Chevrolet é processada por SUVs com defeitos e reparos acima dos R$ 56 mil
A General Motors (conglomerado automotivo dono de marcas como Chevrolet) foi processada por meio de uma ação coletiva movida por diversos proprietários de carros fabricados pela empresa. O motivo? A montadora vendeu de forma consciente modelos com pinturas defeituosas.
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Vale ressaltar que a ação judicial foi feita nos Estados Unidos. Ou seja, o processo é referente a modelos da Chevrolet (e outras marcas da GM) vendidos no mercado norte-americano. Não existem casos desse tipo, pelo menos não públicos, para veículos vendidos no Brasil.
Os modelos são: Chevrolet Tahoe, Chevrolet Suburban, GMC Yukons, GMC Yukon XLS e Cadillac Escalades, todos com ano de fabricação entre 2015 e 2020. Os líderes do processo coletivo são quatro proprietários de carros da General Motors.
De acordo com a ação, o grupo comercializou de forma consciente unidades com propensões a apresentarem defeitos em suas pinturas. Foram listadas ocorrências em que a tinta dos veículos descascou, rachou, borbulhou, lascou ou corroeu.
O processo afirma que apesar da General Motors ter se manifestado quanto a esses defeitos, a empresa deveria ter tomado conhecimento deles problemáticas e a assim não ter colocado unidades com esse acabamento no mercado.
A partir disso então, a General Motors foi processada por quebra de garantia, enriquecimento injusto, fraude e violações das leis do consumidor. A ação coletiva busca um processo em Tribunal de Júri com compensação de danos, taxas e custos.
Além dos defeitos como um todo apresentados, também chama atenção o custo de reparação que eles podem demandar.
Byron Lyman, um dos líderes do processo, comprou um Tahoe LT 2017 usado no ano de 2019. Já em 2022 o condutor começou a perceber algumas falhas na pintura do veículo. Após levar a um especialista, foi constatado que o SUV apresentava problemas em seu verniz.
O proprietário foi informado que, para consertar o carro, ele precisaria ser totalmente repintado. Segundo Lyman a operação em questão sairia por mais de US$ 10 mil (cerca de mais de R$ 56 mil na conversão direta).
A ação busca representar mais cidadãos que são donos de modelos Chevrolet ou de outra marca da GM, os quais tenham apresentado defeitos em todo estado americano da Califórnia.