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Modelos fizeram sucesso nas pistas, ganharam as ruas e até versões foras-de-série

Coluna do Edu

Termo cunhado pelos
norte-americanos nas primeiras décadas de produção do automóvel, mais de um
século atrás, o roadster nasceu nas pistas e logo ganhou adesão de fabricantes
da época para versões de rua. Várias marcas trabalhavam esse tipo de produto:
desde as de grande volume, como Ford e Austin, até as mais exclusivas, como Cadillac,
Bugatti e Duesenberg. Isso no período pré-guerra.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Aliás, antes de mais nada: o
que é precisamente um roadster? De forma simples: um carro sem teto rígido e
com dois lugares.
A partir de meados dos anos
40, dá para afirmar que os grandes responsáveis pela disseminação global dos
roadsters foram os britânicos. Mas não os únicos: o conceito é tão presente
mundo afora naquele período que, vale lembrar, o surgimento formal da marca
Porsche ocorre com o Typ 356 – que era... adivinhe? Um roadster.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-tera-estreia-no-carnaval-do-rio-por-que-tanto-barulho/7814" target="_blank">VW Tera estreia no Carnaval do Rio. Por que tanto barulho?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-carros-mais-feios-do-mundo/7720" target="_blank">Os carros mais feios do mundo</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-escolher-qual-carro-comprar/7658" target="_blank">Como escolher qual carro comprar?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/rr-como-um-modelo-resto-de-rico-pode-se-tornar-uma-boa-compra/7593" target="_blank">RR: Como um modelo "resto de rico" pode se tornar uma boa compra</a></li></ul>
Quanto aos britânicos, você
tinha o MG TC como modelo mais acessível e o Jaguar XK120 como o mais
sofisticado. Foram dois estrondosos sucessos de vendas. Diz-se até que a
criação do Chevrolet Corvette é consequência direta do sucesso fulminante que o
XK120 fez no mercado estadunidense. Outra “criatura” mítica surgida naquele
período também era roadster: o AC Ace, que mais tarde deu origem ao Shelby
Cobra.
Frente ao sucesso da MG e do
Jaguar, outras marcas europeias logo se interessaram em produzir seus
exemplares. Destaque também para a Alfa Romeo – eu sempre falo delas
quando posso –, que arrasava corações com o Duetto, lançada em 1966 e desenhada
pelo estúdio Pininfarina. Os britânicos ainda teriam outros fenômenos de
vendas, que seriam o MGB, o Triumph Spitfire e o Lotus Elan nos anos seguintes.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476105808" width="250px">
A proliferação dos roadsters
nas décadas de 60 e 70 pelo mundo inspirou os executivos das marcas instaladas
no Brasil a criarem seus exemplares: Willys Interlagos e VW Karmann-Ghia foram
os dois melhores exemplos, além de alguns foras-de-série: MP Lafer e, claro, o
modelo de maior sucesso comercial entre todos os modelos descritos acima: Puma.
A Lobini reapareceria nos anos 2000 com o H1.
O período de ouro dos
roadsters
Citei logo acima o Lotus Elan,
certo? Pois seu maior legado – e que me perdoem os puristas – foi ter servido
de inspiração (assumida historicamente) pelos designers do roadster mais
importante da era moderna: o Mazda MX-5 (ou Miata), criado no final dos 80. Foi
quando os japoneses entraram para valer nesse jogo. E, talvez pela primeira vez
na história, as marcas ocidentais tiveram que se render a um produto nipônico e
correrem atrás do prejuízo, visto que a ideia ali foi tentar popularizar esse
tipo de carroceria com um modelo mais acessível.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476106404" width="250px">
O compacto modelo japonês
foi um enorme sucesso de vendas. Ele teria 400 mil unidades vendidas na
primeira geração, que foi até a metade da década de 90. Quando surgiu, ele
dispunha de apenas 115 cv de potência, extraídos de um motor 1.6. Mas pesava
somente 980 kg, o que lhe rendia um desempenho até satisfatório. O sucesso do
Miata inspirou marcas europeias a olharem para o segmento dos roadsters com o
inédito princípio da massificação.
Um dos exemplos mais
marcantes foi o Fiat Barchetta, de 1995. Dá uma olhada como era bonitinho o tal
do Barchetta. E era um Fiat, ora. Herdava a plataforma e a mecânica do Punto,
com motor 1.8 de 131 cv. Pena nunca ter vindo pra cá. 
O conceito de popularização resvalou
até no segmento premium, embora de um modo diferente. Estou falando de Audi,
BMW e Mercedes-Benz. A ideia era prover modelos charmosos e esportivos dentro
dos respectivos line-ups das marcas alemãs que fossem, de fato, mais em conta.
E eram! Quem não podia adquirir um BMW M3 ou M5, ou ainda uma Série 8, talvez
pudesse comprar uma Z3, lançada em 1995. No ano seguinte, com o mesmo
propósito, estreou o Mercedes-Benz SLK. E ainda viria o Audi TT Roadster em
1999.
Também dá para incluir a
Porsche nessa estratégia: o Boxster, lançado em sua primeira geração em 1996,
abriu uma nova carteira de clientes para a marca, que não conseguiam alcançar o
911. Curiosamente, o Boxster foi tão importante que deu origem ao modelo Cayman,
criado 9 anos depois. Você lembra de outro exemplo de algum roadster de origem
que tenha gerado um filhote com teto rígido, em versão Coupé? Geralmente é o
contrário...<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476106843" width="250px">
Outro modelo inesquecível
desse período é o Honda S2000, que tinha, além da exuberância das linhas, uma
receita mecânica espetacular: motor de 2 litros de 250 cv, câmbio manual de 6
marchas e tração traseira. Pouquíssimas unidades vieram ao Brasil. Foi criado
em 1999.
O que sobrou?
Hoje esse é um exemplo de
carroceria que praticamente desapareceu. Já dei minha opinião por aqui a
respeito do porquê que alguns segmentos de veículos sucumbiram nos últimos vinte
anos: tudo gira em torno da estagnação das vendas de carros no mundo há alguns
anos, o que tira a ousadia das marcas nos lançamentos. Na dúvida... elas só
produzem SUV, sedã, hatch ou picape. E olhe lá.
São poucas as fabricantes
atuais que ainda se arriscam a oferecer esses modelos tão especiais. Os
roadsters são extremamente limitados na proposta, visto que a natureza desse
tipo de veículo é extremamente egoísta: é só você e, no máximo, um passageiro.
Carros de dois lugares, dadas as limitações óbvias, geralmente são destinados a
consumidores mais endinheirados, que possuem outros carros tradicionais na
garagem e adquirem o roadster como um brinquedo. 
Por nunca serem vistos como
“meios tradicionais de transporte” e por simbolizarem a questão do prazer ao
dirigir como argumento principal, os roadsters sempre tiveram receitas
mecânicas com motorizações mais animadinhas. Dificilmente você via algum modelo
com pouca potência, ainda que o porte compacto, que pressupunha o entreeixos curtinho,
não permitia – ou não recomendava – cavalarias muito abusadas. Eles ficariam
muito ariscos. 
A faixa mais utilizada, pelo
menos na época áurea desses modelos, costumava residir ali entre 120 e 250 cv.
Hoje, com a larga utilização da eletrônica nos sistemas de transmissão e,
principalmente, tração, há um remanescente dessa categoria que desenvolve
potências até maiores, caso do Porsche 718 Boxster. São três versões à venda no
Brasil: 718 Boxster (300 cv), 718 Boxster GTS (400 cv) e 718 Spyder RS (500
cv).<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476107835" width="250px">
Além do Boxster, o único
remanescente é justamente o Mazda MX-5 Miata. Ele mantém a “pegada” da
acessibilidade: adota motor 1.5 de 132 cv, câmbio manual de 6 marchas, pesa
apenas 1.003 kg e custa em torno de 35 mil euros. Para efeito de comparação, um
VW Polo GTI (207 cv) sai por 43 mil euros. Para ser preciso: há um outro
modelo, hoje, ainda produzido. E no Brasil: o charmosíssimo Chamonix (réplica
de altíssimo nível do Porsche).
Dado o charme da
exclusividade dos dois lugares e do vento no rosto, você ainda encontra, nos
últimos anos, ilustres representantes na categoria do hypercars com
versões roadsters, como Lamborghini Aventador, LaFerrari, McLaren 720, Bugatti
Veyron e Pagani Zonda. Mas isso é lá em cima.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476110732" width="250px">
Embora eu nunca tenha tido
um roadster pra meu uso, lamento vê-los desaparecer. Como o automóvel é uma
máquina que representa paixão, no meu caso, o sumiço de novos exemplares é algo
que me entristece. Consumidores, como eu, espalhados pelos quatro cantos do
mundo têm opções cada vez mais escassas. Note que as três alemãs (Audi, BMW e
Mercedes) mataram seus roadsters. Também não há mais os modelos italianos (Fiat
ou Alfa). E os britânicos... nem as marcas existem mais. 
E você? Lembra de algum
roadster importante que eu deixei escapar nesse apanhado?

Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto. &nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>
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Roadsters: como eram os carros dos sonhos nos anos 1990

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

CEO global da Fiat confirmou troca dos modelos em entrevista ao site Automotive News

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Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

O Fiat Grande Panda será o próximo grande lançamento da marca no Brasil. A expectativa é de que o produto seja apresentado por aqui no próximo ano, para ser mais um dos SUVs da fabricante italiana - que já tem Pulse e Fastback.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

Ainda não se sabe como chamará por aqui, nem mesmo se será chamado de SUV - embora tenha as características de um. Afinal, o modelo terá porte parecido com o do Fiat Pulse, e pode ser vendido como um hatch de atitude SUV, como acontece com o C3 Hatch no Brasil.Você também po de interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-panda-sera-o-mobi-que-queriamos-no-brasil-com-raizes-do-uno/7739">Novo Fiat Panda será o Mobi que queríamos no Brasil com raízes do Uno&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-o-fiat-panda-antecipa-de-strada-pulse-e-fastback/5943">O que o Fiat Panda antecipa de Strada, Pulse e Fastback?&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-argo-grande-panda-e-revelado-e-da-dicas-do-futuro-no-brasil/5928">Novo Fiat Argo? Grande Panda é revelado e dá dicas do futuro&nbsp;no&nbsp;Brasil&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-fiat-panda-tem-imagens-vazadas-e-pode-antecipar-visual-do-suv-do-argo/4028">Novo Fiat Panda tem imagens vazadas e pode antecipar visual do SUV do Argo&nbsp;</a></li> </ul>
As previsões de nomes estão em próprio Grande Panda, Fiat Uno ou manutenção da assinatura Argo - esta a última a mais improvável. 

Isso porque o CEO global da Fiat, Olivier François, afirmou que o o Grande Panda "chegará ao Brasil depois [da Europa], como um substituto do Argo, que ainda não está no fim de seu ciclo de vida."

O fato de não estar no "fim de seu ciclo de vida" mostra que o Argo não morrerá logo após a chegada do Grande Panda. O hatch receberá mais um tapa no visual ainda este ano, e terá mais meses de vida até passar o bastão para o novo produto.

Vale lembrar que o Grande Panda mede 3,99 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,57 metro de altura e 2,54 metros de entre-eixos, além de comportar 361 litros de porta-malas. 

Na Europa foi apresentado com painel de instrumentos digital de 10” em todas as versões. Na configuração de entrada, o modelo não tem central multimídia, mas utiliza uma espécie de suporte de celular para que o aparelho faça as funções ada central. Algo semelhante com o que ocorria no Fiat Mobi aqui no Brasil em seu lançamento. As demais configurações contam com a central multimídia de 10,25 polegadas.

Ele é equipado pacote ADAS completo. Portanto, espera-se no mínimo controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência, sensor de ponto cego e auxiliar de manutenção em faixa.

Quanto ao catálogo de opções, é vendido em versões com conjunto híbrido e tem ainda configuração elétrica. No primeiro caso, estamos falando de um motor 1.2 turbo de 100 cv de potência a um sistema elétrico de 48V, acoplado a uma transmissão eDCT de dupla embreagem com seis marchas.

Já as versões elétricas são mais potentes, trabalhando com um motor elétrico de 113 CV. As baterias são de 44 kWh, garantindo autonomia de 320 km segundo o ciclo WLTP.

Para o Brasil, podemos esperar pelo uso do motor 1.0 turbo flex de 130 cv de potência e 20,4 kgfm de torque. Caso seja híbrido, o sistema será o mesmo de Pulse e Fastback, do tipo 12V, com acionamentos em saídas de semáforo e arrancadas.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/bk9tKtMfSIs?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Confirmado: Fiat Grande Panda será o substituto do Argo no Brasil

Sedan faz parte da linha popular da marca chinesa e é equipado com sistema de alto padrão

O BYD Qin L será lançado ainda este mês na China. Mas o
principal chamariz do sedan médio não está no preço previsto para ficar entre
R$ 80.000 e R$ 112.000 (na conversão direta do dólar). O destaque fica por
conta da plataforma de 800 Volts que o Qin L usará, o que vai influenciar
diretamente no ganho de potência, capacidade de energia armazenada na bateria e
consequentemente maior autonomia em carros baratos.&nbsp; 
O uso da base de 800 V para elétricos não é uma novidade.
Porém, o ponto de virada do Qin L é que o sistema de alta voltagem só era
empregado, até então, em carros de alto padrão, não só da marca chinesa como no
mercado em geral.
Você também pode se interessar por:
<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-porsche-reutiliza-baterias-do-taycan-na-producao-de-macan-e-panamera/6634">Como
a Porsche reutiliza baterias do Taycan na produção de Macan e Panamera</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-q6-e-tron-parte-de-r-530-mil-com-recargas-gratis-para-rodar-ate-15-mil-km/6996">Audi
Q6 e-tron parte de R$ 530 mil com recargas grátis para rodar até 15 mil km</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carregar-carro-eletrico-ja-pode-estar-mais-caro-que-abastecer-um-a-combustao/2536">Carregar
carro elétrico já pode estar mais caro que abastecer um a combustão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-cresce-368-e-leva-bilhoes-de-dolares-para-a-china/7842" target="_blank">BYD cresce 368% e leva bilhões de dólares para a China</a></li></ul>



Na BYD, o Seal já utiliza essa tecnologia. Na versão 2025 do
esportivo elétrico é possível recarregar a bateria de 10% a 80% do sedan em
apenas 25 minutos. Com opções de bateria de 61,44 kWh e 80,64 kWh, o Seal
possui 510 km e 650 km de autonomia, respectivamente, no ciclo chinês.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476116775" width="250px">No BYD Qin L elétrico, o que permite o uso dos 800 V é a
plataforma 3.0 Evo da BYD. Com essa arquitetura, os carros da marca chinesa
podem atingir as 23.000 rotações por minutos do motor elétrico.
Na versão de entrada, o sedan de porte médio tem um motor
elétrico dianteiro que entrega até 148 cavalos de potência, com uma bateria de
46,08 kWh. Enquanto na variante mais cara, a cavalaria é de 215 cv e a bateria
de 56,64 kWh. A autonomia é de 470 km e 545 km no ciclo CLTC.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476116993" width="250px">
Geralmente, o Inmetro costuma diminuir essa quilometragem em
30% no PBEV. Assim, teríamos 382 km e 329 de autonomia. Para um sedan de 4,72
metros de comprimento, 1,88 de largura, 1,49 m de altura e 2,82 m de
entre-eixos são bons números.
O Qin L ainda virá com nova tecnologia de assistência de
direção da BYD “God’s Eye” (Olhos de Deus) no nível C.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476116207" width="250px">
A aplicação do sistema 800V da marca chinesa no modelo
elétrico pode ser pontapé inicial para que mais veículos baratos tenham tal
tecnologia, e passem a oferecer mais potência, autonomia e melhor recepção de
carga, que diminui o tempo de carregamento. 
E isso, sim, pode ser a virada de chave para que os carros
elétricos virem realidade de uma vez por todas. Afinal, sejam BYD ou qualquer
outra marca, para um carro elétrico oferecer números convincentes de autonomia,
recarga e potência, as cifras para venda acabam altas.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/jP9k2j1ISwE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Qin L: por que este elétrico de R$ 80 mil mudará o futuro da marca

SUV ficou menos potente para linha 2025, mas também melhorou o consumo na cidade e na estrada

O Renault Duster chegou à linha 2025 com quatro versões,
apenas uma delas com a motorização 1.3 turbo, exatamente a topo de linha
Iconic. Por conta da PL8, oitava fase do Programa de Controle da Poluição do Ar
por Veículos Automotores (Proconve), a usina turbinada precisou passar por uma
recalibração para se adequar aos novos regimes.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
Assim, na tabela atualizada, do PBEV (Programa Brasileiro de
Etiquetagem Veicular), os novos números de consumo da versão de topo do Duster
foram atualizados.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/375375732" alt="" width="300px">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-renault-duster-voltara-a-ter-versao-4x4-com-truque-inedito/7385" target="_blank">Novo Renault Duster voltará a ter versão 4x4 com truque inédito</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-duster-iconic-2024-o-que-saber-antes-de-comprar/5987" target="_blank">Renault Duster Iconic 2024: o que saber antes de comprar?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-oroch-iconic-2024-o-que-saber-antes-de-comprar-uma/5936" target="_blank">Renault Oroch Iconic 2024: o que saber antes de comprar uma</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-bigster-5-truques-do-suv-que-queriamos-ver-no-novo-renault-duster/6784" target="_blank">Novo Bigster: 5 truques do SUV que queríamos ver no novo Renault Duster</a></li></ul>
Na recalibração, o 1.3 turbo de quatro cilindros deixou de
ofertar 170 cavalos de potência e 27,5 kgfm de torque, para entregar agora 163
cv e 25,5 kgfm de torque. Exatos 7 cv a menos e 2 kg de torque.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476096418" width="250px">
Como consequência, o Duster Iconic também ficou mais
econômico, com os seguintes números e consumo: 7,5 km/l na cidade e 8,6 km/l na
estrada com etanol e 10,9 km/l na cidade e 12,3 km/l na estrada com gasolina.
Antes, o Duster Iconic tinha o consumo declarado de 7,7 km/l
na cidade e 8,4 km/l na estrada com etanol e 10,8 km/l na cidade e 11,5 km/l na
estrada com gasolina.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476096350" width="250px">
Ou seja, uma piora modesta de 0,2 km/l na cidade e melhora
de 0,2 km/l na estrada com etanol. Enquanto com gasolina, o consumo só melhorou
0,1 km/l na cidade e 0,8 km/l na estrada.
Confira abaixo a nova tabela de preços e equipamentos de
série:
<h2>Renault Duster 2026 – preços</h2>
<ul><li>Renault Duster Intense Plus 1.6 SCe Manual (R$ 132.990)</li><li>Renault Duster Intense Plus 1.6 SCe CVT (R$ 142.090)</li><li>Renault Duster Iconic Plus 1.6 SCe CVT XTRONIC (R$ 151.690)</li><li>Renault Duster
Iconic Plus turbo TCe 1.3 CVT (R$ 165.890)</li></ul>



<h2>Renault Duster
2026 – itens de série</h2>
Renault Duster
Intense Plus 1.6 SCe Manual
<ul><li>Barras de teto e retrovisores externos elétricos em preto</li><li>direção elétrica</li><li>ar-condicionado digital e automático</li><li>farol em LED</li><li>lanternas em LED</li><li>seis airbags (frontais, laterais e do tipo cortina) </li><li>ABS com AFU, ESP, HSA </li><li>cinto de segurança a de três pontos em todas as posições</li><li>dois ISOFIX no banco traseiro</li><li>vidros elétricos com função um toque</li><li>indicador de temperatura externa</li><li>luz de cortesia no porta-luvas e porta-malas</li><li>espelhos nos dois para-sóis </li><li>volante com revestimento Premium</li><li>Start&amp;Stop</li><li>trava elétrica com fechamento automático (CAR)</li><li>banco do motorista com regulagem de altura</li><li>luz de cortesia traseira , banco traseiro rebatível
bipartido</li><li>alarme perimétrico </li><li>tomada 12V traseira </li><li>rodas de liga-nível de 16 polegadas</li><li>farol de de neblina, multimídia Display Link de 8 polegadas
com espelhamento sem fio,</li><li>sensor de estacionamento traseiro com câmera</li><li>controlador e limitador de velocidade e chave canivete.</li></ul>























Renault Duster
Intense Plus 1.6 SCe CVT
<ul><li>Todos os itens da versão anterior + câmbio CVT XTRONIC®.</li></ul>
Renault Duster Iconic Plus 1.6 SCe CVT XTRONIC
<ul><li>todos os itens da versão anterior +</li><li>chave cartão hands-free (presencial),</li><li>rodas de liga leve 17” modelo Tergan</li><li>com verniz fumê, alargadores de roda</li><li>novo interior e bancos com revestimento premium</li><li>novas barras de teto e esquis frontal e traseiro na cor
Cinza Megalith</li><li>retrovisores externos em preto brilhante</li><li>com acabamento em laranja</li><li>emblemas “Iconic”, na grade frontal, e “Duster”, nas barras
de teto, na cor laranja</li><li>sistema Multiview com quatro câmeras</li><li>alerta de ponto cego</li><li>sensor de luminosidade</li><li>sensor de chuva</li><li>carregador por indução</li><li>teto biton</li><li>antena do tipo shark</li><li>acessórios com função “Follow Me Home”.&nbsp;&nbsp; </li><li>todos os itens da versão anterior +</li><li>rodas Tergan de 17” com acabamento em preto brilhante</li><li>motor turbo TCe (Turbo Control Efficiency) 1.3 flex e câmbio
automático CVT XTRONIC® de oito marchas.</li></ul>



















Renault Duster Iconic Plus turbo TCe 1.3 CVT
<ul><li>Todos os itens da versão anterior +</li><li>rodas Tergan de 17” com acabamento em preto brilhante,</li><li>motor turbo TCe (Turbo Control Efficiency) 1.3 flex</li><li>câmbio automático CVT XTRONIC® de oito marchas</li><li>Opcional para essa versão: Pack Outsider (R$ 1.800)</li></ul>




&nbsp;<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MmvDMJohzuM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Renault Duster 2026 1.3 turbo fica mais econômico após perder potência

BYD mantém a liderança e ocupa três colocações no ranking

O mês de fevereiro terminou, e com ele saíram os dados de
veículos híbridos mais vendidos no mês segundo a Associação Brasileira do
Veículo Elétrico (ABVE). E na lista, a BYD segue liderando, com 108.688 vendas,
seguida por Toyota, com 64.702 carros do segmento vendidos e a GWM, com 45.302
vendas.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>

Entre as categorias, a de PHEV (híbrido plug-in) segue como
a mais procurada pelos brasileiros, representando 34% das vendas de
eletrificados.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-ganha-desconto-e-fica-mais-barato-que-vw-t-cross/7712">BYD Song Pro ganha desconto e fica mais barato que VW T-Cross&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-gwm-haval-h6-e-registrado-e-ja-tem-data-para-chegar/7755">Novo GWM Haval H6 2026 é registrado e já tem data para chegar&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-chega-a-linha-2026-mais-equipado-veja-precos-e-versoes/7412">Toyota Corolla Cross chega à linha 2026 mais equipado; veja preços e versões&nbsp;</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-cresce-368-e-leva-bilhoes-de-dolares-para-a-china/7842">BYD cresce 368% e leva bilhões de dólares para a China&nbsp;</a></li> </ul>

Logo no topo da lista temos a briga de montadoras chinesas,
com o BYD Song Pro, que lidera o ranking com 1.842 vendas, e o GWM Haval H6,
que ocupa o segundo lugar na colocação, com pouco mais de metade de vendas do
concorrente, 967.

O SUV da BYD é vendido em duas versões, GL e GS, que possuem
motorizações parecidas com motor 1.5 aspirado de 98 cavalos e 12,4 kgfm de
torque, acoplado de 197 cv do motor elétrico com 30,5 kgfm de torque, que
rendem 223 cv de potência na versão GL e 235 cv de potência na versão GS. E
mesmo já assumindo o ranking, a tendência é o Song Pro se manter na liderança,
visto que em breve ele ganhará a primeira configuração flex da BYD.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476053028" width="250px">

Seu concorrente direto, o GWM Haval H6, possui três opções
de motor. A HEV, é a única híbrida plena, com 243 cv de potência e 54 kgfm de
torque combinado. A versão intermediária, a PHEV19, tem potência combinada de
326 cv e 54 kgfm de torque. E a sua versão mais completa, a PHEV34, tem motor
capaz de render 393 cv de potência com 77,7 kgfm de torque.

Em terceiro lugar no ranking, está mais um SUV da BYD, o
Song Plus. Ele é vendido em uma versão única com 235 cv de potência combinada e
40,8 kgfm de torque.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/476054286" width="250px">

Além desses, a BYD ainda ocupa o quinto lugar do ranking,
com o sedan King, que vendeu 796 unidades e a GWM também tem o Haval H6 GT
ocupando a oitava colocação na lista, com 337 unidades vendidas em fevereiro.

Ainda na lista, outras montadoras asiáticas também aparecem,
a Toyota em quarto e sexto lugar, com 796 unidades de Corolla Cross vendidos e
638 de Corolla vendidos, respectivamente. A Honda também aparece, mas ainda com
pequenos números, com o Civic em sétimo lugar tendo 356 vendas e o CR-V, em
nono, com apenas 92 vendas.

Confira a lista:

<ol>
 <li>BYD Song Pro GS: 1.842</li>
 <li>GWM Haval H6: 967</li>
 <li>BYD Song Plus: 815</li>
 <li>Toyota Corolla Cross: 796</li>
 <li>BYD King: 760</li>
 <li>Toyota Corolla: 638</li>
 <li>Honda Civic: 356</li>
 <li>GWM Haval H6 GT: 337</li>
 <li>Honda CR-V: 92</li>
 <li>Porsche Cayenne: 90</li></ol><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/CmFNFoCn-KI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

10 carros híbridos mais vendidos em fevereiro de 2025

Novo SUV da marca japonesa estreará no Brasil ainda em 2025 e terá missão difícil

O novo Honda WR-V é um dos lançamentos mais importantes
deste ano. O modelo deixará de lado a herança do Fit, como no passado, e
voltará a vida no Brasil como um SUV compacto, posicionado abaixo do atual
HR-V.<a href="https://slnk.mobi/2r44t" target="_blank">Aqui tem cupom! E você pode vender seu carro na Mobiauto</a>
A reportagem da Mobiauto já <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-wr-v-ja-esta-pronto-para-ser-testado-no-brasil-veja-quando-chega/6708" target="_blank">informou que o produto chega neste ano</a>, além de contar quais serão seus objetivos em nosso mercado, e agora
pode afirmar que o novo Honda WR-V terá produção iniciada em entre setembro e
outubro de 2025, para chegar às lojas no último trimestre do calendário.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-wr-v-ja-esta-pronto-para-ser-testado-no-brasil-veja-quando-chega/6708" target="_blank">Honda WR-V já está pronto para ser testado no Brasil; veja quando chega</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-novo-honda-wr-v-que-sera-feito-no-brasil-e-podera-ser-hibrido/3791">Como é o novo Honda WR-V que será feito no Brasil e poderá ser híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-como-e-o-sistema-hibrido-flex-que-suv-usara-no-brasil/4545">Novo Honda WR-V: como é o sistema híbrido flex que SUV usará no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-wr-v-7-truques-para-enfrentar-renault-kardian-e-fiat-pulse/6189">Novo Honda WR-V: 7 truques para enfrentar Renault Kardian e Fiat Pulse</a></li></ul>
Seu lançamento pode ser, inclusive, depois de a Honda
apresentar o facelift do HR-V, que terá leve tapa no visual. Vale lembrar que
uma das missões do WR-V é superar o volume de vendas atual do HR-V, que fechou
o ano passado com 50.375 unidades emplacadas, e se tornar o principal produto
da marca no Brasil.
E não só isso. Ele chegará seis meses após seu principal
concorrente ser lançado em nosso mercado: Toyota Yaris Cross. Os modelos vão
reviver a rivalidade das marcas japonesas, que sempre foi muito forte com os
Honda Civic e Toyota Corolla, e que esfriou nos últimos anos com a nova geração
do sedan da Honda mais cara.
Para isso, o WR-V apostará em usinas térmicas convencionais
e híbridas. Isso quer dizer que veremos no Brasil o SUV compacto com proposta idêntica
à do Yaris Cross.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/348887104" alt="" width="300px">
Ao que tudo indica, as configurações mais básicas serão
equipadas com motor 1.5 aspirado de 126 cv de potência e 16,8 kgfm de torque,
sempre trabalhando junto de um câmbio automático do tipo CVT, que simula sete
trocas. É o conjunto que vemos na família City, com carroceria Sedan e Hatch, e
nas opções mais básicas do HR-V.
As opções híbridas terão receita parecida, usando também o
1.5 aspirado, mas com adição de dois motores elétricos. Um deles atuará como
gerador de energia para os componentes elétricos do veículo, enquanto o segundo
trabalhará como um propulsor para as rodas.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/421210262" alt="" width="300px">
O funcionamento é parecido com o que vemos nos Civic, Accord
e CR-V híbridos vendidos no Brasil. Nesse caso, o motor elétrico se torna o
preferido para tracionar o veículo, o que melhor considerável o consumo de
combustível do SUV.
O conjunto motriz elétrico rende 109 cv de potência,
enquanto o térmico, 98 cv. Juntos, fazem o Honda WR-V oferecer 131 cv de
potência e 25,8 kgfm de torque. Esses dados, claro, referem-se ao modelo a
gasolina vendido do outro lado do mundo, e aqui podem ser melhores por causa do
uso do etanol.
Seu visual deve ser o mesmo apresentado no mercado indiano,
embora aqui no Brasil duas frentes já tenham sido registradas. A versão nacional
roda em testes com grade frontal grande, faróis full LED e visual caixote,
comum da categoria.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709844259171.design-sem-nome-2024-03-07t174416.978.png" alt="" width="300px">
A parte interna é bem parecida com a que vemos na família
City. Podemos esperar pelo mesmo nível de acabamento para bancos, forrações das
portas e teto, e painel frontal. A multimídia terá integração de celulares com
conexão de Apple CarPlay e Android Auto sem fio.
Vale lembrar que o novo Honda WR-V ficará posicionado entre
CIty Hatch e HR-V no catálogo da marca, e será um produto nacional, produzido
na fábrica de Itirapina (SP).<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/iDZvZMGS3Kw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Segredo: Novo Honda WR-V 2026 chegará no fim do ano contra SUV da Toyota

CITROËN BASALT chega como SUV MAIS BARATO DO BRASIL

CITROËN C3 YOU! vai dar TRABALHO para o POLO GTS

Na liderança desde 1931, GM perde primeiro lugar nas vendas anuais de carros no país, enquanto rival japonesa se torna a 1ª estrangeira a ocupar o posto

Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

Curiosidades sobre automóveis: veja as novidades

Foram 90 anos na liderança nas vendas de veículos nos Estados Unidos até a GM (General Motors), detentora de marcas como a Chevrolet, perder o trono para a japonesa Toyota em 2021.
A disputa foi suada, devido às adversidades que ambas enfrentaram no decorrer do ano, como a pandemia e, consequentemente, a escassez de chips. No fim, a Toyota ultrapassou a rival americana com folga por uma diferença de 114 milhões de veículos.&nbsp;
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Enquanto a Toyota emplacou 2,332 milhões de automóveis nos EUA em 2021, a GM vendeu 2,218 milhões. No último século, apenas três marcas foram líderes de vendas no país: Ford até 1930, GM até 2020 e Toyota em 2021.
Vale citar que estes números representam as vendas dos grupos somados. No caso da Toyota, entra na conta a subsidiária de luxo Lexus, enquanto nos números da GM são contabilizadas marcas como Buick, Chevrolet, Cadillac e GMC.
Milhões e milhões de pessoas nasceram e morreram ser ver outra fabricante como número 1 em vendas de carros nos EUA que não fosse a GM.
Se para o brasileiro já foi surpreendente ver o <a href="http://mobiauto.com.br/chevrolet/onix">Chevrolet Onix</a> perder o trono que detinha há cinco anos consecutivos para a <a href="http://mobiauto.com.br/fiat/strada">Fiat Strada</a>, imagine como ficaram os americanos vendo a Toyota no degrau mais alto do pódio.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-e-mais-valiosa-que-tesla-ferrari-e-land-rover-juntas/1334">Toyota é mais valiosa que Tesla, Ferrari e Land Rover juntas</a>
 
<h2>Marcas americanas perdem domínio&nbsp;</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Silverado/Chevrolet-Silverado.jpg" width="1280" height="853"/>
Parece que em 2021 os americanos não foram tão patriotas como de costume, pelo menos não na compra de veículos.&nbsp;
Claro que muitos foram motivados a comprar na concorrente japonesa pela falta de alguns modelos nas vitrines da GM, que enfrentou uma crise de semicondutores sem igual. Mas, se formos pensar, os clientes também tinham a Ford ou as marcas americanas do grupo Stellantis como opção.
Isso mostra que as marcas domésticas têm perdido força nos EUA e cedido espaço para várias concorrentes estrangeiras, não apenas a Toyota. A Hyundai, por exemplo, teve um crescimento de 19% nas vendas em 2021, enquanto Honda e Nissan viram suas vendas saltarem quase 9%. &nbsp;&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-deve-ganhar-versao-movida-a-hidrogenio-nos-proximos-anos/1147">Toyota Corolla deve ganhar versão movida a hidrogênio nos próximos anos</a>
O que também aconteceu é que a Toyota soube lidar melhor com a escassez de componentes, distribuindo de forma mais estratégica seus recursos. Isso resultou em um aumento de 10% no seu volume em relação a 2020, enquanto a GM teve uma queda de 13% no mesmo período.&nbsp;
Atualmente, as vendas de fabricantes locais, tais como Ford, GM e Tesla, representam pouco mais de 30% do mercado americano. Mesmo que se acrescente o grupo Stellantis, detentor de marcas como Chrysler, Dodge e Ram, o domínio por fabricantes domésticas fica em torno de 43%, ou seja, menos da metade.
Ao se pronunciar sobre a liderança inédita, a Toyota mostrou gratidão aos clientes dos EUA, mas deixou claro principalmente que sua prioridade não é manter a liderança em 2022:&nbsp;
“A Toyota é grata a nossos clientes fiéis por colocar sua segurança e confiança nos veículos Toyota e Lexus. Ser o nº 1 nunca é um foco ou prioridade. O foco da empresa sempre foi ser a melhor marca em termos de segurança, qualidade e valor na mente dos clientes", afirmou a marca, de acordo com o site Automotive News.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/seis-itens-de-carros-modernos-que-mais-atrapalham-do-que-ajudam/1261">Seis itens de carros modernos que mais atrapalham do que ajudam</a>
Já a GM mostrou sua gana para voltar a ser a marca mais vendida nos EUA o quanto antes:&nbsp;
“A escassez de semicondutores, entre outras coisas, criou um conjunto de circunstâncias sem precedentes em 2021. Mesmo assim, a GM estendeu sua liderança em picapes de grande porte e SUVs. 2022 começa com uma cadeia de suprimentos melhorando gradualmente, e isso deve levar ao crescimento, à medida em que lançamos vários veículos novos – incluindo elétricos e picapes reprojetadas.”, disse em nota a fabricante.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nove-carros-eletricos-que-queriamos-muito-ver-no-brasil/1298">Nove carros elétricos que queríamos muito ver no Brasil</a>
 
<h2>RAV4 foi o carro mais vendido da Toyota</h2>
Apesar do sucesso da Toyota, seu sedan grande Camry também foi destronado em 2021, só que pelo irmão, o SUV médio RAV4. Mesmo com uma queda de 5,3% em relação ao ano anterior, o RAV4 foi o carro mais vendido da fabricante em 2021 nos EUA, com 430.387 emplacamentos.&nbsp;
Do lado da GM, o líder, ou melhor, a líder na terra do Tio Sam foi a picape média Silverado, com 380.715 emplacamentos registrados no ano passado.
 
<h2>Talvez você também se interesse:&nbsp;</h2>
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Toyota rompe domínio de 90 anos da GM e vira líder de vendas nos EUA

Com a ascensão do segmento compacto-médio, grandalhonas como S10, Hilux e Ranger apostam todas as suas fichas agora no diesel

Não há mais picapes médias com motor que não seja a diesel – ou elétrico, no caso da JAC Iev330p – no mercado brasileiro. Nesta terça-feira (4), a General Motors confirmou o fim de linha da <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla">S10</a> movida pelo veterano motor 2.5 quatro-cilindros Ecotec 16V flexível, capaz de render 197/206 cv e 26,3/27,3 kgfm (G/E).&nbsp;
Agora, o modelo segue empurrado apenas pelo 2.8 turbodiesel, que gera 200 cv de potência e 44,9 kgfm de torque com câmbio manual de seis marchas, sendo 51 kgfm quando equipado com uma caixa automática também de seis velocidades. Confira o comunicado da fabricante na íntegra:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>&nbsp;
“A GM informa que, a partir de janeiro, a produção da Chevrolet S10 para o mercado brasileiro será concentrada nas versões equipadas com motor turbo diesel, em sintonia com a atual demanda do consumidor de picapes médias. A empresa anunciou recentemente que trabalha no desenvolvimento da Nova Montana, que irá complementar a linha de picapes da Chevrolet na região, ampliando ainda mais a presença da marca no segmento.”
A morte da S10 flex é mais um reflexo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-a-nova-lei-de-emissoes-que-vai-matar-fox-uno-e-outros-dinossauros/912" target="_blank">Proconve L7, nova legislação de eficiência energética e emissões</a> que entrou em vigor no país a partir deste ano. Também foi ele o responsável pela <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-de-primeira-geracao-sai-de-linha-no-brasil-apos-9-anos/1509" target="_blank">extinção de Joy e Joy Plus</a>, os antigos Onix e Prisma de primeira geração.
Um mês e meio atrás, a Toyota já havia <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-confirma-morte-de-hilux-e-sw4-flex-agora-so-falta-a-chevrolet-s10/1385" target="_blank">anunciado a descontinuação</a> de <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla" target="_blank">Hilux</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/sw4" target="_blank">SW4</a> com o propulsor 2.7 flex de 159/163 cv e 24,9 kgfm. O motivo foi o mesmo, mas não fica apenas nas questões de legislação.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-chevrolet-testa-misterioso-suv-cupe-maior-que-o-tracker/1516" target="_blank">Flagra: Chevrolet testa misterioso SUV cupê maior que o Tracker</a>
Com a ascendência do segmento de picapes monobloco compactas-médias, liderado pela <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/fiat/toro" target="_blank">Fiat Toro</a>, a presença de utilitários com caçamba maiores, construídos sobre chassi, providos desse tipo de motorização deixou de fazer sentido. Os índices de vendas ínfimos já vinham indicando a tendência de migração.
Ainda mais quando sabemos que já em 2022 a Toro ganhará a concorrência de Ford Maverick e da nova Chevrolet Montana. E que, nos próximos anos, deve ver ainda o ingresso de outras rivais, como Hyundai Santa Cruz, VW Tarok e um modelo ainda sem nome da Caoa Chery.
Assim, não valeria a pena nem para as duas líderes de mercado, Hilux e S10, manterem suas versões flex em linha, especialmente num cenário em que suas fabricantes teriam que investir em atualizações dos motores e de todo o sistema de alimentação e escapamento das picapes.
[video]
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<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-voltara-ao-brasil-mais-enfurecida-do-que-nunca/1497" target="_blank">Chevrolet Silverado voltará ao Brasil mais enfurecida do que nunca</a> 
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Chevrolet S10 é a última picape média flex a ser extinta no Brasil

Modelo seria uma aposta ousada para brigar com o Jeep Compass a partir de 2023 e poderia ser o tal “Projeto AVA” a ser produzido na Argentina

2022 não começou quente, mas sim fervendo. Em meio ao turbilhão de notícias nas áreas de política e saúde, a GM resolveu tirar da toca um misterioso protótipo de SUV cupê com porte compacto-médio.&nbsp;
O flagra, <a href="https://www.burlappcar.com/2021/12/2023-chevrolet-tax-new-photos.html" target="_blank">divulgado pelo site Burlappcar</a>, foi feito na Coreia do Sul, onde a fabricante mantém um centro de Pesquisa &amp; Desenvolvimento utilizado, muitas vezes, para projetos voltados a países emergentes. Foi lá, por exemplo, que a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-e-vista-pela-primeira-vez-e-exibe-porte-da-toro/1314" target="_blank">nova geração da Chevrolet Montana deu as caras pela primeira vez</a>.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Embora as fotografias tenham qualidade baixa, é possível notar que o SUV cupê possui similaridades com o nosso <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Chevrolet Tracker</a>, como a posição do para-brisa, a disposição das colunas A e B, as rodas com cinco pontos de fixação e a silhueta das portas laterais dianteiras. Nas filigranas, porém, percebe-se outras muitas diferenças.
O balanço dianteiro parece mais proeminente e bicudo; os retrovisores externos são distintos; os contornos das caixas de roda formam arcos mais perfeitos, sem flertar com formato de trapézio; mais importante, as portas laterais traseiras são maiores e já integram as vigias, denotando um entre-eixos esticado.
Isso sem falar, é claro, na traseira com caimento cupê. Já o visual dianteiro deve seguir a linha da próxima geração da Montana, com faróis de nível duplo e grade alargada.
Se se confirmar o uso da plataforma GEM nesse produto, visto que ela é voltada a veículos específicos para mercados como Brasil e China, o intrigante SUV cupê poderia bem ser o “Projeto Tango” ou “Projeto AVA (Alto Valor Agregado)”, tão aventado para produção na Argentina nos últimos anos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-de-primeira-geracao-sai-de-linha-no-brasil-apos-9-anos/1509" target="_blank">Chevrolet Onix de primeira geração sai de linha no Brasil após 9 anos</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Projeto+Tango/Chevrolet+SUV+cup%C3%AA+prot%C3%B3tipo+flagra+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>
O complexo de Alvear, localizado em Rosário (província de Santa Fe), fabrica atualmente os irmãos <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/cruze-sport6" target="_blank">Cruze Sport6</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/cruze" target="_blank">Sedan</a>, mas já se sabe que ambos não sobreviverão por muito tempo. Desde abril do ano passado, a linha vem recebendo adaptações para comportar a matriz GEM e produzir um novo modelo. O investimento é de US$ 500 milhões (cerca de R$ 2,8 bilhões).
O projeto original previa o início da produção no fim de 2021, mas a pandemia do coronavírus atrasou tudo e o lançamento desse ainda desconhecido produto deve ficar agora para meados de 2023.
Quer outra peça para este quebra-cabeças? O atual presidente argentino, Alberto Fernández, deixou escapar em 2019, quando ainda era candidato à cadeira, que o local seria responsável pelo fabrico de “una nueva camioneta”. “Camioneta”, em espanhol portenho, pode ser traduzido como SUV.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-nao-esperou-ate-2022-e-ja-custa-mais-de-r-100-000/1505" target="_blank">Chevrolet Onix não esperou até 2022 e já custa mais de R$ 100.000</a>
Embora haja rumores de que o modelo escolhido para a planta de Alvear seja o próprio Tracker, de modo compartilhado com São Caetano do Sul (SP), a sigla AVA indica um produto maior e mais caro. Este SUV cupê viria bem a calhar, ocupando o espaço entre Tracker e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Equinox</a> na briga direta contra <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass</a>, <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/volkswagen/taos" target="_blank">VW Taos</a> e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a>.
Por ser maior e mais pesado, teria que utilizar uma motorização mais forte do que os atuais 1.0 e 1.2 três-cilindros turbo sem injeção direta da família CSS Prime, usados por Tracker e <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/chevrolet/onix" target="_blank">Onix</a>. É aí que entra na jogada a nova Montana, também maior, e que, por isso mesmo, terá que vir com um propulsor mais robusto para encarar a <a href="https://admin.mobiauto.com.br/admin/magazine/mobiauto.com.br/fiat/toro" target="_blank">Fiat Toro</a>.
Um bom candidato é o 1.3 turbo com injeção variável usado pelo Tracker chinês. Movido só a gasolina, rende 165 cv e 24,4 kgfm no país asiático. Aqui, poderia bem alcançar 170 cv e 25 kgfm quando convertido para ser flex e trabalhar com etanol. E se tornaria uma ótima opção também para o misterioso SUV cupê.
[video]
Imagens: Burlappcar.com
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Flagra: Chevrolet testa misterioso SUV cupê maior que o Tracker

Agora conhecido como Joy, hatch deixa mercado na virada do ano e leva junto o sedan Joy Plus, mas segue sendo produzido para exportação

Com Leonardo Felix
“Já deu tudo que tinha que dar”. Não há ditado mais propício para o fim do <a href="mobiauto.com.br/chevrolet/joy" target="_blank">Chevrolet Joy</a> e <a href="mobiauto.com.br/chevrolet/joy-plus" target="_blank">Joy Plus</a> do que este. Depois de revolucionar o segmento de carros populares, o Onix de primeira geração sai de linha discretamente às vésperas do ano novo, sem fogos ou sem palavras tocantes na despedida.
O fim do Chevrolet Joy, um modelo que marcou a glória da marca no Brasil nos últimos anos, não teve nada de glorioso: vendas pífias nos últimos tempos e motor em desacordo com as novas regras de emissão que entram em vigor no país em 2022, o Proconve L7.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Sem interesse em atualizar os sistemas de alimentação e escape de Joy e Joy Plus, o que poderia deixá-los em conformidade com os novos parâmetros de emissões, ou mesmo o propulsor 1.0 SPE/4, um quatro-cilindros 8V, a fabricante optou por tirar a dupla de linha.
Assim, concentrará todos os esforços de venda no Brasil na<a href="mobiauto.com.br/chevrolet/joy" target="_blank"> segunda geração do Onix</a> e no <a href="mobiauto.com.br/chevrolet/joy" target="_blank">sedan Onix Plus</a>, substituto do antigo Prisma (atual Joy Plus). Os veteranos seguirão sendo produzidos em São Caetano do Sul (SP) para exportação, visto que outros países, como a Argentina, não têm regras de eficiência energética tão rigorosas.
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<h2>Preços altos</h2>
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Na tabela de dezembro divulgada pela Chevrolet, os novos Onix e Onix Plus apareciam sendo ofertados a partir de R$ 71.390 e R$ 77.780 respectivamente. Já o Joy era oferecido por R$ 65.890 e o Joy Plus, por R$ 77.780.&nbsp;
Por uma diferença de aproximadamente R$ 7.000, os consumidores em maioria vinham preferindo levar para casa o modelo de roupa nova.
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<h2>Motor fora das regras</h2>
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Mesmo com a segunda geração do Onix lançada em 2019, a Chevrolet não quis dizer adeus de vez para a primeira carroceria do modelo, que na época era um sucesso absoluto. Por isso, resolveu rebatizar o hatch para Joy e o sedan, até então vendido como Prisma, para Joy Plus, e continuar com eles no portfólio.
No entanto, os valores relativamente altos cobrados por dois modelos ultrapassados, enquanto seus sucessores hatch e sedan se mostravam opções bem mais atraentes de compra, tornaram a sobrevivência dos irmãos Joy muito difícil.&nbsp;
O difícil virou impossível com as novas regras de emissão que entram em vigor em 2022. Claramente, este último é o principal motivo para a marca ter desistido do modelo, apesar da GM não dizer isso abertamente ao público:&nbsp;
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“Desde o lançamento do Novo Onix e Onix Plus, a empresa vem registrando uma intensa migração dos consumidores para versões mais tecnológicas e equipadas destes modelos. Com isso, a produção da linha Joy na fábrica de São Caetano do Sul passa a ser destinada exclusivamente para exportação”, afirmou a Chevrolet em nota.
O Chevrolet Joy e Joy Plus são equipados com o motor 1.0 SPE/4 (quatro-cilindros 8V) de 78 cv de potência e 9,5 kgfm de torque com gasolina (única especificação que seguirá existindo), casado ao câmbio manual de seis marchas.&nbsp;
Já a nova geração do Onix conta com uma família de motores mais moderna. Ambos também são 1.0, porém com três cilindros e 12 válvulas cada. A configuração naturalmente aspirada flex rende 78/82 cv e 9,6/10,6 kgfm (G/E). Já a turboflex, apesar de não ter injeção direta, alcança 116/116 cv (E/G) e 16,3/16,8 kgfm.
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<h2>O legado do Onix de primeira geração</h2>
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A primeira geração do Chevrolet Onix chegou ao Brasil em outubro de 2012, tendo sido lançada para substituir, numa cajadada só, a segunda geração do Corsa, o compacto de entrada Celta e, posteriormente, o compacto premium Agile.
Desenvolvido a partir da plataforma Gamma, criada em conjunto com a sul-coreana Daewoo, trazia como trunfo o visual “bolinha”, cheio de vértices arredondados, que logo caiu no gosto do consumidor brasileiro.
Também foi responsável por ser o primeiro compacto no Brasil dotado de uma central multimídia, o famoso sistema MyLink, com tela de 7 polegadas sensível ao toque. Ele permitia ouvir música do celular via Bluetooth e até carregar mapas de navegador GPS, funções deveras inovadoras para a época.
Sua outra grande sacada foi contar com um câmbio automático de seis marchas nas versões de topo, o mesmo que equipa até hoje praticamente todos os modelos da GM comercializados no Brasil. Isso apesar de usar motores já envelhecidos no mercado, o 1.0 e o 1.4 8V de quatro cilindros, rebatizados àquela altura como família SPE/4.
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Voltando a falar do câmbio automático, de fornecimento da própria GM, era uma caixa muito mais moderna e confortável do que as horripilantes automatizadas de embreagem única da concorrência, e mais vantajosa do que a automática de quatro marchas do rival Hyundai HB20.
Com esse pacote, no fim de 2014 o Onix assumiu o posto de carro mais vendido do Brasil. E assim seguiu sem qualquer ameaça até julho de 2016, quando a Chevrolet lançou uma reestilização de meia vida para a primeira geração.
Novos faróis e lanternas com luzes de posição em LED, grade mais ampla e uma faceta mais “malvada” marcaram as novidades estéticas. Na lista de versões, destaque para a aventureira Activ, que chegou para ocupar o topo da gama e rivalizar com o Hyundai HB20X.
Os motores seguiram os veteranos 1.0 e 1.4 8V, porém com mudanças para ficarem bem mais eficientes. Nas configurações manuais, o câmbio ganhou uma sexta marcha, que atuava como overdrive e permitia uma condução surpreendentemente até 20% mais econômica a velocidades de cruzeiro.
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Velhos vícios continuaram presentes, como o acabamento simples, os bancos pouco ergonômicos, o espaço interno limitado e a suspensão traseira seca. Porém, as qualidades falavam mais alto e o Onix manteve o embalo de vendas tanto na carroceria hatch quanto seu irmão Prisma, então o sedan mais popular do país.
Os velhos Onix e Prisma pré-facelift continuaram em linha como Onix Joy e Prisma Joy, dotados apenas de motor 1.0 8V e câmbio manual, e com apelo nas vendas para frotas. Foi essa a mesma tática mantida na troca de geração, em 2019, quando o hatchback trocou de plataforma e o sedan teve seu nome mudado para Onix Plus.
Para o mercado, a GM passou a chamar os velhos Onix e Prisma de Joy e Joy Plus, embora no documento oficial os veículos mantivessem a alcunha Onix Joy e Onix Plus Joy. Era uma forma de manter os dados de emplacamentos somados entre todos. A diferença é que, agora, a linha Joy contava com o visual pós-reestilização da geração I.
De qualquer forma, os novos Onix e Onix Plus dominaram o mercado de tal forma que Joy e Joy Plus se tornaram meros e dispensáveis coadjuvantes. Com a vinda do Proconve L7, investir em atualizar o velho propulsor 1.0 8V e todo o sistema de combustível e escape dos veteranos não valia mais a pena.
Assim, os outrora venerados Onix e Prisma, que depois viraram Onix Joy e Prisma Joy, e, mais recentemente, se tornaram Joy e Joy Plus, poderão gozar da merecida aposentadoria após nove anos de bons serviços prestados à GM.&nbsp;
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Imagens: Divulgação
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