Apesar do novo visual e das melhorias nos itens de série, SUV médio manteve os preços na linha 2025

A estratégia da
marca japonesa ao lançar as seis versões do <a href="https://www.mobiauto.com.br/toyota/corolla-cross/2024" target="_blank">Corolla Cross </a>do ano-modelo 2025
foi na direção certa. A começar pelo preço que teve pequeno aumento (entre 0,7%
1,5%) nas cinco versões apenas com motor flex e sem alteração nas duas versões
de topo com motorização híbrida flex. No primeiro caso entre R$ 164.990 e R$
197.790; no segundo, de R$ 202.690 a R$ 210.990. Assim buscou aproximar, ainda
que de modo simbólico, motor comum e híbrido.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/salao-do-automovel-de-sao-paulo-voltara-com-direito-a-teste-drive-e-vendas/4535?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Salão do Automóvel de São Paulo voltará com direito a teste drive e vendas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-picape-fica-13-mais-economica-para-bater-a-toyota-hilux/4499?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: picape fica 13% mais econômica para bater a Toyota Hilux</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-spin-2025-muda-totalmente-e-tenta-ser-suv-para-manter-as-vendas/4399?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet Spin 2025 muda totalmente e tenta ser SUV para manter as vendas</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/renault-kardian-tem-bom-preco-e-dinamica-refinada/4342?utm_source=revista_pushnews&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Renault Kardian tem bom preço e dinâmica refinada</a></li></ul>
O que mais se
destaca no estilo do SUV é a grade do radiador ao apresentar uma solução
inspirada na parte frontal de veículos elétricos com pequenos favos (alguns
vazados, outros não), menos visíveis na cor preta que na branca. O conjunto
óptico full-LED também é novo, assim como o para-choque. Nada muda na lateral,
salvo as rodas de liga leve de 18 pol. Na traseira, praticamente nada novo,
inclusive a pintura preta parcial do corpo do silenciador com intenção (apenas)
de mantê-lo menos aparente. Mas a tampa do porta-malas agora é elétrica e pode
ser aberta por sensor de pé, nas versões de maior preço.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351885448" width="250px">
No interior, a
mudança mais esperada: sai o criticado pedal de freio de estacionamento e entra
o sistema eletromecânico de autoimobilização nas paradas que todo carro com
câmbio automático merece ter. O quadro de instrumentos é o mesmo do <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/toyota-corolla-2024-precos-itens-de-serie-e-diferencas-entre-as-versoes/3658" target="_blank">Corollasedã</a>, de 12,3 pol., menos na versão de entrada que continua com acanhadas 7
pol. Tela multimídia agora é igual à de 9 pol. do sedã e conexão sem fio com
Android Auto e Apple CarPlay, além do carregador do celular por indução.
Para se enquadrar
nas exigências de emissões do Proconve L8, exigíveis no final do próximo ano, o
motor flex de 2 litros perdeu praticamente imperceptíveis 2 cv e 0,6 kgf·m.
Agora entrega 175 cv (E)/167 cv (G) e 20,8 kgfm (E/G). Na versão híbrida os
motores permanecem inalterados: flex de 1,8 L, 101 cv (E)/98 cv (G) e 14,5 kgfm
(E/G) de ciclo Atkinson e dois motores elétricos que juntos entregam 72 cv e
16,6 kgfm. Potência combinada de 122 cv, mas torque combinado não é
tecnicamente possível medir. Câmbio é sempre automático CVT de 10 marchas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351885151" width="250px">
Aceleração de 0 a
100 km/h do híbrido permanece em fracos 13 s contra 9,8 s do motor tradicional
de ciclo Otto. Em compensação, a vantagem do híbrido no consumo é marcante:
11,8 km/l (cidade) e 9,7 km/l (estrada) com etanol; 17,8 km/l (cidade) e 14,7
km/l (estrada) com gasolina.

<h2>Carros elétricos: otimismo demais
só atrapalha sua adoção</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351887193" width="250px"> 
O fenômeno é mundial
à exceção da China. Pela primeira vez desde que os veículos elétricos a bateria
(BEV, na sigla em inglês) começaram a avançar, houve uma estagnação no
crescimento e mesmo recuo em vários países no primeiro trimestre deste ano em
relação ao último trimestre de 2023.
Há algumas
explicações, mas a principal é o fim dos incentivos fiscais de vários governos
principalmente na União Europeia. A França teve que suspender um programa de
alto estímulo ao verificar que errou na mão e as verbas acabaram em apenas dois
meses. Na Alemanha, cuja frota é a mais numerosa e também o maior produtor de
veículos do continente, houve retirada também de estímulos financeiros. Queda
prevista de vendas em 2024 é de 14%. Países do sul da Europa como Itália,
Espanha e Portugal, além daqueles da Europa Oriental, apresentam percentuais de
participação bem inferiores à média.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351887289" width="250px">
Segundo a
consultoria Jato para os 28 países europeus, em janeiro deste ano os elétricos
representaram 12% do mercado total contra 25% em dezembro de 2022, quando houve
o pico dos estímulos.
Os EUA contam com
incentivos estaduais (nem todos os 50 estados) e federal, mas as estatísticas
não são homogêneas. Recente regulamentação para 2032 projeta 56% das vendas
totais de carros elétricos e 16% de híbridos. Objetivo da União Europeia de
100% de elétricos em 2035 é difícil de cumprir e deve sofrer revisões.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351887458" width="250px">
Outro indicador de
que algo vai mal foi a recente decisão da <a href="https://www.mobiauto.com.br/tesla" target="_blank">Tesla </a>de cortar mais de 10% de sua
força de trabalho em razão da queda de vendas. A empresa de Elon Musk perder
14.000 funcionários de uma só vez não chega a ser uma surpresa, pois a
concorrência, principalmente na China, aumentou muito. O encolhimento no
primeiro trimestre foi de nada menos de 20% em relação ao último trimestre de
2023, apesar de seguidos cortes nos preços. Atrapalhou ainda, a renomada publicação
Automotive News ter rebaixado o status dos carros de Musk: antes de luxo e
agora de marca generalista.
Um dos equívocos que
se cometem é exagerar as reconhecidas vantagens dos carros elétricos e omitir
ou atenuar seus pontos fracos. Este excesso de otimismo só atrapalha. Preço alto,
alcance baixo, tempo de recarga e rede limitada de postos estão entre os
problemas. Isso leva a algumas decepções em especial a desvalorização no
mercado de usados.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351887376" width="250px">
Há desvantagens que
só aparecem com o tempo de uso: repetidas recargas rápidas até 100% diminuem a durabilidade
da bateria, preço para substituí-la mesmo que aceite uma segunda vida, pneus sujeitos
a trocas prematuras e planejamento minucioso de viagens. Fica difícil
antecipadamente saber quem está na fila para recarregar. Às vezes, há uma
posição livre, mas alguém reservou antes por um aplicativo e tem até 15 minutos
de tolerância para chegar.
Cálculos recentes
indicam que deve haver pelo menos um carregador público para cada 10 elétricos
em circulação. Em cidades grandes pode ser possível, porém em estradas fica bem
mais difícil. Em países de maior extensão territorial, como o Brasil, é um
grande obstáculo.

<h2>Segunda geração do SUV TAN evolui em alcance</h2>
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351889510" width="250px"> 
Lançado no Brasil em
dezembro de 2021, a <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd" target="_blank">BYD </a>não demorou para importar da China a nova geração do
SUV elétrico de sete lugares <a href="https://www.mobiauto.com.br/byd/tan/2023" target="_blank">TAN </a>(nome original Tang, mas aqui perdeu o “g”, devido
à marca de suco há quase meio século). As maiores mudanças estéticas estão na
parte dianteira, além dos dois para-choques e rodas de 22 pol. (novos desenhos).
O carro cresceu 10º mm no comprimento, mas o entre-eixos se manteve em 2.820 mm,
o que já garante grande espaço interno.
O porta-malas,
segundo a BYD, pode chegar a 940 litros com a terceira fileira de bancos
rebatida, mas sem informar o método de medição. Se for pelo padrão realista VDA,
deve-se cortar esse volume no mínimo em 30%. Praticamente não houve mudanças mecânicas.
Dois motores, um em cada eixo, entregam o total de 517 cv e 71,4 kgf·m, mas têm
que lidar com uma massa de assustadores 2.630 kg.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351896643" width="250px">
Nova bateria de
108,8 kW·h ampliou o alcance médio de 309 km para 430 km no ciclo padrão
Inmetro para elétricos. Apesar do nível muito bom de acabamento, materiais e
equipamentos, ainda não está em pé de igualdade com marcas premium tradicionais,
mas bem próximo.
Em três voltas no
circuito paulista TSO Haras Tuiuti destacou-se, como esperado, o modo de
condução “Sport” (o “Eco”, para poupar a bateria, deixa o modelo muito
anestesiado). A diferença sobre a versão anterior é grande em termos de rolagem
de carroceria e aderência em curvas, ao se acionar o modo de suspensão Sport.
Mas se trata de um modelo tipicamente familiar que, no uso diário, não será
exigido a tal ponto.


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Toyota Corolla Cross 2025 ganha item que todo carro automático deveria ter

A curiosidade é que o parentesco se resume a apenas a um detalhe

A
<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024#:~:text=A%20Chevrolet%20S10%20Cabine%20Dupla,leve%20e%20far%C3%B3is%20de%20neblina." target="_blank">Chevrolet S10</a> foi recentemente reestilizada, assim ganhando sua maior
atualização desde que foi lançada no Brasil em 2012 nesta atual geração. Em
terras tupiniquins a picape média atende diversos nichos, de modelo de trabalho
até as mais requintadas, à exemplo da <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/s10-cabine-dupla/2024/high-country-2-8-turbodiesel-aut" target="_blank">S10 High Country</a>. Mas no México a
Chevrolet S10 Max, como é conhecida, é bem diferente da nossa.Você pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-34-fotos-exclusivas-das-versoes-high-country-e-z71/4454?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: 34 fotos exclusivas das versões High Country e Z71</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-as-picapes-vao-garantir-sobrevida-ao-diesel-apos-invasao-dos-suvs-hibridos/4581?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Como as picapes vão garantir sobrevida ao diesel após invasão dos SUVs híbridos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-ganha-banho-de-loja-com-cabine-que-mistura-spin-e-silverado/4407?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 ganha banho de loja com cabine que mistura Spin e Silverado</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/chevrolet-s10-2025-picape-fica-13-mais-economica-para-bater-a-toyota-hilux/4499?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Chevrolet S10 2025: picape fica 13% mais econômica para bater a Toyota Hilux</a></li></ul>
Lançada
em 2022 no México, a Chevrolet S10 Max fica na linha de entrada de picapes
médias da fabricante no país mexicano, que conta com uma gama extensa formada
ainda por outros modelos de maior porte como <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/colorado/2005?fbclid=IwAR0gQQU0-MNym-S-JZ5DdzOK1kWMyp4SSHqimFgDDKqeoZuSgvJ_sASL3Ss" target="_blank">Colorado</a>, <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/silverado/2024" target="_blank">Silverado </a>e <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/cheyenne/2009" target="_blank">Cheyenne</a>. No
entanto, embora a S10 Max divida o mesmo nome, ela nada tem a ver com a picape
da GM fabricada em São José dos Campos.
<h2>Como é a Chevrolet S10
Max?</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351837235" width="250px">
Enquanto
nossa Chevrolet S10 tem muito em comum com a Colorado vendida no México e nos
Estados Unidos, a S10 Max mexicana é na verdade uma Maxus T70, picape chinesa
que é fruto de uma aliança da<a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet" target="_blank"> General Motors</a> com a SAIC Motors. No mercado
mexicano, a S10 Max acabou substituindo a antiga Chevrolet D-Max, que também
tinha raízes orientais através da marca Isuzu. 
Em
dimensões, a S10 Max é um pouco menor do que a nossa S10, assim mede seus 5.365
milímetros de comprimento, 1.900 mm de largura, 1.809 mm de altura e 3.155 mm
de entre-eixos. Para comparação, a nova Chevrolet S10 2025 recentemente lançada
em terras tupiniquins tem 5.408 mm de comprimento, 1.874 mm de largura, 1.839
de altura e 3.096 mm de entre-eixos.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351837736" width="250px">
A
picape média de entrada mexicana tem basicamente o mesmo desenho da sua irmã
gêmea Maxus T70, contando com faróis halógenos de visual bem simples, enquanto
o para-choque dianteiro traz mais vincos para trazer um sopro de modernidade.
Na lateral temos apenas um vinco na porção inferior das portas, enquanto a
janela da porta traseira tem uma linha ascendente. 
De
perfil temos ainda o tradicional adesivo 4x4, enquanto a traseira até que é
mais interessante com a tampa da caçamba mais vincada. Mas é inevitável: a
Chevrolet S10 Max não esconde as origens modestas e ainda parece uma picape do
início dos anos 2000. De diferente mesmo da sua gêmea Maxus F70, a S10 Max tem
apenas a grade trocada com a gravata da Chevrolet.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351837616" width="250px">
Com
o interior da caminhonete não é diferente e temos um estilo mais simples: tem
painel de instrumentos analógico de grafismo que remete a S10 brasileira de 12
anos atrás, enquanto a central multimídia tem display abaixo da linha de visão
e o volante parece dos primeiros <a href="https://www.mobiauto.com.br/chevrolet/onix/2024" target="_blank">Onix</a>.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351838020" width="250px">
No
México, ela é vendida nas versões chassi cabine 4x2, cabine simples 4x2, cabine
dupla e cabine dupla turbo 4x4. A capacidade de carga fica em 911 kg, 1.031 kg
e 1.000 kg para as duas últimas. Entre os equipamentos, temos direção
hidráulica e rodas de liga-leve aro 16 para todas as versões, enquanto as
demais têm itens como assistente a estabilidade do reboque, sensor de
estacionamento e assistente de partida em rampas.
<h2>O motor da Chevrolet S10
Max</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351838069" width="250px">
Embora
a nova S10 2025 brasileira tenha mantido o motor 2.8 turbodiesel, ele ainda se
mantém bem competente para os padrões atuais e também é mais moderno do que o
propulsor oferecido no México. Prova disso é que a atualização trouxe ao
propulsor o ganho de sete cavalos e 1 kg de torque a mais, ou seja, agora são
207 cv de potência e 52 kgfm de torque.
No
caso da S10 Max comercializada no México, ela é oferecida com dois motores. O
propulsor mais básico dela é o 2.4 naturalmente aspirado a gasolina que entrega
143 cv de potência e 20,5 kgfm de torque, esta opção sempre com câmbio manual
de cinco marchas e tração 4x2. Já a versão topo de linha é equipado com um 2.0
turbo também a gasolina que neste caso rende 221 cv e 35,7 kgfm de torque, aqui
com uma transmissão manual de seis velocidades.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/_0rR8a2Jndk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Chevrolet S10 Max: como é a picape "prima" da nossa S10 com DNA chinês

Empresa nacional validou e expandiu a presença de veículos chineses no mercado 

Atualmente, BYD e GWM são as grandes expoentes das marcas
chinesas no Brasil, mas nem sempre foi assim. Até 2017, os carros importados do
país asiático eram vistos com desconfiança pelo público brasileiro. A JAC teve
um começo promissor com o J3 e família, mas questões fiscais, promessas não
cumpridas e decisões controversas, tornaram o cenário ainda pior para as
chinesas. 
A Chery tentava sobreviver no Brasil com a receita clássica:
carros baratos, com bom nível de equipamento e produção local. No entanto,
tanto JAC como Chery acumulavam por volta de 3.800 emplacamentos cada no
acumulado do ano de 2017. 
No mesmo ano de 2017, a Caoa comprou 50% da operação da
Chery no Brasil, criando a Caoa Chery e mudando radicalmente a história da
marca no país. A começar pela decisão de abandonar os carros mais baratos.Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/conheca-as-marcas-chinesas-que-ainda-nao-estao-no-brasil/4385?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Conheça as marcas chinesas que ainda não estão no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-eua-e-europa-estao-reagindo-a-invasao-de-carros-eletricos-chineses/2529?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Como EUA e Europa estão reagindo à invasão de carros elétricos chineses</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/marcas-chinesas-que-vao-invadir-o-brasil-em-2024/3961" target="_blank">Marcas chinesas que vão invadir o Brasil em 2024</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jaecoo-e-omoda-novas-marcas-chinesas-querem-produzir-carros-no-brasil/3822?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Jaecoo e Omoda: novas marcas chinesas querem produzir carros no Brasil</a></li></ul>
Com isso, os Chery QQ e Cielo, hatch e sedan, saíram de
linha. O Tiggo 2 foi o remanescente e teve até uma profunda reestilização para
criar o Tiggo 3x, isso já em 2021, mas que durou apenas até o começo de 2022. 
A ideia era apostar em SUVs, mas ainda manter a proposta de
custo-benefício, ou seja, oferecer um veículo normalmente mais equipado que os
rivais por um preço menor. A estratégia deu certo. Em 2018, ainda com
resultados tímidos, foram 8.639 vendas, mais do que o dobro do ano anterior.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Tiggo+5x/Pro+Hybrid/Caoa+Chery+Tiggo+5X+Pro+Hybrid+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Ainda havia certa desconfiança com os produtos, uma vez que
o Caoa Chery Tiggo 5x era equipado com um câmbio automatizado de dupla
embreagem da mesma fornecedora do problemático Powershift. 
A resposta à estratégia veio nos anos seguintes. Em 2019,
20.182 emplacamentos e décima segunda posição no ranking de marcas mais
vendidas do Brasil. Um ano depois, mesmo com a pandemia, a Caoa conseguiu
manter o volume: foram 20.089 - e uma posição acima no patamar de vendas.
Em 2021, ainda sob a pandemia de Covid-19, a grande surpresa
e o melhor resultado até hoje da marca: 39.747 vendas – sendo 2,55% de
participação no mercado e posicionamento acima das francesas Peugeot e Citroën,
cravando o décimo lugar entre as mais vendidas do mercado local. 
Em 2022, a marca sofreu uma pequena queda, registrando
35.035 emplacamentos e 2,22% de participação, ficando atrás da Peugeot, que
recuperou a décima posição. 
<h2>Estratégia continua</h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/348884372" alt="" width="300px">
A estratégia de apostar em SUVs continua, além da
agressividade no preço. Prova disso é o Tiggo 7 Sport, anunciado por R$
134.990, praticamente o preço de um SUV de entrada, como Fiat Pulse e Renault
Kardian. 
O resultado foi imediato. Até o fechamento dessa matéria,
considerando os números de venda até o dia 28 de abril, foram 2.772
emplacamentos do SUV médio. É apenas 500 unidades a menos que o Toyota Corolla
Cross, por exemplo. 
<h2>Pós-venda e fama da Hyundai</h2>
Auxiliaram no crescimento da Caoa Chery a vasta rede de
concessionários com o nome já famoso. A Caoa sempre foi bem-vista pelos
consumidores, especialmente da Ford, com quem mantém parceria há muitos anos,
mas não há como esquecer da Hyundai. 
Outra parceria duradoura, que inclusive teve novos capítulos
anunciados esse ano, é com a marca sul coreana. A Caoa foi basicamente
responsável por credibilizar a Hyundai em solo nacional. Tendo em vista que os
primeiros importados pela empresa oriental eram vistos com desconfiança.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Hyundai/HB20/2024/Platinum+Plus/Hyundai+HB20+Platinum+Plus+2024+traseira+esquerda.jpg" alt="" width="300px">
Além da rede de concessionários, a Caoa passou a fabricar
alguns modelos da marca no Brasil. O de maior sucesso foi o Tucson, que tornou
a montadora desejada e abriu caminho para a Hyundai construir uma fábrica e
criar um projeto exclusivo para o Brasil, o HB20. O sucesso foi tamanho que o
hatch chegou a liderar as vendas dos carros de passeio.
<h2>Outras marcas </h2>
Com o sucesso da Chery sob administração da Caoa, outras
marcas cresceram os olhos para o mercado brasileiro. A BYD, que já atuava aqui
no Brasil com ônibus elétricos, passou a importar seus carros e assumiu a
fábrica da Ford, em Camaçari, na Bahia. 
A BYD estuda a chegada de outra marca por aqui, a Yamgwang,
responsável pela criação de supercarros, como o SUV U8.<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/Yangwang+U8+/BYD_Yangwang+U8_movimento.jpg" alt="" width="300px">
A GWM não ficou para trás e, depois de lançar o Haval H6,
trouxe ao Brasil o Ora 03, justamente para concorrer com o BYD Dolphin, maior
sucesso da rival. A marca comprou a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis,
no interior de São Paulo, e promete produção nacional, bem como o lançamento da
Poer, uma picape média híbrida plug-in, além do SUV, Tank 400.
Vale lembrar que as marcas chinesas trabalham com submarcas
no oriente. Portanto, Haval e Ora são marcas da GWM, bem como Poer e Tank, que
poderão, no futuro, produzir outros modelos no Brasil. É o mesmo caso da Wey,
que deverá chegar ao Brasil com o SUV Coffe 01. 
A própria Chery, que é sócia da Caoa Chery, já que ainda
detém 50% da operação, prepara a chegada das marcas Omoda e Jaecoo, que terão
SUVs como o Omoda C5 e E5, além do Jaecoo J8.<img src="https://media-repository-mobiauto.storage.googleapis.com/production/images/editorial/magazine/1709827895063.zeerk-001-traseira-lateral.jpg" alt="" width="300px">
A Zeekr, que é um braço de luxo da Volvo, que é controlada
pelos chineses da Geely, também está prestes a desembarcar no Brasil e o
primeiro modelo será o 001. 
A chegada desenfreada de marcas chinesas relembra o começo
da operação da Caoa Chery no Brasil. Afinal, foi a parceria sino-brasileira que
aproximou os brasileiros dos carros do país oriental, e ensinou as novas
fabricantes que não é necessário oferecer carros básicos e baratos para fazer
sucesso no Brasil.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/DEK32WHjBtg" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Como a Caoa Chery abriu espaço para que BYD e GWM fizessem sucesso no Brasil

Depois do sucesso puxado pelo BYD Dolphin, 2024 deve ficar marcado pela chegada de outras fabricantes chinesas ao mercado nacional

Recentemente, a BYD lançou o tão aguardado Dolphin Mini no
Brasil. Há pouco, a montadora chinesa também trouxe o BYD Tan, um SUV premium
de sete lugares para brigar com Mercedes-Benz, Audi e BMW. Esse movimento de
atuar em mercados tão distantes aponta para um cenário que vai muito além da
montadora chinesa.
Esse ano deve ficar marcado, não só pela chegada, como o
lançamento de diversas marcas e modelos chineses no Brasil. Além de BYD e GWM,
outras marcas como Jaecoo e Omoda prometem fazer sua estreia no mercado
automotivo nacional.
<p style="margin: 16px 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(66, 66, 66); font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;">Você também pode se interessar por:<ul style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-muda-estrategia-e-poer-ficara-apenas-para-ano-que-vem/4137?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">GWM muda estratégia e Poer ficará apenas para ano que vem</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-fabricara-dois-hatches-e-dois-suvs-no-brasil-a-partir-deste-ano/4212?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD fabricará dois hatches e dois SUVs no Brasil a partir&nbsp;deste&nbsp;ano</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/byd-dolphin-os-principais-problemas-segundo-os-donos/4477?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">BYD Dolphin: os principais problemas, segundo os donos</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/picape-da-byd-tera-480-cv-e-autonomia-de-1-000-km/4484?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Picape da BYD terá 480 cv e autonomia de 1.000 km</a></li></ul>
Dessa forma, listamos alguns modelos que tiveram sua chegada
confirmada, inclusive para esse primeiro semestre, além de outros que virão ou
estão cogitados para a segunda metade de 2024.
<h2>Volvo</h2>
Volvo EX30<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Volvo/EX30/Ultra/Volvo+EX30+E60+Ultra+Single+Extended+Range+2024+traseira.jpg" alt="" width="300px">
Você deve estar se perguntando o que uma montadora de origem
escandinava (Suécia) está no início desta lista. Mas a Volvo agora pertence ao
grupo chinês Gelly, mesmo conglomerado que vai trazer a Zeeker para cá.
Dito isso, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volvo-ex30-o-suv-eletrico-de-luxo-com-porte-de-t-cross-e-preco-de-compass/3432">o
Volvo EX30 foi apresentado ainda ano passado no Brasil</a>. Posicionado para
ser o modelo mais em conta da marca, o SUV elétrico deverá ser lançado em maio
deste ano, conforme apurado com concessionários.
São duas configurações de bateria, uma com 51 KWh e a outra
com 69 KWh, o que oferece até 250 km e 338 km de autonomia, já no ciclo do
Inmetro. Ambas possuem 271 cv de potência e 35 kgfm de torque, além de uma
velocidade máxima de até 180 km/h.
Volvo EX90<img src="https://image1.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/url/transform/cw_470?hash=8dd7605570972118691a8e3faf1df1b53fb1248f32f3a1f34a44d2f0b84fde5faf6081316b878400c72b3d7bcd164aab6eb02393c36226b32457a390c19db7a9&amp;url=https%3A%2F%2Fs3.sa-east-1.amazonaws.com%2Frevista.mobiauto%2FVolvo%2FEX90%2FVolvo_EX90_3x4_traseira.jpg" alt="" width="300px">
Com seu lançamento adiado para este ano, o Volvo EX90 vai
chegar como o topo da gama elétrica da montadora. O SUV vai se juntar ao já
vendidos aqui XC40 e C40, ambos elétricos também.
A motorização do elétrico vai oferecer 517 cv de potência e
92,8 kgfm de torque, pois o SUV possui dois motores elétrico, um posicionado em
cada eixo, o que garante tração integral. No ciclo WLTP, o EX90 te até 600 km
de autonomia por conta do conjunto de baterias de 111 KWh. 
<h2>BYD</h2>
BYD King<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/BYD/King/BYD+King+Traseira+Lateral.jpg" alt="" width="300px">
O sedan híbrido plug-in será o próximo lançamento da
montadora chinesa no Brasil. Em conversa com a Mobiauto, o supervisor de
Marketing de Produto da BYD, Natan Baranauskas, confirmou que o King chegará
ainda nesse primeiro semestre.
Por aqui, o modelo chinês quer medir forças com o Toyota
Corolla no segmento de híbridos. Ainda sem medições no ciclo do Inmetro, lá
fora, o sedan faz até 26 km/l e possui uma autonomia de até 1.200 km. 
BYD Song Pro<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/350006095" alt="" width="300px">
Também confirmado para o primeiro semestre à Mobiauto, o BYD
Song Pro é um SUV médio do porte de Corolla Cross e Jeep Compass. O modelo
chega para reforçar o catálogo da montadora chinesa ao lado do já presente por
aqui Song Plus.
Para o Brasil, o SUV deverá ter um conjunto híbrido plug-in
equipado com um motor 1.5 aspirado, combinado com outro motor elétrico. Ambos
rendem 197 cv de potência.
BYD Shark<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/348852901" alt="" width="300px">
A picape elétrica da BYD pode mexer com o segmento aqui no
Brasil. Batizada de Shark, a picape tem previsão de lançamento para o próximo
mês de maio, no México, e deve chegar ao Brasil no fim deste ano ou mais tardar
começo de 2025.
O que mais chama atenção na picape são seus dados de
potência. Ainda sem a confirmação da montadora, o mais provável é que a Shark
venha equipada com motor 1.5 térmico, que vai atuar com outros dois motores
elétricos. Ambos rendem 480 cv de potência combinada.
<h2>GWM</h2>
GWM Haval H4&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/345210451" alt="" width="300px">
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-haval-h4-como-sera-o-suv-de-entrada-da-marca-fabricado-no-brasil/4457">A
Mobiauto já tinha confirmado que o Haval H4 será produzido pela GWM na planta
de Iracemápolis (SP</a>). O que ainda não está certo é quando o SUV será
lançado por aqui. Existem chances de que o modelo chegue ainda este ano, mas o
mais provável é 2025. 
Inspirado no Jolion, o Haval H4 possui a mesma plataforma
LMN do irmão Haval H6. Outra semelhança que pode ser replicada por aqui é o
trem de força. Combinando o motor 1.5 a um motor elétrico, o SUV tem 243 cv de
potência e até 54 kgfm de torque. O conjunto tem uma transmissão automatizada
de dupla embreagem. 
GWM Tank 400<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349229884" alt="" width="300px">
Primeiro da linha Tank previsto para chegar ao Brasil, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/gwm-tank-400-como-e-o-suv-derivado-da-poer-que-vem-ao-brasil/4553">o
SUV híbrido com cara de jipe</a> tem mais em comum com Chevrolet Trailblazer e
Toyota SW4. Ambos são derivados das picapes Poer, Chevrolet S10 e Toyota Hilux,
respectivamente.
Com visual carregado de linhas bem demarcadas e formas mais
angulosas, o Tank 400 é um híbrido plug-in. Seu conjunto motriz é composto por
um motor 2.0 de 16v, que rende 255 cv de potência e 38,7 kgfm de torque. Outros
dois motores elétricos entregam 163 cv. Combinados oferecem 408 cv de potência
e 76,5 kgfm de torque.
GWM Wey 05<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/349544402" alt="" width="300px">
A linha Wey da GWM atua como marca do grupo GWM fora do
Brasil, mas como aqui a dinâmica é diferente, o Wey 05 fará parte da linha da
montadora chinesa dedicada ao segmento premium.
Conforme publicado pelo jornalista Guilherme Fontana, da
Revista Quatro Rodas, o Wey 05 deve fazer sua estreia em terras brasileiras
ainda este ano ou no começo de 2025.<h2>JAC</h2>
JAC
Hunter<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/Hunter/JAC+Hunter+China.jpg" alt="" width="300px">
O segmento de picapes médias é mais um nicho no radar da JAC
Motors. Exemplo disso é que Sérgio Habib, presidente da SHC Motors, represente
da JAC no Brasil, confirmou à Mobiauto a chegada da picape Hunter entre julho e
agosto desse ano. O modelo terá versões a diesel e elétrica. 
JAC QX<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Flagra%3A+JAC+QX+h%C3%ADbrido+ser%C3%A1+rival+de+Song+Plus+e+Haval+H6+com+consumo+surreal/Design+sem+nome+-+2024-01-31T150615.474.png" alt="" width="300px">
Assim como a BYD e a GWM, a Jac Motors também vai mirar o
segmento de híbridos no Brasil. O modelo escolhido da marca para marcar
presença é o JAC QX, um SUV híbrido que chegará para medir forças com o GWM
Haval H6 e BYD Song Plus.
<a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/flagra-jac-qx-hibrido-sera-rival-de-song-plus-e-haval-h6-com-consumo-surreal/3996">Em
flagra da Mobiauto</a>, o SUV foi visto já sem camuflagem, ou seja, em fase
final de testagem. O SUV combina um motor 1.5 aspirado de 110 cv e 13,5 kgfm de
torque a propulsores elétricos que rendem 204 cv e 30,6 kgfm de torque. Outro
dado que chamou atenção é o consumo do JAC Qx, que é de 75,2 km/l. Ele pode
rodar 120 km no modo elétrico graças a baterias de 21,68 kWh.
JAC Yiwei 3<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/JAC/Yiwei+3/JAC+Yiwei+3+bateria+de+s%C3%B3dio-enxofre.jpg" alt="" width="300px">
Já lançado na China, o JAC Yimei 3 deve chegar em breve ao
Brasil. O modelo que vem para brigar com GWM Ora 03 e BYD Dolphin tem até 330
km de autonomia, isso no ciclo de medição chinês. A marca chinesa ainda não
confirmou qual trem de força vai equipar o hatch elétrico. 
<h2>Zeekr </h2>
Zeekr
001<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Zeekr/001/Zeekr+001+frente.jpg" alt="" width="300px">
Aproveitando a onda de crescimento nas vendas de chineses no
Brasil, a Zeekr deve chegar ao Brasil em breve. Seu primeiro lançamento tem
tudo para ser ainda este ano com o Zeekr 001, um SUV elétrico cupê posicionado
no mercado de luxo. A informação foi divulgada pela Revista Quatro Rodas ainda
em 2023.
O nome da marca até pode soar distante, mas a montadora
pertence ao grupo chinês Gelly, que também é dona da Volvo. O 001 inclusive já
foi flagrado em testes pelo Brasil.
Na versão mais básica, o SUV é equipado com um motor
elétrico que rende 272 cv de potência. Nas outras duas, são 543 cv de potência
com dois motores elétrico um em cada eixo atuando combinados. A diferença entre
as três versões está na autonomia, com 620 km, 585 km e 594 km respectivamente.

Zeekr X<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351906736" width="250px">
Cotado para ser o primeiro produto da Zeekr no Brasil, o 001
deverá ter a companhia de outro modelo, o Zeekr X. Com um posicionamento
voltado para brigar com Mercedes-Benz, BMW e Porsche, o Zeekr X tem em sua
versão básica um motor elétrico posicionado na parte de trás o veículo. Ou
seja, o SUV tem tração traseira e oferece 272 cv de potência. 
Já na segunda configuração, para versões superiores, o SUV
recebe outro motor na dianteira, o que rende 428 cv de potência combinados. Em
termos de autonomia, o Zeekr X permite até 446 km de autonomia, isso no ciclo
WLTP. 

<h2>Omoda</h2>
Omoda C5<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Caoa+Chery/Omoda+C5/Chery+Omoda+C5+Lateral+Traseira.jpg" alt="" width="300px">
Apesar de também pertencer ao grupo Chery, a Omoda chega ao
Brasil sem qualquer tipo de vínculo com o grupo Caoa. Um dos modelos que a
montadora vai trazer ao país é o Omoda C5.
Diferente da configuração vendida na China, o SUV cupê deve
ser vendido aqui com o motor 1.6 TGDi a gasolina com 187 cv de potência e 28
kgfm de torque, que vai atuar com motor elétrico composto por sistema de 48 v.
Esse conjunto caracteriza o C5 como um híbrido leve.
Omoda 5 EV<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Jaecoo-Omoda/Omoda+5-dianteira-evento.jpg" alt="" width="300px">
Já no Brasil, inclusive com avaliação feita pela Mobiauto, o
Omoda 5 EV é uma certeza de lançamento para este ano. No entanto, a Omoda ainda
confirmou qual motorização elétrica vai equipar o SUV que será vendido por
aqui.
Mas o SUV poderá ter duas opções de propulsores. A primeira
possui 204 cv de potência e 35,7 kgfm de torque, enquanto a segunda tem 224 cv
de potência e 40,7 kgfm. Vale lembrar que o modelo testado pela Mobiauto estava
equipado com a última motorização citada.
<h2>Jaecoo</h2>
Jaecoo
j7<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Omoda+Jaecoo/Jaecoo/J7/Jaecoo+J7.jpg" alt="" width="300px">
Ao melhor estilo jipe, o Jaecoo J7 é um SUV híbrido que
pretende medir forças com os já bem-posicionados no Brasil GWM Haval H6 e BYD
Song Plus.
A marca chinesa ainda não confirmou qual motorização híbrida
vai equipar o SUV. Na China, ele é equipado com motor 1.6 turbo e mais dois
motores elétricos. Combinados, essas usinas rendem 197 cv de potência. São
1.200 km de autonomia e 100 km apenas no modo elétrico.
Jaecoo J9<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351910907" width="250px">
Diferente do J7, o Jeacoo J9 é um SUV com dimensões de
grande porte para levar até sete pessoas. São 4,82 metros de comprimento e 2,82
m de entre-eixos, maior que um Jeep Compass e bem próximo de um Tiggo 9.<strong style="color: rgb(66, 66, 66); font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 16px; font-style: normal; font-variant-ligatures: normal; font-variant-caps: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; widows: 2; word-spacing: 0px; -webkit-text-stroke-width: 0px; white-space: normal; text-decoration-thickness: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-color: initial;"><a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank" style="margin: 0px; font-family: Poppins, Helvetica, Arial, sans-serif; color: rgb(62, 104, 189); text-decoration: unset;">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/yl7hYsRfGWs" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Os 17 carros chineses que chegarão ao Brasil em 2024

Antes de ser o baby Jeep, Avenger batizava o nome de sedan da marca norte-americana

O Jeep Avenger deverá
chegar no nosso mercado em breve, com motor híbrido flex e fabricação nacional.
O “Baby Jeep” como era conhecido antes de ser batizado oficialmente, será o
novo modelo de entrada da Jeep por aqui.
Com a chegada do modelo,
o Renegade deverá sair de linha no Brasil, assim como já aconteceu nos Estados
Unidos, <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-o-jeep-renegade-foi-de-arrasta-pra-cima-nos-eua/3761?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">onde o colunista da Mobiauto Homero Gottardello trouxe tudo a respeito.</a>
No entanto, o que pouca gente sabe é que o nome Avenger já batizou um sedan da
Dodge.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351836184" width="250px">Você também pode se interessar por:<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-bio-hybrid-conhecemos-o-motor-hibrido-do-novo-suv-nacional/3285?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Jeep Avenger Bio-Hybrid: conhecemos o motor híbrido do novo SUV nacional</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-o-que-esperar-do-futuro-suv-hibrido-flex-nacional/2313?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Jeep Avenger: o que esperar do futuro SUV híbrido flex nacional</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/jeep-avenger-o-baby-jeep-sera-hibrido-flex-feito-no-brasil/2267?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Jeep Avenger, o "baby Jeep", será híbrido flex feito no Brasil</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/fiat-e-jeep-terao-3-tipos-de-carro-hibrido-nacionais-contra-invasao-chinesa/3254?utm_source=revista_retorno&amp;utm_medium=organic_revista" target="_blank">Fiat e Jeep terão 3 tipos de carro híbrido nacionais contra invasão chinesa</a></li></ul><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351833566" width="250px">
O Dodge Avenger deu as
caras pela primeira vez no mercado em 1994, o modelo era um cupê com tração
dianteira e a mesma plataforma dos Mitsubishi Eclipse e Galant.
Em termos de tamanho, o
Dodge Avenger se assemelhava muito com o Ford Fusion, com 4.380 mm de comprimento,
além de 1.750 mm de largura, e 1.340 mm&nbsp;de altura.
Entre os motores, o
modelo podia ser comprado com um 2.0 aspirado com 150 cv de potência e 18,3
kgfm de torque. As versões mais caras usavam um 2.5 V6 de 163 cv e 22,5 kgfm de
torque. Os câmbios ofertados eram manuais com cinco marchas ou automático de
quatro posições.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351833185" width="250px">
No visual, as linhas eram
discretas, a grade frontal ficava no para-choque interior, assim como as luzes
de seta na traseira. Um ponto interessante eram as lanternas interligadas, uma
tendência dos dias atuais. Apesar disso, o modelo foi retirado do mercado em
2000.
<h2>A volta de quem não
vendeu</h2>
Em 2007, o Dodge Avenger
voltou ao mercado, justamente para substituir o Dodge Stratus, que foi quem
havia tomado o lugar do sedan na virada de século. O modelo ficou muito mais encorpado
e recebeu um visual inspirado no SUV Dodge Journey e no clássico Dodge Charger.
A grade era expressiva,
com linhas quadradas, chamava a atenção de quem olhava, justamente por uma cruz
com linhas grossas tanto na vertical quanto na horizontal. Os faróis também
continham um grande porte, assim como as lanternas.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351834046" width="250px">
Querendo ser um rival de
Ford Fusion, Honda Accord e Toyota Camry, o sedan continha motores 2.0 quatro cilindros
de 139 cv de potência e 31,6 kgfm de torque; 2.4 de 170 cv de potência e 22,4
kgfm de torque ou motor 3.5 de 238 cv de potência e 32,1 kgfm de torque nas
versões topo de linha.
O motor 2.4 inclusive foi
usado no Brasil pela Fiat Freemont. E depois, com modificações, foi rebatizado
para Tigershark, e utilizado pela Fiat Toro. Em 2011, as versões mais caras do
Dodge Avenger ainda receberam um novo motor 3.6 com 283 cv de potência e 35,9
kgfm de torque.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351834959" width="250px">
O modelo que era vendido
nos três países da América do Norte, países da Europa e Austrália teve seu fim
de linha decretado em 2014. 
Desde 2023, nove anos
depois, o nome Avenger voltou ao mercado batizando o SUV da Jeep. Vale lembrar
que assim como a Jeep, a Dodge também é uma marca pertencente ao grupo da
Stellantis.<a href="https://bit.ly/3vZxp6K" target="_blank">Receba as reportagens da Mobiauto via Whatsapp</a><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/vppX22wwwQk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>

Jeep Avenger: nome do sucessor do Renegade já foi usado pela Dodge

O hatch mudou de ano no início de abril e trouxe uma nova variante para o seu catálogo

Atual soberano entre os carros de passeio no Brasil, o
<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024" target="_blank">Volkswagen Polo</a> chegou a linha 2025 e trouxe consigo algumas novidades. Além da
chegada da configuração Robust ao catálogo, os preços das versões do hatch
ganharam um razoável aumento. Os acréscimos variaram entre R$ 1.300 e R$ 2.300
e atingiram toda sua linhaVocê pode se interessar por:&nbsp;<ul><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/os-7-novos-carros-que-a-vw-lancara-no-brasil-ate-2025/3411?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Os 7 novos carros que a VW lançará no Brasil até 2025</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-track-o-gol-da-volkswagen-ao-substituir-o-gol/3977?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Polo Track, o “gol” da Volkswagen ao substituir o Gol</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/vw-polo-track-o-que-ele-perde-para-ser-mais-barato-que-o-novo-polo-mpi/2339?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">VW Polo Track: o que ele perde para ser mais barato que o novo Polo MPI</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/volkswagen-quer-ter-eletrico-com-preco-de-polo-ate-2027/4313?utm_source=organic_revista&amp;utm_id=revista_retorno" target="_blank">Volkswagen quer ter elétrico com preço de Polo até 2027</a></li></ul>Deste modo o <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo-track/2024" target="_blank">Polo Track</a>, sua versão de entrada mais popular
- vide seus 47.785 emplacamentos em 2023 (de acordo com a consultoria Jato),
agora ficou R$ 1.300 mais cara, o que a deixa com valor de tabela em nada menos
do que R$ 89.290. Assim o carro mais barato da <a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen" target="_blank">Volkswagen </a>se aproxima da faixa
dos R$ 90.000
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351781969" width="250px">
Vale lembrar que a versão em questão vem equipada com um
motor 1.0 MPI Flex de 3 cilindros ligado a um câmbio manual de cinco marchas,
que rende 77/84 cv (G/E) e torque máximo de 10,3 kgfm.<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351782103" width="250px">

Dentre seus itens de série pode-se destacar: computador
de bordo, 4 airbags, controles de tração e estabilidade, assistente de partida
nas rampas, monitor de pressão do pneu e travamento elétrico e remoto das
portas.
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351782059" width="250px">
Os maiores acréscimos ficaram por conta do<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024/tsi-flex" target="_blank"> Polo TSI</a> que
agora custa R$ 103.990, o que configura um acréscimo de R$ 2.000. Já a topo de
linha<a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024/gts-aut-flex" target="_blank"> Polo GTS</a> chega aos R$ 153.790, o que significa um aumento de R$ 2.300.

<h2>O novo Polo Robust </h2><img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351782183" width="250px">
Talvez mais que as alterações de preço, chama atenção a
inclusão da variante Robust na linha Polo. Seu valor é o mesmo da configuração
Track, ou seja, R$ 89.290. Vale ressaltar que a versão só está disponível para
vendas diretas e pode ser adquirida com desconto para produtores rurais,
fazendo seu preço cair para R$ 81.253,90.

O que o diferencia em relação aos outros carros da linha é o
público o qual o Robust se volta, o do agronegócio. Mudanças foram feitas em
sua suspensão, que o fizeram ganhar 6,5 mm a mais de altura na dianteira e 10,5
mm na traseira, o permitindo andar sobre pisos mais “difíceis”, como da estrada
ou do campo. Além disso, a Volkswagen está oferecendo dois kits de equipamentos
adicionais para deixar o carro mais preparado ainda para condições adversas. 
&nbsp;<img src="https://api.mobiauto.com.br/images/api/images/v1.0/351782264" width="250px">
Sob seu capô, o trem de força é o mesmo da configuração
Track, um 1.0 MPI Flex de 3 cilindros. Mas as semelhanças não param por aí, uma
vez que seus visuais também são quase idênticos, se diferenciando apenas pelos
para choques, assim como a lista de equipamentos de série também é quase igual.


<h2>Volkswagen Polo 2025, preços e
versões</h2>
Confira os novos preços da linha 2025 do Polo: 

<ul><li>VW Polo Track - R$ 89.290</li><li>VW Polo Robust- R$ 89.290</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024/mpi-flex" target="_blank">VW Polo MPI</a> - R$ 92.350</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024/sense-1-0-200-tsi" target="_blank">VW Polo Sense AT</a> - R$ 101.490</li><li>VW Polo TSI - R$ 103.990</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024/comfortline-aut-flex" target="_blank">VW Polo Comfortline AT </a>- R$ 113.690</li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/volkswagen/polo/2024/highline-aut-flex" target="_blank">VW Polo Highline AT</a> - R$ 120.790</li><li>VW Polo GTS - R$ 153.790</li></ul>







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VW Polo 2025 fica mais caro e versão mais barata beira os R$ 90 mil

NOVO NISSAN KICKS TEM DATA PARA CHEGAR E VISUAL SERÁ FUTURISTA

NOVO KARDIAN é o MELHOR RENAULT feito no Brasil?

Empresa alemã desenvolveu uma película solar praticamente da cor do carro para potencializar o alcance de veículos elétricos em até 10 km num dia de sol

As dúvidas sobre a viabilidade de carros movidos a eletricidade
já fazem parte do passado. Seja no Brasil ou no exterior, os veículos elétricos
já são uma realidade há um bom tempo. Um grande ponto ainda em discussão é a
autonomia desses veículos, mas já há empresas criando soluções a fim de
expandir o alcance dos carros entre uma recarga e outra.
O instituto alemão Fraunhofer, por exemplo, criou uma
película fotovoltaica praticamente invisível, feita da cor do próprio carro,
como agente de captação de energia solar para o ganho de autonomia para o
tráfego de veículos elétricos em até 10%.
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elétrico: por que andar mais rápido ajuda na autonomia?</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/como-funciona-um-carro-eletrico-manutencao-recarga-e-baterias/2740" target="_blank">Como
funciona um carro elétrico: manutenção, recarga e baterias</a></li><li><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/e-possivel-recarregar-um-carro-eletrico-so-com-energia-solar/1971" target="_blank">É
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Fiat usam luz solar para poupar combustível, e não são híbridos!</a></li></ul>




A película ficaria localizada no capô do veículo e seguiria
sempre a paleta de cor correspondente à do carro. A tecnologia foi apresentada
neste ano durante o Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha.
“Aplicamos as células solares no painel do capô de um modelo
de carro frequentemente vendido na Alemanha, interconectamos e laminamos com
filme”, explica o Martin Heinrich, coordenador de mobilidade fotovoltaica do
Fraunhofer ISE.
“Para conseguir isso, o processo de laminação foi otimizado
cuidadosamente para minimizar bolsas de ar, evitar o enrugamento do módulo do
filme, que pode ocorrer devido à área de superfície curva, e para manter a
integridade geral da estrutura da cobertura”, completa.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Pel%C3%ADcular+solar/pel%C3%ADcular-solar-placa-vw-energia-solar-+Fraunhofer.png" alt="" width="300px">Os protótipos são equipados com células solares de silício
monocristalino, utilizando uma tecnologia batizada de MorphoColor. Segundo Heinrich,
o material também entrega um bom resultado estético, sem comprometer o visual
do automóvel. Para isso, a película fica escondida por um revestimento
colorido. 
Além da colorização, a película solar prometer ter uma
potência de 210 W/m² (Watts por metro quadrado), o que pode aumentar a
autonomia de um carro elétrico em até 10 km em um dia ensolarado. O instituto
alemão afirma que a economia no uso de energia pode chegar a 10% da
quilometragem total em um ano.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Pel%C3%ADcular+solar/Fraunhofer-placar-solar-energia-solar.jpg" alt="" width="300px">
Outro ponto positivo indicado pelo instituto é a questão da
temperatura do carro. A radiação solar é convertida em eletricidade após
incidir sobre a película solar. Com isso, a tecnologia ajuda a diminuir o
superaquecimento do veículo. Essa energia gerada pela luz solar ainda pode
promover a economia durante o uso de outros itens como o ar-condicionado.
Os testes do Fraunhofer também foram estendidos para
caminhões. Uma parceria entre o instituto e empresas de transporte utilizou
seis caminhões equipados com a película solar. Os veículos de grande porte
rodaram pela região leste dos Estados Unidos e na Europa. Os resultados
divulgados indicaram um ganho de 5.000 km a 7.000 km por ano. Isso, claro,
sempre em locais com muita incidência de sol.
<img src="https://s3.console.aws.amazon.com/s3/object/revista.mobiauto?region=sa-east-1&amp;prefix=Carros+el%C3%A9tricos/Pel%C3%ADcular+solar/Fraunhofer-painel-solar-energia-caminh%C3%A3o.jpg" alt="" width="300px"><img src="https://s3.console.aws.amazon.com/s3/object/revista.mobiauto?region=sa-east-1&amp;prefix=Carros+el%C3%A9tricos/Pel%C3%ADcular+solar/Fraunhofer-painel-solar-energia-caminh%C3%A3o.jpg" alt="" width="300px"><img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Pel%C3%ADcular+solar/Fraunhofer-painel-solar-energia-caminh%C3%A3o.jpg" alt="" width="300px">
Tecnologia em larga escala já deu errado
O caso mais recente de uma empresa que investiu em energia
solar para carros e se deu mal foi a Lighyear. A startup holandesa chegou ao
mercado com força ao anunciar o <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/este-carro-usa-energia-solar-para-ir-mais-longe-que-um-modelo-a-diesel/1013" target="_blank">Lightyear
0</a>, elétrico equipado com painéis solares no teto e com a promessa de rodar
até sete meses sem descarregar toda a bateria. 
Vale ressaltar que esses resultados são para um deslocamento
diário de 35 km por dia, em local ensolarado, e com o carro continuamente
exposto ao sol. Nos testes realizados pela empresa holandesa, o Lighyear 0
chegou a garantir 625 km de autonomia. Isso equipado com uma bateria de 60 kWh,
menor do que concorrentes como a Tesla.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Pel%C3%ADcular+solar/leightyear+0-energia-solar.jpg" alt="" width="300px">
Entretanto, a falta de luz no fim do túnel, ou melhor, a
luminosidade esperada, não se realizou como o esperado. Menos de um ano após os
anúncios de produção, a startup holandesa anunciou falência em janeiro de 2023
da subsidiária Atlas Technologies. Na prática, o braço da empresa era
responsável por fabricar seu primeiro e, até então, único modelo o Lighyear 0.
“A Lightyear lamenta ter que fazer este anúncio a todos os
empregados, clientes, investidores e fornecedores”, disse a empresa em nota na
época.
Nesse cenário, o uso de energia solar para alimentar os
carros elétricos ainda parece incerto. Por outro lado, assim como um dia os
veículos elétricos foram considerados uma utopia, o imparável avanço da
tecnologia pode ajudar a transformar os raios solares em mais um condutor
sustentável para o setor automotivo.
<a href="https://youtu.be/pR1Y8bAImAk?si=STMCgZb_DZD8uy9E"><iframe width="400" height="345" src="https://www.youtube.com/embed/pR1Y8bAImAk" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></a>

Película (quase) invisível promete aumentar autonomia de carros elétricos

Placas solares garantem até 1.250 km de autonomia extra durante um ano de uso

&nbsp;A Toyota apresentou a nova geração do Prius, a quinta em 25 anos de mercado. A grande novidade, além do visual, está em uma tecnologia que já foi testada pela Fiat aqui no Brasil.&nbsp;
Na atual geração, o Prius terá três versões, sendo duas híbridas convencionais. A primeira com o motor 1.8, que ainda não teve os dados revelados, mas anteriormente contava com 122 cv. Essa configuração deu origem ao Corolla híbrido. A segunda opção será um 2.0 com 193 cv de potência.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Prius/2023/Toyota_Prius_2023_Traseira.jpg" width="1280" height="853"/>
A terceira variante é a híbrida plug-in do Toyota Prius, que entregará um desempenho interessante. São 223 cv, garantindo um 0 a 100 km/h em apenas 6,7 segundos. Apesar disso, não é este o fato mais curioso do novo Prius.
Opcionalmente, o Prius contará com um teto solar que poderá aumentar a autonomia do carro em até 1250 km por ano. O sistema funciona com o carro parado principalmente, em movimento ele é utilizado para alimentar a bateria de 12 volts.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/voce-decide-byd-lanca-suv-hibrido-e-eletrico-juntos-pelo-mesmo-preco/2326" target="_blank">Você decide: BYD lança SUV híbrido e elétrico juntos pelo mesmo preço</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Prius/2023/Toyota_Prius_2023_Interior.jpg" width="1280" height="853"/>
Curiosamente, essa tecnologia já foi testada aqui no Brasil pela Fiat. <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/estes-fiat-usam-luz-solar-para-poupar-combustivel-e-nao-sao-hibridos/1993" target="_blank">Trata-se do Projeto Girassol, criado pelo Centro de Inovação da FCA </a>(antes mesmo da criação da Stellantis), em parceria com o CSEM Brasil.&nbsp;
O projeto contou com modelos como Uno e Argo, que rodaram o Brasil com painéis fotovoltaicos como fonte de energia para itens como ar-condicionado e sistema start-stop.
Os últimos relatórios divulgados pela marca foram em 2018 e apontam para a principal utilidade da tecnologia: redução no consumo de combustível. Segundo a Fiat, houve uma economia de 3,5%. O teste também foi feito na Europa, onde a redução foi de 2%.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Projeto+Girassol+-+Fiat/Fiat_Argo_Girassol.jpg" width="1280" height="853"/>
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A diferença na economia de combustível está na incidência de raios solares aqui na terra tupiniquim. Segundo Toshizaemom Noce, líder do projeto Girassol, o Brasil tem 70% a mais de insolação do que a Europa. Além disso, o velho continente possui 50% de sombreamento, enquanto o Brasil possui apenas 25%.
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Toyota/Prius/Toyota_Prius_Teste_Tetoenergiasolar.jpg" width="1280" height="853"/>
O Toyota Prius com energia solar já passou por testes no Japão desde 2019, &nbsp;no caso, eram painéis solares feitos pela empresa Sharp, na época o poder de regeneração da bateria era de apenas 56 km.
Os testes serviram para medir o quão úteis poderiam ser as placas solares em carros eletrificados. Agora, apenas três anos depois, parece que a tecnologia é promissora, resta saber se vai virar tendência ou algo exclusivo do Toyota Prius.&nbsp;
Imagens: Divulgação/Toyota
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Novo Toyota Prius copiará ideia da Fiat para aproveitar energia do sol

Projeto Girassol contava com 30 protótipos dotados de painéis fotovoltaicos no teto, que captavam energia para alimentar a bateria 12 V

&nbsp;Já pensou em combinar um carro com energia solar? E não estou falando de painéis em casa para recarregar o carro, mas sim instalados no teto do veículo para captação de energia enquanto você estiver dirigindo. O que talvez você não saiba é que isso já existe, inclusive em pesquisa no Brasil.&nbsp;
O Projeto Girassol não é exatamente novo, ele está em desenvolvimento desde 2015, mas segue em fase de pesquisas, segundo a Fiat. Ele foi criado em parceria com a CSEM Brasil, que fabrica as células.&nbsp;
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Aliás, as células fotovoltaicas merecem uma explicação a parte. No caso da tecnologia presente no Argo da foto que abre a matéria, estamos falando de um composto orgânico impresso na superfície do teto do veículo.&nbsp;
Essas películas podem ser aplicadas diretamente na lateria ou até mesmo nos vidros, com a vantagem de fazer a função de película solar, reduzindo a temperatura interna dos veículos e ajudando a otimizar o ar-condicionado.&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Projeto+Girassol+-+Fiat/Fiat_Argo_Girassol.jpg" width="1280" height="853"/>
O protótipo do Argo em questão não possui motor híbrido nem elétrico. Sob o capô está o 1.8 E.torQ, uma das opções que o hatch tinha à época, mas sem qualquer alteração em relação ao seu funcionamento. A energia solar é usada diretamente para alimentar a bateria de 12 Volts do veículo.&nbsp;
<h2>Resultados encorajadores&nbsp;</h2>
Os últimos relatórios divulgados pela marca foram em 2018 e apontam para a principal utilidade da tecnologia: redução no consumo de combustível. Segundo a Fiat, houve economia de 3,5%. O teste também foi feito na Europa, onde a redução foi de 2%.&nbsp;
Isso se explica pelo grande nível solar existente no Brasil. O potencial solar da terra tupiniquim é 70% maior do que o velho continente. Por aqui, há um potencial para gerar 205 Watts por metro quadrado contra 120 W/m² da Europa. No sol do meio-dia, no verão, o potencial brasileiro sobe para 1.100 W/m².&nbsp;
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Projeto+Girassol+-+Fiat/Fiat_Uno_Girassol.jpg" width="1280" height="853"/>
Até onde se sabe, os testes foram realizados em 30 veículos, incluindo o Fiat Uno, mas não há previsão para que viabilizem produtos comerciais. A energia captada vinha sendo utilizada nas luzes do painel, faróis, vidros elétricos e ar-condicionado.&nbsp;
<h2>Corrida solar</h2>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Projeto+Girassol+-+Fiat/corrida_solar_australia.jpg" width="1280" height="853"/>
Juntar carro e energia solar não é algo exatamente novo. Desde 1992 é realizada uma Corrida Solar no autódromo de Suzuka. Os modelos movidos a energia solar precisam dar voltas durante 5 horas no autódromo.&nbsp;
Na Austrália, é realizado o Desafio Solar Mundial, ao menos desde 1987 a cada dois anos. Os competidores precisam percorrer 3.021 km utilizando apenas energia solar. A prova costuma levar mais de 70 horas para a conclusão.&nbsp;
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Estes Fiat usam luz solar para poupar combustível, e não são híbridos!

Ecoposto fotovoltaico de Fernando de Noronha suscita dúvida sobre se já é possível ter um EV rodando só com energia vinda do Sol

Na última semana, voltou a ser notícia a inauguração, em março de 2021, do primeiro “ecoposto” para recarga de veículos elétricos (EVs) na paradisíaca Fernando de Noronha.
Na ilha, a proibição da circulação de automóveis movidos por motores a combustão começa a vigorar, em 2030, mas até agora são geradores a gasóleo – combustível usado por propulsores do ciclo Diesel – que produzem a energia elétrica disponível para a frota atual.
Ou seja, os 70 elétricos que atualmente rodam por lá vinham sendo recarregados quase sempre com eletricidade de origem “suja”. O novo projeto estipula substituir essa energia por outra de fonte renovável. Até aí, tudo parece muito bom.
“O Projeto Trilha Verde prevê a instalação de 12 ecopostos, sendo oito pontos de recarga rápida com potência de 22 quilowatts (kW) e outros dois com potência de 7,4 kW”, destaca o presidente da Neoenergia, que é um braço do grupo espanhol Iberdrola, Saulo Cabral.&nbsp;
A empresa está presente em 18 Estados brasileiros, além do Distrito Federal, atuando no setor elétrico desde 1997. As duas unidades de 7,4 kW terão suporte a V2G, do inglês “vehicle-to-grid”, com fluxo bidirecional que permite, além da recarga, a “devolução” da eletricidade não utilizada.
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É como se você pagasse por uma peça de queijo, comesse só a metade e devolvesse a outra, mas não fosse ressarcido pelo que não usou. Um “negócio da China”.&nbsp;
Inicialmente prometida para março, a geração fotovoltaica de 100 kWp (por pico) por duas novas “usinas” – o correto, para quem tem responsabilidade jornalística, é o termo “estações” – solares ainda não foi concretizada.
A promessa é que, com capacidade máxima, o eletroposto consiga atender até seis veículos ao mesmo tempo em uma base com 90 metros quadrados de cobertura, todos preenchidos com painéis fotovoltaicos. A capacidade será de 26MWh por ano, o suficiente, segundo a companhia, para suprir 180.000 km rodados.&nbsp;
Entre os parceiros da Trilha Verde, a Renault cederá seis EVs e venderá outros quatro para a Neoenergia, a serem usados para capacitação de profissionais locais para sua manutenção. Isso porque, ao contrário do que ocorre em qualquer outra região do país, as revisões por lá não são feitas em concessionárias ou pontos assistenciais.&nbsp;
“Para a Renault, é um privilégio contribuir com o programa Noronha Carbono Zero e, assim, ajudar na preservação de um patrimônio ecológico da humanidade”, destaca o presidente da subsidiária nacional da marca, Ricardo Gondo.
Tudo parece tão bonito que nos leva a perguntar. Por que simplesmente não instalamos painéis solares em cima de cada telhado de nossas edificações, em vez de queimar trilhões de litros de combustível fóssil para gerar energia em termelétricas?
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ferrari-esta-com-medo-da-eletrificacao-e-o-motivo-vai-bem-alem-dos-carros/1952" target="_blank">Ferrari está com medo da eletri</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ferrari-esta-com-medo-da-eletrificacao-e-o-motivo-vai-bem-alem-dos-carros/1952" target="_blank">f</a><a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/ferrari-esta-com-medo-da-eletrificacao-e-o-motivo-vai-bem-alem-dos-carros/1952" target="_blank">icação e o motivo vai bem além dos carros</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Energia+solar/Esta%C3%A7%C3%A3o+de+recarga+com+energia+solar+Fernando+de+Noronha+close.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Pouca praticidade</h2>
A resposta vem de Tyler Benedict, ex-analista do Goldman Sachs e diretor associado da Bain &amp; Company. “Na ponta do lápis, você precisaria de 24.000 Watts de painéis solares e 125 baterias de 12 volts para rodar o equivalente a 0,2 milha (o equivalente a 320 metros)”, explica o administrador e cientista político.
“Este cálculo leva em conta quatro horas diárias de sol a pino, para carregarmos uma bateria auxiliar de 200 Ampère-hora (Ah), que teria toda sua energia sugada assim que você conectasse seu elétrico a ela, mais rápido do que o tempo que levei para fazer essas contas”, acrescentou.
De acordo com ele, que fez seus cálculos a partir de um modelo doméstico – e não de uma “usina” como a anunciada para Fernando de Noronha – 20% da carga se perderia só na conversão, enquanto a energia passa pelo inversor, e uma recarga completa levaria 40 horas ou mais.&nbsp;
“É uma questão matemática. Portanto, não há praticidade nenhuma nisso, porque as recargas seriam tão demoradas que não daria para percorrer uma distância útil em relação ao tempo perdido”, sentencia Benedict.
Empresas estrangeiras, como a EmPower Solar e a SunPower, que vendem soluções de energia solar para uso doméstico, garantem o contrário, assegurando que a economia anual pode chegar a US$ 1.000 (o equivalente a R$ 5.300).&nbsp;
Esta segunda afirma que, com 75 painéis fotovoltaicos, daria para alimentar as baterias de um Tesla Model S diariamente. Para um motorista que roda, no máximo, 60 quilômetros por dia, seriam necessários “apenas” 12 painéis.
Leia também: <a href="https://www.mobiauto.com.br/revista/por-que-a-jeep-procrastina-sua-eletrificacao-no-brasil-e-ate-nos-eua/1937">Por que a Jeep procrastina sua eletrificação no Brasil e até nos EUA</a>
<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Energia+solar/Pain%C3%A9is+fotovoltaicos+energia+solar.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>E em termos industriais?</h2>
“No nosso caso, os veículos estão rodando com a energia produzida, unicamente, pela luz do sol e nenhuma outra fonte”, atesta o diretor executivo da californiana Envision Solar, Desmond Wheatley.&nbsp;
“Nossa rede é implantada, rapidamente, porque as empresas ou entidades governamentais que a utilizam não precisam obter licenças ou incorrer em custos infraestruturais. É escalável e pode atender a qualquer frota, enquanto os veículos movidos a energia solar não geram emissões”, acrescenta.
Wheatley pontua que a rede de energia norte-americana não tem capacidade suficiente para atender sua demanda normal e, ainda, alimentar milhões de novos EVs. “Precisaríamos de 20%, no mínimo, mais capacidade”.
Um sistema com quatro painéis solares com geração de 1 kW, ocupando 8 metros quadrados, gera o equivalente a 850 quilowatt-hora (kWh) anuais, eletricidade suficiente para 24 recargas das baterias de um EV de médio porte, por exemplo, o que se traduziria em uma autonomia de 5.200 quilômetros.&nbsp;
Ou seja, enquanto o leitor é levado a crer que, em Fernando de Noronha, estão sendo construídas “usinas” para captação, conversão e fornecimento de energia solar, a realidade prática é muito diferente e menos parecida com um filme de ficção científica.
“Cada estação de carregamento é uma vaga de estacionamento. Os painéis solares ficam no topo, enquanto o equipamento eletrônico está logo abaixo. O usuário conecta seu carro à tomada e está configurada a rede”, explica Wheatley.&nbsp;
Na cidade de Nova York, maior “cliente” da Envision e parâmetro de comparação para nossas maiores regiões metropolitanas, que são Rio de Janeiro e São Paulo, cidades infinitamente maiores que Vila dos Remédios, em Fernando de Noronha, o custo unitário de uma estação de recarga EV-ARC da empresa é de US$ 65 mil (o equivalente a R$ 345 mil).
“Só a economia com a parte estrutural em relação à rede elétrica convencional, já que nossa estação dispensa cabos e custos de instalação, chega a US$ 40 mil, em 20 anos”, assegura.
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<img src="https://s3.sa-east-1.amazonaws.com/revista.mobiauto/Carros+el%C3%A9tricos/Energia+solar/Esta%C3%A7%C3%A3o+de+recarga+com+energia+solar+Fernando+de+Noronha.jpg" width="1280" height="853"/>
<h2>Estudo demonstra o real potencial</h2>
Para nos certificarmos se as promessas de Wheatley e da Neoenergia não são, apenas e tão somente, papo de vendedores, tomamos por base a boa e velha Suíça, referência de tudo que é bom neste mundo.
No país, o setor fotovoltaico (PV) está crescendo rapidamente em popularidade, cobrindo 5% do consumo de eletricidade do país, que tem uma frota de 200 mil automóveis híbridos e 70 mil EVs.&nbsp;
Lá, a equipe liderada pelo professor de Engenharia de Geoinformação da ETH Zurich, Martin Raubal, promoveu um estudo para saber se proprietários conseguiam recarregar as baterias de seus EVs a partir de energia solar, sem que isso restringisse o uso do carro por mais tempo do que já ocorre, na recarga convencional.
“As pessoas, com toda razão, nos perguntam como poderão usar seus EVs, se eles tiverem que ser carregados durante o dia, enquanto o sol está brilhando”, comenta Raubal, que é doutorando no Instituto de Cartografia da ETH Zurique e cientista do Instituto de Pesquisas Avançadas em Inteligência Artificial (IARAI), de Viena.&nbsp;
“Nossos resultados mostram que os proprietários de veículos elétricos poderão recarregá-los, sem restrições de uso, mesmo sem armazenamento intermediário. Em escala doméstica, a potência máxima de carregamento foi de 11 kW, com pico de até 25 kWp.
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O problema é que, usando a rede convencional, apenas 15% da demanda de eletricidade é suportada pelo sistema fotovoltaico, e só com a implementação de um controle inteligente, conseguimos ampliar este percentual para, no máximo, 56%.
Se o leitor comparar os números do parágrafo acima com os divulgados pela própria Neoenergia, verá que durante a pesquisa com 78 usuários domésticos, na Suíça, foi obtida uma potência de recarga maior do que a anunciada para a estação de Fernando de Noronha.
Por isso, na opinião até mesmo de quem estuda este tipo de solução, o uso da energia solar como fonte estrutural, comercial e pública de recarga para EVs ainda não passa de um projeto.&nbsp;
“Nosso estudo demonstra o potencial do carregamento inteligente para um fornecimento descentralizado e que, no futuro, pode ser usado em estações de recarga”, assinala Raubal. Portanto, acreditar que já é possível ter uma frota de elétricos inteiramente carregada com energia limpa do sol não passa de sonho. Ou pura crendice.
Imagens: Divulgação
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