Fiat Grande Panda: sucessor do Argo tem truque para não perder porta-malas
O Fiat Grande Panda acaba de ser lançado na Itália, mas como o produto é global, o hatch deverá chegar ao Brasil para substituir o Fiat Argo e Mobi. Por lá, o Panda é vendido em versões híbridas e elétricas, com preço inicial de 18.900 euros (R$ 116.000 na conversão direta).
Um detalhe que chamou a atenção é que o Panda pode sair na frente dos concorrentes quando se trata de espaço, principalmente dos elétricos. Isso porque os 361 litros de porta-malas não serão atrapalhados.
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Enquanto outros veículos precisam de espaço para colocar o cabo de recarga, o Panda tem uma solução melhor. O cabo é retrátil integrado na parte da frente. Assim, nada de recorrer ao porta-malas ou ter um compartimento só para o acessório.
Ainda que em universos diferentes, a solução lembra muito àquela da década de 1980 usada na família Uno, em que o estepe foi posicionado no cofre do motor para liberar espaço no compartimento traseiro.
Em dimensões, o Panda também não foge muito do que um hatch compacto oferece. São 3,99 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,57 metro de altura e 2,54 metros de entre-eixos.
No interior, o hatch traz um visual completamente renovado e diferente do que a Fiat já ofereceu até agora para veículos de entrada. Painel de instrumentos digital de 10 polegadas de série, além de central multimídia também de 10”, exceto para a variante de entrada que oferta suporte para celular.
Assistentes de segurança estão presentes no hatch também, apesar da montadora não revelar quais são.
Para mover o Panda, a Fiat oferece versões híbridas com motor 1.2 turbo de 100 cv de potência e um sistema elétrico de 48V. A transmissão é a eDCT de dupla embreagem com seis trocas. Essas são as variantes de entrada.
Já as topo de linha são elétricas, com motor a energia elétrica de 113 cv, abastecido por bateria de 44 KWh, o Fiat Grande Panda pode ter autonomia, no ciclo WLTP, de 320 km.
Por Vinicius Moreira
Repórter
Encontrou no jornalismo uma forma de aplicar o que mais gosta de fazer: aprender. Passou por Alesp, Band e IstoÉ, e hoje na Mobiauto escreve sobre carros, que é uma grande paixão. Como todo brasileiro, ainda dedica parte do tempo em samba e futebol.