Fiat Mobi é o carro mais barato da Argentina, mas custa o mesmo que um Pulse no Brasil
A cada reajuste de preços, Fiat Mobi e Renault Kwid se revezam no posto de carro zero quilômetro mais barato do Brasil. Bem longe de serem uma pechincha, os subcompactos custam atualmente por volta de R$ 75 mil em suas versões de entrada, sem opcionais ou pinturas especiais.
Embora esses valores estejam bem distantes da condição financeira da maioria dos brasileiros, as variantes básicas de Fiat Mobi e Renault Kwid não parecem tão caras quando comparadas com os preços pelos quais são vendidas na Argentina, o principal destino das exportações da indústria automotiva nacional.
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No país, um Fiat Mobi tem preço inicial de 19.550.000 de pesos argentinos, o equivalente a R$ 113.160 na cotação atual. Para efeito de comparação, um Fiat Pulse Drive 1.3 manual custa R$ 107.900, enquanto a variante com câmbio automático parte de R$ 115.990, sem considerar as variações cambiais, tributos e a inflação.
Na Argentina, as mesmas versões do Pulse têm preços sugeridos de 27.209.000 e 28.341.000, que equivalem a R$ 157.500 e R$ 164 mil, respectivamente.
Curiosamente, o segundo modelo zero quilômetro mais barato da Argentina, custa menos que no Brasil, onde é produzido. O Fiat Fiorino tem preço sugerido de 20.990.000 de pesos, que na conversão direta dá aproximadamente R$ 121.500, quase R$ 500 a menos que os R$ 121.990 da tabela atual no mercado brasileiro.
O Hyundai HB20, recém-lançado no país vizinho, parte de 21.450.000 de pesos na versão Comfort Plus equipada com o motor 1.6 aspirado e câmbio manual. Em conversão direta, esse valor equivale a R$ 124.160. No Brasil, o Hyundai HB20 Comfort Plus custa a partir de R$ 92.390 com motorização 1.0 aspirada ou R$ 109.490 quando equipado com motor 1.0 turboflex e câmbio automático.
O Renault Kwid, por sua vez, é vendido na Argentina apenas na versão elétrica E-Tech por 25.450.000 de pesos (R$ 147 mil), que teve o preço reduzido no Brasil para R$ 99.990.