Primeiro carro elétrico a fazer crash-test no Latin NCAP é um JAC e nota decepciona

JAC e-JS1 é o carro elétrico mais acessível do Brasil, e teve proteção para adultos avaliada em 0%. Novo Kia Sportage também foi testado

Por Renan Bandeira

13.12.2022 às 13:19

O JAC E-JS1 é um dos elétricos mais acessíveis do Brasil atualmente e foi o primeiro carro zero-emissão testado no Latin NCAP. O subcompacto teve zero estrelas de desempenho no teste de colisão do órgão, que publicou os resultados nesta terça-feira (13).

De acordo com a entidade, no teste de impacto frontal, o motorista teria proteção adequada para cabeça e peito, e boa para pescoço, mas ficaria vulnerável no tórax. Os membros inferiores seriam bem protegidos na região das canelas, mas os joelhos podem ser atingidos por “estruturas perigosas atrás do painel”.

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Na batida lateral, cabeça e pelve foram bem avaliados, enquanto a proteção para tórax e abdômen foi definida como fraca. O teste de impacto lateral contra poste não foi realizado pois o veículo não tem proteção lateral para a cabeça. Além disso, a traseira não atende os requisitos estruturais de impacto.

No teste para crianças, o que chamou atenção foi o veículo não ter indicação do manual para as posições apropriadas de instalação dos SRIs, além de não sinalizar corretamente a ancoragem do Isofix.

Segundo a avaliação, o elétrico apresentou 0% de segurança para adultos, 6% para crianças, 20% para pedestres e 7% para as assistências de segurança.

Kia Sportage na média

JAC e-JS1 é o carro elétrico mais acessível do Brasil, e teve proteção para adultos avaliada em 0%. Novo Kia Sportage também foi testado

A nova geração do Kia Sportage chegou este ano ao Brasil, e vem importado da Coreia do Sul. O Latin NCap publicou que o SUV garantiu 82% de proteção para adultos, 72% para crianças, 48% para pedestres e 56% em assistentes de segurança. Com isso, conquistou três estrelas.

A nota não foi maior por ter alcançado apenas “adequado” em algumas avaliações. No entanto, conseguiu um bom rendimento na proteção do passageiro para cabeça, tórax e pernas, e o motorista ficou bem protegido na cabeça e tórax também.

No impacto lateral, garantiu uma boa proteção geral, e contra o poste apenas abdômen e tórax não atingiram “boa”, sendo consideradas proteção adequada e marginal, respectivamente.

No teste para crianças, o veículo se mostrou seguro, mas chamou atenção por não vir de fábrica com dispositivo para desconectar o airbag do passageiro dianteiro.

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Renan Bandeira

Gerente de conteúdo

Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.

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