Carro automático: o que é preciso analisar antes de comprar um usado

Quais componentes se atentar ao comprar um carro com transmissão automática
MC
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09.03.2025 às 18:59 • Atualizado em 23.04.2025
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Quais componentes se atentar ao comprar um carro com transmissão automática

Com a procura de carros automáticos em alta e os elevados preços nos 0 km, uma ótima opção para quem está pensando em trocar de veículo é comprar um usado. Mas você sabe quais cuidados deve tomar e o que checar antes de comprar?

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A redação da Mobiauto separou algumas dicas para se atentar ao comprar um automático de segunda mão. Primeiramente, é importante se atentar ao tipo de câmbio AT do veículo, já que cada um deles requer cuidados diferentes e específicos.

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A transmissão automática mais comum é a que utiliza o conversor de torque. Esse tipo de sistema permite rotações distintas entre o câmbio e o motor. No entanto, diferente da embreagem, o conversor de torque acopla ou desacopla por meio do bombeamento de fluido.  Esse tipo de transmissão está presente em carros como Jeep Renegade, Volkswagen T-Cross e Chevrolet Onix.

Um dos mais comuns é o automático do tipo CVT - transmissão continuamente variável -, bastante utilizado pelo Honda e Toyota, por exemplo. Ele possui um sistema formado por duas polias e pode ser considerado um sistema suave de transmissão de marchas.

Outra configuração é a automatizada de dupla embreagem - utilizada pela Volkswagen. Essa opção funciona com uma embreagem para marchas pares e outra para marchas ímpares, enquanto uma está engatada a seguinte já está pré-engatada. Essa segunda opção pode ser considerada um pouco mais bruta do que a CVT.

Olhar o manual do carro e fazer uma vistoria mecânica dele, é essencial. Cada montadora e veículo tem especificações de troca do chamado óleo de câmbio, que é responsável pela lubrificação que garante fluidez das engrenagens dentro do sistema de transmissão. A coloração escura ou evidências de queimado podem resultar em um câmbio duro, barulhos e trancos durante a troca de marcha.

A Honda por exemplo recomenda a troca desse fluido em seus veículos CVT a cada 40.000 km ou 36 meses e a Volkswagen não tem um prazo definido para troca, mas indica inspeções anuais.

Para verificar não só o óleo de câmbio mas outros problemas mecânicos é importante fazer um teste drive do carro, ou minimamente andar nele para entender como o carro se comporta e se ele apresenta tremedeiras e ruídos estranhos na troca de marcha. O aumento abrupto da rotação sem acompanhar a velocidade também é um indicador de problema na transmissão.

Ainda no teste drive, se o carro tiver paddle shifters - transmissão de marchas manualmente através câmbio “borboleta” no volante - é importante testá-lo e ver se está funcionando adequadamente e sem problemas.

A inspeção de um mecânico ou alguém especializado também é importante. Pode detectar através do scanner se o veículo possui falhas registradas e/ou modificações no motor, detectadas pela central eletrônica.

Outra coisa a se considerar é o histórico do carro com o antigo dono, o uso severo e histórico de falhas e/ou batidas pode impactar na durabilidade e manutenção do veículo.

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