Quando substituir as pastilhas de freio?
Como está o sistema de frenagem do seu carro? Quando foi a última vez que você trocou as pastilhas de freio? Será que está na hora de trocá-las? É isso que nós da redação da Mobiauto vamos te ajudar a descobrir neste artigo.
O sistema de frenagem funciona da seguinte maneira: ao pisar no pedal do freio, um componente chamado cilindro mestre cria uma pressão em seu sistema que, por meio do fluido, aciona as pinças que pressionam as pastilhas contra os discos das rodas, assim criando o atrito que reduz a velocidade do carro.
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Compostas por materiais que têm uma resistência eficiente ao calor e desgaste, as pastilhas de freio são essenciais para o bom funcionamento do sistema de frenagem do carro, que se tiver qualquer problema pode causar acidentes e prejuízos inestimáveis. Por isso é importante que elas estejam sempre em bom estado.
SERÁ QUE ESTÁ NA HORA DE TROCAR?
Desconforto nos pedais, dificuldade para reduzir a velocidade ou parar o veículo, vibrações excessivas e ruídos metálicos na hora de frear podem ser indicativos de que já passou da hora de trocar as pastilhas de freio, ou que vale a pena inspecioná-las para ver se tem algum outro problema no sistema de freios.
Mesmo que o veículo não esteja apresentando nenhum desses sinais, é importante fazer uma checagem anual de todo o sistema para evitar problemas futuros. As fabricantes aconselham a inspeção a cada 10.000 quilômetros rodados e a troca a cada 20.000 quilômetros rodados. Mas as recomendações podem variar entre modelos e montadoras, por isso é importante olhar previamente o manual do carro.
Vale ressaltar que quem deve fazer essa vistoria e substituir as peças é um profissional qualificado, visto que a má instalação pode ser perigosa para sua segurança e dos outros motoristas.
QUAL PASTILHA ESCOLHER?
Em geral, podemos encontrar quatro tipos de pastilhas de freio no mercado:
- Pastilhas Orgânicas: Formadas por materiais como resina, borracha e fibras, são as mais baratas que podem ser encontradas no mercado. Embora sejam acessíveis, elas têm pouca durabilidade e não são recomendadas para quem procura performance em altas velocidades.
- Pastilhas Semimetálicas: Ou organometálicas, elas são formadas por resinas e metais como ferro ou alumínio. Elas possuem um desempenho melhor e desgastam menos do que a orgânica. A crítica desse tipo de pastilha é que ela costuma emitir ruídos mais altos que podem incomodar. Ela tem valores acessíveis, assim como a anterior.
- Pastilhas Metálicas: Compostas por materiais como aço, cobre, ferro e grafite, elas têm durabilidade e eficiência superiores às anteriores. Apesar de terem um valor razoável, são mais pesadas e geram um gasto de combustível maior.
- Pastilhas de cerâmica: Compostas por fibra de cerâmica, elas têm o melhor padrão de qualidade do mercado, que traz eficiência e ótimo custo-benefício a longo prazo. Podem ser facilmente identificadas por sua coloração mais clara, que normalmente é acompanhada do disco, também, de cerâmica. Não são tão comuns como as outras por conta do valor elevado.
COMO AUMENTAR A VIDA ÚTIL DAS PASTILHAS?
A maneira como você usa seu carro também interfere na vida útil das pastilhas, que podem necessitar de troca antes da recomendação das fabricantes, que costuma ser a cada 20.000 quilômetros rodados.
Por exemplo, se você usa seu carro diariamente e em uma metrópole como São Paulo, você, provavelmente, dirige em condições severas de trânsito e, consequentemente, faz bastante uso do freio, que pode ocasionar em um desgaste precoce das pastilhas. Freadas bruscas constantes em altas velocidades também aceleram o desgaste das pastilhas.
Alguns comportamentos que podem ajudar a aumentar a vida útil das pastilhas são:
- Evitar freadas bruscas constantes: O ideal é antecipar as paradas e reduzir, gradativamente, a velocidade do carro.
- Cuidado em descidas: Reduzir a marcha nesse tipo de situação ajuda a aliviar o trabalho das pastilhas e do sistema de freios como um todo.
- Inspeção regular anual de fluido de freio: Como o fluido de freio é um elemento crucial para o sistema de frenagem, visto que ele é o responsável por levar a pressão do pedal as pastilhas, se ele estiver contaminado ou com vazamento, pode comprometer todo o sistema de frenagem.