Novo Chevrolet Equinox 2025: o que o SUV rival do Compass ensina ao Tracker

SUV médio chegou em nova geração ao Brasil sendo vendido em duas versões
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21.02.2025 às 19:55 • Atualizado em 30.06.2025
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SUV médio chegou em nova geração ao Brasil sendo vendido em duas versões

O Chevrolet Equinox é um velho conhecido dos brasileiros. O modelo que teve até motor de Camaro em nosso país foi apresentado ano passado em uma nova geração, alinhada com o mercado global, e que é vendido em duas versões.

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Tanto Activ quanto RS usam a mesma motorização, e são vendidas pelos mesmos R$ 275.790. O motor é o conhecido 1.5 turbo a gasolina de 177 cv de potência e 28 kgfm de torque, gerenciado sempre pelo câmbio automático de oito marchas. Assim como o propulsor, as configurações compartilham o sistema de tração, que pode ser 100% dianteira ou integral.

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 A nova geração tem boas melhorias em relação ao que víamos no passado, e alguns ensinamentos ao primeiro menor Tracker. A reportagem separou cinco pontos em que o Equinox faria o SUV compacto melhorar, já que ele está próximo de receber um novo visual.

O Chevrolet Equinox 2025 é um SUV médio e tem bom espaço interno. Mais que seu entre-eixos maior, com 2,73 metros, tem um bom aproveitamento interno da cabine. O Tracker é um veículo de entre-eixos comedido, que são só 2,57 m. A medida é a menor entre os rivais diretos Hyundai Creta, VW T-Cross e Honda HR-V, comprometendo o espaço interno.

Obviamente, o Tracker não crescerá nessa medida, mas novos posicionamentos de painel e bancos dianteiros, já ajudariam nesse quesito. Quanto ao porta-malas, aí não há mágica. O Equinox é mais comprido e capaz de entregar até 468 litros, enquanto o Tracker já oferece bons 393 litros de capacidade.

O visual mais agressivo também é um ponto a ser levado em consideração. O Equinox assumiu sua personalidade, distanciando suas linhas de qualquer outro modelo da marca. O Tracker será reestilizado, e usa atualmente um visual padrão da marca que é visto em Onix, Trax e Trailblazer americano. Poderia ter um pouco mais de personalidade e robustez no novo visual.

O motor mais potente do Equinox faria bem ao Tracker. Não que seus motores 1.0 e 1.2 turbo flex não façam um bom trabalho, pelo contrário, e ainda conseguem ser econômicos. Mas uma versão do SUV compacto com 177 cv de potência contra Jeep Renegade de 176 cv, T-Cross Highline de 150 cv e Creta Platinum de 193 cv dariam outro status para o SUV da Chevrolet.

No entanto, o interior é o ponto em que o Tracker mais tem de aprender com o novo Equinox. Alguns detalhes como o acabamento interno, revestimento dos bancos, das portas, do painel frontal e disposição de itens como saídas de ar-condicionado traseiras, seletor dos modos de condução, cava para encaixe do celular com carregador por indução, são cruciais para a cabine do Equinox se mostrar mais refinada.

Para ser um carro de entrada, o Tracker não terá um acabamento refinado como o do primo maior. No entanto, ganhar peças macias ao toque e novo design para os bancos, tornando-os mais robustos, podem melhorar o visual interno. Além disso, a dupla de telas seriam as cerejas do bolo.

No caso do Equinox, temos uma de 11 polegadas para o painel de instrumentos e outra de 11,3 polegadas para a multimídia. O Tracker conta atualmente apenas com uma tela para o sistema de entretenimento, de oito polegadas. 

De todos os pontos tratados neste artigo, apenas o das telas é que podemos esperar realmente melhoria. Por ser um facelift básico, o Tracker não terá melhorias de espaço interno, refino de acabamento ou mesmo novas motorizações - apenas uma calibração que já está disponível na linha 2025/2025.

A expectativa é de que o Tracker siga os passos do Equinox, mas com telas da Spin, com 8 polegadas para painel de instrumentos e 11 polegadas para multimídia.

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Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.