Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Versão intermediária do sedan traz pacote robusto de tecnologia e acabamento refinado, mas ainda peca em alguns aspectos; entenda

O Toyota Corolla XEi 2.0 2025 chegou ao mercado com a proposta de oferecer uma experiência completa para quem busca um sedan médio bem equipado. Posicionado como uma das versões mais equilibradas da linha, o modelo tem preço sugerido de R$ 168.990 e traz uma série de recursos voltados para conforto, segurança e tecnologia.Sob o capô, o Corolla XEi carrega o motor 2.0L Dynamic Force flex, que entrega até 177 cv com etanol e 167 cv com gasolina, sempre associado à transmissão automática CVT com dez marchas simuladas. O conjunto mecânico garante um desempenho satisfatório no uso urbano e rodoviário, com consumo dentro da média da categoria.Você também pode se interessar por:<ol><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-e-o-carro-da-mais-barato-da-toyota-no-brasil/8730">Qual é o carro da mais barato da Toyota no Brasil? - Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-yaris-segue-vivo-e-vende-mais-que-peugeot-208-em-2025/8475">Toyota Yaris segue vivo e vende mais que Peugeot 208 em 2025 - Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/10-carros-automaticos-mais-baratos-e-completos-que-o-volkswagen-polo-track/8270">10 carros automáticos e mais completos com preço de VW Polo Track - Mobiauto</a></li></ol>No interior, o destaque vai para o painel de instrumentos digital com tela de 12,3 polegadas, bancos revestidos em couro e material sintético, e ar-condicionado automático digital. O acabamento interno utiliza materiais de boa qualidade, conferindo uma sensação de sofisticação compatível com o valor cobrado.Em termos de segurança, o Corolla XEi vem equipado com o pacote Toyota Safety Sense (TSS), que inclui piloto automático adaptativo, alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência e centralização em faixa. Esses itens colocam o modelo em sintonia com as exigências atuais de condução segura.No quesito tecnologia, além do painel digital, o sedan conta com sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, farol alto automático, paddle-shifts no volante e chave inteligente com partida por botão. As rodas de liga leve aro 17" com acabamento em preto brilhante complementam o visual.Porém, existem pontos a serem melhorados no carro, como o isolamento acústico por causa dos ruídos de motor e pneus perceptíveis em determinadas situações de rodagem. Outro ponto que divide opiniões é a central multimídia, considerada por alguns usuários menos intuitiva e moderna do que a de concorrentes diretos.Ainda assim, com um conjunto equilibrado, o Corolla XEi 2.0 2025 é uma escolha sólida para quem valoriza conforto, segurança e confiabilidade da marca.

Toyota Corolla XEI 2.0 2025: como é a versão de R$ 170.000 do sedan

Aqui você verá tudo sobre motos, carros, caminhões, ônibus e curiosidades do mundo das rodas. Clica aí!

Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Gran Coupé chega com motor mais potente que o BMW Série 3 

Após se aposentar no Brasil com a geração anterior em 2021, o BMW M235 retorna ao país totalmente renovado e ainda mais esportivo. O cupê alemão foi apresentado oficialmente pela montadora durante o World Endurance Championship (WEC) na última sexta-feira, dia 11 de julho.O M235 faz parte da linha M Performance da BMW, aquela que é considerada a configuração intermediária entre carro “civil” e esportivo, conhecido como M Sport na montadora.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525873461" width="250px">Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-bmw-x3-m50-2025-veja-5-curiosidades-do-suv/7749" target="_blank">Novo BMW X3 M50 2025: veja 5 curiosidades do SUV</a> <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-x5-e-o-carro-mais-potente-ja-fabricado-na-historia-do-brasil/7159" target="_blank">BMW X5 é o carro mais potente já fabricado na história do Brasi</a> <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-bmw-x2-chega-ao-brasil-e-e-tudo-aquilo-que-queriamos-do-fiat-fastback/6097" target="_blank">Novo BMW X2 chega ao Brasil e é tudo aquilo que queríamos do Fiat Fastback </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-ix1-xdrive-30-o-que-saber-antes-de-comprar-um/4781" target="_blank">BMW iX1 xDrive 30: o que saber antes de comprar um </a>Diferente da geração anterior, o novo cupê conta uma dianteira bem mais moderna e que orna com a nova identidade visual futurística da marca. O principal destaque está na grade, que agora conta com traços na horizontal e contorno iluminado por DLR, apelidado de BMW Iconic Glow.Mais do que a dianteira, a traseira foi quase totalmente repaginada. Parece estar mais fina, minimalista e consideravelmente mais imponente. Apesar de diferente, mantém o aerofólio e quatro saídas de escapamento.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525873483" width="250px">Além do visual novo, o BMW M2 35 chega ao mercado com coração mais forte. O motor 2.0 Twin Power Turbo de quatro cilindros foi atualizado e agora rende até 317 cavalos de potência e 30,5 kgfm de torque máximo. Fazendo um 0 a 100 km/h em impressionantes 4,9 segundos.O Gran Coupé já está disponível nas concessionárias custando a partir de R$ 479.950. E vale lembrar que além do M235 a BMW também apresentou no evento o M220, que chega ao Brasil para substituir o M118.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/6BRBvTh_zpE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo BMW M235 chega ao Brasil com motor 2.0 turbo de 317 cv

Aqui você terá acesso a opinião de especialistas sobre os principais lançamentos de carros, motos, caminhões e qualquer outro veículo que tenha rodas!

Avaliação de avaliação: leia todos os artigos

Recurso torna o SUV mais versátil, mas compromete a sua dinâmica no uso cotidiano

O time da Revista Mobiauto já rodou com todos os carros vendidos no Brasil - muitos deles, antes de serem lançados. Na parte das avaliações, você vai encontrar a nossa opinião sobre os modelos vendidos no Brasil. Vem conferir!

Avaliação de carros: fique por dentro das novidades

Desde a linha 2025, lançada há um ano, o Jeep Renegade passou a ser vendido com tração 4x4 apenas&nbsp;versão Trailhawk (R$ 179.990) e na série especial Willys (parte de R$ 182.990), limitada a 500 unidades e com adereços visuais inspirados no icônico jipe produzido a partir de 1941 para servir o exército dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial - a versão Série S 4x4 saiu de linha.Além da “fantasia” militar, que fica ainda mais evidente com a exclusiva pintura verde Recon com teto preto (R$ 2.500), o Renegade Willys aposta nos requisitos técnicos da versão Trailhawk para tentar justificar o legado de veículo valente construído pelo antigo Willys há mais de oito décadas. Para isso, o SUV conta com suspensões elevadas, rodas de 17 polegadas calçadas em pneus ATR Plus e sistema de tração nas quatro rodas com acionamento sob demanda.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525776651" width="250px">Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-byd-e-gwm-farao-vw-t-cross-e-jeep-renegade-se-reinventarem/8728" target="_blank">Como BYD e GWM farão VW T-Cross e Jeep Renegade se reinventarem</a> <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-vai-subir-de-patamar-para-receber-nova-missao-no-brasil/6291" target="_blank">Jeep Renegade vai subir de patamar para receber nova missão no Brasil </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suvs-que-mais-te-fazem-perder-dinheiro-com-a-desvalorizacao/8715" target="_blank">SUVs que mais te fazem perder dinheiro com a desvalorização </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-renegade-sahara-o-que-saber-antes-de-comprar/8464" target="_blank">Jeep Renegade Sahara 2026: o que saber antes de comprar</a>O motor T270 1.3 turboflex de 176 cv de potência e 27,5 kgfm de torque é o mesmo que equipa as demais versões do Renegade, com exceção do câmbio automático ZF de nove marchas no lugar da caixa automática Aisin de seis velocidades das configurações 4x2.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525776762" width="250px">O pacote de equipamentos do Willys é idêntico ao da versão Sahara, a mais completa entre as dotadas de tração apenas dianteira, trazendo de série espelho retrovisor eletrocrômico, faróis altos adaptativos, sensor de chuva, monitoramento de ponto cego e teto solar panorâmico. O SUV ainda conta com seis airbags, controles de estabilidade e tração, painel digital de 7”, central multimídia de 8,4” com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, carregador de celular por indução, entre outros itens.Por mais R$ 3 mil, o Renegade Willys recebe o kit comemorativo que celebra os 10 anos da produção do SUV em Goiana (PE), adicionando plaqueta com número de série (1.010 unidades), adesivos e soleiras alusivos, além de mochila e camiseta personalizados.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525776866" width="250px">Preços dos Jeep Renegade 2026 (julho de 2025):Jeep Renegade Sport 1.3 turboflex AT6 – R$ 118.290 Jeep Renegade Altitude 1.3 turboflex AT6 – R$ 142.990 Jeep Renegade Longitude 1.3 turboflex AT6 – R$ 159.990 Jeep Renegade Sahara 1.3 turboflex AT6 – R$ 169.990 Jeep Renegade Trailhawk 1.3 turboflex AT9 4x4 – R$ 179.990 Jeep Renegade Willys 1.3 turboflex AT9 4x4 – R$ 182.990 Jeep Renegade 10 Anos 1.3 turboflex AT9 4x4 – R$ 185.990<h2>Jeep Renegade 4x4 não é para qualquer um? </h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525776941" width="250px">Com dinâmica exemplar, o Jeep Renegade agrada em cheio quem busca um carro bom de guiar e confortável, principalmente no uso urbano. No caso das versões 4x4, algumas características do SUV são afetadas para favorecer a capacidade de rodar em condições adversas longe do asfalto.Ao contornar curvas mais rápidas em rodovias, o motorista percebe logo de cara a maior tendência de inclinação da carroceria provocada pelas suspensões mais altas. A aderência nessa condição fica comprometida pelos pneus de uso misto no lugar do conjunto voltado para rodar no asfalto.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525777006" width="250px">O Renegade Willys 4x4 (1.646 kg) é cerca de 167 kg mais pesado que a versão Sahara, a 4x2 mais recheada de equipamentos. Em comparação com a configuração “básica” T270, a diferença de peso é de 175 kg.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525777251" width="250px">Além da dinâmica, o consumo também é prejudicado pela maior altura em relação ao solo e o peso extra. De acordo com o Inmetro, o Renegade Willys 4x4 tem consumo médio de 9,2 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada com gasolina. Como comparação, o Renegade 4x2 faz médias de 11,1 km/l e 12,4 km/l, respectivamente, nas mesmas condições.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525777075" width="250px">Deixando essas questões de lado, o Jeep Renegade Willys até que faz bonito quando precisa passar por trechos enlameados e encarar ladeiras de cascalho e pedra, entre outros obstáculos comuns em zonas rurais e acessos a praias mais afastadas da civilização. Basta acionar o seletor giratório no console central para acionar bloquear o diferencial e acionar a tração 4x4. Ainda há quatro modos de condução, que gerenciam os parâmetros do conjunto motriz para otimizar a entrega de torque às quatro rodas. A reduzida, no caso, é acionada por um botão que mantém a primeira marcha engatada em baixa velocidade para aproveitar a força do motor.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525777183" width="250px">Versátil e valente na terra, o Jeep Renegade Willys justifica o seu preço apenas para quem, de fato, precisa da tração 4x4 para passar por caminhos acidentados para chegar a lugares mais remotos. Caso o uso seja majoritariamente urbano, as versões 4x2 cumprem essa função.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/GQ5SNYJOCIw?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Renegade Willys: por que o SUV com tração 4x4 não é para qualquer um?

Versão brasileira do elétrico aposta em melhorias internas sem alterar o seu já conhecido design externo

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A BYD anunciou uma importante atualização para o Dolphin 2026 no Brasil, com redução de preço e novos equipamentos mesmo na versão de entrada GS. Após ser lançado em 2023 como opção acessível no segmento de veículos elétricos. Porém, as mudanças aguardadas em seu visual ficará um pouco mais para frente.A principal novidade é a queda no preço da versão GS, agora com valor sugerido de R$ 149.990, o que representa uma redução de R$ 10 mil em relação à tabela anterior (R$ 159.990).<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/487527654/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-byd-dolphin-e-eletrico-com-espaco-de-corolla-e-preco-de-kwid/3122" target="_blank">Avaliação: BYD Dolphin é elétrico com espaço de Corolla e preço de Kwid </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-dolphin-2025-ficara-maior-para-proteger-seu-dono-e-passageiros/7512" target="_blank">Novo BYD Dolphin 2025 ficará maior para proteger seu dono e passageiros </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-2026-conheca-o-novo-visual-do-hatch-eletrico-em-28-fotos-exclusivas/8162" target="_blank">BYD Dolphin 2026: conheça o novo visual do hatch elétrico em 28 fotos exclusivas </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-gs-2024-o-que-saber-antes-de-comprar-um/8293" target="_blank">BYD Dolphin GS 2024: O que saber antes de comprar um </a> Apesar da expectativa por mudanças visuais na linha 2026 do BYD Dolphin, especialmente diante da atualização estética promovida no modelo vendido na China, a versão destinada ao mercado brasileiro manteve o design externo da geração anterior. A decisão da fabricante indica uma estratégia focada em reforçar o custo-benefício por meio de conteúdo e preço, sem investir em uma reformulação estética neste momento.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/487529444/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">Além disso, essa versão passa a incluir novos itens de conforto e conveniência: ajustes elétricos no banco do motorista, função um‑toque nos vidros, retrovisores rebatíveis eletricamente, volante com regulagem de altura e profundidade, e carregador por indução de 50 W.Esses equipamentos se somam aos recursos já oferecidos anteriormente, como seis airbags, sistema multimídia com tela rotativa de 12,8 polegadas, volante multifuncional, controle de cruzeiro, ar‑condicionado automático, freio de estacionamento eletrônico com função auto‑hold e câmera 360 graus em alta definição.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/498746211/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">As dimensões do hatch permanecem inalteradas, com 4.125 mm de comprimento e entre‑eixos de 2.700 mm – medidas semelhantes a de modelos como o Chevrolet Onix – oferecendo também 250 l de capacidade no porta‑malas, expansíveis para 1.310 l com os bancos traseiros rebatidos.No aspecto mecânico, o Dolphin GS mantém o mesmo conjunto: motor elétrico com 95 cv e torque de 18,3 kgfm, acelerando de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos. A bateria de fosfato de ferro-lítio (LFP) tem capacidade útil de 44,9 kWh, o que garante autonomia de 291 km segundo o Inmetro, podendo chegar a cerca de 350 km em uso real.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/-Zh3fyT_bY4?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Dolphin 2026 não muda de visual como esperado, mas fica mais barato

Lista leva em conta anúncios da Mobiauto que beiram os R$ 20.000, perto do preço sugerido da CG mais cara

O mercado de motocicletas novas vem acumulando crescimento há meses no Brasil, num sinal de que a demanda pelo transporte em duas rodas está aquecida. Até junho, foram emplacadas 1,03 milhão de motos no País, sendo 179.357 somente no mês de junho, de acordo com a Fenabrave (associação das concessionárias). Mas se a procura por motos novas está em ascensão, a de modelos usadas também mostra crescimento. Segundo dados da Fenabrave do mês de maio, último mês consolidado pela entidade em relação aos números de revenda, foram 344.451 transações no período, uma alta de 3% em relação ao mês de abril. Isso significa que, apesar das motocicletas novas estarem em alta, o apelo das usadas, sobretudo com relação ao preço, também segue forte.Você também pode se interessar por:<ol><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/royal-enfield-lanca-meteor-350-aurora-2026-no-brasil-por-r-25-990/8597">Royal Enfield lança Meteor 350 Aurora 2026 no Brasil por R$ 25.990 - Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mv-agusta-lanca-moto-de-1000-cc-em-homenagem-a-lendario-campeao-de-motovelocidade/8596">MV Agusta lança moto de 1000 cc em homenagem a lendário campeão de motovelocidade - Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bajaj-lanca-pulsar-n150-moto-de-entrada-para-rivalizar-com-honda-cg-160/8595">Bajaj lança Pulsar N150, moto de entrada para rivalizar com Honda CG 160 - Mobiauto</a></li></ol>Pensando nisso, Mobiauto preparou uma lista com cinco opções de motocicletas que custam o mesmo que a Honda CG 160 Titan, a moto mais vendida do País, geralmente a primeira opção de moto para muita gente que procura a sua primeira motocicleta para chamar de sua ou um meio para o trabalho. Atualmente, esta versão da CG parte de R$ 19.520, sem contar taxas e frete, o que se trata de um patamar elevado se considerarmos que há poucos anos, motos desta categoria custavam ao redor dos R$ 15.000 ou menos. <h2><a href="https://www.mobiauto.com.br/comprar/motos/rs-portao/honda/cb-250f-twister/2019/abs/detalhes/20535565?page=detail&amp;sop=ipr_18.000.1_-fpr_20.000.1" target="_blank">Honda CB 250F Twister 2019: R$ 19.900</a></h2>Trata-se do primeiro degrau mais “natural” de evolução para quem tem uma CG. A Twister 250F sempre configurou entre as motos mais vendidas e traz um motor de 249,5 cm³ de 22,6 cv, o que é um avanço notável em relação aos 14,4 cv da CG. <h2><a href="https://www.mobiauto.com.br/comprar/motos/rs-porto-alegre/royal-enfield/himalayan/2022/411-efi/detalhes/20410274?page=detail&amp;sop=ipr_18.000.1_-fpr_20.000.1" target="_blank">Royal Enfield Himalayan 411 2022: R$ 19.900</a></h2>A Himalayan da geração passada não é reconhecida pelo vigor em desempenho e há certa preocupação com vazamentos de óleo entre os proprietários, porém é uma opção pouco visada nas ruas e mais preparada para enfrentar buracos. Mesmo não sendo tão potente, traz motor monocilíndrico de 24,5 cv, o dobro da potência da CG.<h2><a href="https://www.mobiauto.com.br/comprar/motos/rs-novo-hamburgo/yamaha/xtz-250-tenere/2015/blueflex/detalhes/11908791?page=detail&amp;sop=ipr_18.000.1_-fpr_20.000.1" target="_blank">Yamaha XTZ 250 Ténéré 2015: R$ 18.900</a></h2>A Ténéré 250 é uma moto robusta e das mais indicadas quando a preocupação é com pisos acidentados e a possibilidade de encarar alguma trilha fora-de-estrada. Equipada com motor de 249 cm³ em uso até hoje pela marca, ela oferece 21 cv de potência e possui boa reputação quanto à durabilidade. <h2><a href="https://www.mobiauto.com.br/comprar/motos/rs-sapucaia-do-sul/honda/xre-300/2015/abs-flex/detalhes/20490628?page=detail&amp;sop=ipr_18.000.1_-fpr_20.000.1" target="_blank">Honda XRE 300 2015: R$ 19.900</a></h2>A união entre desempenho e versatilidade foi sempre o principal argumento da XRE 300. O motor de 26,1 cv e 2,8 kgfm é um dos destaques da moto, mas é bom ficar atento quanto ao seu problema crônico de trincar o cabeçote. O defeito costumava surgir ao redor dos 30.000 km rodados, portanto ao procurar por uma XRE 300 usada, a pergunta sobre esta falha é obrigatória. Tirando este problema, o fato de ela ser um pouco mais visada nas ruas é outro ponto de preocupação. <h2><a href="https://www.mobiauto.com.br/comprar/motos/rs-canoas/honda/cb-500/2003/500/detalhes/20573404?page=detail&amp;sop=ipr_18.000.1_-fpr_20.000.1" target="_blank">Honda CB 500 2003: R$ 19.900</a></h2>Com toda certeza esta é a opção mais ousada da lista, mas a CB 500 antiga é, até hoje, sonho de consumo de muito entusiasta por aí. Obviamente, a sua proposta para usá-la para o trabalho ou no dia a dia é um risco que pouca gente deve assumir, uma vez que se trata de uma moto com mais idade e problemas mecânicos são mais caros e difíceis de resolver. Mas, de qualquer maneira, a CB 500 é um dos ícones da indústria de motos do Brasil. Equipada com motor bicilíndrico de 498,8 cm³ que gera 54 cv e 4,5 kgfm de torque, ela é uma das poucas opções acima de 500 cc que surgem no mercado de usados por menos de R$ 20.000.

Cinco motos usadas (e mais potentes) pelo preço de uma Honda CG 160 Titan

Nas colunas da Mobiauto você terá análises profundas sobre tecnologia, estratégias das marcas, produtos novos e muito mais! Fique ligado que tem muita coisa nova aqui.

Leia nossas colunas

SpaceX já recebeu R$ 116,2 bilhões do governo norte-americano, enquanto a Tesla perdeu R$ 2,4 trilhões em valor de mercado, só neste ano

Homero Gottardello

O brasileiro não fica atrás do norte-americano, quando o assunto é idolatrar fanfarrões. De modo que qualquer falastrão, principalmente aquele que se comunicam em inglês, é logo içado ao posto de sumidade pelos tupiniquins. Recentemente, o sul-africano Elon Musk experimentou este endeusamento à brasileira e, numa sociedade vitimizada pela imbecilização, virou uma espécie de super-homem para quem chama de mito aquele que se curvou como um aio (criado particular dos antigos nobres romanos) para o chefão da Tesla. Mas na terra do Tio Sam a banda toca diferente e, lá, o casamento do empresário com o presidente Donald Trump não durou nem um ano e, em meio a um divórcio litigioso, Musk vê seus negócios sob todo tipo de risco, da retirada de isenções e incentivos bilionários à possibilidade de perda de suas companhias, por meio de um confisco muito mais simples e rápido do que a desapropriação à brasileira.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/china-vai-reduzir-de-120-marcas-de-veiculos-para-apenas-15/8740" target="_blank">China vai reduzir de 120 marcas de veículos para apenas 15</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-zero-quilometro-por-menos-de-r-43-mil/8666" target="_blank">BYD Dolphin, zero-quilômetro, por menos de R$ 43 mil?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-matara-tesla-com-sistema-god-s-eye/8552" target="_blank">BYD ‘matará’ Tesla com sistema ‘God’s Eye’</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/suv-chines-tem-autonomia-de-1-750-km-e-custa-menos-que-fiat-mobi/8487" target="_blank">SUV chinês tem autonomia de 1.750 km e custa menos que Fiat Mobi</a></li></ul>“Ele ficou chateado com a retirada de subsídios para seus EVs, bastante chateado, mesmo. Mas é bom ele saber que pode perder muito mais do que isso”, disse Trump aos setoristas da Casa Branca, na terça-feira passada, em tom de ameaça.Para muito além dos automóveis da Tesla, o governo norte-americano pode sufocar os negócios do sul-africano por meio dos contratos que tem com sua provedora de serviços espaciais, a SpaceX. Para quem não sabe, a SpaceX é uma empresa de capital fechado, em que Musk detém 42% das ações, mas 79% do controle administrativo. A companhia, que já recebeu pelo menos US$ 21 bilhões (o equivalente a R$ 116,2 bilhões) em contratos governamentais, tem outros US$ 13 bilhões (R$ 72 bilhões) pendentes de pagamento.“A SpaceX é a principal fornecedora do governo dos Estados Unidos, em relação à produção e lançamentos de satélites em órbita baixa, e não há como negar que seus serviços são indispensáveis, atualmente. Legalmente, a gestão de Trump se envolveria em longas disputas judiciais, se desejasse cancelar contratos, mas o governo está muito concentrado para isolá-los”, disse a diretora para assuntos governamentais da consultoria Quilty Space, Kimberly Siversen Burke.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525859986" width="251px" title="Tesla Space X" alt="Reprodução/Shutterstock" style="width: 251px; height: 167px;">“Também não se pode esquecer que alguns desses contratos podem, sim, ser cancelados e que existem maneiras pelas quais o governo pode diminuir sua dependência da SpaceX, num futuro a médio prazo”, acrescenta Kimberly.Os 134 foguetes lançados pela SpaceX, só em 2024, responderam por 83% de todos os satélites colocados em órbita no mundo. Com seu confiável e parcialmente reutilizável Falcon 9, a empresa passou a dominar os lançamentos de segurança nacional dos EUA e sua principal concorrente, a United Launch Alliance (ULA), uma joint-venture da Boeing e da Lockheed Martin, vem lutando para acompanhar o ritmo de Musk com seu novo Vulcan. Mas o governo norte-americano terá mais opções para levar seus satélites militares ao espaço, já que a Blue Origin, do rival bilionário Jeff Bezos, realizou com sucesso o lançamento de seu foguete New Glenn, em janeiro deste ano. Na última rodada de licitações, a SpaceX conquistou 28 contratos para lançamentos entre 2027 e 2032, com a ULA obtendo 19 e a Blue Origin, sete.Nunca é demais lembrar que, durante a crise financeira de 2008, o governo norte-americano assumiu o controle acionário da General Motors, numa manobra que evitou a quebra da GM, mas deu um prejuízo de US$ 11,2 bilhões aos cofres públicos. O caso da SpaceX é bem diferente e, de acordo com a famosa Quinta Emenda (Fifth Amendment) da Constituição norte-americana, basta uma “compensação justa”, arbitrada pela justiça de lá, para que se tome posse de uma empresa privada para uso público – simples assim, como se fosse no temido comunismo.<h2>Xô, satanás!</h2>A possibilidade de deportação de Musk para a África do Sul, muito comentada nos últimos dias, não parece concreta, já que ele não tem força política e nem tanto dinheiro para, sozinho, peitar Trump ou o establishment norte-americano. E o fato é que, em sua terra natal, ele goza de pior reputação do que nos Estados Unidos. Bom, pelo menos é o que aponta a pesquisa do PoliticsVideoChanel que ouviu nada menos que 50 mil sul-africanos, entre setembro de 2024 e janeiro deste ano. Resumidamente, eles disseram que o chefão da Tesla foi a pior coisa parida no país, um desprestígio à frente do regime de segregação racioal do “apartheid”. Já o Departamento de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, espécie de ministério por lá, se recusou a comentar se ele seria bem-vindo de volta, quando indagado pela revista “Newsweek” – um silêncio que pode ser interpretado como “xô, satanás!”.“Em geral, Elon Musk não é popular por aqui”, afirma a professora de política africana na Universidade de Rhodes, Sally Matthews. “É preciso considerar que a África do Sul tem uma sociedade dividida e, até em função disso, nem todos sentem o mesmo em relação a ele. As habilidades comprovadas e a capacidade de inovação de Musk são muito necessárias no país, não há dúvida, no entanto, ele certamente entraria em conflito com o governo sul-africano, já que não esconde seu perfil discriminatório. De qualquer forma, Musk nasceu aqui, seu pai ainda mora aqui e ele tem seus laços com o país. Acredito que sua retórica racista ressoe com a da maioria dos brancos”, complementa a docente.Para Sally, mesmo que Musk fosse escorraçado dos EUA, ele não retornaria à África do Sul, apesar de uma decisão histórica do Tribunal Constitucional de lá, o equivalente ao nosso STF, vedar a retirada da cidadania de cidadãos sul-africanos, apenas porque eles adquiriram outra cidadania em um novo país – caso de Elon Musk. “Se ele quiser voltar, poderá fazê-lo, mas duvido que o faça”, pontua.<h2>Popularidade em queda</h2><img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525860147" width="251px" title="Tesla Donald Trump" alt="Reprodução/Shutterstock" style="width: 251px; height: 167px;">Enxotado do governo por Trump, Musk anunciou que criará um novo partido político nos EUA, o America Party (“Partido da América”, em tradução livre). Não seria, como se pode imaginar, uma terceira legenda norte-americana, já que, lá, existem 55 partidos qualificados para votação nacional e outros 238 em nível estadual – no Brasil, são 29 legendas ao todo. “A popularidade de Musk está em queda e, mesmo que ele use todo seu dinheiro nesta empreitada, é muito improvável que um candidato deste hipotético America Party disputasse a corrida presidencial ou mesmo que alcançasse uma minoria na Câmara ou no Senado, em Washington. Seria mais fácil ele financiar políticos fiéis à sua ideologia para disputarem as primárias republicanas – pelo Partido Republicano – e dificultarem as coisas no Congresso”, pondera o analista político e editor-chefe do “The Washington Stand”, Casey Harper. O mais recente painel do “Silver Bulletin”, um agregador de pesquisas dos EUA, aponta que cerca de 55% dos norte-americanos têm uma visão desfavorável de Musk, em comparação com 37% que têm uma opinião positiva. É a maior desfavorabilidade registrada, desde janeiro de 2024 – sua desaprovação, no primeiro semestre de 2025, subiu dez pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.As ações da Tesla caíram quase 30%, neste ano, de US$ 1,42 trilhão para US$ 998 bilhões – um derretimento de o equivalente a R$ 2,4 trilhões. As vendas globais da marca, que já haviam caído 13% no primeiro trimestre, voltaram a registrar queda no segundo trimestre, desta vez de 14%. Na ponta do lápis, 100 mil clientes da montadora simplesmente migraram para outras marcas, só entre janeiro e junho de 2025. “Em termos comerciais, a marca parece ter chegado ao fundo do poço e a retração deve parar, diante daquilo que o mercado reserva e da expectativa de perdas ainda maiores. Musk discutirá os resultados financeiros do segundo trimestre com seus investidores, no próximo dia 23”, comenta o sócio e analista da consultoria Deepwater Asset Management, Gene Munster. Agora, é esperar pelos próximos capítulos!Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/3fzuXYnyDQ8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Donald Trump pode estatizar empresa de Elon Musk

COMPENSA COMPRAR UM GOLF GTI DESTRUIDO DE LEILÃO? - Programa Mobiauto 06/07/25

NOVA FIAT TITANO 2026 mudou (E MUITO) e custa R$ 70 MIL MENOS que HILUX | Mobiauto

Carros elétricos e híbridos estão tomando o Brasil. Para não comprar enganado, a Mobiauto testa antes os carros e as tecnologias para te contar quais as melhores opções. Veja tudo aqui!

Mobilidade: fique por dentro do assunto

Tecnologia evolui a passos largos, mas motorista ainda é figura essencial atrás do volante

Carros elétricos, híbridos, que dirigem sozinhos, que estacionam sozinhos... é muita tecnologia! E aqui vamos separar todas as novidades do mundo automotivo para você saber o que há de mais tecnológico entre os carros.

Tecnologia automotiva: acompanhe as novidades

Algumas décadas atrás, era normal pensar que os carros do futuro poderiam voar e se locomover sem a intervenção humana. É claro que ainda não trocamos as ruas pelas nuvens, mas, mesmo precisando evoluir muito para chegar lá, a tecnologia de condução autônoma está em pleno desenvolvimento.
Antes de falar um pouco mais sobre o tema, é bom relembrar o conceito de direção autônoma. Trata-se de uma função em que veículos podem ser conduzidos sem a necessidade de ação humana. Ou seja, todos a bordo passam a ser passageiros, sem um motorista responsável por ligar, acelerar, frear e esterçar o veículo.&nbsp;
Isso só é possível graças a uma combinação de milhares de sensores e software que usam coordenadas de GPS e informações coletadas durante a condução. E se hoje ainda não existem veículos 100% autônomos rodando legalmente em nenhum lugar, alguns países e cidades permitem a realização de testes supervisionados em vias públicas dentro de áreas delimitadas.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
Sim, há ocorrências de acidentes leves, graves e até fatais envolvendo protótipos equipados com condução autônoma nos últimos anos. Até porque, de nada adianta um veículo ser dotado de tantas tecnologias se as vias públicas não contam com sistemas igualmente capazes de ler dados e realizar uma comunicação via internet com os carros autônomos - ou seja, as chamadas “cidades inteligentes”.
Enquanto isso não se resolve, a indústria automotiva já oferece tecnologias de assistência à condução. Esses sistemas de direção parcialmente autônoma atuam em situações como mudanças de faixa de rolamento e condução em estradas, apenas para citar alguns exemplos.
Por isso, a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE) criou uma classificação de níveis de condução de automação. A divisão é realizada em seis grupos, nos quais a dependência humana diminui conforme o nível aumenta.
Veja abaixo como funciona e o que o carro faz em cada um dos níveis de automação:
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-captur-tera-sobrevida-de-mais-um-ano-no-brasil/2244" target="_blank">Renault Captur terá sobrevida de mais um ano no Brasil</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+aut%C3%B4nomo/Dire%C3%A7%C3%A3o+aut%C3%B4noma%2C+responsabilidade+passa+do+homem+para+a+m%C3%A1quina.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Os cinco níveis de automação de um veículo da SAE</h2>
<h3>Nível 0: sem automação de condução</h3>
O primeiro nível de condução autônoma consiste em não haver autonomia. Ou seja, cabe ao motorista controlar a direção, acelerar, frear e realizar outras tarefas enquanto dirige para preservar a sua segurança. É como todo carro foi durante muitas décadas.
<h3>Nível 1: assistência ao motorista</h3>
Aqui, os carros já trazem alguns recursos de direção e aceleração/frenagem. São itens como o assistente de permanência em faixa de rolamento, que mantém o veículo centralizado dentro da pista, controle de cruzeiro adaptativo (ACC), capaz de manter o veículo a uma distância segura do carro à frente e podendo seguir parâmetros estabelecidos pelo próprio condutor.&nbsp;
<h3>Nível 2: automação de direção parcial</h3>
Se o veículo oferece, ao mesmo tempo, assistente de permanência em faixa e controle de cruzeiro adaptativo, o nível de autonomia cresce do nível 1 para o 2.
Enquadram-se nesse grupo os carros dotados de sistemas avançados de assistência à direção (ADAS), capazes de assumir a direção, aceleração e frenagem em certas condições. O motorista ainda precisa manter as mãos no volante, embora o veículo possa controlar o volante, acelerar e frear enquanto trafega por rodovias.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/rolls-royce-cumpre-profecia-de-120-anos-e-revela-seu-primeiro-eletrico/2245">Rolls-Royce cumpre profecia de 120 anos e revela seu primeiro elétrico</a>
<h3>Nível 3 - automação condicional de condução</h3>
No nível 3, o carro aproveita os sistemas de assistência ao motorista e inteligência artificial para tomar decisões com base, inclusive, nas mudanças de cenário ao seu redor.&nbsp;
Os ocupantes estão liberados para realizar outras atividades durante a viagem, mas um motorista humano precisa estar presente e alerta para assumir o comando do veículo a qualquer momento, sobretudo em caso de emergência por alguma falha do sistema.
A Audi desenvolveu uma tecnologia de condução de nível 3, mas decidiu não oferecê-la comercialmente por preocupações legais.&nbsp;
Alguns anos depois, a Honda foi a primeira montadora a trazer um sistema de assistência a congestionamentos Nível 3 para os consumidores. O item surgiu como opcional para o sedan Legend vendido no Japão a partir de 2021. Por lá, o carro pode ser utilizado em 90% das vias públicas do país.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/historia-centenaria-como-o-turbo-revolucionou-carros-avioes-navios-e-trens/1749" target="_blank">História centenária: como o turbo revolucionou carros, aviões, navios e trens</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+aut%C3%B4nomo/Homem+circulando+em+carro+aut%C3%B4nomo.jpg" width="1280" height="853"/>
<h3>Nível 4: alta automação de condução</h3>
Este nível ainda não faz parte da nossa realidade, uma vez que nenhum carro é habilitado para rodar sem a obrigatoriedade de um motorista ao volante. Mesmo assim, ele pode virar realidade em um futuro não muito distante.
No Nível 4, o motorista pode tirar completamente os olhos da estrada e até dormir enquanto o veículo dirige por conta própria - ainda que apenas em algumas áreas. Existem, porém, algumas restrições, já que o modo de condução autônomo só pode funcionar em certas condições.
A premissa é de que o carro pode evitar um acidente caso o motorista não consiga assumir o controle em uma emergência. Essa tecnologia também serviria para o transporte público, incluindo táxis e ônibus programados para realizar deslocamentos apenas entre dois pontos e com perímetro de circulação limitado.&nbsp;
Um exemplo é o Hyundai Ioniq 5, eleito pela Lyft para atuar como robotáxi a partir de 2023. Em tempo: até o momento, todos os carros com Nível 4 de condução autônoma estão na fase de protótipos, sem previsão de comercialização.
<h3>Nível 5: automação de direção completa</h3>
A maior classificação da condução autônoma identifica os veículos capazes de se locomoverem sem intervenção humana a qualquer lugar e em todas as condições. Não há limitação de perímetro para circulação e a única etapa em que existe envolvimento humano está na definição do destino.&nbsp;
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-febre-dos-carros-nucleares-que-prometiam-ate-8-000-km-de-autonomia-sem-poluir/2241" target="_blank">A febre dos carros nucleares que prometiam até 8.000 km de autonomia sem poluir</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-os-opcionais-podem-decretar-o-sucesso-ou-o-fracasso-de-um-carro/1804" target="_blank">Como os opcionais podem decretar o sucesso ou o fracasso de um carro</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-os-anos-1990-transformaram-os-carros-brasileiros-para-sempre/1867" target="_blank">Como os anos 1990 transformaram os carros brasileiros para sempre</a>

Entenda os 5 níveis de condução autônoma de um carro

Cem anos atrás, Henry Ford já visionava um mundo só com carros automáticos e sem pedal de embreagem. Mal sabia ele o que estava por vir...

Boris Feldman

Não me esqueço do meu primeiro carro antigo, um Ford Modelo T de 1926. Este carro inaugurou a linha de montagem no mundo, produzido de 1908 a 1927. Sua mecânica era muito simples e, por isso, muito resistente, verdadeira obra-prima de funcionalidade de Henry Ford.
No Brasil (foi também montado aqui) era chamado “Ford Bigode” ou “Ford Pedal”. Porque seu grande diferencial em relação aos outros carros da época era ser semiautomático. Como assim?
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Henry+Ford+e+carros+autom%C3%A1ticos/Henry+Ford+e+o+Model+T.jpg" width="1280" height="853"/>
Eram três pedais: à direita (acelerador nos demais), ficava o do freio. O central (freio até hoje) era a marcha à ré. E o da esquerda (hoje embreagem) engatava a primeira (quando mantido apertado no fundo), ponto morto (no meio do curso) e segunda marcha quando não acionado. Era “prise direta” mesmo, virabrequim conectado ao eixo cardã
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Henry+Ford+e+carros+autom%C3%A1ticos/Ford+Model+T%2C+as+alavancas+tipo+bigode+e+os+tr%C3%AAs+pedais.jpg" width="1280" height="853"/>
Terceira? Não tinha. Embreagem? Também não. Alavanca de mudanças? Não, só a do freio de mão. Nem bombas de água (termo-sifão) ou de gasolina (esta descia por gravidade).
Alguém percebeu que na descrição de pedais não apareceu o do acelerador? Ele não era acionado pelo pé, mas sim por uma alavanca na coluna, sob o volante, à direita. E a da esquerda, para avançar o distribuidor. Por isso o apelido “Bigode”.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ford/Henry+Ford+e+carros+autom%C3%A1ticos/Ford+Model+T+e+os+tr%C3%AAs+pedais+de+freio+e+marchas.jpg" width="1280" height="853"/>
Tudo isso porque Henry Ford era contra o câmbio manual e sempre imaginou o automático. Mas entregou os pontos com o sucessor do “T”: o modelo A (1928) tinha caixa de marchas convencional, com alavanca e… Pedal de embreagem.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-adota-arriscado-caminho-de-torcer-o-nariz-para-os-hibridos-flex/2193" target="_blank">Chevrolet adota arriscado caminho de torcer o nariz para os híbridos flex</a>
<h1>Novas tecnologias… E menos comandos</h1>
Com o passar dos tempos e novas tecnologias, as coisas caminharam de forma surpreendente, principalmente com a eletrônica. E os comandos convencionais estão todos sendo eliminados.
O primeiro pedal a ir para o espaço foi o da embreagem. O câmbio automático apareceu nos EUA entre as décadas de 1930 e 1940 – corre história de ter sido invenção brasileira, com patente vendida para a GM.
Vários sistemas de câmbio automático foram surgindo e o mercado norte-americano, absorvendo a novidade rapidamente. Ao contrário do brasileiro, que só recentemente aderiu ao carro sem embreagem, nos Estados Unidos mais de 95% das vendas são de carros automáticos. Câmbio manual? Só em alguns esportivos.
Outro pedal que está na corda bamba é o do freio, pois o sistema regenerativo do carro elétrico é tão poderoso que quase o dispensa. Basta tirar o pé do acelerador que o “freio” entra em ação. Aliás, em alguns já existe o one-pedal-drive que permite ao motorista usar quase exclusivamente o pedal do acelerador. O do freio, só em emergências.
Imagens: Leonardo Felix/Mobiauto, Divulgação/Ford e Auto Papo
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.&nbsp;
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-curtos-circuitos-da-chevrolet-na-corrida-pelo-carro-eletrico/2135" target="_blank">Os curtos-circuitos da Chevrolet na corrida pelo carro elétrico</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-os-suvs-sao-a-grande-mina-de-ouro-das-fabricantes/2180" target="_blank">Por que os SUVs são a grande mina de ouro das fabricantes</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-lado-sujo-do-carro-eletrico-nas-minas-de-litio/2098" target="_blank">O lado sujo do carro elétrico nas minas de lítio</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-o-modismo-faz-brasileiro-transitar-entre-carros-americanos-e-europeus/1776" target="_blank">Como o modismo faz brasileiro transitar entre carros americanos e europeus</a>

Por que o próximo item em extinção nos carros será o pedal do freio

Condução autônoma tem novos desafios nos EUA, com passo atrás da Tesla e licença negada a tecnologias experimentais de Ford e GM

A condução autônoma acaba de sofrer dois grandes reveses nos Estados Unidos. A Primeiro, a Tesla confirmou que removerá os sensores ultrassônicos de Model 3, Model Y, Model S e Model X a partir deste mês, deixando seus recursos de segurança e assistência, nominalmente o AutoPilot, apoiados apenas em câmeras.&nbsp;
“Depois de dar dois passos à frente, a marca agora dá um para trás”, avalia o professor de engenharia computacional da Universidade Carnegie Mellon, de Pittsburg, Raj Rajkumar, destacando que não há como a inteligência artificial operar sem scanners 3D, como o LiDAR.&nbsp;
Já na Califórnia, um grupo com 92 signatários, entre departamentos de trânsito e prefeituras norte-americanas, pede à Administração Nacional de Segurança Rodoviária (NHTSA) que negue pedidos de licença feitos pela Ford e pela General Motors para operação de 2.500 veículos autônomos nas estradas do país.&nbsp;
A Associação de Gestão do Transporte Urbano (Nacto) de lá se opõe, terminantemente, ao que vê como uma isenção temporária em relação à legislação federal de proteção viária, que seria dada a ambas as montadoras.
Para o leitor brasileiro, que vive na “Idade da Pedra” da automação veicular, o assunto pode parecer complicado e até mesmo desinteressante, mas enquanto o Brasil segue suspenso numa disputa eleitoral, como se a eleição deste ou daquele presidente tivesse o condão mágico de devolver a competitividade à nossa combalida indústria, o setor automotivo segue sua marcha adiante.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>
“Os investimentos globais em produção e infraestrutura para veículos autônomos já ultrapassou a casa dos US$ 200 bilhões (o equivalente a mais de R$ 1 trilhão) e, assim que as frotas comerciais iniciarem a mudança, haverá um efeito dominó”, prevê o diretor da Tata Communications, Vinod Kumar.
Enquanto dormimos em berço esplêndido, o mundo se movimenta e o movimento que vemos, nos EUA, põe em xeque as expectativas de as três mais prestigiadas montadoras daquele país – Tesla, GM e Ford – iniciarem as vendas de carros com níveis 3 e 4 de automação, na escala SAE.&nbsp;
Se, na Tesla, o trilionário Elon Musk garante que pode alcançar autonomia total apenas com câmeras, para a GM trata-se de uma ducha de água fria nos planos da Cruise, subsidiária que acaba de receber investimentos de US$ 5 bilhões (o equivalente a quase R$ 27 bilhões) para a validação, pré-produção e lançamento comercial do Origin, primeiro produto de sua gama de ‘self-driving taxis’.&nbsp;
“A NHTSA vai examinar cuidadosamente cada petição, dando prioridade absoluta à segurança, à equidade e ao meio ambiente”, já havia adiantado o ex-diretor do órgão, Steven Cliff, quando das requisições das marcas.
No caso da Tesla, o impacto da supressão dos sensores ultrassônicos não vai incapacitar o AutoPilot. “É uma tecnologia que, basicamente, controla as funções do assistente de estacionamento (Park Assist), que ficarão, temporariamente, limitadas”, pontua outro professor da Universidade Carnegie Mellon, Philip Koopman.&nbsp;
“O que Elon Musk omite é o fato de estes sensores ultrassônicos operarem com redundância, tornando o AutoPilot à prova de falhas na hora de uma mudança de faixa, por exemplo”, sublinha Koopman. A remoção começa por Model 3 e Model Y, já neste mês, e seguirá no Model S e no Model X em 2023.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/tesla-sera-julgada-por-propaganda-enganosa-com-sistema-autopilot/2179" target="_blank">Tesla será julgada por “propaganda enganosa” com sistema AutoPilot</a>
<h2>Comprometimento ou forçação de barra?</h2>
No caso da GM e da Ford, a Nacto alerta para aquilo que chama de “forçação de barra”, se referindo à necessidade inadiável de novas leis que estabeleçam, definitivamente, uma regulação para os veículos autônomos nos EUA.&nbsp;
Os poderes executivos de grandes metrópoles, como San Francisco, Detroit e Phoenix, também destacam que os pedidos de Ford e GM não atendem os requisitos legais para concessão de qualquer tipo de licença, mesmo que temporária, ou isenção.&nbsp;
“Conforme descrito em nossa petição, o sistema autônomo de condução da Ford substitui o motorista com um padrão de segurança que, em termos de confiabilidade, permite que a licença prevista em lei nos seja concedida”, afirma a diretora global de segurança automotiva da marca, Emily Frascaroli, contrapondo o manifesto.
Frascaroli só não disse que a Ford pediu a “desconsideração” de nada menos que sete exigências de segurança para autônomos que, segundo a marca, seriam usados em compartilhamentos de viagem e serviços de entregas. “A regulação atual é uma barreira aos modelos autônomos, já que têm por base a exigência de condutores humanos”, acrescentou a executiva.
Já a GM pede que a NHTSA a isente de cumprir seis exigências legais, mas garante que, ao fazê-lo, o órgão não apenas permitirá o lançamento do Orign, seu primeiro autônomo, “como também se beneficiará dos relatórios de operação do modelo para apoiar seus estudos sobre o futuro do transporte e até mesmo a aceitação pública deste tipo de veículo”.
Em junho, um carro autônomo operado pela Cruise, subsidiária de mobilidade autônoma da própria GM, envolveu-se num acidente em San Francisco, ferindo duas pessoas. “A NHTSA poderá aferir os benefícios de sustentabilidade e acessibilidade desta tecnologia”, disse o presidente-executivo da empresa, Kyle Vogt.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/montadoras-investem-trilhoes-em-tecnologias-que-ainda-nao-sao-100-eficazes/2147" target="_blank">Montadoras investem trilhões em tecnologias que ainda não são 100% eficazes</a>
<h2>Sustentabilidade “de goela”</h2>
O grande problema para a General Motors é que, aqui, os analistas mais céticos veem que ela não consegue cumprir nem mesmo o compromisso assumido com o Fundo norte-americano de Defesa Ambiental (EDF), de se tornar uma montadora verde.
“Nossa recomendação ao órgão regulador foi para o estabelecimento de uma meta em que 50% dos modelos zero-quilômetro vendidos nos Estados Unidos em 2030 tivessem emissão zero, mas a GM não cumpriu suas promessas”, revelou o diretor do Centro californiano para Diversidade Biológica (CBD), Dan Becker.
“Em sentido contrário, apoiou a decisão do ex-presidente Donald Trump de encerrar a questão sem qualquer definição governamental. A companhia renegou o combinado e, a meu ver, ela quer ser vista como um fabricante de carros limpos, mas isso não é verdade”, completa.
Por seu lado, a GM garante que gastou quase todo o orçamento de US$ 35 bilhões (o equivalente a R$ 182 bilhões) previstos para o lançamento de nada menos que 30 veículos elétricos até 2025.&nbsp;
“Estamos comprometidos e nossos planos estão alinhados com nossos produtos. Prova disso é que o Bolt já está nos concessionários Chevrolet há seis anos”, assegura a diretora de sustentabilidade da gigante norte-americana, Kristen Siemen.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/tesla-cybertruck-pode-fracassar-gracas-a-nova-bateria/2072" target="_blank">Tesla Cybertruck pode fracassar graças a nova bateria</a>&nbsp;
“Queremos apenas que o governo nos dê regras claras para a eletrificação de nossa gama, que tem que abranger vários segmentos, além de todas as faixas de preços”, acrescenta.
O histórico da empresa, contudo, não inspira tanta confiança assim em alguns especialistas: “É uma montadora que se opôs, ferozmente, a padrões rígidos de emissão no passado. Escutamos suas promessas, mas não acreditamos nelas”, diz o diretor do Programa de Transporte Limpo da Universidade do Sul da Califórnia (USC), Dan Anair.&nbsp;
“Precisamos apertar o cinto, porque só isso é capaz de fazer as montadoras se adequarem. Em 2011, a GM se comprometeu a não questionar a isenção dada pelo governo federal à Califórnia para a definição de limites mais rigorosos de emissões, mas, em 2021, a companhia se juntou a Trump e voltou atrás em sua palavra”, lembra.
Fato é que o governo de Nova York sancionou uma lei, publicada em agosto, que obriga todos os veículos vendidos no Estado a serem híbridos plug-in ou elétricos até 2035.&nbsp;
“Teremos regras anuais decrescentes já a partir de 2026”, anunciou a governadora Kathy Hochul. Enquanto isso, o Brasil segue suspenso numa disputa entre a dúvida e o neofascismo, como se a eleição deste ou daquele presidente tivessem o condão mágico de devolver a competitividade à nossa combalida indústria.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chinesa-dona-da-volvo-sera-segunda-montadora-a-lancar-satelites-espaciais/2112">Chinesa dona da Volvo será 2ª montadora a lançar satélites espaciais</a>
<h2>Intel fará IPO da Mobileye</h2>
De volta aos AVs, a titânica Intel entrou com pedido de oferta pública inicial (IPO) para sua subsidiária de direção autônoma, a Mobileye Global, na contramão do mercado americanos de ações, que tem o pior cenário para novas listagens desde a crise financeira de 2010.&nbsp;
A empresa não divulgou o planejamento apresentado para a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA, mas sabe-se que seguirá com o controle da Mobileye. Estima-se que a companhia levante US$ 30 bilhões (o equivalente a mais de R$ 155 bilhões) com a IPO, menos do que foi estimado inicialmente pela Bloomberg, mas, ainda assim, seria uma das maiores ofertas iniciais de 2022.&nbsp;
“Hoje, temos 3.100 colaboradores e um arquivo com dados coletados em 8,6 bilhões de milhas (o equivalente a quase 14 bilhões de quilômetros) em oito regiões globais”, pontua o presidente-executivo (CEO) da Intel, Pat Gelsinger. Não à toa, os resultados financeiros da Mobileye são melhores, proporcionalmente, que os da própria Intel.&nbsp;
Prova de sua relevância no segmento de autônomos é que o EyeQ – microchip que engloba unidade de processamento central (CPU), interfaces de memória e armazenamento secundário, dispositivos de entrada e saída –, dedicado a funções de assistência e direção autônoma, já vendeu mais de 117 milhões de unidades.
Como o leitor pode ver, e para além do estágio neolítico em que nos encontramos em termos civilizatórios e industriais, a Economia mais poderosa do mundo prepara o terreno para uma transformação completa nos transportes pessoais, coletivos e de cargas.&nbsp;
A impressão que dá, vendo a completa omissão de todos os brasileiros, da população à classe política, é que nosso futuro será no lombo de burros, em charretes, nos carros de boi.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Imagens: Divulgação/Ford
[video]
Você também pode se interessar por:
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nio-a-fabricante-de-carros-chineses-que-vendera-oculos-magicos/2169">NIO, a fabricante de carros chineses que venderá "óculos mágicos"</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/a-nova-bolha-da-industria-de-carros-que-esta-perto-de-estourar/2093" target="_blank">A nova “bolha” da indústria de carros que está perto de estourar</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kiwi-ev-eletrico-custa-menos-que-um-fiat-mobi-e-pode-ser-a-solucao-para-o-brasil/2103" target="_blank">KIWI EV: elétrico custa menos que um Fiat Mobi e pode ser a solução para o Brasil</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carro-a-combustao-ainda-gera-mais-satisfacao-que-um-eletrico/2033" target="_blank">Carro a combustão ainda gera mais satisfação que um elétrico</a>

Os novos e inesperados obstáculos para implantação do carro autônomo

Marca não fabrica mais carros aqui, mas preserva seu centro de P&D e quer faturar alto desenvolvimento tecnologias para outros mercados

A Ford fechou suas fábricas no Brasil em 2021, mas manteve o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em Camaçari (BA) operando. Recentemente, inclusive, anunciou a reestruturação da área, com contratação de 500 novos funcionários, para atuarem em projetos globais de carros elétricos e autônomos.&nbsp;
Com um modelo de negócio autossustentável, a empresa espera faturar R$ 500 milhões ainda este ano, desenvolvendo tecnologias para modelos que, muitas vezes, sequer serão comercializados em nosso mercado.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro na Mobiauto</a>&nbsp;
Construído junto com a fábrica de carros fechada no ano passado, o centro de P&amp;D de Camaçari já tem mais de 20 anos e é um dos nove que a empresa tem espalhados pelo mundo. Mesmo com o encerramento da produção de veículos no país, a Ford decidiu continuar com a área ativa. Desde então, ela se expandiu e hoje conta com 1.500 funcionários.&nbsp;
De acordo com a Ford, cerca de 85% dos projetos têm foco no mercado global. São seis prédios que se dividem em estúdio de design, laboratórios de realidade virtual e de Teardown (desmontagens analíticas para oferecer uma visão do interior de hardwares).&nbsp;
Após deixar de fabricar Ka e EcoSport, hoje um dos focos da marca aqui é exportar o conhecimento e tecnologias. Já há alguns sistemas de carros comercializados pela marca internacionalmente que foram desenvolvidos por brasileiros. Confira abaixo alguns projetos.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chefao-da-ford-aponta-o-terremoto-que-abala-a-industria-de-carros/1940">Chefão da Ford aponta o terremoto que abala a indústria de carros</a>
 
<h2>O que será desenvolvido no Centro da Ford no Brasil?</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Diversas/Ford-Tecnologias-Brasil.jpeg" width="1280" height="853"/>
Apesar de a Ford ainda não ter carros elétricos no mercado nacional, e veículos autônomos ainda estarem longe de se tornarem realidade por aqui, a nova identidade visual de carros movidos à bateria da Lincoln terá grande participação do time de profissionais do Centro de Camaçari.
Aqui também serão feitos os estudos para adequação da carroceria, a fim de encontrar o melhor posicionamento de sensores, radares e câmeras de modelos autônomos. O centro também será responsável por criar as futuras gerações das centrais multimídias que serão usadas globalmente pela marca, assim como a Volkswagen fez com o VW Play.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-quer-virar-megafornecedora-de-carros-eletricos-e-ford-sera-1-cliente/1727">VW quer virar megafornecedora de carros elétricos e Ford será 1ª cliente</a>
Um terço da tecnologia embarcada em carros comercializados globalmente pela Ford são projetos que passam pelo Centro de Tecnologia da Bahia, como o sistema One Pedal Drive do Mustang Mach-E e a função Zone Lighting da picape F-150 (responsável por controlar as luzes externas do veículo).&nbsp;
A Ford afirma que houve um aumento significativo de demanda por projetos nos últimos meses, e enxerga uma grande oportunidade de crescimento ao ampliar sua atuação no desenvolvimento de novas tecnologias.
“A inovação contínua é o diferencial entre as empresas que vão crescer e as que vão desaparecer neste mundo em constante mudança”, contou Daniel Justo, presidente da Ford América do Sul. 
[video]
<h2>Talvez você também se interesse:&nbsp;</h2>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-maverick-tem-porte-de-toro-e-preco-de-ranger-da-certo/1624">Avaliação: Ford Maverick tem porte de Toro e preço de Ranger. Dá certo?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-bronco-sport-vende-mais-que-compass-nos-eua-por-que-nao-aqui/1387">Avaliação: Ford Bronco Sport vende mais que Compass nos EUA. Por que não aqui?</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mustang-mach-1-e-a-nova-cara-da-ford-distante-dos-carros-populares/742">Mustang Mach 1 é a nova cara da Ford: distante dos carros populares</a> 
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-ford-territory-vai-alem-da-pose-de-suv-de-luxo/320">Avaliação: Ford Territory vai além da pose de SUV de luxo?</a>

Encontre aqui tudo sobre Carro autônomo – Página 4

Artigos Carro autônomo