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Notícias automotivas: fique por dentro das novidades

Nem mesmo WR-V chegará com tal tecnologia, e a marca pode ficar para trás

Flagras e segredos

A Honda apresentou no Festival Interlagos deste ano três novidades: Civic 2026, HR-V 2026 e City Touring Sport 2026. E guardou o WR-V para apresentar em novembro. Com isso a marca terá um catálogo completamente renovado para tentar aumentar seu volume de vendas no Brasil. No entanto, carros híbridos nacionais a Honda não deve ter tão logo. Mobiauto apurou com exclusividade que a marca japonesa não transformará seus modelos atuais em híbridos, embora não seja um trabalho tão complicado, devido a plataforma que comporta a tecnologia e pelo fato dela já existir do outro lado do mundo.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/348887190/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-honda-civic-tem-google-embarcado-e-mantem-preco-para-tentar-crescer/8673" target="_blank">Novo Honda Civic tem Google embarcado e mantém preço para tentar crescer </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-hr-v-2026-confira-o-novo-visual-do-suv-em-54-fotos-exclusivas/8537" target="_blank">Honda HR-V 2026: Confira o novo visual do SUV em 54 fotos exclusivas </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/honda-city-hibrido-pode-dar-motor-ao-novo-wr-v-para-fazer-ate-27-km-l/8331" target="_blank">Honda City híbrido pode dar motor ao novo WR-V para fazer até 27 km/l </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/segredo-novo-honda-wr-v-2026-chegara-no-fim-do-ano-contra-suv-da-toyota/7860" target="_blank">Segredo: Novo Honda WR-V 2026 chegará no fim do ano contra SUV da Toyota </a>A questão é que os modelos vendidos atualmente no Brasil já estão na metade de suas vidas. O que comprova isso é justamente os facelift de HR-V e família City já apresentados. O pouco tempo de mercado que ainda terão antes da nova geração não justifica um investimento elevado e tão importante. Por isso, a marca vai esperar pelo fim do ciclo desses carros para aplicar a tecnologia híbrida, e fazer valer o investimento das novas gerações deles. Isso deve acontecer em 2027.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/348887104/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">Outra importante informação é sobre a formação desse sistema híbrido. Atualmente, a família City usa motor 1.5 aspirado flex, mesma usina aplicada nas versões de entrada do HR-V e que estará nas configurações do WR-V. O HR-V é o único que conta com o motor 1.5 turbo flex. Em dois anos, quando os híbridos chegarem, não haverá aplicação sobre motores turbinados. Isso quer dizer que todos os híbridos fabricados pela Honda no Brasil serão aspirados e flex. É a mesma aplicação vista na Ásia, onde o City alcança facilmente os 20 km/l.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709844259171.design-sem-nome-2024-03-07t174416.978.png" alt="" width="300px">A tecnologia empregada é a e:HEV, com motor mais modesto em potência e torque, mas com a mesma lógica de funcionamento de Civic, Accord e CR-V. Ou seja, o motor elétrico é preferido para tracionar as rodas, enquanto o motor a combustão trabalha como um gerador e só atua em momentos específicos - que é quando está em seu melhor momento de atuação. A boa notícia é que a Honda terá híbridos HEV no Brasil, uma tecnologia mais robusta e que proporciona economia de combustível maior. No entanto, a chegada em 2027 pode fazer a marca encontrar um mercado já inundado de opções do tipo, perdendo o fator novidade. .<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/3Nqh44YH8ss?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Exclusivo: Honda terá híbridos nacionais na próxima geração de HR-V e City

Comprar um carro não é tarefa fácil. E a Revista Mobiauto simplifica esse processo entregando conteúdos semanais sobre cada um dos veículos novos vendidos no Brasil, e dicas sobre o que você precisa saber antes de comprar um veículo. Dá uma conferida!

Guia de compras de veículos: leia todos os conteúdos

Robusto e bem equipado, sedan médio tem preço inicial abaixo de R$ 110 mil

O Toyota Corolla de décima segunda geração manteve a confiabilidade mecânica e a ótima liquidez no mercado de usados – atributos herdados das gerações anteriores - para se consolidar no topo das vendas do segmento de sedans médios. Essa hegemonia inabalável foi determinante para os principais rivais praticamente desistir da disputa na categoria.Lançada em 2019, a atual geração do Corolla estreou o motor 2.0 flex aspirado com injeção direta de combustível, que entrega até 177 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. O câmbio CVT possui engrenagem física de arrancada e dez marchas simuladas, com direito a trocas manuais nas borboletas no volante.Você também pode se interessar por:<ol><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/18-carros-que-devem-chegar-ao-brasil-no-2-semestre-de-2025/8746">18 carros que devem chegar ao Brasil no 2º semestre de 2025 - Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-e-o-carro-da-mais-barato-da-toyota-no-brasil/8730">Qual é o carro da mais barato da Toyota no Brasil? - Mobiauto</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-sera-nacional-para-tentar-roubar-o-trono-do-toyota-corolla/8731">BYD King será nacional para tentar roubar o trono do Toyota Corolla - Mobiauto</a></li></ol>A plataforma TNGA, herdada do Prius, permitiu a adoção da suspensão traseira independente multilink, solução inspirada no Civic e que aprimorou a dinâmica do Corolla. Contudo, a vocação de carro focado no conforto foi mantida.Em termos de dimensões, o sedan é ligeiramente maior que a geração anterior: 4,63 metros de comprimento (+1 cm), 1,45 m de altura (-2 cm), 1,78 m de largura e (+0,5 cm). O entre-eixos de 2,70 m e o porta-malas de 470 litros não foram alterados. O tanque de combustível, por sua vez, teve a capacidade reduzida de 60 litros para 50 litros.<h2>Toyota Corolla 2.0 flex - Principais equipamentos</h2>O Corolla equipado com o motor 2.0 flex foi lançado em três versões (GLi, XEi e Altis), todas equipadas com sete airbags, controles de estabilidade e tração, assistente de partida em rampa, Isofix, faróis com acendimento automático, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, câmera de ré, direção elétrica, volante com ajustes de altura e profundidade, rodas de liga leve de 16 polegadas.Na intermediária XEi são acrescentados os faróis de neblina, chave presencial, borboletas para a troca de marchas no volante, modo de condução Sport, retrovisor interno eletrocrômico, controle de cruzeiro, ar-condicionado digital, acabamento em couro e rodas de 17”.A topo de linha Altis adiciona faróis e lanternas em LED, controle de cruzeiro adaptativo, faróis com acendimento automático do facho alto, alerta de colisão, frenagem autônoma e assistente de mudança involuntária de faixa. O pacote Premium ainda conta com ar digital de duas zonas, banco do motorista com regulagem elétrica, rebatimento dos retrovisores externos, sensor de chuva e teto solar elétrico.<h2>Toyota Corolla 2.0 flex – Pontos positivos	</h2><ol><li>Confiabilidade mecânica	</li><li>Conforto	</li><li>Espaço interno	</li><li>Porta-malas	</li><li>Equipamentos de segurança	</li><li>Assistências de condução da versão Altis Premium	</li><li>Liquidez no mercado de usados</li></ol><h2>Toyota Corolla 2.0 flex – Pontos negativos	</h2><ol><li>Consumo urbano com etanol</li><li>	Preço de compra</li><li>Respostas do câmbio CVT em retomadas</li></ol><h2>Toyota Corolla 2.0 flex – preços na <a href="https://www.mobiauto.com.br/tabela-fipe">tabela fipe</a></h2><h3>Linha 2020</h3><ul><li>Corolla GLi 2.0 flex CVT – R$ 108.646	</li><li>Corolla XEi 2.0 flex CVT – R$ 116.805	</li><li>Corolla Altis/Premium 2.0 flex CVT – R$ 124.922 </li></ul><h3>Linha 2021</h3><ul><li>Corolla GLi 2.0 flex CVT – R$ 111.787	</li><li>Corolla XEi 2.0 flex CVT – R$ 120.761	</li><li>Corolla Altis/Premium 2.0 flex CVT – R$ 129.508</li></ul><h3>Linha 2022	</h3><ul><li>Corolla GLi 2.0 flex CVT – R$ 116.757	</li><li>Corolla XEi 2.0 flex CVT – R$ 124.787	</li><li>Corolla GR-Sport 2.0 flex CVT – R$ 130.764	</li><li>Corolla Altis/Premium 2.0 flex CVT – R$ 138.535</li></ul><h3>Linha 2023	</h3><ul><li>Corolla GLi 2.0 flex CVT – R$ 121.664	</li><li>Corolla XEi 2.0 flex CVT – R$ 129.624	</li><li>Corolla GR-Sport 2.0 flex CVT – R$ 142.550	</li><li>Corolla Altis/Premium 2.0 flex CVT – R$ 147.320</li></ul><h3>Linha 2024	</h3><ul><li>Corolla GLi 2.0 flex CVT – R$ 130.402	</li><li>Corolla XEi 2.0 flex CVT – R$ 145.034	</li><li>Corolla GR-Sport 2.0 flex CVT – R$ 164.220	</li><li>Corolla Altis/Premium 2.0 flex CVT – R$ 167.359</li></ul><h3>Linha 2025	</h3><ul><li>Corolla GLi 2.0 flex CVT – R$ 136.946	</li><li>Corolla XEi 2.0 flex CVT – R$ 151.404	</li><li>Corolla GR-Sport 2.0 flex CVT – R$ 182.704	</li><li>Corolla Altis/Premium 2.0 flex CVT – R$ 173.157 </li></ul>

Toyota Corolla 2.0 flex usado é bom de revenda e custa menos que um Yaris 0km

Montadora diz que cobrirá possíveis prejuízos causados pelo sistema sem acionar o seguro do motorista

Mundo automotivo muda o tempo todo e os carros são os grandes responsáveis por isso. Para não perder nada, acesse sempre a Revista Mobiauto na aba Novidades sobre Carros, que estará por dentro de tudo sempre.

Novidades sobre carros: fique por dentro das atualizações

A fabricante chinesa BYD anunciou a chegada do recurso de estacionamento autônomo nível 4 ao seu sistema de assistência à condução, conhecido como God’s Eye. Com a atualização, a empresa afirma que os veículos passam a ser capazes de realizar manobras completas de estacionamento sem a necessidade de intervenção do condutor. O recurso será liberado gradualmente por meio de uma atualização remota (OTA) para veículos compatíveis vendidos na China.O grande diferencial da novidade está no compromisso da montadora em assumir toda a responsabilidade por eventuais falhas do sistema. Caso ocorra algum dano durante o uso do estacionamento autônomo, o motorista poderá acionar diretamente o serviço de pós-venda da BYD, sem necessidade de envolver a seguradora. A empresa se compromete a cobrir os custos com reparos, prejuízos a terceiros e eventuais indenizações por lesões, desde que fique comprovado que o incidente foi causado pela tecnologia embarcada.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/454022902/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/qual-e-o-carro-mais-barato-da-byd-no-brasil-em-2025/8742" target="_blank">Qual é o carro mais barato da BYD no Brasil em 2025? </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-mostra-fabrica-em-camacari-ba-mas-sem-comecar-producao-efetiva/8732" target="_blank">BYD mostra fábrica em Camaçari (BA), mas sem começar produção efetiva </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-song-pro-2026-ganha-central-com-youtube-e-pacote-de-seguranca-avancado/8735" target="_blank">BYD Song Pro 2026 ganha central com YouTube e pacote de segurança avançado </a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-king-sera-nacional-para-tentar-roubar-o-trono-do-toyota-corolla/8731" target="_blank">BYD King será nacional para tentar roubar o trono do Toyota Coroll</a>De acordo com a BYD, essa política evita que o usuário tenha aumentos no valor do seguro e coloca a empresa como a primeira fabricante do setor a oferecer uma cobertura completa desse tipo em um sistema de condução de nível 4 disponível ao consumidor final. Diferentemente de outras marcas, que testam tecnologias semelhantes em ambientes controlados, a BYD aposta em uma solução funcional em cenários urbanos comuns, como garagens e estacionamentos públicos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/454022658/transform/fl_progressive,f_webp,w_592" alt="" width="300px">O sistema God’s Eye foi lançado no início de 2025 e já equipa mais de um milhão de veículos da marca. Modelos populares como o Seagull, vendido por menos de 10 mil dólares na China, estão entre os beneficiados pela tecnologia. A montadora destaca que sua posição de liderança no setor se deve a uma das maiores bases de dados de direção inteligente do mundo, além do maior time global dedicado à pesquisa em direção autônoma.A novidade chega em meio a discussões regulatórias sobre o uso de tecnologias autônomas na China. O país estuda novas normas para definir claramente os limites de responsabilidade civil em veículos com sistemas de nível 3 e 4, especialmente após casos recentes de acidentes envolvendo funções de assistência à condução. A iniciativa da BYD pode influenciar o debate e estabelecer um novo padrão de transparência e confiança para consumidores e autoridades.Ainda não há informações sobre a disponibilidade da funcionalidade fora do mercado chinês. Também não foram detalhados possíveis limites ou restrições na cobertura prometida pela montadora.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/r2GmrkYIP2g?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

BYD lança sistema para carro estacionar sozinho e promete pagar se bater

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Ambos são SUVs e têm mesmo nome, mas parecem carros de mundos completamente diferentes 

Garagem do Bellote

Começo o texto dessa semana com uma pergunta: você prefere veículo a combustão ou elétrico? O meio-termo entre eles é o veículo híbrido, que acaba tendo as vantagens e desvantagens de ambos. Porém, particularmente, seria minha escolha aí para compra de um único carro.O conceito de SUV foi criado há alguns anos e a General Motors logo adotou a nomenclatura Blazer para definir as suas opções. Esse tipo de veículo se tornou uma referência em termos de conforto, dirigibilidade e também confiabilidade mecânica. Tanto aqui quanto nos Estados Unidos as vendas foram muito bem-sucedidas.Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-onix-plus-e-tracker-terao-correia-banhada-a-oleo/8765">Chevrolet Onix, Onix Plus e Tracker terão correia banhada a óleo? - Mobiauto</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-onix-e-onix-plus-2026-renovados-ganham-equipamentos-e-mantem-precos/8737">Chevrolet Onix e Onix Plus 2026 renovados ganham equipamentos e mantêm preços - Mobiauto</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-tracker-2026-tem-novo-visual-teto-solar-e-custa-ate-r-190-mil/8739">Chevrolet Tracker 2026 tem novo visual, teto solar e custa até R$ 190 mil - Mobiauto</a>A eletrificação, que é algo bastante antigo na indústria automobilística, chegou pra valer nos últimos anos. E acabou aposentando do mercado algumas opções tradicionais. A Chevrolet, por exemplo, tirou o Camaro de linha E, pasmem, o substituto foi um elétrico que não tenho nada a ver com o estilo original do pony car.Neste "comparativo" reunimos dois veículos que dividem o mesmo nome porém histórias e propostas distintas. A ideia é justamente falar das diferenças em momentos de mercado com um período de 30 anos de distância. A primeira grande diferença é a visual. As linhas atuais deixaram os veículos de cada marca muito parecidos entre si. E é uma tendência mundial que podemos observar. Nesse sentido a frente quadrada dos anos 90 deu lugar ao estilo com led, luzes de posição e também tecnologia de câmeras e sensores. Dimensões também são bastante distintas.No caso do Blazer Executive temos o motor Vortec, V6 e 4,3 litros com 180 cv que era a opção mais cara disponível na época. Além do desempenho otimizado em relação ao quatro cilindros trazia também algo que agrada logo na primeira partida: o som compassado do propulsor. Já a versão elétrica dá um banho de tecnologia e com seu motor sem som que entrega nada menos do que 347 cv. Isso de maneira bastante silenciosa e com uma transmissão de apenas uma velocidade. Sinal dos tempos, não é mesmo?As nossas impressões e comentários gerais vocês conferem na matéria em vídeo. O que dá pra afirmar é que não são mundos que se colidem, mas sobrevivem conjuntamente em um contexto que traz desafios energéticos e bastante tecnologia.<iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/7mG2riXqHNM?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet Blazer: as (muitas) diferenças do SUV V6 para elétrico futurista 

Mais rápido, novo Audi A5 estreou em versão única e chega as concessionárias em setembro

O novo Audi A5 chegou em versão única, a Performance S Edition Quattro, com a missão de substituir o A4 e o antigo A5 Sportback, que deixaram de ser vendidos no Brasil, de uma só vez. O sedan se posiciona frente ao seu principal rival, o BMW Série 3 320i M Sport, com preço competitivo: R$ 379.990, contra R$ 387.950. Embora o modelo estreie a Plataforma Premium a Combustão (PPC) no Brasil, a motorização não traz grandes novidades. O motor 2.0 TSI é o mesmo encontrado no Volkswagen Jetta, porém com uma calibração diferente: são 272 cavalos no A5., 41 cv a mais que no VW, Essa diferença, aliada ao câmbio automatizado de sete trocas, permite que o carro acelere de 0 a 100 km/h em apenas 5,9 segundos — desempenho superior ao da versão equivalente do BMW Série 3, que entrega 184 cavalos.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525873275" width="250px">Você também pode se interessar por:<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-q6-e-tron-performance-black-quattro-conheca-o-suv-em-32-fotos-exclusivas/8720">Audi Q6 e-tron Performance Black Quattro: conheça o SUV em 32 fotos exclusivas - Mobiauto</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/audi-q8-e-rival-do-x6-e-tem-r-75-mil-em-opcionais-veja-36-fotos-exclusivas/8559">Audi Q8 é rival do X6 e tem R$ 75 mil em opcionais; veja 36 fotos exclusivas - Mobiauto</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-audi-rs6-avant-gt-como-e-a-perua-que-voce-nao-pode-comprar/8555">Novo Audi RS6 Avant GT: como é a perua que você não pode comprar - Mobiauto</a>Com o novo design, o A5 se alinha à nova linguagem visual da Audi, principalmente pelas telas do painel de instrumentos de 11,9 polegadas e do sistema multimídia de 14,5 polegadas, integradas em um conjunto curvado. Por fora, o sedan exibe uma grade com desenho que remete a um favo de mel, um para-choque redesenhado com mais altura e entradas de ar com moldura em preto brilhante. Na traseira, o destaque vai para as ponteiras de escape retangulares em tom escurecido e para o difusor específico da linha S-line, também com acabamento em preto brilhante. Uma das grandes apostas da Audi para o modelo é o teto solar panorâmico, que traz tecnologia de cristal líquido, permitindo ao motorista ajustar a transparência em até seis níveis. Esse mesmo recurso está na Porsche Taycan, que no Brasil parte de R$ 820 mil.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525873276" width="250px">Além do teto, o modelo oferece diversos itens de conforto de série, como o pacote de luzes ambiente com 30 cores, comando de voz no volante, Apple CarPlay e Android Auto com conexão sem fio, além de um painel de controle posicionado na porta do motorista. Entre os assistentes de condução, estão o sistema de permanência em faixa, controle de cruzeiro adaptativo, assistente de estacionamento traseiro, assistente de saída e frenagem autônoma de emergência. O Audi A5 também passou por uma grande mudança no tamanho, com aumento significativo em quase todas as dimensões, o que faz que o lançamento ganhasse mais em espaço interno e em volume de porta-malas, agora com 417 litros.<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/525873283" width="250px"><h2>Novas medidas</h2>Dimensões do novo Audi A5 contra o antigo A5 Sportback:<ul><li>Comprimento: 4,82 metros (+ 7 cm)</li><li>Largura: 1,86 metros (+ 2 cm)</li><li>Entre-eixos: 2,89 metros&nbsp;(+ 7 cm)</li><li>Altura: 1,41 metros (+ 2 cm)</li></ul>

Novo Audi A5 chega mais barato e mais potente do que BMW Série 3

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Versão intermediária oferece ainda ar-condicionado digital e freio de estacionamento eletrônico com auto hold

Nova geração, motor, visual e equipamentos. A única coisa igual à geração anterior, só o nome Nissan Kicks. A marca japonesa agora oferece dois SUVs com o mesmo nome - o sobrenome Play serve para diferenciar a versão antiga da nova. Voltaram também as nomenclaturas antigas para o novo Kicks.<ul><li>Nissan Kicks Sense: R$ 164.880</li><li>Nissan Kicks Advance: R$ 175.990</li><li>Nissan Kicks Exclusive: R$ 182.490</li><li>Nissan Kicks Platinum: R$ 199.000</li></ul>O SUV ficou maior e, para isso, usa a plataforma CMF-B, já conhecida do Renault Kardian. Agora, o Kicks tem 4,36 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,62 m de altura e 2,65 m de entre-eixos, além de 470 litros de porta-malas.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-kicks-esta-totalmente-renovado-e-estreia-novo-motor-e-cambio/8618" target="_blank">Nissan Kicks está totalmente renovado e estreia novo motor e câmbio</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/novo-nissan-kicks-usa-truque-de-vw-e-fiat-para-se-distanciar-do-kardian/8601" target="_blank">Novo Nissan Kicks usa truque de VW e Fiat para se distanciar do Kardian</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/com-o-novo-nissan-kicks-qual-o-melhor-suv-1-0-turbo-veja-e-compare/8602" target="_blank">Com o novo Nissan Kicks, qual o melhor SUV 1.0 turbo? Veja e compare</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/nissan-kicks-sense-2026-detalhes-da-versao-de-entrada-em-52-fotos-exclusivas/8594" target="_blank">Nissan Kicks Sense 2026: Detalhes da versão de entrada em 52 fotos exclusivas</a></li></ul>Já na versão básica, Sense, o pacote de equipamentos é mais robusto. Para versão Advance, o SUV ainda ganha os seguintes itens de série:<ul><li>maçanetas internas prateadas</li><li>rack longitudinal no teto</li><li>tapetes de carpete </li><li>apoio de braço no banco traseiro</li><li>bancos de vinil</li><li>acabamento macio nos painéis de porta</li><li>carregador de celular por indução</li><li>prateleira no porta-malas</li><li>partida remota do motor</li><li>porta-revistas no banco do motorista</li><li>câmeras de visão 360°</li></ul>O motor é mesmo nas quatro versões:&nbsp;1.0 turbo de três cilindros, batizado de 220T, que entre até 125 cv de potência e 22,5 kgfm de torque, associado ao câmbio automatizado dupla embreagem banhada a óleo de seis marchas (DCT).&nbsp;<a href="https://www.whatsapp.com/channel/0029VaIdQKT4IBhGOdWqZH22" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a> <iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/gp_uvhwIYhY?controls=0" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

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Crescimento do mercado brasileiro está comprometido por financiamentos muito caros e poucos compradores com renda e confiança para se endividar

Leia a coluna de Observatório Automotivo

Observatório Automotivo

Quase fechados os números de vendas de veículos do primeiro trimestre de 2023 e o mercado segue patinando, com crescimento tímido, abaixo do que era esperado. O principal problema, desta vez, não é a falta de carros a entregar, mas a escassez de clientes com renda e confiança suficientes para assumir financiamentos muito caros, de prazos curtos e prestações altas.
O crédito seria a única maneira de acomodar no bolso os elevados preços que transformaram carros em bens distantes para a maioria da população, que não consegue pagar R$ 80 mil em modelos posicionados na entrada do mercado.
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Ocorre que os juros foram igualmente lançados à estratosfera: de acordo com levantamento da Anefac com 30 bancos, a taxa média para compra de veículos do CDC, crédito direto ao consumidor, em janeiro passado chegou a quase 2,2% ao mês e 29,7% ao ano, o mais alto nível que se tem notícia desde a virada dos anos 2000.
É mais que o dobro da atual taxa básica Selic do Banco Central, de 13,75%. Para fazer uma comparação mais recente, em novembro de 2020 o mesmo juro médio do CDC, já em rota de alta, era de 1,3% ao mês, 16,6% ao ano. Em janeiro de 2022 era de 1,9% ao mês e 25% ao ano.
Com custo tão elevado e prazos não maiores do que 36 meses, ninguém em sã consciência tem disposição ou poder financeiro para assinar um contrato de <a href="https://www.mobiauto.com.br/financiamento" target="_blank">financiamento de carro</a> ou moto, por exemplo.
E mesmo se topasse cometer tal desatino para comprar um carro zero, a maioria das pessoas nem consegue, pois os bancos ficaram bem exigentes para conceder empréstimos diante do mais alto índice de inadimplência das últimas duas décadas: quase 5,5% dos financiamentos de veículos estão com prestações em atraso por mais de 90 dias.
O resultado da combinação de preços e juros altos com inadimplência elevada é que os financiamentos caíram para níveis de baixa nunca vistos antes: no fim de 2022, apenas 32% das compras de carros foram financiadas e 64% foram pagas à vista – e a maioria destas por empresas, já que não há no Brasil tantas pessoas com poder para quitar no ato automóveis de mais de R$ 100 mil.
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Historicamente estes porcentuais sempre foram opostos, quase sempre mais de 60% das vendas de carros no País eram a prazo. Nos últimos anos o crédito sustentou o crescimento do mercado brasileiro de veículos, inclusive em tempos de crises econômicas. Sem esta ferramenta a expansão das vendas é insustentável.
O pior é que esta não parece ser uma situação pontual ou momentânea, não vai passar tão cedo. Segundo recente reportagem da jornalista Rúbia Evangelinellis para a <a href="https://www.autodata.com.br/revistas/?revista=348&amp;visualizacao=flipbook#page=32">revista AutoData de março</a>, os juros podem até cair um pouco este ano mas vão continuar em patamar elevado, acima dos dois dígitos porcentuais, ao mesmo tempo em que os bancos vão continuar com o pé-atrás, só vão aprovar financiamentos para quem pode pagar – e estes estão em número reduzido.
Neste cenário parecem até otimistas demais as tímidas projeções de crescimento nas vendas este ano, estacionadas em expansão de não mais de 3% para os quase mesmos 2,1 milhões de veículos dos últimos três anos.&nbsp;
O fato é que em 2022, principalmente no primeiro semestre, havia muito mais clientes a atender do que carros a entregar, porque as fábricas estavam sofrendo com a falta de componentes eletrônicos e não conseguiam atender toda a demanda.
Então a restrição de crédito que já estava sendo desenhada não era um problema, já que as montadoras vendiam tudo que produziam pelo preço que queriam. Essa maré mudou e pode alterar bastante o perfil do mercado.
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Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.&nbsp;

Financiamento de carro: obter crédito nunca esteve tão difícil

Retração de até 2,5% da economia na Europa, aumento dos custos e da inadimplência vêm criando bolha perigosa para o setor

Homero Gottardello

A retração econômica que atinge a Europa, como um todo, alcançou o coração da indústria automotiva. É que, ao contrário do que as pessoas que “sabem tudo de carro” imaginam, o grande negócio do setor não é a venda de modelos zero-quilômetro, mas sim os serviços financeiros das montadoras.&nbsp;
O Deutsche Bank e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimam uma retração entre 1% e 2,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) alemão, em 2023. Veja o que prevê Joe Spak, diretor administrativo do RBC Capital Markets, banco de investimentos global que presta serviços para corporações, instituições, gestores de ativos e governos:
“É um furacão, cujos ventos não diminuirão tão cedo. A Volkswagen Financial Services, por exemplo, projeta queda nos lucros, em decorrência dos aumentos da inflação e nas taxas de juros europeias”, avalia.
“A economia alemã – a maior do continente – estagnou no segundo trimestre deste ano e os sinais de desaceleração são cada vez mais evidentes”, segue o especialista, que não doura a pílula: “Uma recessão neste segundo semestre é quase inevitável e o próprio Banco Central inglês (BoE) vê o Reino Unido revivendo um encolhimento semelhante ao da década de 90”.&nbsp;
“A expectativa deles é para que o custo de vida aumente e a prova de que essa perspectiva negativa se estende a toda Europa vem da BMW, que confirmou, na semana passada, uma queda acentuada nos pedidos de veículos novos por seus concessionários”, completa Spak.
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A crise atinge toda a cadeia produtiva. “Calculamos um aumento de 3,5 bilhões de euros (o equivalente a R$ 18,3 bilhões) só em custos com matérias-primas, logística e energia. Em alguns casos, os valores do que embarcamos em um único container subiram 700%”, detalha a diretora financeira (CFO) da Continental, multinacional alemã de autopeças que fornece partes para os setores automotivo, industrial de transporte, Katja Duerrfeld.&nbsp;
“Os preços da energia bateram recordes, nas últimas semanas, com a limitação do fornecimento de gás pela Rússia e uma onda de calor que, simplesmente, secou as vias navegáveis para envio de carvão às termelétricas”, acrescenta.
“É por esta razão que a introdução de produtos financeiros e, também, de seguros deve ser feita o mais cedo possível. É uma oferta que deve acompanhar a venda do próprio veículo”, destaca o Paul McCarthy, vice-presidente sênior de vendas e marketing da holding AUL Corp.&nbsp;
O problema é que, só no ano passado, a inadimplência de quem contratou um financiamento para compra de um zero-quilômetro, nos Estados Unidos, levou à recuperação judicial de 1,1 milhão de veículos.&nbsp;
Ou seja, a crise já atravessou o Oceano Atlântico e chegou à terra do Tio Sam. Lá, mais de 2% dos clientes que financiaram um automóvel nos primeiros seis meses deste ano estão com suas prestações atrasadas há mais de quatro meses – o que é um escândalo para os padrões norte-americanos.
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<h2>Taxa de juros</h2>
“Tanto os consumidores quanto os concessionários vão sentir o aumento na taxa de juros do Federal Reserve – que é o Banco Central norte-americano”, cita o diretor de crédito da Moody’s, uma das referências em serviços financeiros nos Estados Unidos, Rene Lipsch.
“Uma consequência direta disso é que o número de semanas empenhadas por uma família de classe média para compra de um automóvel novo atingiu seu maior nível histórico, correspondente a 9,5 meses”, alerta.&nbsp;
O executivo não faz ideia é de que, no Brasil, uma família de classe média – com renda domiciliar de R$ 5.225, segundo o IBGE – leva 72 meses de labuta para comprar um VW Nivus Comfortline 200 TSI, isso se comprometer “apenas” 35% do orçamento em um financiamento de seis longos anos.
“O aumento na taxa de juros reduziu a acessibilidade a um zero-quilômetro em 20% e este índice ainda deve piorar”, avalia Lipsch. “Isso nos faz reduzir a previsão de vendas no mercado interno, em 2023, para um volume de 16,3 milhões de unidades”, complementa.&nbsp;
Comparada aos números brasileiros, trata-se de uma estimativa vultosa, mas vale lembrar que, em 2016, foram comercializadas 17,4 milhões de unidades de veículos leves nos Estados Unidos.
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Até hoje, o mercado chinês vinha salvando os balanços das maiores companhias do setor automotivo, mas a situação se inverteu recentemente, com os bloqueios de Xangai impactando nos lucros.&nbsp;
“Apesar do momento ruim, as gigantes europeias acreditam que há mais ganhos do que perdas, atrás da Grande Muralha”, declarou o analista sênior do Mercator Instituite for China Studies, de Berlim (Alemanha), Jacob Gunter.&nbsp;
“Está redondamente errado quem pensa que os fabricantes estão diversificando seus investimentos fora da Ásia. Na verdade, eles estão separando suas operações chinesas das globais, mas sem chamar atenção, formando cadeias de suprimento e parcerias locais para evitar os riscos geopolíticos”.
Dada a conjuntura difícil na Europa, é improvável – para não dizer imponderável – que as marcas europeias deixem de focar o mercado chinês, enquanto dão as costas para Brasil e América do Sul.&nbsp;
“A mais recente pesquisa da Câmara de Comércio de União Europeia, divulgada em maio, revelou que 10% das companhias ouvidas enxergam a China como destino ainda mais atraente para seus investimentos, depois da conflagração na Ucrânia”, disse a economista-chefe para a região de Ásia e Pacífico do banco empresarial francês Natixis, Alicia Garcia Herrero. “Estas montadoras estão cada vez mais presas à China”.
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<h2>Melhor negócio</h2>
Não é preciso ser historiador nem ter bola de cristal para antever que, quando a recessão atinge as matrizes europeias, a espoliação nas colônias – como o Brasil – é acelerada, quanto mais diante do protagonismo chinês. Em outras palavras, os reflexos por aqui são e serão os piores possíveis.&nbsp;
“Nos últimos oito anos, criamos uma rede que representava as marcas Toyota, Honda, BMW e Land Rover no Brasil. Mas, infelizmente e apesar de nossos maiores esforços, decidimos redistribuir o capital investido nesta operação para outros mercados, onde há oportunidades de crescimento a curto prazo”, declarou o presidente-executivo (CEO) do Group 1, quarta maior rede de concessionários do mundo, que operava 17 pontos no país, Earl Hesterberg.&nbsp;
“Temos que pensar nos nossos acionistas”, acrescenta, escolhendo bem as palavras para explicar a fuga do investimento estrangeiro. Enquanto isso, na Europa, a produção do setor automotivo deve cair 5% neste ano.&nbsp;
“Apesar de ser uma má notícia para os investidores, é uma previsão mais otimista do que a queda de 10% que estimamos inicialmente. Por outro lado, o racionamento de energia pode até mesmo interromper as atividades nas fábricas”, pondera Kevin P. Clark, CEO da gigante do fornecimento de tecnologia automotiva Aptiv – que corresponde à uma parte da antiga Delphi.
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Já nos Estados Unidos, a receita de GM Financial caiu mais de 8%, só neste segundo trimestre, e o lucro líquido despencou de quase US$ 1,2 bilhão (R$ 6,2 bilhões) para menos de US$ 830 milhões (R$ 4,3 bilhões). “Nossa penetração no varejo subiu de 43%, em 2021, para 45%, mas a taxa média de inadimplência cresceu”, justifica o CEO da empresa, Dan Berce.
Resta para lá de evidente que uma bolha vai se formando no setor automotivo e que, o pior para os brasileiros, quando ela explodir, o consumidor daqui vai servir de guarda-corpo para proteger europeus e norte-americanos da queda livre.&nbsp;
Não me canso de repetir que, infelizmente, o Brasil segue apartado do protagonismo, principalmente no caso da eletromobilidade, servindo apenas de vala comum para veículos defasados tecnologicamente.&nbsp;
Não há regulação para carros elétricos, denotando a negligência política, e a desindustrialização é patente. Lamentavelmente, demos as costas para a nova ordem mundial e vamos suportar os prejuízos decorrentes da financeirização das marcas tradicionais e da mudança do eixo produtivo para a China.
Imagens: Divulgação/Stellantis
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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A nova “bolha” da indústria de carros que está perto de estourar

Estudo aponta que, diante de preços altos e renda em baixa, quase 30% de potenciais consumidores estão desistindo de comprar veículos

Se é verdade que estão faltando carros para abastecer os desejos dos clientes mais abastados do País, capazes de pagar tíquete médio de R$ 120.000 por um modelo zero-quilômetro, também é verdade que a esmagadora maioria dos consumidores encontra-se expulsa deste mercado.&nbsp;
O veículo novo virou sonho distante, diante de preços nas alturas e condições de crédito impagáveis. Faltam carros novos para atender o andar de cima da achatada pirâmide social brasileira, mas a falta de clientes tem proporção muito maior.
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Até agora, a indústria parece estar confortável com a situação, dado que não consegue atender todos os pedidos por escassez de componentes eletrônicos. Mas quando essa contingência for normalizada – o que se espera que aconteça só após 2023 – cabe a pergunta:&nbsp;
Um mercado abaixo de 2 milhões de veículos leves por ano, ou menos que isso, será suficiente para justificar fábricas abertas que podem produzir mais de 4,5 milhões/ano?&nbsp;
Também pode-se perguntar de outra maneira: por quanto tempo a elite nacional capaz de pagar mais de R$ 100.000 ou R$ 200.000 por um carro será capaz de sustentar o tamanho atual da indústria automotiva nacional?&nbsp;
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<h2>Demanda achatada</h2>
Estudo divulgado semana passada pela OLX revela o tamanho do achatamento da demanda por carros no País. Em pesquisa, realizada em março e abril de 2022, com 451 consumidores de classes A, B e C, que usaram ou pretendem usar sites na internet para comprar ou vender veículos no horizonte de doze meses, 28% dos que estavam planejando comprar ou trocar de automóvel afirmaram que desistiram.
Motivos da desistência citados na pesquisa: preços altos, incertezas financeiras, espera por melhores condições de pagamento – como planos de financiamento mais longos e juros menores – e por ainda não terem conseguido vender o carro atual.
A pesquisa também revela o quão distante dos preços dos carros zero-quilômetro está a demanda no País: a faixa de veículos mais procurada pelos internautas vai de R$ 10.000 até R$ 25.000, o que coloca na liderança a procura por modelos de 10 a 13 anos de idade.&nbsp;
Ou seja, mesmo em se tratando de público de classe média para cima – pouco menos da metade da população brasileira –, o poder de compra demonstrado equivale atualmente a apenas um terço ou um sétimo do que custa atualmente o veículo novo mais barato.
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<h2>Potencial não aproveitado</h2>
O tamanho potencial do mercado brasileiro sempre foi o principal ponto de atração que motivou a instalação de mais de uma dúzia de fabricantes no País dos anos 1990 para cá.
Ocorre que hoje esta mesma indústria é incapaz de produzir veículos com preço adequado para atender esse potencial – ou, dito de outra forma, a maioria da população brasileira não tem renda para comprar estes produtos e sustentar esta indústria.
No horizonte visível, não há sinais de qualquer mudança nesse cenário. Os preços dos carros vão continuar em níveis altos e tendem a subir ainda mais, com a inclusão de tecnologias de segurança e conforto, muitas delas importadas a preço de dólar caro.
Ao mesmo tempo, a renda dos consumidores está caindo e o País não cresce o suficiente há anos. Está dado o impasse, à espera de boas ideias.
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Com mercado um terço menor do que hoje e apenas três grandes fabricantes na disputa, no começo dos anos 1990 a indústria automotiva vivia um impasse parecido no Brasil.&nbsp;
Na época, a solução veio de uma rara convergência de interesses que uniu governo, empresas e trabalhadores na Câmara Setorial Automotiva, que fechou acordos para reduzir os preços dos veículos pela via da redução de impostos e margens de lucro.&nbsp;
Os acordos da câmara pavimentaram o crescimento do setor nos anos à frente. Guardadas as devidas proporções, o setor precisa de um novo acordo para garantir seu futuro.&nbsp;
* Pedro Kutney é jornalista especializado em economia, finanças e indústria automotiva. É autor da coluna Observatório Automotivo, especializada na cobertura do setor automotivo, e editor da revista AutoData. Ao longo de mais de 35 anos de profissão, foi editor do portal Automotive Business, editor da revista Automotive News Brasil e da Agência AutoData. Foi editor assistente de finanças no jornal Valor Econômico, repórter e redator das revistas Automóvel &amp; Requinte, Quatro Rodas e Náutica.
Imagens: Divulgação
Este texto contém análises e opiniões pessoais do colunista e não reflete, necessariamente, a opinião da Mobiauto.
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Carro zero vira sonho, espanta clientes e coloca indústria em risco

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Se você é curioso como a gente e adora uma história, este é o seu lugar. Aqui sempre trazemos bons contos sobre o mundo automotivo. Quer entrar nessa viagem no tempo ou das novidades? Então venha!

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