Quando trocar o óleo do motor do carro?

Evite prejuízos: saiba quando é o momento certo de realizar a troca
MC
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15.03.2025 às 13:00 • Atualizado em 23.04.2025
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Evite prejuízos: saiba quando é o momento certo de realizar a troca

Você está sentindo seu carro menos econômico, ouvindo ruídos estranhos e/ou sentindo que está superaquecendo com frequência? Quando foi a última vez que você trocou o óleo de motor de seu carro? Afinal, o problema pode estar na falta de regularidade na troca de lubrificantes.

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Que trocar o óleo do carro é importante, todo mundo sabe, mas você sabe com que frequência deve fazer isso e qual tipo colocar? O que acontece se você não trocar? É isso que a equipe de reportagem da Mobiauto te explica neste artigo.

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O óleo do motor é um componente extremamente importante para o bom funcionamento do carro, ele tem como função primordial a lubrificação de todas as engrenagens que se movem para fazer o veículo funcionar, assim diminuindo o atrito entre elas e deixando a condução mais suave e eficiente.

O fluído de motor também pode ser rico em propriedades aditivas que melhoram a eficiência da força motriz do carro que auxiliam, inclusive, a dissipar o calor gerado pelo atrito das peças móveis, evitando o superaquecimento do carro. Além de também possuir propriedades que impedem o vazamento de fluidos de engrenagens, mantendo a pressão ideal dentro do sistema.

Como saber se está na hora de trocar o óleo?

O ideal é que pelo menos uma vez por ano, o proprietário leve o veículo a um especialista de confiança para checar o nível do óleo. Ele pode ser inspecionado através da vareta medidora, se o indicador marcar uma quantidade abaixo ou próxima do nível mínimo, já está na hora de realizar a troca. Outro indicador também é a luz no painel sinalizando alertas sobre o componente.

Olhar o manual do carro também é importante, visto que a periodicidade da troca varia entre modelos e montadoras. Nele, você encontrará informações de quilometragem para troca periódica. A Honda, por exemplo, aconselha a que a renovação dos fluidos seja feita a cada 5.000 quilômetros rodados ou seis meses desde a última troca.

Manter tudo isso anotado é importante para não se perder nos prazos. Já que a falta desse tipo de manutenção pode pesar (e muito) no bolso com danos irreversíveis ao motor.

Qual óleo colocar?

É importante ressaltar que cada modelo e montadora tem suas especificidades de tipo, quantidade e viscosidade, por isso é importante olhar o manual para conferir essas informações previamente.

Outra coisa que é importante ser levada em consideração é a viscosidade do óleo, que nada mais é do que a resistência que o lubrificante tem para fluir, ou seja, a sua velocidade de circulação. Um óleo mais viscoso é mais grosso e flui lentamente e um óleo menos viscoso flui rapidamente. Normalmente os carros com quilometragem acima de 50.000 km rodados tem indicação de usar lubrificantes mais espessos.

Existem três tipos de óleo:

  • Óleo lubrificante mineral: Ele é derivado de componentes de refinamento de petróleo bruto e é composto por óleos básicos. Normalmente é usado por motores mais antigos e não possui uma vida útil muito longa, por isso deve ser trocado com mais frequência. É mais barato do que os demais e o litro pode ser encontrado custando entre R$ 20,00 e R$ 40,00.
  • Óleo lubrificante semissintéticos: Também pode ser encontrado como óleo lubrificante composto, ele é uma mistura entre o óleo moral com óleo sintético. Ela tem mais propriedades aditivas e proporciona muito melhor desempenho e proteção ao motor. É o óleo mais comum a ser utilizado nos carros e é um pouco mais caro do que o mineral.
  • Óleo lubrificante sintético: É a opção mais cara e que geralmente traz o melhor custo benefício a longo prazo aos carros. É composto por óleos sintéticos com auto grau de pureza e aditivos, é projetado para oferecer um nível superior de lubrificação. Normalmente é o indicado para os veículos mais modernos.

Outra recomendação importante é ficar atento as certificações do óleo, que garantem a qualidade de produto:

Certificação API: É a classificação padrão do Brasil de qualidade feita pelo Instituto Nacional de Petróleo, usada para lubrificantes de veículos a gasolina ou etanol, com indicação de quantidade de aditivos, sendo SA o óleo mineral puro, sem aditivos e SL o mais completo em adição de aditivos.

Certificação SAE: É a classificação de viscosidade do lubrificante feita pela Sociedade de Engenheiros Automotivos, que pode ser dividida em óleos monoviscosos - que mudam a viscosidade de acordo com a temperatura -, representados por apenas um número como 30 e multiviscosos - que adaptam a viscosidade de acordo com a temperatura-, representados por dois número, como 10W-30.

Certificação ACEA: É a classificação feita pela Associação de Construtores Europeus de Automóveis indicada para os veículos importados que classifica o desempenho do lubrificante para veículos a gasolina e diesel.

E se não trocar?

A falta de regularidade da troca de óleo deixa o lubrificante contaminado com partículas de sujeira e combustível que podem gerar um grande desgastes das engrenagens do motor, diminuir a vida útil do mesmo, aumentar o consumo de combustível, aumentar a chance de superaquecimento do motor e aumentar as chances de problemas graves nos motor.

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