desproporcionais. Com o 207 Passion não foi muito diferente, pois o terceiro
volume de traseira parecia um elemento à parte do restante da carroceria,
contando até com as mesmas lanternas do 207 hatch. A tampa do porta-malas
arredondada também era um tanto esquisita para o visual geral do modelo, que no
fim da sua vida já era chamado de 207 Sedan, quando saiu de linha em 2015. 
<h2>Renault
Clio Sedan</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424797841/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
O
segundo francês da lista vem na sequência: Renault Clio Sedan, que sofre da
mesma questão do Peugeot 207 Passion. Isso porque o sedan trazia um terceiro
volume que destoava por completo do restante do carro, com o detalhe ainda de
manter uma das principais características do Clio, que era o vidro traseiro abaulado.

As
lanternas pelo menos eram exclusivas do sedan (diferente do 207 Passion), mas ainda
assim o estilo era controverso. O vidro traseiro com forma fora do padrão que
estamos acostumados em sedans, assim como a tampa do porta-malas mais alta eram
elementos que deixam o visual ainda menos agradável. Ele foi vendido de 2001 a 2009,
quando foi substituído pelo Symbol – que também não trazia estilo muito
inspirado. 
<h2>Toyota
Etios Cross</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424798176/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
O
mercado de hatches aventureiros no Brasil já passou, mas não tem como lembrar
de um modelo em específico com visual exagerado: Toyota Etios Cross. A
configuração aventureira do hatch trazia o design base das demais versões, mas
as inserções em plástico nas laterais e a dianteira com para-choque dotado de
skid plate prata e uma moldura na mesma tonalidade o deixavam com estilo mais
abrutalhado.
A
pintura amarela nesta configuração também dava o toque final para deixá-lo ainda
mais controverso, já que sua carroceria quadrada junto a todas as partes
plásticas em preto davam um contraste um tanto esquisito. Seu sucesso comercial
passou longe do restante da linha, sendo vendido entre 2013 e 2021. &nbsp;
<h2>VW
Golf mk4,5</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424798118/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Por
fim o último integrante da lista, que é talvez o mais polêmico: Volkswagen Golf
sapão reestilizado, conhecido popularmente como mk4,5 – quarta geração do hatch
médio que teve essa atualização feita especificamente para o mercado
brasileiro. Isso porque, enquanto a Europa tinha a quinta geração do Golf,
conhecida como mk5, no Brasil tínhamos a quarta geração reestilizada a partir
de 2007 e que durou até 2014.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/424798028/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Para
quem não se lembra, o Golf de quinta e sexta geração não foram vendidos no
país, que recebeu o Golf de sétima geração a partir do final de 2013. Voltando
ao Golf mk4,5, o modelo destoava por trazer a linguagem de design da marca à
época com faróis circulares no desenho quadrado do modelo sapão – que foi uma
referência de design até então. Foi uma solução caseira para manter o hatch à
venda, mas que não agradou à todos. &nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/nB_VT9KlyOo?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

5 carros de assustar no Halloween que foram vendidos no Brasil

Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

Configuração esteve presente na segunda geração do hatch e tinha duas opções de motores

Autos Originais

O <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/renault/clio/2022">Renault Clio</a> já era comercializado no Brasil, vindo da Argentina,
desde 1996, mas três anos depois ganhou nova geração no mercado nacional. O
hatch passou a ser produzido em São José dos Pinhais (PR) nas versões RL (“Rank
Low”, ou “Nível Baixo”), RN (“Rank Normal”, ou “Nível Normal”) e RT (“Rank
Top”, “Nível Máximo”), com o motor 1.0 8v de não mais que 59 cv de potência a 5.500
rpm e 8,3 kgfm de torque a 4.250 rpm ou 1.6 8v de 90 cv a 5.250 rpm e 13,5 kgfm
a 2.500 rpm, permitindo melhores índices de aceleração e desempenho para as
versões RN e RT, únicas que tinham a opção do 1.6. <a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
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O modelo encantava seu público com sua segurança, onde todas as
versões ofereciam barras de proteção lateral, travas de segurança para crianças
nas portas traseiras, airbag frontal duplo, apoios de cabeça traseiro, cintos
de segurança com limitador de esforço integrado, além de cintos laterais
traseiros de 3 pontos e retráteis, ar quente e reostato para as luzes do
painel, tudo isso de série. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421607435/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Hoje pode parecer utópico, mas, àquele tempo, os airbags eram
opcionais caros e geralmente restritos a versões mais luxuosas, por exemplo. O
Clio foi o primeiro do segmento a oferecê-los de série, desde a versão básica
RL, e um dos pioneiros na venda de carros 0 km pela internet com a série
Yahoo!.

A família cresceu em setembro de 2000, quando chegou ao mercado o
<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/renault/clio-sedan/2008">Clio Sedan</a>, com as mesmas virtudes do hatch, porém acomodando muito mais
bagagens no porta-malas: eram 510 litros de capacidade do espaço, no total.
Pouco mais de um ano e meio depois, aproveitando ainda a fase de sucesso da
carroceria de três volumes, a Renault lançava no dia 09 de maio de 2002 o Clio
Sedan O Boticário, em parceria com a fabricante de cosméticos. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421607554/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Com o sedan de série limitada, a Renault pretendia aumentar sua
participação de mercado no segmento dos 1.0 nacionais, e previa bastante
propaganda indireta através da rede de lojas O Boticário, que também divulgava
o lançamento. Três unidades do carro, inclusive, foram sorteadas para clientes
da empresa de cosméticos em uma promoção especial de lançamento, em conjunto
com um novo perfume. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421608004/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Baseada na versão RN, intermediária, a série vinha com motor 1.0
16v de 70 cv de potência a 5.500 rpm e 9,5 kgfm de torque a 4.200 rpm, e era
bastante completa. Além do conteúdo padrão da RN em sua configuração mais
completa (airbag duplo dianteiro, barras de proteção laterais e cintos de
segurança dianteiros com pré-tensionadores, ar-condicionado, direção
hidráulica, vidros dianteiros elétricos, volante com regulagem de altura,
travas elétricas das portas, conta-giros, temporizador da iluminação, “brake-light”,
para-choques na cor da carroceria, desembaçador do vidro traseiro, bloqueio de
ignição e rodas aro 14 com calotas), o Clio Sedan O Boticário adicionava itens
exclusivos: para-sol do lado do motorista com espelho, ideais para quem
quisesse se maquiar antes de algum compromisso, uma "necessaire" no
porta luvas, além do revestimento dos bancos com veludo especial, que não
desfiava roupas. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421608774/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
O cuidado estava em todos os detalhes, incluindo no posicionamento
dos emblemas que identificavam a edição limitada (um em sua lateral direita e
outro na tampa do porta-malas), e na paleta de cores (Branco Glacier, Prata
Boreal, Cinza Eclipse, Vermelho Cereja e Verde Epicéa), a modo de atender a seu
exigente público, que pagava R$ 23.990 pelo carro, equivalentes hoje a cerca de
R$ 84.500.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421612003/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
A primeira edição da série especial deu tão certo que, em maio de
2004, há duas décadas, ela era reeditada na primeira reestilização do Clio
Sedan, com 2.100 unidades divididas em duas motorizações: 1.150 delas eram 1.0,
como na primeira edição, e as demais 950 traziam o moderno 1.6 debaixo do capô.
Com a nova nomenclatura da Renault, agora a edição se baseava na versão
Expression da carroceria de três volumes, equivalente a antiga RN, e a marca
planejava esvaziar seus estoques da série em um prazo de cinco meses (as vendas
começaram dia 30 de maIo). 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421612244/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Uma opção trazia o 1.0 16v D4D que rendia 70 cv de potência a 5.800
rpm com 9,5 kgfm de torque a 4.200 rpm (a Renault dizia que 90% da força já
vinha aos 2.700 rpm), permitindo que o modelo acelerasse de 0 a 100 km/h em 15 s
e atingisse os 162 km/h de máxima, conseguindo médias de até 13,4 km/l na
cidade e 19,7 km/l na estrada, segundo dados oficiais da época.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421614115/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
A outra opção era a do motor 1.6 16v, K4M, mesmo dos Scénic e
Mégane, com até 110 cv de potência a 5.750 rpm e 15,2 kgfm de torque a 3.750
rpm, levando o compacto sedan especial de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos, com
máxima de 192 km/h. O consumo, pelos dados de fábrica, era de 11,3 km/l urbano
e 16,5 km/l rodoviário, sempre com gasolina no tanque. Ambos, 1.0 ou 1.6,
tinham transmissão manual de cinco marchas, variando apenas suas relações. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421615668/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Sua lista de equipamentos não era muito diferente daquela
encontrada no Clio Sedan o Boticário de 2002: incluía ar-condicionado, direção
hidráulica, vidros dianteiros elétricos, coluna de direção ajustável em altura,
travas elétricas, desembaçador traseiro, conta-giros, brake-light, para-choques
pintados, rodas aro 14 com calotas, airbag duplo e o novo visual da linha.
Também estavam nessa segunda edição o para-sol com espelho no lado do
motorista, os bancos forrados no veludo especial que não desfiava roupas, e o
emblema característico da série na tampa traseira e na lateral direita, porém,
como novidade, maçanetas internas feitas em plástico prateado que imitava
alumínio.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421616599/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Completa assim, ainda era cerca de R$ 1.000 da época mais barata
que sua “base” Expression, apostando na boa relação custo X benefício. De
quebra, trazia sempre cores metálicas para sua carroceria sedan, quer fosse
movida pelo motor 1.0 16v ou pelo 1.6 16v. Eram quatro tons disponíveis: Preto
Nacré, Prata Boreal, Bege Steppe e Verde Abysse.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421616738/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px"> 
Ao som de “Zazoeira”, de Jorge Ben Jor, o comercial de lançamento
dessa segunda edição mostrava algumas fases da mulher brasileira. Também
surgiram encartes especiais para as revistas Época e IstoÉ, um minisite
exclusivo da série na internet, anúncios de página dupla nas principais
publicações do país, além de ações de merchandising nos programas de televisão
apresentados por Adriane Galisteu, Sabrina Parlatore, Marília Gabriela e Astrid
Fontenelli.Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/e9B2S6KJ0rY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Clio “O Boticário”: como era a versão limitada com perfumaria de sobra do sedan

Comprar um carro pela internet era algo totalmente incomum no começo dos anos 2000

A união entre carro e internet no Brasil surgia de verdade durante a
virada do milênio: foi naquela época que começaram as vendas online de carros 0
km. As primeiras a entrarem para essa empreitada digital, <a href="https://www.googleadservices.com/pagead/aclk?sa=L&amp;ai=DChcSEwjg4-HZzt6IAxWHYkcBHXaMJ1EYABAAGgJxdQ&amp;co=1&amp;ase=2&amp;gclid=CjwKCAjw6c63BhAiEiwAF0EH1ODDRMZH8Vl5EPyUgBXVA_VV4oHFbQbwlSIzwW6PkhUbORbgIcyAeBoC-jMQAvD_BwE&amp;ei=tUf0ZvTmMIHQ1sQPheyf0Qg&amp;ohost=www.google.com&amp;cid=CAESVeD2DrdrBV2LIj0_T0Tqr5Up-RFgiiK0lID7wdE4K2V2OnByZ2Hut3FVi9iLUWHPBWpGn18RlJEPkzUCIy77d40ApJKFzIzkI5EvHidpfWkfOvtolXk&amp;sig=AOD64_1l-uiySn0Mp4-xekLO5fI1KwmF8A&amp;q&amp;sqi=2&amp;nis=4&amp;adurl&amp;ved=2ahUKEwi0ldfZzt6IAxUBqJUCHQX2J4oQ0Qx6BAgYEAE" target="_blank">Chevrolet </a>com o
<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/celta/2011" target="_blank">Celta</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat" target="_blank">Fiat </a>com <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/uno-mille/2013" target="_blank">Mille </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/palio/2002/young-1-0-8v-fire" target="_blank">Palio Young</a>, e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/ford" target="_blank">Ford </a>com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/ford/fiesta-hatch/2007/street-1-0-8v">Fiesta Street</a>, estrearam
quase juntas no segundo semestre de 2000 e já estavam conseguindo bons
resultados em um país onde mais de 97% da população brasileira ainda não tinha
acesso à internet. 
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A oferta de carros simples, compactos e baratos tinha uma razão: eram
eles que os jovens, principais usuários da web na época, estavam buscando. Além
disso, havia menos opções de escolhas na hora da compra online (cores, por
exemplo).
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409890965/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Enquanto até a <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen" target="_blank">VW </a>já estava vendendo aos navegantes da internet, ainda
faltava uma: a <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/renault" target="_blank">Renault</a>, que só deixou de perder tempo em meados de julho de
2001 lançando seu site próprio e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/renault/clio/2002/hatch-1-0-8v-yahoo" target="_blank">Clio Yahoo!</a>, primeiro modelo da marca
vendido pela internet. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409891044/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Criado a partir de uma parceria com o Yahoo!, o modelo estava
disponível exclusivamente no site “www.clioyahoo.com.br”, criado e hospedado
pelo provedor. Além de aposentar a versão RL 1.0 8V da qual derivava, a série
Yahoo! trazia alguns diferenciais, a começar pelo preço: era oferecido a R$
16.990,00 com frete incluso (hoje R$93.542,63/IGPM), versus R$17.190,00
(R$94.643,78 atuais) da finada RL.

Na época, esse Yahoo! era o popular mais caro vendido pela internet,
superando Fiesta Street (R$13,6 mil), Palio Young (R$13,7 mil), Mille (R$12,1
mil), Celta (R$14,2 mil) e afins. Como tinha foco na praticidade da compra e
era destinado a um público jovem, como universitários sem muitos recursos
financeiros, as facilidades de compra atraíam: a entrada era, na época, de R$1
mil, com o restante financiado em até 48 vezes.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409891400/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Ele surgiu ainda como linha 2001, trazendo motor D7D 1.0 8V a gasolina
de 59 cv de potência a 5.500 rpm e 8,3 kgfm de torque a 4.250 rpm, garantindo
ao hatch de pouco mais de 900 kg uma aceleração de 0 a 100 km/h em 18,2s, com
máxima de 144 km/h, segundo dados de fábrica. Números bastante modestos, mas
dentro dos padrões da época, e que garantiam baixo consumo de combustível ao Clio
Yahoo!: 10,2 km/l na cidade e 16,9 km/l na estrada em testes da Quatro Rodas,
ou 13,4 km/l urbano e 18,5 km/l rodoviário, pelos números oficiais da Renault.
Esse 1.0, na origem, nada mais era que uma versão reduzida do 1.2 que equipava
o Twingo francês.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409891447/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Simples, o Clio de venda online tinha de série os apoios de cabeça
traseiros, ar quente, vidros verdes, relógio e hodômetros digitais (total e
parcial), rodas de aço aro 14 com pintura prateada, vidros verdes, console
central com cinzeiro e acendedor de cigarros, além da pré-disposição para
rádio, que incluía a antena, 4 alto-falantes e fios. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409891638/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
A simplicidade estava na ausência de pintura nos para-choques e vidros
com abertura manual, por exemplo, mas sua identificação era fácil graças aos
adesivos resinados vermelhos com o nome da versão fixados na tampa do
porta-malas e portas dianteiras.

A tal versão Yahoo! contava com apenas dois opcionais: ar-condicionado
(R$1.990,00, cerca de R$11 mil atuais) e pintura metálica (R$490,00,
convertidos para R$2,7 mil nos dias de hoje). Sua paleta de cores também era
enxuta: Branco Sólido, Preto Nacré, Prata Boreal e Cinza Eclipse (essas três
metálicas). 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409891724/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Como curiosidade, o airbag duplo seguia também como item de série, mas,
na hora da compra pela internet, o cliente podia removê-lo da lista de
equipamentos, a fim de baixar o preço básico do carro.

Outra boa: suas rodas de ferro, fabricadas pela Borlem, eram também
fornecidas para a VW, e aplicadas na linha Santana e nos Gol que utilizavam aro
14. Se cabe mais uma, aqui vai: cerca de um ano depois de começar as vendas do
Clio Yahoo!, a marca passava a ofertar também o<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/renault/kangoo/2003/rl-1-0-16v-yahoo" target="_blank"> Kangoo Yahoo!</a> e Twingo Yahoo!,
em fórmulas parecidas com as do hatch, mas não como versões do catálogo. 

No caso do Kangoo e Twingo, eram oferecidas online suas versões normais
de catálogo (RN e RT, por exemplo), e o pacote Yahoo! incluía apenas o frete
grátis dessas unidades adquiridas pelo site da Renault.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409892047/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">

Para quem não tinha internet em casa, a Renault até permitia que a
aquisição fosse feita de forma online nas concessionárias da marca, sempre com
o prazo de entrega que variava de 1 até 3 semanas, dependendo de onde morasse o
comprador. 

O site dedicado tinha modo de visualização 360º do interior do carro,
zoom e descrição para os principais equipamentos, e, quem fechasse o negócio,
podia acompanhar o andamento do pedido até o carro chegar na concessionária
escolhida para a entrega, tudo em tempo real.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409892089/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
O engraçado é que o modelo, que nasceu para ser comercializado apenas
aos navegantes da web, se tornou mais “comum” na linha 2002, que chegou em
abril daquele ano. Isso porque a versão Yahoo! agora estava disponível também
na rede de concessionárias da marca, para o grande público, claro que custando
um pouco mais: naquela altura do campeonato, online, seu preço já era de
R$17.490, subindo para R$18.250 se o consumidor optasse por comprá-lo
“presencialmente”, digamos assim. Como novidade, ela passava a contar de série
com as calotas aro 14 Aquarius, que, até então, eram oferecidas apenas como
acessórios aos proprietários.
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409892155/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
É difícil saber até quando o Clio Yahoo! seguiu sendo oferecido, até
porque a versão era cadastrada, nos Detrans e documentos, da mesma forma que
sua antecessora RL 1.0 8V. A quantidade de unidades produzidas também é um
mistério, mas, no lançamento, a Renault pretendia emplacar 4.200 deles até
dezembro de 2001, o que equivalia a cerca de 15% de todos os Clio vendidos no
mercado brasileiro. 
&nbsp;<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/409892282/transform/fl_progressive,f_webp,q_70,w_592" width="250px">
Se as metas foram atingidas, não se sabe, mas é certo que, depois, ele
ganhou a companhia da versão RL 1.0 16V, já com um motor renovado de 70 cv. Mas
essa é outra história…Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.Leonardo França é formado em gestão de pessoas, tem pós-graduação em comunicação e MKT e vive o jornalismo desde a adolescência.&nbsp; Atua como BPO, e há 20 anos, ajuda pessoas a comprar carros em ótimo estado e de maneira racional. Tem por missão levar a informação de forma simples e didática. É criador do canal Autos Originais e colaborador em outras mídias de comunicação.<a href="https://www.instagram.com/autosoriginais/" target="_blank">https://www.instagram.com/autosoriginais</a><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GkHagN-8nzs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Clio Yahoo inovou ao ser vendido pela internet no Brasil

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Famosos hatches compactos do mercado nacional, sobretudo pela robustez e baixo custo de manutenção

Não
é surpresa para ninguém que o mercado de carros zero quilômetro se tornou uma
realidade razoavelmente distante para uma parcela considerável da população.
Com isso, os carros usados acabam como uma solução quase que obrigatória,
principalmente para quem está pensando em gastar no máximo R$ 15.000.
Com
isso posto, listamos cinco carros racionais que podem ser comprados por R$
15.000, teto de valor que sabemos que é bem mais difícil na realidade atual
encontrar um veículo usado em bom estado de conservação.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-seminovos-ate-r-30-mil-que-mais-desvalorizaram-em-2023/4190" target="_blank">Carros seminovos até R$ 30 mil que mais desvalorizaram em 2023</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-carros-completos-que-voce-pode-comprar-por-ate-r-40-000/6192" target="_blank">5 carros completos que você pode comprar por até R$ 40.000</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/5-sedans-ate-r-60-000-que-sao-otimos-para-fazer-uber/6049" target="_blank">5 sedans até R$ 60.000 que são ótimos para fazer Uber</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-10-suvs-mais-baratos-do-brasil-em-2024/6006" target="_blank">Os 10 SUVs mais baratos do Brasil em 2024 </a></li></ul>
Por
isso, não se esqueça de guardar uma reserva para fazer aquela manutenção
inicial e preventiva do carro usado que você escolher. É importante dizer
também que temos aqui preços como uma média de mercado, já que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe">tabela fipe</a>
para modelos mais antigos acaba sendo apenas uma referência, pois é o estado do
veículo que dita a faixa de preço.
Vale
ainda sempre a máxima de levar seu mecânico de confiança antes de fechar
negócio ou mesmo ter um laudo cautelar que aponta a integridade e originalidade
do carro. Dito isso, vamos conferir abaixo os cinco carros racionais que você
pode comprar por R$ 15.000.
<h2>Chevrolet
Celta</h2>
Lançado
no Brasil em 2000, o Chevrolet Celta é um dos carros compactos mais robustos à
venda atualmente, sendo um modelo bastante procurado no mercado de usados. Não
é difícil encontrar unidades na faixa dos R$ 15.000, mas as unidades podem
variar muito, indo dos primeiros modelos com faróis mais estreitos até aqueles
reestilizados com faróis maiores e interior desenhado a partir de 2007.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385723251/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
A
recomendação é olhar mais para os modelos após 2002 do Celta, que trocavam o
motor 1.0 MPFI do Corsa de 60 cv para o famoso motor 1.0 VHC, que entregava 10
cv a mais. 
As
versões reestilizadas também são uma opção a se considerar, já que traziam
painel um pouco mais completo com melhor legibilidade e interior com novo
revestimento nos bancos. 
Apesar
de ser o modelo mais apertado na cabine, junto de um hatch da Ford que daqui a
pouco você vai conferir, o Celta sem dúvidas é um dos mais ágeis (com seu
famoso câmbio curto) junto do modelo a seguir.
<h2>Fiat
Mille Fire</h2>
O
Fiat Uno Mille é uma das melhores opções para você na faixa dos R$ 15.000, já
que concilia robustez, baixo custo de manutenção, espaço interno e agilidade
como pontos fortes.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385723264/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Produzido
com a mesma carroceria entre 1984 e 2013, mudando basicamente faróis neste
tempo em 1991 e sofrendo sua maior reestilização em 2004, o querido Mille Fire custa
pouco na hora de fazer a manutenção. 
As
unidades do Mille Fire que podem ser encontradas nessa faixa de preço são
aquelas vendidas entre 2002 e 2006, podendo ser desde a versão “raiz” com a
frente baixa original ou aquelas reestilizadas a partir de 2004. Independente
da configuração, o motor 1.0 Fire entregava bom desempenho apesar dos 55 cv ou
66 cv (dependendo do modelo escolhido), já que o baixo peso e relação de
marchas do câmbio manual de cinco marchas favorece a agilidade do carro. 
<h2>Ford
Ka</h2>
Menor
hatch da lista, o Ford Ka que aparece nessa faixa de R$ 15.000 pertence ao da
variante reestilizada em 2002, que conta com grade redesenhada e lanternas
maiores. Como principais características positivas, tem o design que é do tipo
ame ou odeie, mas que não tem como dizer que é marcante.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385723265/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Destaque
também para o ótimo desempenho do hatch subcompacto, que trazia a partir de 2000
o famoso motor Zetec Rocam, que se tratava de um propulsor 1.0 de 65 cv de
potência, e que garantia boas acelerações para o modelo, sobretudo em saídas de
semáforo. A dirigibilidade também sempre foi um ponto forte, e ele tem bom
acerto de suspensão. &nbsp;
<h2>Renault
Clio</h2>
Eis
aqui o Renault Clio, hatch que sem dúvidas entra na lista pelo bom pacote
oferecido: bom espaço interno, ar-condicionado em algumas versões, além de um
conjunto de suspensão que privilegia o conforto, embora o hatch também seja bem
lembrado quanto a dinâmica.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385723278/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Por
até R$ 15.000 é possível encontrar desde as primeiras unidades fabricadas no
Brasil até aproximadamente o ano de 2008, em média. O Clio pode ser arrematado
em versões com motor 1.0 de 8 ou 16 válvulas, que podem ter até 76 cv de
potência – rendendo bem no desempenho na estrada, no caso desse último. Só vale
ficar ligado na manutenção um pouco mais cara que os demais carros listados. 
<h2>VW
Gol</h2>
Carro
mais vendido do Brasil por 27 anos, o Volkswagen Gol não podia deixar de
aparecer por aqui como uma opção racional. O hatch da marca alemã é conhecido
pela robustez, sobretudo nas primeiras configurações entre o famoso “Gol
Bolinha“ (famoso Gol G2) até o Gol G4, modelo produzido até 2013.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/385723402/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" width="250px">
Além
dessa fama, é notável como no segmento de carros populares o VW Gol se destacou
pelo desempenho dos motores da família AP e pelo câmbio manual exemplar, que
garante engates precisos e curtos, sendo referência até hoje. Pode-se encontrar
unidades entre 2002 e 2006 por R$ 15.000, variando versões, facelifts e motores
(tem opção de 1.0, 1.6 e até 1.8).<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/T2h_yrkt6fk?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

5 carros racionais para comprar por até R$ 15.000

Caminhão que faz a coleta do lixo na cidade de São Paulo usa combustível renovável para rodar

A frase: “isso é lixo e não serve para nada” não vale para o
VW Constellation Biometano. O caminhão agora faz parte da frota de operação da
EcoUrbis, concessionária responsável da coleta a destinação final do lixo e
resíduos na cidade de São Paulo.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Mas, além de contribuir com a coleta de lixo, o veículo é
movido por biometano, obtido por meio do processamento de biogás.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-movido-a-esterco-roda-2-000-km-seguidos-e-bate-recorde-de-autonomia/1856" target="_blank">Carro movido a esterco roda 2.000 km seguidos e bate recorde de autonomia</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hyundai-cria-motor-a-hidrogenio-que-utiliza-fezes-humanas/3914" target="_blank">Hyundai cria motor a hidrogênio que utiliza fezes humanas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/coradir-chiki-conheca-o-bizarro-minicarro-eletrico-argentino-de-r-40-mil/3890" target="_blank">Coradir Chiki: Conheça o bizarro minicarro elétrico argentino de R$ 40 mil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/alunas-brasileiras-fazem-oleo-de-cozinha-virar-combustivel-para-onibus/3440" target="_blank">Alunas brasileiras fazem óleo de cozinha virar combustível para ônibus</a></li></ul>
Funciona assim, o biogás (mistura de gás carbônico com
metano) é fruto de resíduos, que podem ser gerados por diversos processos de
decomposição de matéria orgânica:
<ul><li>Resíduos agrícolas (produção de cana-de-açúcar)</li><li>Restos de alimentos</li><li>Fezes de animais</li><li>Lixo coletado</li></ul>



Já o Biometano é basicamente o biocombustível obtido por
meio da purificação do biogás desses materias. Como o óleo diesel e a gasolina
são o resultado de etapas de purificação do petróleo, o biometano segue a mesma
ideia, mas com uma fonte renovável e que ajudar na diminuição de poluentes na atmosfera.
A VW atesta que o Constellation Biometano ajuda a reduzir
90% das emissões de CO2 na atmofesta, quando comparado com um caminhão movido a
diesel.
O Constellation Biometano não está disponível para compra no
configurador da marca. O modelo foi desenvolvido especialmente para função de
coleta de lixo e em parceria com a EcoUrbis. De acordo com a VW, um caminhão em
operação roda entre 50 e 70 mil km por ano, o que pode reduzir em até 150
toneladas a emissão de CO2e.
O tanque do Constellation tem 240 metros cúbicos (960
litros) de capacidade, o que garante uma autonomia de até 300 km. A parceria
estima reduzir às emissões de poluentes de 35 mil litros de óleo diesel, que
geralmente é usado para abastecer caminhões.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/fYpIPTQ6Asg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

VW Constellation da EcoUrbis usa lixo e até fezes como combustível

Agora é oficial, tanto a gasolina como o diesel terão maior quantidade de combustível renovável em sua composição

Carros elétricos, híbridos, que dirigem sozinhos, que estacionam sozinhos... é muita tecnologia! E aqui vamos separar todas as novidades do mundo automotivo para você saber o que há de mais tecnológico entre os carros.

Tecnologia automotiva: acompanhe as novidades

O aumento de etanol na composição da gasolina e do biodiesel
no diesel foi aprovada pelo governo federal. A medida foi sacramentada durante
reunião no Ministério de Minas e Energia com a presença do presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A partir do próximo dia 1° de
agosto, a medida passa a valer de fato.<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Com isso, a nossa gasolina fica conhecida como E30, por
conta do aumento de 27% de etanol para 30% na composição. Assim como o Diesel
ganha a nomenclatura E15, pelo acréscimo de 14% para 15% de biodiesel na mistura.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gasolina-com-30-de-etanol-combustivel-afetara-o-carro-quanto-pode-poupar-o-bolso/7914" target="_blank">Gasolina com 30% de etanol: combustível afetará o carro? Quanto pode poupar o bolso?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-gasolina-com-35-de-etanol-pode-prejudicar-o-motor-do-seu-carro/6590" target="_blank">Como a gasolina com 35% de etanol pode prejudicar o motor do seu carro</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hibrido-flex-nacional-e-prejudicado-pela-falta-de-estimulo-ao-etanol/6508" target="_blank">Híbrido flex nacional é prejudicado pela falta de estímulo ao etanol</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/20-carros-mais-economicos-vendidos-no-brasil-em-2024/4113" target="_blank">20 carros mais econômicos vendidos no Brasil em 2024</a></li></ul>
As principais justificativas do governo federal foi que as
mudanças são um avanço para a autossuficiência energética, além de diminuir a
quantidade de importação de diesel e gasolina. Nesse sentido, a tendência é que
aconteça uma redução do preço dos combustíveis para o consumidor.
<h2>Mais etanol gasolina e biodiesel no diesel</h2>
<h3>Pontos positivos </h3>
Combustível mais barato: de acordo com o governo, a
gasolina pode ficar até 20 centavos mais barata na bomba para o consumidor.
Atualmente, o preço médio no país, conforme a ANP, é de R$ 6,23. Já o diesel
não teve ter alteração no valor de bomba.
Autossuficiência: com a medida do E30 e B15, a
projeção é de que o Brasil se torne autofisiciente em gasolina após 15 anos. 
<h3>Pontos negativos</h3>
Carros antigos: com componentes mais antigos,
veículos com motores feitos apenas para gasolina podem ter suas peças
prejudicadas, com dificuldades de partida e falhas. Além do propulsor, outros
periféricos podem sofrer com o efeito corrosivo do etanol, são eles:
<ul><li>Mangueiras</li><li>Carburadores</li><li>Tanques de combustível de metal</li><li>Sistema de escapamento</li></ul>



Motos: no teste que serviu de base para o governo,
algumas motos apresentaram falhas na partida a frio
Esses efeitos poderão ser sentidos no curto prazo, mas só
depois que a E30 estiver nas bombas de combustível, que os resultados poderão
ser verificados na prática.&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MpmxJGoJ3bM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Gasolina E30 e Diesel E15: o que muda com mais etanol e biodiesel na mistura

Subcompactos já têm versões transformadas sem a segunda fileira de bancos para o transporte de carga 

Depois do Chevrolet Onix Log e do Renault Kwid E-Tech Cargo, agora é a vez do Fiat Mobi Cargo, que já está homologado para venda. Com o mercado de e-comerce crescente e, com ele, a necessidade de transporte, as montadoras vão além dos veículos de carga para oferecerem modelos de passeio transformados para levar carga para empresas como Lalamove e Shoppe.<section class="css-1n3xjjk"><section class="css-1n3xjjk"><a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>O mais novo da turma, Fiat Mobi Cargo, foi descoberto pelo jornalista Marlos Ney Vidal, do Auto Segredos. Agora, o subcompacto de carga foi revelado na última atualização do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro. Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-oferece-mais-de-r-38-mil-de-descontos-para-onix-e-tracker/8635">Chevrolet oferece mais de R$ 38 mil de descontos para Onix e Tracker&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-mobi-trekking-2025-quanto-custa-manter-o-hatch-por-ano/8261">Fiat Mobi Trekking 2025: quanto custa manter o hatch por ano?&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-kwid-eletrico-aparece-e-quer-virar-o-jogo-contra-dolphin-mini/8568">Novo Renault Kwid elétrico aparece e quer virar o jogo contra Dolphin Mini&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-iconic-chega-para-resolver-critica-dos-donos/8640">Renault Kardian Iconic chega para resolver crítica dos donos&nbsp;</a></li></ul><h2>Renault Kwid E-Tech Cargo</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/519617588" width="251px" title="Renault Kwid E-Tech Shopee">No caso do Kwid E-Tech Cargo, a promessa já é bem mais antiga. No entanto, o subcompacto elétrico está homologado e tem até 185 km de autonomia, com um consumo correspondente de 52,7 km/l na cidade e 39,6 km/l na estrada pelo Inmetro.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/519617878" width="251px" title="Porta-malas Renault Kwid E-Tech da Shopee">Apesar de já homologado, a Renault ainda não divulgou os dados e capacidade do subcompacto. Na Europa, o mesmo modelo, só que vendido como Dacia Spring, tem as seguintes funcionalidades:<ul><li>370 kg de carga útil</li></ul><ul><li>1.085 litros de capacidade no bagageiro</li></ul><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/519617773" width="251px" title="Porta-malas Renault Kwid E-Tech Shopee">A motorização é a mesma do Kwid elétrico brasileiro, ou seja, um propulsor elétrico de 65 cavalos de potência e 26,8 kWh de torque. A Mobiauto entrou em contato com a Renault para verificar os dados do carro, mas a marca disse que ainda não há previsão de lançamento.<h2>Fiat Mobi Cargo</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/519618565" width="251px" title="Fiat Mobi Correios">Assim como o concorrente francês, agora o Mobi Cargo também é uma opção subcompacto para o transporte de carga. Baseada na versão de entrada, Like, o Mobi furgão deve seguir uma receita antiga, quando o modelo foi produzido para mesma finalidade para os Correios.Assim, a segunda fileira de bancos deverá ser retirada para ganhar mais espaço de transporte. O consumo do Mobi também foi divulgado:<ul><li>Etanol: 9,8 km/l na cidade e 10,6 km/l na estrada</li><li>Gasolina: 14 km/l na cidade e 15 km/l na estrada</li></ul>O Mobi passou a usar o 1.0 Firefly em vez do aposentado Fire. Com isso, o subcompacto entrega até 75 cv de potência e 10,7 kgfm de torque, com câmbio manual de cinco marchas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/519618787" width="251px" title="Fiat Mobi Correios por dentro">Por enquanto, a marca não divulgou a capacidade de carga útil nem a litragem total do porta-malas.Assim como a montadora francesa, a Fiat também foi contactada sobre o lançamento ou início das vendas do Mobi Cargo. Até a publicação da matéria, a marca não respondeu ao nosso contato, assim que obtivermos um retorno, o conteúdo será atualizado.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/fr-XnE9Hi-8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></section></section>

Fiat Mobi Cargo e Renault Kwid Cargo: as versões para Lalamove e Shopee

Modelo terá sistema elétrico e térmico, e motor é o mesmo do Renault Kardian

Coluna do Edu

Modelo terá sistema elétrico e térmico, e motor é o mesmo do Renault Kardian


Você já viu aquela iniciativa de um empresário brasileiro para produzir um carro híbrido, o sedã Lecar 459? Fui bombardeado diversas vezes na timeline do meu Instagram com posts patrocinados pela marca nos últimos dias. Talvez porque eu goste de sedãs tenha me transformado em target. Vai saber. E tome post.<section class="css-1n3xjjk"><section class="css-1n3xjjk"><a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a></section></section>Fui atrás. Despertou meu interesse. Não pelo carro. Mas pelo tema. E descobri algumas coisas que achei que valiam ser divididas contigo. O Lecar 459 está em pré-venda, ainda que não exista fábrica pronta. Mas tem site. E a marca é habilitada pelo Programa MOVER. E tem muito post patrocinado (desculpe pela repetição. É que foram dezenas).Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/efeito-vw-tera-os-precos-dos-suvs-de-entrada-vao-cair/8482">Efeito VW Tera: os preços dos SUVs de entrada vão cair&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-motores-aspirados-estao-ameacados-pelos-turbo/8386">Os motores aspirados estão ameaçados pelos turbo?&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/teste-nos-anos-90-de-fiat-tempra-a-192-km-h-a-ford-escort-de-ficar-tonto/8332">Teste nos anos 90: de Fiat Tempra a 192 km/h a Ford Escort de ficar “tonto”&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/grandes-marcas-de-carros-que-nos-nunca-tivemos-no-brasil/8280">Grandes marcas de carros que nós nunca tivemos no Brasil&nbsp;</a></li></ul>No site, ela assim se apresenta: “A Lecar é uma fabricante brasileira de veículos híbridos e elétricos criada para revolucionar a mobilidade no Brasil e na América Latina. Com uma proposta inovadora, produzimos carros com tração 100% elétrica, sem necessidade de recarga em tomadas, tornando a tecnologia acessível e prática.” O texto ainda se refere ao intento anterior, o de produzir um carro elétrico.&nbsp; Mas segue o jogo.Você paga R$ 1.593 e já reserva o seu 459, em um lote de 1.000 unidades iniciais. Já haveria até um segundo projeto, a Campo, uma picape do porte da Fiat Toro, que derivaria do sedã. Custará exatamente o mesmo preço do sedã: R$ 159.300 O 459 é prometido para agosto de 2026. Até hoje, a imprensa só viu desenhos e mockups (maquetes). Mas segue o jogo (2).Talvez o ineditismo da proposta, com todo o “orgulho” de ser a primeira fábrica brasileira de automóveis, consiga até subverter tudo o que indústria automobilística mundial tem feito nos últimos 100 e tantos anos. E o carro vai nascer sem ter a necessidade de produzir previamente os protótipos. Sei lá. Pode ser. Ou pode ser que atrase. Pode ser tanta coisa. A marca é nacional. O site repete orgulhosamente esse rótulo em várias telas. A fábrica seria inicialmente no Rio Grande do Sul. Depois passou para o Espírito Santo. Era pra ser um carro 100% elétrico. Mudou pra híbrido. E agora passa a ter produção na China. Depois será nacionalizado. Entendeu?<h2>A TAC</h2>Diante dessa salada de idas e vindas, lembrei-me de quando trabalhei na revista IstoÉ Dinheiro, entre 2002 e 2005. Foi a única experiência profissional ao longo desses 35 anos desvinculada diretamente do universo automotivo. Se bem que, atuando na editoria de Negócios, minha função era narrar histórias de empresas, cases de sucesso. E o único setor que eu conhecia era o automotivo, o que me manteve próximo ao segmento, mas sob a ótica do Business, não de produto, como havia atuado até então. Contei várias histórias dos momentos de algumas fabricantes, falei de autopeças, dei o furo de reportagem que anunciava o divórcio entre Audi e Senna Import. <h3>Mas o que isso tem a ver com a Lecar?</h3><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/519682888" width="250px">Surgia, naquele início de milênio, a história de que um grupo de empresários catarinenses estaria fundando uma nova montadora brasileira, a TAC. Sustentada por um investimento, se não me falha a memória, de R$ 30 milhões.Fabricaria jipes. O nome do jipe era Stark. Nada a ver com o Tony, ainda que a fantasia rolasse solta. Era TAC. T-A-C, TAC. Chamou minha atenção, à época, que, curiosamente, qualquer fabricante de automóveis gastava mais do que R$ 30 mi para, grosso modo, trocar um para-choque. Mas a TAC faria um carro inteiro e, de lambuja, construiria a fábrica com esse investimento.Anos depois, ela se transferiu de Santa Catarina para o Ceará. Imagino que tentaria aproveitar o knowhow local com a produção de Troller, mas é só um palpite. Produção mesmo... sei lá. Nunca vi um desses rodando na rua. Aliás, esse parece ser um sonho perseguido desde os primórdios. Uma fábrica de carros genuinamente brasileira. Há uma lista considerável de iniciativas que nunca saíram do papel. Desde a IBAP (Indústria Brasileira de Automóveis Presidente), lá nos anos 60, até as que deram certo, ou, pelo menos, passaram da fase do “projeto”. Gurgel e Troller são os principais exemplos.No meu artigo sobre a TAC, a abertura do texto dizia mais ou menos o seguinte “Era uma vez um grupo de empresários que tinha o sonho de montar uma fábrica brasileira de automóveis...” Sarcasticamente, o tom de fábula. Infelizmente, eu estava certo. A TAC nunca passou disso.Tendo a achar que a Lecar... Bom. Vou investigar melhor para não ser leviano. E só trarei verdades. <h3>Por enquanto...</h3>Vou só condensar as informações que já foram divulgadas. Me causa espécie, por exemplo, tratar uma das maiores verdades da indústria automobilística mundial com o mesmo ar blasé de sempre: parece que essas iniciativas nunca levam a economia de escala em consideração. Fala-se com tremenda naturalidade de um sedã híbrido que ganhará as ruas em agosto de 2026 e vai custar somente R$ 159.300. Não que eu queira defender a Toyota, inclusive porque ela não precisa disso. Mas suponho, apenas e tão somente suponho, que a maior montadora do mundo deva saber fazer carros de forma eficiente, não? Logo ela que criou e é cátedra no Lean Manufacturing, que objetiva justamente a produção enxuta e, portanto, exemplar em economia de escala. Pois um Corolla Hybrid custa cerca de R$ 200 mil ao consumidor. Mas a Lecar conseguirá fazer o seu sedã híbrido e vendê-lo bem mais barato. Ok, então.E um detalhe: nesses R$ 159,3 mil já está incluído um respeitável pacote ADAS, com sistema de permanência em faixa, controle de velocidade adaptativo, assistente de frenagem, alerta de ponto cego e assistente de direção semiautônoma nível 2.Só para constar um exemplo prático de economia de escala. Eu fico perplexo como as pessoas fazem promessas e não consideram a bendita economia de escala em suas equações. Quando a Toyota se senta com um fabricante de amortecedores para negociar preços da peça, ela anuncia que comprará algumas centenas de milhares de unidades no decorrer do ano, algo que sustentará sua produção total. A Lecar ainda vai iniciar a fabricação do 459. Sua aquisição frente ao fabricante de amortecedores será obviamente uma fração de meia dúzia de amortecedores pingados frente ao que a Toyota vai comprar, não? Quem, na sua opinião, terá maior poder de negociação com o sistemista para adquirir componentes mais baratos? E, de acordo com essa lógica, se os insumos sempre serão mais caros para quem começa, como esse modelo de produção incipiente ainda vai resultar em um preço final 25% menor quando for lançado?Cadê a mágica? Alguém me explica?<h3>A receita do Lecar</h3>O 459 teria motor elétrico (chinês) de 165 cv, com gerador da WEG. Para recarregá-lo, usaria um motor a combustão Horse (parceria entre Geely e Renault). É o 3 cilindros 1.0 turbo de 122 cv, basicamente o mesmo usado no Kardian, que serviria exclusivamente para recarregar o motor elétrico. Meu lado graxeiro já começa a achar estranho. Se você vai usar um motor a combustão apenas para recarregar o elétrico, qual a necessidade de adotar um 1.0T, que é intrinsecamente “caro”?? Várias marcas chinesas têm adotado motorzinhos a gasolina como um “extensor de autonomia”. Todas, sem exceção, usam unidades motrizes de baixa cilindrada e potência. Ninguém usa um 3-cil turbo! A própria BMW, quando produzia o i3 REX, que usava sistema semelhante, adotava um motor de 600 cm3 com 38 cv. E eu falei de Bê Eme Dáblio, aquela que tem obsessão por potência. Se ela acha que 38 cv são suficientes para essa tarefa, por que diabos a Lecar precisa dos 122 cv do motor Horse?? Hein?(Perguntei pra Lecar. Ela ainda não respondeu. Mas prometo trazer a resposta quando vier.)<h3>E aí? </h3>“Era uma vez (...)” de novo? Ou sou daqueles insensíveis e insensatos articulistas que não valorizam o empreendedorismo nacional e vivem se locupletando (oi?) com o poder de influência das multinacionais?? Será que é isso? O que você acha?Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/fYpIPTQ6Asg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Lecar 459 é carro brasileiro que desafia marcas tradicionais

Em 1898, quando Louis Renault construiu um automóvel no quintal de sua casa, o Renault Type A, utilizando um triciclo como base. Foi a primeira montadora a fabricar todos os seus componentes, do aço da carroceria aos pneus. A concorrência com a Citroën era muito acirrada na época, obrigando as duas marcas a inovar sempre.

Em 1955, com objetivo na construção de carros pequenos, a Renault iniciou o processo de exportação de veículos, o que rendeu mais de 8 milhões de unidades vendidas entre os modelos R4, R16 e R5, que viria a ganhar o prêmio de “Carro do Ano” de 1972.

Em 1982 foi o segundo fabricante europeu mais vendido no mundo, perdia apenas para a Volkswagen. Em 1991, a marca definiu  trocar a nomenclaturas de  números para nomes. Lançando o Alliance. Os modelos em destaque de vendas estão o compacto Clio, Twingo, Laguna, o espaçoso Mégane, à funcional Scénic e o utilitário Kangoo.

Nos últimos anos, com a joint-venture com a Dacia (marca Romena), a Renault lançou modelos globais de grande sucesso na Europa e em outros países,  como o hatch Sandero, o sedan  Logan e o utilitário esportivo compacto Duster, este último responsável pela maior parte de vendas da marca no mundo.

No Brasil na década de 90, a marca retornou ao país como importadora, vendendo os modelos R19, Mégane, Scénic e Laguna, e em 1999, inaugurou a sua fábrica em São José dos Pinhais-PR.
Depois da França, o Brasil é o mercado que mais vende Renault no mundo, responsável por pouco mais de 15% do faturamento total da marca. Hoje os principais modelos oferecidos pela marca no mercado brasileiro são o Sandero, Logan, Duster, Duster Oroch, Kwid, Captur, Kangoo, Master e o elétrico Zoe


Renault Clio 2012 - Ficha Técnica

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