Jaecoo 7 terá visual mais luxuoso e proposta off-road

Com operação à parte da Caoa Chery no Brasil, a
Omoda/Jaecoo terá alguns lançamentos importantes para o mercado nacional, à
exemplo do Omoda 5 EV, SUV cupê elétrico que a Mobiauto já teve um primeiro
contato. Mas agora a empresa confirma para breve mais um lançamento: o Jaecoo
7.
Segundo a marca, o novo SUV médio já está em
teste em terras tupiniquins para homologação, ou seja, o novo Jaecoo 7 deverá
ganhar aquela atualização no motor para rodar com nossa gasolina com 27% de
etanol. A suspensão também deve ganhar uma tropicalização para ficar mais
robusta e assim se dar melhor com nossas vias lunares.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-jaecoo-8-que-vira-ao-brasil-e-a-cara-do-chery-tiggo-9/4591?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que o Jaecoo 8, que virá ao Brasil, é a cara do Chery Tiggo 9</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-omoda-5-ev-10-destaques-do-suv-eletrico-que-chega-ao-brasil-em-breve/4453?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo Omoda 5 EV: 10 destaques do SUV elétrico que chega ao Brasil em breve</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/caoa-chery-tiggo-7-pro-os-principais-problemas-segundo-os-donos/3434?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Caoa Chery Tiggo 7 Pro: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h6-phev-x-byd-song-plus-qual-melhor-suv-hibrido-plug-in/3819?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">GWM Haval H6 PHEV x BYD Song Plus: qual melhor SUV híbrido plug-in?</a></li></ul><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Omoda+Jaecoo/Jaecoo/J7/Jaecoo+J7.jpg" alt="" width="300px">
Falando em motorização, a Jaecoo confirma
oficialmente apenas que o novo Jaecco 7 contará com motor híbrido plug-in, sem
revelar muitos detalhes sobre qual é a configuração. No entanto, o mais curioso
é que tal motorização no mercado internacional trata-se de um 1.5 turbo híbrido
plug-in, cuja potência combinada fica em generosos 346 cv de potência, enquanto
o torque chega a 53,54 kgfm. Há ainda uma variante 1.6 turbo no exterior com
186 cv e tração integral, mas por ora essa não está em cogitação para o Brasil.
O detalhe é que o novo Caoa Chery Tiggo PHEV,
sua versão híbrida plug-in, já foi flagrada em testes no Brasil. O que o Jaecoo
7 tem a ver com isso? O SUV mais luxuoso pode talvez emprestar sua motorização
híbrida, que é um pouco mais potente do que a variante 1.5 PHEV do Tiggo 8, que
tem 317 cv contra 346 cv do Jaecoo 7.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/357707190" alt="" width="300px">
Assim como fez com o Omoda 5, a empresa
Omoda/Jaecoo vai realizar testes e avaliações modelos pré-série com
concessionários e jornalistas para garantir que a versão final do SUV seja
aprovada no mercado nacional. Para o Brasil, o novo Jaecoo 7 estará à venda em
50 lojas.
O novo Jaecoo 7 traz porte de SUV médio,
contando assim com 4,50 metros de comprimento e com pouco mais de 2,6 m de
entre-eixos, medidas próximas por exemplo ao do Caoa Chery Tiggo 7. Porém,
enquanto o “primo pobre” encara modelos como Jeep Compass e Toyota Corolla
Cross, o inédito Jaecoo 7 brigará no segmento com GWM Haval H6 PHEV e BYD Song
Plus. Ou seja, podemos esperar preço entre R$ 230 mil e R$ 240 mil.
Embora a marca não tenha confirmado a
configuração do novo Jaecoo 7 para o Brasil, o utilitário é oferecido lá fora
com opção de rodas de 18 ou 19 polegadas, mas chamando a atenção pelo desenho
limpo e que exala robustez. É verdade que ele lembra algo dos Range Rover,
principalmente pelos faróis afilados e retos, capô mais quadrado e retilíneo a
carroceria também limpa.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363276883" width="250px">
A grade frontal parece absurdamente grande para
o que estamos acostumados, mas nada impede da Jaecoo fazer adaptações ao gosto
brasileiro – algo nos moldes do que a GWM fez com o Haval H6 no país. Na
traseira, a lanterna é inteiriça e traz o logotipo Jaecoo no meio, enquanto os
refletores verticais nas extremidades da carroceria são os destaques.
Enquanto a cabine do Omoda 5 EV tem inspirações
nos carros da Mercedes-Benz, os modelos da Jaecoo parecem homenagear os SUVs da
Land Rover. Isso porque o painel traz um visual horizontal e duas telas, sendo
um display deitado para o painel de instrumentos e outro na vertical para a
central multimídia – e bem maior também. O console central é bem limpo e conta
apenas com a alavanca de câmbio tipo joystick e porta-copos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363276899" width="250px">
Agora é aguardar mais detalhes do SUV médio
chinês com toque luxuoso e mais off-road, que deverá dar trabalho se chegar com
preço competitivo. O lançamento é esperado ainda para este ano. 
“O Jaecoo 7 chegará ao mercado para atender os
consumidores que buscam por vida de alta qualidade, diferentes dos modelos
tradicionais, mais sofisticado, mais off-road, mas sem abrir mão de qualidade,
conforto, segurança, tecnologia e sustentabilidade”, afirma Mr. Alex Wang,
diretor de Operações da O&amp;J Brasil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Jaecoo 7 chega ao Brasil e deve revelar segredos do Tiggo 7 híbrido

Preço parte de R$ 56.490 e há duas opções de cores disponíveis

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/motos/triumph/daytona/2016/675r-abs" target="_blank">Daytona </a>660, esportiva da
<a href="https://www.mobiauto.com.br/comprar/motos-novas/brasil/triumph" target="_blank">Triumph </a>lançada em janeiro deste ano, já pode ser reservada nas concessionárias
da marca. Seu preço parte de R$ 56.490 e as opções de cores são preta ou cinza.

&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-elite-125-chega-com-novo-motor-menos-potente-na-2-geracao/4771?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Honda Elite 125 chega com novo motor menos potente na 2ª geração</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-moto-nao-tem-motor-turbo-conheca-5-que-tem/4752?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que moto não tem motor turbo? (conheça 5 que têm!)</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-lanca-linha-2025-da-r3-com-aumento-de-r-600/4710?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Yamaha lança linha 2025 da R3 com aumento de R$ 600</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bajaj-faz-mudanca-em-motor-da-dominar-400-para-atender-emissoes/4709?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Bajaj faz mudança em motor da Dominar 400 para atender emissões</a></li></ul>
De acordo com o site <a href="https://motociclismoonline.com.br/noticias/triumph-inicia-vendas-da-daytona-660-no-brasil/" target="_blank">Motociclismo Online</a>, o lançamento oficial da moto ocorrerá durante o Festival Interlagos,
que acontecerá entre os dias 6 a 9 de junho. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363111062" width="250px">
A nova Daytona 660 traz o mesmo
motor três cilindros da Trident 660 e da Tiger Sport 660, porém, na esportiva,
há 17% mais potência e 9% mais torque. São 95 cv a 11.250 rpm e 7 kgfm a 8.250
rpm. A moto conta com diversos recursos elétricos, incluindo modos de condução
e controle de tração. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363111093" width="250px">
A suspensão conta com garfos
invertidos da Showa de 41 mm de espessura na frente, com 110 mm de curso, e
monoamortecimento atrás, de 130 mm de curso. Os freios são compostos de disco
duplo de 310 mm na frente e disco simples de 220 mm atrás, com rodas de 17’’ na
dianteira e traseira, sendo pneus 120/70 na frente e 180/55 atrás.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/infngG-tSHw" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Nova Triumph Daytona 660 já pode ser reservada nas lojas

Ainda sem forma concreta, a possibilidade de uma picape do Toyota Corolla é real e ela deve chegar antes de 2027

O domínio da <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota" target="_blank">Toyota </a>com a <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024" target="_blank">Hilux </a>no segmento das picapes médias é
incontestável, 46.200 emplacamentos em 2023 e 15.002 acumulados neste ano.
Agora parece que a montadora quer expandir sua soberania para outros nichos,
com uma caminhonete elétrica intermediária, pelo menos na América do Norte. 
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-cross-e-registrado-e-confirma-visual-do-novo-suv-hibrido/4646?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota Yaris Cross é registrado e confirma visual do novo SUV híbrido</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-picape-do-toyota-corolla-ja-tem-data-para-chegar-ao-brasil/4465?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Segredo: picape do Toyota Corolla já tem data para chegar ao Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-hilux-mata-versao-srx-veja-como-ficam-precos/4620?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota Hilux mata versão SRX; veja como ficam preços</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-fechara-fabrica-de-indaiatuba-para-fazer-corolla-e-nova-picape-em-sorocaba/4226?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota fechará fábrica de Indaiatuba para fazer Corolla e nova picape em Sorocaba </a></li></ul>
Ainda não existem planos definidos para o desenvolvimento do utilitário,
mas a marca já manifestou seu interesse em criar uma rival para <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/toro/2024" target="_blank">Fiat Toro </a>e
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/montana/2024" target="_blank">Chevrolet Montana</a>. Isso porque a Toyota revelou seu conceito EPU, referente a
uma picape construída sobre uma plataforma elétrica com porte igual a de um
<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/maverick/2024" target="_blank">Ford Maverick</a>. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363201261" width="250px"> 
Vale lembrar que ainda no ano passado<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-tera-picape-do-corolla-contra-montana-toro-e-vw-a0-picape/3265"> a Mobiauto trouxe a
informação</a> de que a marca tem interesse em desenvolver uma caminhonete com base na
família Corolla. O projeto dará vida a uma picape monobloco que deverá ser
apresentado junto com a próxima geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla/2025" target="_blank">Corolla</a> sedan e do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corollacross/2025" target="_blank">Corolla Cross</a>. 

Sua previsão de chegada é até 2027 e o local de produção será estado
norte-americano do Mississipi, ao menos para abastecer os Estados Unidos. Sobre
a possibilidade, Ted Ogawa, CEO da montadora na América do Norte, disse que a
Toyota estuda o desenvolvimento se um produto do segmento, mas ainda sem nada
concreto. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363201290" width="250px"> 
Além disso, comentou sobre a possibilidade de eletrificação: “em picapes
de tamanho médio ou menor, há mais oportunidades de eletrificação em comparação
com a área de tamanho normal”. Segundo o executivo, caminhonetes de maior porte
totalmente elétricas não parecem uma boa opção considerando o público
consumidor. 

<h2>Picape do Corolla já existe e ela é brasileira</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363201600" width="250px">
Apesar de ser um projeto ainda estudado pela montadora, os brasileiros
já deram um jeito de conseguir sua própria picape elétrica baseada no Toyota
Corolla.<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/brasileiro-vende-toyota-corolla-convertido-em-picape-eletrica-a-r-183-000/2742"> A Mobiauto noticiou
no ano passado </a>o projeto do engenheiro mecânico, Natal Antoni, que
desenvolveu sua própria Corolla caminhonete.

Residente em Stratford, no Canadá, o brasileiro possui sua própria
empresa de modificação de veículos, <a href="https://www.upcyclegreentech.com/electric-trucks">UP Cycle Green Technology</a>. A escolha pelo sedan, especialmente de
seus modelos 2009 e 2013, se deu por seu tamanho, que permitia baterias
menores. O preço de venda para uma unidade dessas era de US$ 35 mil (cerca de
R$ 181 mil).
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363201651" width="250px"> 
À época da reportagem, o projeto ainda não estava finalizado, e existiam
dois veículos sendo testados, ambos com 150 km de autonomia. Os dois também
compartilhavam o mesmo rendimento motor, 136 cv de potência e 23,9 kgfm de
torque.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NiB-W8yVvPo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Picape baseada no Toyota Corolla pode ter versão elétrica

A versão elétrica do BMW X1, o iX1, é ofertado no Brasil em duas versões; conheça tudo sobre o modelo antes de comprar um 

A BMW foi uma das primeiras fabricantes a oferecer um
veículo elétrico aqui no Brasil com o i3. Nos últimos anos, com a aceleração da
eletrificação das frotas, a BMW aumentou a oferta de elétricos aqui e um dos
mais importantes é o iX1, versão elétrica do SUV de entrada. 
Por R$ 434.950, o modelo é cerca de R$ 80 mil mais caro que
a versão topo de linha do X1. Por esse valor, te mantém longe do posto de
gasolina, mas te faz esperar horas para carregar as baterias.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-bmw-i5-m60-voa-baixo-e-tem-ate-realidade-aumentada/4196" target="_blank">Avaliação: novo BMW i5 M60 voa baixo e tem até realidade aumentada</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-bmw-i4-e-tao-legal-que-ser-eletrico-e-so-detalhe/2383?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: BMW i4 é tão legal que ser elétrico é só detalhe</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-porsche-taycan-eletrico-que-faz-esportivos-raiz-comerem-poeira/1012?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: Porsche Taycan, elétrico que faz esportivos raiz comerem poeira</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-audi-rs-e-tron-gt-te-faz-perder-o-folego-sem-fazer-som/2364?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: Audi RS E-Tron GT te faz perder o fôlego sem fazer som</a></li></ul>
<h2>BMW iX1 xDrive30 – características </h2>
1) Motor: Motores elétricos de imãs permanentes; um por eixo.
190 cv e 25,2 kgfm (dianteiro e traseiro); 230 cv e 50,4 kgfm combinados com pico
de 313 cv.
2) Dimensões: 4.500 mm de comprimento, 1.845 mm de largura,
1.16 mm de altura e 2.692 mm de entre-eixos. 490 litros de porta-malas. 2.085
kg em ordem de marcha. 
3) Preço: R$ 434.950<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363130681" width="250px">
<h2>BMW iX1 xDrive30 - 5 pontos positivos 

</h2>1) Design convencional – enquanto muitas marcas apostam em visuais disruptivos
para elétricos, a BMW aposta em uma semelhança com o modelo convencional, o BMW
X1. Dessa forma, não causa estranheza no público-alvo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363131115" width="250px">
2) Dirigibilidade - todos os BMW possuem dirigibilidade afinada,
porém, um SUV, mais pesado que o convencional e voltado para a economia, como a
maioria dos elétricos, era possível que o prazer ao dirigir ficasse em segundo
plano, mas não é o caso do iX1.
3) Desempenho – o BMW iX1 xDrive 30, versão topo de linha do
SUV, tem 272 cv e 50,4 kgfm de torque e, em algumas situações, pode chegar aos
313 cv. Com tração integral, o modelo faz de 0 a 100 km/h em apenas 5,6
segundos, mesmo pesando 2.085 kg. 
4) Acabamento – como é de se esperar, o acabamento do iX1 é
exemplar. Não há rebarbas, sobras ou peças mal encaixadas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363131297" width="250px">
5) Revisão – todas os carros da BMW possuem o programa
chamado de BMW Service Inclusive (BSI), que oferece serviços sem custo
adicional na rede mundial de concessionários por três anos ou 40.000 km, o que
acontecer primeiro. &nbsp;
<h2>BMW iX1 xDrive30 – 5 pontos negativos</h2>
1) Espaço no assento do meio e porta-malas - o espaço do
banco traseiro é bom, exceto para os joelhos e para quem vai no centro do
banco, já que o console central rouba espaço. Outro problema relacionado ao
espaço está no porta-malas, já que o estepe não tem lugar definitivo e rouba boa
parte dos 490 litros.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363131687" width="250px">
2) Rodas de 20 polegadas – se a dirigibilidade é boa, o
conforto é comprometido pelo uso de rodas de 20 polegadas. A suspensão, como de
costume, já é mais firme que a maioria dos carros, com rodas tão grandes e
pneus de perfil baixo, é difícil não perceber os problemas do asfalto
brasileiro.&nbsp; 
3) Autonomia – Segundo o Inmetro, o BMW iX1 xDrive 30 tem 303
km, o que não chega a ser ruim. No entanto, a BMW oferece uma versão mais
barata, sem tração integral e com 332 km de autonomia. &nbsp;As baterias possuem 66,5 kWh de capacidade.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363136649" width="250px">
4) Estrutura de recarga – obviamente que o comprador sabe
que precisa de uma estrutura para recarregar e, nesse público, costuma adquirir
o wallbox para carrear em casa, mas a rede de concessionários poderia ser mais
solidária. Durante os testes, tentamos carregar em uma concessionária da marca,
mas foi solicitado que esperássemos dentro do carro todo o tempo de recarga, o
que torna a operação inviável. 
5) Ponto cego – apesar de ter centralização de faixa,
controle de cruzeiro adaptativo e frenagem autônoma de emergência, o BMW iX1
não dispões de sensor de ponto cego, algo comum em carros mais baratos. 
<h2>BMW iX1 xDrive30 – Ficha técnica </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363130941" width="250px">
Motor:&nbsp;Motores elétricos de imãs
permanentes; um por eixo 
Potência:&nbsp;190 cv e 25,2 kgfm (dianteiro e traseiro); 230 cv e
50,4 kgfm combinados com pico de 313 cv. 
Peso/potência:&nbsp;6,66 kg/cv 
Peso/torque:&nbsp;41,3 kg/kgfm 
Tração:&nbsp;Integral 
0 a 100 km/h:&nbsp;5,6 segundos 
Velocidade máxima:&nbsp;180 km/h 
Autonomia (Inmetro):&nbsp;303 km
Dados técnicos: direção elétrica; suspensões tipo
independente McPherson com mola helicoidal na dianteira, e independente
multibraço na traseira; freios a disco ventilados nas quatro rodas; vão livre
do solo, 205mm; diâmetro de giro, 11,7 m; pneus 245/40 R20.
Dimensões: 4.500 mm de comprimento, 1.845 mm de
largura, 1.16 mm de altura e 2.692 mm de entre-eixos. 490 litros de
porta-malas. 2.085 kg em ordem de marcha.
<h2>BMW iX1 xDrive30 2024 - principais itens de série
</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363132755" width="250px"><ul><li>Volantes M</li><li>Acabamento do teto em Anthracite</li><li>Acabamento externo em preto High-gloss</li><li>Transmissão steptronic com shift paddles</li><li>Bancos dianteiros esportivos</li><li>Bancos dianteiros com ajustes elétricos</li><li>Pacote de equipamentos Professional</li><li>Acabamento interno em alumínio em Hexacube dark</li><li>Instrumentos do painel de instrumentos em Luxury</li><li>Tapetes em veludo</li><li>Comfort Access</li><li>Teto solar elétrico panorâmico</li><li>Rack system em BMW Individual High-gloss Shadow Line</li><li>Retrovisor interno com função anti-ofuscante</li><li>Retrovisores externos com função anti-ofuscante</li><li>Segredo de roda</li><li>Faróis em LED adaptativo</li><li>Head up display</li><li>Assistente de farol alto</li><li>Driving Assistant Plus</li><li>Parking Assistant Plus</li><li>Live Cockpit Professional</li><li>Chamada de emergência inteligente</li><li>BMW Teleservices</li><li>Serviços ConnectedDrive</li><li>Serviços remotos</li><li>Smartphone Integration</li><li>Sistema de som Karman Kardon</li><li>Connected Package Professional</li><li>Carregador por indução</li></ul>





























<h2>O que saber antes de comprar um</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363134649" width="250px">
Este é um novo quadro da Mobiauto, que trabalha como um
Guia de Compra para quem pensa em trocar de carro. Basta digitar o nome do
veículo que deseja e a sequência “o que saber antes de comprar um” no buscar,
que saberá tudo o que precisa sobre o produto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/k3XwNcWDNo0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BMW iX1 xDrive 30: o que saber antes de comprar uma

Equipe Mclaren rouba a cena com pintura especial para o circuito mais difícil da competição

Quando se fala em Fórmula
1 normalmente os brasileiros já lembram do autódromo de Interlagos ou ao que
para muitos é a disputa mais exótica e clássica da categoria: GP de Mônaco, que
acontece na maior categoria do automobilismo mundial neste final de semana.
Vários motivos podem ser
considerados para que o GP de Mônaco ganhe o prêmio de mais exótico da categoria:
o primeiro, obviamente, é por se tratar de um circuito de rua, que já chama atenção
por si só. A outra, é o famoso túnel que os pilotos passam durante o circuito,
e para finalizar, tudo isso combinado a uma estreita pista faz com que Mônaco
seja considerado para muitos o GP mais difícil do calendário.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/formula-1-tudo-que-precisa-saber-e-onde-assistir-o-gp-do-bahrein/4180?utm_source=revista_pushnews&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fórmula 1: tudo que precisa saber e onde assistir o GP do Bahrein</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-f1-precisa-equilibrar-entretenimento-e-esporte-rapidamente/2954?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que a F1 precisa equilibrar entretenimento e esporte rapidamente</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-qual-o-real-tamanho-de-ayrton-senna-na-historia-da-f1/2770?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Afinal, qual o real tamanho de Ayrton Senna na história da F1?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-despertar-de-um-genio-chamado-niki-lauda/49?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">O despertar de um gênio chamado Niki Lauda</a></li></ul>
Além da dificuldade, o
luxo e o público também acabam se tornando um espetáculo à parte. Basta lembrar
da presença dos luxuosos iates presentes na Marina de Monte Carlo, algo que
traz um toque especial a mais para quem assiste. E os iates e lanchas são de
verdade viu Miami...
Ainda falando do âmbito
visual, muitas equipes e pilotos preparam pinturas especiais para o circuito,
tanto nos carros quanto nos capacetes. Neste ano o destaque vai para a McLaren,
que contará com carros em amarelo, verde e azul, homenageando o tricampeão
mundial Ayrton Senna, sem contar que os pilotos Lando Norris e Oscar Piastri vestirão
macacões e capacetes especiais em homenagem ao Senna.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/363079709" width="250px">
Falando dos carros em si,
por ser um circuito com muito risco de acidentes durante a prova, as equipes
optaram por não atualizar seus carros, deixando assim novidades para a próxima
semana.
Vale lembrar que além do
GP de Mônaco de Fórmula 1, esse domingo é um prato cheio para os fãs de
automobilismo, já que ao 12h acontece a largada das 500 milhas de Indianópolis
da Fórmula Indy. Logo após as 19h teremos a largada das 600 milhas de Charlote
na Nascar. 
Confira todos os horários da Fórmula 1 abaixo:
Sexta-feira, 24 de maio
<ul><li>8h20 - Treino livre 1
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>11h50 - Treino livre 2
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Sábado, 25 de maio
<ul><li>7h20 - Treino livre 3
(Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li><li>10h30 - Classificação
(Band, Bandsports, Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Domingo, 26 de maio
<ul><li>9h - Corrida (Band,
Bandsports, Band.com.br, Bandplay, Rádio Bandeirantes e Bandnews FM)</li></ul><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/NiB-W8yVvPo" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GP de Mônaco de Fórmula 1: veja quando e onde assistir

Marca chinesa faz parte do grupo automotivo e pode desembarcar no país nos próximos anos

Depois do sucesso de BYD
e GWM no Brasil, outras marcas chinesas começaram a olhar para o nosso país com
bons olhos. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-as-marcas-chinesas-que-ainda-nao-estao-no-brasil/4385?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">A Mobiauto já listou algumas delas</a>, e até mesmo a Stellantis já
entrou na dança, pois a Leapmotors, fabricante chinesa pertencente ao grupo,
patenteou recentemente um modelo no Brasil.
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-empresa-chinesa-parceira-da-dona-da-fiat-que-pode-chegar-ao-brasil/4649?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Mobiauto já trouxe maisdetalhes do modelo patenteado aqui</a>, mas em resumo trata-se do C10, um SUV que
pode trabalhar tanto com motorização hibrida quanto elétrica. Agora outro modelo
da marca recém-lançado, começou a chegar nas concessionárias de todo país
asiático, o Leapmotors C16.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-as-marcas-chinesas-que-ainda-nao-estao-no-brasil/4385?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Conheça as marcas chinesas que ainda não estão no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marcas-chinesas-que-vao-invadir-o-brasil-em-2024/3961?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Marcas chinesas que vão invadir o Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-ja-tem-subcompacto-para-concorrer-com-dolphin-mini-e-kwid/4463?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Stellantis já tem subcompacto para concorrer com Dolphin Mini e Kwid</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/leapmotor-empresa-chinesa-parceira-da-dona-da-fiat-que-pode-chegar-ao-brasil/4649?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Leapmotor: empresa chinesa parceira da dona da Fiat que pode chegar ao Brasil</a></li></ul>
O C16 é outro SUV da
fabricante e mesmo só chegando nas concessionárias do país nesta semana, já
conta com mais de 12 mil veículos reservados <a>na</a> pré-venda.
O modelo possui um porte médio-grande, e pode trabalhar com os dois tipos de
motorização, assim como seu irmão C10.
Na motorização elétrica, o
C16 usa um motor de 288 cavalos de potência e consegue render até 520 km de
autonomia. Já a híbrida possui o sistema <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/erev-o-truque-que-faz-eletricos-gigantes-terem-autonomia-de-ate-1-400-km/3578?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">EREV, que já explicamos aqui como a tecnologia funciona de forma aprofundada</a>.
Mas basicamente nos
híbridos EREV a parte a combustão funciona como um gerador para parte elétrica.
No caso do C16, o conjunto aplicado é um motor 1.5 de 93 cv, e trabalha juntamente
com um motor elétrico de 228 cavalos. Com isso, nas versões híbridas a
autonomia somente no modo elétrico chega a 134 km, já o alcance total do modelo
com o gerador não foi divulgado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362676264" width="250px">
<h2>O Visual do C16</h2>
Como já falamos, o SUV da
marca chinesa é um modelo de porte médio-grande, tendo assim, as seguintes
dimensões: 4.910 mm de comprimento; 1.900 mm de largura; 1.770 mm de altura e
entre-eixos com 2.820 mm.
O visual do SUV é bem
futurista, com ausência completa de grade (já que os modelos elétricos não
necessitam). Há a apenas uma leve saída de ar no para-choque. Os faróis são pontiagudos
e estão interligados por uma faixa de led.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362674420" width="250px">
Na traseira, o estilo
minimalista se repete, com as lanternas são full led possuindo um design
estreito e alongado, além de serem interligados por uma barra que se estende
por todo o porta-malas.
Por dentro, o modelo
continua com o design futurista, são três fileiras de bancos com capacidade
para seis passageiros. Tanto o painel digital quanto a central multimidia do
SUV possuem design flutuante.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/362674925" width="250px">
Há ainda a presença de
uma terceira tela que desce do teto e é especialmente feita para os passageiros
das duas fileiras da região traseira. Ainda falando de entretimento, a versão
mais completa do modelo possui ao todo 21 alto falantes.
Com todos esses detalhes,
o modelo chega ao mercado partindo de 155.800 yuans (R$ 110.951) na versão EREV
e 200.000 yuans (R$ 142.427) nas versões elétricas. Valores em reais
convertidos diretamente sem adição de imposto.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Leapmotor C16: conheça o SUV chinês maior que Toyota SW4 da marca da Stellantis

CHEVROLET SPIN 2025 é o MELHOR CARRO DA MARCA?

NOVO COROLLA CROSS tem cara de ELÉTRICO e ACABA com POLÊMICAS

Modelos marcaram época e foram responsáveis pelo crescimento das fabricantes, mas perderam espaço nos últimos anos

Conforme mostramos neste artigo, o governo procura medidas de tornar o carro nacional mais barato, além de fomentar a reindustrialização do país e gerar empregos. Isso fez muita gente lembrar das décadas passadas, quando o mercado brasileiro era dominado por verdadeiros carros populares.&nbsp;
Essa história começou em 1992, com o presidente Itamar Franco e o protocolo do carro popular. Segundo a medida, carros com motores até 1.000 cc, famoso 1.0, pagariam um IPI simbólico de apenas 0,1%.&nbsp;
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 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-toro-2023-fica-ate-r-4-500-mais-cara-veja-versoes-precos-e-itens/2961" target="_blank">Fiat Toro 2023 fica até R$ 4.500 mais cara. Veja versões, preços e itens</a></li>
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</ul>
O resultado foi imediato, já que as vendas saltaram de 764 mil unidades em 1992 para 1.131.000 de vendas. Anteriormente ao recorde de 2,45 milhões de vendas em 2012, o maior volume, registrado em 1997 com 1,943 milhão de unidades vendidas, ainda era considerado efeito da medida que criou os carros 1.0.
Dito isso, quais foram os carros populares mais importantes de cada fabricante? A gente te mostra abaixo.
Renault Sandero
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Sandero/Principais+problemas/Renault+Sandero+GT+Line+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Apesar de agora viver apenas como Stepway, o Sandero acumula mais de 1 milhão de unidades fabricadas no Brasil. Ele surgiu por aqui em 2007 e era baseado no sedan Logan, criado pela Dacia três anos antes.&nbsp;
O carro começou a ser fabricado no Brasil em dezembro de 2007, em São José dos Pinhais (PR), já como linha 2008, em seis versões diferentes a princípio. Já no primeiro ano foram quase 40 mil unidades vendidas. O modelo sempre se destacou pelo espaço interno, robustez e construção simples, focada no custo-benefício.&nbsp;
Hyundai HB20
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20+2023+/Novo-Hyundai-HB20-Platinum-Plus-3X4.jpg" width="3000" height="2000"/>
O Hyundai HB20 é o mais jovem dessa lista. Ele nasceu em 2012, mais precisamente em 12 de setembro daquele ano. Sua grande função era popularizar a Hyundai e dar volume de vendas à fabricante.&nbsp;
O design moderno e a boa lista de equipamentos fizeram o HB20 se tornar um sucesso imediato com direito a fila de espera com entrega prevista para seis meses após o pedido. Em 2019, o compacto ultrapassou a marca de 1 milhão de unidades vendidas e ainda segue disputando a liderança do mercado.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;&nbsp;
Ford Ka
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Ka+e+Ka+Sedan/Ford-Ka-Hatch-2019.jpg" width="1279" height="851"/>
Pode não parecer, mas o Ford Ka fez muito sucesso no Brasil. Foram ao menos 1,3 milhão de unidades fabricadas durante as três gerações. Ele chegou por aqui em 1997 e não agradou muito no começo pelo visual muito diferente dos concorrentes e o espaço diminuto.&nbsp;
A segunda geração melhorou a imagem do modelo, mas foi a terceira geração, apresenta em 2014, que alcançou a vice-liderança de vendas e ainda se gabava de ser um projeto global, mas desenvolvido no Brasil. Em 2021, com a decisão de fechar as fábricas brasileiras, o Ford Ka saiu de linha no Brasil.&nbsp;
Chevrolet Celta
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Celta/frente.jpg" width="1280" height="853"/>
Possivelmente o último carro projetado para ser popular, o Chevrolet Celta foi concebido de um projeto chamado Blue Macaw (Arara-Azul), da divisão brasileira da GM. A proposta inicial sempre foi criar um carro acessível de baixo custo de manutenção. O sucesso foi certo e 1,7 milhão de unidades foram vendidas.&nbsp;
Aproveitando praticamente toda a carroceria do Corsa B, de primeira geração, a primeira unidade saiu da fábrica em 2000 com o motor 1.0 do, adivinhem só… Corsa. Ao longo de sua vida, que durou até 2015, recebeu atualizações e até o motor 1.4 que, por anos, ainda seria aproveitado pelo Onix, seu sucessor.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-nova-lei-da-placa-rendeu-fake-news-de-que-motoristas-seriam-presos/2941" target="_blank">Por que nova lei da placa rendeu fake news de que motoristas&nbsp;seriam&nbsp;presos</a>
Fiat Uno
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Uno/Carros-que-mais-aumentaram-valor-em-2021-Fiat-Uno-Attractive.jpg" width="1281" height="853"/>
O Fiat Uno foi lançado primeiramente na Europa, em 1983, e chegou por aqui um ano depois. Ele marcou a história da indústria nacional ao ser o primeiro veículo 1.0 produzido e vendido por aqui, através da icônica versão Mille (que depois viraria um modelo à parte).
Além disso, inovou na década de 1990 ao ter uma versão 1.4 turbo, sendo o primeiro veículo turbinado de série produzido no Brasil. A segunda geração foi apresentada em 2010 e ficou em linha até 2021. Ao todo, o Uno teve 3,2 milhões de unidades vendidas.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;&nbsp;
Volkswagen Gol
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Gol/Last+Edition/Oficiais/VW+Gol+Last+Edition+traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
São 42 anos de história e o recorde absoluto de mais de 7 milhões de unidades vendidas em território brasileiro. O Volkswagen Gol também é o carro mais exportado da história do Brasil, com 1,5 milhão de unidades para 65 países. Também foi o primeiro modelo nacional a utilizar injeção eletrônica, motor 1.0 de 16 válvulas e motor flex.&nbsp;
São três as gerações oficiais, incluindo troca de carroceria e/ou plataforma. Despediu-se no fim do ano passado com uma série limitada de 650 unidades para o Brasil, chamada Last Edition.
[video]

Carro popular: qual o modelo mais importante de cada fabricante 

Mercado brasileiro ficou pequeno para tantos fabricantes, medidas para ajudar indústria têm efeito limitado

O anúncio esperado para o próximo 25 de maio de “boas notícias para a indústria”, conforme prometido esta semana por Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, com medidas de estímulo ao setor automotivo em especial, pode frustrar expectativas de volta do crescimento robusto do mercado de veículos no Brasil.
Isto porque há gente demais para mercado de menos, veículos e crédito estão muito caros, e há pouca margem de manobra para reaquecer as vendas, estagnadas já há três anos em patamar não maior que 2 milhões de veículos/ano – e não se espera nada melhor do que isto neste 2023.
É pouco para uma indústria que pode produzir mais que o dobro do tamanho de seu mercado, algo na casa dos 4,5 milhões/ano em mais de quarenta fábricas de automóveis, utilitários leves, caminhões, ônibus, motores e componentes. Isto sem contar os importadores. As exportações, paradas na faixa de 300 mil a 400 mil por ano, também não são suficientes preencher os enormes espaços vazios das linhas de montagem.
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-eletrico-pode-rumar-a-beco-sem-saida-por-falta-de-minerios/2906" target="_blank">Carro elétrico pode rumar a beco sem saída por falta de minérios</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/venda-de-carros-governo-quer-ajudar-industria-e-cobra-acao-das-fabricantes/2858" target="_blank">Venda de carros: Governo quer ajudar indústria e cobra ação das&nbsp;fabricantes</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-carro-popular-pode-fazer-brasil-voltar-aos-anos-90-e-ser-tiro-no-pe/2814" target="_blank">Novo carro popular pode fazer Brasil voltar aos anos 90 e&nbsp;ser&nbsp;tiro&nbsp;no&nbsp;pé</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/financiamento-de-carro-obter-credito-nunca-esteve-tao-dificil/2741" target="_blank">Financiamento de carro: obter crédito nunca esteve tão difícil</a></li>
</ul>
Está cada vez mais difícil manter tamanha estrutura industrial no País. O mercado brasileiro, de baixa renda, tornou-se pequeno para o tamanho de sua indústria automotiva, representa algo em torno de 2% das vendas globais de veículos, se continuar no passo atual pode cair ainda mais e perder fábricas – como já aconteceu com a Ford.&nbsp;
E o que o governo pode fazer? Não mais que o de sempre: reduzir impostos, estimular a concessão de crédito para compra de veículos e, como estão dizendo nos corredores de montadoras e algumas esferas do governo, recriar a figura nada saudosa do carro popular – que de tão impopular, por seu baixo nível de qualidade e conforto, as poucas fabricantes que ainda teimam em fazê-lo preferem chamar de “carro de entrada”, ou “carro verde de entrada”, para pintar o produto com o verniz ecológico do tal ESG.
Já são produzidos no Brasil alguns dos piores carros mais caros do mundo quando se compara os preços pedidos com o nível oferecido de qualidade de acabamento, tecnologia, segurança e eficiência energética.&nbsp;
Uma redução forçada de preços pode piorar o que já é ruim, custar caro à evolução tecnológica, ainda que lenta, que os veículos nacionais vêm ganhando nos últimos anos.&nbsp;
É preciso ter cuidado com o que vai se fazer para evitar criar outra jabuticaba automotiva que desconecta ainda mais o País do resto do mundo.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<h2>Pouco a fazer</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Renault+/Kwid/2023/Intense/Renault+Kwid+Intense+2023+dianteira+direita+movimento.jpg" width="1280" height="853"/>
Ao contrário de outros pontos históricos de inflexão da indústria automotiva no Brasil, como na década de 1990 quando carros muito caros e muito ruins dominavam a cena, ou na crise financeira global de 2008 quando o mercado desabou, desta vez o governo pode ajudar pouco, não há tanta gordura para queimar em impostos e crédito.
Já não há mais tantos impostos federais a baixar: o principal deles, o IPI, já foi reduzido no ano passado e nem fez cócegas nos preços dos veículos.&nbsp;
Estimular a concessão de crédito teria mais poder de reaquecer as vendas do que o corte de tributos, mas quem pode ou consegue aprovar financiamentos com juros, na média, de quase 30% ao ano?
Leia também: &nbsp;<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-que-compravamos-ha-3-anos-por-r-100-000-e-o-que-compramos-hoje/2676" target="_blank">Carros que comprávamos há 3 anos por R$ 100.000 e o que compramos hoje</a>&nbsp;
Mesmo que sejam reduzidos os impostos federais e os lucros das montadoras sobre os carros mais baratos do mercado, fazendo descer a algo entre R$ 50 mil e R$ 60 mil o preço de entrada no almejado mundo do zero-quilômetro, quem possivelmente compraria este tipo de veículo vai continuar precisando, e muito, de financiamento para fechar o negócio.&nbsp;
E quais bancos topam emprestar a gente com baixo nível de renda e alto risco de inadimplência?
<h2>Crédito é problema</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Up!/Fim+de+linha/Cinco+qualidades/Volkswagen+Up!+TSI.jpg" width="1280" height="852"/>
No cenário atual em que de 70% a 60% das vendas de veículos são fechadas à vista – por falta de crédito –, segundo a Fenabrave a cada dez pedidos de financiamentos de carros os bancos estão negando de três a quatro. Quando se trata de financiar motos, para o tal público de baixa renda, o número é inverso: só três a quatro fichas são aprovadas a cada dez.
Pois o carro de entrada, por seu público, encontra um cenário ainda mais restritivo de crédito do que para modelos mais caros, comprados por gente com mais garantias.
Fala-se em usar o FGTS como garantia contra inadimplência, mas parece pequena a eficiência desta medida para destravar o crédito. Isto porque o desemprego segue alto no País, há cada vez menos consumidores empregados formalmente, assim também é reduzido o número de pessoas que ainda contam com recursos no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.
Mais efeito teria a aprovação do projeto de lei, parado no Senado, que libera os bancos de terem de entrar na Justiça para retomar o bem de inadimplentes – o processo seria simplificado, sem necessidade de autorização judicial, o que em tese eleva a qualidade da garantia ao agente financiador.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Ainda assim não há nenhuma garantia de que os bancos reduziriam o custo dos empréstimos – especialmente enquanto a política monetária do Banco Central independente do governo e vassalo do mercado seguir autorizando os juros elevados, mantendo a taxa básica Selic, que baliza as demais, nas alturas de 13,75% ao ano, com frequentes ameaças de subir ainda mais.
Será difícil – ainda que necessário – para o governo desatar tantos nós que travam o crescimento econômico do País e de sua indústria, mas a adoção de política industrial parece absolutamente necessária para qualquer nação que queira garantir seu desenvolvimento tecnológico e social.&nbsp;
Nesse sentido os anúncios esperados para o próximo dia 25, ainda que não tragam soluções suficientes, podem ser um bom começo.
[video]
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto. &nbsp;
* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

Cenário para carro popular de R$ 50.000 é bem mais difícil que parece

Possível solução para reaquecer o mercado de veículos zero-quilômetro pode trazer retrocesso tecnológico e isolar indústria 

Diante da guinada para baixo do mercado e do cenário insustentável para a indústria, que só produz veículos muito caros para consumidores sem renda nem crédito para comprá-los, lideranças e especialistas do setor começaram a falar, aqui e ali, sobre a necessidade de retomar a política nacional do carro popular.
Em tese seria um automóvel zero-quilômetro com preços mais acessíveis, desaparecidos no Brasil na última década em que evoluções tecnológicas obrigatórias, estratégias de marketing, crises econômicas e empobrecimento da população tornaram o produto inacessível a mais de 90% dos viventes nacionais.&nbsp;
Mas cabe a pergunta: Como recriar o carro popular sem retrocessos do produto e de sua indústria? Como reinventar um veículo barato sem amputações tecnológicas ou de conforto? Como evitar a criação de mais uma das muitas jabuticabas já semeadas no Brasil por este setor? Seria mais um fruto que só existe aqui e isola o País dos maiores mercados do mundo e das principais tendências tecnológicas?&nbsp;
Você pode se interessar por:
<ul>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/financiamento-de-carro-obter-credito-nunca-esteve-tao-dificil/2741" target="_blank">Financiamento de carro: obter crédito nunca esteve tão difícil</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-brasil-faz-a-fiat-ser-a-marca-da-stellantis-mais-vendida-no-mundo/2686" target="_blank">Como o Brasil faz a Fiat ser a marca da Stellantis mais vendida no mundo</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-e-hora-de-rever-incentivos-fiscais-a-carros-eletricos-importados/2649" target="_blank">Por que é hora de rever incentivos fiscais a carros elétricos importados</a></li>
 <li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mercado-de-carros-conseguira-sair-do-buraco-em-2023/2582" target="_blank">Mercado de carros conseguirá sair do buraco em 2023?</a></li>
</ul>
Assim como a frutinha em questão o carro 1.0, criado em 1993 para ser popular com tratamento tributário diferenciado, é uma autêntica jabuticaba automotiva brasileira que perdura até hoje com imposto menor, mas com conteúdo e preço muito maiores, que fazem o termo “popular” perder sentido – ainda que estes carros continuem sendo muito caros pelo que oferecem.
<h3>História se repete</h3>
Lembrando do que acontecia no Brasil de 30 anos atrás, quando o mercado de menos de 1 milhão de automóveis por ano era insustentável para apenas quatro fabricantes de automóveis que operavam aqui, montadoras e seus fornecedores de autopeças, concessionários, trabalhadores e governo se reuniam à mesa da Câmara Setorial Automotiva, criada para destravar as vendas.
Já naquela época o mercado de veículos era um cercadinho limitado por produtos muito caros – e muito piores do que os atuais –, falta de crédito e baixa renda.
E qual foi a solução? Na época, no primeiro acordo da Câmara, celebrado em 1992, em busca de se ampliar o mercado com preços mais camaradas, cada parte abriu mão de receitas: indústria e concessionários concordaram em reduzir lucros, o governo baixou o principal imposto aplicado sobre o setor, o IPI, que variava de escorchantes 20% por um modelo 1.0 a 42% para os mais potentes acima de 100 cavalos, e desceu para 14% a 36%.
No ano seguinte o segundo acordo da Câmara criou o chamado carro popular, reduzindo o IPI a simbólico 0,1% para modelos com motores de 1 litro – com exceção aberta para a Volkswagen que foi instada por capricho saudosista de um presidente da República a tirar da cova o Fusca com seu ineficiente motor refrigerado a ar.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" rel="noreferrer noopener" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a> &nbsp;
Só a Fiat tinha pronta a solução com o seu Uno Mille lançado anos antes, o resto saiu correndo atrás de gambiarras tecnológicas, rebaixando a machadadas a capacidade volumétrica de motores já existentes para lançar os seus populares 1.0 com potências que mal alcançavam os 50 cavalos.&nbsp;
Com os populares, o mercado se multiplicou por dois e por três nos anos seguintes. Nem mesmo a variações para cima do IPI, que chegou a 10% no início dos anos 2000, fez os modelos 1.0 perderem terreno: em 2001 eles dominaram o pico histórico com 70% das vendas.
Mas o ganho de volume de mercado foi construído a base de produtos depenados e de baixa qualidade, em que até um mero protetor de cárter ou tapetes de borracha eram vendidos como opcionais.&nbsp;
Os carros populares eram os mais baratos mas podem ser considerados caros demais pelo que ofereciam. Além disso, podem ser enquadrados na interessante classificação de piores carros mais caros do mundo.
<h3>Carros depenados</h3>
Algo na breve história acima lembra o Brasil automotivo de 2023? Certamente não pelos produtos, muito mais evoluídos hoje por força de legislações de controle de emissões e segurança, além da cobrança de consumidores melhor informados. Mas a inanição do mercado força a busca por uma solução que faz, sim, lembrar da Câmara Setorial de 30 anos atrás.
A lembrança histórica do que já foi feito serve para aproveitar os acertos e evitar os mesmos erros do passado recente. Quando se fala em recriar e relançar o carro popular no Brasil é preciso saber, também, quem vai abrir mão do quê e quais serão as consequências no horizonte.
É certo que, desta vez, será bem mais difícil convencer qualquer uma das partes a abrir mão de receitas. As matrizes das fabricantes de veículos não vão tolerar mais um centavo de prejuízo no Brasil, um dos dez maiores mercados do mundo, mas um dos menores dentre os maiores, no qual não faz mais sentido empatar capital enquanto é necessário investir bilhões em novas tecnologias de transição energética.
Já o governo tem pouca ou nenhuma margem para reduzir impostos sobre veículos. O IPI dos carros 1.0 está fixado em 5,27% desde a última redução do tributo, em 2022: é porcentual já bastante comportado e a reforma tributária em construção tende a eliminar este imposto. Os estados também não querem nem ouvir falar em redução de ICMS de 12%.&nbsp;
Se ninguém pode abrir mão de receitas o que sobra, então, é depenar os carros para torná-los mais baratos, criando mais exemplares dos piores veículos mais caros do mundo?&nbsp;
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A indústria vai voltar a cobrar pelo protetor de cárter e os tapetes? Que tal tirar a direção elétrica para esculpir o muque ao esterçar o volante? Levantadores de vidros, travas e ajuste do retrovisor vão voltar a ser manuais?&nbsp;
Talvez nem tanto, mas é muito provável que itens como ar-condicionado e sistema de som multimídia voltem a ser caros opcionais – o que contribui para tornar a compra de um usado melhor equipado bem mais vantajosa.
E como fica a legislação de controle de emissões, eficiência energética e de segurança veicular? As leis também serão depenadas para produzir um carro mais barato? O que pode ser retirado de carros que já têm menos equipamentos do que seus similares na Europa?&nbsp;
O fato é que a indústria continua a produzir carros populares no Brasil, mais evoluídos do que foram no passado, é verdade, mas que não têm mais preços populares, apesar de seguirem com acabamento tosco e pouco conforto na comparação com mercados mais evoluídos.&nbsp;
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Especulações dão conta que o novo carro popular seria um modelo 1.0, com motor exclusivamente a etanol, a ser vendido por algo em torno de R$ 50 mil a R$ 60 mil. Seria, portanto, piorar ainda mais o que já não é nenhuma maravilha quando se olha para um <a href="https://www.mobiauto.com.br/fiat/mobi/2023" target="_blank">Fiat Mobi</a> ou um <a href="https://www.mobiauto.com.br/renault/kwid/2023" target="_blank">Renault Kwid,</a> os dois zero-quilômetro mais baratos do mercado.
Será muito difícil fazer renascer um carro popular sem preço popular ou sem um programa de crédito popular, pois não se imagina que o público alvo dessa nova jabuticaba nacional tenha renda para tão pouco. Ou seja, pode estar se criando um programa que não serve a quem deveria.&nbsp;
É preciso dar transparência ao que está sendo negociado para evitar que uma involução seja travestida de evolução com a aprovação de incentivos públicos a veículos que podem até fazer o mercado crescer, mas que também colocam esqueletos em armários, como aconteceu há 30 anos com os modelos 1.0 e o velho Fusca, que apesar de toda a simpatia pelo modelo, não trouxe nenhuma evolução ao País.
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&nbsp;Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.

Novo carro popular pode fazer Brasil voltar aos anos 90 e ser tiro no pé

Indústria automobilística sempre arruma mil e um argumentos para manter os carros a preços elevados, mas há soluções

&nbsp;Tirem as calotas, mas baixem os preços dos carros! Eis o grito de guerra que deveria estar saindo da garganta dos consumidores de automóveis no Brasil. Quatro importantes fabricantes estão com a produção paralisada por falta de clientes e escassez de componentes eletrônicos: Stellantis, General Motors, Volkswagen e Hyundai.
São “apenas” as quatro montadoras que mais produzem. Assim como as demais, não citadas, essas fabricantes se recusam a baixar os preços dos carros. Não o farão. Recentemente, um dos especialistas em indústria da Bright Consulting, Cássio Pagliarini, prevendo o ano de 2023, disse que os preços não iriam baixar, mas que haveria promoções. Preço de lista não cai, é a regra da indústria.
Mas deveria. Afinal, não é o mercado que regula o preço da mercadoria? Se os carros estão caros, se o crédito é escasso (com taxas de juros indecentes) e se os consumidores sumiram, por que não baixar os preços dos automóveis?
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Não é possível, dirá a indústria, em coro, apontando para as novas imposições de eficiência energética, emissões de CO2 e itens de segurança. Para além disso, porém não menos importante, está a exigência do consumidor brasileiro, que adora um mimo no automóvel.
Mas há ainda outro elemento: o lucro das montadoras no Brasil. Eu não ficaria admirado se o Brasil estiver contribuindo de forma importante com o financiamento das novas tecnologias de carros elétricos na Europa. O lucro daqui moderniza os carros de lá.
Mas o consumidor também tem sua parcela de culpa. Primeiro porque valoriza mais a aparência do que os aspectos técnicos. Quer também uma infinidade de mimos que acabam levando os preços dos automóveis às alturas.
Por exemplo: qual é o problema de vender um carro com rodas de aço e sem calotas? Esse é apenas um dos itens que poderiam estar na lista de opcionais ou de acessórios. Fiz uma pesquisa com os dois automóveis “mais baratos” do Brasil, o Renault Kwid e o Fiat Mobi. Ambos custam mais de R$ 68.000. Mas vejam a lista de itens supérfluos (ou que poderiam ser opcionais) que as duas montadoras (Renault e Fiat) colocam nesses carros.
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Renault Kwid
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Coluna+Quintanilha/renault_kwid_83.jpeg" width="1280" height="853"/>
· Abertura interna do porta-malas&nbsp;
· Ar-condicionado&nbsp;
· Rádio Continental 2DIN (Bluetooth, USB, AUX)&nbsp;
· Sistema CAR - Travamento automático a 6 km/h&nbsp;
· Monitoramento da pressão dos pneus (TPMS)&nbsp;
· Controle eletrônico de estabilidade (ESP) com auxílio de partida em rampa (HSA)&nbsp;
· Luzes de circulação diurna em LED (DRL)&nbsp;
· Direção elétrica&nbsp;
· Sistema Start&amp;Stop&nbsp;
· Indicador de troca de marcha&nbsp;
· Calota 14" Dark Antracite&nbsp;
Fiat Mobi
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· TPMS (sensor de pressão dos pneus)
· Vidros one touch e anti esmagamento
· Check quadro de instrumentos (Welcome Moving)
· Calotas integrais&nbsp;
· Grade dianteira texturizada
· Revestimento externo nas colunas B e C das portas
· Molduras nas caixas de roda.
· Ar-condicionado
· Para-choques na cor do veículo
· Espelho no para-sol lados motorista e passageiro
· Parachoques exclusivos
· Porta-malas com tapete em carpete
· Faróis com máscara negra
· Limpador, lavador e desembaçador do vidro traseiro
· Lane Change (Função auxiliar para acionamento das setas indicando trocas de faixa)
· ESS (Sinalização de frenagem de emergência)
· Quadro de instrumentos com Iluminação a LED e display digital de 3,5 polegadas (Conta-giros, indicador de trocas de marchas, odômetro parcial e total, relógio digital, indicação do nível de combustível e temperatura do motor)
· Chave desmodrômica com Fiat code 2ª geração
Vejam bem: estamos falando de carros de entrada! Será que um carro de entrada, básico para uso no dia a dia, precisa ter monitoramento de pressão dos pneus, assistente de partida em rampa, sinalização de frenagem de emergência e chave desmodrômica? Esses são apenas alguns exemplos.
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Basicamente, o que estou propondo é que tanto a indústria quanto os consumidores revejam seus conceitos. Sim, que tal a volta do carro pé-de-boi? Qual é o problema de colocar a chave no buraco da ignição? Sinceramente, não cai a mão de ninguém, mas quase todos os automóveis hoje têm partida por botão.
Os consumidores de automóveis precisam saber que luxo custa caro. Para a indústria, está tudo muito bom, está tudo muito bem. Os carros serão vendidos com margens altas. As montadoras (todas) simplesmente abriram mão da classe média. É mais fácil produzir menos e lucrar mais. Vamos ver se alguma marca toma a iniciativa de propor algo diferente para virar esse jogo ou se vamos viver de promoções esporádicas.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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