Por que o Jeep Compass não será híbrido agora?

Irmãos de plataforma receberão a novidade, enquanto o SUV médio continuará com a mesma motorização
Renan Rodrigues
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27.03.2025 às 14:53 • Atualizado em 28.03.2025
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Irmãos de plataforma receberão a novidade, enquanto o SUV médio continuará com a mesma motorização

O Jeep Compass não ganhará o sistema híbrido leve de 48V neste momento. Esse movimento da Jeep pode causar estranheza nos clientes da marca, uma vez que, como revelamos na última semana, Renegade e Commander receberão o sistema.

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Aliás, junto com o sistema, os dois SUVs devem receber algumas pequenas novidades visuais, especialmente no Renegade, que tem mais tempo de mercado e precisa se atualizar antes da nova geração.

Voltando ao Jeep Compass, como é de conhecimento público, o modelo terá uma nova geração, aliás, deverá até conviver com o modelo atual, segundo o site Autos Segredos. A expectativa é que essa nova geração seja apresentada esse ano na Europa e chegar ao Brasil no final do próximo ano.

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A expectativa é que o novo Jeep Compass estreie com versões híbridas plug-in flex. O desenvolvimento da versão elétrica deverá focar no mercado europeu. Vale lembrar que a nova plataforma, a mesma do Peugeot 3008, comporta veículos a combustão, híbridos e elétricos.

E justamente por conta da chegada da nova geração, o Jeep Compass atual não ganhará novidades. O investimento necessário para desenvolver o Compass com sistema de 48V será utilizado no projeto do novo Jeep Compass.

Como é o sistema de 48V de Renegade e Commander

O sistema de 48V vai ter um comportamento similar aos de Toyota Corolla e Toyota Corolla Cross, porém com uma diferença importante: em vez do câmbio e-CVT usado pela marca japonesa, entra a caixa automatizada de dupla embreagem com seis marchas, chamada pela Stellantis de e-DCT.

Um segundo motor elétrico, maior, fica acoplado à caixa de câmbio e pode variar entre 3 kW (4 cv) e 16 kW (22 cv) de potência, enquanto a bateria tem pelo menos 1 kWh de capacidade, podendo chegar a quase 2 kWh.

Como comparação, a bateria dos Toyota possui 1,3 kWh e está alocada abaixo do banco traseiro do SUV ou do sedan, mas é formada por um composto de níquel e cádmio, enquanto a da Stellantis já utiliza íons de lítio, por isso é mais compacta.

A caixa DCT permite o acoplamento das duas embreagens mecânicas ao diferencial, em caso de utilização apenas do motor a combustão, mas também permite a substituição de uma delas pelo acoplamento do motor elétrico, formando uma aceleração conjunta entre os dois propulsores por até 5 quilômetros diretos.

A aplicação inicial será junto ao motor 1.3 GSE turbo flex de quatro cilindros, com o câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas substituindo a caixa automática epicíclica fornecida pela Aisin.

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