Fiat mata versão básica do Mobi e fica sem carro abaixo de R$ 60.000
Adeus ano velho, adeus carro velho. Esse pode ser considerado o lema da Fiat na virada do ano. Afinal, a marca italiana fez uma limpa em seu catálogo, tirando de linha os dinossauros Uno, Grand Siena e Doblò, além do motor 1.8 E.torQ. Para completar, matou a versão de entrada do Mobi, a Easy.
Agora, a opção mais barata do subcompacto será a Like, que parte de R$ 59.190. Porém, adicionando apenas uma pintura sólida (R$ 750), o valor chega a R$ 59.940. No Estado de São Paulo, a mesma versão fica ainda mais cara, partindo de R$ 61.092.
Acima dela, segue a versão de topo, Trekking, de R$ 62.290. Elas serão as únicas variantes disponíveis para o subcompacto e seguirão equipadas com o motor 1.0 Fire EVO flex de quatro cilindros e 8V, sempre acoplado à caixa manual de cinco marchas.
O motor, porém, foi atualizado para atender as normas do Proconve L7, e ainda não se sabe se os dados de potência e torque - 73/75 cv e 9,5/9,9 kgfm (gasolina/etanol) - serão preservados.
A configuração Easy custava R$ 48.890 e brigava com a versão Life do Renault Kwid (R$ 48.790) para ser a mais barata do Brasil. No entanto, não suportou a baixa procura e foi descontinuada, deixando o Kwid com o troféu de veículo de menor etiqueta por aqui.
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Itens de série - Fiat Mobi Like 2022
Visual: faróis com máscara negra, grade dianteira texturizada, maçanetas e retrovisores na cor preta, molduras pretas nas caixas de roda, pára-choques na cor do veículo, rodas de aço de 14 polegadas e tampa traseira de vidro.
Conforto: ar-condicionado, banco traseiro rebatível, porta-objetos com porta garrafas nas portas dianteiras, console central com porta-objetos, direção hidráulica, sistema “Follow me Home”, limpador, lavador e desembaçador traseiro e vidros elétricos nas portas dianteiras.
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Segurança: encosto de cabeça para todos os ocupantes, barra de proteção nas portas, brake-light, cinto de segurança três pontos para todos os ocupantes, controle eletrônico da aceleração, sinalização de frenagem de emergência, Isofix, airbag duplo, freios ABS com distribuição EBD e travas elétricas nas quatro portas.
Tecnologia: computador de bordo de 3,5 polegadas e multifunções, pré-disposição para rádio e quadro de instrumentos analógico e iluminado com LED.
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Formado em mecânica pelo Senai e jornalismo pela Metodista, está no setor há 5 anos. Tem passagens por Quatro Rodas e Autoesporte, e já conquistou três prêmios SAE Brasil de Jornalismo. Na garagem, um Gol 1993 é seu xodó.