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NOVO HB20? HYUNDAI CAMUFLADO DEIXA TODO MUNDO INTRIGADO

Honda HR-V 2026: preços, versões e o que muda no SUV

Marca francesa apresenta linha 2022 do hatch com três versões a menos e redução de até R$ 9 mil nas etiquetas

Último produto lançado pelo grupo PSA no Brasil, antes da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/stellantis-como-fusao-afetara-fiat-jeep-peugeot-e-citroen-no-brasil/561" target="_blank">fusão com a FCA</a>, a segunda geração do <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/peugeot/208/2022" target="_blank">Peugeot 208</a> chegou ao Brasil no ano passado despertando um sentimento misto de amor e ódio.&nbsp;
O visual agressivo com ar de hot hatch e o novo interior foram os responsáveis por despertar o lado positivo, mas o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-o-que-evoluiu-no-motor-1-6-desde-a-estreia-com-o-206/336" target="_blank">motor veterano 1.6 aspirado</a> e os preços elevados frustraram potenciais clientes. De novo, e repetindo velhos vícios do passado, o grupo francês havia errado na estratégia de lançamento.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Na linha 2022, porém, o grupo Stellantis parece estar empenhado em corrigir os rumos do hatch compacto: reduziu o número de versões e baixou os preços em até R$ 9 mil (isso mesmo!) nas três opções remanescentes.&nbsp;
Em seu configurador online, a Peugeot apresenta a nova linha do modelo da seguinte forma (até o momento):
Peugeot 208 Like MT 2022 - R$ 70.990 (partia de R$ 79.990 anteriormente)
Peugeot 208 Active AT 2022 - R$ 79.990 (partia de R$ 88.990)
Peugeot 208 Griffe AT 2022 - R$ 90.990 (partia de R$ 99.990)
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-novo-peugeot-208-1-6-tem-chance-contra-onix-hb20-e-polo/326" target="_blank">Avaliação: novo Peugeot 208 1.6 tem chance contra Onix, HB20 e Polo?</a>
A redução de preços, claramente, tem o objetivo de tornar o hatch mais atraente no mercado, e parece já estar surtindo efeito.
No relatório parcial de vendas da associação dos concessionários (Fenabrave), o Peugeot já conta com 770 emplacamentos durante os primeiros cinco dias de julho, equivalente a 12,7% das vendas acumuladas pelo modelo em todo o primeiro semestre.
Um exemplo cristalino da nova tática é a opção de topo do novo 208, Griffe, que deixou de brigar na faixa de preço do VW Polo Highline (R$ 99.990), com quem a PSA queria equipará-lo antes. Agora, faz uma disputa interessante de custo-benefício com Chevrolet Onix (R$ 89.880) e Hyundai HB20 (R$ 89.090).
Independentemente do resultado dessa disputa no final do mês, vale salientar a mudança de postura da Peugeot, que agora busca ampliar o volume de vendas, mesmo que sacrificando o lucro por unidade comercializada, indo na contramão do que outras marcas têm buscado atualmente.&nbsp;
Com isso, o 208 se tornou praticamente o único modelo, senão o único, que está ficando mais barato ao longo de 2021, em um cenário no qual os preços estão disparando.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-2021-precos-versoes-e-equipamentos/323">Novo Peugeot 208 2021: preços, versões e equipamentos</a>
<h2>Preços diminuíram e as versões também</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Peugeot/208/Peugeot+208+2022+-+vers%C3%B5es+e+pre%C3%A7os.png" width="1280" height="854"/> 
Versões e preços do Peugeot 208 em imagem extraída do site da marca em 05/07/2021
A parte ruim é que o novo 208 tem agora uma gama reduzida de versões. Na linha 2021, o hatch podia ser comprado em seis vertentes: Like MT; Like Pack MT; Active AT; Active Pack AT; Allure AT; Griffe AT.&nbsp;
Como dissemos acima, o site oficial da Peugeot apresenta o 208 2022 em só três versões: Like MT, Active AT e Griffe AT. As variantes Like Pack MT e Active Pack AT saíram de linha, como cravaram<a href="https://quatrorodas.abril.com.br/segredo/peugeot-208-2022-reducao-precos-mais-barato/"> os colegas da Quatro Rodas</a>. Quanto à Allure, ainda não se sabe ao certo o seu futuro.
Todas as configurações seguem movidas pelo motor 1.6 EC5 aspirado flex de 115/118 cv (gasolina/etanol) e 15,4/15,5 kgfm de torque. Na versão de entrada, ele se acopla à caixa manual de cinco marchas. Nas demais, à transmissão automática de seis marchas da Aisin.
Quanto aos equipamentos, as versões sobreviventes mantiveram os mesmos pacotes de itens da linha 2021 - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-peugeot-208-2021-precos-versoes-e-equipamentos/323" target="_blank">veja aqui</a>.
Imagem destaque: divulgação/Peugeot
[video]
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Peugeot 208 é o único carro que está ficando mais barato em 2021

Strada sobra entre as picapes na primeira metade de 2021, HB20 é o novo rei dos hatches e Corolla faz bonito contra sedans menores

A pandemia de coronavírus segue afetando a indústria automobilística, seja pelas inúmeras paradas para conter a disseminação do vírus, seja pela falta de matéria-prima para a produção - <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/crise-de-semicondutores-vai-longe-e-deixara-carros-ainda-mais-caros/913" target="_blank">que gerou a crise dos semicondutores e que você pode entender melhor clicando aqui</a>.
Com isso, as empresas com melhor planejamento produtivo e que mantiveram suas produções com mais estabilidade levaram vantagem nos primeiros seis meses deste ano. É o caso da Fiat que ficou com mais de 22% das vendas totais do mercado, somando automóveis e comerciais leves.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
A boa notícia é que o desempenho do mercado nesse período foi superior ao da primeira metade de 2020. Entre janeiro e junho de 2021, foram emplacados pouco mais de 1 milhão de automóveis e comerciais leves, enquanto nos mesmos seis meses do ano anterior ocorreram cerca de 763 mil emplacamentos. O aumento equivale a 31,9%.
Entre as categorias, o destaque fica para a de SUVs, que foi a mais vendida do semestre, com 316.350 unidades, e abocanhou 31,6% das vendas totais do período. O segmento segue em alta no mercado, e já superou a fatia que tinha no ano passado, que era de 24,6%.
A Mobiauto já contou como ficou o ranking geral de mais <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-de-junho-fiat-e-jeep-emplacam-sete-carros-no-top-10/957" target="_blank">vendidos de junho</a> e o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-do-semestre-strada-e-lider-e-onix-fica-fora-do-top-3/958" target="_blank">acumulado semestral</a>, e agora separa por categorias para mostrar os sucessos de cada segmento. Veja:
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nova-chevrolet-montana-nome-sera-mantido-em-picape-anti-fiat-toro/946" target="_blank">Nova Chevrolet Montana: nome será mantido em picape anti-Fiat Toro</a>
<h2>Hatches mais vendidos no primeiro semestre de 2021</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Argo/FiatArgoSDesigndianteira_2.jpg" width="1280" height="853"/>
O <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/hb20/2026" target="_blank">Hyundai HB20</a> fechou pela primeira vez em sua história um semestre como carro de passeio mais vendido do Brasil. Ele superou o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix/2025" target="_blank">Chevrolet Onix</a>, que é um dos veículos que mais sofrem com a falta de semicondutores no mercado, e também o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/argo/2026" target="_blank">Fiat Argo</a>, que iniciou uma forte arrancada nas vendas no último trimestre.
Destaque também para o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/gol/2023" target="_blank">Volkswagen Gol</a>. Mesmo longe dos seus tempos de glória - quando era líder do mercado nacional -, o veterano segue como Volkswagen mais vendido por aqui. Ele deixou para trás o primo bombado <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/polo/2026" target="_blank">Polo</a> e os SUVs <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/t-cross/2026" target="_blank">T-Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/nivus/2026" target="_blank">Nivus</a> no ranking particular da marca.
<ol>
 <li>Hyundai HB20 (compacto, 2º no geral): 45.408 emplacamentos</li>
 <li>Fiat Argo (compacto, 3º no geral): 41.926&nbsp;</li>
 <li>Chevrolet Onix (compacto, 4º no geral): 41.510</li>
 <li>Fiat Mobi (subcompacto, 6º no geral): 39.356&nbsp;</li>
 <li>Volkswagen Gol (compacto, 7º no geral): 36.969</li>
</ol>
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-em-marco-onix-tem-pior-mes-em-quase-6-anos/713" target="_blank">Carros mais vendidos em março: Onix tem pior mês em quase 6 anos</a>&nbsp;
<h2>SUVs mais vendidos no primeiro semestre de 2021</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+S%C3%A9rie+S+2022/Jeep+Compass+S+2022+entre+%C3%A1rvores.jpg" width="1280" height="853"/>
Entre os SUVs, a Jeep manteve a soberania. O <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/renegade/2026" target="_blank">Renegade</a> sustentou a liderança isolada entre os compactos, com 12,8% do total de vendas do segmento durante o primeiro semestre. Já o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/compass/2025" target="_blank">Compass</a> ficou com a liderança isolada entre os compactos-médios, vendo o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla-cross/2026" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> ganhar corpo nas vendas apenas em maio e junho.
O destaque positivo é o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/creta/2026" target="_blank">Hyundai Creta</a>, que assume a segunda posição entre os SUVs mais vendidos do Brasil. Com etiqueta baixa frente à concorrência e aguardando a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-hyundai-creta-nacional-tera-este-visual-saiba-quando-chega/930" target="_blank">nova geração desembarcar</a>, o SUV da marca sul-coreana se tornou uma opção sensata na categoria, o que ajudou nos emplacamentos.
Já o destaque negativo vai para o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/tracker/2026" target="_blank">Chevrolet Tracker</a>, que até aumentou o volume de vendas no último trimestre, mas o baixo desempenho dos três primeiros meses - também pela falta de matéria-prima como o primo Onix -, fez o utilitário abrir mão da briga pelo pódio.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vale-comprar-o-hyundai-creta-atual-com-o-novo-para-chegar/746" target="_blank">Avaliação: vale comprar o Hyundai Creta atual com o novo para chegar?</a>
<ol>
 <li>Jeep Renegade (compacto, 5º no geral): 40.607 emplacamentos</li>
 <li>Hyundai Creta (compacto, 9º no geral): 33.493</li>
 <li>Jeep Compass (compacto-médio, 10º no geral): 32.554</li>
 <li>Volkswagen T-Cross (compacto, 12º no geral): 29.179</li>
 <li>Chevrolet Tracker (compacto, 14º no geral): 27.125</li>
</ol>
<h2>Picapes mais vendidas no primeiro semestre de 2021</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Fiat/Toro/2022/Volcano/Exclusivas/Fiat+Toro+Volcano+Turbo+270+flex+lateral.jpg" width="1280" height="853"/>
A <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/strada/2026">Fi</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/strada/2026" target="_blank">a</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/strada/2026">t Strada</a> é a primeira colocada em sua categoria e também no ranking geral de vendas dos utilitários com caçamba. A picapinha superou os hatches compactos na corrida entre os mais vendidos do semestre e apresentou um bom ritmo de cerca de 10 mil unidades/mês.&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/toro/2026" target="_blank">Fiat Toro</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/hilux-cabine-dupla/2026" target="_blank">Toyota Hilux</a> também mantiveram o sucesso com liderança entre as compactas-médias e médias, respectivamente. Enquanto isso, a Chevrolet S10, que foi o veículo mais vendido da marca em junho, recuperou o posto de segunda mais vendida de sua categoria.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-so-a-fiat-cresce-enquanto-rivais-patinam-na-pandemia/887" target="_blank">Por que só a Fiat cresce enquanto rivais patinam na pandemia</a>
<ol>
 <li>Fiat Strada (compacta, 1ª no geral): 61.061 emplacamentos</li>
 <li>Fiat Toro (compacto-média, 8ª no geral): 34.089</li>
 <li>Toyota Hilux (média, 17ª no geral): 19.236</li>
 <li>Volkswagen Saveiro (compacta, 20ª no geral): 15.568</li>
 <li>Chevrolet S10 (média, 26ª no geral): 12.782</li>
</ol>
<h2>Sedans mais vendidos no primeiro semestre de 2021</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota/Corolla+2021/GS-R/Corolla-GR_S_5-scaled.jpg" width="1280" height="853"/>
Nem mesmo a paralisação ininterrupta da linha no segundo trimestre tirou a primeira posição do <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Chevrolet Onix Plus</a> na categoria, o que talvez diga mais sobre a situação dos sedans no mercado do que sobre o Onix Plus em si.&nbsp;
O modelo da GM contou com o excelente desempenho nos dois primeiros meses do ano para ficar no topo do pódio entre os três-volumes.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-que-os-carros-mais-tecnologicos-do-mundo-ja-sao-capazes-de-oferecer/683" target="_blank">O que os carros mais tecnológicos do mundo já são capazes de oferecer</a>
Colado na traseira aparece o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla/2025" target="_blank">Toyota Corolla</a>, líder entre os sedans médios, que desbancou até mesmo os compactos de etiqueta menor. Além disso, o veículo da marca japonesa alcançou um volume de vendas superior ao do primeiro semestre do ano passado, com 2.924 unidades.
<ol>
 <li>Chevrolet Onix Plus (compacto, 13º no geral): 28.866 emplacamentos</li>
 <li>Toyota Corolla (médio, 16º no geral): 19.899</li>
 <li>Volkswagen Voyage (compacto, 22º no geral): 14.832</li>
 <li>Volkswagen Virtus (compacto, 24º no geral): 13.023</li>
 <li>Hyundai HB20S (compacto, 28º no geral): 12.092</li>
</ol>
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Carros mais vendidos do semestre por categoria: hatch, sedan, SUV e picape

Great Wall, terceira maior fabricante automotiva da China, comprará fábrica desativada pela Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP), segundo jornal

Great Wall, terceira maior fabricante automotiva da China, comprará fábrica desativada pela marca alemã em Iracemápolis (SP), segundo jornal

No esteio do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/comprar-um-caoa-chery-vale-a-pena-quem-comprou-responde/833" target="_blank">sucesso da Caoa Chery</a>, a gigante chinesa Great Wall, atualmente a terceira maior fabricante automotiva do país (atrás apenas de FAW e Dongfeng), comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) para instalar um polo automotivo no Brasil. <a href="https://blogs.oglobo.globo.com/marcelo-ninio/post/chinesa-great-wall-confirma-compra-da-fabrica-da-mercedes-em-sp.html" target="_blank">A informação é do jornal O Globo</a>.
Segundo o periódico, embora o acordo ainda não tenha sido anunciado oficialmente, já foi divulgado pela empresa em seu jornal interno no dia 25 de junho, “incluindo a divulgação de dados técnicos da planta paulista e a confirmação de que eles estão dentro dos padrões necessários para a produção de carros da GWM (Great Wall Motors)”.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Em meados do ano passado, quando eu ainda trabalhava na Quatro Rodas, <a href="https://quatrorodas.abril.com.br/noticias/gigante-chinesa-quer-invadir-brasil-com-suv-de-luxo-e-picape-anti-hilux/" target="_blank">escrevi um artigo detalhando os planos de ingresso da Great Wall no mercado brasileiro</a>. Na época, expus que a empresa vinha formando um corpo diretivo no país (que está praticamente completo) com o objetivo de iniciar sua operação em 2022.&nbsp;
A ideia original seria começar como importadora enquanto buscava um local para instalar uma fábrica. Desde o princípio, a companhia queria fugir do ABC paulista e se instalar no interior do Estado, por isso não negociou a aquisição do complexo desativado pela Ford em São Bernardo do Campo (SP).&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-por-que-os-carros-hoje-sao-tao-parecidos-entre-si/960" target="_blank">Por que os carros hoje são tão parecidos entre si</a>
A desativação da fábrica da Mercedes em Iracemápolis surgiu, portanto, como oportunidade perfeita. Por outro lado, pode adiar um pouco o cronograma, visto que a companhia agora tem a oportunidade de começar a operação já com produção local, deixando para fazer os primeiros lançamentos entre 2023 e 24.
Além da fábrica brasileira, a Great Wall também está adquirindo plantas que pertenciam à General Motors na Rússia e na Tailândia, mercados que são similares ao brasileiro. Isso mostra que o plano de expansão global da empresa, que é uma fabricante de capital privado na China, passa prioritariamente por mercados emergentes antes de chegar a Europa e EUA.
A Mobiauto procurou representantes da Great Wall no Brasil para confirmar a informação sobra a aquisição da fábrica de Iracemápolis, mas não obteve resposta até a publicação deste artigo.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-de-junho-fiat-e-jeep-emplacam-sete-carros-no-top-10/957" target="_blank">Carros mais vendidos de junho: Fiat e Jeep têm 7 carros no top-10</a>
<h2>Quais carros a Great Wall deve produzir no Brasil</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Haval-H6-2021-Great-Wall.jpg" width="1280" height="854"/>
Segundo minhas apurações de 2020, o foco da Great Wall será em produzir SUVs e picapes de maior valor agregado, provavelmente da marca Haval, numa estratégia similar à que a Caoa Chery vem adotando. Não devemos esperar nenhum modelo de apelo mais popularesco, como marcas chinesas costumavam fazer nos primeiros anos de presença em nosso mercado.
O favorito para estrear a linha de produção é o SUV médio Haval H6, que tem 4,65 m de comprimento, um porte intermediário ao de um <a href="https://quatrorodas.abril.com.br/toyota/rav4" target="_blank">Toyota RAV4</a> e um <a href="https://quatrorodas.abril.com.br/volkswagen/tiguan" target="_blank">VW Tiguan Allspace</a>. Já patenteado no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), o H6 utiliza na China um motor 1.5 turbo com injeção direta e câmbio automatizado de dupla embreagem com sete marchas.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great+Wall-Jolion-3x4-traseira.png" width="1280" height="853"/>
Outro candidato a estar no portfólio nacional da marca Haval é o Jolion (o modelo da imagem de abertura desta reportagem), um SUV compacto-médio com 4,47 m de comprimento e 2,70 m de entre-eixos que viria para brigar no segmento de <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/compass/2025" target="_blank">Jeep Compass</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota-corolla-cross" target="_blank">Toyota Corolla Cross</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/taos/2025" target="_blank">VW Taos</a>.. Seu trem de força é o mesmo do H6, com aproximadamente 150 cv de potência e 22,4 kgfm de torque.
Além deles, está no radar a Poer, picape média da família Série P desenvolvida para tornar a Great Wall uma das líderes em vendas de picapes no mundo todo. Ela é construída com chassis sobre longarinas e, segundo o fabricante, oferece mais de 100 combinações entre visual, tipo de cabine e motorização.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Great+Wall/Great-wall-p-series-2021-3x4-dianteira.png" width="1280" height="853"/>
Seu porte é um pouco maior que o de uma Toyota Hilux: 5,36 m de comprimento, 1,88 m de largura e altura, e 3,23 m de entre-eixos. Sua capacidade de carga é de pouco mais de 1 tonelada, o que a permitiria ser vendida no Brasil com motores a diesel.&nbsp;
Na China, o propulsor 2.0 turbodiesel da picape rende 163 cv e 40,8 kgfm, um pouco menos do que as picapes médias do mercado brasileiro vêm alcançando nos últimos anos. Assim como o Haval H6, a Poer já tem o seu visual patenteado pela fabricante no Inpi.
[video]
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Gigante chinesa fará SUVs e picape no Brasil para brigar com Caoa Chery

Enquanto Chevrolet passa por maus bocados, Fiat mantém ritmo de produção e crava quatro modelos entre os mais emplacados na primeira metade de 2021

<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/carros-mais-vendidos-de-junho-fiat-e-jeep-emplacam-sete-carros-no-top-10/957" target="_blank">Com Fiat e Jeep dominando o mercado nacional</a>, não tinha como o líder do semestre não pertencer a uma dessas marcas. A <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/strada/2022" target="_blank">Fiat Strada</a> dominou os primeiros seis meses do ano e conquistou a primeira posição entre os mais vendidos do Brasil com 61.064 emplacamentos, segundo da associação dos concessionários (Fenabrave).
Desde janeiro, a picapinha dividia as primeiras posições com o<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix/2022" target="_blank"> Chevrolet Onix</a>, mas enquanto a Stellantis manteve estável a produção da Strada e seu ritmo de vendas durante o semestre, a Chevrolet teve de lidar com as inúmeras paradas de suas linhas de montagem e viver da gordura dos estoques.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros" target="_blank">Confira o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Com isso, o já consagrado hatch, que foi o mais vendido no acumulado anual de 2015 a 2020, de modo ininterrupto, perdeu a liderança na primeira metade deste ano e ficou apenas com a quarta colocação no fechamento do semestre.&nbsp;
Quem também se aproveitou da falta de fôlego do Onix foi o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/hb20/2022" target="_blank">Hyundai HB20</a>. Pela primeira vez em sua história, o hatch foi o veículo de passeio mais vendido do Brasil durante um semestre, com 45.408 unidades vendidas. No ranking geral, que conta automóveis mais comerciais leves, caso da Strada, o HB20 ficou em segundo.
Outros destaques do acumulado dos primeiros seis meses do ano são <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/argo/2022" target="_blank">Fiat Argo</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/mobi/2022" target="_blank">Mobi</a>. Ambos aumentaram seus volumes de vendas nos últimos meses, escorados em emplacamentos junto a frotistas, aparecendo sempre no pódio e até ficando, no caso do Argo, com a liderança do ranking no mês de maio.&nbsp;
Essa arrancada rendeu ao hatch compacto a terceira posição (41.926 vendas), enquanto o subcompacto pegou a sexta (39.356).
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<h2>Jeep sobrando entre os SUVs</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jeep/Compass/Avalia%C3%A7%C3%A3o+S%C3%A9rie+S+2022/Jeep+Compass+S+2022+dianteira+chapada.jpg" width="1280" height="853"/>
Entre os SUVs, a Jeep foi soberana. O grupo Stellantis, conglomerado que agrega Jeep, Fiat, Ram, Peugeot e Citroën, parece ter sentido menos o baque da falta de peças na indústria automotiva nacional.&nbsp;
Assim como a Strada, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/renegade/2021" target="_blank">Renegade </a>não perdeu fôlego no primeiro semestre e fechou o período como o SUV mais vendido no Brasil, com 40.607 emplacamentos. Na sequência vem o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/creta/2022" target="_blank">Hyundai Creta</a>, com 33.493 unidades e a nona colocação, seguido pelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/t-cross/2022" target="_blank">VW T-Cross</a>, em 12º com 29.179 exemplares emplacados.
O renovado Jeep Compass também não fez feio e liderou o seu segmento, que é o de SUVs compactos-médios. O modelo emplacou 32.554 unidades e conquistou a 10ª posição do levantamento geral, enquanto vê o<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla-cross/2022" target="_blank"> Toyota Corolla Cross </a>ainda embalando no mercado e não aparecendo entre os 30 mais vendidos, visto que começou a ser emplacado apenas no segundo trimestre.&nbsp;
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<h2>Corolla e Hilux em boa forma</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Golpe+Toyota/toyota_novo_corolla_2020_1.jpg" width="1280" height="720"/>
A maré está boa também para a marca japonesa. A Toyota se destaca por apresentar um ritmo de vendas superior ao do mesmo período do ano passado para <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla/2022" target="_blank">Corolla sedan </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/hilux-cabine-dupla/2022" target="_blank">Toyota Hilux</a>.
O líder absoluto da categoria de sedans médios fechou o primeiro semestre com 19.899 unidades vendidas (16ª posição), contra 8.753 do<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/honda/civic/2022" target="_blank"> Honda Civic </a>(34º). São 2.924 unidades a mais do que no primeiro semestre de 2020.
Entre as picapes médias, a Hilux manteve a liderança. Foram 19.236 unidades comercializadas pela Toyota, o que a fez ficar com a 17ª posição geral, contra 12.782 da<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/s10-cabine-dupla/2022" target="_blank"> Chevrolet S10</a> (26ª) e 9.803 da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/ford/ranger-cabine-dupla/2022">Ford Ranger (33º)</a>.
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<h2>Chevrolet vivendo do primeiro bimestre</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Chevrolet+reajuste+de+pre%C3%A7os+2021/Chevrolet+Onix+Plus+Premier.jpg" width="1280" height="853"/>
Embora tenha ficado apenas com a segunda posição em sua categoria, a S10 é o veículo de desempenho mais estável vendido pela General Motors no Brasil atualmente. A picape foi o Chevrolet mais emplacado em junho.
Enquanto isso, a linha de compactos, composta pelo hatch Onix, pelo sedan <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix-plus/2022" target="_blank">Onix Plus</a> e pelo <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/novo-tracker/2022" target="_blank">SUV Tracker</a>, patina e segue despencando na tabela mês a mês. A presença dos veículos entre os 30 primeiros do ranking semestral se deu graças ao bom desempenho nas lojas em janeiro, fevereiro e, no caso do Tracker, março e abril.
Onix: 41.510 unidades vendidas / 4ª posição ranking geral
Onix Plus: 28.886 / 13ª
Tracker: 27.125 / 14ª
O Onix, por exemplo, emplacou 20.827 unidades entre janeiro e fevereiro deste ano, o que representa cerca de 50% do total das vendas registradas pelo modelo no acumulado de seis meses. Isso mostra a dificuldade da fabricante em ditar o mesmo ritmo nos últimos quatro meses.
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A situação da família Onix não deve melhorar tão logo. A fábrica de Gravataí (RS), onde ambos são produzidos, manterá a linha suspensa pelo menos até meados de agosto.
<h2>Volkswagen com pé no freio</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Motor+EA111/VW+Voyage+atual.jpg" width="1280" height="853"/>
Os últimos lançamentos da Volkswagen mostraram que a marca alemã quer abocanhar um novo mercado. Os projetos mais baratos e de baixa margem de lucro estão dando espaço para veículos mais equipados e com ar premium, que têm etiquetas maiores e mais ganho por unidade.
Com isso, a Volks abandonou o top-3 de mais vendidos. Apenas o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/gol/2022" target="_blank">Gol</a> rondava o pódio, enquanto o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/polo/2022" target="_blank">Polo </a>aparecia de vez em posições próximas, sendo empurrado pelas versões de entrada. Já os outros modelos da marca ficavam flutuando no top-10.
No entanto, a fabricante foi afetada pela falta de peças e seus veículos despencaram posições no ranking. Inclusive, nesta semana, a VW anunciou a suspensão da produção na fábrica de Taubaté (SP) por 20 dias, com início em 12 de julho, o que deve render ao menos mais um mês de pé no freio para a marca.
Leia também:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/com-prejuizos-bilionarios-ainda-vale-a-pena-produzir-carros-no-brasil/950" target="_blank"> Com prejuízos bilionários, ainda vale a pena produzir carros no Brasil?</a>
Gol (7º): 36.969 emplacamentos
T-Cross (12º): 29.179
Nivus (15º): 19.935
Saveiro (20º): 15.570
Voyage (22º): 14.832
Polo (23º): 14.250
Virtus (24º): 13.023
Fox (29º): 11.313
<h2>30 carros mais vendidos no Brasil no 1º semestre de 2021</h2>
1) Fiat Strada (61.064)
2) Hyundai HB20 (45.408)
3) Fiat Argo (41.926)&nbsp;
4) Chevrolet Onix (41.510)
5) Jeep Renegade (40.607)
6) Fiat Mobi (39.356)&nbsp;
7) VW Gol (36.969)
8) Fiat Toro (34.089)
9) Hyundai Creta (33.493)
10) Jeep Compass (32.554)
11) Renault Kwid (29.186)
12) VW T-Cross (29.179)
13) Chevrolet Onix Plus (28.866)
14) Chevrolet Tracker (27.125)&nbsp;
15) VW Nivus (19.935)
16) Toyota Corolla (19.899)
17) Toyota Hilux (19.236)
18) Nissan Kicks (19.169)
19) Honda HR-V &nbsp;(18.746)
20) VW Saveiro (15.570)
21) Fiat Uno (15.340)
22) VW Voyage (14.832)
23) VW Polo (14.250)&nbsp;
24) VW Virtus (13.023)
25) Renault Duster (12.950)
26) Chevrolet S10 (12.782)
27) Toyota Yaris Hatch (12.251)&nbsp;
28) Hyundai HB20S (12.092)
29) VW Fox (11.313)
30) Fiat Fiorino (10.428)
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Carros mais vendidos do semestre: Strada é líder e Onix fica fora do top-3

Jeep Compass já se preocupa com Toyota Corolla Cross, Hyundai Creta em alta e Chevrolet segue descendo a ladeira. Veja os destaques do mês

O grupo Stellantis repetiu o bom desempenho de maio e fechou o ranking de junho com sete carros entre os dez mais vendidos do Brasil, de acordo com levantamento divulgado pela associação dos concessionários (Fenabrave), nesta sexta (2).
Contando automóveis e comerciais leves, o destaque fica com a <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/strada/2022" target="_blank">Fiat Strada</a>, que retomou a liderança que havia perdido para o irmão<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/argo/2022" target="_blank"> Fiat Argo </a>em maio. A picapinha somou 9.697 unidades emplacadas durante o último mês, enquanto o hatch teve 9.382.
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O subcompacto <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/mobi/2022" target="_blank">Mobi </a>por pouco não completou o pódio, ficando com a quarta posição e 7.529 vendas, pouco abaixo dos 7.609 emplacamentos do terceiro colocado Hyundai HB20.&nbsp;
A marca ainda viu a picape compacta-média <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/toro/2022" target="_blank">Toro </a>retomar posições com a renovada linha 2022 engrenando nas lojas. Esta fechou o mês em oitavo lugar, com 5.909 unidades vendidas.
Além dos quatro Fiat citados acima, o conglomerado posicionou <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/renegade/2021" target="_blank">Jeep Renegade</a> (7.504 unidades) como o quinto modelo mais vendido do período e líder na categoria SUVs.&nbsp;
Já o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/jeep/compass/2022" target="_blank">Jeep Compass</a> (6.046 emplacamentos) foi o sétimo, enquanto o surpreendente sedan compacto <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/cronos/2021" target="_blank">Cronos </a>ficou em décimo (5.404).
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<h2>Toyota Corolla Cross no retrovisor do Jeep Compass</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Toyota+Corolla+Cross/Corolla+Cross+XRE/7.Toyota+Corolla+Cross+Flex+2022.jpg" width="1280" height="853"/>
Para o Compass, porém, a vida já não está mais tão fácil assim. O SUV da Jeep vinha alçando voo praticamente solo no segmento de SUVs compactos-médios desde 2016, quando foi lançado, mas agora a companhia do Toyota Corolla Cross representa uma ameaça real a ele, que já vê o rival colar em seu retrovisor.
Se no último mês o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla-cross/2022" target="_blank">Corolla Cross</a> assustou o irmão sedan ao ter desempenho parecido no balanço de vendas, desta vez<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla/2022" target="_blank"> já deixou o homônimo para trás</a> e encostou no concorrente da Stellantis, com 4.710 emplacamentos e 12º lugar no ranking geral, sendo o quarto SUV mais vendido.
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<h2>Hyundai cumprindo tabela</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/Creta/2020/Hyundai-Creta-Prestige-2.0-3x4-traseira.jpg" width="1280" height="854"/>
Na mesma tocada do mês anterior, a Hyundai garantiu duas posições entre os dez mais vendidos. <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/hb20/2022" target="_blank">O HB20</a> - já citado - teve mais sucesso, com 7.609 unidades vendidas e a terceira colocação no geral, apenas seis posições acima do primo <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/hyundai/creta/2022" target="_blank">Creta</a>, que somou 5.902 emplacamentos.
Entre os dois, o desempenho mais interessante é do Creta. Por estar desatualizado visualmente frente à concorrência e perto de receber a segunda geração, as etiquetas do SUV estão abaixo do cobrado pelos adversários de outras marcas, o que tem tornado o Hyundai uma opção sensata de compra.
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<h2>Chevrolet ladeira abaixo&nbsp;</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Chevrolet/Onix+Plus/Avalia%C3%A7%C3%A3o+vers%C3%A3o+Premier+-+fotos+Renan+Bandeira/Avalia%C3%A7%C3%A3o+Onix+Plus+-+3x4+dianteira.jpg" width="1280" height="854"/>
Em maio, o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix/2022" target="_blank">Chevrolet Onix</a>, produto mais vendido pela marca no Brasil, ficou pela primeira vez na história fora do top-10. Em junho, o desempenho foi ainda pior, com 2.532 unidades vendidas e apenas a 22ª posição.
A fabricante segue prejudicada com a paralisação da produção nos complexos de Gravataí (RS) e São Bernardo do Campo (SP), devido à falta de semicondutores. A má notícia é que não há previsão de normalidade na fabricação de Onix e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix-plus/2022" target="_blank">Onix Plus</a>, que desta vez está adiada até meados de agosto.
Com isso, o modelo mais vendido da marca em junho, surpreendentemente, não foi nem Onix nem o SUV Tracker, mas sim a <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/s10-cabine-dupla/2022" target="_blank">picape média S10</a>, que registrou 3.321 emplacamentos e retomou a vice-liderança de sua categoria, perdendo apenas para a líder <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/hilux-cabine-dupla/2022" target="_blank">Toyota Hilux</a>, em 14º no ranking geral (com 3.535 emplacamentos).
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quando-teremos-o-chevrolet-onix-de-novo-producao-e-adiada-mais-uma-vez/933">Quando teremos o Chevrolet Onix de novo? Produção é adiada mais uma vez</a>
Enquanto isso, o SUV compacto <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/novo-tracker/2022" target="_blank">Tracker </a>foi só o 41º colocado (990 unidades), atrás até da veterana <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/spin/2022" target="_blank">Spin </a>(2.007 unidades, 27ª posição).
<h2>Salva pelo Gol</h2>
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/ImagensSUVs/Volkswagen/Polo/Virtus+e+Polo/volkswagen-virtus-highline-200-tsi-7.jpg" width="1830" height="1220"/>
A Volkswagen, que também vem promovendo paralisações esporádicas de suas fábricas por escassez de componentes, segue tendo no <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/gol/2022" target="_blank">Gol </a>o seu produto mais vendido da marca, embora não tenha ficado entre os dez carros mais emplacados no Brasil em junho. Foram 4.742 unidades comercializadas.
Ele é seguido por<a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/t-cross/2022" target="_blank"> T-Cross</a> (3.318 unidades, 16ª posição), <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/saveiro/2021" target="_blank">Saveiro </a>(2.932 unidades, 18ª posição) e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/nivus/2022" target="_blank">Nivus </a>(2.823 unidades, 19ª posição), que são as outras opções da montadora entre os 25 mais vendidos. Ponto negativo na queda de emplacamentos de <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/polo/2022" target="_blank">Polo </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/volkswagen/virtus/2022" target="_blank">Virtus</a>, respectivamente em 33º e 28º.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/com-prejuizos-bilionarios-ainda-vale-a-pena-produzir-carros-no-brasil/950">Com prejuízos bilionários, ainda vale a pena produzir carros no Brasil?</a>
O desempenho da marca alemã, que já não é bom, ainda pode piorar. Por falta de peças, a Volkswagen anunciou nesta semana a suspensão da produção na fábrica de Taubaté (SP) por 20 dias, com início em 12 de julho.
<h2>30 carros mais vendidos no Brasil em junho de 2021</h2>
<ol>
 <li>Fiat Strada &nbsp;- 9.697 unidades</li>
 <li>Fiat Argo - 9.382</li>
 <li>Hyundai HB20 - 7.609</li>
 <li>Fiat Mobi - 7.529</li>
 <li>Jeep Renegade - 7.504</li>
 <li>Renault Kwid - 6.083</li>
 <li>Jeep Compass - 6.046</li>
 <li>Fiat Toro - 5.909</li>
 <li>Hyundai Creta - 5.902</li>
 <li>Fiat Cronos - 5.404</li>
 <li>VW Gol - 4.742</li>
 <li>Toyota Corolla Cross - 4.710</li>
 <li>Toyota Corolla - 3.544&nbsp;</li>
 <li>Toyota Hilux - 3.535&nbsp;</li>
 <li>Chevrolet S10 - 3.321&nbsp;</li>
 <li>VW T-Cross - 3.318</li>
 <li>Nissan Kicks - 3.250</li>
 <li>VW Saveiro - 2.932</li>
 <li>VW Nivus - 2.823</li>
 <li>Fiat Uno - 2.632</li>
 <li>Hyundai HB20S - 2.579</li>
 <li>Chevrolet Onix - 2.532</li>
 <li>Honda HR-V - 2.469&nbsp;</li>
 <li>Renault Duster - 2.353</li>
 <li>Citroën C4 Cactus - 2.151&nbsp;</li>
 <li>Toyota Yaris Hatch - 2.046&nbsp;</li>
 <li>Chevrolet Spin - 2.007</li>
 <li>VW Virtus - 1.952</li>
 <li>Honda Civic - 1.939</li>
 <li>Fiat Fiorino - 1.923</li>
</ol>
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Carros mais vendidos de junho: Fiat e Jeep emplacam sete carros no top-10

Conhecido por assinar modelos da Ferrari, Pininfarina também dirigiu projetos de marcas populares. 

Em julho comemora-se entre outras datas o dia do Arquiteto. Coincidentemente, mesmo mês em que Sergio Pininfarina, criador da empresa que leva seu sobrenome e se tornou um ícone em design automotivo e também da arquitetura, disse adeus a este mundo e é lembrado com ar saudoso desde 2012.&nbsp;
Datas como essas precisam ser lembradas de alguma forma, por isso listamos cinco modelos assinados pelo designer que mostram que seu brilhantismo não tinha limites. Não à toa, é uma das maiores inspirações do design.&nbsp;
O também arquiteto teve seu ápice profissional no mundo sobre rodas. No que se trata de design automotivo, Pininfarina é uma das maiores referências, se não a maior. Ficou conhecido por assinar diversos modelos da Ferrari, como os icônicos 360 Modena, Testarossa, 575 Maranello ou os mais atuais F12 Berlinetta e 458 Italia.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Mas não só de Ferrari vivia Pininfarina. Maseratti, Alfa Romeo e Jaguar também tiveram projetos assinados pelo estúdio. No entanto, a criatividade de Sergio já mostrava que o designer não se permitia permanecer em sua zona de conforto.&nbsp;
Pininfarina se desafiou a levar seu estilo também a marcas mais populares, entre elas a igualmente italiana Fiat, a francesa Peugeot, a japonesa Mitsubishi e até a chinesa Chery.
É comum e compreensível que se dê mais destaque a projetos mais grandiosos de Pininfarina, mas outros mais acessíveis também contam bastante do seu profissionalismo e estilo.&nbsp;
Os cinco modelos que selecionamos não são os mais aclamados pela crítica ou os mais lembrados pelos fãs. No entanto, esses projetos mostram uma característica essencial para qualquer profissional ou empresa: versatilidade. De Ferrari a Chery, isso é Pininfarina. 

<h3>Ferrari Dino</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Ferrari_Dino_206-GT.jpg" width="1279" height="853"/>
O primeiro modelo da lista é uma viagem no tempo de mais de meio século. Mas seria um disparate não citá-lo. Afinal, sua história é repleta de significado. A Ferrari Dino foi o primeiro modelo da marca a substituir o aclamado motor V12 por um V6. O projeto foi desenvolvido pelo comendador Enzo Ferrari e seu único filho, Alfredo.
No entanto, o herdeiro morreu de distrofia muscular antes de ver sua obra nas ruas. Batizado de Dino, apelido do filho, o modelo chegou às pistas em 1966. Mas foi no ano seguinte que ele ganharia seu traje de galã assinado por Sergio Pininfarina: a versão 206 GT.
No entanto, o que mais brilhava na carroceria cheia de curvas não era o cavalinho rampante da Ferrari ou a assinatura do estúdio de design, mas o nome Dino grafado na lateral da carroceria e no centro do volante.&nbsp;
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<h3>Fiat Coupé</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Fiat-Coup%C3%A9-Abertura.jpeg" width="1280" height="720"/>
O estúdio Pininfarina não assinava apenas o design de carros de marcas de luxo, como Ferrari, Maserati e Alfa Romeo, mas também fez parcerias promissoras com marcas de carro mais acessíveis, como Fiat, Peugeot e Mitsubishi.&nbsp;
O Fiat Coupé foi a encarnação de um sonho para muitos europeus aficionados pelo design de modelos que eram inacessíveis para a maioria deles. Em 1993, os olhos desses admiradores de marcas de luxo se voltaram para o pequeno cupê apresentado pela fabricante italiana no Salão de Bruxelas (Bélgica).
Curiosamente, o Fiat Coupé foi construído sobre a plataforma do hatch Tipo, bem conhecido dos brasileiros. A marca não foi tão criativa com o nome como foi ao esculpir cada linha do modelo. Um design requintado, sensual e com excelentes referências.&nbsp;
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Apesar de ser uma marca popular, quem assinava o design era o mesmo estúdio que deu corpo e alma para modelos da Ferrari. Foi uma das decisões mais assertivas da Fiat na época, já que suas vendas estavam em queda, mesmo com modelos como Uno, Panda e Tipo na vitrine.&nbsp;
Só que a marca não tinha nada similar ao Coupé em sua gama. Os vincos laterais traziam claramente a audácia dos italianos na estética. A caída acentuada do capô, os faróis, as lanternas e a grade dianteira revelavam um estilo já conhecido, mas de uma forma muito singular.
O modelo tinha ainda mais um trunfo, a versão 2.0 turbo cinco-cilindros 20V de 220 cv. Eram necessários 6 segundos para levar o velocímetro de 0 a 100 km/h, e a velocidade chegava a até 240 km/h. Não é um superesportivo, mas tinha o suficiente para aguçar a imaginação de quem o guiasse. 

<h3>Mitsubishi Pajero Pinin</h3>
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“Um carro japonês com estilo italiano”. Um belíssimo slogan, não é mesmo? Estamos falando de 1999, mas ainda hoje seria uma frase de efeito e tanto, considerando o quanto os carros japoneses são reconhecidos pela segurança e qualidade das peças, enquanto os italianos o são pelo design singular, de linhas fluidas e sofisticadas.&nbsp;
O Pinin foi baseado no Pajero IO, lançado em 1998. Um utilitário esportivo pequeno com versões de três e cinco portas.&nbsp;
A ideia da Mitsubishi, ao contratar o estúdio Pininfarina para assinar o design de um dos seus mais importantes modelos, era capturar a alma do consumidor europeu, aproveitando que o segmento de utilitários esportivos estava em ascensão por lá.&nbsp;
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A carroceria em dois tons era um dos diferenciais do modelo. Esse tipo de combinação voltou a ser tendência nos últimos anos, especialmente nas versões topo de linha de alguns SUVs. Por dentro, o que mais chamava atenção era o estofado italiano e o emblema Pininfarina no painel.
No ano 2000, a versão de cinco portas do modelo também era assinada pelo estúdio do arquiteto Sergio. Por baixo do capô estava um motor GDI 1.8 de 130 cv e 18,5 kgfm.&nbsp;
O Pinin contava, ainda, com tração nas quatro rodas do tipo SS4-i viscoso, um pouco mais leve que a tração tradicional Super Select 4WD. Falando de números, a meta de produção para o mercado europeu era de 11 mil unidades em 1999 e saltava para 35 mil em 2000. 

<h3>Chery Cielo</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Chery-Cielo.jpg" width="1281" height="853"/>
O estúdio Pininfarina, conhecido por sua criatividade ilimitada e por transformar carros em obras de arte, nunca permitiu que um limite geográfico o impedisse de se desafiar em um novo projeto.
Conhecido pelos trabalhar de cair o queixo de modelos da Ferrari, Pininfarina também teve sua assinatura no Chery Cielo. E olha que muitos torcem o nariz por ser um carro chinês. Em termos estéticos, o modelo tinha um DNA muito mais europeu que asiático.&nbsp;
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O Cielo trazia a assinatura do renomado estúdio de design, mas pecava absurdamente na tentativa de popularizar o preço, optando por materiais de baixa qualidade. O que parecia uma virada de chave para a marca se converteu em um carro morrendo na subida.
Esse foi um dos últimos trabalhos do estúdio Pininfarina antes da morte de Sergio. O modelo foi lançado em 2008 na China, nas carrocerias hatch e sedan. Desembarcou no Brasil em 2010, mas disse um adeus precoce dois anos depois.&nbsp;
O Cielo, infelizmente, reforçou a má fama que carros chineses lutam até hoje para desconstruir, e mostrou que mesmo a melhor embalagem não é o suficiente para tornar um produto um sucesso se o conteúdo não for bom. Nunca o ditado “por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento” fez tanto sentido... 

<h2>Ferrari Sergio</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Pininfarina/Ferrari-S%C3%A9rgio-Pininfarina.jpg" width="1280" height="853"/>
Não poderíamos fechar nossa lista se não com o icônico modelo Ferrari Sergio. Depois de décadas assinando o design de superesportivos icônicos da marca, Sergio Pininfarina ganharia um modelo em sua homenagem, assim como Dino, cuja história já contamos acima.&nbsp;
Assim como o filho de Enzo Ferrari, Sergio se foi antes ver o modelo que levava seu nome pelas ruas. Também seria difícil encontrar algum na rua: para simbolizar a raridade de quem inspirou a criação do modelo, apenas seis Ferrari Sergio foram produzidas.&nbsp;
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O modelo foi lançado em 2014, dois anos depois da morte do designer, e era bem diferente do conceito apresentado no ano anterior no Salão de Genebra (Suíça), que não tinha para-brisa e contava com portas que se abriam ao estilo tesoura e três saídas de escapamento posicionadas como se fossem uma só no centro do difusor traseiro.&nbsp;
Ainda assim, a versão de produção chamava a atenção pela ousadia dos faróis, proporções das curvas da carroceria e a esportividade que exalava em cada detalhe. Um carro com design característico da Ferrari, mas com alma de Pininfarina.
A marca atravessou décadas sem perder sua essência. Com estética ousada, criativa, cheia de sensualidade e curvas, força e singularidade, os conhecedores da marca ainda conseguem enxergar muito das Ferrari de décadas atrás, mas de uma forma atual, mostrando que o design da marca italiana puro sangue não se perdeu no tempo. Pelo contrário: se encontrou nele.
 
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Fiat, Chery, Ferrari: como Pininfarina mudou design até dos carros populares

Frota com 20 mil veículos da Lifan era usada em serviço que previa até troca rápida das baterias, mas agora boa parte está abandonada

Com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/lifan/x60">SUV X60</a>, a Lifan chegou a ter o carro chinês mais vendido no Brasil em 2014. Passados seis anos e meio, a realidade da marca mudou radicalmente no Brasil e na própria China.&nbsp;
Aqui, a fabricante se desligou da Abeifa (Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos) em meados de 2019, embora jamais tenha oficializado sua retirada do mercado. O site oficial continua ativo, mas praticamente já não há veículos à venda (os que há são sobras de estoque que ficaram empacadas) ou concessionárias operantes.
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Em seu país de origem, a situação é ainda pior: a empresa entrou em recuperação judicial no fim do ano passado, sob suspeita de fraudes nos balanços financeiros declarados a acionistas e com uma dívida de US$ 4 bilhões. A falência é dada quase como destino certo.
Uma das consequências de sua derrocada foi a queda de outra empresa, a Pand-Auto, parceira da Lifan em um ousado projeto de compartilhamento de veículos elétricos em grandes metrópoles chinesas.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lifan+Pand-Auto/Lifan+330+EV+sede+pand-auto.jpg" alt="" width="300px">Dois exemplares do 330 EV e um do 820 EV na sede da Pand-Auto, em Chongqing (Leonardo/Felix/Mobiauto)
A frota era formada por 20 mil veículos. Nem todos eram da Lifan, mas a maior parte era formada por unidades do 330 EV, uma reestilização com motorização elétrica do conhecido 320, a famosa cópia do Mini Cooper que chegou a ser vendida no Brasil por alguns anos. Também havia exemplares do sedan grande 820 EV.
O conceito do serviço era interessante. Em 2017, durante uma viagem para cobertura do Salão do Automóvel de Xangai, a convite da Lifan, conheci pessoalmente a sede da Pand-Auto e o serviço de compartilhamento proposto por eles.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lifan+Pand-Auto/Sede+Pand-Auto.jpg" alt="" width="300px">Os simpáticos pandas que "recepcionavam" os visitantes na fachada da Pand-Auto, em Chongqing. Será que eles ainda estão sorrindo? (Leonardo Felix/Mobiauto)
Diferentemente do que vem sendo propagado em outras reportagens a respeito, não se trata de táxis ou Uber elétricos, mas sim de postos de compartilhamento em que o usuário, por meio de aplicativo, podia pegar um carro para dirigi-lo por conta própria, como se fosse um aluguel. Ao fim da viagem, ele o devolvia no mesmo ou em outro ponto autorizado.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lifan+Pand-Auto/Pand-Auto+app+de+compartilhamento+de+carros+el%C3%A9tricos.jpg" alt="" width="300px">O app de contratação de carros elétricos compartilhados da Pand-Auto (Leonardo Felix/Mobiauto)
<h2>Elétricos com troca rápida de bateria</h2>
O projeto incluía uma etapa ainda mais ousada: postos não de recarga, mas sim de troca dos módulos da bateria por outros já recarregados, uma operação que poderia ser realizada por dois funcionários da Pand-Auto em menos de 3 minutos.&nbsp;
Para tirar os oito módulos de bateria, sendo quatro no cofre do motor mais quatro sob o assento traseiro, e colocar outros oito com a carga cheia, os operadores utilizavam duas máquinas com ventosas.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Lifan+Pand-Auto/Lifan+330+EV+m%C3%B3dulos+bateria+dianteiros+remo%C3%A7%C3%A3o.jpg" alt="" width="300px">Elétricos da Lifan tinha baterias removíveis para facilitar a substituição em postos de troca rápida. O serviço era feito em menos de 3 minutos (Leonardo Felix/Mobiauto)
A ideia seria espalhar postos de recarga similares nas principais rodovias do país. Não sei se essa parte do projeto foi muito adiante, mas o serviço de compartilhamento chegou a ser operado em 12 grandes cidades chinesas entre 2015 e 2020.
A bancarrota da Lifan provocou o fim da própria Pand-Auto. Sem o apoio da fabricante, a companhia de mobilidade não teve como arcar sozinha com os custos da operação, que teve pouca adesão por parte dos chineses, principalmente em tempos de pandemia.
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Resultado: a empresa decretou falência em fevereiro deste ano e, embora até tenha tentado vender os 20 mil elétricos da frota, não conseguiu se desfazer da maioria. Decidiu, então, abandoná-los em um pátio gigantesco de Chongqing, metrópole de 30 milhões de habitantes onde ficavam as sedes da Lifan e da Pand-Auto.
Não se sabe exatamente quantos 330 EV e 820 EV estão abandonados nesse cemitério gigantesco de carros elétricos compartilháveis, mas certamente são milhares. As imagens de abertura deste artigo comprovam isso.
[video]
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O gigantesco cemitério chinês de carros elétricos para compartilhamento

Fabricante revela primeiras fotos do hot hatch reestilizado, que seguirá servindo de inspiração para o (um pouco menos) esportivo nacional

A Volkswagen revelou as primeiras imagens oficials do novo Polo GTi. A versão mais esportiva em toda a gama global do hatch compacto é exclusiva da Europa, mas seu visual servirá de inspiração para o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-vw-polo-gts-farois-inteligentes-e-grade-iluminada-mas-sem-virtus/852" target="_blank">nosso Polo GTS em seu facelift de meia vida, a ser lançado no ano que vem</a>. Ou seja: boa parte de seus traços estará presente na reestilização do hot hatch nacional.
O novo Polo GTi seguirá o mesmo padrão visual das demais versões do modelo no Velho Continente, incluindo faróis com a parte interna afilada, projetores inteligentes e duas lâminas de assinatura na base. A mais alta delas se alinha ao filete iluminado na grade frontal do radiador, que traz divisórias do tipo colmeia.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo/Europeu+-+2022/GTi/VW+Polo+GTi+2022+lateral+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/>
O para-choque traz uma tomada de ar inferior ainda maior ao centro, e com divisórias ainda mais destacadas. Nos cantos, o padrão das colmeias é mantido, mas com dois pontos de LED encravados nos cantos, fazendo as vezes do “Sistema de Iluminação Frontal Adaptativa”. Ele muda a direção do facho, em altura ou lateralmente, de acordo com a situação.
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Além disso, os faróis contam com o sistema IQ Light, que também estarão presentes no futuro Polo GTS nacional em 2022, mas <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vw-taos-tem-bala-na-agulha-contra-o-lider-jeep-compass/895" target="_blank">estrearam recentemente no mercado brasileiro através do SUV médio Taos</a>.&nbsp;
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volkswagen/Polo/Europeu+-+2022/GTi/VW+Polo+GTi+2022+far%C3%B3is+IQ+Light.jpg" width="1280" height="853"/>
Com LEDs matriciais, eles regulam o facho em altura e lateralmente, incluem luzes neblinas, ligam ou desligam o farol alto automaticamente e ajustam a intensidade da luz ao detectar outro veículo andando no mesmo sentido ou em mão oposta.
Na parte traseira, as lanternas passaram a ser bipartidas, como nas demais versões do novo Polo europeu. Porém, como a Mobiauto já antecipou, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/exclusivo-novo-vw-polo-nacional-sera-igual-o-europeu-so-na-frente/838">parte de trás do nosso novo Polo nacional será mais simples</a>, preservando o desenho atual de lanternas e tampa do porta-malas.&nbsp;
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Tal padrão se replicará na versão GTS, que deve herdar do GTi só o para-choque com difusor e &nbsp;dupla saída de escape.
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As rodonas aro 18 (opcionais) diamantadas com cinco raios em forma de Y, os freios a disco com pinças vermelhas, as soleiras laterais, as insígnias com o nome da versão na grade, na tampa do porta-malas e nos para-lamas, o teto preto e a pequena faixa vermelha logo acima do LED da grade, invadindo também os faróis, completam o toque esportivo do novo Polo GTi.
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Internamente, toda a faixa central do painel ganha um tom vermelho brilhante, que invade as bordas do console central e os nichos das maçanetas internas das portas dianteiras. O mesmo tom está presente em um pequeno filete em V no raio inferior do volante, que por sua vez é revestido em couro com microperfurações na altura da empunhadura.
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As costuras, duplas no couro do volante e pespontadas nos bancos, são igualmente avermelhadas. Falando em bancos, eles permanecem esportivos, com abas laterais mais proeminentes e encosto de cabeça mais bem integrado. No entanto, o tradicional tecido com faixa central xadrez foi atualizado para uma estampa quase pontilhada.
Na parte tecnológica, o grande destaque vai para o sistema IQ Drive Travel Assist, um controle de cruzeiro adaptativo com assistente de permanência em faixa que proporciona respostas mais fluidas e é capaz de retomar a aceleração mesmo quando o veículo freia sozinho até a imobilidade por um período de até 3 segundos.
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Além disso, o novo Polo GTi terá a central multimídia MIB3.1, com chip nativo para Wi-Fi a bordo, serviços de streaming, comando de voz coloquial, perfil de usuário conectado à nuvem e projeção de celulares Android e Apple sem fio. Já o quadro de instrumentos digital de 10,25 polegadas já se tornou velho conhecido dos consumidores brasileiros.
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Curiosamente, a VW mostrou o hot hatch, mas ainda não confirmou qual motor irá equipá-lo nem qual será sua cavalaria. Jornalistas europeus, contudo, afirmam que o 2.0 TSI (quatro-cilindros 16V turbo a gasolina, com injeção direta) do Polo GTi &nbsp;possui 207 cv de potência e 32,6 kgfm de torque, ante os 150 cv e 25,5 kgfm do Polo GTS brasileiro.
Com esses números, o hot hatch vai de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e atinge a velocidade máxima de 240 km/h. Curiosamente, o seu controle de cruzeiro adaptativo inteligente funciona a até 210 km/h, cobrindo praticamente qualquer nível de velocidade possível.
Voltando a falar no Polo GTS nacional, sua atualização de meia vida está prevista para ser apresentada no mercado brasileiro em meados do ano que vem. O novo Polo GTS não terá o mesmo desempenho do irmão GTi nem a mesma conectividade, mas se vier com esse mesmo estilo, já terá valido a pena.
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Por Homero Gotardello
Os fabricantes de automóveis instalados no Brasil estão diante de uma encruzilhada, revelada por <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ford-teve-prejuizo-de-r-10-000-por-carro-vendido-no-brasil-nos-ultimos-anos/842" target="_blank">documentos do governo paulista consultados pela agência Reuters</a>. Um embaraço sublinhado pelo jornal Auto News como um “recuo profundo” e que, há pelo menos uma década, vem sangrando as matrizes e causando uma verdadeira hemorragia em seus cofres.&nbsp;
Segundo dados divulgados por ambas as fontes, gigantes do setor automotivo <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-vender-carro-popular-se-tornou-um-pesadelo-no-brasil/537" target="_blank">só estão sobrevivendo no país devido a aportes bilionários de recursos</a>, o que, para além da luz vermelha acesa com o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/entenda-por-que-ja-era-hora-de-a-ford-deixar-o-brasil/548" target="_blank">fechamento das fábricas nacionais da Ford</a>, faz soar o alarme daquele que ainda é um dos setores mais importantes da indústria brasileira.&nbsp;
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Só três marcas, Volkswagen, General Motors e Toyota, injetaram US$ 7 bilhões – o equivalente a quase R$ 35 bilhões – em suas subsidiárias locais desde 2011, e isso não é nada bom.&nbsp;
“A produção está se recuperando muito mais lentamente do que o previsto, e levará algum tempo para se refazer das perdas de 2020”, avalia o diretor de operações para a América Latina da MSX Internacional, líder em serviços de tecnologia da informação e terceirização dos processos de negócio (BPO), Marcus Romero.
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<h2>Os gargalos da indústria automotiva nacional</h2>
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E na encruzilhada da indústria automotiva brasileira há uma placa, com a seguinte pergunta: compensa produzir carros no Brasil?
Desde 2019, sabe-se que vender no mercado brasileiro um modelo produzido no México sai mais em conta do que fabricá-lo localmente. Um estudo da PricewaterhouseCoopers (PwC), publicado naquele ano, já apontava que a economia com custos de produção, logística e impostos era da ordem de 12%.
“O mercado esperava voltar a números anteriores aos de 2014, quando as vendas internas chegavam a 3 milhões de unidades anuais. Com o impacto da pandemia, dificilmente isso será alcançado nos próximos 12 meses, mas a Covid não foi o único fator que influenciou – negativamente”, avalia Romero.&nbsp;
Um cálculo da “Reuters” aponta que a Ford perdeu, em média, US$ 2.000 (ou R$ 9,9 mil) por veículo vendido no país nos últimos oito anos.
Antes de confirmar o encerramento da produção nacional, em janeiro, a Ford já havia perdido US$ 11,6 bilhões (ou R$ 57,5 bilhões) no Brasil só na última década.
“Com um ambiente econômico desfavorável, menor demanda e grande capacidade ociosa, optamos por uma modelo de negócios mais enxuto. Não havia outra opção viável”, disse, em março, o então presidente da companhia para a América Latina, Lyle Watters. Que, em julho deste ano, assumirá a divisão de automóveis da Ford chinesa.
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<h2>O caso Territory</h2>
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Sua gestão por aqui já tinha sido marcada pelo lançamento do <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/ford/territory/2025" target="_blank">SUV Territory</a>, em agosto do ano passado, que <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/ford/territory/2025" target="_blank">nada mais é do que o Yusheng S330 chinês</a>, produzido para a Ford pela Jiangling Motors em Nanchang, uma metrópole de 5 milhões de habitantes que é a capital da província de Jiangxi.
O Territory simboliza uma guinada dupla que, mesmo contrariando as leis da física, permite à montadora seguir em dois caminhos diferentes na encruzilhada.
De um lado, ela terceiriza a fabricação com uma companhia chinesa que já lhe entrega o veículo pronto, por um valor inferior ao de seus próprios custos; de outro, permite que a Ford remarque o produto a fim de obter uma margem de lucro bem mais alta do que praticava, quando tinha que arcar com as despesas da linha de montagem.&nbsp;
Não é preciso ser engenheiro de produção para imaginar que isso se dá, em grande parte, às custas da precarização do produto, mas se o consumidor não liga para isso, tem-se uma solução para remunerar melhor os acionistas e manter as portas abertas, preservando os empregos na medida do possível.&nbsp;
Daí que o Yusheng S330, que parte de menos de R$ 70 mil em seu país de origem, é vendido no Brasil com a marca Ford nos seus concessionários por R$ 180 mil. É ou não é um “negócio da China”?&nbsp;
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<h2>Exportar é o que importa</h2>
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Nunca é demais lembrar que, nos últimos dez anos, o Governo Federal concedeu subsídios e incentivos da ordem de R$ 40 bilhões (o equivalente a US$ 8 bilhões, sendo US$ 2,6 bilhões só para a Ford) para o setor, mas esta cifra astronômica não foi suficiente para garantir a qualificação de nosso parque industrial para uma inserção no mercado mundial.&nbsp;
Por isso, enquanto o México envia quase 80% de sua produção de veículos para o exterior (principalmente os Estados Unidos, aproveitando-se do privilégio geográfico de serem países vizinhos), as montadoras brasileiras viram suas exportações caírem 30% em 2020, recuando dos R$ 9,3 bilhões de 2019 para R$ 6,7 bilhões no ano passado.&nbsp;
No primeiro trimestre de 2021, as vendas externas cresceram quase 8%, mas a participação das cerca de 90 mil unidades embarcadas na produção nacional não chegou a 15%.
Na semana passada, a notícia de que a chinesa Great Wall estaria interessada em adquirir e reabrir a fábrica fechada pela Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) foi comemorada, mas não há como comparar um negócio desse com o anúncio da General Motors de que vai investir US$ 1 bilhão no complexo mexicano de Ramos Arizpe para produção de veículos elétricos.&nbsp;
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Realmente, parece que o único segmento que não está dando para trás por aqui é o de veículos pesados e máquinas:&nbsp;
“As máquinas agrícolas e veículos comerciais, utilizados na produção e transporte de mercadorias no Brasil, têm enfrentado menos desafios do que o restante da indústria automotiva, pois se beneficiam do crédito disponibilizado ao setor”, avalia Marcus Romero, da MSX Internacional.
Fato é que, dentre os três principais apontamentos do “Automotive Landscape 2025”, estudo conduzido pela Roland Berger Strategy Consultants, o Brasil não se enquadra em nenhum: “desmotorização” dos grandes centros urbanos, uma participação de até 50% dos modelos híbridos e elétricos nas vendas, e conectividade ininterrupta nos zero-quilômetro.&nbsp;
Por outro lado, seremos atingidos pelo mesmo deslocamento da produção para a Ásia, que subtrairá 300 mil postos de trabalho na indústria automotiva europeia.&nbsp;
“As companhias operarão mais globalmente e uma nova configuração organizacional surgirá”, prevê o sócio da consultoria e coautor do estudo, Wolfgang Bernhart. “Os trabalhadores terão que atender novos requisitos e o centro de gravidade do setor será deslocado”.&nbsp;
Como se percebe, há um abismo cada vez maior entre a realidade global das marcas e a estagnação do setor automotivo brasileiro. Infelizmente, o gigante dormiu em berço esplêndido e, agora, não dá para saber nem se um dia irá acordar. E pior, talvez acorde tarde demais…
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Com prejuízos bilionários, ainda vale a pena produzir carros no Brasil?

Marca italiana desenvolveu plataforma modular que permite a qualquer pessoa montar um chassi elétrico, desde que você tenha uma graninha boa no banco...

As marcas pouco a pouco vão anunciando seus planos de eletrificação e cravando datas para a morte de seus motores a combustão. Que os carros elétricos são o futuro, agora estamos ficando cada vez mais cansados de saber, mas a popularização de veículos assim ainda soa um tanto distante no Brasil.
Enquanto os preços não baixam, novos (e interessantes) projetos vão surgindo em todo o mundo. Nesta semana, a Mobiauto já contou sobre<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/motor-universal-faz-qualquer-carro-virar-eletrico-pelo-preco-de-um-kwid/943" target="_blank"> o motor universal que quer transformar qualquer carro em elétrico</a>. Desta vez, vamos falar de uma plataforma modular que promete ser um “Lego” de gente grande.
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<h2>Brinquedinho caro</h2>
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A ideia vem da empresa italiana <a href="https://www.openmotors.co/product/tabbyevo/" target="_blank">Open Motors</a>, que construiu uma estrutura em código aberto chamada Tabby EVO, na qual o interessado compra um chassi virgem completo, com opções de dois ou quatro lugares, e pode encarroça-lo como preferir - seja na própria casa ou em uma empresa.
É a mesma lógica usada nos primórdios da indústria automobilística, quando os carros não possuíam estrutura monobloco, e aplicada até hoje em mercados como o de ônibus: você compra o chassi de uma empresa e a carroceria de outra.
De acordo com a fabricante do chassi elétrico modular, os preços do projeto variam entre 14 mil e 25 mil euros (o equivalente a R$ 82.600 e R$ 147.600, respectivamente), dependendo dos materiais aplicados em sua produção e da quantidade de assentos desejados.
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Pelo valor, o cliente leva para casa - junto da estrutura de aço tubular -, os conjuntos de suspensões independentes McPherson nos dois eixos (como nos Jeep Renegade e Compass!), direção hidráulica, motor elétrico, transmissão de marcha única e infinita, freios a disco nas quatro rodas, assentos, rodas e pneus.
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O Tabby EVO oferece um motor elétrico de 19 kW, que rende 40 cv de potência e 13 kgfm de torque, e leva o veículo à velocidade máxima declarada de 100 a 129 km/h, dependendo do coeficiente aerodinâmico da carroceria acoplada ao chassi.
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Segundo a empresa, o veículo realiza a regeneração de carga nas frenagens, mas está configurado para aplicar apenas 10% das frenagens autonomamente, para evitar que o carro perca velocidade de forma brusca quando o condutor tira o pé do acelerador. É um sistema <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/as-surpresas-de-dirigir-um-carro-eletrico-pela-primeira-vez/937">parecido com o e-Pedal que explicamos na avaliação do Nissan Leaf</a>. No entanto, o ABS é cobrado à parte.
<h2>Mas, e a bateria?</h2>
O banco de baterias é formado por 24 células de fosfato de lítio de ferro, tem capacidade de 12,8 kWh, pode ser carregado completamente em até sete horas e tem uma autonomia de até 120 km.
Infelizmente, a Open Motors não deixa claro em seu portal se o valor da plataforma já inclui o banco de baterias, o que pode acrescentar mais 9 mil euros (R$ 53 mil) no valor final do projeto. Neste caso, o preço mais alto chegaria a 34 mil euros ou... R$ 200 mil. Lembrando que você ainda terá que pagar para encarroça-lo.
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O valor é salgado, principalmente quando comparado com os elétricos mais baratos do Brasil, como Renault Zoe (R$ 204.990) e os Jac iEV20 (R$ 159.900) e E-JS1 (em pré-venda a R$154.990).
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A plataforma do Tabby EVO pode ser enviada desmontada para reduzir impostos e sua estrutura pode ser remontada em menos de uma hora - como pode ser visto na imagem acima. E aí, toparia fazer um projeto com a plataforma?
Imagens: Reprodução/Open Motors
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Este carro elétrico pode ser montado em casa como Lego em menos de 1 hora

Parece uma tarefa fácil, mas algumas dicas e o uso de produtos adequados te ajudarão a não danificar o carro e mantê-lo conservado por muito mais tempo

<h3>Por Fernando Garcia&nbsp;</h3>
Pode até soar clichê, mas dizem que o carro nada mais é do que o reflexo do dono. Seu estado de conservação revela quanta atenção foi dada como um todo, inclusive na manutenção mecânica.
Falando na estética, que é o foco deste artigo, conservar a pintura do&nbsp;carro&nbsp;pode ser uma ótima tática para evitar desvalorização&nbsp;na hora da revenda, além de impedir problemas na lataria do&nbsp;carro.
Um revestimento&nbsp;como&nbsp;a pintura automotiva confere uma durabilidade até 5 mil vezes&nbsp;maior contra a corrosão se comparado a um metal sem proteção, de acordo com especialistas como Fábio Shimozato, gerente do laboratório de desenvolvimento da divisão&nbsp;de tintas automotivas da BASF.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a> &nbsp;
Lavar&nbsp;o&nbsp;carro&nbsp;a cada uma ou duas semanas é essencial para ajudar a proteger a pintura de manchas e riscos, mas para isso há de se levar em consideração como o procedimento será feito.&nbsp;
E se você decidir fazer isso por conta própria, na garagem da sua casa, precisa antes saber como agir e que produtos usar para otimizar os resultados gastando pouco e sem colocar em risco a pintura.
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Fernando Teixeira, consultor de conservação e embelezamento automotivo da empresa No Touch Wash, recomenda utilizar três baldes. Dois deles, com telinhas plásticas (de tamanho universal, ao custo de R$ 20), contendo só água. O terceiro deve ter xampu para carros já diluído em água de acordo com as especificações do rótulo.
Teixeira também indica o uso de cinco luvas ao longo do processo. “Use uma com xampu no teto. Depois de terminado, coloque-a num balde com água sobre a tela plástica. Coloque outra para lavar o capô e repita o mesmo processo com outras partes. Assim, a sujeira se desgruda da luva e possibilita o seu reuso”, explica.&nbsp;
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Segundo o consultor, desta maneira evita-se que a sujeira contida na luva contamine o balde com xampu a ser usado na lavagem das próximas partes.
Para o engenheiro e diretor da SAE Brasil, Marco Colosio, outra forma de se lavar a lataria sem agredi-la é evitar de usar lavadoras com muita pressão na água, sejam elas domésticas ou profissionais.&nbsp;
“Pintura recondicionada, em especial, tem uma grande chance de descascar com a forte pressão dessas lavadoras tipo vap. Portanto, evite. Já a pintura de fábrica tem mais chances de aguentar, por conta do verniz”, esclarece.
Outra recomendação do engenheiro é de não direcionar o jato de água diretamente em uma mancha de barro seco, por exemplo, pois este tipo de contaminação é abrasiva e pode afetar a superfície.&nbsp;
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“A maneira correta é umedecer a sujeira sem usar a pressão da água; com a contaminação amolecida, aí o jato tira mais facilmente, sem gerar o risco de danificar a pintura”, orienta.
Com base na experiência destes especialistas, listamos algumas dicas simples e os produtos mais adequados para cada parte do veículo. Confira.
<h2>Como lavar as partes de pintura do carro</h2>
Comece pelo teto e depois vá para o capô, portas, para-lamas e para-choques. À medida que for ensaboando, enxágue bem para não causar manchas sobre a superfície.&nbsp;
Encerar o carro semanalmente também ajuda a aumentar a resistência e proteger a pintura contra as intempéries, agentes químicos ou físicos presentes no ambiente. As ceras líquidas são mais fáceis de aplicar e protegem melhor, custando o valor médio de R$ 15 por frasco.
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<h2>Como lavar pneus, rodas e caixas de rodas</h2>
Estas partes são as que mais sujam. Sendo assim, é recomendável sempre deixá-las por último. Use escovas e detergentes específicos para pneus, rodas e caixas de rodas para alcançar os cantinhos mais difíceis.&nbsp;
Outra dica são aquelas latas de aerossóis tipo “limpa pneus”. São simples de usar e algumas nem pedem o uso de esponjas para espalhar o produto. Nas rodas, há produtos específicos sob o nome “Lava Rodas e Motores”. Limpam bem e não custam caro, em torno de R$ 15 o frasco.
<h2>Como lavar os vidros do carro</h2>
Não há muito segredo para esta etapa, bastando apenas dar preferência para um limpa-vidros de sua preferência e um pano de microfibra, que não solta fiapos e dá um melhor acabamento.&nbsp;
No caso do para-brisa, um bom repelente específico vai ajudar a dissipar melhor a água da chuva. Existem até lenços umedecidos repelentes de para-brisa, que custam na faixa de R$ 20 a R$ 40 e têm ótima durabilidade.&nbsp;
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<h2>Como lavar o interior</h2>
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No caso de acabamentos em couro, o mais indicado é utilizar uma flanela e produtos específicos que não agridam sua tez, desde que este químico tenha também ação saneante a fim de garantir a segurança dos ocupantes do veículo por conta do coronavírus.&nbsp;
Já para acabamentos de tecido, plásticos e borrachas, há produtos específicos com ação germicida que são encontrados facilmente em lojas virtuais e supermercados automotivos. Custam cerca de R$ 20 e são simples de usar.
Imagens: Shutterstock
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Como lavar o carro em casa sem gastar muito nem arranhar a pintura

Modelo será lançado no primeiro semestre do ano que vem usando base do SUV Tracker, mas com porte maior e motor mais potente e tecnológico

Com Renan Bandeira
Desde que a General Motors confirmou, em maio deste ano, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-confirma-picape-rival-da-toro-para-substituir-montana-no-brasil/802" target="_blank">a produção de uma nova picape em São Caetano do Sul (SP)</a> para o lugar da <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-montana-com-cara-de-agile-morre-e-mata-base-do-corsa-de-1994/804" target="_blank">recém-aposentada segunda geração da Chevrolet Montana</a>, a Mobiauto vem avisando: internamente o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-nova-chevrolet-montana-tera-porte-de-toro-usando-cabine-do-tracker/809" target="_blank">modelo já estava sendo chamado de “nova Montana”</a>, o que indicaria uma eventual manutenção do nome.
Tanto que preparamos na ocasião uma projeção em parceria com o canal <a href="https://www.instagram.com/overboostbr/?hl=pt-br" target="_blank">@overboostbr</a> antecipando como ficará o modelo, já utilizando a nomenclatura Montana na tampa da caçamba.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/vender" target="_blank">Anuncie seu carro sem pagar na Mobiauto</a>
Pois nesta segunda-feira (28) o presidente da GM na América do Sul, Carlos Zarlenga, confirmou em <a href="https://www.linkedin.com/posts/generalmotors-south-america_veja-o-presidente-da-gm-am%C3%A9rica-do-sul-acompanhando-activity-6815394954911735808-iJfP" target="_blank">vídeo publicado no canal oficial da fabricante no LinkedIn</a> que o produto se chamará mesmo Montana, e que o complexo do ABC Paulista já está em obras de adaptação para iniciar sua fabricação.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/Nova+Montana+Proje%C3%A7%C3%A3o/Carlos-Zarlenga-anuncia-Nova-Montana3.jpg" width="1280" height="853"/>Trecho do vídeo em que o nome é confirmado
O anúncio vem para acalmar os ânimos especialmente dos concessionários Chevrolet, que vêm sofrendo com a falta de produtos em estoque para vender. Afinal, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quando-teremos-o-chevrolet-onix-de-novo-producao-e-adiada-mais-uma-vez/933" target="_blank">produção de Onix e Onix Plus em Gravataí (RS) completará quase cinco meses paralisada</a> em agosto, e até a de <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/tracker/2026" target="_blank">Tracker</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/spin/2026" target="_blank">Spin</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/s10-cabine-dupla/2026" target="_blank">S10</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/trailblazer/2026" target="_blank">Trailblazer</a> vem sendo afetada pela escassez de semicondutores.
Com a divulgação, a GM passa a mensagem de que não abandonou o mercado brasileiro e está planejando uma retomada em grande estilo. A nova Montana terá papel estratégico para isso. A produção em série está prevista para começar no primeiro trimestre de 2022, com lançamento no segundo trimestre. Isso se a falta de componentes não atrasar o cronograma.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/Nova+Montana+Proje%C3%A7%C3%A3o/Nova+Chevrolet+Montana+teaser.jpg" width="1280" height="853"/>Primeiro teaser da nova Montana
<h2>Como será a nova Montana</h2>
Para chegar ao mercado, a terceira geração da Montana utilizará a plataforma modular GEM de <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix/2025" target="_blank">Onix</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/onix-plus/2025" target="_blank">Onix Plus</a> e Tracker. Porém, não terá a frente do Onix, como acontecia com as duas primeiras gerações construídas sobre Corsa II e Agile, mas sim aproveitará elementos estruturais do SUV, mais largo e robusto.
Boa parte da carroceria, do balanço dianteiro à coluna B, será herdada do Tracker, com uma porção traseira exclusiva para abrigar a segunda fileira da cabine dupla e a caçamba. Assim, suas dimensões ficarão esticadas para alcançar o porte da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/toro/2026" target="_blank">Fiat Toro</a> e não o da <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/strada/2026" target="_blank">Strada</a>, com quem as velhas Montanas brigavam antes.
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/Nova+Montana+Proje%C3%A7%C3%A3o/Nova+Chevrolet+Montana+rival+da+Fiat+Toro+dianteira.jpg" width="1280" height="853"/> 
Nossa projeção de como deve ficar a dianteira da nova Montana
Para ficar mais larga que os 1,79 m e mais alta que os 1,63 m do Tracker, alcançando os 1,85 m e 1,75 m da Toro, respectivamente, a nova Montana terá suspensões elevadas, conjunto de rodas e pneus com diâmetro maior, generosas barras de teto e para-lamas abaulados em relação ao SUV, mais ou menos como a Fiat fez para deixar a Strada mais robusta que o <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/fiat/mobi/2025" target="_blank">Mobi</a>.
Além disso, a GM deve esticar os 2,57 m de entre-eixos do Tracker em cerca de 40 cm, para se aproximar dos 2,99 m da futura rival da Fiat. E enquanto o visual dianteiro se inspirará nos SUVs americanos Blazer e Trailblazer (que não é o nosso Trailblazer, mas sim um SUV médio sobre a plataforma de <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/cruze/2023" target="_blank">Cruze</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/chevrolet/cruze-sport6/2023" target="_blank">Cruze Sport6</a>), a traseira terá traços da atual Silverado vendida nos EUA – e que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-silverado-ram-1500-e-ford-f-150-picapes-grandes-vem-ao-brasil/346" target="_blank">tem chances de desembarcar no Brasil em breve</a>. &nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/Nova+Montana+Proje%C3%A7%C3%A3o/2019-chevrolet-blazer-nova-montana.jpg" width="1280" height="853"/>Padrão visual será inspirado no suvão americano Blazer
<h2>Nova Montana, novo motor</h2>
Na parte de motorização deve constar a maior surpresa. Os motores 1.0 e 1.2 turboflex sem injeção direta de Onix, Onix Plus e Tracker são fracos para uma picape desse porte, e não devemos contar com o uso do velho 1.4 turbo do Cruze, pertencente a outra família e não está previsto para casamento com a plataforma GEM.&nbsp;
A GM deve resolver este problema usando o mesmo bloco tricilindro da família CSS Prime, só que com deslocamento ligeiramente maior, de 1,3 litro, novos mapeamentos e sistema duplo de injeção variável entre direta e indireta, como nos <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla/2025">Toyota Corolla</a> e <a href="https://www.mobiauto.com.br/catalogo/carros/toyota/corolla-cross/2026">Corolla Cross 2.0 Dynamic Force</a>.&nbsp;
<img src="https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Montana/Nova+Montana+Proje%C3%A7%C3%A3o/Motor+1.3+335T+Ecotec+turbo.jpg" width="1280" height="853"/>Motor Ecotec 335T, um 1.3 turbo com injeção variável usado pela Tracker na China, com o mesmo bloco de três cilindros dos nossos 1.0 e 1.2 turbo, é a aposta da Mobiauto para empurrar a nova Montana
Tal especificação já é usada, vejam só, pelo irmão gêmeo bivitelino da nova Montana, o Tracker, na China, sendo conhecida como Ecotec 335T. Sua potência é de 165 cv e o torque, de 24,4 kgfm com gasolina. Em nosso mercado, a mesma usina deve ser convertida para flex e alcançar a casa de 170 cv e 25 kgfm. O câmbio será sempre automático de seis marchas.
É menos do que os 185 cv e 27,5 kgfm da nova Toro Turbo 270 com etanol, mas a GM tem o trunfo de produzir carros bem mais leves com a matriz GEM do que a Stellantis consegue com a base Small Wide. Ou seja: promessa de desempenho parecido, mas com uma maior eficiência em consumo de combustível.
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Nova Chevrolet Montana: nome será mantido em picape anti-Fiat Toro

Milionário americano levou ideia de um veículo 4x4 para o fundador da marca italiana, mas foi rejeitado e construiu SUV com as próprias mãos

A Ferrari também vai entrar na onda dos SUVs e já testa o Purosangue na Europa, ainda que sob forte camuflagem. A ideia da marca italiana em partir para um novo segmento não agradou os mais puristas, mas não será a primeira vez que haverá um Ferrari altinho rodando por aí.
Na década de 1970, o milionário americano Bill Harrah, que foi um famoso colecionador de carros e dono de cassinos nos Estados Unidos, teve a ideia de construir um SUV da Ferrari. Mais tarde, ficou conhecido como Jerrari - leia até o final para entender.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ferrari/Jerrari/1969-Jerrari-3x4-traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
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Na verdade, o tal projeto começou de forma ocasional, quando o mecânico de Harrah bateu o esportivo 365 GT 1969 de quatro lugares durante uma tempestade de neve na cidade de Reno, em Nevada (EUA).
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ferrari/Jerrari/1969-Ferrari-3x4-dianteira.jpg" width="940" height="620"/>
Assustado com o acidente, o milionário começou a pensar em soluções para o veículo enfrentar o gelo sem escorregar na pista, até que chegou a conclusão de que um carro 4x4 não lhe traria mais apuros.&nbsp;
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/dez-carros-que-sao-cringe-e-voce-nem-imaginava/942">Dez carros que são cringe e você nem imaginava</a>
Confiante, Harrah levou a ideia até Enzo Ferrari, dono da fabricante, que já tinha o histórico de não aceitar críticas e nem sugestões sobre seus produtos. O resultado não foi nada positivo: a proposta de um Ferrari 4x4 foi rejeitada.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ferrari/Jerrari/1969-Jeep-Wagoneer-3x4-traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
Mas o empresário estava certo de que sua ideia era realmente inovadora e decidiu tocar o projeto sozinho. Seus mecânicos pegaram a Ferrari batida, cortaram-na ao meio, aproveitaram a dianteira e a uniram com a traseira de um Jeep Wagoneer 1969.
O motor V12 de 365 cv foi mantido na dianteira e passou a ser gerenciado pela caixa manual de três marchas do Jeep, que garantiu o sistema de tração 4x4 ao veículo.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ferrari/Jerrari/1969-Jerrari-interior.jpg" width="1280" height="853"/>&nbsp;
Depois de receber o acabamento e a pintura verde metálica, característica das Ferrari da época, ali estava o Jerrari - com “J” de Jeep -, que seria o primeiro SUV da marca italiana.&nbsp;
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O veículo ainda ganhou um novo motor V8 de Buick de 5.9 litros e 320 cv anos depois, quando seu motor V12 foi transplantado para outro Jeep Wagoneer - Jerrari 2 - também do empresário.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Ferrari/Jerrari/1969-Jerrari-assinatura.jpg" width="1270" height="847"/>
Com a morte de Bill Harrah em 1978, logo sua coleção com 1.500 carros foi desfeita e o Jerrari 1 foi parar na Alemanha em 2008. Agora o veículo está à venda no site alemão <a href="https://www.classicdriver.com/en/cars/jeep/grand-wagoneer">Classic Driver,</a> onde é anunciado como “o primeiro SUV do mundo”, mas não tem preço especificado.
Imagens Jerrari: Classic Driver / Imagens Ferrari 365 GT e Jeep Wagoneer: Bring a trailer
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Primeiro SUV da Ferrari tinha doses de Jeep e foi renegado por Enzo

Propulsor HPD 80 KW da britânica Swindon tem 110 cv, pesa menos de 50 kg e é facilmente adaptável em qualquer veículo, mas custa mais de R$ 50 mil

Imagine carros como Volkswagen Gol, Chevrolet Onix ou Hyundai HB20 com versão 100% elétrica, ou Fiat Toro, Jeep Renegade e Honda Civic com opção híbrida. Parece um sonho distante, mas graças ao motor universal da Swindon é possível transformar qualquer carro em híbrido ou elétrico já em 2021.
O HPD Powertrain é um sistema de propulsão elétrica portátil de alta densidade. O pequeno motor tem 80 kW de potência, o equivalente a cerca de 110 cv, sendo 13,8 kgfm de torque.&nbsp;
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Pesa menos de 50 kg, tem 441 mm de largura e 384 mm de comprimento. O desempenho pode não parecer tão animador, mas está na média dos hatches populares à venda no Brasil.
Mas há quem queira desempenho e economia de combustível. Nesses casos, em vez de transformar o carro em elétrico, a transição pode ser para um modelo híbrido. Uma Fiat Toro 1.3 turbo um pouco mais potente e com um consumo significativamente melhor soa agradável aos ouvidos (e nem estou falando do ronco do motor).&nbsp;
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<h2>Quanto custa e como funciona o motor elétrico universal&nbsp;</h2>
O objetivo da empresa britânica Swindon quando criou o sistema era oferecer um motor elétrico com um custo mais democrático do que os que já estão à venda. Para o Reino Unido, o valor de £ 7.680 pode parecer mais acessível.&nbsp;
No Brasil ainda se trata de um valor relativamente alto. Em uma conversão direta, estamos falando de custosos R$ 53.471, ou seja, o valor de um carro popular como um Renault Kwid Intense (R$ 54.890).&nbsp;
O valor diz respeito ao motor, sistema de transmissão, sistema de refrigeração e cabeamento de um metro. Parece tão simples e completo que dá a sensação que é só tirar o kit da caixa e montar. Claro que, na prática, é necessário recorrer a uma empresa especializada para fazer o serviço.&nbsp;
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Considerando que o carro zero-quilômetro elétrico mais barato que temos no Brasil é um JAC iev20 de 68 cv, ofertado por R$ 159.900, ou o novo Renault Zoe e-Tech de 135 cv, vendido a partir de R$ 204.990, o preço do motor britânico não parece mais tão salgado.
Devido à produção em pequena escala, as marcas de automóveis não conseguem produzir motores elétricos com um valor tão atrativo quanto o do motor universal. Isso porque cada fabricante desenvolve o seu próprio motor, o que também aumenta o custo.
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O motor HPD 80 KW foi apresentado em 2019 e já começou a ser usado em conversões de automóveis em 2020. Desde então, vem sendo aprimorado. Esse sistema pode ser acomodado em carros de passeios ou comerciais leves e seu sistema funciona através de ímã permanente brushless, contou a fabricante.
A corrente cinemática do sistema foi desenvolvida em parceria com a fabricante de motor elétrico iNetic e a empresa de engenharia elétrica Code. Considerando todos os sistemas de propulsão com menos de 50 kg, o HPD é o que oferece a melhor relação potência-volume, afirma a Swindon.
Graças ao pequeno porte, ele também pode ser casado a um motor a combustão, para os que desejam mais potência e simpatizam mais com modelos híbridos, e fazendo jus ao “universal” é compatível com carros do mundo todo.&nbsp;
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<h2>Que empresa é a Swindon?</h2>
Para quem não conhece a Swindon, não estamos falando de um startup ou de uma empresa nova no mercado, mas de uma marca especializada em produção de motores desde 1971. A Swindon é conhecida por atender pequenas marcas que produzem um número muito limitado de veículos no Reino Unido.&nbsp;
Com a evolução do HPD essas mesmas pequenas empresas poderão ter a possibilidade de eletrificar seus carros com mais facilidade que grandes montadoras. 

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Motor universal faz qualquer carro virar elétrico pelo preço de um Kwid

Estes carros já foram muito desejados no passado, mas hoje estão fora de moda e pouca gente pensa neles na hora de comprar

Volkswagen Gol? Cringe. Chevrolet Camaro? Cringe. Afinal, o que é um carro “cringe”? Na última semana, a gíria de língua inglesa invadiu as redes sociais e se tornou um dos termos mais buscados no Google. O que isso significa? É uma gíria da geração Z que classifica algo ou alguém como fora de moda.&nbsp;
A palavra tem dois significados. De acordo com o dicionário de Cambridge, pode estar relacionada a sentir vergonha e ficar constrangido, ou recuar diante de algo que parece perigoso. No modo informal, tem sido muito usada para designar hábitos de pessoas um pouco mais velhas que são consideradas vergonhosas pelo mais jovens.&nbsp;
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O dicionário de Cambrigde usa o seguinte exemplo: “I cringed at the sight of my dad dancing”, que em tradução direta seria “Eu me encolhi ao ver meu pai dançando”. A geração Z (nascidos entre 1995 e 2010), transformou o termo em uma gíria para classificar algo ou alguém como fora de moda, brega ou que causa “vergonha alheia”. Ou simplesmente para dizer que os millenials não são mais jovens.&nbsp;
Para atualizar nossos leitores do termo mais usado no momento, fizemos uma lista com dez carros que consideramos “cringe”. Mas não se ofenda, porque para a geração Z ter carro já é super cringe - descolado é andar em veículos de aplicativo ou pedir carona para os pais – (acho que a nossa redação vai acabar apanhando de todos os lados).&nbsp;
<a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe/carros">Consulte o valor do seu carro na Tabela Fipe</a>
Amigo e leitor, leve na brincadeira, pois o objetivo aqui é informar e não perder a piada. Se você tiver um desses carros está tudo bem, pois é você que paga seus boletos (isso foi muito cringe).&nbsp;
O termo tomou uma dimensão muito maior essa semana, quando a publicitária e apresentadora de podcast Carol Rocha no Twitter, pediu para eles (geração Z) citarem alguns hábitos e gostos dos millenials (nascidos entre 1980 e 1995), que eles consideram cringe, veja alguns exemplos abaixo:
● Falar que ama café – cringe
● Falar toda hora dos boletos para pagar – cringe
● Usar emoji no WhatsApp – cringe
● Gostar de Friends ou Harry Potter – cringe
● Escrever corretamente no Twitter – cringe&nbsp;
● Usar calça skinny ou cabelo de lado – cringe&nbsp;
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Antes de irmos à lista, saiba que a geração Z tem usado “cringe” para tudo. E se você tiver filhos adolescentes, vai ouvir esse termo pessoalmente ainda hoje, ou amanhã de manhã quando estiver tomando seu café. Nem pense em enviar essa matéria para eles, pois eles também vão achá-la cringe, cringe cringe.&nbsp;
<h2>Dez carros super cringe&nbsp;</h2>
<h3>1. Fiat Grand Siena</h3>
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O sedan nasceu em 1997 como Siena, mas só em 2012 foi adicionado “Grand” ao nome. Nesses 24 anos, o modelo conseguiu conquistar seu lugar no mundo automotivo e milhares de clientes. Mas hoje o seu grande diferencial, ter 500 litros de porta-malas e preparação de fábrica para GNV, não é mais o suficiente para conquistar o público.&nbsp;
Na verdade, só quem ainda deve procurar esse modelo, que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ate-quando-um-carro-fora-das-novas-metas-de-emissao-podera-ser-vendido/918">está com os dias contados</a> e deve deixar de ser produzido ainda este ano, são os motoristas de táxi ou aplicativos, pois precisam de um espaço generoso para ganhar várias estrelas dos clientes. Muitos desses clientes, aliás, serão jovens da geração Z que nem saberão em qual modelo de carro estão andando...
<h3>2. Fiat Doblò</h3>
Você também teve um tio ou tia que saía carregando todas as crianças dentro de uma Doblò e era o máximo porque cabia todo mundo, dava para fazer bagunça, viajar...&nbsp;
Pois é, essa fase passou e agora quase ninguém quer comprar mais uma Doblò. Inclusive, se você não sabe o que fazer com a sua, <a href="https://www.mobiauto.com.br/vender">anuncie de graça aqui na Mobiauto</a>, que talvez você encontre alguém. Gosto não se discute, mas que a Doblò virou cringe, virou.&nbsp;
<h3>3. Chevrolet Joy</h3>
Chevrolet Joy 1.0 Aspirado Manual: R$ 60.390. Novo Chevrolet Onix 1.0 Aspirado Manual: R$ 64.990. Amigo, negocie esse valor e leve o Onix novo para casa. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/quando-teremos-o-chevrolet-onix-de-novo-producao-e-adiada-mais-uma-vez/933">Claro, quando tiver um em estoque, porque agora está em falta.</a>&nbsp;
Mas não dá mais para comprar o Joy. Ele foi sucesso e ditou tendências enquanto primeira geração do Onix. Como exemplo, popularizou o uso da central multimídia em carros populares e foi o primeiro hatch compacto a ter câmbio automático de seis marchas. Um automático de verdade, não um automatizado.
Porém, quando o novo Onix foi lançado, a Chevrolet não queria se desfazer da geração anterior, acreditando que ela ainda teria apelo entre frotistas. Aí colocou o nome Joy, como se fosse outro modelo, e saiu vendendo, mas a verdade é que o tempo do velho Onx já passou...&nbsp;
<h3>4. Honda City</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Honda/City/City+2021/Honda+City+2021.jpg" width="1280" height="853"/>
Não temos nada contra o Honda City. Pelo contrário, é um sedan muito bem acertado. O problema é que a idade pesa para o modelo ainda tem o Civic, que ostenta a fama do tio descolado que o sobrinho quer ser quando crescer.
Enquanto isso, o City é tradicionalzão, essa é a palavra. Você sabe, sedan já tem fama de ser um carro mais quadrado, conservador, cringe, a não ser que seja um sedan premium, desses que você acelera e a coluna gruda no encosto do banco. A gente gosta desses.
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Voltando para o City, como já dissemos, é você que paga seus boletos. Se pudéssemos te dar um conselho, seria para esperar a nova geração que chega ainda este ano ao Brasil, um pouco menos cringe. Se quer um atual mesmo assim, fique com ele e não dê carona para a geração que diz que ele é cringe. Deixe-os ir de ônibus, pois no nosso tempo adolescente andava era a pé.
<h3>5. Nissan V-Drive</h3>
Você já viu uma pessoa mais jovem desejando esse carro? Não, né? Afinal, o que o Nissan V-Drive menos tem são traços harmoniosos ou atrativos. É um carro de projeto relativamente antigo e todo voltado ao espaço interno.&nbsp;
Por isso mesmo, quase ninguém quer ter um porque gosta, mas sim porque o V-Drive virou queridinho dos motoristas de app. Mais uma vez, motoristas esses que vão transportar a geração Z em algum momento. Eles vão estar andando num carro cringe e nem vão se dar conta disso.
Obs: o novo Nissan Versa não é cringe, não.
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<h3>6. Suzuki Jimny</h3>
Essa vai doer. Afinal, que entusiasta de carros não tem uma quedinha pelo Suzuki Jimny? Afinal, é um jipinho todo simpático, mas que aguenta tudo nas trilhas. Mas convenhamos: falar em um veículo 4x4 para fazer off-road já é meio cringe, né?
Ainda mais se o carro em questão foi lançado em 1998 e continua sendo vendido como zero-quilômetro, com um painel que traz aquele ar de modelo dos anos 1990. O Jimny não tem conectividade, o visual é ultrapassado e ele ainda é apertado, ou seja, se você colocar dois adolescentes no banco de trás eles não vão aguentar: vão reclamar que o carro é cringe e te pedir para trocar por um Jeep Renegade...&nbsp;
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<h3>7. Mitsubishi ASX</h3>
O que tem de errado com o Mitsubishi ASX? Nada, se você nunca tiver entrado nele. A geração Z chamaria o painel ASX de super cringe. Tem plástico duro para todo lado e mostradores do painel de instrumentos parecem que saíram de um filme dos anos 2000.
O ASX já foi sinônimo de status, um dos SUVs compactos mais requisitados do mercado brasileiro, mas isso lá no começo dos anos 2020. Atualmente, todo o desenho do painel e da cabine parecem vindos de um carro que está uma ou duas gerações atrasado.
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<h3>8. Chevrolet Spin</h3>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Chevrolet/Spin/Melhores-carros-para-fam%C3%ADlia-Chevrolet-Spin.jpg" width="1280" height="853"/>
A minivan Chevrolet Spin foi lançada em 2012 como a escolhida para cumprir a honrosa missão de substituir os finados Meriva e Zafira. Na época, foi um grande sucesso, um carro novo de sete lugares ofertado por um valor mais acessível.&nbsp;
Por incrível que pareça, as pessoas costumavam ignorar o visual controverso que rendeu a ela o apelido de “capivara” e a levavam para casa porque entendiam sua proposta. Hoje, que o design está um bocado melhor, a Spin já tem aquele ar de ultrapassado. Afinal, mesmo sendo mais espaçosa e racional, não é um SUV. E quase todo carro que não é SUV, em tempos recentes, pode ser considerado cringe
<h3>9. Chevrolet Camaro</h3>
“Agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce 
 E agora eu fiquei doce igual caramelo 
 Tô tirando onda de Camaro amarelo 
 E agora você diz: vem cá que eu te quero 
 Quando eu passo no Camaro amarelo”.
Ainda quer que expliquemos por que o Chevrolet Camaro é cringe? O muscle car da GM já teve seu período de glória no Brasil, mas não está mais no auge. Os versos do hit sertanejo acima são de 2011, dez anos atrás!&nbsp;
Claro que o Camaro ainda mexe com muitos corações, afinal estamos falando de ícone. Mas ele não conseguiu se atualizar o suficiente para acompanhar o mercado. Você pode até defendê-lo, mas com R$ 400 mil no bolso seria ele o carro que você levaria para casa?
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<h3>10. VW Gol&nbsp;</h3>
Nossa redação já colocou os capacetes, pois foi muita ousadia da nossa parte colocar o intocável Volkswagen Gol aqui. Já conseguimos sentir as vibrações de raiva. Mas nós entendemos você. O Volkswagen Gol é um queridinho dos brasileiros. É o carro mais vendido na história da indústria automobilística nacional.
Se ele está nessa lista, a culpa é somente da Volkswagen. Só faz 13 anos que o Gol não troca de geração. Sua terceira e mais recente geração data de 2008. Seis anos depois, em 2014, o modelo perdia seu posto de carro mais vendido do país para o Fiat Palio e, depois, para o Chevrolet Onix.&nbsp;
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Apesar de desatualizado em relação à concorrência, o Volkswagen ainda se mantém no top 10 de vendas, mas muito mais por causa do forte apelo no mercado de frotistas. Porém, com tantas opções mais atuais e conectadas no mercado, comprar o Gol só por amor à marca o ao modelo é cringe demais.
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   Dez carros que são cringe e você nem imaginava

Fabricante japonesa deve anunciar nos próximos dois anos um plano de investimentos que prevê produção nacional do modelo e do motor 1.8 híbrido flex

A Toyota demorou, mas acordo para o mercado de SUVs no Brasil. Com o <a href="mobiauto.com.br/corolla-cross">Corolla Cross</a>, a marca fez o caminho inverso da maioria das rivais e começou um degrau mais acima na escada de segmentos. Quando todos pensavam que ela lançaria um modelo de porte compacto, ela apostou num produto compacto-médio para brigar com <a href="mobiauto.com.br/jeep/compass" target="_blank">Jeep Compass</a> e <a href="mobiauto.com.br/volkswagen/taos" target="_blank">VW Taos</a>.
Aparentemente deu certo, visto que o Corolla Cross <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-cross-ja-e-top-15-e-vende-tanto-quanto-o-irmao-sedan/874" target="_blank">já aparece entre os 15 modelos mais vendidos no país</a> e deve crescer ainda mais nos próximos meses. Porém, a fabricante japonesa não esqueceu dos SUVs compactos e deve ter um modelo posicionado nesse nicho nos próximos três anos.
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A Mobiauto apurou que a matriz já aprovou um projeto para produzir o Yaris Cross em Sorocaba (SP) a partir de 2024. Com porte similar ao de <a href="mobiauto.com.br/volkswagen/tcross" target="_blank">VW T-Cross</a>, <a href="mobiauto.com.br/chevrolet/tracker" target="_blank">Chevrolet Tracker</a>, <a href="mobiauto.com.br/nissan/kicks" target="_blank">Nissan Kicks</a>, <a href="mobiauto.com.br/honda/hrv" target="_blank">Honda HR-V</a>, <a href="mobiauto.com.br/jeep/renegade" target="_blank">Jeep Renegade</a> e cia, o SUV será construído sobre a plataforma TNGA de <a href="mobiauto.com.br/toyota/corolla" target="_blank">Corolla sedan</a> e Corolla Cross, porém na variante GA-B, voltada a veículos de menor porte.
A informação casa com <a href="https://www.autossegredos.com.br/marcas/toyota/segredo-toyota-tera-yaris-cross-produzido-no-brasil-em-2024/" target="_blank">esta do site Autos Segredos</a>. Já vendido na Europa, o Yaris Cross possui 4.180 mm de comprimento, 1.765 mm de largura, 1.590 mm de altura e 2.560 mm de entre-eixos. O modelo nacional será muito parecido com o europeu, mas chegará já com uma reestilização em relação ao SUV ofertado atualmente no Velho Continente.
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Aliás, o plano da Toyota prevê o surgimento de uma nova geração para a família Yaris hatch e Yaris Sedan, em 2025, utilizando a mesma base TNGA-B e o mesmo entre-eixos do Yaris Cross. Com isso, passará a ter todos os seus carros nacionais desenvolvidos a partir de sua mais recente matriz modular.
Não só isso. Com a nova família Yaris, incluindo SUV, hatch e sedan, a Toyota pretende eletrificar toda a gama de produtos fabricados e vendidos no Brasil também até 2025, oferecendo pelo menos uma versão híbrida para todos eles.
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No caso de Yaris Cross e dos novos Yaris hatch e sedan, a montadora aproveitará o propulsor 1.8 híbrido flex de 123 cv combinados já usado por Corolla e Corolla Cross. Por enquanto esse trem de força vem importado do Japão, mas o projeto prevê sua nacionalização em Porto Feliz (SP).
É por isso que a Toyota já vem negociando com governos e sindicatos locais a obtenção ou extensão de benefícios fiscais para anunciar até 2023 o seu novo plano de investimentos. Que, assim como o do Corolla Cross, deve ter cifras na casa do bilhão de reais.
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Resta saber se o Yaris Cross será empurrado apenas pelo 1.8 híbrido flex ou também pelo 2.0 Dynamic Force flex de 177 cv, com injeção de combustível variável entre direta e indireta. Veja mais sobre o segundo SUV nacional da Toyota em mais um vídeo do quadro O Que Vem Pra Pista:
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