Toyota Corolla será só híbrido no Japão e mostra caminho para o Brasil

Sedan mais vendido do mundo em 2025 vai ganhar atualizações importantes em breve
Vinicius Moreira
Por
09.05.2025 às 20:52 • Atualizado em 13.05.2025
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Sedan mais vendido do mundo em 2025 vai ganhar atualizações importantes em breve

O Toyota Corolla acaba de chegar à linha 2026 no Japão com algumas mudanças. Mas o que mais chamou atenção não foram as alterações leves no visual, e sim que a partir de agora o sedan não será mais vendido somente com motor a combustão. Ou seja, todas as versões do Corolla serão híbridas.

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A justificativa apontada pela Toyota é o seu compromisso com a neutralidade de carbono no país. O interessante é que esse posicionamento não se resume ao lado asiático do mapa. A montadora japonesa já fez isso na Europa em 2022.

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Com a mudança no Japão, o Corolla será vendido apenas com o conhecido motor 1.8 aspirado, enquanto os europeus ainda podem optar pelo 2.0 também com aspiração natural.

A usina 1.8 rende 98 cv de potência e trabalha em conjunto com motor elétrico dianteiro de 95 cv. Já nas versões com tração integral tem a adição de um segundo motor elétrico traseiro de 41 cv. A marca não divulgou a potência combinada.

Por aqui, o Corolla híbrido usa o 1.8 aspirado de 98 cv de potência com gasolina e 101 cv de potência com etanol e 14,5 kgfm de torque, com motor elétrico que oferta 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. Combinados, eles entregam 122 cv de potência.

O Corolla vendido no Japão também ficou mais equipado, com mais itens de assistência ao motorista, tanto de direção como de segurança.

Por que o Corolla pode ser só híbrido no Brasil?

O próximo passo dessa medida pode ser justamente o Brasil. Isso porque a Toyota já sinalizou essa mesma posição de diminuição de poluentes para cá. Vale lembrar que o primeiro híbrido flex do mercado nacional foi justamente o Corolla.

No Brasil, o Corolla é vendido nas versões a combustão GLi, XEi, Alti Premium e GR-Sport. A única híbrida é Altis Hybrid Premium, a qual ficou sozinha após a saída da Altis Hybrid.

O ponto principal é que a montadora visa reduzir 33,3 % as emissões de carbono produzidas pelos seus veículos no Brasil até 2030.

Soma-se a chegada do BYD King no Brasil, alta da popularidade dos veículos híbridos e as regras mais severas de emissões já em 2027. Nesse cenário, a Toyota pode sim repetir a estratégia do Japão e Europa no Brasil.

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