Jeep Avenger: como será o SUV que deve botar fim na história do Renegade

Em vias de chegar ao Brasil, o Jeep Avenger promete trazer uma arquitetura nova e eficiente
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17.05.2024 às 17:30 • Atualizado em 29.05.2024
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Em vias de chegar ao Brasil, o Jeep Avenger promete trazer uma arquitetura nova e eficiente

Quem acompanha os lançamentos do mercado pode ter percebido, novo Compass, novo Commander, mas nada de novo Jeep Renegade, e não é à toa. O modelo já saiu de cena em mercados como dos EUA e da Europa e não tem perspectiva de nova geração no Brasil. No entanto, seu lugar não ficará vazio, e será tomado por outro SUV compacto, o Jeep Avenger.

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Presente há algum tempo justamente nos mercados citados onde o Renegade foi extinto, o Jeep Avenger é construído sobre a plataforma CMP da Stellantis, presente em veículos como Citroen C3 e Peugeot 208. Em relação a sua vinda ao Brasil, de acordo com apuração do site Auto Segredos, o veículo será produzido em Betim (MG) com previsão para chegar aqui em 2025 e trará até trens de força híbridos.

 

Variantes com propulsores a combustão ainda são uma incógnita para o mercado brasileiro. Podemos esperar que o SUV use o sistema Bio-Hybrid apresentado pela Stellantis, o qual faz uso conjunto de um motor T200, que é um 1.0 turbo flex já usado em Pulse e companhia, a um elétrico de baixa capacidade.

A dúvida que fica é em relação ao seu nome. Conforme noticiado pela Mobiauto ainda existem dúvidas se a assinatura Avenger realmente será usada. Uma vez que o nome Renegade ainda tem muita força no Brasil, existem chances dele ser usado no novo produto, deixando a nomenclatura nova para os mercados exteriores.

Os rivais devem seguir os mesmos de agora, SUVs do segmento compacto, como Volkswagen T-Cross, Chevrolet Tracker, Fiat Pulse e Nissan Kicks. Mas o que o Avenger trará para competir com eles?

Novo sistema Bio-Hybrid?

A nova tecnologia Bio-Hybrid que deve ser usada pelo veículo já foi comentada, mas o que ela trará de fato? De acordo com a Stellantis, nessa tecnologia o motor elétrico de 3 kW é o responsável por realizar a função do alternador e motor de partida, mas não fica por aí.

Capaz de tracionar as rodas, o propulsor transforma energia elétrica em mecânica, gerando torque adicional. Além disso, ajuda a carregar a bateria de íon-lítio que alimenta a arquitetura elétrica do veículo de modo paralelo. Deste modo, o Avenger tem ganho em performance, reduzindo seu consumo e emissão de poluentes.

Novo visual, itens e medidas

Pode-se dizer que o design do carro é uma mistura entre os SUVs da Jeep. O Avenger traz faróis horizontalizados, grade frontal e entrada de ar grande que lembram o Compass. Sua carroceria, no entanto, traz um ar mais “quadradão” do Renegade, com curvas arredondadas de modo brusco.

Atrás as lanternas também são mais horizontais tal qual o Compass, porém são internamente bem semelhantes às presentes na última atualização do Renegade. Sua carroceria é cheia de detalhes em preto contrastantes que contornam o carro, presente em todos veículos da Jeep.

 

Internamente, o Avenger traz quadro de instrumentos digital - disponível apenas em suas configurações de topo - e uma central multimídia flutuante. A saída de ar ocupa quase toda extensão de seu painel central. Por ser um produto posicionado abaixo do próprio Renegade, o carro não apresenta acabamento muito refinado, feito em sua maior parte por plástico duro.

Em relação a medidas, o Jeep Avenger conta com 4,08 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,53 m de altura e 2,56 m de entre-eixos, o que o faz ser um pouco menor que um Renegade e se aproximar mais do porte de um Fiat Pulse.

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