Sofrendo com falta de semicondutores, fabricantes reajustaram gama de opções e registraram ganhos de mais de R$ 600 bilhões

O brasileiro que se diz “apaixonado por carros” é um sujeito para o qual não falta empatia. O amor pelo automóvel faz com que ele se sinta condoído com a crise dos semicondutores, pela alardeada carga tributária altíssima – “a maior do mundo”, gostam de dizer – e até mesmo com ilusório trabalho escravo que as montadoras chinesas imporiam aos seus operários.&nbsp;
De modo que quando um Chevrolet Onix salta de R$ 49 mil (R$ 29.990, quando foi lançada a primeira geração, em 2012) para quase R$ 74 mil e quando um Fiat Mobi pula de R$ 31.900 para R$ 65 mil, ninguém se incomoda. Pior, muitos defendem os aumentos como legítimos e, enquanto um outro punhado de enamorados abre a carteira e contrata financiamentos com taxas acintosas, as montadoras enchem o cofrinho.&nbsp;
Como diz o ditado, “enquanto houver cavalo, São Jorge não andará a pé” e enquanto o consumidor se inclina mais aos fabricantes do que ao próprio bolso, o jornal “Automotive News Europe” divulga que o “lucro operacional – apurado antes de juros e impostos – das maiores companhias europeias, norte-americanas e sul-coreanas mais que dobrou, em 2021, ultrapassando a casa dos 115 bilhões de euros”, o que equivale a mais de R$ 600 bilhões (apenas para efeito comparativo, toda a arrecadação federal brasileira alcançou R$ 1,8 trilhão ou três vezes mais, no ano passado).
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Longe de ter dó de seus compatriotas, já que a arrecadação brasileira tem que dar conta de todas as despesas de um país com 212 milhões de habitantes, enquanto os ganhos bilionários das montadoras são fracionados apenas para seus acionistas, o tupiniquim apaixonado não vai se sentir traído ao saber que o lucro líquido, limpinho, desses mesmos grupos cresceu 315% em plena pandemia e chegou a mais de 90 bilhões de euros (o equivalente a quase R$ 473 bilhões).&nbsp;
Ou seja, se as gigantes da Europa, Estados Unidos e Coreia do Sul tiverem, juntas, 100 mil acionistas e distribuírem apenas 30% desta margem em dividendos, cada um deles embolsa R$ 1,3 milhão.
Fato é que o atual descompasso entre a oferta e a demanda ocorre em um momento extraordinário para as montadoras. “Isso cria uma janela de oportunidade para as marcas aumentarem os preços de 3% a 6%, na Europa”, descreve o chefe de pesquisas de uma das seguradoras de crédito do grupo Allianz, Maxime Lemerle – no Brasil, os reajustes vão de 50% a astronômicos 100%, na medida em que o consumidor aceita tudo. “Todas as estrelas estão alinhadas, neste sentido”, completou.&nbsp;
“Percebemos que o aumento de nossos custos pode ser precificado, repassado, e manteremos esta estratégia”, disse o presidente-executivo (CEO) da Volkswagen, Herbert Diess, durante a teleconferência de apresentação dos resultados do grupo a seus acionistas, no último trimestre de 2021. De acordo com o jornal alemão “Handelsblatt”, os aumentos vão muito além da inflação
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<h2>Fim dos descontos</h2>
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Outro fator que, em termos globais, implicou na disparada dos zero-quilômetro foram os baixos estoques. “Para as montadoras tradicionais, que não adotam o modelo de vendas diretas da Tesla, a maior margem se deu, também, pelo fim dos descontos”, avalia o diretor de pesquisa automotiva do banco de investimentos Jefferies, Philippe Houchois.&nbsp;
“Os revendedores deixaram de atrair seus clientes com uma guerra de preços, na medida em que seus estoques foram baixando e isso foi muito evidenciado nos Estados Unidos, onde – a exemplo do Brasil – o comprador prefere fechar o negócio em um concessionário”, completou. De acordo com Houchois, o tempo médio de entrega da Ford, que era de 75 dias, baixou para 50 dias.
Como já adiantamos aqui, neste espaço, o conflituoso casamento entre fabricantes e revendedores está por um fio e resta cristalino que os concessionários serão descartados, a médio e longo prazos.&nbsp;
A própria Ford já avisou que, a partir de agora, manterá os estoques no mínimo. “Aprendemos a operar nosso negócio de forma mais enxuta”, afirmou o diretor financeiro da marca, John Lawler. “Nosso objetivo, agora, é que ¼ das vendas sejam diretas, pela internet. Até porque, tirando o comprador das concessionárias, agilizamos nossa produção e reduzimos os catálogos de cada linha, descomplicando a parte industrial”, concluiu.&nbsp;
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Já para a diretora norte-americana de operações da marca, Lisa Drake, a crise “foi uma bênção disfarçada, que ajudou a reduzir custos”. Não foi à toa que, só no último trimestre de 2021, a Ford lucrou mais de US$ 560 milhões (o equivalente a R$ 2,6 bilhões).
O leitor desapaixonado nota que o incremento dos lucros das montadoras advém, basicamente, dos cortes absurdos, de um rearranjo do negócio e, obviamente, da precarização do produto. Mas o amor cega e, flechado por Cupido, o brasileiro passa por cima de tudo para viver sua paixão com o carro.&nbsp;
“É um trabalho que visa a eficácia, sem glamour nem sensualidade. Nós, simplesmente, suprimimos versões que não vendiam a contento, deixamos de ofertar algumas opções de motorização e descontinuamos vários modelos em países onde a procura não atendia nossas expectativas”, confessou o presidente-executivo (CEO) do grupo que abriga a Renault, Luca de Meo, em uma conferência com analistas.&nbsp;
“No caso do crossover Arkana, ofertado na Europa, duas versões passaram a responder por 85% das comercializações e, a partir daí, aumentamos os preços entre 10% e 20%, em até 5.000 euros – o equivalente a mais de R$ 26 mil”.
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<h2>Remessa de lucros</h2>
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O sujeito tem que estar, realmente, muito enamorado para não perceber que, falando diretamente, as montadoras estão furando os olhos dos clientes – mas para quem já é cego de amor, os olhos têm apenas efeito decorativo na face e nada mais.&nbsp;
Prova disso é que foi a receita, que advém diretamente das vendas, que impulsionou o aumento da lucratividade, crescendo entre 12%, na Europa, e 15%, na Coreia do Sul. Já no Brasil, as remessas de lucros para as matrizes foram as maiores dos últimos oito anos, chegando a quase US$ 860 milhões (o equivalente a R$ 4 bilhões).&nbsp;
Ou seja, apesar de o brasileiro estar cada dia mais pobre, ele bancou, voluntariamente, o envio de 33 prêmios da Mega Sena para as sedes estrangeiras das multinacionais que aqui operam, inclusive, com quadros cada vez mais reduzidos.
Outro fator que fomenta os lucros, mas que os consumidores e até mesmo os “entendidos” ignoram, a sinergia decorrente da fusão de gigantes do setor também colaborou para os ganhos bilionários.&nbsp;
“A redução de custos, na Stellantis, superou o estimado em seu primeiro ano após a criação da companhia – a partir do casamento da PSA PeugeotCitroën e da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). A associação gerou uma economia líquida de 3,2 bilhões de euros (quase R$ 17 bilhões), cifra bem acima do que esperávamos”, declarou seu presidente-executivo (CEO), Carlos Tavares.
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Acostumadas a chorar de barriga cheia, as gigantes do setor automotivo vêm adiantando que, em 2022, não repetirão o desempenho financeiro do ano passado. Apesar de a conflagração na Ucrânia estar praticamente encerrada, elas reclamam das paralisações em função das tensões que atingiram a cadeia de suprimentos.&nbsp;
“A guerra pode causar um novo choque na economia global, assim como muitos países estão lidando com níveis de inflação que não eram registrados há décadas”, analisa Maxime Lemerle, do grupo Allianz. Nesta semana, a própria Allianz revisou sua previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na zona do euro, de 3,8% para 2,6%, bem como sua projeção de inflação, de 3,8% para 5,5%. “O poder de compra das famílias deve cair de forma acentuada”, prevê Lemerle sem, no entanto, dizer o óbvio:
Que quando o romance entre um ser humano e um veículo automotor chega ao fim, o tolo que baba de amor é quem paga a fatura do divórcio.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Montadoras lucram 315% mais na pandemia mesmo vendendo menos carros

Enquanto marca americana desmonta sua estrutura para otimizar custos, alemães buscam otimizar investimentos de R$ 35 bilhões na plataforma MEB

Ford e Volkswagen assinaram um acordo de gigantes, em 2019, contemplando uma parceria para desenvolvimento e produção de veículos comerciais, modelos elétricos (EVs) e até autônomos (AVs).
O pacto, que ultrapassa a cifra de US$ 100 bilhões (o equivalente a mais de R$ 480 bilhões) só em economia de escala, otimização e comutação de infraestrutura e de arquiteturas, mostra dois projetos hercúleos de reconfiguração industrial: de um lado, a vocação germânica para a engenharia e manufatura e, de outro, o marketing do Tio Sam e sua habilidade para as vendas.
“Nossa plataforma MEB servirá de base para 15 milhões de automóveis na próxima década, e nosso objetivo é transformá-la em uma espécie de padrão global para este segmento”, disse à época o presidente-executivo (CEO) da VW, Herbert Diess.&nbsp;
Já o chefão da Ford, Jim Farley, vem frisando desde então que “esta é uma grande mudança de cultura” e que “administrar uma marca que faz automóveis com motores a combustão é muito diferente de outra, que busca o sucesso na fabricação de EVs”
A Ford dá todas as pistas de que irá abandonar seu modelo produtivo secular, acelerando uma espécie de desindustrialização programada como a que implementou recentemente no Brasil. “Farley pretende alcançar uma margem de lucro de US$ 10 mil (o equivalente a quase R$ 50 mil), por veículo”, comenta o analista da Morgan Stanley, Adam Jones.&nbsp;
“Para alcançar este objetivo, a marca terá que agir de forma ‘não tradicional’, guinando para um modelo de vendas diretas, que permita à companhia absorver a receita que, durante décadas, ficou retida nos seus concessionários e ainda reduzir os custos trabalhistas, na outra ponta”, acrescenta Jones.
Diante da precarização do trabalho, esta redução de custos com mão de obra significa fechar fábricas e, diante da eterna briga com os revendedores, a perspectiva é de que a Ford estuda como tirá-los do negócio. Simples assim.
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<h2>Uma plataforma para todos</h2>
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A Volkswagen, por seu lado, acredita que pode ser tornar uma espécie de megafornecedora de plataforma para carros elétricos, provendo marcas que, até ontem, eram suas concorrentes diretas. “A Ford comprará conjunto por conjunto, afinal investimos US$ 7 bilhões (quase R$ 34 bilhões) só na plataforma MEB”, afirma Herbert Diess.&nbsp;
Fato é que, sem a Volkswagen, a Ford não alcançaria seus objetivos, nem se fizesse mágica. É que o grupo alemão vai fornecer as bases para todos os sete elétricos com os quais os americanos colocarão seu plano europeu de eletrificação em prática, a partir de 2024.&nbsp;
O primeiro modelo desta linhagem, um SUV, tomará emprestada a plataforma do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-vw-id-4-como-anda-o-primeiro-suv-eletrico-da-marca/1524" target="_blank">ID.4</a>, da Volkswagen. “Juntos, teremos velocidade para avançar à eletromobilidade e, obviamente, alcançarmos lucratividade”, pontua o diretor de tecnologia do grupo alemão, Thomas Schmall – ex-presidente da VW do Brasil.
Neste ano, a Volkswagen pretende reduzir o tempo de produção por veículo na sua principal fábrica de EVs, em Zwickau (na Saxônia, Alemanha), de 30 para 20 horas – apenas para efeito comparativo, a Tesla deve conseguir a marca de dez horas por unidade em Gruenheide, cidade próxima à capital alemã, Berlim.
“Estou preocupado com Wolfsburg”, disse Herbert Diess, quando se dirigiu aos trabalhadores da maior fábrica da indústria automotiva em nível mundial, na Alemanha, na retomada da produção com o fim do pico da pandemia.&nbsp;
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“Meu grande trabalho, hoje, é garantir que seus filhos e netos possam ter um emprego seguro aqui, na VW, no futuro”, declarou.&nbsp;
O chefão da marca se lembra bem que, há cinco anos, foi assinado um pacto trabalhista para produção de 820 mil unidades na planta, mas os números ficaram na casa das 400 mil unidades em 2021. A crise dos semicondutores segue afetando as linhas de montagem.
Já a Ford não parece tão preocupada com o fator produtivo. No ano passado, a marca americana revelou que um de seus futuros lançamentos usaria a plataforma MEB, da Volkswagen.&nbsp;
Na semana passada, confirmou que terá outro modelo montado sobre uma arquitetura alemã de EVs – sua fábrica em Colônia receberá US$ 2 bilhões (quase R$ 10 bilhões) em investimentos, para a produção da dupla.&nbsp;
Em outubro do ano passado, nasceu o primeiro filho deste casamento, o furgão Tourneo Connect – espécie de irmão gêmeo do VW Caddy. Apesar de ainda ser equipado só com motores a combustão interna, ou seja, de não antecipar a sua virada para a eletromobilidade, o lançamento amplia a lista de modelos ianques no seu portfólio.&nbsp;
Na prática, o fabricante mais representativo dos Estados Unidos, aquele que personificava o caráter industrial do Tio Sam, se torna cada vez mais um terceirizador daquilo em que foi pioneiro, com a introdução da linha de montagem: a produção fabril.
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<h2>Ao meio</h2>
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Na semana passada mesmo, a Ford anunciou a venda da sua fábrica romena, pouco tempo depois de informar que sua subsidiária europeia deixará de ser um braço autônomo dentro do organograma da companhia.&nbsp;
No início deste mês, seu CEO, Jim Farley, disse que a gigante norte-americana estava separando o negócio de veículos com motores térmicos dos modelos elétricos. “Estamos, literalmente, dividindo a companhia ao meio”, adiantou à AutoNews.&nbsp;
Como se pode imaginar, esta divisão não será fácil, até porque a família do seu fundador – Henry Ford – controla o grupo por meio de ações (títulos) especiais.&nbsp;
“Até 2030, os EVs representarão 30% de nossas vendas globais. Vamos prosperar na eletrificação, sabendo que estes segmentos são fundamentalmente diferentes, desde a forma como os produtos são desenhados e feitos, dos talentos que recrutamos, da forma de atrair os clientes”, garantiu Farley.
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A Ford quer atingir uma margem operacional de 6%, no Velho Continente, já no ano que vem para, depois, superar um volume anual de vendas de 600 mil EVs, em 2026, e elevar o lucro para a casa dos 10%, na Europa.&nbsp;
Enquanto isso e dentro do pragmatismo germânico, a VW anunciou que retoma a produção de modelos elétricos nas fábricas de Dresden e Zwickau – onde monta os ID3, ID4 e ID5, o Audi Q4 etron e o Cupra Born – na próxima semana, depois da interrupção em função do fornecimento de peças da Ucrânia.&nbsp;
Vale citar que a Volkswagen alcançou um <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-vw-dobrou-o-lucro-vendendo-2-4-milhoes-de-carros-a-menos-em-2021/1700" target="_blank">lucro operacional de 19,3 bilhões de euros (mais de R$ 102 bilhões) em 2021</a>, fechando o ano como a mais rentável das marcas europeias. E apesar de seus ganhos terem ficado na casa dos US$ 10 bilhões (R$ 48,2 bilhões ou menos de a metade da Volks), a Ford viu seu lucro crescer 260% no mesmo período.
Como o leitor pode ver, enquanto o apaixonado por carros sonha com uma estrada de lajotinhas de ouro que o leve ao encontro do Mágico de Oz, a expertise industrial e o conhecimento financeiro de duas das maiores gigantes do setor automotivo mundial servem a uma criação ainda mais fabulosa: o bom e velho capital.
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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VW quer virar megafornecedora de carros elétricos e Ford será 1ª cliente

Imunidade à dependência do petróleo russo e a crises como a dos semicondutores estão no radar de fabricantes e governos europeus

O interesse dos brasileiros na conflagração entre Rússia e Ucrânia é surpreendente, principalmente se considerarmos que, em 21 dias de guerra, morreram menos de 800 civis no país da Europa Oriental.
Entre 24 de fevereiro e 17 de março de 2017, 3.683 pessoas morreram no Brasil de causas violentas (decorrentes de homicídios, agressões e acidentes de trânsito), o que corresponde a uma mortandade 360% maior em um mesmo período de três semanas.&nbsp;
Estranheza à parte, a combinação dos desdobramentos do conflito com a escassez de chips deve reduzir a produção global de veículos automotores em nada menos que 5 milhões de unidades só nos próximos dois anos.&nbsp;
A estimativa é da consultoria automotiva S&amp;P Global Mobility, que prevê números de 81,6 milhões de veículos produzidos em 2022 e 88,5 milhões em 2023. “A queda será enorme”, garante o diretor-executivo da empresa, Mark Fulthorpe. “No pior cenário de nossas projeções, 4 milhões de unidades deixarão de ser produzidas, só neste ano”, acrescentou.
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De acordo com ele, os efeitos mais negativos da guerra entre Rússia e Ucrânia serão sentidos nos preços da energia e das matérias-primas, cenário que será potencializado pela escassez de semicondutores.&nbsp;
“O fornecimento de paládio, metal do grupo da platina que é um insumo fundamental para os conversores catalíticos, será um grande problema”, avalia Fulthorpe.&nbsp;
“Nos últimos dias, surtos de Covid-19 na China e na Coreia do Sul também vêm levando à interrupção das atividades em muitas fábricas, principalmente nas cidades chinesas de Shenzhen e Changchun. Toyota, Volkswagen e Tesla estão entre as empresas que paralisaram suas linhas”.
A conjuntura aponta, mais uma vez, para os modelos elétricos (EVs) e sua promessa de independência em relação aos combustíveis fósseis.&nbsp;
“Existem soluções estruturais que podem nos ajudar a reduzirmos a demanda por petróleo não apenas da Rússia, mas também da Arábia Saudita e do Irã”, aponta Julia Poliscanova, diretora de eletromobilidade da Transport &amp; Enviroment (T&amp;E), que reúne ONGs (organizações europeias não-governamentais) de sustentabilidade no setor de transportes.&nbsp;
“Só no ano passado, os carros que guiamos consumiram US$ 78 bilhões (o equivalente a R$ 393 bilhões) em petróleo, dos quais US$ 19 bilhões (mais de R$ 95 bilhões) foram importados da Rússia”, enumera.
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A executiva detalha que, hoje, os elétricos já respondem por 10% das vendas de zero-quilômetros no mercado europeu, mas que essa participação precisa crescer.&nbsp;
“As frotas corporativas, por exemplo, já poderiam estar 100% eletrificadas, mas enquanto a Bélgica planeja limitar seus incentivos fiscais apenas aos modelos elétricos a partir de 2026, França e Alemanha seguem subsidiando suas demandas internas por petróleo”, critica Poliscanova.&nbsp;
“A verdade é que, mesmo seguindo as propostas da União Europeia, importaremos 250 milhões de barris de petróleo da Rússia até o final desta década, e isso representa um cheque anual de R$ 30 bilhões (R$ 151,2 bilhões)”, finaliza.
<h2>Interdependência</h2>
De uma só vez, a especialista detalha como os contratos de importação e exportação enlaçam os países europeus e como os boicotes anunciados, até agora, não passam de conversa para boi dormir.&nbsp;
O eurodeputado holandês Jan Huitema, por exemplo, apresentou um projeto para corte de 75% nas emissões de gás carbônico dos automóveis de passeio e comerciais leves, até 2030, e há um grupo, dentro do Parlamento da UE, que deseja a eletrificação completa dos zero-quilômetro já em 2025.&nbsp;
“É uma proposta apoiada por dezenas de ONGs, que reduziria em quase 90% a demanda do petróleo russo, para 33 milhões de barris, e geraria uma economia anual de US$ 4 bilhões (R$ 20,1 bilhões)”, calcula a executiva.
Apesar do clamor das ONGs, o governo alemão confirmou, nesta semana, seu apoio ao projeto que vai zerar as emissões apenas em 2035, o que significa que a interdependência enérgica entre as nações da Europa Ocidental e a Rússia irá durar, ao menos, mais uma década.&nbsp;
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Em outras palavras, o noticiário da mídia hegemônica brasileira trata uma questão estrutural de médio prazo na base da fofoca, da mesma forma que embarcou na afirmação dos Estados Unidos de que o Iraque possuía armas de destruição em massa na época da Guerra do Golfo.&nbsp;
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“Sobre o fim dos motores a combustão, alguns países tinham metas mais ambiciosas, mas até mesmo o pacote ‘Fit for 55’, que visa uma redução em 55% dos gases que provocam o Efeito Estufa, até 2030, tornaram-se inviáveis com o aumento do custo da energia”, explica a ministra alemã do Meio Ambiente, Steffi Lemke.
“Sabemos que não temos tempo a perder, mas a mudança de padrões setoriais para redução da dependência de importação de combustíveis fósseis não só para o transporte, mas para todo o setor energético, acarreta custos que muitas nações não podem suportar”, pondera o ministro holandês da pasta de Clima e Energia, Rob Jetten.
Ele se refere especificamente à Polônia e à Eslováquia – que, recentemente, “deram o grito”.
<h2>Imunidade</h2>
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A perspectiva de antecipação da virada da eletromobilidade indica que os veículos autônomos (AVs), uma galáxia a milhões de anos-luz de distância do Brasil, ganharão cada vez mais espaço, até mesmo pela sua promessa de maior eficiência energética.&nbsp;
E enquanto as subsidiárias brasileiras seguem agarradas ao etanol, como se cana-de-açúcar fosse a quintessência da tecnologia, gigantes do setor automotivo trabalham de olho em um futuro que pode espelhar os reflexos da guerra na Ucrânia.&nbsp;
A BMW, em conjunto com a empresa norte-americana de tecnologia Qualcomm Technologies, pretende oferecer sua plataforma de condução autônoma, que estreia em 2025, para outras montadoras.&nbsp;
Detalhe: o sistema tem como base chips produzidos pela própria Qualcomm – que adquiriu, no ano passado, a desenvolvedora Arriver e a Veoneer – o que lhe garantirá, pelo menos em tese, imunidade a uma nova crise de semicondutores, bem como ao petróleo russo.
“Nosso objetivo é ofertar uma plataforma aberta, adaptável conforme as necessidades que cada cliente – leia-se cada outra montadora – terá em face de seus produtos e seus mercados”, afirmou o chefe da divisão veicular da Qualcomm, Nakul Duggal.&nbsp;
A tecnologia, batizada de Automated Drive pela BMW, vai estrear na nova geração do Série 7 e nos modelos derivados da base New Class.&nbsp;
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“Estamos trabalhando nesta arquitetura para, primeiro, reduzirmos nossos custos de produção atuais e, segundo, ter mais uma alternativa de lucratividade para nosso negócio, bem como para nossos parceiros”, disse o chefe de ‘driving experience’ da marca alemã, Nicolai Martin.
Ele acrescenta que, com o novo sistema autônomo de Nível 3, a BMW conseguirá expandir o chamado ODD (Domínio de Design Operacional) que, de uma forma geral, implica em todas as condições de projeto de autônomos, incluindo requisitos sobre o meio ambiente, tráfego e até mesmo sua interação com os ocupantes e sua interface entre o desenvolvedor e órgãos de regulação governamentais.&nbsp;
Ou seja, trata-se de outra faceta de avanço do setor automotivo que para nós, brasileiros, parecem saídas do filme “Guerra nas Estrelas” – uma prova inequívoca de que, enquanto a questão entre Rússia e Ucrânia serve apenas para abastecer nossos telejornais com notícias, muitas vezes falsas, inclusive, há todo um esforço de inteligência que opera a todo vapor, no além-mar, nos deixando cada vez mais à deriva, felizes em nossa ignorância.
Como diz o ditado: “É o dinheiro que move o mundo”...
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Como a guinada para os carros elétricos será afetada pela guerra na Ucrânia

Anos-luz à frente do Brasil, governo americano regulamenta veículos autônomos, sob alerta de que automação veicular pode sobrecarregar data centers

A Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário (NHTSA), agência do Departamento de Transportes dos Estados Unidos, publicou a regulamentação final para veículos autônomos (AVs) que circularão no país.
A medida elimina, enfim, a obrigatoriedade de controle humano sobre elementos como direção e frenagem de um automóvel, dentre outros elementos que, hoje, são requeridos como normas de segurança. Trata-se de um segmento que <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/industria-vive-impasse-apos-investir-trilhoes-em-carros-autonomos/1604">movimentará US$ 3 trilhões (o equivalente a R$ 15 trilhões) anualmente, a partir de 2040</a>.&nbsp;
Na prática, a nova publicação revê padrões que foram criados há anos e que previam que mesmo em modelos dotados dos mais avançados níveis de condução autônoma deveriam possibilitar a intervenção humana em ultima ratio para se evitar um acidente.&nbsp;
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Isso quer dizer que o banco do motorista e até mesmo o volante serão abolidos nestes modelos, criando um desenho interno que nem mesmo o carro voador usado pelos Jetsons, no clássico desenho animado dos anos 60, conseguiu prever seis décadas atrás.&nbsp;
“Para automóveis projetados com sistemas automatizados de direção (ADS), os comandos manuais serão, logicamente, desnecessários”, disse o vice-presidente da NHTSA, Steve Cliff, durante o anúncio da nova regulação.
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Este é mais um movimento de política industrial e comercial que vai empurrando o Brasil para uma nova Idade Média, quando se trata do setor automotivo.&nbsp;
Isso porque qualquer avanço implementado em um veículo, seja ele um motor bicombustível, um pneu run-flat, um sistema de auxílio semiautônomo ou de condução totalmente autônoma, necessita de regulamentação.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+aut%C3%B4nomo/Carro-autonomo.jpg" width="1159" height="773"/>
Em outras palavras, precisa de uma lei que o autorize, determinando como deverá funcionar e, mais importante, quem será responsabilizado em caso de acidentes decorrentes de uma falha.&nbsp;
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Nunca é demais lembrar que os veículos autônomos receberam investimentos de mais de US$ 450 bilhões (o equivalente à cifra astronômica R$ 2,2 trilhões) nos últimos cinco anos, só nos Estados Unidos, China e Alemanha.&nbsp;
“Hoje, a legislação norte-americana não proíbe veículos autônomos, mas exige que eles tenham controles manuais para operação humana e que seus fabricantes solicitem à NHTSA autorização especial para comercialização”, pontua Cliff.&nbsp;
“À medida que a condução muda de mãos, do homem para a máquina, surgem novas exigências de segurança. Por isso, esta regulação determina que crianças não poderão ocupar a posição em que, hoje, fica o assento do motorista, porque, independentemente de o volante ser abolido, aquele é um ponto em que elas ficam mais vulneráveis”, acrescentou.
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A General Motors, por meio de sua divisão de AVs, a Cruise, já havia requerido permissão, em fevereiro, para iniciar a produção do Origin – um monovolume com bancos voltados um para o outro e capacidade para quatro ocupantes, que não possui volante nem pedais.&nbsp;
A permissão foi concedida pelo governo californiano no início deste mês, junto com a licença para o Waymo, da Alphabet, porém ambos operam em caráter experimental com transporte de passageiros gratuito e ainda com a presença de condutores humanos.&nbsp;
E mesmo que pareça atrasada em relação à concorrência, nominalmente à Tesla, a Mercedes-Benz confirmou que vai ofertar seu primeiro sistema de Nível 3, o Drive Pilot, para o novo Classe S, ainda neste ano.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+aut%C3%B4nomo/Carro-Sem-Volante-VW.jpg" width="1281" height="853"/>Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-a-bmw-fez-este-suv-mudar-de-cor-sem-efeitos-especiais/1525">Como a BMW fez este SUV mudar de cor sem efeitos especiais</a>
“O Drive Pilot pode operar a até 60 km/h de forma totalmente autônoma, permitindo que o condutor exerça atividades secundárias, como assistir vídeos ou ler e enviar e-mails”, disse o presidente-executivo (CEO) da marca, Ola Kallenius.
Trata-se, indubitavelmente, de um grande avanço, já que o AutoPilot da Tesla é um sistema de Nível 2, enquanto o Drive Pilot da Mercedes-Benz está um degrau acima – hoje, o único modelo dotado da tecnologia de Nível 3 é o Audi A8, com seu Traffic Jam Pilot (TJP).
 
<h2>Sobrecarga nos Data Centers</h2>
Mas há um outro lado da moeda e este, então, parece um mundo paralelo quando comparamos o debate sobre a automação veicular, no Primeiro Mundo e a desídia do governo brasileiro sobre o tema.
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O CoBank, braço do sistema de crédito agrícola norte-americano que fornece empréstimos e serviços financeiros a cooperativas, agroindústrias e serviços públicos rurais, divulgou um relatório alertando para o impacto gigantesco que os AVs terão no segmento de data centers.
Parece coisa de ficção científica, mas o economista-chefe do banco, Jeff Johnston, expõe números astronômicos e alarmantes ao mesmo tempo.&nbsp;
“Em 2020, armazenamos globalmente pouco menos de 3% de todos os dados que geramos, com uma capacidade total de 2,1 zettabytes – 1 ZB equivale a um sextilhão de bytes. Ocorre que, mesmo se aumentarmos nossa capacidade de armazenamento em 100 vezes até 2035, para 210 ZB, apenas cerca de 0,4% dos dados que criaremos seria armazenada”, pontua o executivo.
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Considerando que o investimento em data centers para se disponibilizar 2,1 ZB, até agora, foi de mais de US$ 2 trilhões (o equivalente a R$ 10,1 trilhões), parece claro que não há estrutura de dados para suportar uma virada para a mobilidade autônoma.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carro+aut%C3%B4nomo/Carro-Sem-Volante-GM.jpg" width="1280" height="853"/>
“Pergunto se os setores automotivos e de tecnologia da informação terão capacidade de armazenamento suficiente para suportar uma frota global de AVs, quando só podemos armazenar apenas 0,4% dos dados criados?”, indaga Johnston, que segue questionando:&nbsp;
“E de onde virão os investimentos necessários para construir uma infraestrutura de data centers para a avalanche de veículos autônomos que esperamos?”
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A gestora de fundos evolutivos australiana Holon Global Investments estima que a frota global de modelos autônomos pode chegar a 400 milhões de unidades até 2035. Apenas para efeito de comparação, a frota circulante brasileira é de menos de 50 milhões de veículos.&nbsp;
Extrapolando esses números, a esfera global de dados apenas para AVs aumentará de 64 ZB, consolidados em 2020, para surpreendentes 10.000 a 15.000 ZB nos próximos 13 anos.
Uma guinada abrupta do mercado para modelos autônomos é improvável e o que se espera dos fabricantes é que seus lançamentos vão escalar os Níveis 1, 2, 3, 4 e 5 de automação.&nbsp;
No entanto, algumas cidades e estados de países europeus, asiáticos e dos Estados Unidos começam a regulamentar os AVs, principalmente, para serviços de compartilhamento e carona.&nbsp;
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Las Vegas, por exemplo, permitirá que a Lyft e a Motional implantem uma frota de táxis autônomos – sem motorista – já no ano que vem. Já a Tesla, garante Elon Musk, atingirá o Nível 4 ainda em 2022, ao que tudo indica pulando um degrau para retomar a liderança global neste quesito.
Enquanto isso, o Brasil segue sem regulação, sem infraestrutura e sem qualquer perspectiva para uma reintrodução no mercado global, pelo fato de nossa indústria estar cada vez mais defasada, tecnologicamente, e encolhendo ano a ano.&nbsp;
Pior, nossa dependência dos combustíveis fósseis – o consumo de etanol, que é um combustível vegetal, caiu mais de 30%, em 2021 – é cada vez mais impactada por políticas que privilegiam a remuneração dos acionistas privados da Petrobras e, agora, pela crise mundial advinda da conflagração entre Rússia e Ucrânia.&nbsp;
Hoje, até mesmo o “tiozão do zap” começa a compreender, ainda que lentamente, o tipo de espoliação que está em curso no Brasil. Ao que reafirmo o bordão de que temos, implacavelmente, nada mais do que aquilo que merecemos.
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Carros nos EUA darão adeus a volante, pedais e até ao banco do motorista

Estudo indica população do continente aberta à tecnologia, desde que preços fiquem iguais aos de modelos à combustão e a recarga seja mais fácil

A eletromobilidade é uma realidade cada vez mais tátil na Europa, mas enquanto a indústria acelera para cumprir metas de emissões cada vez mais restritivas, os consumidores acabam tendo que correr atrás para se adaptarem à transformação. &nbsp;
Buscando saber o que as pessoas ponderam na hora da compra, um estudo feito pela plataforma Motus-E, em parceria com a empresa de pesquisas Quintegia e a Fundação Europeia para o Clima (ECF), ouviu mais de 14.052 entrevistados na Alemanha, no Reino Unido, França, Itália, Espanha, Polônia e Holanda.
Os dados foram reunidos no relatório “Mobilidade elétrica: inevitável ou não? Análise do ponto de vista dos consumidores” (tradução livre de “Electric mobility: inevitable or not? Analysis from the point of view of consumers”), que comentamos a seguir chamando atenção para um entendimento:&nbsp;
Zero por cento (0%) dos europeus espera comprar um modelo elétrico (EV) no futuro pelo preço que pagava por outro equipado com motor a combustão há dois ou três anos.
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Quer queira, quer não, “a disparada de preços é um fator inexorável e, a partir de 2028, novos elétricos chegarão ao mercado por preços menos salgados, porém no mesmo patamar em que estacionarão os valores dos automóveis compactos”, adianta o secretário geral da Motus-E, Francesco Naso.&nbsp;
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O primeiro e mais importante dado do estudo é facílimo de se compreender: a maioria dos europeus, 58%, está disposta a migrar para os modelos elétricos, mas o consumidor prefere esperar os preços assentarem e consideram os preços, hoje, cerca de 30% mais caros em relação a modelos equivalentes a combustão na Europa, injustificáveis em face da suposta economia.
“As pessoas que percorrem grandes distâncias já se beneficiam, hoje, com a escolha de um EV. O custo total de propriedade inclui os gastos diários e quem dirige mais de 30.000 quilômetros por ano, na Espanha, pode economizar 200 euros [equivalentes a R$ 1.110] por mês”, assegura a diretora geral da Organização Europeia de Consumidores (BEUC), Monique Goyens.&nbsp;
“Já um morador de Vilnius (Lituânia), que roda 12 mil quilômetros por ano, pode economizar quase 85 euros – R$ 475 – por mês. O que era ficção-científica, há cinco anos, se tornou uma oportunidade”, acrescenta.
A pesquisa estima que 2030 será o ano da virada, quando as vendas dos carros elétricos representarão 51% do mercado, chegando a uma participação de 77% até 2050.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/guerra-russia-x-ucrania-afetara-precos-de-carros-e-combustiveis-ainda-mais/1653">Guerra Rússia x Ucrânia afetará preços de carros e combustíveis</a>
<h2>Como ficam a autonomia e as recargas?</h2>
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Antes dessa consolidação, questões como autonomia, rede para recarga e custos de manutenção seguirão pesando em desfavor dos modelos elétricos, já que os entrevistados não consideram o hidrogênio ou qualquer combustível sintético – que ainda custa 80% mais do que a gasolina – como alternativa viável.&nbsp;
“A União Europeia (UE) vem cumprindo com os limites de emissões e, neste ponto, os automóveis estão claramente atingindo a meta, mas recarregar as baterias de um EV precisa ser tão fácil quanto abastecer o tanque com combustível”, pontua Monique.&nbsp;
“É por isso que aconselhamos a UE a focar as questões de infraestrutura de carregamento, com métodos de pagamento fáceis e preços por quilowatt-hora (kWh) semelhantes aos do fornecimento doméstico”.
São dados que, é verdade, parecem futuristas para a maioria dos brasileiros, já que até aquele primo que “entende muito de carro” vive na mais completa omissão diante do fenômeno da eletromobilidade.&nbsp;
E a eletromobilidade, como o próprio nome sugere, não é só a substituição de um motor de combustão interna por um propulsor elétrico, mas são todas possibilidades e as transformações que esta nova configuração energética vai determinar à forma de irmos e virmos, nosso deslocamento para o trabalho, nossos passeios, os serviços de compartilhamento e táxi, o transporte de cargas e a direção autônoma.
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<h2>“Conservadorismo”</h2>
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Os europeus, ao contrário de nós, sabem muito bem que um automóvel recarregável na tomada de energia elétrica tem lá suas implicações.&nbsp;
Não é à toa que 77% dos entrevistados consideram indispensável o acesso a pontos de carregamento nas avenidas principais e estacionamentos, ao mesmo tempo em que 63% os querem como parte da infraestrutura pública, com um ponto de recarga rápida para cada bomba de gasolina.&nbsp;
“Em 2019, já havia cerca de 7,3 milhões de pontos em todo o mundo, mas cerca de 6,5 milhões eram carregadores particulares lentos para veículos domésticos em prédios residenciais e locais de conveniência”, resume o estudo “Global EV Outlook”, da Agência Internacional de Energia (IEA), ligada à OCDE.
“Globalmente, a infraestrutura rápida aumentou 60%, mas é a China que lidera os investimentos, particularmente em recarregadores rápidos, adequando suas densas áreas urbanas”, completa o documento.
Note que, no confronto entre os dados apurados e a análise da IEA, há, primeiro, uma sinergia entre o que a opinião pública percebe e aquilo que os órgãos de orientação para assuntos energéticos reportam.&nbsp;
Segundo, os consumidores europeus são pessoas muito conservadoras, mas no que diz respeito à oferta de serviços públicos.
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Para os 12% “mais radicais” dos pesquisados, que não têm um ponto de recarga doméstico – moram, por exemplo, em apartamentos de um quarto sem vaga de garagem para instalação do recarregador – um EV deveria custar, em média, 4.600 euros (o equivalente a R$ 23,4 mil) “a menos” que um modelo convencional com motor a combustão.&nbsp;
No aspecto setorial, também fica evidente a preocupação com uma paridade de preços, que depende essencialmente da redução do custo das baterias, mas também da introdução de modelos pertencentes a segmentos inferiores e do uso de plataformas dedicadas, o que permitiria aos fabricantes uma redução nos custos de produção 10% e 30%.&nbsp;
“Se os fabricantes usassem exclusivamente plataformas dedicadas a veículos elétricos, a paridade de preços entre os modelos elétricos e os equipados com motorização convencional seria alcançada até 2028”, analisa o vice-presidente para soluções industriais e de manufatura da Quintegia, Fabio Barbisan.
“Caso isso ocorresse, a demanda por EVs cresceria 80%, a partir daí, até 2030. Mas, para alcançarmos essa previsão, são necessários incentivos e iniciativas a níveis nacionais e europeu, cuja política desempenha um papel determinante”, acrescenta.
Para muita gente, a Itália é o país do Velho Mundo que melhor espelha o Brasil quando se trata de consumo.&nbsp;
De modo que o perfil do consumidor da classe média italiana, guardadas as devidas proporções que decorrem de seu maior poder de compra, serve de base para as expectativas comerciais relativas a um produto por aqui.&nbsp;
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Então, não deixa de ser muitíssimo interessante os italianos, especificamente, crerem que, em 2050, quatro de cada cinco veículos zero-quilômetros serão elétricos (77%). E que, daqui a apenas oito anos, os EVs terão participação de 51% nas vendas de carros de passeio no país.&nbsp;
“Para os italianos, o fator determinante é o preço”, avalia a redatora do grupo “la Repubblica”, Graziella Marinho. “Autonomia e facilidade para recarga, bem como outros custos, são aspectos secundários”, acrescenta.
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No hemisfério sul, enquanto nossos legisladores dormem e, com seu sono, nos embalam em “berço esplêndido”, o Brasil vai se desindustrializando, enxugando a produção local do setor automotivo até o limite, ficando apartado do avanço industrial que, implacavelmente, transformará por completo o sistema de produção.
Vamos ficando para trás numa felicidade que só mesmo a abnegação de quem se preocupa mais com os ucranianos do que consigo mesmo pode encerrar.&nbsp;
Somos a versão “tropicalizada” do quarteto de cordas que segue executando o concerto, enquanto o Titanic afunda, só que pulando Carnaval. Temos, como sempre digo, tudo o que merecemos…
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Imagens: Murilo Góes/Mobiauto e Shutterstock
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Europeus ainda rejeitam carros elétricos e a culpa é destes dois detalhes

Consumo do SUV é considerando a conversão do gasto energético 

Ele lembra os antigos <a href="https://www.mobiauto.com.br/land-rover" target="_blank">Land Rover</a>, quadradões, mas o iCAR 03
pode ser considerado um modelo futurista, comparado ao clássico britânico.
Lançado no final de fevereiro, o “SEV” (trata-se de SUV 100% elétrico) chinês
acaba de ganhar condução autônoma de Nível 2+, do fabricante de drones DJI, que
integra assistente de direção urbano e rodoviário, estacionamento automático
(com memorização), controle de cruzeiro adaptativo, frenagem de emergência,
aviso e corretor de desvio da faixa, monitoramento de ponto cego,
reconhecimento de placas e sinais, alertas de colisão frontal e traseira, além
de função de navegação para até dez rotas, com uma extensão máxima de 150
quilômetros cada.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-disfarca-perdas-de-r-343-bilhoes-com-novo-motor/5933?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Toyota disfarça perdas de R$ 343 bilhões com “novo” motor</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/do-masp-a-catedral-da-se-por-r-25-robotaxi-sem-motorista-ja-e-realidade/4879?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Do MASP à Catedral da Sé por R$ 25: robotáxi sem motorista já é realidade</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nos-eua-80-dos-consumidores-pretendem-comprar-um-eletrico/4813?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Nos EUA, 80% dos consumidores pretendem comprar um elétrico</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-carro-eletrico-de-r-20-mil-faz-100-km-l-e-nao-pode-pisar-na-estrada/4733?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Este carro elétrico de R$ 20 mil, faz 100 km/l e não pode “pisar” na estrada</a></li></ul>
Como o leitor pode ver, são requintes inimagináveis em um
<a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2025" target="_blank">Compass</a>, modelo da Jeep que tem as mesmas dimensões do iCar 03, mas custa 50%
mais caro. Isso mesmo: apesar de ser 94 cv mais fraco (são 279 cv no “SEV”
chinês, contra 185 cv no <a href="https://www.mobiauto.com.br/jeep/compass/2025/sport-1-3-t270-aut-flex" target="_blank">Compass 1.3 T270 Sport</a>), o neolítico Compass parte de
R$ 179.900, enquanto a versão mais sofisticada do iCar 03, a Intelligent
Driving Edition, sai por 159.800 yuans ou R$ 118.455 – deve ser para compensar
o menor poder de compra do trabalhador chinês, “escravo”, em relação ao
brasileiro, que ganha salário mínimo.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374286203" width="250px">
Com quase duas toneladas de massa (1.892 kg), o lançamento
chinês está longe de ser um bólido de alta performance, mas ele acelera de 0 a
50 km/h em apenas 3 s (no universo dos EVs, é mais comum o tempo de aceleração
de 0 a 50 km/h, em função de seu uso majoritariamente urbano) e de 0 a 100 km/h
em 6,5 s (contra 8,8 s do Compass T270), alcançando a velocidade máxima de 150
km/h (185 km/h no Jeep), na versão mais potente e dotada de tração integral
permanente (4WD). 
Seu torque, de 32,9 mkgf, é 20% superior ao do Compass e
ainda tem a vantagem de estar disponível – quase – instantaneamente, mas é na
eficiência que o iCar 03 dá um verdadeiro coro no Jeep: seu consumo de
eletricidade equivale a 59,8 km/l, o que pode ser traduzido em uma economia de
até 490% para seu proprietário – o Jeep não passa de 12,1 km/l em uso
rodoviário, usando gasolina como combustível.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374286261" width="250px">
A iCAR (esta é a grafia estilizada da marca, registrada como
‘iCar’ ou 爱咖生态科技有限公司), em chinês) é uma
subsidiária da <a href="https://www.mobiauto.com.br/caoa-chery" target="_blank">Chery </a>Automobile, estatal fundada há menos de 30 anos, em 1997,
e que ocupa o posto de quinto maior fabricante automotivo da China. A marca foi
lançada em abril do ano passado, com foco no público jovem de 25 a 35 anos, e
sua linha terá três modelos nesta primeira fase – em breve, um “SEV” menor que
o 03 e um monovolume 100% elétrico e com pegada off-road comporão a gama.
<h2>8+X modos todo-terreno</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374286768" width="250px">
O iCAR 03 está disponível em três versões, com alcances de
401, 472 e 501 quilômetros, todas equipadas com baterias LFP (fosfato de
ferro-lítio) fornecidas pela gigante CATL. Apenas para efeito de comparação, o
Compass T270 tem alcance urbano de 426 km, se abastecido apenas com álcool, de
acordo com dados da própria Jeep. 
Usando um recarregador rápido, é possível recuperar até 80%
da carga do pacote em 30 minutinhos, o que, convenhamos, é um tempo de espera
bastante longo, mas quem gosta de aventuras será compensado pela boa
capacitação para uso fora de estrada, expressa nos ângulos de ataque e saída de
28 e 32 graus, respectivamente, e na distância livre do solo de 20 cm – há
ainda um seletor para os modos de condução 8+X, que prometem “desempenho
todo-terreno líder na classe” – algo a ser averiguado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374286828" width="250px">
Com 4,40 metros de comprimento, 1,91 m de largura e 1,75 m
de altura, o iCAR 03 é 10 cm mais largo e 12 cm mais alto que o Compass,
levando 8 cm de vantagem na distância entreeixos (2,71 m). Apesar de ser 388 kg
mais pesado que o Jeep, os números de ambos os fabricantes mostram que o “SEV”
chinês é mais rápido e econômico, isso sem falar em mimos com o volante
multifuncional aquecido, o banco do motorista com função massageadora e
ventilação, a iluminação ambiente interna de 64 cores e o sistema de áudio com
12 alto-falantes da grifes Infinity – dependendo da versão. As suspensões
traseiras são multilink (MacPherson, no Compass) e os pneus têm medida 225/55
aro 19, na configuração mais avançada.
O leiaute interno é bastante “clean”, criando um ambiente
até requintado, se comparado à precarização que se abateu sobre os modelos
“made in Brazil”. A tela de controle central possui 15,6 polegadas, chip 8155
integrado, WeChat embarcado, sistema Hicar, da Huawei, reconhecimento de voz
por inteligência artificial i-VA.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374286887" width="250px">
Como o leitor pode ver, comparados ao iCAR 03, os SUVs
vendidos no mercado nacional são uma espécie de televisor tubo de imagem (CRT)
e preto-e-branco, ainda por cima. É como se estivéssemos pagando R$ 15 mil, R$
20 mil por um aparelho de TV a válvulas, sem controle remoto nem decodificador
digital e, pior, com o mesmo consumo de energia de um chuveiro elétrico.
Olhando para o iCAR 03 e lembrando, ainda, que sua versão de
entrada (com 185 cv de potência e 401 km de alcance) custa o equivalente a R$
81.280 (109.800 yuans), é impossível o sujeito, por mais apaixonado por carros
que seja, não se dar conta de que tudo o que está à venda nos concessionários
brasileiros, por preços dos mais modernos 'cooktops' por indução, são fogões à
lenha...<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a>Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MyXoQQN69RU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chery iCAR 03 tem porte de Jeep Compass, faz quase 60 km/l e custa R$ 118 mil

Novo supercarro da Bugatti tem números de outro mundo, mas vem com característica do sedan francês

Difícil imaginar que um hiperesportivo tenha algo parecido
com um carro comum. Ainda mais quando falamos de um sedan que já saiu de linha
há 11 anos. Pois é, mas há semelhança entre o recém-chegado Bugatti Tourbillon
e o saudoso Citroën C4 Pallas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374385139" width="250px">
Estamos falando de algo essencial em qualquer carro e comum
até para os projetos mais simples: o volante. Nesse caso, a Bugatti mostrou que,
ao movimentar o volante, a parte central da peça e o painel de instrumentos
ficam imóveis, assim como o C4 Pallas já tinha apresentado há mais de uma
década.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/shorts/y4KKjEj6bMI?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
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<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hipercarro-eletrico-atinge-velocidade-insana-de-re-e-bate-recorde-mundial/3648" target="_blank">Hipercarro elétrico atinge velocidade insana de ré e bate recorde mundial</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-e-o-superesportivo-de-1-124-cv-movido-a-lixo-reciclavel/5968?utm_source=revista_pushnews&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como é o superesportivo de 1.124 cv movido a lixo reciclável</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/clone-alemao-classe-g-chines-e-mais-antigo-que-iconico-mercedes/4887" target="_blank">Clone Alemão? “Classe G chinês” é mais antigo que icônico Mercedes</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-revela-esportivo-com-jeitao-de-dolphin-bombado/4576" target="_blank">BYD revela esportivo com jeitão de Dolphin bombado</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374384776" width="250px">
No mais, o sedan que almejou brigar com Toyota Corolla e
Honda Civic não se parece em mais nada com o Tourbillon. Afinal, a marca
francesa que pertence ao grupo Volkswagen não veio para brincar com o
substituto do Chiron.
A começar que o Tourbillon é um híbrido plug-in, que contou
com o auxílio da Rimac, especialista em esportivos elétricos, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/hipercarro-eletrico-atinge-velocidade-insana-de-re-e-bate-recorde-mundial/3648">inclusive
com recorde no Guinness Book</a>.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374383890" width="250px">
Claro que com o novo conjunto híbrido, o ganho de peso é
inevitável. São quase das toneladas (1.995 kg) distribuídos pelos 4,67 metros
de comprimento, 2,16 de largura, 1,19 metros de altura e 2,73 de entre-eixos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374383328" width="250px">
Mas calma, nada que quatro motores, um a combustão e outros
três elétricos não resolvam. Primeiro um V16 de 8.3 litros aspirado, que oferta
1.000 cv de potência e 91,8 kgfm de torque.
Agora, vamos aos elétricos; dois motores na dianteira, que
rendem 335 cv de potência e 305,9 kgfm de torque. Além de outro posicionado no
eixo traseiro, com 335 cv de potência e 24, 5 kgfm de torque. O câmbio é DCT
longitudinal de oito velocidades.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374384106" width="250px">
Todo esse conjunto oferece ao condutor uma velocidade máxima
de 445 km/h e acelerações de:
<ul><li>0 a 100 km/h em 2 segunds;</li><li>0 a 200 km/h em 5 segundos</li><li>0 a 300 km/h em 10 segundos</li><li>0 a 400 km/h em 25 segundos</li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374382586" width="250px">



No interior, o visual tecnológico deu espaço para uma
vertente mais minimalista e com mostradores analógicos. Mas nada comparado com
um visual retrô, a Bugatti contou com designers de relógios suíços para
produzir os mostradores do Tourbillon.
A riqueza dos materiais também não ficou de fora, rubi,
safira e titânio foram usados para compor o painel de instrumentos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374382807" width="250px">
Tudo isso pelo preço de 3,6 milhões de euros, algo em torno
dos R$ 21 milhões em uma conversão direta. Serão produzidas apenas 250 unidades
com previsão de entrega a partir de 2026.<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/d9_j5sjS7c0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>
&nbsp;

Bugatti Tourbillon de R$ 21 milhões tem truque de Citroën C4 Pallas

Quase toda linha da montadora com descontos e condições de pagamentos especiais

A Chevrolet prepara descontos e condições especiais para boa
parte dos modelos vendidos por aqui. Chevrolet Equinox, Montana, Onix e Tracker
estão com ofertas especiais nos próximos dias 22 e 23 de junho no feirão na
fábrica da montadora em São Caetano do Sul (SP).Você também pode se interessar:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/perto-de-mudar-chevrolet-equinox-fica-r-30-mil-mais-barato/4884?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Perto de mudar, Chevrolet Equinox fica R$ 30 mil&nbsp;mais&nbsp;barato</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-segue-na-vice-lideranca-mesmo-apos-reestilizacao/4883?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 segue na vice-liderança mesmo após reestilização</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-s10-z71-2025-evolui-para-incomodar-hilux/5903?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: Chevrolet S10 Z71 2025 evolui para incomodar Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-chevrolet-equinox-e-flagrado-no-brasil-e-chegara-fazendo-95-km-l/4841?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Novo Chevrolet Equinox é flagrado no Brasil e chegará fazendo 95 km/l</a></li></ul>
Além dos descontos, a montadora vai oferecer condições de
pagamentos especiais, como financiamento a taxa zero de juros. Outra
oportunidade poder ser o carro usado como parte do pagamento, mediante análise
feita pela fabricante.
Aos interessados em um hatch, o Onix na sua versão de
entrada 1.0 MT sairá com desconto de até R$ 7.800. Ou sea, de R$ 87.790 para R$
79.990. Quem ainda precisar de um financiamento, a Chevrolet oferece taxa zero
em até 24 vezes.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374315654" width="250px">
Como já mencionado, o veículo usado pode servir na troca com
bônus de até R$ 5.000 para modelos como Onix Plus, Tracker e Montana.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374315703" width="250px">
Mas nenhum desconto se compara com oferecido para o
Chevrolet Equinox. Próximo de trocar de geração, o SUV também pode ser ter um
usado como parte do pagamento, além de taxa zero em até 36 vezes. O comprador
ainda pode optar pelo desconto no preço de tabela do Equinox.
O desconto é de mais de R$ 30.000. O SUV sai de R$ 248.750
para R$ 218.490. Isso na versão Premier. Atualmente, o SUV também é oferecido
na configuração RS, com visual esportivado.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374316682" width="250px">
Vale lembrar que o Equinox já ganhou uma nova geração em
outros mercados como China e Estados Unidos. Por aqui, a renovação deve chegar
um pouco mais tarde, em 2025. Com isso, o SUV deve chegar com mais tecnologia
embarcada, além de uma mudança completa em sua motorização.
O SUV é equipado com motor 1.5 turbo, que entrega 172 cv de
potência e 27,8 kgfm de torque. O câmbio é o automático de seis marchas.
Apesar disso, além do desconto, o SUV oferece bons
equipamentos. O porta-malas (468 litros), maior que o do Jeep Compass, e o
espaço interno generoso são os pontos altos do Equinox. 
<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VufdakgU2kg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Equinox, Onix, Montana e Tracker: ofertas têm descontos de até R$ 30.000

Versão tem apelo aventureiro e vem equipada com motor 2.4 turbodiesel de 190 cv

A
Mitsubishi está com uma promoção especial para a <a href="https://www.mobiauto.com.br/mitsubishi/l200-triton-outdoor/2025" target="_blank">Mitsubishi L200 Triton SportOutdoor 2025</a>, versão de apelo aventureiro mais “light” do que a famosa L200
Savana. Tabelada em R$ 262.990, a picape média está saindo com um <a href="https://www.mitsubishimotors.com.br/ofertas?utm_source=google&amp;utm_medium=cpc&amp;utm_campaign=google_mit_l200_dig_conversao_aon_pmax_ca&amp;utm_content=google_mit_l200_dig_conversao_aon_pmax_ca_n_mit-weekend&amp;utm_term=google_mit_l200_dig_conversao_aon_pmax_ca_n_mit-weekend_n_oferta-jun24&amp;campaign=true&amp;campanha=317f7608-2e7f-11ef-a570-02f4f61106cc&amp;lead_source=r_sociais&amp;gad_source=1&amp;gclid=CjwKCAjwydSzBhBOEiwAj0XN4AyvPiehgjTjKSmUbaziWJgzyyaEMTNqqGP6JmGysTojFpMlUZwozhoC0eUQAvD_BwE" target="_blank">desconto interessante</a> que ultrapassa os R$ 15.000.
Com
isso a Mitsubishi L200 Triton Sport Outdoor 2025 pode ser arrematada por R$
245.490, o que na prática nos leva um desconto de nada menos do que R$ 17.500
comparado a tabela oficial da picape média. Para efeito de comparação, esse
preço é até mais baixo do que um Jeep Compass Limited diesel, que atualmente
sai por R$ 249.990.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/mitsubishi-l200-triton-sport-picape-ganha-visual-retro-e-esportivo-em-series-especiais/4610?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Mitsubishi L200 Triton Sport: picape ganha visual retrô e esportivo em séries especiais</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-mitsubishi-l200-triton-sport-2024-nao-e-so-um-rostinho-bonito/3480?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: Mitsubishi L200 Triton Sport 2024 não é só um rostinho bonito</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/comparativo-nova-ford-ranger-encara-mitsubishi-l200-triton-e-chevrolet-s10/3428?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Comparativo: nova Ford Ranger encara Mitsubishi L200 Triton e Chevrolet S10</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-chevrolet-s10-z71-2025-evolui-para-incomodar-hilux/5903?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Avaliação: Chevrolet S10 Z71 2025 evolui para incomodar Hilux</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374176818" width="250px">
Lançada
em março deste ano, a nova L200 Triton Sport Outdoor 2025 se diferencia pelo
apelo aventureiro mais “leve”, pois não traz um visual tão carregado quanto a
L200 Triton Savana – essa com proposta voltada mesmo ao off-road mais pesado,
tanto que tem até pneus lameiros. A L200 Triton Sport Outdoor conta com
molduras plásticas nas caixas de rodas, rodas de liga-leve de 18 polegadas com
pintura grafite, além de pintura grafite fosco para o para-choque, grade
dianteira, retrovisores e o rack de teto.
A
Mitsubishi oferece a picape média com adesivos alusivos à versão nos para-lamas
dianteiros e tampa da caçamba, além do badge 4x4 na lateral da caçamba. A
variante Outdoor pode ser comprada nas cores Preto Ônix, Cinza Londrino, Prata
Lítio ou Branco Fuji.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374176975" width="250px">
Por
dentro a L200 Triton Sport Outdoor 2025 conta apenas com o badge Outdoor no
lado direito do painel, que soma acabamento preto brilhante na moldura da
central multimídia e nas saídas de ar. 
Na
lista de equipamentos inclui volante com ajuste de altura e profundidade,
controles de tração e estabilidade, frenagem automática de emergência,
assistente de partida em rampas, central multimídia de 7" da marca JBL,
câmera de ré, ar-condicionado digital automático e assistente de condução com
trailer. A marca japonesa oferece ainda opcionais como proteção de caçamba,
bancos de couro e estribos laterais pretos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374177189" width="250px">
Debaixo
do capô, a caminhonete traz o mesmo motor 2.4 turbodiesel das demais versões da
família L200 Triton, que entrega seus 190 cv de potência a 3.500 rpm e 43,9
kgfm de torque a 2.500 rpm. A transmissão nessa versão é sempre automática de
seis marchas, enquanto o sistema de tração 4x4 traz acionamento eletrônico e
função reduzida.
&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/3n2ot0TbkNg?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Mitsubishi L200 Triton Sport fica mais barata que Compass diesel em promoção

Categoria volta ao velho continente depois do GP do Canadá 

Neste final de semana acontece o clássico Grande Prêmio da Espanha
de Fórmula 1, no circuito de Barcelona, na Catalunha. Essa é a volta da
categoria para a Europa depois de uma leve passagem na América do Norte.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/afinal-qual-o-real-tamanho-de-ayrton-senna-na-historia-da-f1/2770?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Afinal, qual o real tamanho de Ayrton Senna na história da F1?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-f1-precisa-equilibrar-entretenimento-e-esporte-rapidamente/2954?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Por que a F1 precisa equilibrar entretenimento e esporte rapidamente </a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/o-despertar-de-um-genio-chamado-niki-lauda/49?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">O despertar de um gênio chamado Niki Lauda</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-nsx-de-senna-esta-a-venda-e-custa-o-equivalente-a-50-fiat-mobi/4562?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Honda NSX de Senna está à venda e custa o equivalente a 50 Fiat Mobi</a></li></ul>
Para muitos, o GP do Canadá foi considerado o melhor da categoria
durante todo 2024, justamente por ter sido uma corrida completa de chuva,
acidentes e diversas ultrapassagens. Quem se deu melhor foi o holandês Max
Verstappen, seguido pelos britânicos Lando Norris e George Russell, que
fecharam o pódio.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374160260" width="250px">
No GP da Espanha, fazer uma boa classificação é ideal, pois a pista
é considerada complexa quando o assunto são as possibilidades de
ultrapassagens. Na última edição, quem saiu vencedor foi Verstappen, após
largar na pole position.
A última vez que um espanhol saiu vencedor no GP da Espanha foi em 2013,
quando Fernando Alonso garantiu o primeiro lugar do pódio. Com isso cabe a
Carlos Sainz repetir o feito do companheiro monegasco Charles Leclerc e vencer
em seu país, ou até mesmo o próprio Alonso para poder quebrar esse jejum.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374160311" width="250px">
Vale ressaltar que além da Fórmula 1, no fim de semana também
ocorrerá corridas tanto da Fórmula 2 quanto da Fórmula 3, categorias logo
abaixo e consideradas de base. Confira todos os horários do GP da Espanha de
Fórmula 1 e onde assistir abaixo:
Sexta-feira, 21 de junho
<ul><li>8h20 – Treino livre 1 (Bandsports, Band.com.br
e Bandplay)</li><li>11h50 – Treino livre 2 (Bandsports, Band.com.br
e Bandplay)</li></ul>

Sábado, 22 de junho
<ul><li>7h20 – Treino livre 3 (Bandsports, Band.com.br
e Bandplay)</li><li>10h30 – Classificação (Band, Bandsports,
Band.com.br e Bandplay)</li></ul>

Domingo, 23 de junho
<ul><li>9h – Corrida (Band, Bandsports, Band.com.br,
Bandplay, Rádio Bandeirantes e Bandnews FM)</li></ul>
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsap</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/MyXoQQN69RU?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

GP de Espanha de Fórmula 1: veja quando e onde assistir

Picape híbrida será lançada em outubro, mas já é vista circulando com camuflagem

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>Shark já foi lançada no México e teve sua chegada
confirmada ao Brasil em outubro, mas algumas unidades ainda rodam sob pesada
camuflagem já em solo brasileiro. Elas testam a motorização híbrida plug-in que
entrega 430 cv de potência e um consumo que pode chegar aos 65 km/l.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-byd-shark-esta-pronta-para-ser-proximo-lancamento-da-marca/5952?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Flagra: BYD Shark está pronta para ser próximo lançamento da marca</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-byd-shark-nao-levara-carga-como-uma-picape-a-diesel-no-brasil/4712?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que a BYD Shark não levará carga como uma picape a diesel no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-shark-e-registrada-no-brasil-e-ja-tem-data-para-chegar-veja/4809?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD Shark é registrada no Brasil e já tem data para chegar; veja</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-confirma-chegada-da-picape-shark-no-segundo-semestre/4572?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">BYD confirma chegada da picape Shark no segundo semestre </a></li></ul>
O perfil no Instagram <a href="https://www.instagram.com/placaverde/?e=4559c7f6-76ec-43de-b32c-155eee23c1e9&amp;g=5" target="_blank">@placaverde</a>, especializado em flagras
do tipo, publicou dois da Shark nesta semana. Na quarta-feira (19), uma unidade
da picape rodava pela rodovia Anhanguera quando foi fotografada por um seguidor
do canal. Já nesta sexta (21), outra picape foi vista estacionada no Rio de
Janeiro.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374143053" width="250px">
As duas estavam disfarçadas para esconder o que já sabemos:
as linhas retas da picape que lembram muito a<a href="https://www.mobiauto.com.br/ford/f150/2024" target="_blank"> Ford F-150</a> com seus faróis com
dois quadrados empilhados e DRL em led contornando as peças e se encontrando
por cima da grade. O mesmo acontece com uma barra luminosa que corta a tampa da
caçamba e une as lanternas traseiras.

A Shark mede 5,46 metros de comprimento, um pouco menos que
10 centímetros maior que a Ford Ranger, uma de suas concorrentes, além de
<a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/hilux-cabine-dupla/2024" target="_blank">Toyota Hilux</a> e<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2025" target="_blank"> Chevrolet S10</a>. Tem 1,97 m de largura, 1,92 de altura e 3,26 m de
entre-eixos. No segmento de picapes híbridas também vai ter a companhia da
Foton Tunland V7 e V9 e da elétrica Riddara RD6.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/374143116" width="250px">
O conjunto mecânico da Shark é formado por um motor 1.5
turbo de 192 cv a outros dois propulsores elétricos, um dianteiro de 228 cv e
31,6 mkgf e outro traseiro, de 201 cv e 34,7 kgfm. A potência total é de 430
cv. O torque combinado não foi revelado. 

Segundo a BYD, a Shark chega aos 100 km/h em 5,7 segundos.
Usando apenas o motor a gasolina, a caminhonete faz 13,3 km/l. No modo híbrido,
a média vai para 65 km/l no ciclo chinês. Os números aferidos pelo Inmetro
devem ser publicados mais próximo do lançamento.
<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsap</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/0Qb2BOg-NC8?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD Shark é vista em testes no Brasil antes do lançamento

Recém apresentado, o C3 Aircross europeu tem acabamento de fazer inveja ao modelo vendido aqui

O novo <a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen/c3-aircross/2025" target="_blank">Citroen C3 Aircross</a> europeu foi oficialmente mostrado
ao público dois meses depois de ser revelado em um teaser,<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-citroen-c3-aircross-tera-versao-eletrica-veja-quando-sera-lancada/4506"> o qual foi comentado pela Mobiauto neste artigo</a>.
Basta apenas olhar para perceber que o SUV do velho continente é totalmente
diferente do brasileiro, mas as divergências vão bem além da aparência externa.

&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-multipla-carro-mais-feio-do-mundo-voltara-baseado-no-c3-aircross/5942?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Fiat Multipla, carro mais feio do mundo, voltará baseado no C3 Aircross</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-citroen-c3-aircross-ainda-nao-deslanchou-nas-vendas/4656?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Por que o Citröen C3 Aircross ainda não deslanchou nas vendas?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/avaliacao-citroen-c3-aircross-shine-sobra-espaco-e-falta-capricho/4144?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Avaliação: Citroën C3 Aircross Shine sobra espaço e falta capricho</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/citroen-c3-aircross-x-chevrolet-spin-qual-sete-lugares-e-melhor/4405?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Citroën C3 Aircross x Chevrolet Spin: qual sete lugares é melhor?</a></li></ul>
Vale lembrar que os produtos da marca possuem um maior
refinamento dentro do mercado europeu. Deste modo, mesmo com o SUV se baseando
no visual do<a href="Citroen C3" target="_blank"> Citroen C3</a>, assim como acontece por aqui, o hatch também é
diferente por lá e por isso os visuais se diferenciam. Mas afinal, o que o
<a href="https://www.mobiauto.com.br/citroen" target="_blank">Citroen </a>C3 Aircross europeu tem que faz o brasileiro sonhar?

<h2>Motores híbridos e elétricos</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373565377" width="250px">
A começar pelo que é a maior novidade da recém lançada
linha do SUV, o modelo vem com variantes equipadas com conjuntos motores
eletrificados, tanto híbrido quanto elétrico. 

Para a configuração híbrida, o carro é equipado com um
motor 1.2 PureTech de 3 cilindros a combustão, de 134 cv, que trabalha em
conjunto com um elétrico integrado de 28 cv, alimentado por uma bateria de 48
V. O rendimento combinado do conjunto ainda não foi divulgado, mas sabe-se que
ele é associado a um câmbio de dupla embreagem.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373565384" width="250px">

Já a versão elétrica conta com um propulsor de 111 cv de
potência, o qual tem energia fornecida por uma bateria LFP de 44 kWh. De acordo
com a Citroen, o trem de força tem velocidade máxima de 145 km/h e um alcance
elétrico de 300 km. A marca ainda anunciou a chegada de outra opção elétrica em
2025, e prometeu um alcance superior aos 400 km. 

Existe também uma opção movida a combustão movida pelo
propulsor PureTech Turbo, que tem rendimento de 101 cv de potência e é ligado a
uma transmissão manual de seis marchas. 

<h2>Mais agressivo e mais robusto</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373565508" width="250px">
Basta passar os olhos pelo C3 Aircross europeu para perceber
seu visual mais robusto e “musculoso” em relação ao modelo vendido por aqui. As
duas opções não apresentam medidas tão díspares, mas vale ressaltar que o
europeu tem 70 mm a mais de comprimento.

As principais diferenças se encontram, no entanto, no ar
mais moderno que o SUV da Europa passa. Chama atenção o diferente logotipo da
montadora que é usado, além dos faróis frontais, com conjunto óptico mais
agressivo e robusto, em formato em “C” e full LED. Os para-choques tanto
traseiros como dianteiros são mais avantajados, e atrás apesar das linhas serem
as mesmas, elas trazem um maior nível de detalhamento e refino.

<h2>Acabamento mais refinado</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373565634" width="250px">
Por dentro, o modelo europeu segue a tona do visual
exterior e traz um acabamento mais sofisticado. Além do interior trazer linhas
mais retas em seu design, ele também conta com central multimídia de 10,25
polegadas, como conexão Android Auto e Apple CarPlay, um painel de controle
inteiramente digital, carregador de celular por indução e ar-condicionado
automático. Por aqui, o veículo conta com painel de instrumentos e central
multimídia, com 7 e 10 polegadas respectivamente, mas sem as outras tecnologias
citadas. 

O SUV ainda conta com sistemas de segurança como
reconhecimento de sinais de velocidade, detecção de ponto cego, câmera de ré,
sensores de estacionamento entre outros. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373565683" width="250px">
A composição da parte interna do Citroen C3
Aircross europeu ainda é feita em diferentes materiais, com superfícies em
preto brilhante e até mesmo tecido no painel, diferentemente do modelo do
Brasil, que possui acabamento feito em sua maior parte em plástico.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsap</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/VQKXloiV0dE?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

O que o Citroën C3 Aircross europeu tem que o brasileiro nem sonha

Sedan ganhou leve tapa no visual e novos equipamentos de segurança

Faz
pouco mais de um ano que <a href="https://www.mobiauto.com.br/nissan/sentra/2024" target="_blank">Sentra</a> chegou ao Brasil, já nessa oitava geração, e a
Nissan acaba de apresentar ao nosso mercado o Novo Sentra, com novo visual.
Agora o sedan médio traz o mesmo estilo vendido nos Estados Unidos, ganhou
novos equipamentos em suas duas versões e está pronto para brigar com Toyota
Corolla e BYD King.
A
principal novidade visual do novo Sentra 2025 está na dianteira, que troca a
famosa grade em V da marca para adotar um estilo mais esportivo. Com isso temos
agora uma grade mais escura e com adornos cromados mais discretos, enquanto os
faróis de neblina foram eliminados, com o sedan trazendo no lugar apenas um
elemento vertical triangular.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-sentra-advance-x-vw-virtus-exclusive-qual-levo-para-casa/4859?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Nissan Sentra Advance x VW Virtus Exclusive: qual levo para casa?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-sentra-advance-2023-e-puro-custo-beneficio-e-otima-opcao-anti-suv/2931?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Nissan Sentra Advance 2023 é puro custo-benefício e ótima opção anti-SUV</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-nissan-kicks-atrasa-mas-ja-sabemos-quando-chegara/4131?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Segredo: Novo Nissan Kicks atrasa, mas já sabemos quando chegará</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-byd-king-chega-em-duas-versoes-e-mais-barato-que-corolla-hibrido-veja-precos/5946?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Novo BYD King chega em duas versões e mais barato que Corolla híbrido; veja preços</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373597808" width="250px">
Nem
mesmo as rodas de 17 polegadas mudaram no Sentra (a não ser a presença do novo
logotipo da marca), algo curioso para um modelo que passou por um facelift. Na
traseira a única novidade é logotipo da Nissan atualizado – uma pena que mais
uma vez o sedan não recebeu lanternas de LED.
Por
dentro também não há mudanças. Com isso, o Sentra 2025 ainda mantém o padrão de
revestimento preto interno tanto na versão de entrada Advance quanto na
variante topo de linha Exclusive, que ainda pode receber o opcional do
revestimento caramelo na cabine por mais R$ 1.700. Porém, o modelo três-volumes
ficou mais equipado desde a versão de entrada ao ganhar itens de assistências
de condução.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373597913" width="250px">
Como
principais novidades para o Sentra 2025 temos farol alto automático (farol
alterna entre luz baixa e alta se detectar outro veículo na pista oposta),
alerta de ponto cego, alerta de tráfego cruzado traseiro, além também de alerta
de saída de faixa com assistente de prevenção de mudança de faixa e
destravamento automático das portas em caso de acidente. Curioso que o sedan
ganhou também o sistema de travamento automático das portas – indisponível até
então.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373597988" width="250px">
Debaixo
do capô tudo segue como antes, com o Nissan Sentra trazendo o motor 2.0
aspirado de injeção direta a gasolina da família MR20DD, que entrega 151 cv de
potência a 6.000 rpm e 20 kgfm de torque a 4.000 rpm. A transmissão é sempre
automática tipo CVT com simulação de oito marchas. 
O
sedan médio conta com uma nova cor no catálogo: Cinza Atlântico (com opção de
teto preto na versão Exclusive). Ela se soma as demais Branco Diamond
(perolizada), Preto Premium e Cinza RGafite (metálica). Houve aumento de R$
3.400 para o Sentra Advance, enquanto o Sentra Exclusive manteve o preço
anterior.
<h2>Nissan Sentra 2025 – Itens
de série</h2>
Sentra Advance 2025 (R$
156.390)
<ul><li>Seis
airbags</li><li>Rodas
de liga leve de 17” diamantadas</li><li>Ar-condicionado
automático digital de duas zonas</li><li>Banco
do motorista com regulagem elétrica</li><li>Bancos
Zero Gravity</li><li>Alerta
inteligente de atenção do motorista</li><li>Alerta
avançado de colisão frontal</li><li>Assistente
inteligente de frenagem</li><li>Alerta
de objetos no banco traseiro</li><li>Faróis
full-LED</li><li>Farol-alto
automático</li><li>Alerta
de ponto cego</li><li>Alerta
de tráfego cruzado traseiro</li><li>Alerta
inteligente e assistente de prevenção de mudança de faixa </li><li>Travamento
automático das portas</li><li>Destravamento
automático das portas em caso de acidente</li><li>Sistema
de Monitoramento de Pressão dos Pneus </li><li>Modos
de condução Eco, Normal e Sport</li><li>Chave
presencial e de partida </li><li>Sensor
de chuva</li><li>Painel
de instrumentos com display central de 7 polegadas</li><li>Sensor
de estacionamento dianteiro e traseiro</li><li>Central
multimídia com tela de 8 polegadas</li><li>Android
Auto e Apple Carplay com uso de cabos</li><li>Sistema
de som com 6 alto-falantes</li></ul>

























Sentra Exclusive (R$ 176.690)
Equipamentos
da Advance e mais:
<ul><li>Acabamento
premium </li><li>Partida
remota do motor</li><li>Piloto
automático inteligente (ICC)</li><li>Retrovisor
interno fotocrômico</li><li>Retrovisores
rebatíveis eletricamente</li><li>Teto
solar com controle elétrico</li><li>Visão
360° com detecção de objetos em movimento traseiro e dianteiro</li><li>Sistema
premium de som BOSE® com 8 alto-falantes</li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373597953" width="250px"><a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank" style="box-sizing: inherit; margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; background-color: rgb(255, 255, 255);">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/d9_j5sjS7c0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Novo Nissan Sentra já está de cara nova e ficou mais equipado; veja preços

Novas big trail já começaram a ser produzidas na fábrica da marca em Manaus

A <a href="https://www.mobiauto.com.br/bmw">BMW </a>Motorrad começou as vendas
das novas, que foram apresentadas durante o Festival
Interlagos este mês. Os modelos chegam às concessionárias a partir do dia 18 de
julho e os preços variam entre R$ 66.900 e R$ 88.900.
&nbsp;Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/yamaha-nmax-turbo-nome-da-nova-geracao-da-scooter-causa-confusao/5958?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Yamaha NMax turbo? Nome da nova geração da scooter causa confusão</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/roubos-e-furtos-caem-em-sao-paulo-este-ano-veja-as-10-motos-mais-visadas/5949?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Roubos e furtos caem em São Paulo este ano; veja as 10 motos mais visadas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/kawasaki-eliminator-500-chega-este-mes-por-r-39-990/5931?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Kawasaki Eliminator 500 chega este mês por R$ 39.990</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bajaj-atualiza-dominar-160-e-200-com-freios-abs-nas-duas-rodas/4877?utm_source=organic_revista&amp;utm_medium=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Bajaj atualiza Dominar 160 e 200 com freios ABS nas duas rodas</a></li></ul>
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/bmw-apresenta-novas-f-800-gs-e-f-900-gs-no-festival-interlagos/4876" target="_blank">Conforme Mobiauto divulgou anteriormente</a>, as novas big trail da BMW vão
substituir as atuais F 750 GS e F 850 GS (cujos preços que ainda constam no
site da marca variam de R$ 69.500 a R$ 84.500) e trazem um novo motor
bicilíndrico paralelo de 895 cm³, ou seja, 42 cm³ maior que o dos modelos que
serão aposentados. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373589778" width="250px">
No caso da F 800 GS, o novo motor
produz 87 cv e 9,2 kgfm, enquanto na F 900 GS a potência sobe para 90 cv e 9,4
kgfm. Ambas contam com câmbio sequencial de seis marchas. 

Entre as versões, na gama da F
800 GS há as opções GS, que parte de R$ 66.900 e GS Plus e GS Plus Triple Black
com kit baixo, ambas por R$ 69.900. Ela já vem equipada com manoplas aquecidas,
painel de TFT e conectividade com o BMW Motorrad Connected, partida sem chave,
protetor de mãos e suporte para malas laterais. As versões Plus adicionam
controle de velocidade de cruzeiro, cavalete central e preparação para
dispositivos de navegação, de acordo com a versão escolhida
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/373589884" width="250px">
Já para a F 900 GS há seis
versões: GS, que custa R$ 76.900; GS Plus, GS Trophy, GS Trophy com kit baixo,
por R$ 79.900; GS Trophy Pro, por R$ 88.900; e Adventure, R$ 86.500. Todas elas
vêm com ajuste de pré-carga, compressão e retorno da suspensão, ajuste dos
pedais de freio e câmbio, iluminação full LED, manoplas aquecidas, painel de
TFT e conectividade com o BMW Motorrad Connected, protetor de mãos, controle de
pressão dos pneus, ponteira de escapamento Akrapovic e partida sem chave. De
acordo com a versão, ela ainda pode contar com modos de pilotagem Pro, controle
de cruzeiro e, no caso da versão topo de linha, guidão com riser (+24mm),
suspensão dianteira Showa ajustável e suspensão traseira ZF/Sachs. Exclusivo da
versão Adventura, há um tanque de combustível maior (23 litros), protetor de
motor de alumínio, suspensão com ajuste eletrônico, controle dinâmico de
tração, faróis auxiliares e cavalete central.

“Estamos orgulhosos por
contribuir com a inovação e o crescimento do setor de motocicletas no país
através da nossa produção em Manaus. Esses novos modelos chegam para deixar o
lineup da BMW Motorrad Brasil ainda mais completo e desejado”, explica Alex Donatti,
diretor da fábrica do BMW Group em Manaus, única fora da Alemanha a produzir
motos da marca de forma exclusiva.
<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">&nbsp;Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/d9_j5sjS7c0?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Artigos publicados por Homero Gottardello – Página 23

Sobre o autor

Homero Gottardello

Jornalista Automotivo

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